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Ficha 8
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PT9 Porto Editora
Guia do Professor
255
EDUCAO LITERRIA / LEITURA
1.1. a. Broquel; b. Espada; c. Casco; d. Capelo; e. Moa.
2.1. O latim era a lngua oficial da Igreja.
2.2. A associao das duas frases resulta numa contradio, j que, na primeira, o Frade recorre a um cumprimento usado pelos religiosos e, na segunda, se autoca-racteriza como corteso. O Frade no se apresenta comedido nem numa ati-tude de reflexo (como seria de esperar de um religioso, consciente do mo men to que estaria a passar), mas, pelo contrrio, revela-se efusivo, em festa, cantando e danando, e sempre acompanhado pela Moa, Florena.
2.3. E eles fazem outro tanto! (v. 383).
3. O Frade, em sua defesa, argumenta que devia ser salvo porque era um ele-mento da Igreja que usava hbito e rezava. Para alm disso, era virtuoso e comportava-se como os restantes ele-mentos do clero.
4.1. Sugesto de resposta: O silncio do Anjo no uma estratgia inocente da parte do dramaturgo. H um contraste entre a ausncia de resposta do arrais do Paraso, motivada pela perversidade e indignidade dos pecados do Frade. A ver-gonha pelo comportamento do clero leva o Anjo a nem sequer falar com o Frade.
4.2. O Parvo intervm neste momento, tendo uma funo simultaneamente cmica e crtica. a ele que cabe a fun-o de apresentar um argumento de acu-sao, atravs do cmico. O Parvo substitui o Anjo na denncia da quebra do voto de castidade.
5. a. e b. Cmico de linguagem e de carcter; c. Cmico de situao.
6. Exemplos de resposta: a. Gentil pa -dre mundanal (v. 391); b. Devoto padre marido (v. 415).
6.1. a. A ironia reala o comportamento incorreto e mundanal do Frade.; b. Este paradoxo reala o comportamento ilcito do religioso (que tambm era marido), que deveria ter revelado, com o seu com-portamento e atitudes, devoo a Deus.
7. O Auto da Barca do Inferno um auto de moralidade, na medida em que o texto denuncia os vcios de todas as classes sociais, inclusivamente o clero, com uma inteno pedaggica.