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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 1º de fevereiro de 2016, Edição 1541- Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 1º de fevereiro de 2016, Edição 1541- Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

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Segunda . 1º de fevereiro de 2016

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Acerto de contas

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

A Renault queria se des-tacar no cenário brasilei-ro. Para isso, apostou em modelos de volume e que pudessem atrair a confian-ça do consumidor e “na-cionalizar” a imagem da marca. Nesse processo, foi fundamental a chegada do Sandero, em 2007. Ago-ra, na segunda geração, o modelo fechou 2015 como o nono carro mais ven-dido do país, com média mensal de 6.515 unidades emplacadas entre janeiro e dezembro. E destas, nada menos que 48% são da con-figuração Expression, que tem sua melhor relação custo/benefício com a mo-torização 1.0. Ela leva os mesmos itens de fábrica da com motor 1.6 e, apesar da redução do desempenho, entrega boa economia de combustível.

Um dos principais trunfos do carro é o tama-nho. Mesmo sendo monta-do sobre uma plataforma compacta, o Sandero tem medidas generosas. São 4,06 metros de compri-mento, 1,73 m de largura, 1,53 m de altura e bons 2,59 m de entre-eixos, o que resulta em espaço interno próximo até ao de um ha-tch médio. Isso se refl ete ainda no porta-malas, que carrega bons 320 litros.

O motor 1.0 rende 77 cv com gasolina e 80 cv com etanol, sempre aos 5.750 giros. Já o torque é de 10,2 kgfm e 10,5 kgfm com os mesmos combustíveis e aparece plenamente a 4.250 rpm. O câmbio é

Versão Expression responde por quase metade da linha Sandero e ganha em custo/benefício com motor 1.0

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

sempre manual de cin-co marchas e a lista de itens de série é igual a da configuração de entrada com propulsor 1.6. Inclui o mínimo para garantir con-forto no habitáculo, como ar, direção hidráulica e

travas e vidros dianteiros elétricos, mas é possível incrementar com opcio-nais que incluem central multimídia com GPS e tela “touch” de sete polegadas, além de sensores de esta-cionamento traseiros. O

preço é de R$ 42.200 ou, completo, de R$ 43.300.

Não chega a ser o mais em conta da ca-tegoria, mas o carrinho consegue justificar o preço. De todo o mix do modelo, a Expression 1.0 é respon-

sável por 23% das vendas do modelo. Nada mau, tratando-se da sexta marca brasileira no ano passado, com 7,3% de participação. E, considerando apenas os números de dezembro, a Renault fechou em quinto

lugar, com 8,2%. Na dis-puta entre as principais fabricantes que atuam no país, passou à frente da Ford. Não há dúvidas de que o Sandero é um dos trunfos para seguir nesse crescimento.

Autoperfil

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3Autoperfil

A principal vantagem do Renault Sandero em rela-ção à concorrência é, sem dúvida, suas dimensões avantajadas. O espaço interno é bem amplo com seus 2,59 metros de entre-eixos e há boa capacidade no porta-malas, de 320 litros. Fora isso, a posição mais alta de dirigir é confortável e a visibilidade também é boa, tanto à frente quanto atrás. Em movimento, o motor 1.0 de 80 cv deixa um pouco a desejar. Principalmente quando o carro leva muitos passageiros. Não há sobras em nenhum mo-mento e, diante de subidas ou mesmo alguns trechos planos em que uma agilidade maior seja necessária para retomadas ou ultrapassagens, falta vigor. É claro que não se pode esperar tanto de um propulsor deste tamanho, mas algumas fabricantes já trabalham com trens de força mais modernos e bem mais eficientes. Caso, por exemplo, do três cilindros da Volkswagen, utilizado no Up e no Fox. A transmissão manual de cinco velocidades tem um escalonamento que explora bem o motor. O pedal da embreagem um pouco alto e os engates próximos podem dificultar a vida dos condutores num primeiro momento. Mas basta um pouco de convi-vência com o carro para se adaptar a esses detalhes. Há um aviso no quadro de instrumentos sobre a hora certa de mudar a marcha, tanto para cima quanto para baixo. É uma boa ajuda para manter o consumo mais moderado. Além disso, a central multimídia opcional propõe uma espécie de jogo com o motorista, em que ele recebe ou perde pontos de acordo com seu comportamento na direção em relação à emissão de poluentes. Não diverte, mas instrui sobre uma dire-ção mais consciente no que diz respeito à queima de combustível.

Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 999 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à fren-te e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração.Potência máxima: 77 cv com gasolina e 80 cv com etanol a 5.750 rpm .Torque máximo: 10,2 kgfm com gasolina e 10,5 kgfm com etanol a 4.250 rpm.Diâmetro e curso: 69 mm x 66,8 mm.Taxa de compressão: 12,0:1.Suspensão: Tipo MacPherson, com triângulos infe-riores, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais. Traseira semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora. Não oferece con-trole de estabilidade.Pneus: 185/65 R15.Freios: A disco na frente e tambores atrás. ABS de série.Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,06 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,53 m de altura e 2,59 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais.Peso: 1.013 kg.Capacidade do porta-malas: 320 litros.Tanque de combustível: 50 litros.Produção: São José dos Pinhais, Paraná.Itens de série: Ar-condicionado, direção hidráulica, retrovisores com regulagem interna, volante com regulagem de altura, abertura interna do tanque de combustível e do porta-malas, airbags frontais, brake-light, desembaçador traseiro, freios ABS com EBD, rádio/CD Player com MP3 e Bluetooth, banco do motorista com regulagem de altura, comando de abertura das portas por radiofrequência, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, computador de bordo e alarme perimétrico.

Mais por menos

Renault Sandero Expression 1.0

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Exuberância sem pudoresA lógica das marcas que

investem nos nichos de volumes bem reduzidos é simples. São carros cujas vendas quase não sofrem nos períodos de crises e, como emplacam poucas unidades nos mercados em que atuam, é preciso explorar todos que apre-sentam boa receptividade para esses modelos. É exa-tamente o que a Jaguar faz com o F-Type cupê. Com os bons resultados do seg-mento premium no Brasil, a marca traz para cá três versões do esportivo. E sua configuração interme-diária no país, a S, talvez seja a que leva a melhor vantagem para arrebatar os possíveis compradores. Isso porque, apesar de não ter todos os itens de conforto, acabamento e segurança da variante de topo R, ganha um sopro a mais de esportividade e amplia o ar de exclusivi-dade em relação ao F-Type cupê mais barato.

O F-Type traz al-gumas referências ao an-cestral em sua carroceria, o E-Type, cuja produção foi encerrada em 1974. Caso, por exemplo, dos faróis lo-calizados exatamente nas extremidades dianteiras. Mas não há qualquer es-pírito retrô em seu design. Ao contrário: a aposta da fabricante foi justamente em um visual ousado, moderno e exuberante. O modelo, de acordo com a Jaguar, é o mais dinâmico e focado em performance produzido pela marca. Para isso, o primeiro passo foi investir em materiais leves para sua construção, toda feita em alumínio – sendo 50% do metal oriundo de processos de reciclagem. A carroceria do F-Type cupê é moldada a partir de uma peça úni-ca, a partir de prensa fria. Esse método, segundo os engenheiros da fabrican-te, elimina a necessidade de diversos painéis e de outras soluções cosméti-

Jaguar F-Type S cupê desfila design e desempenho com garantia de exclusividade nas ruas brasileiras

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

cas. Apesar da leveza nos materiais utilizados, a rigidez torcional do carro é a maior já alcançada pela Jaguar.

Um charme à par-te no design do modelo e que contribui com a aero-dinâmica é seu aerofólio. Ele fica escondido até que o condutor ultrapasse a velocidade de 112 km/h, quando aparece sobre a

tampa do porta-malas. E permanece acionado ali até que o veículo reduza a menos de 80 km/h. A peça propicia um downforce de 120 kg na traseira do modelo, melhorando sua estabilidade.

