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CASTRO-PR, DOMINGO, 29 E 30 DE SETEMBRO DE 2013 * ANO XXIII * Nº 2508 NA REDAÇÃO : R$ 2,00 DIRETOR / EDITOR: SANDRO ADRIANO CARRILHO EDIÇÃO DE DOMINGO www.paginaum.com O jornal que Campos Gerais lê CIRCULAÇÃO DIÁRIA Produtores esperam nova Supersafra Castrense ‘estoura’ nas redes sociais 8,3 MILHÕES DE ACESSOS NA REDE Peça ‘O Contestado’ tem única apresentação hoje Está marcada para hoje (29), às 19 horas, no Tea- tro Bento Mussurunga, a apresentação da peça ‘A Guerra dos Fanáticos, o Contestado’. Os ingressos podem ser comprados an- tecipadamente no Teatro e custam R$ 10 - inteira - e Colecionador de dinheiro expõe acervo CÉDULAS E MOEDAS ANTIGAS Divulgação QUE COMPRIMENTO EU VOU: LONGO OU CURTO? página 6 Empreendedores terão crédito barato, destaca Juraci Sobrinho página 3 R$ 5, meia entrada. O espetáculo narra uma das guerras mais violentas de que se tem registro na Améri- ca Latina e que levou à morte mais de vinte mil pessoas: a ‘Guerra do Contestado’, onde os revoltosos ficaram conhe- cidos como fanáticos. página 3 Divulgação ÁREA plantada de soja deve chegar a mais de 550 mil hectares em 18 municípios da região Divulgação Roberto Soares DINHEIRO antigo pode ser apreciado na parede Cédulas e moedas anti- gas são a paixão do comer- ciante, que há mais de 40 anos coleciona dinheiros. São tantas variedades que ele já perdeu as contas da quanti- dade da sua coleção. E, ao contrário dos demais coleci- onadores, este fez questão de dividir as raridades. Todos os exemplares estão expostos, em um quadro, na parede do estabelecimento de sua pro- priedade. página 5 CAPITAL Motovelocidade e arrancada de caminhões são atrações página 4 O plantio vai começar em outubro, mas os pro- dutores de soja da região dos Campos Gerais já venderam pelo menos 30% da próxima safra, que promete repetir o re- corde de 1,9 milhão de toneladas colhidas no início do ano. A área plantada neste semestre cresceu e deve chegar a 553 mil hectares no cul- tivo do grão. Já o milho enfrentará redução no cultivo na safra de verão e o feijão apresentará crescimento. página 2 MÚSICA DE IVAN já teve mais de 8,3 milhões visualizações na internet O artista castrense Ivan Renato, de 22 anos, que divulga música na internet já alcançou mais de 8,3 mi- lhões de visualizações. “Não é para tanto”, que também deu nome ao cd, está entre os cliques mais po- pulares do país, sendo visto tam- bém em Portugal. Atualmente tra- balhando como freelancer como de- senhista industrial, o jovem espera continuar compondo e orienta ou- tros artistas, que como ele tem um sonho voltado a música. “Quero di- zer que não é necessário depender de investidores, grandes estruturas de trabalho, nada disso. Basta ter muita força de vontade, honestida- de consigo mesmo, paciência e sa- ber que devemos subir um degrau de cada vez”. página 5 DIRETOR presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho Divulgação MODA

2508 Página Um

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Jornal Página Um Edição 2508

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CASTRO-PR, DOMINGO, 29 E 30 DE SETEMBRO DE 2013 * ANO XXIII * Nº 2508

NA REDAÇÃO : R$ 2,00

DIRETOR / EDITOR: SANDRO ADRIANO CARRILHO

EDIÇÃO DE DOMINGO

www.paginaum.com

O jornal que Campos Gerais lê

CIRCULAÇÃO DIÁRIA

Produtoresesperam nova

Supersafra

Castrense ‘estoura’

nas redes sociais

8,3 MILHÕES DE ACESSOS NA REDE

Peça ‘O Contestado’ temúnica apresentação hoje

Está marcada para hoje

(29), às 19 horas, no Tea-

tro Bento Mussurunga, a

apresentação da peça ‘A

Guerra dos Fanáticos, o

Contestado’. Os ingressos

podem ser comprados an-

tecipadamente no Teatro e

custam R$ 10 - inteira - e

Colecionadorde dinheiroexpõe acervo

CÉDULAS E MOEDAS ANTIGAS

Divulgação

QUE COMPRIMENTO EU VOU: LONGO OU CURTO? página 6

Empreendedoresterão créditobarato, destacaJuraci Sobrinhopágina 3

R$ 5, meia entrada.

O espetáculo narra uma

das guerras mais violentas de

que se tem registro na Améri-

ca Latina e que levou à morte

mais de vinte mil pessoas: a

‘Guerra do Contestado’, onde

os revoltosos ficaram conhe-

cidos como fanáticos. página 3

Divulgação

ÁREA plantada de soja deve chegar a maisde 550 mil hectares em 18 municípios da região

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Roberto Soares

DINHEIRO antigo pode ser apreciado na parede

Cédulas e moedas anti-gas são a paixão do comer-ciante, que há mais de 40anos coleciona dinheiros. Sãotantas variedades que ele jáperdeu as contas da quanti-dade da sua coleção. E, ao

contrário dos demais coleci-onadores, este fez questão dedividir as raridades. Todos osexemplares estão expostos,em um quadro, na parede doestabelecimento de sua pro-priedade. página 5

CAPITALMotovelocidade e arrancadade caminhões são atrações

página 4

O plantio vai começarem outubro, mas os pro-dutores de soja da regiãodos Campos Gerais jávenderam pelo menos30% da próxima safra,

que promete repetir o re-corde de 1,9 milhão detoneladas colhidas noinício do ano. A áreaplantada neste semestrecresceu e deve chegar a

553 mil hectares no cul-tivo do grão. Já o milhoenfrentará redução nocultivo na safra de verãoe o feijão apresentarácrescimento. página 2

