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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EFEITOS DOS ALTOS JUROS O Banco Central apertou um pouco mais as cravelhas dos ju- ros na reunião de quarta feira do COPOM: meio ponto acima; agora a taxa básica é de 11,25% ao ano; se descontarmos a inflação projetada ela cai pra 5,5% ao ano, a primeira do mun- do, a mais alta: em segundo lugar, bem distante, vem a Aus- trália com a espantosa taxa de 1,9%! AO ANO! - Há viés de alta? - A turma do COPOM bateu mesa, mas estudiosos e au tori- dades fora do governo apostam numa taxa de 12,25% até o final do ano. Pelo menos dois efeitos imediatos apontarão nos painéis da pátria: a dívida interna aumentará e aumentará também o nosso superávit na balança de pagamentos: os apetitosos ju- ros atrairão hot money como o açúcar atrai a formiga. E as- sim tudo ficará mais fácil e barato para os importadores e tudo ficará mais difícil para os exportadores. A indústria instalada no Brasil não agradece, mas os consumidores aplaudem. CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 21 A 23 DE JANEIRO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8299 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR & DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. Indústria Comércio CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] C M Y K 5,9 mil novas moradias estão em construção GeralCuritiba Indústria cresceu mais em novembro, revela CNI Economia Indicadores CÂMBIO Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,5900 1,7300 Dólar comercial 1,6700 1,6720 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,2539 2,2558 Ouro (Grama/R$): 175,87 MAIORES ALTAS COTAÇÃO UNIPAR 1,85 TECTOY 0,07 AGRENCO 2,16 CEEE-D 2,99 FUNRES 0,74 MAIORES BAIXAS COTAÇÃO ELETROBRAS 0,24 ELETROBRAS 0,16 DOCAS 20,00 BRADESCO 0,80 J B DUARTE 0,06 MAIORES ALTAS COTAÇÃO TIM PART S/A 6,16 VIVO 57,40 TIM PART S/A 7,51 TELEMAR 36,53 USIMINAS 19,80 SABESP 42,29 SANTANDER BR 20,67 CEMIG 28,11 ITAUUNIBANCO 37,20 MMX MINER 10,92 Defesa Civil nos municípios deve ter planos emergenciais, diz ministro Nacional Política Ar Ar Ar Ar Aroldo Mur oldo Mur oldo Mur oldo Mur oldo Murá Arrecadação federal aumenta 9,85% em 2010 e tem recorde Receitas vindas dos impostos no ano passado somaram R$ 826,065 bi A arrecadação federal bateu recorde em 2010. Se gundo a Receita Federal, as receitas no ano passado somaram R$ 826,065 bilhões, alta de 9,85% em re- lação a 2009 descontada a inflação oficial medida pelo Ín- dice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O desempe- nho em dezembro também foi recorde. Foram arrecada- Cida quer governo criando clínicas para dependentes Quantos deputados ou outros eleitos para cargos públicos fa- zem como Cida Borghetti (foto acima), que ontem começou a mandar para milhares de cola- boradores e lideranças que a ajudaram a eleger-se deputada federal, uma carta de agradeci- mento? E na carta, uma men- sagem curta e substantiva, co- loca-se à disposição do eleitor. Seu trabalho, de saída, vai en- volver pedido para o Governo federal criar clínicas para de- pendentes químicos em todo o Brasil. Acertará na mosca. Uma multidão de amigos do jornalista Luiz Geraldo Mazza está preparando um coquetel festivo para saudar os primei- ros oitenta anos dessa voz inar- redavelmente crítica e necessá- ria da vida paranaense. Dois dos admiradores de Mazza, os jor- nalistas Jaime Lechinski e Maí Nascimento Mendonça, estão capitaneando a festança, aberta a todos, mediante adesão. Moyses Lupion, que deixou o governo do Paraná debaixo de muitas acusações, tinha visão premonitória sobre o futuro do Paraná:”soja, soja, soja”. PÁGINA A3 dos R$ 90,882 bilhões, o melhor resultado mensal da his- tória. Foi a primeira vez que, no período de um mês, a ar- recadação ultrapassou a marca dos R$ 90 bilhões. O au- mento em relação a dezembro de 2009 foi de 16,17%. ECONOMIA | B4 O imposto cuja arrecadação mais cresceu em 2010 foi o IPI para automóveis Curitiba registra a melhor geração de empregos formais desde 2000 Luiz Costa/SMCS Curitiba criou 41.335 em- pregos com carteira assinada no ano passado. O resultado de 2010 é o melhor desde o início da série histórica em 2000. O saldo é resultado de 420.665 contratações e 379.330 desligamentos. Os números são do Cadastro Ge- ral de Empregados e Desem- pregados (Caged) do Minis- tério do Trabalho. Os setores que mais gera- ram empregos formais foram serviços (19.212 vagas), co- mércio (8.307), indústria de transformação (7.918) e cons- trução civil (5.200). GERAL CURITIBA | A2 Curitiba criou 41.335 empregos com carteira assinada no ano passado. O resultado de 2010 é o melhor desde o início da série histórica em 2000 Gabão propõe área de geração de emprego e renda no Guarituba O prefeito de Piraquara, Gabriel Jorge Samaha (Ga- bão), e o presidente da Com- panhia de Habitação do Pa- raná (Cohapar), Mounir Cha- owiche, visitaram as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Guaritu- ba, na última quinta-feira (6). O encontro técnico tem o ob- jetivo de ajustar o andamen- to das obras. MUNICÍPIOS DO PARANÁ | A4 Piraquara Piraquara Piraquara Piraquara Piraquara Abiplast expõe riscos que Braskem impõe à indústria Na terça-feira (18), representantes da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) reuniram-se, em Brasília, com o Conselheiro do CADE, Vinícius de Carvalho, para discutir as importantes preocupações do setor com relação à aquisição da Quattor pela Braskem. NEGÓCIOS | B1 Famílias paulistas começam 2011 menosconfiantes ECONOMIA | B4 Contexto Político NACIONAL POLÍTICA | A5 Fábio ábio ábio ábio ábio Campana Direito inconstitucional?

21-01-11 Indústria&Comércio

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Page 1: 21-01-11 Indústria&Comércio

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

EFEITOS DOS ALTOS JUROS

O Banco Central apertou um pouco mais as cravelhas dos ju-ros na reunião de quarta feira do COPOM: meio ponto acima;agora a taxa básica é de 11,25% ao ano; se descontarmos ainflação projetada ela cai pra 5,5% ao ano, a primeira do mun-do, a mais alta: em segundo lugar, bem distante, vem a Aus-trália com a espantosa taxa de 1,9%! AO ANO!- Há viés de alta?- A turma do COPOM bateu mesa, mas estudiosos e au tori-dades fora do governo apostam numa taxa de 12,25% até ofinal do ano.

Pelo menos dois efeitos imediatos apontarão nos painéis dapátria: a dívida interna aumentará e aumentará também onosso superávit na balança de pagamentos: os apetitosos ju-ros atrairão hot money como o açúcar atrai a formiga. E as-sim tudo ficará mais fácil e barato para os importadores e tudoficará mais difícil para os exportadores. A indústria instaladano Brasil não agradece, mas os consumidores aplaudem.

CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 21 A 23 DE JANEIRO DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8299 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

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5,9 mil novas moradiasestão em construção

GeralCuritibaIndústria cresceu maisem novembro, revela CNI

Economia

IndicadoresCÂMBIO

Moeda Compra Venda

Dólar turismo1,5900 1,7300

Dólar comercial1,6700 1,6720

Dólar paralelo1,5900 1,7300

Euro2,2539 2,2558

Ouro (Grama/R$):175,87

MAIORES ALTAS COTAÇÃOUNIPAR 1,85TECTOY 0,07AGRENCO 2,16CEEE-D 2,99FUNRES 0,74

MAIORES BAIXAS COTAÇÃOELETROBRAS 0,24ELETROBRAS 0,16DOCAS 20,00BRADESCO 0,80J B DUARTE 0,06

MAIORES ALTAS COTAÇÃOTIM PART S/A 6,16VIVO 57,40TIM PART S/A 7,51TELEMAR 36,53USIMINAS 19,80

SABESP 42,29SANTANDER BR 20,67CEMIG 28,11ITAUUNIBANCO 37,20MMX MINER 10,92

Defesa Civil nos municípios deve terplanos emergenciais, diz ministro

NacionalPolítica

ArArArArAroldo Muroldo Muroldo Muroldo Muroldo Murááááá

Arrecadação federal aumenta9,85% em 2010 e tem recordeReceitas vindas dos impostos no ano passado somaram R$ 826,065 bi

A arrecadação federal bateu recorde em 2010. Segundo a Receita Federal, as receitas no ano passadosomaram R$ 826,065 bilhões, alta de 9,85% em re-

lação a 2009 descontada a inflação oficial medida pelo Ín-dice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O desempe-nho em dezembro também foi recorde. Foram arrecada-

Cida quer governocriando clínicaspara dependentes

Quantos deputados ou outroseleitos para cargos públicos fa-zem como Cida Borghetti (fotoacima), que ontem começou amandar para milhares de cola-boradores e lideranças que aajudaram a eleger-se deputadafederal, uma carta de agradeci-mento? E na carta, uma men-sagem curta e substantiva, co-loca-se à disposição do eleitor.Seu trabalho, de saída, vai en-volver pedido para o Governofederal criar clínicas para de-pendentes químicos em todo oBrasil. Acertará na mosca.

Uma multidão de amigos dojornalista Luiz Geraldo Mazzaestá preparando um coquetelfestivo para saudar os primei-ros oitenta anos dessa voz inar-redavelmente crítica e necessá-ria da vida paranaense. Dois dosadmiradores de Mazza, os jor-nalistas Jaime Lechinski e MaíNascimento Mendonça, estãocapitaneando a festança, abertaa todos, mediante adesão.

Moyses Lupion, que deixou ogoverno do Paraná debaixo demuitas acusações, tinha visãopremonitória sobre o futuro doParaná:”soja, soja, soja”.

PÁGINA A3

dos R$ 90,882 bilhões, o melhor resultado mensal da his-tória. Foi a primeira vez que, no período de um mês, a ar-recadação ultrapassou a marca dos R$ 90 bilhões. O au-mento em relação a dezembro de 2009 foi de 16,17%.

ECONOMIA | B4

O imposto cujaarrecadação maiscresceu em 2010foi o IPI paraautomóveis

Curitiba registra a melhor geraçãode empregos formais desde 2000

Luiz Costa/SMCS

Curitiba criou 41.335 em-pregos com carteira assinadano ano passado. O resultadode 2010 é o melhor desde oinício da série histórica em2000. O saldo é resultado de420.665 contratações e379.330 desligamentos. Osnúmeros são do Cadastro Ge-ral de Empregados e Desem-pregados (Caged) do Minis-tério do Trabalho.

Os setores que mais gera-ram empregos formais foramserviços (19.212 vagas), co-mércio (8.307), indústria detransformação (7.918) e cons-trução civil (5.200).

GERAL CURITIBA | A2Curitiba criou 41.335 empregos com carteira assinada no ano passado. Oresultado de 2010 é o melhor desde o início da série histórica em 2000

Gabão propõeárea de geraçãode empregoe renda noGuarituba

O prefeito de Piraquara,Gabriel Jorge Samaha (Ga-bão), e o presidente da Com-panhia de Habitação do Pa-raná (Cohapar), Mounir Cha-owiche, visitaram as obras doPrograma de Aceleração doCrescimento (PAC) Guaritu-ba, na última quinta-feira (6).O encontro técnico tem o ob-jetivo de ajustar o andamen-to das obras.

MUNICÍPIOS DO PARANÁ | A4

PiraquaraPiraquaraPiraquaraPiraquaraPiraquara

Abiplast expõe riscos queBraskem impõe à indústriaNa terça-feira (18), representantes da Abiplast (AssociaçãoBrasileira da Indústria do Plástico) reuniram-se, em Brasília,com o Conselheiro do CADE, Vinícius de Carvalho, paradiscutir as importantes preocupações do setor com relação àaquisição da Quattor pela Braskem.

NEGÓCIOS | B1

Famíliaspaulistascomeçam 2011menos confiantes

ECONOMIA | B4

Contexto Político

NACIONAL POLÍTICA | A5

FFFFFábioábioábioábioábio Campana

Direitoinconstitucional?

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GeralCuritiba Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | A2

"A gratidão também é produto do nosso amor-próprio:julgamo-nos desobrigados dos benefícios se nos confessamos agradecidos."

Marquês de Maricá

MERCADO DE TRABALHO

Previsão do tempo

Mín.: 12°

Máx.: 25°

Mais um dia de tempoinstável no Paraná. Acirculação dos ventossegue favorecendo aformação de áreas deinstabilidade sobre oEstado, que devem sermais fortes a partir datarde. Contudo, não sedescarta a ocorrênciade chuvas já pelamanhã entre o leste eo norte pioneiro. Astemperaturas poucose alteram em compa-ração a quinta-feira.

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Solução para os resíduosA instalação de uma usina de biomassa está sen-

do estudada no município de Ponta Grossa, nos Cam-pos Gerais. Uma audiência reunindo o poder públi-co e a comunidade acontece no dia 27 para discutiro tema. A tecnologia a ser implantada está sendoutilizada em países como Alemanha e Portugal e temeficiência de tratamento do lixo de 90%. O objetivo éacabar com o Aterro Botuquara, que terá sua vidaútil finalizada no início de 2012.

Agricultura limpaMais de 30 produtores de São José dos Pinhais, na região deCuritiba, se beneficiam com o acesso á certidão de sistemasorgânicos do Instituto de Tecnologia do Paraná. Uma dasprincipais vantagens é a oferta de itens de alta qualidadepara os consumidores. O primeiro convênio foi firmado háseis anos e agora está renovado, beneficiando agricultoresde morangos, hortaliças, cogumelos, grãos e também geléias.

Preocupação com o HIVA população do município de Guarapuava, no Centro-Sul doEstado, está mais atenta para a questão da Aids. Houve umaumento de 20% no número de pessoas que buscaram osserviços de saúde para realizar o teste e foram 322 procedi-mentos a mais em 2010 em relação a 2009. Outro dado inte-ressante é que a maioria dos pacientes busca o exame porvontade própria. Demora apenas 30 minutos para se obter odiagnóstico.

Diversão com livrosA Biblioteca Pública de Londrina oferece muitas opções deatividades para as crianças durante as férias. A programaçãoacontece nos turnos da manhã e a tarde. Dentre as ativida-des, contação de histórias, exibição de filmes e oficinas dedobradura em papel. O objetivo é reunir as crianças e incen-tivar o hábito da leitura. Atividades como essas também sãorealizadas no período letivo pelas escolas, mas nas férias ospais costumam levar os filhos à biblioteca.

Desenvolvimento socialO programa Projovem Adolescente está com inscrições aber-tas em Pinhais, na região de Curitiba. O programa atende ajovens entre 15 e 17 anos em situação de risco e tem comoobjetivo proporcionar condições para que eles melhorem ascondições de vida e de suas famílias. O projeto foi implantadoem 2010 na cidade e já atendeu a dezenas de adolescentes.

Esculturas no CalçadãoO artista Gil Silva, de Cruzeiro do Oeste, veio para Matinhos,no Litoral, com pá e um carrinho de mão. Ele desenvolveuesculturas no calçadão com areia da praia e cimento. O ob-jetivo é fazer as obras longe da maré. Para se fazer as formasmais delicadas, o artista trabalha com o cimento ainda mo-lhado. Dentre as esculturas, estão tartarugas e golfinhos.

IPVA à vistaOs municípios paranaenses vão receber aproximadamente700 milhões de reais do Imposto sobre Propriedade de Veí-culos Automotores (IPVA). O valor arrecadado é enviado di-reto para a conta do Estado e as cidades recebem a metad. Ointeressante é que o imposto pode ser utilizado livrementeem qualquer área, para pequenas obras e no que cada muni-cípio precisa.

