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25 P [4] P [5] P [5] P [10] P [3] Atividades da Creche Beija-flor Festa de natal Cantar as Janeiras Baile de Carnaval Visitas à Instituição CONGREGAÇÃO DE Nª SRª DA CARIDADE VIANA DO CASTELO Gerações Unindo ANO VIII | Nº 25 | JUNHO 2013

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Atividades da Creche Beija-flor

Festa de natal

Cantar as Janeiras

Baile de Carnaval

Visitas à Instituição

CongregAção de nª Srª dA CArIdAde VIAnA do CASTeLo

geraçõesUnindo

Ano VIII | nº 25 | JUnHo 2013

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Em 2 de Janeiro do corrente ano, inicia-ram funções os novos Corpos Gerentes que traçarão os destinos da Congrega-ção de Nossa Senhora da Caridade, no triénio de 2013 a 2015.

Aproveitamos este espaço para agrade-cer a confiança que a grande maioria dos Sócios depositou em nós e, trabalhando da única forma como sabemos, com ri-gor, com honestidade, e com huma-nismo, tudo faremos para não desiludir espectativas. Estamos certos que contri-buiremos para elevar o nome desta Ins-tituição ao mais alto nível.

Prosseguindo objetivos da Direção ante-rior, vamos continuar a apostar na me-lhoria das condições de vida e bem-estar dos nossos Utentes, alinhando esta ati-tude com uma melhoria efetiva da qua-lidade do trabalho que prestamos e da motivação essencial para que os nossos colaboradores continuem envolvidos na causa, dando todos os dias o seu melhor.

No âmbito da Direção, os pelouros já foram distribuidos e cada um sabe exa-tamente qual o seu papel. Contudo, todas as situações serão analisadas nas

várias reuniões que ocorrerão ao longo do mandato e as decisões só serão toma-das depois de encontrado o necessário consenso.

Só como uma união muito forte seremos capazes de enfrentar o futuro, ultrapas-sar as enormes dificuldades que se avi-zinham e munir as nossas estruturas sociais de excelentes serviços, que satis-façam Utentes, famílias e a comunidade em geral.

Fazemos aqui um auto de fé, reafirman-do a nossa vontade firme de trabalhar para que a Congregação de Nossa Se-nhora da Caridade continue, para lá de nós, a afirmar-se como uma Instituição Particular de Solidariedade Social, onde a pessoa humana estará sempre em pri-meiro lugar.

É com convicção que dizemos isto e é com alegria que estamos dispostos a dar o nosso melhor!

eespaço da direção

...com rigor, com honestidade, e com humanismo,

tudo faremos para não desiludir espectativas.“ ”

2 Unindo gerações

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Na festa do Dia das Bruxas, as crianças da Creche assistiram a um teatro de fantoches, no final dançaram no baile. Cada menino levou para casa uma pren-dinha para comemorar este dia! Foi mui-to divertido!

ccreche beija-flor

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No Dia 19 de Março convidamos os pa-pás a passar a tarde na Creche. Além do lanche e das brincadeiras, houve tem-po para desenhar, cantar e ver livros na companhia do papá. Antes de recebe-rem o presente do dia do pai, um desa-fio… fazer uma pintura criativa com es-puma de barbear e corante alimentar. O resultado foi muitas risadas, trabalhos originais, caras e roupas sujas! Foi uma tarde bem passada, em breve será a vez das mamãs participarem.

Uma horta na nossa creche! As ativida-des ao ar livre e de preferência com as mãos na terra são muito apreciada pelos mais pequenos e as nossas crianças não são exceção. Depois do trabalho feito basta regar e esperar que os morangos, o cebolinho, a rúcula, a salsa e a hortelã cresçam para pudermos provar!

No dia 21 de Março convidamos um gru-po de idosos do Lar da Caridade a visitar a Creche Beija-Flor. Gostamos muito da história e da canção sobre a Primavera que apresentaram aos meninos.