Sob o capô, o Ja-guar F-Type S cupê guarda um poderoso V6 3.0 capaz de entregar 380 cv – são 40 cv a mais que a versão de

entrada, que leva o mesmo propulsor – e torque máxi-mo de 46,9 kgfm. O motor trabalha em conjunto com a transmissão automática de oito velocidades desen-volvida pela ZF. Há ainda a possibilidade de trocas manuais, que podem ser feitas através da alavanca no console central ou de borboletas montadas atrás do volante. A tração é tra-

seira – na Europa, já existe a opção de tração integral para essa motorização, lan-çada inclusive na linha 2015, mas sem previsão de chegada no Brasil.

O trem de força ga-rante números de desem-penho de tirar o fôlego. O zero a 100 km/h é atingido em apenas 4,9 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada eletro-

nicamente em 275 km/h. O valor cobrado pelo modelo segue a mesma intensida-de aplicada em suas espe-cificações técnicas. Para colocar um Jaguar F-Type S cupê na garagem, é preci-so dispor de R$ 504.500. De fato, só mesmo quem não precisa se preocupar com crise financeira pode se arriscar a pensar em fazer um negócio como esse.

Teste

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5Teste

Não é preciso sequer ligar o motor para impressionar quando se tem um Jaguar F-Type disponível. A própria silhueta do carro e seu design ímpar já se destacam em meio a um estacionamento. Não adianta tentar manter a discrição. Aliás, nem tem como. Mesmo em uma to-nalidade neutra, como a branca da unidade avaliada. Basta pressionar o botão que dá a partida no motor para logo escutar o ronco agressivo e imponente que sai do 3.0 V6 escondido sob o alongado capô. Parece que o motorista fez questão de anunciar sua força, mas nem um esbarrão no pedal do acelerador é necessário para que o ruído apareça. De dentro, no entanto, é só começar a movimentar o carro suavemente para que o silêncio impere na cabine. E, diante das dimensões nada contidas, é melhor mesmo manter a calma na hora de

manobrá-lo. Com o trânsito livre e se, obstáculos à frente é que se tem a real dimensão das capacidades do F-Type Coupé S. Seus 380 cv e 46,9 kgfm de torque são mais que suficientes para fazer o motorista sorrir de orelha a orelha. O esportivo responde prontamente a cada “ordem” dada através do pé direito e entrega arrancadas, ultrapassagens e retomadas de tirar o fô-lego. Aí, sim, com barulho de esportivo. E nem se trata de sua configuração mais potente, já que o modelo pode chegar aos 550 cv e 69,3 kgfm do propulsor V8, que equipa a variante “R”. O passeio, por maior que seja a velocidade e diante de curvas acentuadas no caminho, é marcado pela extrema sensação de controle do bólido. Parece que nada vai tirar o carro da linha traçada na direção.

A impressão é a de se estar rodando com bem menos pressa, tamanha a facilidade e sensação de segurança que acompanham o motorista. Até pela condução mais baixa e o extremo vigor que o F-Type S entrega, a von-tade é de se estar em uma pista de corrida para poder levar ao extremo todas as possibilidades que o modelo entrega. O único incômodo é o entrar e sair do carro. As portas são avantajadas e demandam vagas com boa largura para que os dois passageiros possam se deslocar para dentro e para fora com menos dificuldade. Sim, porque de qualquer jeito será necessário algum contor-cionismo. Mas verdade seja dita: uma vez dentro, a não ser que se trate de alguém com estatura muito acima da média, tudo corre às mil maravilhas. Literalmente.