Ciência em destaqueO Brasil está se tornando um destino cada vez mais atraentepara pesquisas científicas e acadêmicas. É o que mostra arevista britânica The Economist. A revista cita, por exemplo,o crescimento dessa área no país e a possibilidade de muitospesquisadores conseguirem o próprio laboratório com apoiodo governo. Destaca também as pesquisas nas áreas de me-dicina tropical, bioenergia e biologia botânica.

Registro de crescimentoA vida noturna de Londrina anda agitada. Em 2010, houveaumento de seis por cento em empreendimentos de bares erestaurantes. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares eSimilares contabilizou 1.300 novos bares em 2010 e 385restaurantes. As informações oficiais ainda demonstram ageração de emprego nesse setor, e a previsão para esse anoé melhorar ainda mais.

No ano passado foram criadas 41.355 vagas com carteira assinada

Curitiba bate recordena geração de empregos

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

A Câmara Municipal de Curitiba analisa projeto de leidos vereadores Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Jonny Sti-ca (PT), que inclui na publicidade de lançamentos imo-biliários informações sobre os profissionais responsá-veis pela obra. Os parlamentares pedem que as peças dedivulgação dos empreendimentos tragam nome e regis-tro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura eAgronomia do Estado do Paraná (Crea-PR) do autor doprojeto arquitetônico e do engenheiro civil que assinama obra.

Os parlamentares argumentam que a medida foi to-mada para trazer mais garantias e informações aos con-

sumidores que adquirem imóveis novos na cidade, mui-tas vezes assinando o contrato com a edificação aindana planta. De acordo com o projeto de lei, as informa-ções deverão constar na publicidade impressa e digitaldo lançamento imobiliário. Em caso de a obra ser reali-zada por uma equipe grande de profissionais, fica a cri-tério do empreendedor optar pela divulgação do nomede todos os envolvidos ou somente pelos responsáveis.

A punição prevista em lei para quem descumprir amedida inclui notificação, multa de R$ 1 mil e apreen-são do material. A proposta deve passar pela avaliaçãodas comissões, para depois ser votada em plenário.

Projeto muda publicidade imobiliária

Curitiba criou 41.335

empregos com carteira assinada no ano pas-

sado. O resultado de 2010 éo melhor desde o início da sé-rie histórica em 2000.

O saldo é resultado de420.665 contratações e379.330 desligamentos. Osnúmeros são do Cadastro Ge-ral de Empregados e Desem-pregados (Caged) do Ministé-rio do Trabalho.

Os setores que mais gera-ram empregos formais foramserviços (19.212 vagas), co-mércio (8.307), indústria detransformação (7.918) econstrução civil (5.200).

Dentre as capitais pesqui-sadas – com mais de um mi-lhão de habitantes – Curitibafoi a sexta com maior gera-ção de empregos formais. Aexpectativa para este ano éoferecer ainda mais oportu-nidades de empregos for-mais.

De acordo com o secretá-rio municipal do Trabalho,Paulo Bracarense, o resulta-do recorde é fruto das açõesdesenvolvidas ao longo doano. “Curitiba apresenta umasituação definida na Econo-mia como de Pleno Emprego,com desocupação em tornode 3,5%, conhecida como de-semprego friccional", diz.

"Este resultado acompa-

O resultado de 2010 é o melhor desde o início da série histórica em 2000. Na imagem, trabalhadoresem obras de construção da Escola Muncipal no Bairro Alto.

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nha e melhora o desempe-nho do Brasil. Aqui temosprocurado com ações de mí-dia e de praça para propor-cionar mais empregos for-mais. A grande questão ago-ra é manter estes resultadose atuar para a melhoria daqualidade desta ocupação.Buscaremos isso este anoatravés da formulação daAgenda Curitiba do TrabalhoDecente, determinada pelo

prefeito Luciano Ducci”, afir-ma Bracarense.

CapacitaçãoEntre as ações da Secreta-

ria em 2010, destaque para a3ª Feira do Emprego e da Ca-pacitação Profissional. Fo-ram oferecidas 5 mil vagas emais de 70 mil pessoas cir-cularam pela feira.

O Mutirão do EmpregoTemporário do ano passado

registrou um aumento de80%, em relação a 2009, nonúmero de contratações efe-tivadas durante os dois diasdo evento. No Mutirão de2010 foram registrados30.207 atendimentos e2.388 contratações.

Na 3ª Feira do Emprego eda Capacitação Profissionalpara Pessoas com Deficiên-cia, a Secretaria registrou4.367 atendimentos.

5,9 mil novas moradias estão em construçãoObras em andamento em

sete bairros da cidade vãopossibilitar, nos próximos 18meses, a oferta de 5.997 ca-sas, sobrados e apartamentospara famílias cadastradas naCompanhia de Habitação Po-pular de Curitiba (Cohab).Dois segmentos da clientelaserão beneficiados com asunidades: famílias inscritasna chamada fila da Cohab efamílias que serão retiradasde locais de risco.

“As obras são importantesporque irão atender quemmais precisa de moradia”, dizo prefeito Luciano Ducci. Par-te das construções, que soma3.173 unidades, será destina-

da a famílias com renda de atétrês salários mínimos e o res-tante, com mais 2.824 unida-des, atenderá famílias que têmrendimento entre três e seissalários mínimos mensais.

A construção das casas,apartamentos e sobrados estásendo feita com recursos doprograma Minha Casa, MinhaVida, do governo federal. Oinvestimento nas obras é decerca de R$ 310 milhões.

A participação da Prefeitu-ra no programa federal foidefinida em um convênio as-sinado com a Caixa Econômi-ca Federal, gestora do MinhaCasa Minha Vida em todo opaís, e prevê que o municí-

pio, entre outras atribuições,faça a identificação da de-manda para os empreendi-mentos e dê apoio à comer-cialização das unidades. Es-tas tarefas são executadaspela Cohab.

Além disso, a Prefeituraoferece incentivos fiscais econstrutivos para as empre-sas que participam do pro-grama na chamada faixa deinteresse social, que alcançafamílias com renda de até seissalários mínimos.

Não é feita cobrança deimpostos municipais comoISS e IPTU na fase de obrasnem de taxas para aprovaçãode projetos e há isenção de

ITBI para o incorporador e omutuário final. Além disso, asconstrutoras podem ampliara área construída ou o núme-ro de pavimentos, utilizandoo mecanismo do solo criadosem a necessidade de paga-mento pelo acréscimo cons-trutivo.

ObrasOs empreendimentos que

estão sendo executados comrecursos do programa MinhaCasa, Minha Vida em Curiti-ba estão localizados nos bair-ros do Tatuquara, Sítio Cer-cado, Ganchinho, CIC, Ca-choeira, Santa Cândida eAlto Boqueirão.

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GeralParanáCuritiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Aroldo Murá G.HayG.HayG.HayG.HayG.Haygggggertertertertertaroldomura@induscom.com.br

MAZZA OITENTÃO,FESTA NO DIA 11

Mazza, o Luiz Geraldo (foto), conti-nua o mesmo de sempre, crítico sobre omundo que nos cerca e com olhar deRaio X sobre muitas realidades, especi-almente as da área pública, nem sem-pre bem definidas.

O nebuloso nunca resistiu às análisesdesse jornalista com o qual a cidade deCuritiba não só se acostumou e conhe-ce. A cidade o respeita, sua fala e seusescritos jornalísticos têm acústica, con-corde-se ou não com ele.

MAZZA - 2É por isso, e muito mais, que Mazza

estará sendo homenageado por amigos,dia 11 de fevereiro, com coquetel na So-ciedade Gribaldi, às 20 horas, por seus80 anos de vida.

Quem está convocando para a festaé outro jornalista, Jaime Lechinski.Maí Nascimento tem convites paravender. Adesões a R$ 50,00. Anuncia-se que, na noite festiva, o pessoal vaicantar “stolat”, a canção polonesaque diz “viva cem anos” aos aniversa-riantes.

UM NOME PARA O MONRecebo e-mail de Chicago, da pin-

tora Bia Wouk, sugerindo que se crieuma corrente entre o povo lúcido e devanguarda das artes plásticas do Pa-raná, em torno do nome do artistaplástico Carlos Eduardo Zimmer-mann. Tudo com vistas a sensibilizargente do poder da área cultural esta-dual, como o secretário Paulino Via-piana, para considerar o nome delepara a posição de diretor do MuseuOscar Niemeyer.

NOME - 2Bia nunca se distanciou de sua terra.

Nas muitas posições ocupadas pelo em-baixador João Almino de Souza Filho,seu marido e atual cônsul geral em Chi-cago, Bia foi expondo em mostras indi-viduais sua arte. Zimmermann e Bia co-meçaram juntos a expor em Curitiba,anos 1970s. Ele estudou artes em Lon-dres, fez amplo roteiro internacional deespecializações e conhecimentos demuseus e grandes galerias, com estági-os em algumas deles.

NOME - 3Zimmermann é um tipo curioso: for-

mado com boa performance em Medi-cina pela UFPR, , deixou a prática mé-dica para dedicar-se integralmente àsartes plásticas. E tem a seu favor, alémde trânsito internacional, incomum pe-netração entre a crítica, os artistas eos melhores curadores do eixo-Rio eSão Paulo.

FUNPAR/SEM-TERRAHá perguntas que precisam ser

feitas, até para não caírem no es-quecimento os feitos danosos aoerário embutidos na indagação:cerca de três anos passados, a Mi-nistério Público acusou antigo di-rigente da Funpar (Fundação Uni-versidade Federal do Paraná) depagarem salário mensal de R$ 4 mila um funcionário fantasma, mortovivendo o papel líder dos invaso-res, com outros, da Fazenda SantaTereza, da multinacional Syngen-ta, no Oeste do Paraná.

A fazenda era modelar na produ-ção de sementes, “uma preciosida-de de trabalho”, segundo me garan-te um agrônomo da Secretaria deEstado da Agricultura. Fato confir-mado por um cientista da Embra-pa, velha fonte minha, homem comdois doutorados.

FUNPAR - 2Pois não é que o processo parece

ter misteriosamente empacado? Mas,em contrapartida, o invasor-fantas-ma da Funpar, morto em confrontocom policiais (assim como morreram

três seguranças da fazenda), aca-bou sendo homenageado pelo ex-governador Requião, que mandoudar seu nome à antiga Fazenda San-ta Terezinha. O dirigente da Funparque determinou a contratação dofantasma, que fim deu? Bem, eleacabou virando autoridade, postodestacado, e assim permanece ain-da hoje. É só verificar.

O VATE GEROLDOOs homens e mulheres oitentões

estão definitivamente na atençãodos que coletam memórias. De-pois do Luiz Geraldo Mazza, é bomlembrar o nome do advogado tri-butarista Geroldo Hauer, que foisecretário de Fazenda (governoJoão Elísio Ferraz de Campos), enotável também por estar entre oschamados “socialites” tradicio-nais de Curitiba.

Mas poucos sabem que Gerol-do é poeta de primeira. A tal pon-to que mereceu do mais severo erespeitado crítico literário que opaís já teve, Wilson Martins, umaanálise de amplo apoio à sua obra.

O VATE - 2Wilson Martins, a quem tive a

triste oportunidade de ser o últi-mo jornalista da terra a entrevis-tá-lo, ano passado, não era de elo-gios fáceis. Muito menos para gen-te da terra, escritores e poetas que,parece, olhava com suspeitasquando muito badalados. Os ba-dalados locais receberam de Wil-son Martins o cognome de “glóri-as municipais”. Não teriam brilhoe importância além dos limites domunicípio em que vivem.

O elogio a Geroldo coloca o ad-vogado e poeta fora dessa rela-ção de beneplácitos municipais,então.

AINDA DE BANHOSAinda a propósi-

to do comentárioque fiz ao livro “Osfranceses no Para-ná”, de Maí Nasci-mento e TherezaBrito de Lacerda,p a r t i c u l a r m e n t esobre o espanto quebanhos diários deuma aluna do Caju-ru, anos 1920s,causavam às frei-ras francesas, rece-bo mensagem de

minha amiga Maria de Lourdes Mon-tenegro Holzmann (foto). Ela confir-ma que o mesmo espanto existia nacidade da Lapa, onde estudou, comexterna, no Colégio São José de lá,mantido pela mesma congregação defreiras do Cajuru, as irmãs de São Joséde Chambery.

AINDA -2Ela é prima de Terezinha e Lour-

des, duas das alunas citadas na nota.Maria de Lourdes é uma preciosida-de paranaense: nos anos 1970ds, foiuma mulher pioneira na televisão doEstado, fazendo comentários diáriosmuito bem fundamentados sobre te-mas da atualidade. A mesma linhachegou a desenvolver, depois, ememissoras de rádio de Curitiba. Sem-pre com autoridade, sobretudo a deter sido professora na área de Socio-logia da UFPR.

AINDA- 3A propósito: o espanto com a “ma-

nia” brasileira de banhos diários nãofoi só dos franceses e, no geral, pare-ce que ainda persiste em certos paí-ses. Estou terminando de ler, porexemplo, o livro “Meus Romanos”, deuma professora alemã, Ina Von Bin-zer, que foi preceptora de filhos de fa-zendeiros ilustres, no Rio e São Pau-lo, anos 1880s.

AINDA - 4Trata-se, em última instância, de

obra com visões antropológicas so-bre o Brasil de então. E um dos “cho-ques” de Ina Von Binzer é justamen-te esse, causado pelos banhos diári-os dos brasileiros que, para ela, pa-reciam meio selvagens, em muitosaspectos. Mas, contraditoriamente,“obsessivos” na higiene pessoal.Graças, então.

BRILHANTEMarcos Domakoski, ex-presiden-

te da Associação Comercial do Pa-

raná, apropósito do secretário LuizEduardo Sebastiani e a entrevistaque ontem concedeu à coluna:“Aroldo, passados 20 anos, desdeque fui professor do Luiz Eduardo Se-bastiani, na UFPR, tenho bem firmena memória o excelente aluno queele foi. Brilhante”.

PREVISÃOFernando Antonio Miranda, uma

referência nacional em comércio exte-rior, lembra a visão premonitória dogovernador Moyses Lupio, que, certavez, num encontro empresarial, ao seanalisar o futuro que estava reserva-do ao Paraná, limitou a repetir: “Soja,soja, soja...” A propósito de comércioexterior: a primeira missão de autori-dades e empresários brasileiros à Chi-na, depois do movimento militar de1964 - quando o Brasil eliminou qual-quer contato com os chineses- foi ca-pitaneada por Giulete Coutinho, diri-gente da antiga CACEX. Éram 12 bra-sileiros no contato pioneiro, um deles,Miranda.

NOSSA CIDADE, ALTAA limpeza pública continua exem-

plar para o Brasil e, por que não dizer?- para outros países.

SEGURIDADECida Borghetti foi o deputado que

mais apresentou e viu aprovados pro-jetos na legislatura que está terminan-do. Ela me diz que quer repetir a mes-ma performance na Câmara dos De-putados, em Brasília, para a qual foieleita com uma das maiores votaçõesdo Paraná. Antes, trata de seguir o ritoda nova Casa: está lendo o manual doCongresso que estabelece normas paraapresentação e encaminhamento deprojetos.

SEGURIDADE - 2Ao mesmo, Cida trata de fazer par-

te de uma das comissões da Câmara.Seu alvo é a de Seguridade Social, quecuida da criança, adolescente, saúde.E dentre os pré-projetos que tem ela-borados, um deles tende a ter granderepercussão: vai tratar da obrigató-ria participação do Governo Federalem casas de recuperação de drogados,trabalho muito bem desempenhadopor igrejas, como a Católica, e as mui-tas evangélicas, organizações espíri-tas e algumas ONGS. Você conhececasas dessa natureza do Governo?

SEGURIDADE - 3

Para o sucesso de seu trabalho, Cidaestá contando com a mesma equipeque por 16 trabalhou no assessora-mento de seu marido, Ricardo Barros(foto), em seu gabinete na Câmara.“Não adianta levar gente daqui, é pre-ciso aproveitar o pessoal de lá, que vivelá e lá bem conhece a realidade local”,opina. Ontem, como novo exemplo deque é uma política nata, e sobretudoatenciosa, ela começou a mandar umamensagem a milhares de lideranças,de todos os níveis, que a apoiaram.Nela, oferece trabalho e colocando-seà disposição dos homens e mulheresque acreditam nela. E que, com gestoscomo esse, mais admiradores dela fi-carão, com certeza.

