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NÚMERO 12 DATA 26 a 28/05/2012 ANO I

26 a 28 Maio 2012

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NÚMERO

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28/05/2012

ANO

I

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Pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde in-dica que a mortalidade materna no Brasil caiu 21%, de janei-ro a setembro de 2011, em comparação ao mesmo período de 2010. As mortes decorrentes por complicações na gra-videz e no parto totalizaram 1.038 em 2011, até setembro, contra 1.317, em 2010.

“Essa marca histórica de 21% em 2011, porém, não nos

permite descansar. Queremos perseguir a meta do milênio de chegar a 25% de redução até 2015”, destacou o ministro Alexandre Padilha. Desde 2008, o governo realiza o geren-ciamento das investigações de mortes de mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). O ministério associa a queda dos números ao primeiro ano do programa Rede Cegonha, lan-çado em março do ano passado.

Mais um erro médico pode ter ocorrido em Minas Gerais, desta vez em São Sebas-tião do Paraíso, no Sul do Estado, próximo à divisa com São Paulo. A Polícia Civil da cidade investiga o caso de uma mulher de 47 anos que precisou ser internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa do município após passar por uma lavagem intestinal na instituição e ter reações inco-muns. O hospital admite que a vaselina que deveria ser usada durante a lavagem pode ter sido trocada por formol.

Com fortes dores nos rins, a paciente - que não teve o nome revelado - foi à Santa Casa para realizar um exame urológico de-nominado urografia, com aparelhos de raio X. Para que o procedimento seja eficiente, é preciso fazer uma lavagem intestinal no pa-ciente. De acordo com o hospital, o procedi-mento é simples e deveria ser realizado sem complicações.

Porém, logo após a lavagem, a mulher apresentou sintomas incomuns, como rubo-rização da face, sensação de calor excessivo, tremores e dores, e foi internada na UTI do hospital imediatamente. Três dias depois, o quadro clínico da paciente apresentou uma piora e foi preciso realizar uma operação de emergência para retirada de parte do intestino da mulher. Ela continua internada na UTI do hospital, em estado grave, mas progredindo positivamente, de acordo com o hospital.

Investigação. A delegada responsável pela investigação, Rosaina Cecílio, recebeu a denúncia na última quarta-feira, quando um filho da vítima procurou a delegacia, e está ouvindo funcionários do corpo clínico da Santa Casa.

A suspeita de que a vaselina usada no procedimento pode ter sido trocada por for-mol partiu de um dos enfermeiros que parti-cipou do procedimento, que teria sentido um

forte cheiro de formol depois do exame.“Trabalhamos com a hipótese de lesão

corporal culposa, não intencionada, ocasio-nada por erro no procedimento clínico”, afir-mou a policial.

Segundo a Santa Casa, três profissio-nais que participaram do procedimento fo-ram afastados até que as investigações sejam concluídas. Durante toda a tarde de ontem, a reportagem tentou ouvir o diretor técnico do hospital, Marcelo Saflate. A secretária do médico disse que ele estava realizando uma cirurgia de emergência e não poderia aten-der.INQUÉRITO

Delegada espera perícia para apontar culpados

A pedido da delegada Rosaine Cecílio, foram recolhidos tecidos e sangue da pacien-te, para a realização de uma perícia médica. O material foi trazido para a capital mineira. O resultado do exame pode apontar se ainda há rastro de formol no corpo da mulher.

A delegada informou que após o resul-tado da perícia, ainda sem data definida, se-gundo ela, vai avaliar se indiciará algum dos funcionários da Santa Casa de São Sebastião do Paraíso ou o próprio hospital. Até lá, ela vai ouvir os trabalhadores da instituição e os familiares da paciente.

Rosaine e outros policiais civis fizeram uma visita às dependências do hospital on-tem, para avaliar a forma de acondicionamen-to dos materiais utilizados nos procedimen-tos clínicos e averiguar se as embalagens dos medicamentos poderiam ser confundidas.

“Nós estivemos no hospital e verifica-mos onde a vaselina e o formol ficam acondi-cionados. No entanto, não encontramos nada que possa indicar qualquer tipo de confusão no manuseio das substâncias”, explicou Ro-saine.