Centro das atenções

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6 MotoMundo

Grandes planosa

Q u a ndo i n ic iou, h á cinco anos, o Salão Bike Show desper tou cer to interesse. Embora fosse “ local”, atraía pessoas de vários cantos do país, cer ta mente emba lado pelo turismo de verão no Rio de Janeiro. Mas aos poucos foi crescendo e agora, em 2016, buscou um nome que desse a dimensão que assumiu: Salão Moto Brasil. A ex-posição acontece entre os dias 28 a 31 de janeiro de 2016, no Riocentro, na Barra, e conseguiu trazer as principais novidades do setor – inclusive al-gumas que ainda não chegaram ao mercado. A expectativa é de que 100 mil pessoas passem por lá, o que significaria 25% a mais que o total regis-trado no ano passado.

De olho no cres-c i mento e a lca nce do Salão Moto Brasil, marcas como Honda, Harley-Da-vidson, BMW Motorrad, Dafra, Yamaha, Suzuki e Triumph confirmaram presença e trazem as no-v idades apresentada s no Salão Duas Rodas, reali zado em outubro de 2015 em São Paulo, o maior da América Latina. A japonesa Honda, por exemplo, va i most ra r seus principais modelos, como a nova linha da Biz e a CB 250 Twister. A Triumph aproveita para exibir a recém-lançada Tiger 800XCa, que desen-volve 95 cv de potência. Como aconteceu no salão paulista, um dos maiores destaques será a coleção de roupas e acessórios da marca inglesa.

A BMW Motorrad também deve repetir a re-

O carioca Sa-lão Moto Brasil quer deixar de ser regional e se tornar vitri-ne nacional de duas rodas

POR VICTOR ALVESAUTO PRESS

ceita e apresentar os mes-mos modelos que ganha-ram os holofotes no Salão Duas Rodas: o conceito Stunt G 310 e a crossover S 1000 XR. Nesta altura, a moto-conceito já até foi apresentada na Europa na versão definitiva, que deve chegar ao Brasil no segundo semestre deste

ano. Já a XR está chegan-do agora às concessioná-rias. A Yamaha também promete aparecer e exibir a R1 com a clássica pintu-ra amarela e preta, visual que marca os 60 anos da divisão de motocicleta da empresa que começou como produtora de instru-mentos musicais.

Já a Harley-Da-vidson mostra a linha 2016, que aposta no con-ceito “Dark Custom”, com uma abertura maior para personalizações nos mo-delos. Os destaques são as linhas Sportster e Softail. Na primeira, novas sus-pensões e acabamentos nos modelos Iron 883 e

Forty-Eight são os princi-pais atrativos. Já a linha Softail f ica representa-da pela icônica Fat Boy, com motor que cresceu de 1.600 para 1.700 cc. Segun-do a Harley-Davidson, o novo propulsor é mais po-tente, tem torque maior e é mais econômico. Ainda na linha custom, mas de

baixa cilindrada, a Dafra apresenta a Horizon 150, com 12,8 c v de potên-cia, também mostrada no Salão Duas Rodas. A Horizon 150 chega como paliativo em um cenário de baixa de vendas no mercado. Tanto que ela custa R$ 8.190, metade do preço da Horizon 250.

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7Autotal

A Volkswagen liberou a nova lista de preços do Golf, que já está sendo produzido na fábrica da marca em São José dos Pinhais, no Paraná. Agora, ele parte de R$ 74.950 na versão de entrada, a Comfortline, com motor 1.6 flexível de 120 cv e câmbio manual de cinco marchas – mesmo trem de força usado em modelos compactos da marca, como o Volkswagen Gol Rallye e a picape Saveiro Cross. Já com câmbio automático de seis marchas, esse valor sobe para R$ 79.990. Na configuração Highline, segue o 1.4 turbo. Só que o propulsor se tornou flex e a potência subiu de 140 para 150 cv. Com transmissão manual, ele custa R$ 91.290, enquanto com o câmbio de dupla embreagem essa conta aumenta para R$ 96.690. Já o esportivo GTI, com motor 2.0 turbo de 220 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem de seis marchas, sai a R$ 117.690.