Fizemos uma árvore com pipocas, co-memos bolo de chocolate e bebemos sumo. Foi muito bom recebê-los na nos-sa Creche!

Atividades

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Devido às condições climatéricas tive-mos um reduzido número de partici-pantes em atividades fora da instituição. No entanto, os mais “resistentes” par-ticiparam numa palestra, no Vila Rosa, sobre “Direito e Deveres do consumi-dor”; e em Ateliês “Trança da amizade” no Lar de Santiago e “Mãos na massa” no Museu de Artes Decorativa.

Todos os anos a festa de Natal é prepa-rada com empenho e carinho, já que se trata de uma espécie de presente para todos os que trabalham ou vivem nesta Instituição. Este ano a festa realizou-se na tarde do dia 15 de Dezembro.

A sala de convívio e refeitório estavam decorados com motivos natalícios, transmitindo um ambiente de festa. Residentes, colaboradores e familiares constituíam uma assistência numerosa, o que serviu de incentivo para todos os que iam ter uma intervenção em “palco”.

Para iniciar, um grupo de residentes re-presentou uma peça de teatro “O nas-cimento do Menino Jesus”. E não podia começar de melhor forma. Todos os participantes estavam vestidos a rigor

Atividades do projeto envelhecer com qualidade

4 Unindo gerações

aatividades

Festa de natal

com fatos gentilmente cedidos pela casa de São José. Depois de tantas horas de ensaio não podia ter saído melhor. São, efetivamente, merecedores dos nossos elogios e felicitações.

Os nossos parabéns também para a Psi-cóloga Diana Pereira, responsável pelos ensaios, e ainda às estagiárias da ESE, Estefânia Soares, Juliana Pereira, Marta Marinho e Susana Rijo, pelo contributo prestado.

Depois da peça de teatro seguiram-se as tradicionais canções de Natal. E, como não podia deixar de ser, contamos com a presença do nosso amigo Leandro com a sua concertina, a quem muito agrade-cemos.

Seguiu-se o sempre desejado e esperado Grupo Etnográfico da Areosa, que mais um ano marcou presença com a sua ha-bitual alegria contagiante. O nosso mui-to obrigado a este grupo.

O fim da festa foi animado pelo DJ Luís Barbosa. Esta iniciativa partiu das esta-giárias e que muito agradou a todos os presentes. Fica aqui também o nosso agradecimento a ambos.

No final do dia, depois da Eucaristia, foi servido um lanche convívio e distribuí-das lembranças aos filhos dos colabora-dores.

Os “famosos” Bailes realizaram-se em: Castelo do Neiva, Alvarães (Baile de car-naval), e Carreço, e por fim assistiram a sessões de cinema na sede dos estaleiros navais de Viana do Castelo.

Esperemos que com a vinda de dias mais risonhos os nossos residentes partici-pem mais ativamente neste projeto.

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À semelhança dos anos anteriores, a Caridade levou, através do canto das janeiras, uma mensagem de alegria e esperança a vários centros de dia e la-res, nomeadamente ao Centro Social e Paroquial de Vila Franca, Cardielos, Al-varães, Santa Marta de Portuzelo, Mea-dela, Barroselas, Centro de dia de Nossa Senhora de Fátima e Centro de Convívio de São Lourenço da Montaria.

Gostaríamos de agradecer a todos pela forma carinhosa como nos receberam, assim como ao Leandro Matos, Agosti-nho Mendes e Alberto Marinho que nos acompanharam com os seus instrumen-tos e boa disposição na nossa “tournée”

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Cantar as Janeiras

No dia 11 de Fevereiro realizamos na nos-sa Instituição o baile de Carnaval. Este ano a festa foi feita no salão polivalente. Alguns residentes e funcionários vesti-ram-se a rigor e com muito entusiasmo e alegria deram vida a uma tarde de con-vívio.

