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26. gênesis dois sete

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GÊNESIS 2: 7

Deus disse: das trevas resplandeça a luz. ; II Cor 4: 6; Gen 1:

3, 5; Heb 11: 3;

Fez que "das trevas resplandecesse a luz". II Cor. 4:6; Heb 11:3. Quando "a Terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz". Gên. 1:2 e 3. Também na noite das trevas espirituais a Palavra de Deus diz: "Haja luz." A Seu povo, diz Ele: "Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti." Isa. 60:1. (PJ, 415)

Aquele que ordenou que a luz resplandecesse no meio das trevas, lança luz na mente de toda pessoa que O contemple d evidamente, amando-O supremamente e manifestando inabalável fé nEle. Sua luz brilha nas recâmaras da mente e no templo da alma. Seu coração está repleto da luz do conhecimento da glória que brilha na face de Jesus Cristo. E com essa luz vem discernimento espiritual. .(MM, Cuidado de Deus, 267)

Deus é luz ; e nas palavras: "Eu sou a luz do mundo ", Cristo declarou Sua unidade com Deus e Sua relação para com toda a família humana. Fora Ele que, no princípio, fizera com que "das trevas resplandecesse a luz." II Cor. 4:6. Ele é a luz do Sol, e da Lua, e das estrelas. Era Ele a luz espiritual que, em símbolo e tipo e profecia, brilhara sobre Israel. Mas não somente para a nação judaica fora dada essa luz. Como os raios solares penetram até aos mais afastados recantos da Terra, assim a luz do Sol da Justiça resplandece sobre toda alma. (DTN, 464) (I João 1: 5; Sl 43: 3)

Então houve um Mestre enviado por Deus - Aquele mesmo que era o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus expôs a pura e preciosa verdade do Céu a fim de que brilhasse entre as trevas e escuridão moral da

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Terra. Deus dissera: "Haja luz espiritual ", e a luz da glória de Deus foi revelada na face de Jesus Cristo. (FEC, 239)

Aquele que ordenou que a luz resplandecesse no meio das trevas, lança luz na mente de toda pessoa que O contemple devidamente, amando-O supremamente e manifestando inabalável fé nEle. Sua luz brilha nas recâmaras da mente e no templo da alma. Seu coração está repleto da luz do conhecimento da glória que brilha na face de Jesus Cristo. E com essa luz vem discernimento espiritual. ... (MM, Este Dia Com Deus, 133)

“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” II Cor. 4:1-6. São apresentados aqui dois partidos, e é revelado que não pode haver união entre eles. (FEC 477)

Seus amigos, que são totalmente contrários às coisas espirituais, não são refinados, enobrecidos e elevados pela prática da verdade. Não estão sob o ensino de Cristo, e sim sob a bandeira negra do príncipe das trevas. Associar-se com os que não temem nem amam a Deus - a menos que seja com o propósito de conquistá-los para Jesus - será um empecilho à sua espiritualidade. Se não puder elevá-los, a influência deles a afetará, corrompendo e contaminando sua fé. É correto que os trate amavelmente, mas não tanto que a faça amar e preferir a companhia deles. Porque se escolher a atmosfera que envolve-lhes a alma, abandonará a companhia de Jesus. (Carta J. Namorados, 25)

Há no mundo duas espécies de educadores. Uma delas compõe-se dos que Deus torna condutos de luz ; a outra, daqueles que Satanás emprega como agentes seus, sábios em fazer o mal. Uma espécie contempla o caráter de Deus e progride no conhecimento de Jesus. Esses entregam-se inteiramente às coisas que trazem iluminação e sabedoria celestiais para elevação da alma. Toda aptidão de sua natureza é submetida a Deus; mesmo seus pensamentos são levados cativos a Cristo. A outra espécie acha-se em coligação com o príncipe das trevas, o qual está sempre alerta a uma oportunidade de ensinar a

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outros a ciência do mal, e que, caso lhe seja concedido lugar, não tarda em abrir caminho ao coração e à mente. (CPPE, 25)

Quando o jovem se converte, não o deixeis ocioso; dai-lhe alguma coisa para fazer na vinha do Mestre. Empregai-o de acordo com sua capacidade; pois o Senhor deu a cada um a sua obra. Cooperemos com o Senhor em toda linha, pondo em operação todos os expedientes para que se desenvolvam as faculdades dos que se acham ligados à escola. Os habitantes da Terra estão-se alistando sob a bandeira dos dois dirigentes do mundo. Cristo , o Príncipe da vida, e Satanás, príncipe das trevas, estão atraindo ao seu serviço tanto jovens como adultos. (CSES, 82)

MORADAS

Instrumentos satânicos tomavam posse dos homens. O corpo humano, feito para habitação de Deus, tornou-se mor ada de demônios . Os sentidos, os nervos e órgãos dos homens eram manejados por influências sobrenaturais na condescendência com as mais vis concupiscências. O próprio cunho dos demônios se achava impresso na fisionomia dos homens. O semblante humano refletia a expressão das legiões do mal de que os próprios homens estavam possuídos. (CBV, 142)

Sempre foi a luz um símbolo da presença divina. Assim como a luz física é essencial para a vida física, assim a luz divina é necessária se os seres racionais têm que ter vida moral e espiritual. "Deus é luz" (1 João 1: 5), e para aqueles em cujo coração se está levando a cabo às pressas a obra de voltar a criar a semelhança divina, ele vem outra vez hoje em dia ordenando que fujam as sombras de pecado, incerteza e desânimo ao dizer: "Seja a luz".