A Jaguar se prepara para lançar dois novos carros no Brasil em breve. Além da nova geração do sedã XF, prevista para desembarcar por aqui em fevereiro por iniciais R$ 264.700, há planos de vender no país ainda este ano o inédito F-Pace. O crossover inglês está previsto para chegar às concessionárias euro-peias no fim do primeiro trimestre deste ano ou no início do segundo.

As opções de motores do crossover variam entre o 2.0 turbo de 240 cv e o 3.0 V6 de 380 cv. Estes mesmos motores, que já estão presentes no sedã XE, vão animar no novo XF. A plataforma do F-Pace é a mesma do XE, sedã de entrada da Jaguar. A intenção é que ele rivalize diretamente com os alemães Pors-che Macan, Audi Q5 e BMW X3. Os preços ainda não foram definidos, mas tudo indica que vão ficar acima dos R$ 300 mil.

A Mini lançou na Europa uma nova versão para o station Clubman. O modelo, que é 27 cm maior em comprimento que o hatch Cooper, ganha agora uma variante com um inédito sistema de tração integral com regulagem hidráulica. A configuração, chamada de All4, traz uma farta lista de itens de série, que inclui ar-condicionado digital, direção elétrica, par-tida sem chave, controles de tração e estabilidade, rodas de liga-leve de 17 ou 19 polegadas, head up display, park assist, câmara de ré, bancos dianteiros com ajustes elétricos, teto de vidro panorâmico, freio de estacionamento elétrico, airbags frontais, laterais e de cortina e sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis.

Sob o capô, dois propulsores estão disponí-veis. O primeiro é um 2.0 turbo movido a gasolina que entrega 192 cv e sai da inércia e atinge 100 km/h em 7 segundos, com 225 km/h de velocidade máxima. O outro é um 2.0 turbodiesel capaz de fornecer 190 cv, que leva 7,2 s para partir do zero e atingir 100 km/h e alcança até 222 km/h. A transmissão pode ser manual de seis marchas ou automática de oito.

Coisa nossa

Portfólio ampliado

Tecnologia esticada

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTOSISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

S I S P R E M

PORTARIA Nº 23/2015

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 1090/2015 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I da Constituição Federal, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; artigos 84, e 142 inciso II da Lei Municipal nº 2.620/1990; e ar-tigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal nº 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis, e Lei nº 5.737, de 22 de fevereiro de 2010; Lei Municipal 5.026, de 09/12/2005 alterada pela Lei nº 5.118, de 02/07/2006; Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011, alte-rada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012, concede PEN-SÃO, a contar de 31 (trinta e um) de janeiro de 2015 (dois mil e quinze), data do óbito, ao dependente GUILHERME CEZAR DA SILVA, cônjuge varão, correspondente a 100% (cem por cento), dos proventos mensais e proporcionais a 9.291/10.950 dias dos vencimentos da ex- empregada pública municipal, Sra. ALZIRA DUTRA DA SILVA, matrícula F-570, integrante do “Quadro em extinção”, celetista estabilizada, no emprego de “Servente – Ní-vel 1, Classe “D”, com regime de horário de 44 horas semanais de trabalho, lotada na Secretaria municipal de Educação, devendo perceber a totalidade dos proventos mensais e proporcionais a 9.291/10.950, com base no Decreto de Aposentadoria nº 124, de 23/03/2007, perfazendo o valor de R$ 891,64 (oitocentos e noven-ta e um reais e sessenta e quatro centavos), assim constituído: provento básico proporcional no valor de R$ 849,14 (oitocentos e quarenta e nove reais e quatorze centavos); Diferença Incor-poração de Anuênios no valor de R$ 42,50 (quarenta e dois reais e cinquenta centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 29 de janeiro de 2016.

MARIA HELENA DE FERREIRA VIERA DIRETORA GERAL

Registre-se e Publique-se.