A CASA DE REQUIÃOEm meio à crise gerada pelas de-

núncias de irregularidades maiús-culas no Porto de Paranaguá, e queatingem direto seu irmão Eduardo,o ex-governador Roberto Requiãopôs a funcionar seu escritório polí-tico no Paraná. Está instalado emamplo espaço de propriedade deseu amigo Eviton Machado, no en-dereço que foi da ex-Clichepar, naVia Rápida Portão. O comando estácom o ex-secretário de Comunica-ção Social, José Benedito Pires Trin-dade, o Cel Washington e com o ex-secretário Luiz Fernando Delazari.Machado foi dirigente da ImprensaOficial do Estado, na última admi-nistração. Hoje tem indústria gráfi-ca moderníssima, instalafa na CICe, consta, operaria uma factoring,como empreendimento adicional.

Panorama PolíticoPedro Washignton

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Antes tarde...Uma série de medidas visando a reestruturação na

educação brasileira vem sendo anunciada pelo Minis-tério da Educação. Urgente e tardia. Os resultados daavaliação do ensino superior no Brasil, hoje com boaparticipação da iniciativa privada que obtém autoriza-ção da entidade mantenedora, aparentemente por meiosque em nosso país são comuns, responde em boa par-te pela má qualidade do ensino oferecido que, deixan-do a desejar, é a prova cabal da necessidade de refor-mulações, inclusive nos critérios de liberação. Dos en-sinos fundamental e médio, nem é bom falar. São rarasas escolas com razoável qualidade. Basta atentar parao salário dos profissionais para se ter certeza de quenão há vocação (o ensino sempre exigiu dos educado-res, espírito de doação) que resista. Isso, analisado-seo Brasil de Minas para baixo e apenas nas regiões me-tropolitanas. Em cidades dos grotões, chega ao desca-labro! A coluna não crê que um ministro que viu tudoisso acontecer em sua área, e mesmo explicando faltade recursos permaneceu no cargo (o poder inebria),inclusive assistindo a vexames como os do Inep, nasaplicações do Enem e nos resultados do Sisu, só agoratomando a medida exigida desde o início – a demissãodo responsável maior – tenha condições de levar atermo tais mudanças. Muito embora gente de boa qua-lificação como Luiz Massoneto, da USP, esteja sendoconvocada para promover as mudanças. Enfrentar afantástica e politizada máquina burocrática do MECvai ser o primeiro desafio.

Maracutaias praticadas na discutível política portuária pratica-da no governo anterior, vieram à tona com toda virulência. Osdesmandos administrativos, mesmo que se exima em princípio,de responsabilidade, o irmão, que o ex-governador em seuTwitter, tenta livrar de suspeitas, provam que o conceito doPorto chegou ao fundo do poço (ou do mar), como queiram.

Vistas grossas?Lamentável é que apesar das inúmeras denúncias, inclusive dodesvio de estoques de garantia dos silos, todas as autoridadesenvolvidas diretamente na fiscalização das atividades do maiorporto graneleiro do Brasil, tenham se omitido. O que a PF des-monta agora era uma quadrilha cujas ações não poderiam terpassado despercebidas, há anos.

Dúvidas cruéisA pergunta que não cala: qual é a impressão da Secretaria deTransportes, ministérios públicos federal e estadual, CGU e TCU(o porto de Paranaguá é órgão federal), até do Tribunal de Con-tas do Estado, em relação aos escândalos de agora? O TC, aover o seu “fiscal” do porto viajar para a China à custa de em-presários, não deveria ficar com “a pulga atrás da orelha”?Não soou estranho o TRF-4 de Porto Alegre entregar a um juizque entraria em férias (marcadas antecipadamente) a análise dadenúncia exibida em setembro (dias antes da eleição) de 2010?

OmissãoUm assunto tratado superficialmente por veículos de comunica-ção que em outras situações negativas aprofundaram suas in-vestigações a ponto de concorrerem a prêmios de reportagem,no nebuloso episódio do desaparecimento de dólares da resi-dência do ex-superintendente (denunciado à Polícia por ele pró-prio) divulgado superficialmente, sem a ênfase dada aos proble-mas da AL, logo caiu no ostracismo. Conexão? É possível!

ResponsabilidadesA postura do governador Beto Richa não poderia ser outra:insistiu na apuração dos fatos que ocorrem no Porto, doa aquem doer. Nem se diga, se a investigação atingir eventuaisadversários, tratar-se de perseguição! Requião, mesmo que nãose comprove envolvimento nos problemas policiais, tem res-ponsabilidade política. Foi ele quem nomeou!

Em choqueLembrete ao ex-governador que em seu Twitter coloca-se (e aparentes), “acima do bem e do mal”: “à mulher de César não bastaser honesta. Tem que provar (permanentemente) honestidade”.

Beto Richa saldadívida de R$ 6 milhõesna área da saúde

O governador Beto Ri-cha determinou nestaquinta-feira (20) a libera-ção de R$ 6.051.404,21em recursos do Fundo Es-tadual de Saúde para o pa-gamento de valores atra-sados e regularização deserviços médicos hospita-lares, compra de medica-mentos, manutenção dehospitais e do Serviço deAtendimento Móvel deUrgência (Samu) em vári-os municípios.

“Mais uma vez demons-tramos o nosso compro-misso firme de redobrar osesforços para atender comprioridade as áreas de im-pacto social como a saúdee a educação”, afirmou ogovernador.

Em vinte dias é a segun-da vez que o governadorautoriza a liquidação derestos a pagar não conta-

bilizados na gestão anterior.Em 10 de janeiro, Richa libe-rou R$ 41,3 milhões em ver-bas rescisórias para 32.517professores e funcionárioscontratados por ProcessoSeletivo Simplificado (PSS) enão pagos ao fim do contra-to. Mais uma vez o pagamen-to será feito com recursos doorçamento de 2011.

Situação CríticaA Santa Casa de Parana-

vaí vai receber R$ 651 milreferentes às parcelas nãopagas em outubro e novem-bro pela prestação de servi-ços médicos hospitalares demédia e alta complexidade.Com 180 leitos, o hospital éreferência na região no No-roeste, para atender umapopulação aproximada de258 mil habitantes. Em mé-dia são feitas 700 cirurgiasmensais.

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PIRAQUARA

Gabão propõe área de geraçãode emprego e renda no Guarituba

Curitiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | A4

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O prefeito de Piraquara, Ga-briel Jorge Samaha (Gabão), eo presidente da Companhia deHabitação do Paraná (Coha-par), Mounir Chaowiche, visi-taram as obras do Programade Aceleração do Crescimen-to (PAC) Guarituba, na últimaquinta-feira (6). O encontrotécnico tem o objetivo de ajus-tar o andamento das obras.

Além de garantir a habita-ção e a infraestrutura, na rea-dequação do projeto, Gabãopropôs a implantação de umaárea de geração de emprego erenda no bairro. “Não adian-ta só darmos casas, a popula-ção precisa de emprego, ren-da e sustentabilidade. A ideiaé criarmos pólos de desenvol-vimento com empresas lim-pas, já que o nosso municípionão pode receber qualquertipo de empresa”, explicou oprefeito.

Hoje, as represas que estãolocalizadas em Piraquara abas-tecem, com água de qualida-de, 50% da população de Curi-tiba e região metropolitana. Opresidente da Cohapar mos-trou interesse em apoiar a re-adequação do projeto. “Que-remos retomar o ritmo e a fi-nalização das obras. O PACGuarituba é um projeto extre-mamente complexo que pre-cisa de uma atenção especial;

a sustentabilidade e a empre-gabilidade têm que ser garan-tida”, afirmou Mounir.

Ainda de acordo com ele,neste primeiro momento, umadas maiores dificuldades serábuscar a integração entre osórgãos envolvidos. “O bom re-lacionamento é essencial. Napróxima semana iremos nosreunir com representantes doMinistério das Cidades, da Cai-xa Econômica Federal, Copele Sanepar para criar uma agen-da de trabalho”, disse Mounir.

Esta primeira visita técnica,além da prefeitura municipal eCohapar, também contou comrepresentantes do InstitutoAmbiental do Paraná (IAP),

Departamento de Estradas deRodagem (DER), Coordenaçãoda Região Metropolitana deCuritiba (Comec) e Caixa Eco-nômica Federal.

Novo GuaritubaO Guarituba é o maior pro-

grama de urbanização de ocu-pações irregulares e salvaçãode mananciais em execução nopaís. O investimento inclui con-trapartidas dos governos fede-ral, estadual e municipal para oresgate social de aproximada-mente 50 mil pessoas. Em2005, o PAC Guarituba come-çou a ser desenvolvido dentroda prefeitura municipal, com oProjeto Novo Guarituba.

Uma das maiores obra já realizada em Qua-tro Barras está mudando o cenário de um dosmais importantes pontos turísticos da cidade:a Estrada da Graciosa. A primeira via carroçá-vel do Paraná, construída entre os anos de 1854e 1873 para ligar Curitiba ao litoral do Estado,hoje ganha um novo contexto com o projetode revitalização coordenado pela PrefeituraMunicipal e o Ministério do Turismo.

Dos 20 quilômetros de extensão da estrada,aproximadamente 15 já foram pavimentados. Se-gundo informações da Secretaria de Planejamen-to Urbano e Obras, o asfalto já está chegando àproximidade da Capela de São Pedro, na comu-nidade do Rio do Meio. Ações de drenagem eterraplanagem já foram concluídas em quase atotalidade do percurso e obras complementarescomo a rotatória do trecho inicial e os acessos àsestradas do entorno também estão em fase deconclusão. Em outros trechos, o andamento dostrabalhos aguarda definições das empresas queadministram os serviços de distribuição de ener-gia e água - questões que já estão sendo sanadaspela construtora. Para manter as característicasoriginais, trechos de interesse turístico recebema pavimentação em paralelepípedo, como os lo-cais onde estão situados o Marco de Dom PedroII, a Ponte do Arco e o Oratório Anjo da Guarda.

QUATRO BARRAS

Ajustes finais nas obras do PAC

Obras na Estradada Graciosa jáatingem amarca de 80%

Uma parceria entre a Secretaria de Meio Am-biente de São José dos Pinhais, a Escola Evoluti-va e o grupo de Escoteiros São Félix montou, noShopping São José, um stand que simula umafloresta com direito a animais taxidermizados,sons da mata e diversas espécies nativas paraque as crianças possam aprender brincando.

A ideia é proporcionar àqueles que quiseremparticipar, atividades que incentivem o conta-to e, sobretudo, o respeito à natureza. “Para nóssempre é interessante envolvermos a criançaem assuntos que as liguem ao meio ambiente,afinal, eles são o futuro do país e são excelentespropagadores de ideias, por isso é importanteproporcionar atividades como essa”, diz a se-cretária do Meio Ambiente, Edilaine Vieira.

Além de estimular o contato com a natureza, ostand montado tem como objetivo aproximar ascrianças com o trabalho desenvolvido pelos es-coteiros através das chamadas Oficinas Master,que irão ensinar técnicas como montagem e des-montagem de barracas e os famosos nós de esco-teiro, além de diversas outras atividades que ogrupo desenvolve. “Queremos divulgar o escotis-mo pelos princípios e pelos valores irem de en-contro à filosofia da nossa escola, que é a de criarcidadãos preparados para a vida e não somentemais um aprovado ou não no vestibular.

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Stand simulauma florestaem pleno centroda cidade

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NacionalPolíticaCuritiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

Grupos querem um salário de R$ 580 e resjuste de 6,47% na tabela do IR

SALÁRIO

Centrais sindicais vão debateraumento do mínimo com governo

Roberta Lopes

Centrais sindicais vãodiscutir o aumento dosalário mínimo e a cor-

reção da tabela do imposto derenda com o secretário-geralda Presidência da República,Gilberto Carvalho, na próxi-ma quarta-feira (26/01). A as-sessoria da secretaria-geralconfirmou a data da reunião,mas o horário ainda não estádefinido.

As centrais reivindicam ummínimo de R$ 580 e pedem quea tabela do imposto de rendaseja corrigida em 6,47%, valorda inflação de 2010 medidopelo Índice Nacional de Preçosao Consumidor (INPC).

Contexto Político FFFFFábioábioábioábioábio [email protected]

Direito inconstitucional?As aposentadorias vitalícias a ex-gover-

nadores estaduais estão causando polêmi-ca. Os beneficiados, é claro, brigam paraque a boquinha não acabe. São minoria. Amaioria consciente fica estarrecida e indig-nada com o exagero. Um despropósito comos cofres públicos.

No Paraná, nove ex-governadores e qua-tro viúvas de ex-governadores recebem obenefício, de R$ 24,5 mil por mês. Em todo opaís, ao menos 60 pessoas detêm privilégiosimilar.

Como a atual Constituição Federal nãoprevê o pagamento para ex-presidentes daRepública, todas as legislações estaduais re-lativas ao assunto não possuem amparo le-gal. Uma emenda à Constituição anterior,promulgada em 1967, previa o pagamentode pensão vitalícia para ex-presidentes daRepública. O benefício foi extinto em 1988,quando entrou em vigor o atual texto cons-titucional.

O Estado do Paraná gasta, hoje, mais deR$ 300 mil por mês com tais pagamentos.Por ano, o valor supera R$ 4 milhões.

MarajásUm cidadão comum precisa trabalhar,

no mínimo, 35 anos, contribuindo semprepelo máximo, para ganhar uma aposen-tadoria de até R$ 3 mil. Um ex-governa-dor, ainda que tenha exercido o cargo porapenas alguns meses, leva R$ 24 mil, ouoito vezes mais que seu eleitor mais privi-legiado. Roberto Requião e Alvaro Dias

que sempre fizeram marketing contra a apo-sentadoria, agora usufruem do benefício. Al-varo, inclusive, reivindica não só a aposen-tadoria como também os atrasados. Quer ga-nhar o dinheiro referente àquele tempo emque ganhou eleições dizendo ser contra os pri-vilégios dos políticos.

Pensão

Orlando Pessuti (PMDB) governou o Paranápor apenas nove meses e requereu pensão vita-lícia de R$ 24 mil. Mas acredita, há situaçõesque chamam ainda mais a atenção. O ex-depu-tado estadual Humberto Bosaipo (DEM), quenão chegou a ser eleito nem para vice-gover-nador, contou com um mandato-relâmpago dedez dias para receber uma aposentadoria vita-lícia de R$ 15 mil.

Operações em ParanaguáA operação da Polícia Federal que desen-

cadeou a devassa no porto de Paranaguá naverdade são quatro. 1) investigação sobre des-vio de cargas; 2) investigação sobre irregula-

ridades no processo de compra de uma dragachinesa; 3) investigação sobre fraude na lici-tação de serviços de limpeza e eliminação deresíduos no porto; e 4) fraude nas licençasambientais e burocráticas para favorecer em-presas usuárias do porto. Vem mais pela fren-te. O porto é apenas uma das pontas podresdeixadas pelo governo anterior de Requião etcaterva. O irmão do agora senador RobertoRequião, Eduardo, é o centro de dezenas dedenúncias de corrupção. Seu irmão, Maurício,ex-secretário de Educação, está na mesma si-tuação, sempre em companhia de seu sócioMaurício Xavier.

Depoimento

O depoimento do ex-superintendente dosPortos de Paranaguá e Antonina (APPA), Da-niel Lúcio, foi adiado de ontem para hoje noRio de Janeiro, onde foi preso, por causa doferiado de São Sebastião. O ex-superintenden-te do porto foi detido nesta quarta-feira (19)com 65 mil reais em dinheiro escondidos den-tro do fundo falso de um guarda-roupa e com

uma duplicata de oitocentos mil reais,emitida por um terminal portuário de Pa-ranaguá.