Intérpretes, e contendas, ciúmes e preconceitos dividiam os professos filhos de Deus. Então houve um Mestre enviado por Deus - Aquele mesmo que era o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus expôs a pura e preciosa verdade do Céu a fim de que brilhasse entre as trevas e

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escuridão moral da Terra. Deus dissera: "Haja luz espiritual ", e a luz da glória de Deus foi revelada na face de Jesus Cristo. (FEC, 239)

Mas, no momento de seu triunfo aparente, foi o imperador afligido com a derrota. Viu a presa arrancada ao seu poder, sendo, por fim, obrigado a conceder tolerância às doutrinas cuja destruição fora o anelo de sua vida. Pusera em risco o reino, seus tesouros e a própria vida, no intuito de esmagar a heresia. Via agora os exércitos assolados pelas batalhas, os tesouros exauridos, seus muitos reinos ameaçados de revolta, enquanto, por toda parte, a fé que em vão se esforçara por suprimir, estava a estender-se. Carlos V estivera a batalhar contra o Poder onipotente. Deus dissera: "Haja luz ", mas o imperador havia procurado perpetuar as trevas. Falhara o seu propósito; e, prematuramente envelhecido e consumido pela longa luta, abdicou o trono e sepultou-se em um claustro. (GC, 211)

O criar Deus o mundo, e as trevas cobrirem a face do abismo, disse: "Haja luz . E houve luz. E viu Deus que era boa a luz." Gên. 1:3 e 4. Fecharemos nossas casas, delas excluindo a luz a que Deus chamou boa? The Health Reformer, abril de 1871.

Jesus de Nazaré declarou-Se a Luz do mundo . Que pensais vós dele? Que posição ocupa Ele entre os mestres religiosos do mundo? Centenas, isto é, milhares de homens têm sido reconhecidos como grandes pensadores, homens que especularam, que publicaram suas teorias, e encantaram o espírito de muitos com suas realizações intelectuais e morais. Esses chamados grandes homens que legaram ao mundo as produções de uma vida de reflexões, têm sido classificados como os mais sábios que o mundo conheceu. Esses homens, porém, não se podem comparar com Cristo. Houve uma revelação antes que as produções do homem fossem trazidas à luz. Seu conhecimento finito não é senão o resultado da contemplação das coisas assombrosas que têm fulgurado em nosso mundo, contidas nos ensinos de Cristo, o Mestre maior entre todos os mestres. Sejam quais forem as grandes idéias que o homem haja elaborado, vieram por meio de Cristo. Toda preciosa gema de pensamento, todo lampejo de intelecto, é revelado pela Luz do mundo. Nenhum ser humano, por

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mais erudito, por mais dotado de talentos, tem prioridade ao divino Mestre. ... (MM, Para Conhecê-lo, 97)

Gen 2: 7 . “Então, formou ao Senhor o homem do pó da Terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou ser alma vivente” “pó da Terra” no hebraico, ‘APHAR’ , pó tem três significados.

− O primeiro é barro, torrão de terra, cinzas. Aqui Deus estava mostrando que aproveitou as cinzas do que sobrara da criação anterior.

− O segundo significado é ‘superabundância’ que aparece em outro texto com este sentido (Gen 13: 16). Deus estava querendo mostra qual a sua intenção para esta criação.

− O terceiro significado é “povos”. Aqui Deus estava mostrando que nesta dimensão de matéria Ele usou uma forma que já existia antes. Terra em hebraico é ‘ADAMAH’ que significa solo fértil.

O original hebraico desse verbo era em geral usado em referencia á obra do oleiro (Isa 45: 9; Jer 18: 6), que molda vasos a partir do barro (Jô 33: 6) fazer (Gen 1: 26), criar (Gen 1: 27), e formar são usados em referencia á criação do homem e dos animais por Deus (Gen 2: 19; 1: 21, 25), fôlego de vida. Homens e animais têm igualmente em si o fôlego de vida (ver Gen 1: 30; Jó 33: 4;), o homem se tornou um ser vivente. A expressão hebraica traduzida aqui por “ser vivente ” é traduzida por “seres vivos”. Em (Gen 1: 20. 24). As palavras de Gen 2: 7, portanto fazem supor que as pessoas, pelo menos fisicamente, têm afinidade com os animais. A grande diferença é que o homem é feito a “imagem” de Deus, na qualidade de servo deste, quanto que as outras criaturas, na condição de mordomo delas divinamente nomeado (Sl 8: 5-8). (Heb, 1: 5) Sl 2: 7; II Sam 7: 14; I Cr. 17: 13 (Heb. 1: 6) Deut 32: 43 (Heb 1: 7) Sl 104: 4 (Heb 1: 9) Sl 45: 6, 7 (Heb 1: 10, 11) Sl 102: 25 – 27 (Heb 1: 13) Sl 110: 1. Juízes 13, e Dan 9: 21 Para clarear mais (Heb 1: 5; Dan 9: 25. (Juiz 13: 18; Apoc 11: 15)

Gên, 2: 9; Ez 31: 8; Sl 80: 8-10; Gen 2: 8-9; 3: 22, 24; Prov. 3: 8; 11: 30; Gen 2: 9; Prov 10: 11; Apoc 2: 7; Ez, 47: 12;

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A árvore da Vida – significa a árvore e a concessão da vida, sem morte para os que comessem de seus frutos, (Apoc 3: 22) nós (Gen 1: 26) façamos, nossa [...] nossa, Deus fala como Rei-Criador, anunciando aos membros de sua corte celeste sua obra suprema (Gen 3: 22; 11: 7; Isa 6: 8; I Reis 22: 19-23; Jô 15: 8; Jer 23: 18), imagem (...) semelhança. Nenhuma distinção dever ser feita entre “imagem” e “semelhança”; sinônimos tanto no AT (Gen 5: 1; 9: 6); como o homem é feito a imagem de Deus, todo ser humano é digno de honra e de respeito, não deve ser assassinado (Gen 9: 6) nem amaldiçoado (Tia 3: 9) “Imagem”, inclui características, como justiça, santidade (Ef 4: 23 - 24), conhecimento (Cl 3: 10). Os crentes devem ser conforme a imagem de Cristo (Rom 8: 29), um dia serão semelhantes a Ele (I João 3: 2). Domínio. O homem é o apogeu da atividade criadora de Deus, e Deus o tem coroado de “Gloria e honra”, fazendo-o dominar sobre a criação (Sl 8: 5-8), como o homem foi criado a “imagem” do Rei-divino, foi-lhe outorgado uma soberania (realeza) delegada. Quanto a realeza do homem redimido (Heb 2: 5-18; 3: 1 - ; I Cor 13: 12; II Cor 3: 18; Tiag 1: 23) na versão Kig James. (PP. 67) (GC, 671, 647/648; 674/675)