PEDRO ARRECH SARAIVADIRETOR ADMINISTRATIVO

NBP

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant’Ana do Livramento – RS

CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564www.santanadolivramento.rs.gov.br

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTOSISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

S I S P R E M

PORTARIA Nº. 064/2015

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº. 1032/2014 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I, redação dada pela Emenda Constitucio-nal nº. 41 de 31 de dezembro de 2003; artigos 84, 142 inciso II da Lei Municipal nº. 2.620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis; Lei Municipal nº. 5.737, de 22/02/2010; Lei Municipal nº. 6.051, de 09/12/2011, alterada pela Lei Municipal nº. 6.243 de 02/07/2012; e Lei Municipal 5.024, de 02/12/2005; concede PENSÃO, a contar de 15 (quinze) de novembro de dois mil e quatorze, data do óbi-to, à dependente TIELA LARA FIGUERÓ, dependente e esposa, correspondente a 100 % (cem por cento) do provento mensal e proporcional de 11.997/12775 do ex-empregado público mu-nicipal, regime jurídico celetista, Sr. VITALINO ADOLFO DA SILVA, matrícula F-061, no emprego de “Maquinista, Padrão 2, classe “D”, regime de horário de 44 horas semanais de trabalho, lotado no DAE - Departamento de Água e Esgoto, devendo per-ceber a totalidade dos proventos mensais e proporcionais de 11.997/12775 no valor de R$ 1.561,44 (um mil quinhentos e ses-senta e um reais com quarenta e quatro centavos) assim consti-tuído: Vencimento Básico do ex-empregado público municipal, no emprego de “Maquinista, Padrão 2, Classe “D”, no valor de R$ 1.034,14 (um mil e trinta e quatro reais com quatorze centavos); Diferença Incorporação de anuênios no valor de R$ 71,46 (se-tenta e um reais com quarenta e seis centavos); Integralização de Adicional de Insalubridade em grau médio de 20% ( vinte por cento) do Padrão 1, Classe “A” no valor de R$ 141,33 (cento e quarenta e um reais com trinta e três centavos); Integraliza-ção de anuênios sobre a incorporação de insalubridade no va-lor de R$ 141,33 (cento e quarenta e um reais com trinta e três centavos); Integralização do Adicional Noturno de 25% (vinte e cinco) por cento sobre o vencimento de seu cargo acrescido das vantagens permanentes no valor de R$ 86,59 (oitenta e seis reais com cinqüenta e nove centavos); Anuênios sobre a Integraliza-ção do Adicional Noturno no valor de R$ 86,59 (oitenta e seis reais com cinqüenta e nove centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 19 de março de 2015.

MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRADIRETORA GERAL

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8 TransMundo

Dieta pesada

A busca cada vez mais in-tensa de redução de emissão de poluentes fez as fabri-cantes automotivas darem atenção especial aos mate-riais que garantem menor peso – e, consequentemente, consumo de combustível mais baixo. Um dos ingre-dientes mais requisitados nessa “dieta” é o alumínio, que oferece peso 50% menor que o aço, por exemplo. No Brasil, entre os veículos de carga, essa movimentação também existe, mas ainda não ganhou tanta força como em países da Europa, no Japão ou Estados Unidos. “Estamos uns 10 anos atra-sados, por uma questão de custo. Não havia na indús-tria brasileira uma pressão intensa para estabelecer melhor eficiência energéti-ca. Aqui, não era prioridade, mas isso está mudando”, avalia Ayrton Filleti, diretor técnico da Associação Brasi-leira do Alumínio, a Abal.