MÚSICA DE IVAN já teve mais de8,3 milhões visualizações na internet

O artista castrense Ivan Renato,

de 22 anos, que divulga música na

internet já alcançou mais de 8,3 mi-

lhões de visualizações. “Não é para

tanto”, que também deu nome ao

cd, está entre os cliques mais po-

pulares do país, sendo visto tam-

bém em Portugal. Atualmente tra-

balhando como freelancer como de-

senhista industrial, o jovem espera

continuar compondo e orienta ou-

tros artistas, que como ele tem um

sonho voltado a música. “Quero di-

zer que não é necessário depender

de investidores, grandes estruturas

de trabalho, nada disso. Basta ter

muita força de vontade, honestida-

de consigo mesmo, paciência e sa-

ber que devemos subir um degrau

de cada vez”. página 5

DIRETOR presidente da FomentoParaná, Juraci Barbosa Sobrinho

Divulgação

MODA

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EmanoEllE WisniEvski

Especial para o Página Um

Todo produtor rural sabe que a soja tem produção cíclica: após algumas boas safras, sempre vem um ‘reverso’ para diminuir o lucro no campo. Depois de índices favoráveis por mais de três anos e da supersafra do início de 2013, quando 18 municípios da região dos Campos Gerais produziram e comercializaram com bons pre-ços quase 2 milhões de toneladas do grão, os produtores poderiam ficar desconfiados e pisar no freio no plantio que começa agora, em outubro. Poderiam, mas não ficarão. Tudo indica que a safra 2013-2014 será novamente de índices altíssimos e lucro certo na mão do produtor. O plantio ainda nem começou e os produtores já comercializaram pelo menos 30% da próxima ceifa, antecipada-mente.

A área de plantio nesses municípios deve aumentar neste verão, passando de 536 mil hec-tares da última safra para 553 mil. No entanto, a produção deve se manter na casa de 1,9 milhão de toneladas do grão, já que o rendimento da última colheita foi excepcional, como explica Luiz Alberto Vantroba, economista do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado de Agricultura e Abaste-cimento (Seab). “O rendimento médio vai ser um pouco menor porque o do ano passado é difí-cil de repetir, foi muito bom. Na safra anterior, a produtividade foi de 3.649 quilos por hectare e

agora deverá ser de 3.550 qui-los”, explica, lembrando que este cálculo é feito com base nos índi-ces dos últimos cinco anos.

Vários fatores levam a soja ao bom patamar de negócios, segundo Vantroba. “Na hora da venda, a soja tem mais liqui-dez que o milho, por exemplo. Quanto ao clima, ela é mais resistente às adversidades do tempo”, aponta.

Ricardo Johansen, Gerente do Instituto Águas do Paraná, acrescenta que o consumo de soja no planeta está crescendo e que não há, neste momento, esto-ques o suficiente para reduzir o preço do produto. “O Brasil vai novamente exportar a soja, já de milho o país tem estoque regu-lador, está sobrando”, detalha. Com o aumento de 3 a 5% pre-visto na área de plantio e boas previsões climáticas, com chu-vas regulares nesta primavera e verão, a probabilidade é de “uma safra grandiosa”, na sua opinião. “Deveremos estar próximos da produção dos Estados Unidos,

que é a maior do mundo”, índica.

Estoques zerados O produtor Gustavo Ribas

aposta nesse bom cenário e já reservou pelo menos 550 hec-tares de área em Ponta Grossa para espalhar as sementes do grão nas próximas semanas. “Nosso foco principal hoje está na soja, depois vem o milho e por terceiro o feijão. As expectativas são boas, o mercado está muito bom e há previsão de um mês de outubro com bastante água, o que facilita para a planta”, revela o agricultor.

Ele ressalta que a perspectiva de produção americana de soja não se realizou e que isso favo-receu o mercado brasileiro na última safra. “Ano passado faltou o produto, o que proporcionou bons preços. A seca impactou na produção deles e os estoques estão zerados. Isso vai refletir em bons preços a partir de fevereiro do ano que vem também”, prevê. “O mercado futuro da soja está apontando para R$ 61 a saca e é

um preço muito bom”, completa. Mas ele alerta: “é importante que o produtor esteja atento porque a soja já vem com bons resulta-dos há alguns anos e precisamos nos preparar porque uma hora o cenário vira”.

Guardou em casaEm Tibagi, o agricultor Eloi

Pawlak também está otimista com a próxima colheita da soja. Ele tem a previsão de plantar 72 hectares do produto e conta com a ajuda de São Pedro para garan-tir o lucro. “A primeira coisa é o clima, que tem que ajudar. Pre-ciso de chuva regular, mas tenho boas esperanças”, descreve.

Pawlak que já plantou seis hectares de milho, agora se pre-para para semear a soja. “No início do ano colhi 60 sacas por hectare e é uma média boa. Dei-xei um pouco guardado em casa, nos armazéns, porque na época da colheita vendeu-se por R$ 52 a saca e depois vendi por R$ 72. Temos mais um pouco segurando para o final do ano”, revela.

Expectativa é por produção de R$ 1,9 milhão de toneladas de soja nos Campos Gerais

Plantio nem começou e produtores já venderam 30% da colheita

João Paulo Cobbe

Soja deve ter mais uma Supersafra

Enquanto a soja vai ocupar mais espaço nas propriedades rurais dos 18 municípios abran-gidos pelo Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agri-cultura e Abastecimento (Seab), o milho perdeu terreno para a próxima safra de verão. Quanto ao feijão, o plantio ainda não começou, mas a perspectiva é de crescimento.

A produção de milho colhida no início do ano foi de 1,25 milhão de toneladas numa área de 132 mil hectares, enquanto a estimativa para a safra 2013-2014 é de 1,14 milhão de tone-ladas em área de quase 114 mil hectares. “A área caiu 14% em relação à anterior, mas o rendi-mento médio deve aumentar de 9.474 quilos por hectare para 10 mil quilos por hectare, em função de novas variedades e tecnologia aplicada no setor”, explica Luiz Alberto Vantroba, economista do Departamento de Economia Rural da Seab. A redução, segundo Vantroba, tem relação com o custo de produção na cultura, que é maior que na soja. “Para o milho a previsão de preço não é tão boa porque ainda há estoques brasileiros remanes-centes da safrinha, colhida há 60 ou 90 dias”, complementa Ricardo Johansen, Gerente do Instituto Águas do Paraná.