A CRISTO VIRÁ O PRIMEIRO DOMINIO

Não somente o homem mas também a Terra tinha pelo pecado vindo sob o poder do maligno, e deveria ser restaurada pelo plano da redenção. Ao ser criado, foi Adão posto no domínio da Terra. Mas, cedendo à tentação, foi levado sob o poder de Satanás. "Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo." II Ped. 2:19. Quando o homem se tornou cativo de Satanás, o domínio que exercera passou para o seu vencedor. Assim Satanás se tornou o "deus deste século". II Cor. 4:4. Ele usurpou aquele domínio sobre a Terra, que originalmente fora dado a Adão. Cristo, porém, pagando pelo Seu sacrifício a pena do pecado, não somente remiria o homem mas restabeleceria o domínio que ele perdera. Tudo que foi perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo. Diz o profeta: "E a Ti, ó Torre do rebanho, monte da filha de Sião, a Ti virá ; sim, a Ti virá o primeiro domínio." Miq. 4:8. E o apóstolo Paulo aponta para a "redenção da possessão de Deus". Efés. 1:14. Deus criou a Terra para ser a morada de seres santos, felizes. O Senhor "formou a Terra, e a fez; Ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse

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habitada". Isa. 45:18. Aquele propósito se cumprirá, quando, renovada pelo poder de Deus, e libertada do pecado e tristeza, se tornar a eterna habitação dos remidos. "Os justos herdarão a Terra, e habitarão nela para sempre." Sal. 37:29. "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão." Apoc. 22:3. (PP, 67)

Ao serem os resgatados recebidos na cidade de Deus, ecoa nos ares um exultante clamor de adoração. Os dois Adões estão prestes a encontrar-se . O Filho de Deus Se acha em pé, com os braços estendidos para receber o pai de nossa raça - o ser que Ele criou e que pecou contra o seu Criador, e por cujo pecado os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Ao divisar Adão os sinais dos cruéis cravos, ele não cai ao peito de seu Senhor, mas lança-se em humilhação a Seus pés, exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto." Apoc. 5:12. Com ternura o Salvador o levanta, convidando-o a contemplar de novo o lar edênico do qual, havia tanto, fora exilado.

Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da natureza, cada mácula na pureza do homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a iniqüidade que era dominante, e, em resposta às suas advertências, deparar com a acusação que lhe faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão. Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e morreu na esperança de uma ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reint egrado em seu primeiro domínio.

Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família

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resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redent or. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, "digno é o Cordeiro" (Apoc. 5:12) "que foi morto e reviveu!" Apoc. 2:8. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração. (GC. 647/648)

"Vi um novo céu, e uma nova Terra. Porque já o primeiro céu e a primeira Terra passaram." Apoc. 21:1. O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é removido. Nenhum inferno a arder eternamente conservará perante os resgatados as terríveis conseqüências do pecado.

Apenas uma lembrança permanece: nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. Diz o profeta, contemplando Cristo em Sua glória: "Raios brilhantes saíam da Sua mão, e ali estava o esconde rijo da Sua força." Hab. 3:4. Suas mãos, Seu lado ferido donde fluiu a corrente carmesim, que reconciliou o homem com Deus - ali está a glória do Salvador, ali está "o esconderijo da Sua força". "Poderoso para salvar" mediante o sacrifício da redenção, foi Ele, portanto, forte para executar justiça sobre aqueles que desprezaram a misericórdia de Deus. E os sinais de Sua humilhação são a Sua mais elevada honra; através da eternidade os ferimentos do Calvário Lhe proclamarão o louvor e declararão o poder.

"E a ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião , a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio." Miq. 4:8 . Chegado é o tempo, para o qual santos homens têm olhado com anseio desde que a espada inflamada vedou o Éden ao primeiro par - tempo "para a redenção da possessão de Deus". Efés. 1:14. A Terra, dada originariamente ao homem como seu reino, traída por ele às mãos de Satanás, e tanto tempo retida pelo poderoso adversário, foi recuperada pelo grande plano da redenção. Tudo que se perdera pelo pecado foi restaurado. "Assim diz o Senhor ... que formou a Terra, e a fez; Ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada." Isa. 45:18. O propósito original de Deus na criação da Terra cumpre-se, ao fazer-se ela a eterna morada

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dos remidos. "Os justos herdarão a Terra e habitarão nela para sempre." Sal. 37:29. (GC, 674/675; Isa 40: 5)

(Gen 3: 22; Apoc 2: 7; 22: 2, 14). Árvore do conhecimento do Bem e do Mau. Significa conhecimento do bem e do mau e a concessão desse conhecimento, acaba levando a morte dos que comem de seu fruto (Gen 2: 17; 3: 3). O conhecimento do bem e do mau; refere-se ao conhecimento moral, ou ao discernimento ético (Deut 1: 29-30; Isa 7: 15-16).

Adão e Eva tinham vida e discernimento moral, pois provinha das mãos de Deus. O acesso deles a árvore da vida demonstrou que a árvore da vida era o desejo e a intenção de Deus para eles. Ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mau, Adão e Eva buscavam uma fonte humana de discernimento, para ser moralmente independentes de Deus. Ez 31: 8, o aspecto do orgulho é introduzido (Ez 31: 10; 28: 13),Tu estavas no Éden, assim como Adão e Eva ( Gen 2: 15) ( Gen 3: 22, 24); (Gen 3: 24). Querubins (Ex, 25: 18). No NT. Os Querubins eram atendentes simbólicos, que marcavam o lugar de “entronização do Senhor em Seu Reino Terrestre (I Sam 4: 4; II Sam 6: 2; II Reis 19: 15; Sl 99: 1;). A arca era mencionada para simbolizar o trono do Senhor . Do Grande Rei que se dignou habitar entre o povo.(Ex 26: 1, 31; 36: 35;I Reis 6: 23, 27; 6: 6; II Cr 3: 10- 13). Querubins também significa uma câmera de realeza.