Saúde

Mortalidade materna cai 21%ESTadO dE mINaS – ON LINE – 26.05.2012 GIRO PELO BRaSIL

SUL dE mINaS

Polícia apura erro médico em São Sebastião do ParaísoO TEmPO – ON LINE – 26.05.2012

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ESTadO dE mINaS – ON LINE – 28.05.2012 SaÚdE

Preço de vacina varia até 80% Levantamento acompanha e compara os valores cobrados pela

imunização em laboratórios e clínicas de Belo HorizonteMarta VieiraBuscar proteção contra

as doenças típicas do inver-no, por meio das vacinas, custa caro ao orçamento das famílias. Num período em que aumenta a procura nos laboratórios, o site Mercado Mineiro, especializado em pesquisa de preços, apurou, na semana passada, varia-ções de até 80% entre o me-nor e maior preço cobrados pelo serviço de vacinação em oito clínicas médicas e um centro de saúde privado de Belo Horizonte. Se as di-ferenças surpreendem numa economia estabilizada, os valores também não ficam atrás. A vacina contra a vari-cela chega a ser vendida por R$ 153,78, o equivalente a quase um quarto do salário mínimo (R$ 622), e o custo da prevenção contra a He-patite A para adultos, de R$ 117,89, encareceu 15,46% nos últimos 12 meses até maio. A alta da vacina con-tra hepatite representa mais de duas vezes e meia a evo-lução de 5,69% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido na Região Metropolitana da ca-pital mineira nos últimos 12 meses até abril pelo Institu-to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao ana-lisar os números levantados pelo site, o pediatra Adolfo Lana não vê justificativa para tamanho distanciamen-

to e majoração. Ele conside-ra os preços abusivos e faz um alerta: o serviço pode sair ainda mais caro nos consultórios particulares. “Sem dúvida, boa parte da população deixa de se pro-teger por causa dos preços das vacinas. Essa situação deveria ser averiguada pe-las autoridades do setor de saúde”, afirma. Uma inves-tigação caberia, na opinião do pediatra Adolfo Lana, à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Lana denuncia ainda que nos con-sultórios particulares o ser-viço de vacinação costuma ser usado como compensa-ção da baixa remuneração paga aos profissionais pelos planos de saúde. A pesqui-sa do site Mercado Minei-ro foi feita de 21 a 24 deste mês, coletando os preços de 20 vacinas em BH. O custo para o consumidor da BCG (contra a tuberculose) va-ria de R$ 35 a R$ 63, uma diferença superior a 80% A prevenção contra a febre ti-foide pode custar entre R$ 73 e R$ 127, um intervalo de 73,97% entre o menor e o maior preço. Vacina deman-dada nesta época do ano, a influenza (contra a gripe) pode ser encontrada de R$ 35 a R$ 60, com acréscimo de 71,43%.

VARIAÇÃO Segundo o diretor-exe-

cutivo da empresa de pes-

quisas, Feliciano Abreu, o levantamento mostra a im-portância da consulta dos preços, que flutuam bastan-te nesta época. “Diferenças assim não se justificam para um produto do setor da saú-de. Por mais que se fale nos diversos fornecedores que atendem os laboratórios, o resultado esperado pelo consumidor é o mesmo”, diz. Entre as oito vacinas com preços acompanhados pelo site nos últimos 12 me-ses até maio, o aumento de preços campeão foi o da va-cina contra hepatite, seguido da alta de 6,05% da DTPac, que previne contra difiteria, tétano e coqueluche.

Preocupação comum das mães durante a infância dos filhos, a proteção contra caxumba, rubéola e sarampo (vacina tríplice viral) pode custar de R$ 45 a R$ 58, per-fazendo 28,89% de diferen-ça. A boa notícia, para Feli-ciano Abreu, está na queda dos preços em maio, ante o mesmo mês de 2011, de quatro vacinas, embora eles ainda se mantenham altos. A redução mais expressiva somou 5,51%, em média, do preço da prevenção contra hepatite B para adultos, que custava R$ 71,50 em maio do ano passado e agora é en-contrada a R$ 67,56. Todo o levantamento pode ser con-sultado no site www.merca-dominweiro.com.br.