Baile de Carnaval

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A Terapia da Fala, uma das especia-lidades integrada na Clínica de Me-dicina Física e Reabilitação da Ins-tituição, passará a ter uma rubrica neste jornal

O terapeuta da fala “é o profissional de saúde responsável pelo desenvolvimen-to de atividades no âmbito da prevenção, avaliação e tratamento das perturbações na comunicação humana, englobando, não só, todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita, mas também outras for-mas de comunicação não-verbal.”

Dec. Lei nº564 de 21/12/1999

Assim sendo o Terapeuta da Fala in-tervém em crianças e adultos nas se-guintes situações:

• Perturbações da articulação verbal (e.g. dificuldade em articular um ou mais sons da fala);

• Perturbações da linguagem (e.g. difi-culdade em expressar-se, quer através da fala, quer através de outro meio; di-ficuldade em compreender mensagens faladas, escritas ou não-verbais);

• Dificuldades durante a alimentação (e.g. alterações na mastigação e deglu-tição; adequação da sensibilidade oral);

• Disfluência (alterações da fluência do discurso);

• Perturbações da voz (e.g. nódulos vo-cais, parésia da prega vocal)

• Alteração da estrutura ou função da musculatura orofacial (e.g. parésia fa-cial, questões estéticas);

• Preparação para apresentações públicas orais dirigido a profissionais da voz (e.g. políticos, locutores, professores, etc.)

Consultório Terapia da Fala

Terapia da Falasaúde e bem-estar

sJulIAnA SáTerapeuta da Fala da Congregação de Nossa Senhora da Caridade

Condições patológicas que mais fre-quentemente levam à procura de consultas de Terapia da Fala na nossa Clínica:

• Acidente Vascular Cerebral;

• Traumatismo Cranioencefálico;

• Doenças Neurodegenerativas: Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amio-trófica, Esclerose Múltipla, Coreia de Huntington, entre outras;

• Cancro de Cabeça e Pescoço (cavidade oral, faringe, laringe);

• Demência;

• Fenda do Palato;

• Dificuldades de Aprendizagem;

• Dislexia;

• Síndromes;

• Paralisia Cerebral;

• Perturbações do Espectro do Autismo.

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Encontra-se nesta Instituição há 4 anos, como se sente?Sinto-me muito bem, porque é uma Ins-tituição que trata bem as pessoas. Gosto de tudo, desde a alimentação, ao apoio que temos da direção, enfermeiros, psi-cóloga e vigilantes. Toda a gente me trata bem, são todos atenciosos e simpáticos. Quando preciso de alguma coisa estão à minha disposição. Estou muito feliz aqui.

Que atividades realiza?Gosto muito de pintura e desenho. Tam-bém participo no atelier de trabalhos manuais onde faço croché. Estou sem-pre disponível para fazer recados na rua, porque sou uma pessoa muito frenética e não gosto de estar parada.

Também costumo participar em algu-mas atividades que se realizam fora da instituição, como por exemplo: cinema, passeios a Santa Luzia, a Fátima, visitas à biblioteca Municipal, ao museu do tra-je, também gosto muito de ir aos bailes, e na altura do verão costumo fazer praia.

momento dos residentes

mEntrevista à Residente Irene Passos

Costuma receber visitas?

Sim, costumo receber visitas mas não é muito frequente porque normalmente vou a casa dos meus familiares.

O que menos lhe agrada na Instituição?Por vezes evito estar com muita gente para não entrar em conflitos.

O que mais lhe agrada na Instituição?Agrada-me sentir que sou uma pessoa útil e que estou sempre disponível.

Entrevista realizada por Diana Pereira

(Psicóloga da Instituição)

nOvOS RESIdEnTES:

12/2012 – Maria Alice Fernandes Rodrigues

1/2013 – Francisca da Conceição Castro Vieira

1/2013 – Odete Martins de Sousa

1/2013 – Eugénio Rocha Rodrigues

3/2013 – Maria Teresa Martins Moreira Borlido

4/2013 – Inácia Passos Veiga

4/2013 – Francisca Gonçalves Fernandes Antunes

RESIdEnTES FAlECIdOS:

10/2012 – Manuel Gonçalves de Sousa

11/2012 – Maria Martins Enes Capeio

12/2012 – Irene Gonçalves Rebouço

12/2012 – Maria da Luz Lopes Ferreira

3/2013 – Carminda dos Anjos Teixeira Moreira

3/2013 – Rosa Correia da Costa

3/2013 – Maria Alice Fernandes Rodrigues

Acolhimento

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AmorBom amigo ensina-me a amar!