(Prov 3: 8; 4: 20-23; Apoc 2: 7; Ez 47: 12;), todo mês produzirão frutos (Ez 34: 27; 36: 30-31;) CSS, 210; DTN, 592; João 15: 2.

A resposta foi: "Por que perguntas assim pelo Meu nome, visto que é maravilhoso?" Juí. 13:18. Percebendo o caráter divino do hóspede, Manoá "tomou um cabrito e uma oferta de manjares e os ofereceu sobre uma penha ao Senhor; e agiu o Anjo maravilhosamente, vendo-o Manoá e sua mulher". Juí. 13:19. Fogo proveio da rocha e consumiu o sacrifício, e enquanto a chama subia em direção ao Céu, "o Anjo do Senhor subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seu rosto". Juí. 13:20. Já não existiam mais dúvidas quanto à natureza do visitante. Sabiam que seus olhos haviam contemplado o

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Santíssimo que, encobrindo Sua glória na coluna de fogo, houvera sido o Guia e Ajudador de Israel no deserto. (Verdade S. anjos, 116)

E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o Seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." "Então, Lhe apareceu um anjo do Céu que O confortava." Luc. 22:44 e 43. O conflito se encerrou; Jesus consente em honrar Seu Pai fazendo-Lhe a vontade e suportando Sua maldição, a conseqüência da transgressão da humanidade. Foi obediente até à morte, e morte de cruz. Aqui se vê o que estava envolvido na desobediência de Adão e o que a obediência do Filho de Deus significa para nós. .. . (MM, CT, 24; Mat 4: 11; Mar 1: 13)

Como representante de Deus, Cristo apareceu em carn e humana. Embora em forma de homem, era Filho de Deus, e ao m undo foi dada uma oportunidade de ver como trataria a Deus. Declarou Cristo: "Quem Me vê a Mim vê o Pai." João 14:9. Quando, porém, vier segunda vez, a divindade não se achará mais encoberta. Virá como Alguém igual a Deus, como Seu Filho amado, Príncipe do Céu e da Terra. É também Redentor do Seu povo, Doador da vida. A glória do Pai e a do Filho, ver-se-á então, são uma e a mesma coisa. Sua declaração de ser Um com o Pai achar-se-á então comprovada. Sua glória é a do Filho, e é também a de Deus . Então será Ele glorificado na presença de Seus anciãos. (Isa. 24:23.) Carta 90, 1898. (MM, Nos Lugares Celestiais, 357) (Isa 13: 10;Apoc 22: 5; Isa 2: 2; Heb 12: 22; Isa 28: 5; 45: 25; 60: 19, 20; Zac 2: 5; Apoc 21: 23)

Para avaliar plenamente o valor da salvação, é preciso compreender o que ela custa. Em conseqüência das idéias limitadas acerca dos sofrimentos de Cristo, muitos estimam em pouco a grande obra de expiação. O glorioso plano da redenção humana foi produzido mediante o infinito amor de Deus o Pai. Neste plano divino vê-se a mais maravilhosa manifestação de amor de Deus para com a raça caída. Um amor tal como o que se revela no dom do amado Filho de Deus, causou pasmo aos santos anjos. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16. Este Salvador era o resplendor

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da glória de Seu Pai, e a expressa imagem de Sua pessoa . Possuía majestade divina, perfeição e excelência. Era igual a Deus. "Foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse." Col. 1:19. ... (MM, Maravilhosa Graça. 158) (Rom 5: 8; Ef. 2: 4, 5; I João 4: 9, 10; Isa 9: 6; Rom 8: 2, 32; Gen 22: 12; João 1: 18, 15, 36; 6: 29, 40; 11: 25, 26)

Para Paulo, a cruz era o único objeto de supremo interesse. Desde que fora detido em sua carreira de perseguição contra os seguidores do crucificado Nazareno, jamais cessara de se gloriar na cruz. Nesse tempo fora-lhe dada uma revelação do infinito amor de Deus, como revelado na morte de Cristo; e maravilhosa transformação tinha-se operado em sua vida, pondo em harmonia com o Céu todos os seus planos e propósitos. Desde esse momento tornara-se um novo homem em Cristo. Ele sabia por experiência pessoal que quando um pecador uma vez contempla o amor do Pai, como se vê no sacrifício de Seu Filho, e se rende à divina influência, tem lugar um a mudança de coração, e desde então Cristo é tudo em todos . (MM, Exaltai-o, 247)

O Filho de Deus veio do Céu para revelar o Pai. " Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Este O fez conhecer." João 1:18. "Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar." Mat. 11:27. Quando um dos discípulos fez o pedido: "Senhor, mostra-nos o Pai", Jesus respondeu: "Estou há tanto tempo convosco, e não Me tendes conhecido, Filipe? Quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" João 14:8 e 9. (C.C, 11).

Baseado nestes parágrafos poderia dizer que era o Pai que estava atuando? Sim.