DesistiuRequião havia prometido falar on-

tem pela manhã na rádio Globo, deseu sobrinho João Arruda. Tentariajustificar o mano Eduardo que estáforagido da Polícia Federal depois dadevassa em seu apartamento, ondeforam encontrados um fuzil sem re-gistro e grande quantia em dinheiro,além de documentos. Mas desistiu.Pensando bem, melhor não falar, me-lhor não dizer nada, melhor calar. Osenador Roberto Requião seguiu oconselho da rapaziada que o cerca.Ao apresentador Rudi Bagatini, da Rá-dio Globo, restou pedir desculpa aosouvintes, que já congestionavam aslinhas telefônicas da rádio.

CortesO PMDB foi apeado do governo do Para-

ná e já não pode usar a máquina do Estadocomo seu instrumento de política e de sus-tentação. A solução é a de sempre. A dego-la de funcionários e o fim das mordomias.Cinco pessoas que trabalhavam na sede dopartido foram demitidas e estão previstasoutras demissões. Em tempo de vacas ma-gras, próceres foragidos e tremedeira dosque se sentem sob o olhar da polícia, o jeitoé cortar tudo o que nunca o PMDB poderiater usufruído.

De acordo com o secretário-geral da Central Única dos Tra-balhadores (CUT), Quintino Se-vero, essa será a primeira con-versa dos representantes dostrabalhadores com o novo go-verno. O intuito é tentar nego-ciar um aumento maior do queo valor já anunciado de R$ 545.

“Esperamos que essa reu-nião trate da pauta que apre-sentamos. A pauta da recupe-ração real do salário mínimo,da correção do imposto de ren-da e da correção do salário dosaposentados que ganham aci-ma do mínimo. Nossa expecta-tiva é de que esse processo co-mece de fato e que possamoster nos próximos dias um des-fecho favorável.”

Quintino disse que o gover-no ainda não fez sinalização ofi-cial às centrais sobre a corre-ção da tabela do imposto derenda. As centrais pedem a cor-reção esse ano para que os tra-balhadores não percam o au-mento real de salário que tive-ram em 2010.

“A correção significa maisdinheiro para os trabalhadores.Eles vão deixar de desembol-sar dinheiro com a Receita Fe-deral e ficará mais dinheiro parao consumo, para estimular aeconomia.” Outro ponto queserá tratado na reunião é o au-mento do valor dos benefíciosda Previdência Social paraaqueles que recebem benefíci-os acima do salário mínimo.

Marcos Chagas

O primeiro aumento peloComitê de Política Monetária(Copom) da taxa Selic, em2011, dividiu a opinião deparlamentares no CongressoNacional. O Banco Centralelevou o índice de 10,75%para 11,25% ao ano. Para opresidente da Câmara dosDeputados, Marco Maia, oBanco Central (BC) tem atua-do corretamente nos últimosanos nas ações de controle daeconomia.

“Todas as posições do Ban-co Central que forem equili-bradas para garantir uma eco-nomia sustentável e sólida daeconomia é bem-vinda. Issovem sendo garantido peloBanco Central nos últimosanos e acho que, desta vez,não é diferente”, disse o de-putado. Maia afirmou que,para o cidadão comum, “éóbvio que há o desejo de queos juros não subam” mas, des-tacou que os técnicos do Ban-co Central sabem o momen-to de elevar ou baixar a taxaselic.

Já o presidente do PP e se-nador, Francisco Dornelles,considerou precipitada a ati-tude do governo. Segundo

Carolina Pimentel

Enquanto o sistemade prevenção e alertade desastres naturaisnão estiver pronto, oministro da Ciência eTecnologia, AloizioMercadante, dissenesta quinta-feira(20/01) que as defe-sas civis municipaisdevem montar planosde emergência paralidar com situaçõesde crise, como inun-dações, deslizamen-tos de terra ou secasextremas.“As defesas civis dosmunicípios têm dediscutir um plano decontingência e buscarorientar a populaçãoem situações de crisecom os recursos quetêm. Os dados meteo-rológicos estãodisponíveis na inter-net. As defesas civisjá podem pensar suasiniciativas ”, afirmouem entrevista aoprograma Bom Dia,Ministro, produzidopela Secretaria deComunicação Socialda Presidência daRepública, em parce-ria com a EBC Servi-ç o s .Mercadante reafir-mou que o sistemanacional de preven-ção deve estar empleno funcionamentoem quatro anos.Segundo o ministro, omodelo permitirá àsautoridades saber aocorrência de chuvasfortes, por exemplo,com antecedência deseis horas. Paramontar o sistema, oministro estima acompra de 15 rada-res, sirenes de alertae outros equipamen-tos, além do treina-mento da populaçãopara situações dedesastres naturais.

Amanda Cieglinski

Malvina Tuttman, reitora daUniversidade Federal do Esta-do do Rio de Janeiro (Unirio),sempre foi uma defensora doExame Nacional do Ensino Mé-dio (Enem). Agora passa a sernão apenas apoiadora do pro-jeto, mas a principal responsá-vel por ele.

Malvina Tuttman assumiunesta semana a presidência doInstituto Nacional de Estudose Pesquisas Educacionais(Inep), cargo até então ocupa-do por Joaquim Soares Neto.Ele ficou um ano à frente do ór-gão e sofreu duras críticas noano passado depois dos errosna aplicação da prova. Não foio primeiro a sair do Inep porcausa do Enem: em 2009, Rey-naldo Fernandes deixou a pre-sidência do instituto após o rou-bo da prova. O exame teve queser cancelado e reaplicado doismeses depois.

Em entrevista exclusiva à

Nova presidente do Inep defendeduas aplicações do Enem ao ano

PROPOSTAS

Agência Brasil, Malvina ressal-tou que o Enem não é a únicapolítica do Inep e que as outrasações merecem igual atenção.No ano passado, a divulgação dealgumas pesquisas e indicado-res educacionais ficaram atra-sadas em meio aos problemasda prova. Ela defende que oEnem seja aplicado mais de umavez por ano e aposta no caráterdemocrático do acesso ao ensi-no superior. “As mudanças re-querem coragem para enfrentaros desafios e todas vêm com umônus e um bônus”, afirmou.

Agência Brasil: Quandoassumiu a presidência do Inep,Joaquim Soares Neto disse quesua prioridade era o Enem. Essatambém é sua maior preocupa-ção?

Malvina Tuttman: OEnem faz parte de um conjuntode importantes realizações doInep, sem dúvida alguma. Mastemos outras ações fundamen-tais que não podem ser coloca-

das em segundo plano. O Enemé mais uma ação entre todas quecontribuem para a formulaçãodos indicadores que serão oaporte para as políticas públi-cas educacionais. É preciso per-ceber o Inep como um todo enão como ações isoladas, mes-mo que elas sejam importan-tíssimas. O Enem assumiu vári-os significados e precisa ter umcuidado especial, mas não é aúnica ação do Inep.

ABr: O ministro FernandoHaddad diz, desde o ano passa-do, que o Enem deveria ser apli-cado duas vezes ao ano. Já exis-te uma decisão sobre isso para2011?

Malvina: Não existe deci-são, mas estudos. Eu mesmasempre defendi a multiplicida-de de possibilidades que temosque dar aos jovens. O Enem temque ser um instrumento demo-crático de acesso à universida-de. Quanto mais possibilidadesde aplicar for possível, melhor.

Aumento da taxa Selicdivide opinião no Congresso

ele, a pouco tempo foi aumen-tado o compulsório dos ban-cos, que não trouxe qualquerônus para as contas públicase já provocou a elevação dataxa de juros no mercado li-vre.

“Além disso, o governotem anunciado medidas res-tritivas na área fiscal, como ocontingenciamento do orça-mento e cortes de despesas,de modo que o aumento dataxa Selic, agora, foi precipi-tada. O Banco Central pode-ria ter esperado o resultadodessas medidas”, acrescen-tou o senador.

Dornelles disse ainda queo aumento da taxa Selic, nes-te momento, vai onerar ascontas públicas e terá efeitona elevação dos juros no mer-cado livre, sendo que já hou-ve a elevação do compulsó-rio bancário.

O líder do PSDB no Senado,Álvaro Dias (PR), disse que opartido está especialmentepreocupado com a sinaliza-ção do Banco Central de ad-ministrar “com urgência” apossibilidade de retorno dainflação sem que o governo,como um todo, “tome medi-das efetivas de controle dosgastos públicos”.

Para o presidente da Câmarados Deputados, Marco Maia, oBanco Central tem atuado cor-retamente nos últimos anos

O presidente do PP e senador,Francisco Dornelles, conside-rou precipitada a atitude dogoverno

Defesa Civilnas cidadesdeve terplanosemergenciais,diz ministro

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PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MÔNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECCHIA

Registradora Designada

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

01- WELLINGTON ROBERTO ROSA e SIMONE LOURENÇO PÓVOAS.

SE ALGUÉM SOUBER DE ALGUM IMPEDIMENTO, OPONHA-O NA FORMA DA LEI NO PRAZO DE 15(QUINZE) DIAS.

CURITIBA, 20 DE JANEIRO DE 2011

SERRARIA ENTRE ILHAS LTDA, torna público que recebeu da SecretáriaMunicipal do Meio Ambiente de Curitiba a Licença Ambiental de Operação,válida até 12/02/2011 para serrarias com desdobramento de madeiras eserrarias sem desdobramento de madeiras situada à Rua Manoel MiguelAlves Filho, nº 11, Bairro Umbará, Cidade de Curitiba, Estado do Paraná,CEP 81.930-500

SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOA SIMOLDES AÇOS BRASIL LTDA torna público que requereu ao IAP,Renovação da Licença de Operação para Elaboração de moldes em açopara a injeção de peças plásticas, localizada na BR 376 km 647 nº26500,município de São José dos Pinhais, Estado do Paraná.

Poder JudiciárioJUSTIÇA FEDERAL

Seção Judiciária do Paraná6 Vara Federal Cível de Curitiba

AÇÃO MONITORIA N° 2009.70.00.017592-9/PRAUTOR : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF

RÉU : ROBERTO PIRES DA SILVAEDITAL N.° 4909196

CITAÇÃO de ROBERTO PIRES DA SILVA, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF/MF sob on° 006.918.299-00 e portador do RG n° 8.519.333-3, para que, no prazo de 15 (quinze)dias, EFETUE O PAGAMENTO da quantia de R$ 32.065,89 (trinta e dois mil, sessentae cinco reais e oitenta e nove centavos), valor fornecido pela CEF, atualizado até junho/2009, a ser atualizado monetariamente até a data do efetivo pagamento, ficando cientede que se efetuar o pagamento do valor acima indicado, no prazo fixado, ficará isentode custas e honorários advocaticios, ou, em querendo, no mesmo prazo, OFEREÇAEMBARGOS, independente da segurança do Juizo. Ciente que, nos termos do artigo1.102c do CPC, o não pagamento e a ausência de embargos no prazo de 15 (quinze)dias, constituir-se-á, de pleno direito o titulo executivo judicial, convertendo-se o mandadoinicial em mandado executivo, e prosseguindo-se o processo como execução porquantia certa, nos termos dos artigos 1.102b e 1.102c, § 1°, do Código de ProcessoCivil. E para que chegue ao conhecimento do interessado, por esta estar em lugarincerto e não sabido, é expedido o presente Edital de Citação, com prazo de 30 (trinta)dias. DADO E PASSADO, nesta cidade de Curitiba - PR, 13 de dezembro de 2010.

Danielie Perini ArtifonJuiza Federal Substituta

ANFIP ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES PARA CONVENCIONAISÀ XXIII CONVENÇÃO NACIONAL EM GRAMADO/RS de 14 a 17/05/2011

EDITAL

Pelo presente torno público aos associados EFETIVOS, quites, da ANFIP AssociaçãoNacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, que as eleições paraescolha de 4 (Quatro) Convencionais deste Estado à XXII Convenção Nacional, arealizar-se em Gramado-RS, de 14 a 17/05/2011, ocorrerão no dia 01/04/2011,sendo as inscrições dos candidatos recebidas diretamente pela Comissão Eleitoralou por correspondência postada a partir desta data até às 17 (dezessete) horas dodia 02/03/2011.

Os votos por correspondência deverão ser postados nos Correios, no máximo atéo dia 01/04/2011. A apuração dos votos começará às 17 (dezessete) horas do 5º(quinto) dia útil após as eleições e o resultado final das eleições deverá ser proclamadoaté o 6º (sexto) dia útil após a data do pleito.

A Comissão Eleitoral Estadual é composta pelos seguintes associados:

TITULARES SUPLENTES1 - Vilson Marques de Oliveira José Roberto Donadello2 - Zofia Jacek Aulete Pacheco do Amarante3 - Daniel de Assis Ivonne Helena Boff

A Comissão Eleitoral Estadual atenderá aos interessados das 09 (nove) horas às 17(dezessete) horas no (a) (endereço) Rua: Riachuelo nº 31 – 6º andar – Centro,Curitiba/PR. CEP 80020-230 telefones: (41)3223-5904/8433-3130

A mesa coletora de votos será instalada às 9 (nove) horas do dia 01/04/2011 epermanecerá aberta até às 17 (dezessete) horas, no seguinte local:

Rua: Riachuelo nº 31 – 6º andar – Centro, Curitiba/PR. CEP 80020-230.

Curitiba, 20 de janeiro de 2011

Marcio Humberto GhellerRepresentante da ANFIP no Paraná

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA – PARANÁ

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

1- MILTON CEZAR NEVES FERREIRA COM ADAGUIMAR BOHENKEM;2- MÁXIMO RODRIGUES DE SOUSA COM ELIANE DE OLIVEIRA PEREIRA;3- EDEN SILVA DA SILVA COM FRANCIANE PRATES GOMES DOS SANTOS.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de15 (quinze) dias.

Curitiba, 20 de janeiro de 2011

IRIO DA CHAGAS LIMA Oficial

Empresas&ProdutosIESDE

A empresa paranaense Iesde Brasil lança no varejo bra-sileiro uma linha pocket de livros eletrônicos para crianças,jovens e adultos, composta por cds com livros digitais (emPDF) e DVDs com videoaulas. São mais de 80 títulos nasmais diversas áreas, como idiomas, preparatórios para ves-tibular/Enem/concursos, cultura musical, astronomia, ma-temática e língua portuguesa. Destaque para a linha profis-sionalizante focada em bares/restaurantes e secretariadoexecutivo. O conteúdo didático é chancelado por profissi-onais de referência em cada área. Os kits estãodisponíveis em 40 pontos de venda em Curitiba (PR); SãoPaulo (capital); Rio de Janeiro (capital); Porto Alegre e ou-tras seis cidades no Rio Grande do Sul; Teresina (PI); Floria-nópolis, Joinville e São José (SC); Cuiabá (MT); Recife (PE);Belo Horizonte e Pouso Alegre (MG). Cerca de 20 novospontos de venda estão sendo negociados. ARede de supermercados WALMART (bandeira Big) e livrari-as são os principais distribuidores do material.

DPDC e da AnvisaO Boletim Consumo e Saúde, editado em conjunto pelo Departa-mento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministérioda Justiça e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),chama atenção este mês para a resolução nº 44, de novembro de2010, que estabeleceas novas regras para relativas àsa vendas doschamados antimicrobianos, especialmente os antibióticos (resolu-ção nº 44, de novembro de 2010, da Anvisa). A principal mudançaé a necessidade de apresentação da receita em duas vias, devendouma delas que ficar retida com o estabelecimento farmacêutico.Noentendimento dos dois órgãos, “a medida da ANVISA amplia o con-trole para prescrição e dispensação entrega dos antibióticos, tendoem vista a preocupação, tanto com o aumento da resistência bacte-riana aos antibióticos quanto da automedicação e uso incorretodesta classe de medicamentos, muitas vezes obtidos com pouca ounenhuma orientação em estabelecimentos farmacêuticos”.A resolu-ção determina ainda que a receita tem validade de apenas dez dias(contados a partir da data da emissão pelo médico responsável),que somenteapenas um medicamento deste tipo pode ser indicado-prescrito por receita e que todas as embalagens devem conter aexpressão “Venda sob prescrição médica – Só pode ser vendidocom retenção da receita” em destaque, no rótulo.