A colheita do feijão em dezem-bro deverá ser maior do que na safra anterior. A área plantada vai crescer pelo menos mil hectares, passando de 41,9 mil em 2012 para 42,9 mil hectares agora. A produção esperada é de 94,5 mil toneladas, 22,5 mil a mais que no ano anterior. Quanto à produtivi-dade, o feijão deve surpreender, crescendo de 1.849 quilos por

hectare para 2.200. “O feijão segue equilibrado, com perspec-tiva boa de preço”, diz Vantroba.

Chuva atrapalhouO plantio do milho e do fei-

jão na região está atrasado, conforme Vantroba, por conta do clima. “Até semana passada tínhamos perto de 12% da área de milho plantada. Em condições normais, já deveria estar nuns 20%. Mas não há prejuízo. O que pode haver é uma concentra-ção de plantio. O produtor vai ter que trabalhar mais, virar a noite para colocar o plantio em dia”, informa.

A semeadura do feijão será ainda mais tardia. A cultura cos-tuma iniciar sua atividade em 20 de agosto na região e até agora os grãos não foram plantados. Além de 48 dias de um dos mais longos períodos de estiagem já registrados no Paraná, entre meses de julho e setembro, a chuvarada da semana passada também interferiu no plantio. No caso do feijão, o frio também atrapalhou os trabalhos nesta semana.

O produtor Gustavo Ribas tem nas suas lavouras um bom exemplo das perspectivas apre-sentadas pelo Deral. Ele reduziu o investimento em milho e incre-mentou no feijão. “Ano passado, o feijão deu bons resultados e deve ter ampliação na produção. O milho vem perdendo espaço por problemas da semente, por-que nossa produtividade não está no teto que a gente gostaria”, ilustra. Nas suas propriedades em Ponta Grossa, Ribas deverá plantar entre 120 e 150 hectares de milho, 550 de soja e 60 de feijão.

Plantio de milho diminuiu e de feijão vai aumentar

Produtores devem colher 1,1 milhão de toneladas de milho e 94 milhões de toneladas de feijão

João Paulo Cobbe

Confira o comparativo da Safra 2012-2013 com as perspectivas para a safra 2013-2014. Os dados são do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) relativos a 18 municípios do Núcleo Regional de Ponta Grossa.

Produto Área Plantada (hectares) Produção (toneladas) Rendimento (Kg por hectare)Soja 2012-2013 536.180 1.955.000 3.649Soja 2013-2014 (estimativa) 553.500 1.965.000 3.550Milho 2012-2013 132.330 1.253.000 9.474Milho 2013-2014(estimativa) 113.980 1.140.000 10.000Feijão 2012-2013 41.977 72.055 1.849Feijão 2013-2014(estimativa) 42.973 94.541 2.200

Compare

2 Domingo, 29 e 30 De Setembro De 2013

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Página Um Jornais e Publicações Ltda

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Diretor-EditorSANDRO ADRIANO CARRILHO

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A) Os conceitos emitidos em artigos assinados podem não repre-

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B) É expressamente proibi-do qualquer reprodução de

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Palmeira e Ponta Grossa.Impressão

EDITORA HELVÉTICA

Previsão do Tempo - Castro / CarambeíDia Clima Temperatura Umidade

23ºC

12ºC

23ºC

15ºC

98%81%

99%84%

Domingo29/9

Tempo fechado e chuvoso, com possíveis trovoadas.

Tempo fechado e chuvoso, com possíveis trovoadas

Segunda30/9

13 21 29 34 47 57

10 12 28 35 38 60 68

02 04 19 52 63

07 25 28 31 33

36 43 44 45 55

67 71 80 82 83

90 92 93 95 97

Primeiro Sorteio01 05 08 11 13 30

Segundo Sorteio02 19 21 25 40 42

Prêmio Bilhete Valor do Prêmio (R$)1º 60.829 250.000,002º 45.840 17.100,003º 66.070 16.600,004º 12.439 16.100,005º 42.204 15.200,00

Concurso n. 1533

(25/9/2013)

Concurso n. 480

(26/9/2013)

Concurso n. 3301

(26/9/2013)

Concurso n.1214

(24/9/2013)

Concurso n. 1386

(25/9/2013)

Concurso n. 960

(25/9/2013)

Concurso n. 04800

(25/9/2013)

01 02 03 04 06

07 10 12 14 16

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Divulgação

DOMINGO, 29 E 30 DE SETEMBRO DE 2013 3

FICHA TÉCNICA

DA ASSESSORIA

Está marcada para domingo (29), às 19 horas, no Teatro Bento Mussurunga, a apresentação da peça 'A Guerra dos Fanáticos, o Contestado'. Os ingressos podem ser comprados antecipadamente no Teatro e custam R$ 10 - inteira - e R$ 5, meia entrada.

O espetáculo narra uma das guerras mais violentas de que se tem registro na América Latina e que levou à morte mais de vinte mil pessoas: a 'Guerra do Contestado', onde os revoltosos ficaram conhe-cidos como fanáticos. O conflito ocorreu na região Sul do Brasil, entre os anos de 1912 e 1916, envolvendo cerca de vinte mil cam-poneses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual, numa área de disputa ter-ritorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

Incentivados por um líder reli-gioso, o monge José Maria, os cam-poneses iniciaram um movimento de resistência, inicialmente contra as desapropriações das áreas pelo governo tendo como beneficiária a empresa responsável pela constru-

ção da estrada de ferro São Paulo – Rio Grande. Posteriormente, o conflito levou os caboclos a lutarem contra as forças militares e gover-namentais, tendo como objetivo o retorno da monarquia e a indepen-dência da região.

O espetáculo tem texto e dire-ção de João Luiz Fiani, paranaense de Palmeira radicado em Curitiba, onde além de escrever, atuar e diri-gir fundou e mantém o Teatro Lala Schneider. “Em 2012 a Guerra do Contestado completou cem anos, e está se tornando um capítulo injus-tamente esquecido de nossa histó-ria. Vejo nessa montagem o teatro

assumindo o seu papel social de mobilizador da cultura e da memó-ria do povo”, comenta Fiani.