Os que não quiseram que Ele reinasse sobre eles, vê-Lo-ão rodeado do exército dos remidos, cada um dos quais apresenta o dístico: "O Senhor, Justiça Nossa . ..." Jer. 23:6. Naquele dia os remidos refletirão a glória do Pai e do Filho . Os anjos do Céu, tocando suas harpas de ouro, darão as boas vindas ao Rei, e aos que são os troféus de Sua vitória - os que foram lavados e embranquecidos no sangue do

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Cordeiro. Ressoará um canto de triunfo, enchendo todo o Céu. Cristo venceu. Entra nas cortes celestes acompanhado daqueles que redimiu, as testemunhas de que Sua missão de sofrimento e sacrifício não foi em vão. Review and Herald, 24 de novembro de 1904. (MM, Filhos e Filhas de Deus, 362)

A Igreja, revestida da justiça de Cristo, é Sua depositária, na qual as riquezas de Sua misericórdia, amor e graça, se hão de por fim revelar plenamente. A declaração que fez em Sua oração intercessora, de que o amor do Pai é tão grande para conosco como para consigo mesmo, na qualidade de Filho unigênito, e que estaremos com Ele onde estiver, e que seremos um com Cristo e o Pai, é uma maravilha para o exército celestial, e constitui sua grande alegria. O dom de Seu Espírito Santo, rico, pleno e abundante, deve ser para Sua Igreja s emelhante a uma protetora muralha de fogo, contra que não prevalece rão os poderes do inferno . Na imaculada pureza e perfeição de Seu povo, Cristo vê a recompensa de todos os Seus sofrimentos, humilhação e amor, e como suplemento de Sua glória - sendo Ele o grande centro de que irradia toda glória. "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:9. (Testemunhos Para Ministros, págs. 15-19)

João Batista surgiu no espírito e poder de Elias pa ra preparar o caminho do Senhor e converter as pessoas à prudênci a dos justos. Era ele um representante daqueles que estariam vivendo nos últimos dias, aos quais Deus confiara sagradas verdades para serem apresentadas perante o povo, a fim de preparar o caminho para o segundo aparecimento de Cristo. João era um reformador. O anjo Gabriel, enviado do Céu, instruiu os pais de João sobre a reforma de saúde. Disse-lhes ele que o menino não deveria beber vinho, nem bebida forte, e que ele seria cheio do Espírito Santo desde o nascimento. Mal 4: 5 (CSS, 72)

Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que Ele, enviando por intermédio do Seu anjo, notificou ao Seu servo João. Apoc. 1:1.

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Necessitamos da ajuda divina para manter nossas lâmpadas ardendo. Mas Jesus morreu para prover tal ajuda. Ele estende o convite: "Que homens se apoderem da Minha força e façam paz comigo; sim, que façam paz comigo." Isa. 27:5. Apegai-vos ao braço do Poder Infinito; então vereis que Ele é precioso à vossa vida, e todo o Céu estará às vossas ordens. "Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz" (I João 1:7), teremos a companhia dos santos anjos. Foi dito a Josué: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se andares nos Meus caminhos e observares os Meus preceitos, ... te darei livre acesso entre estes que aqui se encontram." Zac. 3:7. E quem são "estes que aqui se encontram"? São anjos de Deus. Josué precisaria ter uma confiança viva em Deus cada dia; então os anjos andariam com ele, e o poder de Deus estaria sobre ele em todas as suas atividades. (MM, Cuidado de Deus, 331)

Ressuscitando a Cristo dentre os mortos, o Pai glor ificou Seu Filho perante a guarda romana, perante o exército satânic o e perante o Universo celestial. Um anjo poderoso, usando um traje de guerreiro, desceu, dissipando as trevas de seu trajeto, e, rompendo o selo romano, removeu a pedra do sepulcro como se fosse um seixo, desfazendo num momento a obra efetuada pelo inimigo. Ouviu-se a voz de Deus, chamando a Cristo para fora de Sua prisão. Os guardas romanos viram anjos celestiais prostrando-se reverentemente diante dAquele a quem haviam crucificado, e Ele proclamou acima do sepulcro aberto, de José: "Eu sou a ressurreição e a vida." João 11:25. Podemos achar surpreendente que os soldados caíssem por terra como mortos? (MM, Exaltai-o, 103)

Aqui deu o Senhor a Seu povo uma prova inconfundível de que fora o poderoso Anjo, e não Moisés, que havia operado tão maravilhosa libertação em favor deles, tirando-os da servidão egípcia, que estava seguindo adiante deles em todas as suas jornadas, e de quem Ele dissera: "Eis que Eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho, e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dEle, e ouve a Sua voz, e não O provoques à ira : porque não perdoará a vossa rebelião; porque o Meu nome está nEle. " Êxo. 23:20-23. (HR, 166) (Jer 15: 16; Isa 43: 7; Jer 14: 9)

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O anjo do Senhor apareceu à esposa de Manoá , informando-a de que teria um filho; e em vista disso deu-lhe as importantes orientações: "Agora, pois, guarda-te de que bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda." Juí. 13:4.

Deus tinha uma obra importante para o prometido filho de Manoá realizar, e foi para garantir-lhe as habilitações necessárias para essa obra, que os hábitos tanto da mãe como do filho deviam ser tão cuidadosamente regulados. "Nem vinho, nem bebida forte beberá" (Juí. 13:14), foi a instrução do anjo para a esposa de Manoá , "nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará." Juí. 13:14. Pelos hábitos da mãe o filho será afetado, para o bem ou para o mal. Deve ela mesma ser controlada pelo princípio, e praticar a temperança e renúncia, se quiser buscar o bem-estar do filho. Christian Temperance and Bible Hygiene, págs. 37 e 38. (CSRA, 218) Juízes 13: Todo.