Porque contigo quero estar.

Amigo, eu te amo!

O meu coração é para ti, Senhor!

Amigo estou contigo.

Falo contigo todos os dias,

Estás no meu coração.

Sempre recordo a tua afeição.

Sempre me lembro de ti, meu amor!

Maria Madalena, lembra sempre Jesus e Maria.

Saudades levas o vento,

Àqueles que leves são,

Só não leves estas

Que trago no meu coração.

Amor, quero seguir os teus passos,

Para mais tarde

Poder descansar nos teus braços.

momento dos residentes

m

Poema escrito nas Aulas de Alfa-betização pelas alunas: Madale-na Barreto, Lurdes Brota, Maria Guia Viana, Maria da Glória, Júlia Sá, Teresa Soares, Fátima Costa e Amélia Jesus.

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AldA vAlEnçAFisioterapeuta da Congregação de Nossa Senhora da Caridade

momento dos colaboradores

mO envelhecimento leva a um conjun-to de alterações estruturais e funcio-nais desfavoráveis do organismo que se acumulam de forma progressiva, especificamente em função do avan-ço da idade. Essas alterações prejudi-cam a atividade motora, dificultando a adaptação do indivíduo ao meio ambiente.

Entre as perdas que o idoso apresen-ta está a instabilidade postural que ocorre devido às alterações do sis-tema sensorial e motor. Também as doenças degenerativas a nível ósseo e articular, a diminuição da capacidade auditiva e visual e ainda a deficiente irrigação cerebral, estão na origem de grande parte das quedas que ocorrem entre os idosos.

Contudo, são muitas as quedas que se podem evitar, se estivermos mais atentos às condições de segurança no local de residência do idoso. Evitar soalhos escorregadios, tapetes soltos, banheiras sem tapetes e sem apoios, deficiente iluminação, calçado ina-propriado, etc.

Também o uso excessivo da medica-ção ou a sua toma incorreta podem ser causa de queda. Ao referir o abuso de substâncias devemos ter presente que o uso excessivo de álcool, ainda contribui de forma marcante para muitas quedas entre os idosos.

Há contudo doenças que, não sendo causadas apenas pelo envelhecimen-to, são mais frequentes nesta idade. Neste grupo incluem-se as arritmias cardíacas, as quedas de tensão arte-rial, a epilepsia e outras doenças neu-rológicas, a diabetes, etc.

Habitualmente, as quedas no idoso têm consequências mais graves que nos outros grupos etários, quer a ní-vel físico, quer a nível psicológico. A nível físico as consequências mais graves são traumatismos cranianos, as fraturas e as luxações.

A nível psicológico, as quedas no ido-so, são muitas vezes traumatizantes. O receio de cair novamente leva a uma diminuição da autonomia e con-sequentemente a um maior grau de dependência.

Tendo em conta, tudo o que acima foi dito, concluo que mais que tra-tar as consequências das quedas nos idosos, é extremamente im portante evitá-las, e evitá-las é conhecer bem o idoso, saber as suas limitações, co-nhecer os seus hábitos, o seu espaço físico e intervir para melhorar sempre as suas condições com vista à máxima autonomia.

Assim, teremos idosos mais felizes, mais independentes e com menos custos para a sociedade.

As quedas no Idoso

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No presente ano de 2013, duas alunas do curso profissional de Animador Sociocul-tural vieram realizar a sua formação em contexto de trabalho (FCT) nesta Institui-ção. São elas: Ana Catarina Franco Rebouço e Ana Rita Da Silva Lima, que frequentam o 12º ano na escola básica e secundária de Arga e Lima.