A peça é encenada com músicas cantadas pelo elenco e composto por mais de 20 atores, entre eles veteranos dos palcos paranaen-ses como: Rogério Bozza, Alisson Diniz, Luis Henrique Fernandes, Marino Jr e Lucy Merlin. O espetá-culo conta com o apoio da Secreta-ria de Estado da Cultura, através do programa Conta Cultura e depois de cumprir temporada em Curitiba está circulando por todo o Paraná.

A SOJA É A VEDETE

EDITORIAL

Apesar da safra recorde no ano passado, o milho perdeu lugar para o feijão, e é a aposta dos produto-res na próxima safra. Agora, a soja, que vem batendo recordes consecutivos de produção nos Campos Gerais, será a grande vedete da temporada, e mesmo antes de ser plantada, já tem mais de 30% da colheita vendida antecipadamente. Técnicos afirmam que já estamos encostando nos Estados Unidos no ranking de produ-ção. E eles são os maiores produtores de soja. Mas os Campos Gerais, e especificamente Castro, tem bons indicadores. Temos aqui um campeão nacional de pro-dutividade de soja, e um aumento geral, para o próximo verão, de pelo menos 5% de área plantada. A notícia ruim, no entanto, é que depois dessa temporada a pro-dução deve baixar. Mas isso é um assunto para a safra de 2015/2016. Por enquanto vamos comemorando antecipadamente a próxima collheita.

TITA SOBANSKI

O diretor presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho, visitou o Página Um na manhã de ontem (27), a fim de divulgar o interesse da instituição em ofe-recer linhas de microcrédito aos empresários de Castro. Durante a semana ele esteve reunido com lideranças municipais e empresá-rios da cidade, explicando sobre os planos de desenvolvimento que a Fomento pode ofertar.

Ele disse que os empreende-dores de Castro precisam enten-der o momento em que Castro está passando, com investimentos nas áreas industrial e agrícola, e aproveitar para realizar a atualiza-ção de suas práticas para acompa-nhar o crescimento da cidade. No encalço desse desenvolvimento, a Fomento Paraná oferece crédito aos pequenos e médios empresá-

rios, aos informais, aos taxistas, e ainda a quem deseja começar uma atividade econômica.

“Oferecemos crédito barato para que a economia se aqueça”, disse Juraci Barbosa Sobrinho, lembrando que os bancos ofertam crédito a empresas que já pos-suem CNPJ há pelo menos dois anos. “Nós temos diversas linhas,

que passam pelo apoio ao agricul-tor, ao artesão, ao eletricista ou encanador, ao micro e o grande empreendedor”, informou.

Para se credenciar a uma das linhas de crédito oferecidas pela Fomento Paraná, os interessados podem procurar a Agência do Tra-balhador, o SindiCastro, Sebrae e a Secretaria Municipal de Indús-

tria e Comércio. Informações podem ser obtidas pelo site www.fomento.pr.gov.br, ou pelo telefone (041) 3883-8802.

De olho na modernidadeAlém de oferecer suporte finan-

ceiro para os pequenos e médios empresários, a Fomento Paraná oferece crédito também para novas demandas. Com base na amplia-ção até Castro do Gasoduto a ser construído pela Copagás, uma das linhas de atuação da instituição, será a liberação de créditos para oficinas mecânicas que queiram se adequar para a adaptação dos carros de táxis para uso do com-bustível natural e também para os taxistas que desejem usar gás natural. “O gasoduto vai trazer gás natural para as indústrias Cargill e Evonik, mas também poderá ser explorado comercialmente”. Daí o apoio também para quem deseja implantar um Posto de Combustí-vel para exploração do gás.

O que éFomento Paraná é uma ins-

tituição financeira de economia mista organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado com capital social majori-tariamente pertencente ao Estado do Paraná.

Juraci Barbosa Sobrinho diz que o importante é aquecer economia

Pequenos, médios e informais tem linhas definanciamento

Divulgação

Castro terá crédito barato

Dramaturgia e Direção:João Luiz FianiElenco: Rogério Bozza, Marino Jr, Alisson Diniz, Luiz Henri-que Fernandes, Marcyo Luz, Lucas Buzato, Lucas Cardoso, Jorge Ladder, André Opolz, Lucy Merlin, Ingrid Bozza, Loara Gonçalves, Andressa Medeiros, David Moura, Anderson Ribas e Arnon NogueiraCenários: Leopoldo Baldessar

Figurinos: Luis Afonso Burigo e Thamis BarretoIluminação: João Luiz FianiMúsica: Mel MaiaSonoplastia: Jader AlvesAdereços: Marcelo SallesProgramação Visual: Marino JrDireção de Produção: Thamis BarretoCoordenação de Produção: Thati MoraesAssistente de Produção: Daniela Costa

Espetáculo tem apresentação única no domingo

Conflito sangrento foi para os palcos

Divulgação

A GUERRA DOS FANÁTICOS, O CONTESTADO

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4 Sábado, 28 de Setembro de 2013

Gabriel Sartini*[email protected]

A palavra que pode definir o

desempenho das três equipes cas-trenses que disputaram a fase final dos Jogos da Juventude do Paraná (Jojups) em Umuarama é supera-ção. Pouco tempo de treinamento, ausência da equipe principal e perda de uma amiga são apenas algumas das dificuldades encontradas pelos representantes de Castro no cami-nho que levou ao vice-campeonato geral da competição, que aconteceu entre os dias 19 e 26 de junho.

A fase final da Divisão B pro-porcionou a Castro um dos resul-tados mais expressivos de 2013

na área do esporte. Defendendo as cores do Caramuru, as equipes de futebol de campo, vôlei mascu-lino e basquete feminino voltaram para casa nesta quinta-feira (26) com medalhas, sendo duas de ouro e uma de bronze. Além do alto desempenho dentro de qua-dra, a delegação castrense tam-bém ficou em segundo lugar entre as equipes mais disciplinadas de toda a competição.