É ouvida pelo povo de Deus uma voz clara e melodiosa, dizendo: "Olhai para cima"; e, levantando os olhos para o céu, contemplam o arco da promessa. As nuvens negras, ameaçadoras, que cobriam o firmamento se fendem e, como Estêvão, olham fixamente para o céu, e vêem a glória de Deus, e o Filho do homem sentado sobre o Seu trono . Divisam em Sua forma divina os sinais de Sua humilhação; e de Seus lábios ouvem o pedido, apresentado ante Seu Pai e os santos anjos: "Aqueles que Me deste quero que, onde Eu estiver, t ambém eles estejam comigo ." João 17:24. Novamente se ouve uma voz, melodiosa e triunfante, dizendo: "Eles vêm! eles vêm! santos, inocentes e incontaminados. Guardaram a palavra da Minha paciência; andarão entre os anjos"; e os pálidos, trêmulos lábios dos que mantiveram firme a fé, proferem um brado de vitória. (MM, Fé Pela a Qual eu Vivo, 347)

A igreja de Deus na Terra se une com a do Céu. Os crentes na Terra e os seres celestiais que não pecaram constituem uma só igreja. Cada ser celestial toma interesse nos santos que na Terra se reúnem para adorar a Deus. Os testemunhos dos crentes são ouvidos por eles na corte celestial. O louvor e ações de graças dos adoradores na Terra, repetidos em seus cânticos divinos, repercutem no Céu seu louvor e alegria porque Cristo não morreu em vão pelos os caídos filhos de Adão. E, enquanto os anjos participam diretamente do mananci al divino, os santos da Terra abeberam-se de correntes de águas p uras que

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fluem do trono de Deus. Oxalá todos pudesse compreender quão perto estão a Terra e o Céu! Sem que os filhos de Deus na Terra o percebam, anjos de luz se constituem os seus companheiros. Uma testemunha silenciosa atenta para cada pessoa, proc urando atraí-La para Cristo . E a menos que o homem, para sua ruína eterna, resista ao Espírito Santo , enquanto houver esperança, será guardado por seres celestiais. Devemos lembrar sempre que, em assembléia de crentes na Terra, anjos de Deus estão escutando os hinos, orações. Devemos lembrar que nossos louvores são completados pelos coros de anjos celestiais. (TI, 6. pág. 366/367)

Nos campos em que o jovem Davi guardara seus rebanhos, havia ainda pastores vigiando durante a noite. Nas horas caladas, conversavam entre si acerca do prometido Salvador, e oravam pela vinda do Rei ao trono de Davi. "E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor." Luc. 2:9-11. (DTN, 47)

De igual maneira, recebeu José aviso de fugir para o Egito com Maria e a criança. E o anjo disse : "E demora-te lá até que eu te diga: porque Herodes há de procurar o Menino para O matar." Mat. 2:13. José obedeceu sem demora, pondo-se de viagem à noite, para maior segurança. (DTN, 64)

"Eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento", disse João, "mas Aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo". Mat. 3:11. O profeta Isaías declarara que o Senhor purificaria o Seu povo de suas iniqüidades "com o espírito de justiça, e com o espírito de ardor" Isa. 4:4. As palavras do Senhor a Israel, eram: "E porei contra ti a Minha mão, e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza." Isa. 1:25. Para o pecado, onde quer que se encontre, "nosso Deus é um fogo consumidor". Heb. 12:29. O Espírito de Deus consumirá pecado em todos quanto s se submeterem a Seu poder . Se os homens, porém, se apegarem ao

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pecado, ficarão com ele identificados. Então a glória de Deus, que destrói o pecado, tem que destruí-los. Depois de sua noite de luta com o anjo, Jacó exclamou: "Tenho visto a Deus face a face e a minha alma foi salva". Gên. 32:30. (DTN, 107) (Isa 3: 24; Cat 3: 11; Sl 51: 2; Isa 1: 31; 30: 30; Zac 13: 9; Mat 3: 11; Luc 3: 17; Isa 1: 15; 28: 6)

Fora a mesma presença da santidade divina que fizer a o profeta Daniel cair como morto perante o anjo do Senhor . Disse ele: "Transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma." Dan. 10:8. Assim quando Isaías viu a glória do Senhor, exclamou: "Ai de mim, que vou perecendo! porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!" Isa. 6:5. A humanidade com sua fraqueza e pecado, fora posta em contraste com a perfeição da divindade, e ele se sentiu inteiramente deficiente e falto de santidade. Assim tem sido com todos quantos alcançaram uma visão da grandeza e majestade de Deus. (DTN, 246) (Dan 10: 8; Gen 32: 24; Jô 4: 14; Dan 8: 27; Jô 4: 15; Hab 3: 16)

Tomara a forma humana, a fim de não atemorizar essas discípulas de Jesus. Todavia, brilhava-lhe ainda em torno a glória celestial , e as mulheres temeram. Voltaram-se para fugir, mas as palavras do anjo lhes detiveram os passos. "Não tenhais medo", disse ele; "pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar em que o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos Seus discípulos que já ressuscitou dos mortos." Mat. 28:5-7. De novo olharam elas para o sepulcro, e tornaram a ouvir as maravilhosas novas. Outro anjo, em forma humana, ali está, e diz: "Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue na mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite." Luc. 24:5-7. (DTN, 789)

Diz o salmista : "Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e, luz para os meus caminhos." Sal. 119:105. O óleo é símbolo do Espírito Santo . Assim é representado o Espírito na profecia de Zacarias.

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"Tornou o anjo que falava comigo", diz ele, "e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono, e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azei te no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada pos ta no cimo tinha sete canudos. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. E falei e disse ao anjo que falava comigo, dizendo: Senhor meu, que é isto? E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de souro?.. Então Ele disse: Estes são os dois filos do óleo, que estão diante do Senhor de toda a Terra. Zac 4: 1 – 14.