Galvão comercializa condomínioA Retrom Administração e Participação, em parceria com a GalvãoVendas, apresenta o seu primeiro empreendimento na capital para-naense, em uma região historicamente reconhecida pela cultura egastronomia italiana. As empresas lançam o Lakewood, condomíniocom 24 terrenos, situado em uma área de 24,5 mil metros quadra-dos, em Santa Felicidade. Deste total, 12 mil metros quadrados sãoocupados por um bosque preservado.Os terrenos terão área totalentre 986 e 1.287 metros quadrados, e área privativa entre 341 e642 metros quadrados, para a construção de casas, com até doispavimentos e, no mínimo, 250 metros quadrados de área privativa.Além do bosque, a área comum será composta por recanto, salãode festas, bicicletário e playground. “Todos os ambientes serão en-tregues equipados e decorados”, informa o diretor de incorporaçãoda Galvão, Rubens Bocuti Júnior.

Sonata 2011 chega a Hyundai SevecA Hyundai Sevec já recebeu o Sonata 2011 em seu pátio. O modelotraz modernidade, com lanternas que avançam na lateral do veícu-lo. No interior do carro, o console central traz uma tela, que permi-te controlar o som. Além disso, o sistema acústico é nota 100, pro-movendo um conforto interno bastante satisfatório. O modelo reú-ne ainda ar-condicionado e bancos de couro com ajuste elétrico.Comrodas de 18 polegadas e motor 2.4 16V de 182 cv, o Sonata apresentacâmbio automático de seis velocidades. Além disso, possui o siste-ma Tiptronic, com as trocas de marcha no volante, uma novidadeda Hyundai. Com essas configurações, o modelo pode acelerar de 0a 100 km/h em apenas 10 segundos.

WEBTrafficA WEBTraffic, agência full digital, registrou aumento de 17% nasvendas feitas através de suas campanhas entre novembro de 2010e janeiro de 2011, com base no mesmo período do ano anterior.Além do crescimento de 29% no volume de buscas pelos principaistermos relacionados ao Natal, pode-se constatar que o aumento dotíquete médio na web (R$ 295,00, segundo estudo realizado pelaplataforma digital MoIP) também é responsável pelo aquecimentodo setor no período.Em janeiro de 2011, o movimento na internetdeve continuar registrando alta. Quem explica a tendência é FlávioLuizetto, Diretor de Operações da WEBTraffic. “As buscas se man-têm altas até o Natal. Agora, voltam a subir a partir da primeirasemana de janeiro. Esse movimento é acompanhado pelo investi-mento e cliques nessas categorias”, disse.

Lojas antecipam promoçõesNo Shopping Curitiba, , são diversas as liquidações e promoções,sendo que a grande maioria é formada por lançamentos recentesda coleção de verão.Na TNG, piso L1, algumas peças foram remar-cadas e os descontos chegam a 30%. Camisetas que antes custavamR$ 69,00, agora estão à venda por R$ 49,00. Outras baixaram de R$59,00 para R$ 39,00. Segundo o subgerente Rafael Puchivailo, con-forme chega nova linha de uma mesma coleção, as peças mais an-tigas são remarcadas. “E a aceitação está sendo boa por parte dosclientes”, explica.Descontos ainda maiores, de até 70%, podem serencontrados na marca de moda masculina Vila Romana, L3. Lá,desde o dia 10 de janeiro é realizada a tradicional liquidação DayAfter. São peças da coleção Primavera - Verão 2011, como bermu-das, jeans, pólos e camisas, que prezam conforto e versatilidaderefletindo o lifestyle da Vila Romana. Uma boa dica é a camisa pólode manga curta, cujo preço despencou de R$119,90 para R$45,90.

Diebold Brasil assina contratoA Diebold Brasil, companhia líder em automação bancária do país,anuncia que recebeu pedido adicional do Tribunal Superior Eleito-ral (TSE) para fabricação de novo lote de urnas eletrônicas, elevan-do o volume contratado em janeiro de 2010 de 250 mil para 312mil. O valor do contrato é de R$ 143 milhões.De acordo com o TSE,este pedido adicional de urnas busca acompanhar o crescimentovegetativo do eleitorado e renovar o parque de urnas eletrônicasda Justiça Eleitoral, substituindo os modelos ano 2000 que, até2012, estarão obsoletos e sem condições de uso. Ainda segundo ainstituição, a compra antecipada possibilitará uma economia esti-mada em 30%, uma vez que aproveitará licitação pública realizadaem 2009, vencida pela Diebold. Outro ponto importante na ampli-ação do lote é que agora cerca de 85% do parque de urnas do TSEcontará com recursos biométricos. No entanto, estes recursos sóserão utilizados em todo o país após o recadastramento de 100%do eleitorado, previsto para 2018.

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL Nº 2009.70.00.015458-6/PREXEQUENTE : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : EDSON ANTONIO LENZI FILHOANESIO ROSSI JUNIOREXECUTADO : MERCADO RENATA LTDA - ME

: LUIZ XAVIER FILHO: VILMA DE SOUZA MONTEIRO

EDITAL N.º 4922208

CITAÇÃO – PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

A DRA. GIOVANNA MAYER – MM. JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA DA 7ª VARADA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, NOS AUTOS ACIMA DISCRIMINADOS:

FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem,em especial VILMA DE SOUZA MONTEIRO – CPF/MF nº 389.538.148-98, ficando poreste meio CITADA que por este Juízo e Secretaria da 7ª Vara Federal, se processa aExecução de Título Extrajudicial em epígrafe, e para, conforme dispõe o Artigo 652 doCPC, no prazo de 3 (três) dias, efetuarem o pagamento do valor corrigido da dívidade R$ 24.315,18 (vinte e quatro mil trezentos e quinze reais e dezoito centavos),cálculo de 12/2008, acrescido das custas processuais e dos honorários advocatícios,fixados em R$ 1.220,00 (um mil duzentos e vinte reais ), sob pena de PENHORAE AVALIAÇÃO de tantos bens quantos bastem para a garantia do débito, cientificando-os que a verba honorária será devida pela metade, se o pagamento da dívidafor efetivado dentro do prazo acima assinalado (art. 652-A único do CPC), bemcomo do prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora, depósito oucaução (arts. 736 a 738 do CPC), para oposição de embargos à execução ou paradepositar 30% do valor da execução, inclusive custas e honorários advocatíciose requerer o parcelamento do restante do débito em até 6 (seis) parcelas mensais,acrescidas de correção monetária (INPC) e juros de 1% (um por cento) ao mês (art.745-A do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente Edital serápublicado e afixado na forma da lei.

DADO E PASSADO nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, aosdezesseis (16) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dez (2010). Eu,_____(SiroSato), Supervisor de Processamentos Diversos, que o digitei e;eu,_____________(Kely Cristina Laurentino), Diretor de Secretaria da 7ª Vara Federal,Subseção Judiciária de Curitiba, que o conferi e subscrevi.

Giovanna MayerJuíza Federal Substituta

EDITAL DE PROCLAMASCARTÓRIO DISTRITAL DA BARREIRINHA

JOAQUIM VIEIRA MACIEL - TITULARAv. Anita Garibaldi ,1250 – Ahú – Fone (41) 3352-3002/3254-8424/3252-3605

Faço saber que pretendem casar-se e apresentarem documentos exigidos peloartigo 1525, incisos I, III e IV; I, III,IV e V do Código Civil Brasileiro em vigência, oscontraentes:

01- GUILHERME AUGUSTO DO ROSÁRIO E JAQUELINE DO ROCIO CARVALHODOS SANTOS;02- MAYKON PALKOVSKI E JULIANNA ALEIXO DOS SANTOS;03- EDIVALDO RODRIGUES DO NASCIMENTO E JANAINA APARECIDA SANTOSBUENO;04- LEONARDO TAKASSAKI DOS SANTOS E NAYARA PEREIRA;05- WELLINGTON TAIETTE CORRÊA E BRUNA FRANCINE DRAPCYNSKI;06- ANDRÉ OSCAR HECK E FERNANDA BAPTISTÃO;07- GERSON ROESSLE GUAITA E LIVIA BISPO FERREIRA;08- FABIANO FERREIRA E LILIAN IZABEL DÖLL;09- EDNILSON VICENTINI E LUANA WENZEL DE CARVALHO;10- RODRIGO HAVRO DIONISIO RODRIGUES E MARIA FERNANDA PACHECOTELMA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazode 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado emlugar de costume.

CURITIBA, 20 DE JANEIRO DE 2011

Kaspersky Lab faz parceriacom a líder Growth equityGeneral Atlantic torna-se a segunda maior acionista da empresa

ACORDO

A Kaspersky Lab, empresa

líder no desenvolvimento desoluções de conteúdo seguro e

de administração contra ame-

aças, anuncia parceria com aGeneral Atlantic LLC (GA), em-

presa global líder em investi-

mento de growth equity.O acordo marca a próxima

etapa da estratégia de cresci-

mento global da Kaspersky Lab,que se beneficiará do apoio es-

tratégico da GA para continuar

sua expansão no mercado glo-bal. Em contrapartida, GA se

tornará a segunda maior acio-

nista da empresa. Os detalhesem relação aos aspectos finan-

ceiros da transação permane-

cerão confidenciais.

“Para a Kaspersky Lab essa

parceria é um passo estratégi-co em nossos planos de cresci-

mento global para incorporar,

em longo prazo, um investidorexperiente em crescimento in-

ternacional. A General Atlantic,

com 30 anos de experiência noapoio ao crescimento de gran-

des empresas de software e de

tecnologia, é a parceira idealpara nós”, disse Eugene Kasper-

sky, CEO, co-fundador e acio-

nista controlador da KasperskyLab, declara.

Com a parceira General

Atlantic, a Kaspersky Lab ini-cia o próximo estágio da sua

estratégia de expansão global.

A empresa tem evoluído de for-

ma consistente e substancial-

mente mais rápida do que o seg-mento de soluções antivírus.

No momento, a empresa vê

uma grande oportunidade nomercado de endpoint e estabe-

leceu metas agressivas para os

setores de consumo e corpora-tivo, enquanto amplia seu por-

tfólio de produtos de computa-

ção em nuvem, “consumeriza-ção” de TI e novas tecnologias

para lidar com as ameaças na

era “pós-PC”. A General Atlan-

tic avaliou a Kaspersky Lab

como uma oportunidade atra-ente de investimento com base

na sua experiência de décadas

no setor de software. NatalyaKaspersky, chairperson do Con-

selho Diretor, co-fundadora e

acionista minoritária da Kasper-sky Lab, também comentou o

acordo da empresa com a Ge-

neral Atlantic: “a Kaspersky Labevoluiu rapidamente e seu índi-

ce de crescimento atual é maior

do que a média da indústria.

Page 7: 21-01-11 Indústria&Comércio

Projeto usa redes sociaispara discutir gestão pública

GOVERNABILIDADE

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | A8

As as mídias sociais são o pulmão tecnológico da sociedade política

O projeto brasileiro“mGOV2”, voltadopara redes sociais e

evoting (votação digital),está entre os quatro mais im-portantes para o fortaleci-mento da governabilidadedemocrática no continenteamericano, de acordo comescolha da Organização dosEstados Americanos (OEA).A solenidade de apresenta-ção e entrega das premiaçõesserá em Bogotá, na Colômbia,de 24 e 28 de janeiro.

Desenvolvido pelo i3G –Instituto de Governo Ele-trônico, Inteligência e Sis-temas e pelo Grupo de Es-tudos da Sociedade da In-formação (Gesi), da Univer-

sidade Federal de Santa Ca-tarina, a ideia é ampliar osdebates inerentes à gestãopública, com a formação detemas, agendas, avaliaçõese validações feitas por meiode sistemas web integradosàs redes sociais e platafor-mas móveis.

E ainda: potencializar aparticipação do cidadão nosprocessos deliberativos edecisórios que interfiram nocotidiano da sociedade — emespecial os debates ineren-tes às reuniões para elabo-ração do orçamento públi-co, do Plano Plurianual e daLei de Diretrizes Orçamentá-rias dos municípios.

O projeto também prevê

o uso de votações eletrôni-cas a partir de plataformasmóveis como o iPhone, An-droid, Windows Mobile,Symbian e BlackBerry, alémde PDAs, Ipads, Netbooks3G, com aplicações e basesde coleta de votos disponí-veis em servidores web. Aequipe brasileira já testouessa aplicação em votaçõesinternacionais.

A avaliação dos projetosfoi feita pelo Centro Interna-cional de Pesquisas para oDesenvolvimento (IDRC),de Montreal, no Canadá, emcolaboração com a OEA e aOrganização UniversitáriaInteramericana (OUI), deQuebéc, também no Canadá.

O trabalho da equipe doi3G é resultado de uma se-quência de estudos feitosnos últimos 18 meses, compesquisas selecionadas eapresentadas em cidadescomo Berlin, Cairo, Shangai,Buenos Aires, Ica, além detrabalhos anteriores apre-sentados na Escócia, França,Índia, Estados Unidos, Chi-le, Espanha, Itália e Norue-ga. Também integra a dele-gação brasileira o professorHugo Hoeschl, coordenadordo Gesi e cientista-chefe do“mGOV2”. “O assunto é ab-solutamente de ponta, poisas mídias sociais são o pul-mão tecnológico da socieda-de política”, destacou ele.

Temer e Cardozo querem mudar Estatuto das CidadesO vice-presidente, Michel

Temer, e o ministro da Jus-tiça, José Eduardo Cardozo,estudam mudanças na legis-lação sobre ocupação e usodo solo para evitar proble-mas como o que aconteceuna região serrana do Rio deJaneiro. Eles vão apresentarum projeto ao CongressoNacional sobre o assunto.As informações são da Agên-cia Brasil.

O Estatuto das Cidades, omaior foco das mudanças,deve ser aperfeiçoado. Te-mer e Cardozo querem mo-dificar a previsão da obriga-toriedade de plano diretorpara ocupação e uso do soloapenas para cidades commais de 20 mil habitantes.Isso porque, explica Temer,“às vezes, uma cidade queainda não tem essa popula-ção já apresenta ocupaçãoirregular em áreas de risco.Aí, quando ela completa os

O vice-presidente, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José EduardoCardozo, discutem medidas para evitar catástrofes como a da regiãoserrana fluminense, castigada pelas chuvas há uma semana

20 mil habitantes e vai fazero plano, a situação já estáconsolidada. Então, deve-mos mexer nessa regra”.

Também vai receber aten-ção especial a questão dasencostas. A ideia é encon-trar um mecanismo legisla-

tivo que impeça a ocupação.“Só que nós precisamos en-contrar uma forma de pena-lizar o prefeito e o municí-pio, sem prejudicar a popu-lação que vive naquele mu-nicípio”, explica Temer.

As diretrizes do pacote

começaram a ser traçadasna tarde de quarta-feira (19/1). Depois dessa etapa, a dis-cussão será estendida a re-presentantes de outros mi-nistérios e apresentadas àpresidente Dilma Rousseff.As mudanças podem ser tra-duzidas na forma de projetode lei, de medida provisóriaou de decreto legislativo.

Temer explica que as su-gestões serão apresentadaslogo em fevereiro. “A ideia éapresentar, logo na abertu-ra do ano legislativo [as pro-postas] o que não puder serfeito por medida provisó-ria”, conta.

O assunto será tratadodurante reunião com DilmaRousseff na próxima sema-na. Para apresentar o planode reformas já na volta dostrabalhos legislativos, Te-mer e Cardozo terão de con-cluir o estudo até 2 de feve-re iro .