Depois de chegar à final da competição e assim garan-tir acesso à divisão A dos Jojups de 2014, o Caramuru Vôlei e o Caramuru Basquete sagraram-se campeões da competição em par-tidas disputadas nesta quinta. Já a equipe de futebol perdeu em jogo emocionante nas semifinais e aca-bou em terceiro lugar.

Com os resultados, Castro ficou em segundo lugar geral dos jogos e foi vice-campeão disciplina. “Isso tudo mostra que estamos no caminho certo. No caso do futebol, há 15 anos Castro não disputava a fase final do Jojups. No caso do vôlei e do basquete, que vêm obtendo bons resultados nas competições, a vaga para a elite do Jojups no próximo ano só confirma o bom

trabalho que vem sendo desempe-nhado por estas equipes”, aponta o secretário municipal de Esporte, Antenor Telles, que esteve em Umuarama durante esta semana acompanhando as partidas.

Futebol

Sob o comando de Thiago Willian Schoembaecler, o Cara-muru Futebol perdeu a semifi-nal contra Guarapuava, que foi campeão na modalidade. Assim como havia acontecido nas quar-tas de final, o jogo contra Gua-rapuava foi tenso, sendo definido apenas nos pênaltis. Além disso, dois jogadores de cada equipe foram expulsos. “Jogamos mais da metade do segundo tempo com dois jogadores a menos e conseguimos segurar o empate, no fim das contas, só fomos der-rotados nos pênaltis”, destaca o treinador.

A equipe castrense disputaria o terceiro lugar contra Toledo, mas este acabou sendo desclas-sificado por inscrição irregular de atleta na competição. Com isso, não houve partida e o terceiro lugar ficou com o Caramuru. “Estamos todos muito satisfei-

tos, só tivemos jogos complicados desde o início”, acrescentando que “é preciso destacar a von-tade e a raça dos atletas dentro de campo, achei que o desgaste físico pudesse atrapalhar na semi-final, depois do jogo duro que foi contra Maringá [Castro venceu nos pênaltis], mas eles se supera-ram”, avalia.

A equipe foi formada em feve-reiro deste ano, e o planejamento montado para o grupo previa bons desempenhos apenas no próximo ano. Mesmo com pouco treina-mento, o elenco voltou para casa com a medalha de bronze, depois de conquistar o título na fase regio-nal, em Castro. “Agora, vamos par-ticipar de mais competições para fortalecer o grupo e ganhar ritmo de jogo”, conclui Thiago.

BasqueteSob a coordenação do técnico

Renato Oscar Cordeiro, o Pan-dorff, as meninas de Castro con-quistaram o título da divisão B do Jojups contra a equipe de Ponta Grossa, com placar final de 37 a 43. A cestinha da partida final foi a lateral Rafaelly Trauchinski, com 13 pontos.

Na fase regional dos Jojups as equipes de Castro e Ponta Grossa também se enfrentaram no con-fronto final, com vitória das ponta-grossenses por apenas um ponto de diferença. “Havia aquela mágoa do esporte, de querer vencer quem já me venceu, e conseguimos dar a volta por cima subindo como cam-peãs”, comenta Pandorff.

“O diferencial da equipe está na união do grupo. Perdendo ou ganhando elas têm o mesmo com-prometimento uma com a outra. Essa é uma equipe nova que vem com um ritmo muito forte de jogos devido as competições estaduais”, destaca. Ele trabalha com a equipe há quatro anos e garante que o grupo cresceu dentro da compe-tição, embora a meta fosse brigar pela vaga na Divisão A apenas em 2014.

A morte da companheira Flá-via Vitória de Castro, no início de agosto, poderia ter afetado o grupo de maneira negativa, mas o treinador garante que as meninas uniram forças para a conquista. “A força delas foi inexplicável, elas conseguiram superar a perda de uma amiga e extraíram tudo de positivo possível, trazendo essa conquista tão especial para o bas-quete castrense”, comenta.

Cerca de 60% das meninas que participaram dos Jojups na última semana já viajaram para Fazenda Rio Grande na manhã de ontem

(27), onde disputam a Copa Uni-med Curitiba Sub-15.

VôleiMesmo sem contar com o

plantel principal que compõe o Caramuru Vôlei, a equipe cas-trense comandada por Fábio Sam-paio venceu a equipe de Foz do Iguaçu na última e decisiva partida dos Jojups. “De forma brilhante os atletas colocaram Castro nova-mente na divisão A dos Jogos e, de quebra, há um mês subimos para a primeira divisão nos Jogos Aber-tos. Agradeço os patrocinadores, Secretaria de Esporte e comissão técnica por tamanha cumplici-dade”, destaca Sampaio.

Os castrenses conquistaram a medalha de ouro após fazer três sets a zero. A partida foi realizada no ginásio de esportes do Colégio Global. Em uma partida em que o Caramuru dominou o adversário, principalmente a partir da metade dos sets, os comandados de Sam-paio venceram com parciais de 25 a 10, 25 a 13 e 25 a 19.

Castro foi representada prin-cipalmente por atletas da cidade, com apenas algumas peças chaves do time principal. Outros atletas do plantel que normalmente é usado em competições importan-tes não participaram dos Jojups, embora tenham viajado para Umu-arama. Prova de que o elenco está comprometido com o vôlei e com a cidade, o grupo foi até a cidade sede da fase final apenas para manter o ritmo de treinamento, já que o time está classificado para a última etapa do Campeonato Esta-dual da Juventude.

*Com Assessoria

Equipe de futebol de campo surpreendeu novamente e terminou em 3º

Divulgação

Castrenses conquistam dois títulosJOGOS DA JUVENTUDE DO PARANÁ

Disputado no último fim de semana na cidade de Curitiba, o Paraná Open de Taekwondo foi um sucesso para a equipe castrense, composta por 14 membros. Dispu-tado em duas modalidades (luta e poomsae), os atletas comandados pelo professor Gilberto Tibucheski voltaram para casa com cerca de 25 medalhas, desempenho que rendeu ao grupo o título de campeão geral na modalidade poomsae e terceiro lugar geral nas lutas.