Das duas oliveiras o dourado óleo era vazado pelos os tubos de ouro nas taças do castiçal, e daí nas lâmpadas de ouro que alumiavam o santuário. Assim, dos santos que estão na presença de Deus, Seu Espírito é comunicado a instrumentalidades humanas que são consagradas para o seu serviço. A missão dos dois ungidos é comunicar ao povo de Deus aquela graça celestial que, somente, pode fazer de sua palavra uma lâmpada para os pés, e uma luz para o caminho. “Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zac 4: 6. (PJ, 407/408)

Ananias mal podia crer nas palavras do anjo mensageiro , pois a odiosa perseguição de Saulo aos santos em Jerusalém tinha se espalhado por perto e longe. Atreveu-se a argumentar, dizendo: "Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos Teus santos em Jerusalém; e aqui tem pode r dos principais dos sacerdotes para prender a todos os q ue invocam o Teu nome." Atos 9:13 e 14. Mas a ordem para Ananias foi imperativa: "Vai, porque este é para Mim um vaso escolhido, para levar o Meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel." Atos 9:15. (HR, 272) (Atos 13: 2; Rom 1: 1; Gal 1: 15; I Tim 1: 12; Rom 11: 13; 15: 15, 16; Gal 1: 16; 2: 7, 8; Atos 25: 22, 23; 26: 1)

Antes de sua conversão, Paulo era acérrimo perseguidor dos seguidores de Cristo. Mas, à porta de Damasco, uma voz lhe falou, sua alma foi iluminada por uma luz celeste, e na revelação que aí

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lhe foi dada do Crucificado , viu alguma coisa que lhe mudou o inteiro curso da vida. Daí em diante colocava acima de tudo o amor ao Senhor da glória , a quem havia tão incansavelmente perseguido na pessoa de Seus santos. Fora-lhe confiado o tornar conhecido "o mistério que desde tempos eternos esteve oculto". Rom. 16:25. "Este é para Mim um vaso escolhido", declarou o Anjo que apareceu a Ananias , "para levar o Meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel." Atos 9:15. (Obreiro Evangélico, 58) Dan 8: 15, 16.

No lugar de Cristo, Ananias toca seus olhos para re cebesse a visão; em lugar de Cristo impõe-lhe as mãos, ora em nome de Cristo, e Saulo recebe o Espírito Santo . Tudo é feito em nome e na autoridade de Cristo. Cristo é a fonte. A igreja é o canal de comunicação. Aqueles que se gabam de independência pessoal precisam ser trazidos a uma relação mais intima com Cristo mediante ligação com Sua igreja sobre a Terra. (III TI. 433)

Quando, em meio ao seu erro cego e cego preconceito, Saulo recebeu uma revelação de Cristo, a quem estava perseguindo, foi ele colocado em comunicação direta com a igreja, a qual é a luz do mundo. Neste caso, Ananias representa Cristo, como representa também o s ministros de Cristo sobre a Terra, os quais são ind icados para agir em Seu lugar. No lugar de Cristo, Ananias toca os olhos de Saulo para que este possa receber a vista. Em lugar de Cristo, coloca suas mãos sobre ele, e enquanto ora em nome de Cristo, Saulo recebe o Espírito Santo. Tudo é feito no nome e pela autoridade de Cristo. Cristo é a fonte; a igreja, o canal de comunicação. (Atos dos Apóstolos, pág. 122.)

Foi enviado um anjo a Ananias, instruindo-o a ir a determinada casa onde se achava Saulo em oração para que lhe fosse mostrado o que devia fazer. Desaparecera o orgulho de Saulo. Pouco antes, ele confiava em si mesmo, julgando achar-se empenhado em boa obra, pela qual deveria ser recompensado; agora, porém, tudo mudou. Está curvado e humilhado até ao pó, envergonhado e penitente, rogando fervoroso o perdão. O Senhor disse a Ananias: "Eis que ele está orando." Atos 9:11 . O anjo informou ao servo de Deus que havia revelado a Saulo em visão que um homem chamado Ananias entraria e

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poria sobre ele a mão, a fim de que tornasse a ver. Mal pode Ananias crer nas palavras do anjo; e repete o que ouvira acerca da cruel perseguição que Saulo fazia aos santos em Jerusalém. Imperativa, porém, é a ordem dada a Ananias: "Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o Meu nome diante dos ge ntios, e dos reis e dos filhos de Israel." Atos 9:15. (I TS, 393; Mat 17: 5; Ex. 3: 2; Atos 7: 30 – 35; 33: 26; Sl 45: 4; Isa 19: 1; Sl 68: 4; Sl 104: 4; Sl 148: 8; Heb 1: 7 ; II Reis 2: 11; Jó 38: 22, 23; Isa 30: 30)

Os próprios homens a quem Paulo se estava propondo destruir, deviam ser seus instrutores na própria religião que ele desprezara e perseguira. Três dias passou Paulo sem alimentar-se e sem ver, preparando-se para se aproximar dos homens a quem, em seu zelo cego, propusera-se a matar. Aí põe Cristo a Paulo em contato com Seus representant es na Terra . O Senhor dá a Ananias uma visão em que lhe manda ir a determinada casa em Damasco e perguntar por Saulo de Tarso; "pois eis que ele está orando". Atos 9:11. (Idem, 392)

Obediente à orientação do anjo , Ananias saiu em busca do homem que ainda recentemente havia respirado ameaças contra todos os que criam no nome de Jesus; e colocando as mãos sobre a cabeça do penitente sofredor, disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.

devia ser ministro dos gentios "para lhes abrires os olhos", disse, "e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em Mim". Atos 26:18. O anjo que apareceu a Ananias dissera de Paulo: "Este é para Mim um vaso escolhido para leva r o Meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Isr ael." Atos 9:15. E o próprio Paulo, posteriormente em sua experiência cristã, quando orava no templo de Jerusalém, foi visitado por um anjo do Céu que lhe ordenou: "Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe." Atos 22:21. (Atos dos Apóstolos, pág. 159)

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Orar Pela Chuva Serôdia

"Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; o Senhor que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de água." Zac. 10:1. "E fará descer a chuva, a temporã e a serôdia." Joel 2:23. No Oriente a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária, para que a semente possa germinar. Sob a influência de fertilizantes aguaceiros, brota o tenro rebento. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão, e o prepara para a foice. O Senhor utiliza esses elementos da natureza para representar a obra do Es pírito Santo . Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de um estágio par a outro, o processo de crescimento espiritual . O amadurecimento do grão representa a terminação do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo. Deve haver "primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga". Mar. 4:28. Deve haver um desenvolvimento constante das virtudes cristãs, um avanço constante na experiência cristã. Isso devemos nós buscar com intenso desejo, para que possamos adornar a doutrina de Cristo, o nosso Salvador.