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Atividade comercial em feriadodepende de norma coletiva, decide TST

Em feriados, o funciona-mento do comércio depen-de de autorização de con-venção coletiva de traba-lho, além de atender ao quedetermina a legislação mu-nicipal. A medida vale inclu-sive para supermercados eempresas que comerci-alizem alimentos perecí-veis. É o que decidiu a 8ªTurma do Tribunal Superi-or do Trabalho, que julgoucasos das empresas AdiçãoDistribuição Express Ltda. eComercial de AlimentosSBH Ltda., de Pará de Minas(MG). Elas não podem maisexigir que os empregados

trabalhem nessas datas.O autor da ação é o Sin-

dicato dos Empregados noComércio de Pará de Minas.Com base na alegação deque a Lei 11.603, de 2007,autoriza o trabalho em fe-riados apenas quando o as-sunto ficou decidido emnorma coletiva e em leimunicipal, a entidade pediuque as empresas em ques-tão fossem proibidas deabrir aos feriados. O pedi-do foi atendido já na pri-meira instância.

No entanto, o entendi-mento foi modificado noTribunal Regional do Traba-

lho da 3ª Região (MG). O tri-bunal entendeu que o funci-onamento das empresas quecomercializam alimentosperecíveis — atividade ne-cessária à população em ge-ral — seria, na verdade, nor-matizado pelo Decreto27.048, de 1949, e não pelaLei 10.101, de 2000, queregula o funcionamento docomércio varejista em geral.As atividades comerciaiscom permissão para funcio-namento aos domingos e fe-riados incluem varejistas depeixe, de carnes frescas ecaça, de frutas e verduras, deaves e ovos.

Empresa de economia mista nãopode demitir no período eleitoral

Agentes públicos não po-dem ser demitidos sem jus-ta causa nos três meses queo antecedem o pleito, até aposse dos eleitos. A regravale para empregados deempresas de economia mis-ta. Com base na legislaçãoeleitoral (Lei 9.504/97), a1ª Turma do Tribunal Supe-rior do Trabalho condenoua Companhia de Saneamen-to do Paraná (Sanepar) a in-denizar um ex-funcionáriodemitido nesse período.

No Recurso de Revistaapresentado ao Tribunal Su-perior do Trabalho, o em-pregado insistiu na tese deque tinha direito à reinte-gração por força da lei elei-

toral. Invocou a aplicação àhipótese da Orientação Ju-risprudencial nº 51 da SeçãoI de Dissídios Individuais doTST, segundo a qual a lei édestinada também ao pesso-al do regime celetista dosquadros de empresas públi-cas e sociedades de econo-mia mista.

O relator do processo,ministro Walmir Oliveira daCosta, afirmou que a normaeleitoral foi desrespeitada,na medida em que, expres-samente, proíbe a demissãosem justa causa de servido-res públicos no período detrês meses que antecedemàs eleições — regra extensi-va aos empregados de soci-

edades de economia mistacomo na situação analisada.

Por causa da dispensaabusiva, o trabalhador re-correu à Justiça do Traba-lho com pedido de reinte-gração no emprego. Entre-tanto, o TRT paranaense(9ª Região) concluiu que,apesar de a rescisão con-tratual ter ocorrido dentrodos três meses que antece-deram as eleições para pre-feito, a lei eleitoral não as-segurava estabilidade noemprego aos trabalhado-res. Para o TRT, a demissãofoi ato legítimo da empresa(sociedade de economiamista), e não era caso der e i n t e g r a ç ã o .

STJ terminou2010 com 193mil processospendentesO ano de 2010 foiencerrado pelo STJ comquase 193 mil esperandopor julgamento. Segun-do o Boletim Estatísticomensal do órgão, onúmero corresponde a5,54% dos 3.475.945processos julgados pelotribunal desde a suainstalação. Ao mesmotempo, foram elimina-dos 330.283 processos,de um total de 228.981recebidos.Enquanto em 1989 osministros receberam6.103 processos paraanalisar, em 2010 foram228.981 processosrecebidos e, em 2009,292.103. No entanto, otribunal acredita que aCorte vem dando contadesse crescimento.Considerando-se o totalde ações distribuídas ejulgadas em 2010 tem-se que a média derecebimento e julgamen-to de processo porministro é, respectiva-mente, de 6,9 mil e 10mil. Já existiam 212.446casos pendentes dejulgamento no ínicio de2010. Entraram mais228.981 casos.Ainda assim, os minis-tros conseguiramreduzir em 101.302 ototal de casos pendentesde julgamento.

Informe Judiciário

Mudança de horáriona justiça estadualA partir de 1º de fevereiro, o horário de funcionamento detodas as unidades do Poder Judiciário do Estado do Paranáserá das 12 às 19 horas. É o que dispõe a Resolução nº 15/2010, aprovada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça.Já para o atendimento ao público externo (expediente fo-rense) e para o protocolo judiciário, o horário será das 12às 18 horas.Estão abrangidos pela referida resolução todos os serviçosprestados em 1º e 2º grau de jurisdição, os Juizados Especi-ais, e todos os serviços administrativos.

Cidadão BeneméritoO desembargador Celso Rotoli de Macedo, presidente do Tri-bunal de Justiça, receberá na próxima terça-feira (25) o títu-lo de Cidadão Benemérito do Paraná. Proposto pelo deputa-do Alexandre Curi, o título será entregue em sessão solene aser realizada, a partir das 15 horas, no plenário da Assem-bleia Legislativa.

EstatizaçãoSerá estatizada na próxima segunda-feira (24) a 4ª Vara Cívelda comarca de Maringá. A solenidade de estatização, queterá início às 17 horas, será conduzida pelo presidente doTribunal de Justiça, desembargador Celso Rotoli de Macedo.Com essa, somam cinco as varas estatizadas na gestão dopresidente Rotoli de Macedo. As outras quatro foram a 10ªVara Cível de Curitiba, a Vara Cível de Piraquara, a VaraCível de Campo Largo e a 1ª Vara de Família de Curitiba.

23ª Vara Cível de CuritibaO presidente do Tribunal de Justiça, desembargador CelsoRotoli de Macedo, implantou na quinta-feira (13) a 23ª VaraCível de Curitiba, a primeira instalada na Capital em 25 anos.A Vara é totalmente informatizada. “Temos aqui uma Varaestatizada, com processos digitalizados. De seu escritório, oadvogado poderá consultar o processo e inclusive peticio-nar a qualquer hora. O Poder Judiciário está atento à neces-sidade de evolução para que preste um serviço mais ágil àpopulação”, afirmou o presidente durante a solenidade deinstalação da Vara, que fica da rua Lysímaco Ferreira daCosta 355, no Centro Cívico.

Operação LitoralA Supervisão-Geral dos Juizados Especiais divulgou o rela-tório parcial das atividades que estão sendo desenvolvidaspela Operação Litoral 2010/2011. De acordo com os dadosobtidos até 14 de janeiro, foram cadastrados 561 novos pro-cessos criminais e 78 cíveis, alcançando-se um total de 518audiências realizadas. Entre as infrações registradas, o rela-tório apontou que a perturbação do sossego em virtude dosom alto é das mais praticadas. Os valores decorrentes dastransações penais realizadas até o momento, e efetivamentearrecadados pelas entidades beneficiadas, atingiu o montan-te de R$ 51.599,99. Segundo o desembargador Ivan Borto-leto, 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná eSupervisor-Geral dos Juizados Especiais, a Operação Litoral,que teve início em 20 de dezembro de 2010, vem atingindoíndices expressivos e espera-se que o número de atendi-mentos cresça ainda mais até o final dos trabalhos, especial-mente em razão da ampliação da competência para atendi-mento dos casos relacionados à Infância e Juventude, quedesde o dia 10 de janeiro registrou 17 novos processos paraapuração de ato infracional.

Centro JudiciárioO presidente do Tribunal de Justiça, desembargador CelsoRotoli de Macedo, participou no sábado (15), do lançamen-to da pedra fundamental do Centro Judiciário de Pato Bran-co (Sudoeste do Paraná). O Centro será construído num ter-reno de 6,952 mil metros quadrados na rua Paraná s/n,lote 1, quadra 207. O prédio terá 7,5 mil metros quadra-dos, distribuídos em quatro pavimentos, e vai custar cercade R$ 15 milhões.

56ª Seção JudiciáriaFoi instalada no último dia 17 na comarca de Realeza a 56ªSeção Judiciária. Compõe a nova Seção também as Comar-cas de Salto do Lontra e de Capitão Leônidas Marques. Amedida desafoga as Seções Judiciárias de Francisco Beltrãoe de Medianeira. Por designação do presidente do Tribunalde Justiça, desembargador Celso Rotoli de Macedo, a soleni-dade de instalação da 56ª Seção Judiciária foi presidida pelojuiz auxiliar da Presidência Rosselini Carneiro.

Plantão JudiciárioOs juízes de Direito Anderson Ricardo Fogaça (1º grau) eDenise Antunes (2º grau) respondem pelo Plantão Judiciárioreferente ao período 24/01/2011 a 31/01/2011. O serviçode plantão funciona entre o término do expediente forense(17 horas) e o início do expediente do dia seguinte (8h30) e,também, durante as 24 horas do dia quando não houverexpediente forense. O Plantão Judiciário de 1º e 2º graus dejurisdição atende no andar térreo do edifício do Palácio daJustiça, situado na Praça Nossa Senhora da Salete, s/nº, Cen-tro Cívico, Curitiba. O telefone é (41) 3323 6767.

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Negócios Curitiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

Problema pode afetar até os programas sociais do governo

INDÚSTRIA DO PLÁSTICOV

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Abiplast expõe riscos queBraskem impõe à indústria

Nesta última terça-feira(18 de janeiro), repre-sentantes da Abiplast

(Associação Brasileira da In-dústria do Plástico) reuniram-se, em Brasília, com o Conse-lheiro do CADE, Vinícius deCarvalho, para discutir as im-portantes preocupações do se-tor com relação à aquisição daQuattor pela Braskem.

Segundo a Associação, aaquisição até poderia gerar al-guma eficiência, mas não podeservir para fortalecer a posiçãolocal da Braskem.

Atualmente, o preço das re-sinas brasileiras é o maior domundo, e a Braskem só conse-gue isso porque está se tornan-do a monopolista da oferta lo-cal, tem medidas de defesa co-mercial contra a importação deresinas e ainda possui contra-tos com cláusula de exclusivi-

dade com importantes fornece-dores estrangeiros.

O presidente da Abiplast,José Ricardo Roriz, afirma queestá se manifestando por obri-gação legal e pelo dever de de-

fender os 350 mil empregosgerados pelo setor que repre-senta. Segundo ele, “a consoli-dação da posição da Braskemcomo único fornecedor local,sem algumas obrigações, pode-

rá gerar efeitos nefastos ao mer-cado, prejudicando principal-mente beneficiários de progra-mas sociais do Governo Fede-ral e consumidores de baixarenda”.

O setor de transformadosoferta desde seringas descartá-veis, embalagens, utensíliosdomésticos e produtos hospi-talares, até tubos e conexões dePVC para o programa MinhaCasa, Minha Vida.

A Abiplast requer que oCADE condicione a aprovaçãoda operação à retirada das me-didas de defesa comercial pelaBraskem, a revogação de cláu-sulas de exclusividade em con-tratos de fornecimento entre aBraskem e fornecedores estran-geiros e a proibição da discri-minação dos clientes que im-portam ou decidam importarresinas.

VINHO TINTO: CAMPEÃO DE CONSUMO NO BRASIL (I)Em recente encontro, reunindo donos de

restaurantes, importadores e especialistasem vinhos, confirmou-se que no Brasil, bebe-se muito mais vinho tinto do que o brancoou rosé. Segundo a avaliação no Rio de Ja-neiro, a proporção é de cerca de oito paraum, em favor dos tintos. E todos afirmaramque, se não fosse o prosecco - espumanteitaliano muito apreciado -a diferença seriaainda muito maior.

Parece estranho que, num país celebra-do por suas características tropicais, comsuas praias maravilhosas, calor eterno noNordeste, o vinho branco mereça poucaatenção. Mas existem motivos razoáveis.Primeiro, os maiores consumidores de vi-nho no país são Rio Grande do Sul (o maiorprodutor brasileiro), São Paulo e Paraná, oRio de Janeiro aparece em quarto lugar, aolado do Espírito Santo, e a temperatura mé-dia nesses Estados é mais baixa do que norestante do país, o que favorece o consumodos tintos.

A segunda explicação conforme o enófi-lo e Professor da Associação Brasileira deSommeliers, Célio Alzer, é que o vinho ge-ralmente acompanha a comida e é sabidoque o brasileiro não dispensa uma carnena refeição, o que leva ao vinho tinto. Mes-mo adeptos de pratos mais leves costumampreferir os tintos e têm uma resposta: "émais saudável". Pesquisas cientíificas, com-provam que o consumo diário e moderado(duas a três taças por dia), de vinho tinto,ajudam a diminuir o risco de doenças vas-

culares, arteriosclerose e outros males, mui-to bem relacionadas em nossa matéria sobre"VINHOS, GOLES DE SAÚDE E JUVENTUDE",aqui em nossa Coluna ' VINO VITA EST", fraselatina citada por Petronius a dois mil anosatrás, que agora bem sabemos o porquê deVINHO É VIDA.

Outra corrente explica é que no Brasil plan-ta-se mais uva tinta do que branca. Pena quea uva mais cultivada no país, a ISABEL ,nãoseja uma variedade nobre (vitis vinifera) e simuma uva comum ( ou americana), excelenteprodutora de suco e mais usada nos chama-dos vinhos de garrafão. E estes são os maisconsumidos no Brasil: dos 300 milhões de li-tros de litros produzidos, apenas 20% são devinhos finos, cálculo otimista nos dias de hoje,daí nosso trabalho e de tantos outros enófilosem levar a um maior conhecimento de todosa cultura vínica, para que mais brasileiros,hoje com excelentes vinhos nacionais, argen-tinos e de outras plagas, a preços módicoscomo os temos agora, possamos modificar eorientar para melhor o gosto em degustarbons vinhos e aprenderem um pouco maissobre esta maravilhosa cultura bacante, por-quê vinho é isto, é história, é geografia, e comosempre frisamos, A HISTÓRIA FOI FEITAPELO VINHO.

Das variedades clássicas produtoras de vi-nhos tintos, temos vários tipos de uvas, quesegundo a Ampelografia, o estudo do cultivoda videira, que, num sentido mais amplo, édefinida como uma planta arbustiva trepadei-ra, com ramos longos e flexíveis chamados sar-

mentos, compreendendo milhares de varieda-des, sendo que pelo menos 5.000 delas estãocatalogadas e menos de 50 interessam aosenófilos e enólogos ( os que fabricam os vinhos,agrônomos, viticultores etc.). Apesar de suaimensa variedade, destacam-se duas grandesespécies de plantas produtoras de uva: a EU-ROPÉIA, do gênero botânico VITIS e nome es-pecífico VINIFERA, é a videira que produz ofruto com teor de açúcar e elementos ácidosem proporções ideais para se chegar a um bomvinho.

A espécie AMERICANA, cujo aromadesagradável(foxy-"raposa molhada") e o BAI-XO TEOR ALCÓOLICO, alcançado na sua fer-mentação limitam sua utilização na produçãode vinhos de baixa qualidade (como o SAN-GUE DE BOI). Esta a diferença que faz um vinhotornar-se de qualidade, ou seja, entre um vi-nho fino e outros.