Valendo pontos para o ranking paranaense de 2014, a competição é realizada pela Federação Parana-ense de Taekwondo e organizada pelo grão mestre Romildo Lopes, de Curitiba. Castro foi represen-tada por atletas entre 8 e 17 anos de idade. O treinador explica que a competição é dividida por faixa etária, peso e faixa dos lutadores. “Cada resultado em cada categoria conta pontos para a classificação geral, e somando os pontos que nossos lutadores conseguiram, fomos campeões gerais no poom-sae e tivemos ótimo desempenho na luta”, afirma.

Por falta de recursos, Tibu-cheski não pode levar sua equipe completa para o torneio. “Fomos com uma equipe mista, sete pessoas já tinham experiência e o restante nunca tinham participado de uma grande competição antes, por isso o resultado é ainda mais importante para nosso grupo”, avalia.

O principal motivo para a equipe principal não ter viajado para Curi-tiba, conforme explica o treinador, é a falta de patrocinadores. “Temos algumas empresas que nos apóiam, mas os gastos com inscrição, trans-

porte, hospedagem e alimentação são maiores do que eles podem cobrir, então todos temos que tirar do próprio bolso”, destaca. Recen-temente, os atletas mais experien-tes participaram da Copa Paraná de Taekwondo, disputada em Foz do Iguaçu, e justamente por conta dessa competição muitos lutadores não conseguiram dinheiro para par-ticipar do Paraná Open.

Na terra das Cataratas, o desempenho dos 20 atletas que representaram Castro também mereceu destaque pelo treinador. “Entre 800 atletas, conseguimos um excelente desempenho. Os organizadores não divulgaram a tabela completa com os resultados, mas observando o grande número de medalhas que conseguimos em comparação com outras equipes, ficamos perto da sexta colocação geral”, comenta. Tibucheski não soube confirmar o número exato de medalhas conquistadas pela equipe, mas acredita que foram mais de 30 nas duas modalidades.

O evento também contou com seletivas para a Copa do Brasil da modalidade. O castrense que obteve a melhor posição foi André Rodrigues, de 17 anos. Com uma lesão no pé, o jovem lutador con-seguiu a terceira posição em sua categoria, mas apenas os dois pri-meiros garantiam vaga na competi-ção nacional.

Agora, o foco do grupo está no Brasil Open de Taekwondo 2013, que será disputado nos dias 12 e 13 de outubro no ginásio Tarumã, em Curitiba. O evento é conside-rado uma das maiores competi-ções da modalidade na América Latina. No ano passado, a equipe castrense conseguiu um resultado excelente, ocupando o quinto lugar geral entre 78 grupos. “Agora esta-mos buscando mais patrocínios para nos auxiliar com gastos de inscrição, transporte e hospeda-gem, mas nossa expectativa é repe-tir ou, quem sabe, até melhorar o desempenho que conquistamos em 2012”, conclui o treinador.

PARANÁ OPEN DE TAEKWONDO

Equipe traz 25 medalhas para Castro e garante primeiro lugar

Delegação castrense obteve um dos melhores desempenhos da história nos Jojups

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André (esquerda) foi o melhor colocado na seletiva

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Domingo, 29 e 30 De Setembro De 2013 5

Carla TiCiane

Na tentativa de fazer sucesso e ter o trabalho reco-nhecido vale tudo ou quase tudo. Quando o assunto envolve música o desafio é ainda maior, devido à quan-tidade de artistas tentando entrar no mercado. Neste caso, uma das primeiras idéias que vêm à mente é a divulgação através da internet. Youtube e Vube são os canais mais utili-zados. Daí por diante, a sorte é fundamental para que o tra-balho seja valorizado.

Pensando nesta visibili-dade é que o castrense, Ivan Renato, de 22 anos, decidiu arriscar. O vídeo clipe da música “Não é para tanto” foi divulgado e para a sua surpresa já teve mais de 8,3 milhões de visualizações no site Vube. Para aqueles que não conhecem, o Vube é um serviço criado justamente para ajudar as pessoas que criam algo para ganhar visibilidade na internet.

O clipe esteve entre os mais populares do país, sendo visto também em Portugal. “O Vube foi um divisor de águas na minha carreira. Pois sempre recebo comentários de pes-soas do país todo elogiando meu trabalho, baixando o CD, dando bastante força, e isso me motiva bastante”, ressalta.

Para se ter noção da moti-vação, a repercussão no Vube

instigou o músico a lançar um álbum. Foram quatro de meses de trabalho árduo, durante este ano que resultou no “Não é para tanto, eu sei”, que tam-bém nomeou um dos títulos.

Toda a produção do cd foi feita por ele mesmo. Desde a composição das 16 faixas, gravação dos instrumentos, os arranjos até a edição e pós-produção. “A idéia do álbum, foi para que as pes-soas pudessem conhecer o trabalho de uma forma mais completa, ao invés de ouvirem ou possuírem apenas algumas faixas avulsas”, diz.

De acordo com Ivan, as canções do disco carregam mensagens positivas falando de amor ou de reflexão. É um estilo musical considerado pelo artista “bem particular, um tipo de rock alternativo com pitadas de MPB”. O Álbum completo pode ser bai-xado gratuitamente no próprio site: www.ivanrenato.com.br

e o videoclipe da música "Não é pra tanto, eu sei", pode ser assistido no canal do Youtube: www.youtube.com/ivanre-nato.

Como tudo começouA música esteve pre-

sente na vida do castrense desde criança, quando fazia paródias usando os fami-liares como personagem. Como cantor, começou aos nove anos se apresentando num evento da igreja no dia das crianças. “Meu primeiro instrumento foi um violão pequeno. Eu acompanhava as músicas tentando tocar. Até que comecei a me interessar em aprender e poder tocar de verdade”, lembra.Autoditada, ele aprendeu várias músicas, foi quando começou a tocar e cantar. Em 2007, montou uma banda com os amigos do colégio, local que se apresen-tou pela primeira vez, depois de adulto. O grupo tocou ainda em bares, formaturas e em Piraí do Sul. Várias músi-cas eram de própria compo-sição, mas 2010 ele teve de se mudar para Ponta Grossa e deixou a banda.