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Em Belém

Operadoras e hospitais debatem o tema com o Ministé-rio Público

O Ministério Público do Estado (MPE) do Pará se reu-niu, ontem pela manhã, com representantes de hospitais pri-vados, planos de saúde, Secretaria de Estado de Saúde Pú-blica (Sespa) e Conselho Regional de Medicina (CRM) para debater a falta de leitos e a demora no processo de internação de pacientes na rede particular. De acordo com o promotor de justiça Marco Aurélio do Nascimento, a rede privada de saúde tem cada vez mais usuários. Somente os dois maiores planos de saúde que atendem no Estado, Unimed e Hapvida, atendem cerca de 500 mil clientes. “É um contingente signi-ficativo da população. Nós sabemos que o problema da falta de leitos é histórico no SUS (Sistema Único de Saúde), mas nos planos isso é recente. Quem tem contrato que dá direito a apartamento não está sendo atendido. Às vezes, a pessoa fica dois ou três dias na enfermaria esperando pelo leito no apartamento”, disse Marco Aurélio.

Após a reunião, o promotor informou que o trabalho do MPE vai dar prioridade ao atendimento de crianças e ado-lescentes, já que faltam pediatras nos consultórios da rede privada. Ele vai agendar uma nova reunião com a Sociedade Paraense de Pediatria e estabelecimentos privados de saúde, no início de junho, para que sejam discutidas medidas que possam minimizar o problema.

Co-gestora da Sespa, Círia Pimentel informou, durante o encontro, que é possível encontrar usuários de planos de saúde utilizando leitos do SUS. “O primeiro ato em defesa do consumidor seria que o sistema se enxergasse no sentido de cruzar informações entre os que estão na rede pública e os que pagam plano. Isso não existe. No SUS, estamos trabalhando para melhorar a regulação”, afirmou. Segundo ela, a Sespa repassou mais de R$ 40 milhões para a Secre-taria Municipal de Saúde (Sesma) de Belém como forma de melhorar o atendimento. O órgão municipal não enviou re-presentante para a reunião. Dados da Sespa mostram que, no Pará, existem 10.973 leitos conveniados ao SUS e outros 4.381 de planos de saúde.

O LIBERaL – Pa – cONamP – 28.05.2012

Promotoria busca soluções para problemas na rede privada de saúde

Problemas em unidade foram discu-tidos em audiência pública

Permanece grande parte dos proble-mas na Unidade Básica de Saúde Hugo Gurgel, na Coroa do Meio. Na manhã desta sexta-feira, 25, o promotor Fábio Viegas, da Promotoria Especializada dos Direitos à Saúde, conduziu audiência pú-blica e constatou que as irregularidades permanecem, assim como também conti-nuam os atrasos para a marcação de exa-mes naquela unidade de saúde.

Ao final da audiência, o promotor estipulou prazo de 80 dias para regula-rização dos problemas e, em caso de de-sobediência, fixou multa pessoal e diária no valor de R$ 500, a ser paga pela coor-denadora clínica de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, Acácia Virgínia Lima, que, no entendimento do promotor, tem autonomia para solucionar os problemas.

Quanto à marcação dos exames, a diretora se comprometeu a dar respostas na próxima terça-feira, 29. Uma das pa-cientes que fez a reclamação revelou que alguns problemas na unidade de saúde foram solucionados, mas que permane-

cem outros relacionados à falta de bebe-douro e à limpeza.

No entendimento do MPE, as ade-quações em processos de trabalho podem ser resolvidas sem necessidade de gran-des investimentos e cita como exemplo a desinfecção de materiais usados na unidade e a identificação de abrigos de resíduos.

O MPE também cobra a implantação do Plano de Gerenciamento de Resídu-os Serviços de Saúde (PGRSS), insumos para manutenção da unidade, que inclui lixeira com tampa, equipamentos de pro-teção individual nos consultórios odonto-lógicos, adequações na sala de nebuliza-ção, evitando a lavagem de material na pia usada para preparo de medicamentos, tubos endotraqueais, cânula de Guedel e fio-guia estéril na caixa de emergência, que estão em falta.

A Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que a Prefeitura de Aracaju está disposta a cumprir todos os prazos impostos pelo Ministério Público Estadual.

Por Cássia Santana

INfONET – SE – cONamP – 28.05.2012

MPE tem 80 dias para sanar problemas em posto de saúde