Nos caminhões e ônibus, um dos grandes rivais da utilização de alu-mínio no trem de força é o diesel, combustível que move a maioria das uni-dades à venda no Brasil. Mesmo assim, já existem componentes feitos com o metal leve. Como pistões, coletores e até câmaras de combustão. Mas os próprios níveis exigidos pelo Euro 5 influenciaram, negati-vamente, nessa utilização. “Algumas fabricantes passa-ram a adotar a recirculação de gases. Ou seja, temos a temperatura elevada em um combustível que leva enxofre e um ambiente de

Caminhões e ônibus brasileiros ganham, aos poucos, novos componentes em alumínio para reduzir massa e consumo

POR MARCIO MAIOAUTO PRESS

grande umidade. Isso cria o ácido sulfúrico e o alumínio é atacado”, explica Leandro Siqueira, diretor de Enge-nharia da MAN Latin Ame-rica. Mas a fabricante alemã deu um jeito de resolver a questão. “Desenvolvemos uma tecnologia que permite a proteção do alumínio e impede a corrosão, a partir de uma pintura especial”, conta Leandro.

No ramo de transportes de cargas e passageiros, o ganho de peso e a eficiência energética podem ser favore-cidos de acordo com os mate-riais utilizados na carroceria dos ônibus ou nos imple-mentos dos caminhões. A Noma, por exemplo, apre-sentou em novembro último dois implementos voltados para o transporte de carga nessa linha. O primeiro, um rodrotrem basculhante de 41 m³, usa, além do alumí-nio, tecnologia de suspensão pneumática que dá maior rendimento quilométrico de carga útil e amplia em até três toneladas a capacidade de carga em comparação a outros do mesmo porte. Já o segundo, um bitrenzão de seis eixos, é voltado para o transporte de cimento, cal, talco industrial, cinzas e outros materiais que usem sistema de descarga por pres-surização e sua caixa é 100% em alumínio. A promessa é de cinco toneladas extras de carga. “Além de investir-mos em pesquisas internas, desenvolvemos parcerias para nos posicionarmos à frente no que tange o uso de matérias-primas leves, ultra-resistentes e ecologi-camente corretas. Quere-mos demonstrar, com dados reais, que nossos produtos trazem economia e maior ganho aos transportadores”, garante Marcelo Noma, diretor-superintendente da Noma. A preocupação com o custo/benefício, de fato, é um dos principais fatores na escolha dos materiais utilizados em carrocerias e implementos rodoviários. Mas, segundo Ayrton Fille-ti, da Abal, apesar do custo maior, a economia com o combustível e a possibilida-

de de ampliar a capacidade de carga faz com que a dife-rença seja paga em cerca de dois anos. “Um implemento graneleiro com 14 metros, por exemplo, custa em mé-dia R$ 61 mil e construído em aço. Já em alumínio, é por volta de R$ 85 mil”, exemplifica, mostrando que essa diferença pode chegar a cerca de 40%. Além disso, as vantagens ao se optar pelo alumínio não param na economia e ganho de carga. Para Sandro Adolfo Tren-tin, diretor de Tecnologia e Inovação da Randon S.A., que também trabalha com implementos rodoviários, o pós-venda compensa. “O implemento em alumínio tem maior valor de revenda e maior resistência à corro-são. Sua vida útil é maior, principalmente nas regi-ões litorâneas, permitindo maior disponibilidade da frota e menor gasto com manutenção”, enumera. E isso também se nota entre as empresas responsáveis por encarroçar ônibus. “Hoje, cerca de 25% de toda a car-roceria é em alumínio. Os pisos, por exemplos, substi-tuíram os de madeira, que apodreciam demais”, confir-ma Adelir Boschetti, diretor de Engenharia da Neobus. Até onde menos se espera, a utilização do alumínio pode ser de grande importância. Uma roda de liga leve, por exemplo, pode ser em média de 15 kg a 20 kg mais leve que as de aço, dependendo do tamanho. A diferença parece pequena, mas Lean-dro Siqueira, da MAN Latin America, explica que é um diferencial para frotistas que atuam em determina-dos segmentos. “Temos a legislação da balança. Para cargas que deixam o peso no limite ou que prejudiquem a distribuição de peso por eixo, a roda ajuda. Temos clientes que pedem, como os que transportam bebidas”, explica. Segundo Leandro, em um MAN Constellation 24.280 6X2, isso significa 220 kg a menos. Já para um bitrenzão com nove eixos, a redução pode chegar a 700 kg.