Álbum lançado este ano com faixas produzidas pelo próprio artista

Castrense sedestaca na rede com álbum que mistura MPB e Rock alternativo

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Músico tem 8,3 milhões de acessos

De comerciante a cole-cionar nas horas vagas. Um hobby de Edson Gabriel de Oliveira, que começou há mais de 40 anos, quando ganhou de um amigo uma nota de R$1 mil réis, do ano de 1923. O presente foi guardado com carinho, e, coincidentemente, outras foram sendo adquiridas. A partir disso, veio à mente a ideia de iniciar a coleção, com-posta não só por cédulas, mas por moedas também.

Atualmente, são tantas que ele perdeu a noção da quan-tidade que possui. Algumas foram parar em quadros que enfeitam as paredes do esta-belecimento e chamam a aten-ção de quem passa pelo local. Outras estão guardadas em sua casa. “Coloquei estas aqui pela reação que causa nas pessoas. O pessoal para, olha e lembra dos velhos tempos”, diz.

Muito da distração dos clien-tes também consiste em adivi-nhar os valores e comparar com a atual moeda, como por exem-plo, a bonita nota de R$100 mil cruzeiros. Os zeros impres-sionam. “Mas quando estourou a inflação você comprava uma paçoca com este valor”, des-taca. Os zeros diminuíram e vie-ram os cruzados. “Aí já passou a melhorar. Já dava para comprar mais do que um doce. Cem cru-zados equivaliam o que hoje cor-responde a mais ou menos 10 reais”, conta.

Falando em moeda atual, numa outra repartição várias cédulas ainda circulam entre a população. Elas possuem valores baixos e são dos mais variados países. É possível encontrar notas da China, Indonésia, Peru, França, entre outras nacionalidades. Todas com estilos diferentes, se com-paradas as encontrados em ter-

ritório brasileiro.A cédula da Rússia é uma

das que mais chama a atenção do colecionador, por lembrar um bilhete de estádio. E entre for-matos e tamanhos, ainda encon-tramos moedas que parecem um pentágono. Este é um modelo mais antigo da Itália. Outras cha-mam a atenção pelo tamanho, ou muito grande ou pequeno como a de Portugal de 1927.

Para completar a sessão das “diferentes”, a do Japão tem

um furo no meio. Semelhante à nossa, somente da Itália de 1994, que inclusive, de longe parece o nosso real. Edson destaca a qual mais lhe agrada, um modelo de 1723. Além de ser a mais antiga, é vistosa pela cor escurecida e o tamanho avantajado.

A paixão do colecionador pela coleção é tão intensa, que já foi repassada aos familia-res. Um dos filhos montou um sebo virtual, onde disponibiliza modelos repetidos para ven-das e trocas. “Muita coisa que tenho aqui foi meu filho que me deu. Ele sabia desta minha adoração e um dia me fez uma surpresa me dando alguns qua-dros”, relata.

Colecionador de 'dinheiro antigo' expõe acervo em sua lanchonete

Colecionador já perdeu a noção de quantas cédulas possui

Ivan Renato com mais de 8, 3 milhões

de acessos no Vube

Tita Sobanski

Sebo virtual oferece modelos repetidos para troca e venda

Por um momento achou que a saída da banda seria o fim da car-reira musical, mas hoje, além do sucesso a internet, integra outra banda com a qual toca esporadi-camente, sem grandes perspec-tivas de viver da fama. “Viver de música no Brasil é algo bastante difícil e instável. Por isso tantas bandas acabam e tantos artistas desistem. Por enquanto é inviável. Trabalho como freelancer com desenho industrial e criação de sites”, conta.

Mas independente do sucesso, ele espera seguir com o traba-lho musical e continuar lançando músicas. “Quero também conti-nuar passando mensagem para quem está começando, que não é necessário depender de investi-dores, grandes estruturas de tra-balho, nada disso. Basta ter muita força de vontade, honestidade consigo mesmo, paciência e saber que devemos subir um degrau de cada vez”, orienta.

Um sonho que não acaba

Paixão pela música surgiu aos

nove anos

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‘‘Embora ninguémpossa voltar atrás efazer um novo começo,qualquer um podecomeçar agora efazer um novo fim.’’

Chico Xavier

Domingo, 29 E 30

DE SETEMBRO DE 2013DIVULGUE A SUA EMPRESA NO PÁGINA UM, O JORNAL MAIS LIDO NOS CAMPOS GERAIS. PEÇA UMA VISITA COMERCIAL PELO (42) 9119-80176

Especialmente paraa coluna, a compe-tente equipe doSalão de belezaRosana ManicureMarli Silva,cabeleireiraJosemari Pereira,Paolla Chafkaespecialista emunhas decoradas,massoterapeutaTerezinha da Cruz, aproprietária e cabe-leira Rosana Ribeiro

O Rotary Club Ponta Gros-sa Vila Velha recebeu avisita oficial do governa-dor do distrito 4730, LuizAlberto Scorsin, ocasiãoque foi empossado onovo associado, Dr CarlosAlexandre Fernandes. Noregistro Carlos Alexandree sua esposa Silviane,esta colunista – presiden-te do Vila Velha e o casalgovernador Luiz Albertoe Gisele Scorsin

Divulgação

O Rotary Club de Ponta Grossa Sabará, sob a presidênciade José Emilio Mendes e sua esposa Hilda, realiza nopróximo dia 21a 20 ª Festa do Carneiro no Rolete, no

Centro de Eventos Cidade de Ponta Grossa. O eventobeneficente já é tradicional na cidade e conta

com o apoio de varias empresas

O Clube Ponta Lagoa promove no dia 9 denovembro a festa Anos Dourados IV, que prome-te agitar o calendário social princesino com aanimação do tema Trio. Joselde Tuma, MarinaGrott Piekarski e Maria Augusta Pereira Jorgefazem parte da comissão organizadora

Cleucimara Santiago

Cleucimara Santiago

Sergio duze

Esse realmente é um assuntoque sempre rende um bom papo entreas mulheres: vestido de festa e nes-sa conversa um telefonema ali, umaconversa aqui, e sempre as dúvidassurgem como as que recebo poremails. Leia algumas delas:

Silvana, vou ser madrinha de ca-samento em dezembro e soucadeirante, uso um vestido longo?Mesmo sendo baixinha e fica muitofeio ir de curto?