“Neste terceiro ano de curso, segundo de estágio estamos a viver experiencias únicas com os idosos da Congregação da Nossa Senhora da Caridade. Está a ser, além de tudo, uma lição de vida porque os idosos são o sinónimo de sabedoria, até para a nossa formação enquanto pessoas. “

“É uma experiência única, fantástica e inesquecível cá estar. “

Ana Catarina Rebouço, Ana Rita lima

Também este ano letivo, a Congregação Nossa Sra. da Caridade abriu as portas a quatro novas estudantes do curso de Edu-cação Social e Gerontológica, fruto da sua parceria com a ESE. São elas: Estefânia Soares, Juliana Pereira, Marta Marinho e Susana Rijo. As estudantes iniciaram o estágio em Novembro de 2012 e irão con-cluir em Junho de 2013, estando ainda presentes em catividades organizadas por esta Instituição para além desse período.

“Agradecemos a forma como fomos rece-bidas e acolhidas pela Instituição nesta fase especial das nossas vidas. Fazemos votos de que esta casa continue a prospe-rar no futuro e que abrace novas parcerias como a que possibilitou o nosso estágio. Esperamos ter correspondido às expecta-tivas da Equipa Técnica, Colaboradores e Residentes e ter marcado a diferença nes-te período de Estágio. Certas de que fica-rão saudades de ambas as partem”

Estefânia Soares, Juliana Pereira, Mar-ta Marinho e Susana Rijo

estágios

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Visitas à Instituição

É sempre com muito agrado que regis-tamos a presença de visitantes na nossa Instituição.

No dia 26 de Novembro de 2012, a ge-rente da Clínica Motriviana, Dra. Ale-xandrina Fernandes, juntamente com algumas alunas do Curso de Massagem e do Curso de Técnico Auxiliar de Fisio-terapia e Massagem da mesma entida-de, promoveram uma atividade no Lar Nossa Sra. da Caridade, que visou com a aplicação de algumas massagens aos idosos da instituição. Com as mesmas, pretendeu-se desenvolver as relações humanas e o processo de socialização entre ambos, contribuindo, sobretudo, para o seu bem-estar.

A resposta a esta atividade foi muito po-sitiva, levando à participação de vários idosos no evento.

Porque fazer sorrir não custa, fica desde já o agradecimento à entidade, em par-ticular à Psicóloga, Dra. Diana Pereira, pela sua ajuda e disponibilidade e a to-dos os idosos que, de forma direta e ati-va, participaram na atividade.

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momento dos colaboradores

m

No âmbito da UFCD Psicologia da Ve-lhice, inserida no Percurso Formativo de Apoio à 3ª idade, promovido pela Open Space, Formação e Soluções Empresa-riais, lda, decorreu, no passado dia 18 de Dezembro de 2012, uma visita à Congre-gação Nossa Senhora da Caridade. Após a abordagem em contexto de formação, de temáticas como a adaptação à re-forma, motivação para o envolvimento em atividades lúdicas / culturais, ins-titucionalização, relação familiar, luto, envelhecimento ativo, sexualidade na terceira idade, entre outras, foi proposto aos formandos a possibilidade de escu-tarem as narrativas pessoais dos idosos

em relação às áreas supracitadas. As-sim, em contexto de grupo, os mesmos tiveram a oportunidade de entrevistar diferentes residentes do Lar, ouvindo e aprendendo com as suas histórias de vida. No final das entrevistas, decorreu ainda uma breve dinâmica, seguida de debate, onde se abordaram alguns as-petos relativos à sexualidade e afetos na terceira idade.

Dra. Sofia Filgueiras (Psicóloga)

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No dia 5 de Janeiro, um grupo de 30 ele-mentos do “Coração hospitaleiro de Via-na do Castelo”, representou uma peça de teatro “À procura da estrela de Natal” e no fim animaram todos os presentes cantando e dançando.