Das variedades clássicas produtoras de vi-nhos tintos, temos vários tipos de uvas, vari-ando na sua degustação. Nós, brasileiros quedegustamos vinhos, estamos acostumadospela facilidade de mercado e imposição demarketing, às uvas oriundas de Bordeaux eproduzidas no Brasil e nos países hermanosvizinhos, que iremos especificar à frente, comsabores diferenciados de outras européiasoriundas por exemplo de Portugal, cujo paísproduz vinhos fantásticos, reconhecidos emtodo o mundo, e que não especifica na maio-ria de seus rótulos as uvas usadas, porque égrande praticante da assemblage(mistura decepas), e sendo autócne, só utiliza uvas pró-

prias do país, só para citar algumas, estasda região do DÃO,Tourigo, Tinta Pinhei-ra, Tinta Carvalha, Bago de Louro, Avare-lhão, Bastardo e para citarmos o princi-pal vinho português o VERDE,,com seusvinhos frescos ligeiros, especialmenteagradáveis no verão, por mitigadores dasede ou dessedentantes como dizem osportugueses, de baixo teor alcoólico, 8,5°que contrastam com os vinhos generososmais encorpados do sul; Azal tinto, Bor-racal, Espandeiro tinto, Vinhão, Brance-lho, Pedral,Rabo de Ovelha, Tinto e dasbrancas Alvarinho, Loureiro, Trajadura,Azul Branco, Avesso, Botoca, mas a maiordificuldade que o vinho português enfren-ta no nosso mercado são os nomes. Acos-tumados que somos a nomes franceses,alemães e agora espanhóis, temos dificul-dades em aceitar a simplicidade paisanados nomes de nossos ancestrais portugue-ses. Percorrer suas listas de cepas e vinhoschega a ser hilariante: Bastardo, Donzeli-nho, Esgana Cão, Alvarelhão, Avesso,Manteúdo, Negra Mole, Quinta da Baca-lhoa e Catarina. Imaginem beber Catari-na.

O vinho é sedutor e divino. Seduz porqueé vinho, é divino porque é mistério.

Celebremos a vida com um brinde à artede viver e felicidades, com uma descobertaa cada garrafa.

AVOE. BRADO DE EVOCAÇÃO Á BACOPOR SEUS SÚDITOS.

Osvaldo Nascimento Júniors.:

VINO VITA EST.Osvaldo Nascimento Jú[email protected]

Empresas&ProdutosWBC Comunicação

A WBC COMUNICAÇÃO, com 13 anos no mercado decomunicação empresarial, retoma os trabalhos de as-sessoria de imprensa para o Grupo Empal Participações,que detêm as marcas Empalux, Slim, Carvonet, CargoLogistics e Fazenda Remanso, além do Instituto Empa-lux, braço de responsabilidade socioambiental do grupo.AEmpalux, líder em iluminação no Brasil, possui um por-tfólio de mais de 800 produtos e atua no desenvolvi-mento e distribuição de lâmpadas para as mais diversasaplicações como: iluminação residencial, industrial, co-mercial, decorativa, iluminação pública e iluminação deemergência. Atualmente a empresa trabalha com as se-guintes tecnologias de iluminação: LED, Fluorescentes,Incandescentes, Halógenas, Vapor Metálico, Vapor deMercúrio, Vapor de Sódio e Luz Mista.

Condor facilita volta às AulasCom um mix 30% maior em materiais escolares que em 2010, oCondor Super Center projeta um crescimento de 25% nas ven-das dos produtos destinados para a volta às aulas. A rede ofere-ce condições de pagamentos diferenciadas que vão auxiliar oorçamento familiar, comprometido com as despesas de final deano e os tributos de início de ano, como o IPTU e o IPVA.O aumento do mix e do poder aquisitivo das classes intermedi-árias vão garantir o crescimento das vendas, dando vazão auma demanda reprimida. Para o gerente comercial do Condor,João Luiz de Lima Silva, as famílias vão poder adquirir maisprodutos e comprar tudo praticamente num único local, o querepresenta também uma economia de tempo e gastos.Devido à grande expectativa com esta época do ano, o Condorcomeçou a negociar os produtos desde meados de 2010. “Essaantecipação, associada à nossa forte presença no Paraná, com30 lojas no estado, permitiu excelentes condições com os forne-cedores, o que vai resultar em preços baixos, parcelamentos maisvantajosos e um mix diversificado e de qualidade”, diz Silva.

Verallia inovaDando continuidade ao desenvolvimento de produtos baseadosno conceito ECOVA (eco sustentável), a Verallia apresenta aomercado a garrafa Ecova 1500 ml, disponível nas versões Bor-deaux e Bourgogne, com fechamentos rolha e pilfer (rosca). Elapossui um peso menor do que as garrafas tradicionais, utilizan-do 15% menos matéria-prima (vidro). Também colabora com aredução de 15% na emissão de CO2 e de 4% no gasto de energiadurante o processo produtivo. A nova garrafa foi especialmentedesenvolvida para atender ao mercado de vinhos. O grande di-ferencial do lançamento está no peso, que apesar de mais leve,possui o mesmo padrão técnico e a mesma qualidade dos de-mais produtos que integram o portfólio da Verallia. Tambématende aos mesmos requisitos, tamanhos e formas exigidas pelaindústria vitivinícola.

Servopa AutomóveisTrocar pneu e discutir a potência do carro não é mais um assun-to apenas para homens. As mulheres estão cada vez mais inte-ressadas em saber mais sobre o funcionamento do automóvel ecomo agir na hora fazer a manutenção. Por isso, a ServopaAutomóveis oferece gratuitamente o curso Mecânica Básica paraMulheres, que acontece todos os meses aos sábados na Matriz.O curso tem duração de quatro horas – das 8h às 12h – e inte-gra conceitos práticos e teóricos da mecânica automobilística,além de dicas importantes sobre como proceder em postos degasolina e oficinas mecânicas. De acordo com o encarregado deassistência técnica da Servopa Automóveis, Elcio Bergossi, “asaulas ajudam a mulher a conhecer melhor o veículo e suas ca-racterísticas, tanto de desempenho quanto de funcionamento”,diz. As inscrições podem ser feitas na concessionária ServopaAutomóveis que fica na Rua Rockefeller, nº 1118, bairro Rebou-ças, ou pelo telefone (41) 3330-2004, (41) 3330-2227, (41) 3330-2037. Mais informações pelo site www.gruposervopa.com.br.

Atualmente, o preço das resinas brasileiras é o maior do mundo, ea Braskem só consegue isso porque está se tornando a monopolistada oferta local

A DHB Componentes Auto-motivos inicia em janeiro o for-necimento de bombas hidráu-licas para as empresas MWMInternational e Cummins e in-gressa, assim, no mercado zeroquilômetro de linha pesada.

A atuação nesse segmentodeve gerar incremento de 11%nos negócios de bombas de di-reção hidráulica em 2011. Osnovos contratos são resultadodo acordo de intenções fecha-do entre a DHB e a alemã ixetic,uma das líderes mundiais na fa-bricação de bombas hidráulicase de vácuo para a indústria au-tomotiva.

A parceria prevê a busca denovos negócios na América La-tina, somando a expertise demercado da DHB com a tecno-logia da ixetic.

“Estamos agora em um seg-mento em que ainda não atáva-mos e que tem ótimas perspecti-vas de crescimento”, destacaPaulo Sérgio dos Santos, gerentecomercial da DHB. A MWM e aCummins fornecem motorespara o setor de caminhões, ôni-bus e picapes, atendendo as mar-cas GM, Ford, Agrale e MAN.

O acordo de intenções fecha-do entre a DHB e a ixetic temcomo foco inicial o desenvolvi-

mento de novos negócios emconjunto com as montadoras deveículos comerciais leves e ca-minhões da região. Antes da par-ceria, a DHB atuava na linha pe-sada no mercado de reposição.

Como fabricante de bombashidráulicas e de vácuo para ve-ículos premium, a ixetic aten-de na Europa clientes comoAudi, BMW, Mercedes-Benz,Porsche, Volvo, Volkswagenentre outros, possibilitandoque esta parceria atenda os ve-ículos destas marcas no Brasilatravés da rede de Postos deServiço Autorizados DHB.

Além da forte atuação na Ale-

manha, a ixetic atua em merca-dos, como Estados Unidos eJapão, e tem representante nosprincipais mercados do mundo.Entre seus clientes da linha leveestão a BMW, Daimler, Porsche,Renault, Toyota e Volkswagen.Na linha pesada, ITEC, Scania,Daimler e Volvo.

A empresa tem 1.200 cola-boradores e fatura cerca de 300milhões de Euros, com plantasindustriais na Alemanha e Bul-gária. Até 2006, a ixetic faziaparte do grupo INA HoldingSchaeffler KG, quando foi adqui-rida pelo grupo de investimen-to Cognetas.

DHB fecha contrato com MWM e Cummins

A Webjet acaba de selar umacordo com a Cruz Vermelhaem que cederá o espaço de car-ga de suas aeronaves para otransporte de água, materiais dehigiene e limpeza e também dealimentos não perecíveis paraas vítimas das enchentes na re-gião serrana do Estado do Rio

de Janeiro.

12 cidadesAs doações deverão ser en-

tregues no ponto de apoio daCruz Vermelha nas 12 cidadesonde a Webjet opera: PortoAlegre (RS), Navegantes (SC),Foz do Iguaçu (PR), Curitiba

(PR), Ribeirão Preto (SP), SãoPaulo (SP), Belo Horizonte(MG), Salvador (BA), Fortale-za (CE), Recife (PE), Natal (RN)e Brasília (DF).

A Webjet retirará as doaçõesdestes materiais nos centros derecebimento da Cruz Vermelhae os levará até os aeroportos de

cada cidade. Dali, eles serãotransportados para os aeropor-tos Santos Dumont (RJ) e Ga-leão (RJ) e, de lá, para o pontode apoio da instituição no Riode Janeiro. Já a Cruz Vermelhase responsabilizará por levartoda esta doação para as áreasatingidas.

Webjet e Cruz Vermelha se unem por boa causa

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margemAdélia Maria Lopes | [email protected]

arte atitude, moda cia

a Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | B4

3Fase MPB da Oficina de Músicatraz Edu Lobo, Zeca Baleiro...

Nem te ContoSó risada

Fim de semana da boarisada no Curitiba ComedyClub. Nesta sexta 21, é diade Stand up Mix. Sábadotem a galera do Trinca doRiso. O programa dominicalé Alisson Diniz e seus con-vidados. Diniz, em 2005,criou com Marco Zenni ohumorístico de sucesso As-trocômicos, que ficou emcartaz por três anos. O ho-rário dos shows é às 21h eos ingressos custam 20 re-ais. A casa, dos irmãos Giu-liano, Lorena e João Leonar-

do Madalosso, situa-se em uma área de 1100 m² e ofereceespaço para 400 pessoas. (Rua Mateus Leme, 2467. Fone 30180474,www.curitibacomedy club.com.br).

Ronaldo FragaO estilista mineiro Ronaldo Fraga vai além das passarelas há

tempos. Agora, sua loja paulistana na Vila Madalena integra-seà Mostra SP de Fotografia, que começa dia 25 próximo, quan-do São Paulo faz 457 anos. . A segunda edição do evento, quetem curadoria de Fernando Costa Netto, Bob Wolfenson eArmando Prado, conta com 31 fotógrafos de diferentes gera-ções, que vivem ou viveram em São Paulo.

Ronaldo Fraga participa também da 14ª Mostra de Cinemade Tiradentes, a convite da Petrobras, que em 2011 chega àmarca de mais de 500 filmes patrocinados. Coube a ele produ-zir os 26 figurinos da performance que homenageia o cinemabrasileiro. Será nesta sexta 21, às 21h, no Cine Tenda. “Moda ecinema, são primos bem próximos, criados na mesma casa einteressados pelos mesmos brinquedos”, diz o estilista do altode sua sapiência.

Festival Sinewave

Curitiba recebe pela primeira vez o festival de bandas derock Sinewave, que acontece nesta sexta 21, às 21h, no Jokers(Rua São Francisco, 164). Produzido pelo selo virtual paulistaSinewave, está em sua terceira edição.Atrações, cinco ban-das de rock alternativo: This Lonely Crowd (PR), Black Sea(PR), Herod Layne (SP), Duelectrum (SP) e Loomer (RS) queprometem uma noite intensa com mais de quatro horas dealta voltagem.

Ingressos 15 (antecipado) e 20 reais (na porta). Fones 3324-2351 e 3013- 5164. Impróprio para menores de 18 anos.

Iron Maiden, tributo

Estréia no Crossroads nesta sexta, The Best Maiden TributeBR, banda paulista na estrada há mais de uma década. Alémde interpretar com fidelidade musical os sucessos do grupobritânico, os músicos tem semelhança física com “os donzelasde ferro”. É uma das melhores covers do Iron Maiden da Amé-rica do Sul. (Av. Iguaçu, 2.310, fone 3243.3711. Ingressos a20 reais).

Feijão da FundaçãoO IX Feijão da Fundação, evento beneficente realizado anu-

almente no litoral paranaense em prol do Lar André ValérioCorrêa, será realizada no sábado dia 29 de janeiro, no CaféCuraçao, em Guaratuba. Entre as atrações musicais estão osgrupos Contradição e Coisa Fina. Além disso, o evento vaicontar com a presença do diretor clínico do Vita Curitiba, Ja-ckson Baduy, na cozinha, ajudando no preparo da feijoada.Adesões: (41) 9911-6054 e www.fundacaofbertoncello.com.br.

Parque luxuosoO Parque Ecológico Ouro

Fino tem, entre as atrações deverão, suas piscinas, abasteci-das com água mineral diretoda fonte. Além disso, o visi-tante tem nove milhões demetros quadrados de mata vir-gem. Ali há fauna diversifica-da e espécies vegetais quaseextintas. E animais silvestres(papagaios, macacos, araras,tucanos e gaviões). São maisde 20 exemplares cedidos peloIbama, para sobrevivência emcriadouro. O parque possuitrilhas ecológicas, gruta, ca-choeira, churrasqueiras, res-

taurante, lanchonete e playgrounds. Ingresso para o ParqueEcológico, localizado em Campo Largo (Estrada Ouro Fino –Bateias), é 15 e 10 reais. Abre de terça a domingo, das 7h às18h. Fone (41) 3648-6000 ou www.aguasourofino.com.br.

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A 29ª Oficina de Músicade Curitiba dá início asua segunda fase, de

Música Popular Brasileira,agendando trinta apresenta-ções até o dia 29. Entre os des-taques estão Edu Lobo com oshow Tantas Marés, neste sá-bado, no Teatro Positivo, e aOrquestra À Base de Corda,que convida Zeca Baleiro, nodomingo, no Guairão. Alémdeles, Toninho Ferrragutti, Ri-cardo Takahashi, Maira Mo-rais, Adriana Schincariol, Rai-ff Dantas Barreto, Zé Alexan-dre Carvalho, Paquito de Rive-ra e Leny Andrade tambémmarcam presença em Curitiba.

A programação compreen-de bate papo do jornalista Ro-berto Muggiati com a poetaAlice Ruiz, às 15h desta segun-da dia 24, no Conservatório deMPB (entrada grátis). Na se-qüência, o músico Raul de Sou-za e o cineasta Sylvio Back,sempre às 15h. Já os alunosterão cursos de baixo elétricoe acústico com um dos maio-res baixistas do Brasil, Marce-lo Mariano, violão e suas cor-

das soltas com Marcel Powell,além de aulas de clarinete, ban-dolim, cavaquinho, flauta, bar-batuques, bateria, pandeiradabrasileira, entre outras.

No núcleo de música e tec-nologia, presença de MárioManga (oficina de trilhas) eChristian Lohr (professional si-tuations), da Alemanha. Outroestrangeiro na MPB é o italianoMarco Fada, responsável pelocurso “Percussão no mundo”.

No núcleo de música latina, es-tão Rafael Santa Cruz (Peru),Edmar Castañeda (Colômbia),Aquiles Baez (Venezuela) e Ál-varo Montenegro (Bolívia). Nodia 27, às 21h, esses professo-res se apresentam na Noite La-tino-americana, no TeatroGuaíra. Agende-se: Shows, às21h, de Edu Lobo (22), ZecaBaleiro (23) e Leni Andrade(29), Paquito de Rivera e TrioCorrente custam 30 e 15 re-ais. Fone 33150808. Para osdemais shows, 15 e 7,5 reais.Patrocínio: Petrobras. Reali-zação: Prefeitura/FundaçãoCultural de Curitiba.

Depois que os japonesesderam suas mirabolantescontribuições ao mundoanimado e a Pixar subverteuos desenhos animados, é dese admirar a pureza de ZéColméia – O Filme, que che-ga às telas também em ver-são 3D. A produção é fidelís-sima à franquia Hanna-Bar-bera, que deu voz, em 1958,ao urso guloso, ladrão decestas de piquenique dos vi-sitantes do parque Jellysto-ne, e ao seu tímido compa-nheiro, o Catatau.