Hass fui convidada para ser ma-drinha de um casamento as 15 ho-ras e não sei o que usar nessehorário, curto ou longo ? A noivanão me passou nada, mas pelo ho-rário me falaram que deve ser cur-to, está certo?

Silvana, vou ser madrinha o ca-samento em janeiro, mais já estouficando meia doidinha da cabeça(rsrsrs), sou gordinha e nunca useivestidos nem longos, nem curtos, ain-da não fui em nem uma loja paraexperimentar, e tenho dúvidas entrelongo e curto, será que você poderiadar a sua opinião. SOS Silvana!

Vou a um casamento muito dochique em Curitiba é as 20 horas,não sou madrinha mas como devo ir,de curto ou de longo? Já agradeçopela oportunidade de contato .

Vou ser madrinha de casamen-to às 19 horas, eu vou de longo ouum curto fica bom , preciso ir de bri-lho ou não, me ajude eu não sei enão posso pagar um mico rsrs... .

Evidente que todos esses e-mailssão respondidos e seleciono algunsdeles para o jornal, como vocês po-dem acompanhar, como informaçãoe é muito gratificante recebê-los prin-cipalmente pela credibilidade e con-fiança do meu trabalho. Essas per-guntas que você pode ler são apenasalgumas das muitas que recebo ehoje não poderia deixar de escreversobre como acertar na escolha.

A moda mudou muito nos últi-mos anos e se diz assim que tudopode, mas na minha opinião o quedeve prevalecer é o bom senso oque muitas vezes não vejo, de início

sobre o nosso tema de hoje. Na horade escolher o modelo do vestido asprincipais dúvidas são: curto ou lon-go , preto ou colorido, com brilho ounão qual o vestido perfeito, qual vaicombinar mais com seu corpo?

Por que nessa hora existe tantainsegurança?

Uma delas é pelo fato que vocênão freqüenta tantos casamentos eisso é normal. São oportunidadesque para mais de 90% das pessoasé um evento exporádico, mas um ca-samento tem uma série de regrinhasdo que é “certo” e “errado”e é muitonatural que as pessoas queiram es-tar se sentindo bem segura e de for-ma adequada para esse momento.

Vestidos longos são mais impo-nentes, mais românticos, mais sofis-ticados sim!!!

Essa é a única situação em queo longo é esperado pelos convida-dos quando você é madrinha de umcasamento tradicional. Mas, saibaque um vestido curto ou longo podeser usados em festas elegantes. Oque faz com que sejam vestidos defesta não é o comprimento, muitomenos o corte, e sim o tecido, issomesmo, o tecido. Ele faz a diferençapor ser nobre, com isso uma mode-lagem especial para o caimento

perfeito da peça. Os acessórios tam-bém compõem com seu brilho umvisual que chamamos de festa.

Quanto ao modelo, um longovocê pode abusar de um belo deco-te como de um ombro só ou sejaassimétricos, ótimos para quem temum biotipo alta e braços estreitos,decotes verticais em V por exemplopara quem tem braços mais volumo-sos e costas largas.

Agora, não aconselho vestidoscom decotes profundos na parte dafrente ou nas costas. Evidente quesão chiques e super sexys e ai estáo problema, muito sexy para uma ce-rimônia religiosa, concorda?

É preciso lembrar sempre que,um casamento mesmo sendo com acor vermelha no tapete ainda não seestá em um red carpet.

Um modelo de vestido curto comdecote em U, ou canoa, pode serusado na altura do joelho com cai-mento solto ou em um tecido maisencorpado. Esse é um tipo de mo-delo clássico para quem não está acos-tumada a usar vestido.

Se você tem pernas muito finasuse o modelo com o comprimento umpalmo dos joelhos.

Para quem tem pernas grossas,indico um palmo abaixo do joelhoCom a escolha de um bom tecido você

usa um modelo curto e refinado.Agora vamos a algumas situações

como horário da cerimônia que, in-dependente da hora, deve ser leva-do em consideração o tipo de ceri-mônia e o local se você é convidadaou madrinha.

Casamento pela manhãPede muita cautela no modelo e

nas cores nada de longo com borda-dos e muito menos uma cor como overmelho. O que pode ser usado sãomodelos como vestido, tailleur ou umchemise.

O comprimento do vestido podeser curto como um tubinho, na alturado joelho.

As cores podem e devem ser cla-ras, mas não use cores que possamcompetir com a noiva

Para os pés, salto baixo ou altodesde que não sejam finos.

Para os cabelos, invista num vi-sual mais natural, nada de pentea-dos cheios de fixador.

Casamento nocartório apenas

Uma roupa discreta como umacalça em alfaiataria, uma camisa, eum bom sapato Chanel.

Um vestido modelo tubinho comum colar de pérolas fazem bonito tam-bém.

Casamento entreàs 16 e às 20horas

Esse horário já pde ser usadoum pouco de brilho pois a festa seestende até a noite.

Evite um modelo de comprimen-to longo, escolha um longuete.

As cores podem de abertas afechadas estampas que são permiti-das também.

Sapatos ou sandálias abertos oufechados. Cabelo com penteado mo-derno e jovial, maquiagem de acor-do com seu estilo mais você menosprodução inclusive nos ascessórios.

Que comprimento eu voude LONGO ou DE CURTO

29/9Jonathan Henning SilvaJoslei Miguel da Silva

Juliana RodriguesJuliane S. Budal

Leandro BrascherMarcelo Motta Braum

Mauro JakubovitchSilvana Nascimento

Simone Rocha, presidente da BPW Ponta Grossa, comandouno Hotel Planalto chá beneficente “Flowers for flowers”. O eventoarrecadou brinquedos para a serem repassados a entidadeassistencial. Na foto a presidente acompanhada de sua diretoria

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