Também no mês de Janeiro recebemos vários grupos para cantarem as janeiras. No dia 16 foi a vez de alguns elementos da Escola de Enfermagem nos contagia-rem com música alegre e jovial.

No dia 24, recebemos a visita do Centro de Dia de Nossa Senhora da Fátima e do Centro Social e Paroquial do Senhor do Socorro. Ambos vestidos a preceito co-loriam a sala de convívio aquecendo o coração de todos os presentes.

Por fim, no dia 26 foi a vez da Associação sócio cultural de Moradores do Núcleo Habitacional da Abelheira, trazendo a sua mensagem de alegria que tanto con-tagiou os nossos residentes.

No dia 8 de Fevereiro recebemos um grupo de voluntários da Biblioteca Mu-nicipal de Viana do Castelo para o mo-mento da “Hora do Conto”. Um grande número de residentes passaram uma tarde divertida de convívio.

Liliana Sousa, aluna do Curso de Mes-trado de Medicina Tradicional Chine-sa do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto, desenvolveu, nesta instituição, um pro-jeto de avaliação dos efeitos do Qigong no equilíbrio dos idosos.

O Qigong é uma terapia da Medicina Chinesa que harmoniza o bem-estar da pessoa através da sua consciencializa-ção da estrutura corporal e das funções orgânicas, tais como o movimento, res-piração, processos cognitivos e estados emocionais. (Posadzki,2009). De acordo com o modelo de Heidelberg de Medi-cina Chinesa funciona como um siste-ma de biofeedback, de propriocepção do sistema vegetativo, permitindo uma profunda consciência e uma grande

sensibilidade do corpo através da pro-moção de um foco conduzido. (Greten HJ, 2010). Neste projeto foi aplicado um determinado sub-conjunto de exercícios designados White-ball que foram desen-volvidos com base no modelo de Heidel-berg da Medicina Tradicional Chinesa.

Os principais parâmetros avaliados nes-te estudo, onde participaram 22 idosos, foram: (1) o equilíbrio estático, com uma plataforma de avaliação do equilíbrio; (2) o equilíbrio estático através do teste Single leg stance; e (3) o equilíbrio di-nâmico, através do teste Up and Go. As medições foram realizadas antes e após o programa de 10 dias de Qigong de for-ma a avaliar uma possível melhoria no equilíbrio.

Os resultados obtidos na plataforma de avaliação do equilíbrio permitiram veri-ficar que no grupo de Qigong observou--se uma melhoria estatisticamente signi-ficativa de 19.78% no teste da superfície de espuma com os olhos fechados. Neste grupo verificaram-se também melhorias de 0.61% no teste da superfície normal com os olhos fechados e de 1.78% no tes-te da superfície de espuma com os olhos abertos. No teste do Single leg stance, constatou-se que o grupo de Qigong

melhorou na execução deste teste en-quanto o grupo de controlo piorou. Por último, o resultado do teste “Up and go” foi melhor no grupo de Qigong depois do período de intervenção, enquanto no grupo de controlo piorou (embora não seja estatisticamente relevante).

Considerando que os idosos do grupo de Qigong nunca tinham realizado es-tes exercícios e que o programa foi de curta duração, pode-se considerar que os resultados são bastante promissores podendo ser aplicados na melhoria da capacidade para manter a estabilidade postural que representa o fator mais re-levante para prever as quedas, que ain-da estão associadas a grave morbilidade existente nos idosos.

Enf. liliana SousaAluna do Curso de Mestrado de Medi-cina Tradicional Chinesa do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Uni-versidade do Porto

A todos os que nos visitaram, expressa-mos o nosso agradecimento esperando que a nossa disponibilidade tenha con-tribuído favoravelmente para os objeti-vos propostos.