Os personagens humanos,como o guarda Chico (Smithno original) e a “mocinha dofilme”, são vividos por atores(Tom Cavanagh e Anna Fa-ris), que não investem nasensualidade. A inocênciado casal e as estripulias deZé Colméia agradam a gera-ção que acompanhou ZéColméia e Catatau em seusprimórdios e aplaude a du-blagem brasileira, familiar às

Zé Colméia pela primeira vez na telonavozes da série da tevê. E as cri-anças de hoje merecem sabercomo era gostoso também osdesenhos de antanho.

Nessa aventura, Zé Colméia eCatatau vão evitar o loteamentode Jellystone. E se unir ao guardado parque contra o mal intencio-nado prefeito (Andrew Daly, óti-

mo no papel). Filme nada exó-tico, nem espetacular. Temsutis alfinetadas ao escotismoe garante momentos cômicoscom o prefeito e seu puxa-saco. A direção é de Eric Bre-vig (Viagem ao Centro daTerra), que (ufa!) optou emenaltecer o carisma dos ur-sos falantes do que entrar naórbita dos efeitos especiais.

ção italiana, e, principal-mente, da paixão de umamulher. A direção é de Flo-rian Henckel von Donners-marck, que pelo menos tevea indicação de melhor filme

no Globo de Ouro, ao qualAngelina Jolie concorreu mastambém não levou. As indi-cações até que foram mesmodesmerecidas. Mas Johnny eela são irresistíveis.

Com as crianças em férias,a programação infantil ocupaa sala de cinemas. Mas eis queentra em cartaz O Turista, queembora nada tenha ganho noGlobo de Ouro, tem audi-ência garantida pela presen-ça de uma charmosa Angeli-na Jolie e de um adorável edesleixado Johnny Depp.

Para as crianças, a opçãoé Zé Colméia, que engraça-do, tem o mesmo ritmo de OTurista. Isto é, nada deaventuras estratosféricasou efeitos especiais de tiraro fôlego. Tanto O Turistaquanto o desenho animado,coincidentemente, parecemdar um tempo à violêncianossa de cada dia, tão usualnas ruas quanto nas telas.

O Turista garante cinemão dos adultosTalvez por isso mesmo pa-reçam vagarosos como umpasseio de gôndola.

O Turista começa em Parismas logo o suspense é trans-ferido para Veneza, outra ci-dade bem fotogênica. Em tomirônico, semelhante aos ro-mances policiais ingleses, ofilme é sobre Alexander Pear-ce, procurado pela polícia in-glesa por sonegar impostos epor um gângster russo, dequem roubou mais de dois bi-lhões de dólares.

Para escapar das duas per-seguições, ele planeja umaarapuca perfeita. E, para tan-to, vale-se do ar desalinhadode um professor de matemá-tica dos Estados Unidos, daarrogância inglesa, da corrup-

Inspirado no MontreuxJazz Festival, o Circuito Off deMúsica, uma extensão da Ofi-cina de Música de Curitiba,traz nesta edição quatro gru-pos: os peruanos do Colecti-vo Palenke, os irmãos Eduar-do e Roberto Taufic, de Na-tal-RN, o Trio Curupira deCampinas e os argentinos doAca Seca Trio.

Nesta sexta e sábado, às19h, e no domingo às 19h e21h, a atração é o ColectivoPalenke, formado por canto-res, músicos e bailarinos e re-pertório de ritmos afroperu-

Peru, Argentina e Brasil no Circuito Off Músicaanos mixado com elementosmodernos e contemporâneos.

Nos próximos fins de se-mana, o Teatro da Caixa vaireceber Eduardo e RobertoTaufic com o projeto “DoisIrmãos”, celebrando umaparceria criativa entre vio-lão e piano, além do Trio Cu-rupira, que realiza um dostrabalhos mais criativos dogênero instrumental, e o AcaSeca Trio, voltado para a folkmusic.

Confira: Teatro da Caixa(Conselheiro Laurindo, 280).Ingressos a vinte e dez reais.

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Economia Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 21 a 23 de janeiro de 2011 | B4

CONTAS PÚBLICAS

Arrecadação tem recordeem 2010; alta de 9,85%Impostos federais somaram R$ 826,065 bilhões no ano passado

Wellton Máximo

A arrecadação federalbateu recorde em2010. Segundo núme-

ros divulgados nesta quinta-feira (20/01) pela Receita Fe-deral, as receitas no ano passa-do somaram R$ 826,065 bi-lhões, alta de 9,85% em relaçãoa 2009 descontada a inflaçãooficial medida pelo Índice dePreços ao Consumidor Amplo(IPCA).

O desempenho em dezem-bro também foi recorde. Fo-ram arrecadados R$ 90,882bilhões, o melhor resultadomensal da história. Foi a pri-meira vez que, no período deum mês, a arrecadação ultra-passou a marca dos R$ 90 bi-

lhões. O aumento em relação adezembro de 2009 foi de16,17%, também descontadoo IPCA.

De acordo com a ReceitaFederal, o recorde de arreca-dação ocorreu principalmen-te por causa da recuperação daeconomia em 2010, que im-pulsionou a produção indus-trial, as vendas e a massa sala-rial, que estão relacionadas,respectivamente, à arrecada-ção do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI), doPIS/Cofins e da contribuiçãoprevidenciária.

O fim das desonerações quevigoraram em 2009 e o rea-juste do Imposto sobre Ope-rações Financeiras (IOF) paraaplicações financeiras de es-

trangeiros no país tambémcontribuíram para o aumentodas receitas.

Se forem consideradas ape-nas as receitas administradasdiretamente pela Receita Fe-deral, a arrecadação em 2010somou R$ 798,539 bilhões,alta real de 10,4% em relaçãoa 2009. Esse crescimento estádentro das estimativas da Re-ceita Federal, que projetavaaumento real de 10% a 12% nasreceitas administradas, queexcluem a arrecadação feitapor outros órgãos, comoroyalties e depósitos judiciais.

Em termos percentuais, osimpostos cuja arrecadaçãomais cresceu em 2010 foramo IPI para automóveis – as re-ceitas do IPI aumentaram

163,45% no ano passado; aContribuição de Intervençãono Domínio Econômico (Cide),com alta de 53,51%; e o IOF,com aumento de 31,62%.

Em valores absolutos, o mai-or crescimento correspondeuà Contribuição para o Financi-amento da Seguridade Social(Cofins), com alta real de R$16,3 bilhões. Isso ocorreu por-que a Cofins incide sobre o fa-turamento e está diretamenterelacionada ao volume de ven-das.

O PIS/Pasep, que registroucrescimento real de 21,3% naarrecadação em 2010, teve ar-recadação extra de R$ 4 bilhõesem dezembro por causa de umdepósito judicial efetuado porum banco no mês passado.

O imposto cuja arrecadação mais cresceu em 2010 foi o IPI para automóveis; as receitas do IPI aumentaram 163,45% no ano passado

O ritmo da atividade in-dustrial se intensificou emnovembro de 2010, depoisde alguns meses de cresci-mento moderado. A expan-são foi observada em todasas seis variáveis de produ-ção – faturamento real, ho-ras trabalhadas, emprego,massa salarial real, rendi-mento médio real e utiliza-ção da capacidade instala-da (UCI).

A informação é da pes-quisa Indicadores Industri-ais, divulgada nesta quinta-feira (20/01), pela Confede-ração Nacional da Indústria(CNI). Segundo a pesquisa,depois de cair 0,7% em ou-tubro último frente a setem-bro, o faturamento real daindústria voltou a subir nomês seguinte, com uma altade 1,9% em novembro. Emrelação a novembro de2009, o faturamento cres-ceu 10,6%.

A indústria operou com82,6% da UCI em novem-bro, pelos dados sem sazo-nalidade, representandoum aumento de 0,2 pontospercentuais na comparaçãocom outubro. Em relação anovembro de 2009, a UCIsubiu 1,6 ponto percentual.Mesmo com essa recupera-ção, a utilização da capaci-dade instalada está 0,7 pon-to percentual abaixo do re-gistrado em setembro de2008, antes da crise finan-ceira internacional.

“É positivo que o cresci-mento observado em todosos indicadores não estápressionando a UCI, com-provando que está haven-do investimentos e, emconsequência, instalação denovas unidades industriais.A demanda está sendo aten-

A política de aumento docompulsório adotada peloBanco Central no últimomês, com a retirada decerca de 60 bilhões de reaisda economia, foi responsá-vel pela redução na Inten-ção de Consumo dasFamílias (ICF). Apósregistrar recorde emdezembro, o índice caiu3,8% em janeiro, passandode 147,2 pontos para 141,6.O crédito mais caro para oconsumidor começa acausar o efeito que ogoverno desejava: umaredução no consumo e,consequentemente, nocrescimento econômicopara 2011, o que, infeliz-mente, trará uma menorgeração de emprego erenda. No comparativoanual, porém, a situação éoposta e o ICF apresentoualta de 2,1%. Em janeiro, aocontrário do que foi vistoem dezembro, todos os itensregistraram redução nacomparação mensal. Aqueda mais expressiva ficoupor conta do item Momentopara Duráveis (-8,1%) emcomparação com dezem-bro.

A pontualidade de paga-mento das micro e peque-nas empresas bateu recor-de em 2010, alcançando95,1%, o patamar mais altodesde 2006, quando o indi-cador teve início. Dessa for-ma, de cada 1.000 paga-mentos realizados no anopassado por estas empre-sas, 951 deles foram quita-dos à vista ou com um atra-so máximo de sete dias.

A pontualidade de paga-mento das micro e peque-nas empresas também re-gistrou um pequeno aumen-to em dezembro de 2010,em relação a novembro, al-cançando 95,4%. Em de-zembro de 2009, a pontua-lidade era de 95,2%.

A pontualidade de paga-mentos cresceu em todos ossetores da economia em de-zembro de 2010. No co-mércio, a pontualidade foia 95,6%, na indústria a95,3% e nos serviços a95,1%.

Os economistas da Sera-sa Experian apontam que orecorde verificado na pon-tualidade de pagamento dasmicro e pequenas empresasem 2010, foi decorrente doforte crescimento econômi-co, que deve ter alcançadoos 7,5%, segundo previsõesdo mercado. Para este por-te de empresas, tambémhouve expansão das recei-tas, gerando maior capitali-zação de seu negócio.

Já a evolução entre no-vembro (95,2%) e dezem-bro de 2010 e na relaçãocom 2009, ocorreu, alémda maior atividade econô-mica, pelas elevadas vendasdurante as festas de final deano. Este conjunto de fato-res positivos ampliaram a

As vendas internas de ma-teriais de construção registra-ram acréscimo de 12,14% em2010, na comparação com2011, segundo dados divulga-dos nesta quinta-feira (20/01)pela Associação Brasileira deMateriais de Construção(Abramat). No período, o fa-turamento deflacionado dosfabricantes de itens de acaba-mento foi 15,15% maior no úl-timo ano, enquanto na indús-tria de materiais básicos os re-sultados foram 10,62% maio-res.

O resultado das vendas emdezembro foi 6,96% superiorao mesmo mês do ano anteri-or, e o nível de empregos gera-dos pela indústria cresceu7,16% em igual comparação.A diferenciação, quando se di-vide a produção da indústriaentre materiais de base e ma-teriais de acabamento, nacomparação entre dezembrode 2010 e o mesmo mês de2009, continua pronunciada.

Enquanto os fabricantes deitens de acabamento tiveramresultados 17,91% maiores, naindústria de materiais de baseesse número ficou em 1,40%.“Isso acontece porque, em2008, houve o início de mui-tas obras, com o subsequenteconsumo elevado de materi-

Vendas de materiais deconstrução sobem 12,14% em 2010

COMÉRCIO

ais de base. Agora, muitos des-ses empreendimentos estãoem fases finais, daí esse cresci-mento mais forte de materiaisde acabamento”, explica Mel-vyn Fox, presidente da ABRA-MAT. “Uma obra habitacionalpode durar, em média, de umano e meio a dois anos.”

O resultado total das vendasem 2010 ficou próximo aoatingido em 2008, apresentan-do queda de apenas 1,57%. En-tretanto, o comportamentodas vendas dos materiais bási-cos e dos de acabamento apre-

sentou diferença significativa.O resultado das vendas dosmateriais de acabamento em2010 apresentou crescimentode 9,07% em relação a 2008, eo dos materiais básicos apre-sentou queda de 6,38% na mes-ma base de comparação.

“Para 2011, as expectativassão muito positivas e apontampara a continuidade do cresci-mento, porém, num ritmo umpouco menos acelerado. O re-sultado esperado é de 9% decrescimento em relação a2010”, conclui Fox.

Famíliaspaulistascomeçam2011 menosconfiantes

Indústria cresceumais em novembro,diz pesquisa da CNI

dida sem afetar a UCI”, res-saltou o gerente-executivoda Unidade de Política Eco-nômica da CNI, Flávio Cas-telo Branco.

De acordo com o levanta-mento da CNI, o emprego seexpandiu 0,4% em novem-bro sobre outubro de 2010,superando em 2,3% o nívelpré-crise. Em relação a no-vembro de 2009, o empre-go cresceu 5,9%. Por sua vez,a renda real do trabalhadoravançou 4,1% em novembrocomparativamente a outu-bro. Em relação a novembrode 2009, o aumento foi de0,6%. O desempenho da ren-da do trabalhador foi o mai-or responsável pelo aumen-to de 3,9% da massa salarialentre outubro e novembrode 2010.

Além do aumento do em-prego, cresceram as horastrabalhadas na produção.Esse indicador se expandiu1,6% em novembro ante ou-tubro. Ainda assim, ficou 1%abaixo dos níveis pré-crisefinanceira internacional, emsetembro de 2008. Na com-paração com novembro de2009, as horas trabalhadasaumentaram 6,6%.

Os principais indicadorescresceram na maioria dossetores pesquisados pelaCNI em novembro de 2010sobre o mesmo mês de2009. A expansão do fatu-ramento foi registrada em18 deles. Os destaques fo-ram de seis setores, nosquais a expansão ficou aci-ma de 15%: material eletrô-nico e de comunicação,máquinas e materiais elétri-cos, produtos de metal, ou-tros equipamentos de trans-porte, veículos automoto-res, couros e calçados.

Economia aquecida fazpontualidade de pagamentode empresas bater recorde

pontualidade de pagamen-to das micro e pequenasempresas. Para ilustrar, oIndicador Serasa Experiande Atividade do Comércio-Natal 2010 mostrou umaevolução nas vendas de15,5% na semana do Natal,sobre igual data de 2009.Complementando, as em-presas contaram com con-dições favoráveis (jurosmais baixos e prazos maislongos) de crédito.

O valor médio desses pa-gamentos pontuais subiu3,7% entre novembro e de-zembro do ano passado,atingindo R$ 1.640,70, omais alto desde abril de2009. Em comparaçãocom igual mês do ano ante-rior (dezembro/2009), ovalor médio dos pagamen-tos pontuais teve um au-mento de 17,7%.

METODOLOGIAO Indicador Serasa Expe-

rian da Pontualidade de Pa-gamentos das Micro e Pe-quenas Empresas é constru-ído através dos pagamen-tos efetuados, mensalmen-te, por amostra de cerca de600.000 micro e pequenasempresas, totalizando umaquantidade de, aproxima-damente, 8 milhões de pa-gamentos registrados men-salmente, por seus fornece-dores, nas bases de infor-mações sobre pessoas jurí-dicas da Serasa Experian. Oindicador é segmentadopor setor econômico e ini-cia-se em janeiro de 2006.A Serasa Experian conside-ra como micro e pequenasempresas aquelas cujo fatu-ramento líquido anual nãoultrapassa o montante deR$ 4 milhões.

Nível de empregos gerados pela indústria cresceu 7,16% nacomparação entre dezembro de 2010 e o mesmo mês de 2009