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Num Lar a vida é feita de uma varieda-de de momentos. Há horas boas, horas más, momentos de alegria, de tristeza, de saudade. Apesar de haver necessida-de de se implementarem determinadas regras que orientam a vivência em co-mum, as pessoas continuam a ter vida própria. Como adultos que são, e estan-do em pleno gozo das suas faculdades mentais, continuam a saber o que que-rem e têm direito a tomar decisões. Mal vão as coisas, quando são impostas uma série de contrariedades, desrespeitando totalmente a vontade e o direito à liber-dade. Mal vão as coisas, quando se retira a possibilidade de cada um optar pelo que mais lhe convém, desde que não prejudique terceiros.

Na nossa sociedade, para os mais velhos e principalmente para o grupo femini-no, há um código rígido de comporta-mentos que limita vontades, impondo as suas regras. O cumprimento desse código é tão mais exigente quanto mais provinciano for o meio.

Usar vestes coloridas fica mal, maquiar--se e pintar as unhas também e arranjar um namorado, é pecado mortal!

Aqui, neste Lar, dentro do bom senso e sem deixar que as pessoas caiam no ridí-culo, gostamos de ver os Residentes bem apresentados. Cuidar da imagem é fun-damental e um excelente remédio para aumentar a autoestima.

Aqui, promovemos as saídas, a partici-pação em bailes, festas e quaisquer ou-tros eventos. São alturas em que as pes-soas têm oportunidade de se divertirem, fazerem novos amigos, de reverem ou-tros ou simplesmente de mudar de ares.

Aqui, não ficamos surpreendidos quan-do se comenta que “A” ou “B” anda a na-moriscar. Pelo contrário! Entendemos que é um sinal que as pessoas estão fe-lizes e que ainda têm objetivos na vida.

Aqui, abrimos as portas do Lar para que outras entidades, em parceria com os nossos serviços, enriqueçam o nosso pro-grama, aumentando o leque de ofertas.

É por tudo isto e porque seguimos a ve-lha máxima que devemos dar vida aos anos e não anos à vida, que apostamos fortemente nas atividades sociocultu-rais e físicas.

Com esta finalidade, o nosso plano anu-al contempla entre outros, duas sessões semanais de ginástica.

Enquanto decorre a aula, espreitar o que por lá se passa e até participar, é muito divertido. Cada um segue no seu com-passo. O professor dá o mote e os “alu-nos” executam. Troca-se a direita pela esquerda e o levantar pelo baixar, mas no fim dá tudo certo. Até mesmo, para aqueles que quase não fazem nada e só vão lá para ouvirem as palmas, a músi-ca e as gargalhadas que acompanham a sessão.

No salão polivalente do Lar, num círculo rodeado de cadeiras por onde correm ar-cos e bolas, junta-se gente com diferen-tes capacidades, mas no fim saem todos satisfeitos e com ar de missão cumprida.

Quase não tendo feito nada, dizia uma senhora para outra: “Estou muito can-sada. Hoje a ginástica foi puxada”! Esta sensação de dar o que se pode, faz bem, liberta tensões e stresses, melhora o es-tado de espírito e aumenta os níveis de otimismo.

Hoje em dia não é possível conceber a vida num Lar sem um plano de ativida-des. É um critério de avaliação que faz parte de qualquer manual de qualidade e uma ferramenta indispensável para se trabalhar na integração correta e bem--sucedida das pessoas, desde que quei-ram e participem voluntariamente.

É uma aposta que se consegue muitas vezes sem grandes investimentos, é um ganho rápido que concorre sobremanei-ra para a felicidade daqueles de quem cuidamos.

Arlete CortezDiretora do Lar

dmomento da diretora

FICHA TéCnICA

12 Unindo gerações

designRui Carvalho

Tiragem300 exemplares

ImpressãoTipografia Viúva José de Sousa, Filhos, Lda

directorAntónio José Morgado

unindo GeraçõesANO VIII | Nº 25 | Junho de 2013

Propriedade e AdministraçãoCongregação de Nª Srª da Caridade Viana do Castelo

Rua dos Bombeiros | 4900-533 Viana do CasteloTel. 258 808 010 | Fax 258 808 019E-mail:[email protected]

dar vida aos anos e não anos à vida“ ”