Muitos têm em grande medida deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva ser ôdia . Quando a maior abundância da graça estiver para ser outorgada, esperam poder abrir o coração para recebê-la. Estão cometendo um erro terrível . O trabalho que Deus começou no coração humano mediante Sua luz e conhecimento, deve estar continuamente avançando. Cada indivíduo deve estar cônscio de sua própria necessidade. Deve o coração ser esvaziado de toda a mancha, purificado para habitação do Espírito . Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecoste. O mesmo trabalho, apenas em grau mais elevado, deve ser feito agora. Então o agente humano só teve de pedir a bênção e esperar que o Senhor aperfeiçoasse a obra a seu respeito. Foi Deus que começou a obra, e Ele terminará Sua obra,

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tornando o homem perfeito em Jesus Cristo. Mas não se deve negligenciar a graça representada pela chuva temporã. Só os que estiverem vivendo de acordo com a luz que têm receb ido poderão receber maior luz . A não ser que nos estejamos desenvolvendo diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada nos coraçõe s ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a receberemo s.

Em nenhum ponto de nossa experiência podemos nós dispensar a assistência daquilo que nos habilita a fazer justamente o começo. As bênçãos recebidas sob a chuva temporã, são-nos necessárias até ao fim. No entanto só isso não nos basta. Embora acariciemos as bênçãos da primeira chuva, não devemos, do outro lado, perder de vista o fato de que sem a chuva serôdia, para encher a espiga e amadurecer o grão, a colheita não estará pronta para a ceifa, e o trabalho do semeador terá sido em vão. Necessita-se da graça divina no começo, da graça divina em cada passo de avanço; só a graça divina p ode completar a obra . Não há lugar para nós descansarmos em descuidada atitude. Nunca devemos esquecer as advertências de Cristo: "Vigiai em oração." I Ped. 4:7. "Vigiai, pois, em todo o tempo, orando." Luc. 21:36. A ligação a cada momento com o Agente divino é essencial ao n osso progresso . Podemos ter tido uma medida do Espírito de Deus, mas tanto pela oração como pela fé devemos buscar continuamente mais do Espírito. Nunca dá resultado cessarmos os nossos esforços. Se não progredirmos, se não nos colocarmos na atitude em que tanto possamos receber a chuva temporã como a serôdia, perderemos nossa alma e a responsabilidade jazerá à nossa porta. "Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia." Zac. 10:1. Não fiqueis satisfeitos, pensando que no decorrer normal da estação a chuva cairá. Pedi-a. O crescimento e a perfeição da semente não repousa so bre o lavrador. Só Deus pode amadurecer a colheita. Mas se exige a cooperação do homem . A obra de Deus por nós exige a ação de nossa mente, o exercício de nossa fé. Devemos buscar-Lhe os favores de todo o coração, se queremos alcançar os chuveiros da graça. Devemos aproveitar toda a oportunidade de nos coloc armos no conduto da bênção . Cristo disse: "Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles ." Mat. 18:20. As convocações da igreja, como nas reuniões campais, as assembléias da igreja local, e todas as ocasiões em que há trabalho pessoal em favor

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das almas, são oportunidades determinadas por Deus para dar tanto a chuva temporã como a serôdia.

Mas ninguém pense que ao freqüentar essas reuniões, já fez o seu dever. A mera freqüência a todas as reuniões que se realizam não trará em si mesma uma bênção à alma. Não é lei imutável que todos os que assistam a reuniões gerais ou a reuniões locais recebam grandes recursos do Céu. Podem as circunstâncias parecer favoráveis a um abundante derramamento dos chuveiros da graça. Mas Deus mesmo deve ordenar que caia a chuva. Não devemos portanto ser remissos nas súplicas . Não devemos confiar na atuação comum da providência. Devemos orar para que Deus descerre a fonte da água da vida. E nós mesmos devemos receber água viva. Oremos, pois, com coração contrito e com maior fervor, para que agora, no tempo da chuva serôdia, os chuveiros da graça sejam derramados sobre nós.

Em todas as reuniões em que estivermos presentes, nossas orações devem ser feitas no sentido de que, agora mesmo, Deus conceda fervor e ânimo a nosso coração. Ao irmos ao Senhor em busca do Espírito Santo, Este produzirá em nós mansidão e humildade, bem como consciente confiança de que Deus nos concederá a aperfeiçoadora chuva serôdia. Se com fé orarmos pela bênção, recebê-la-emos conforme Deus nos prometeu.

A contínua concessão do Espírito Santo à igreja é representada pelo profeta Zacarias por meio de outro símbolo, que contém uma admirável lição de encorajamento para nós. Diz o profeta: "E tornou o anjo que falava comigo, e me despertou, como a um homem que é despertado de seu sono, e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as s uas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete c anudos. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vas o de azeite, e outra à sua esquerda. E falei e disse ao anjo que f alava comigo, dizendo: Senhor meu, que é isto? E respondeu e me f alou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Nã o por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Sen hor dos Exércitos. E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro e que vertem de si ouro? Então Ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a Terra." Zac. 4:1-4, 6, 12 e 14.

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Das duas oliveiras, o óleo dourado era conduzido at ravés de tubos de ouro, para o bojo do castiçal e daí para as lâmp adas de ouro que iluminavam o santuário. Da mesma sorte, dos santos que permanecem na presença de Deus, Seu Espírito é transmitido aos instrumentos humanos que se consagram ao Seu serviço. A missão dos dois ungidos é comunicar luz e poder ao povo de Deus. É para receber bênção para nós que eles estão na presença de Deus. Como as oliveiras esvaziam-se nos tubos de ouro, assim procuram os mensageiros celestes comunicar tudo que de Deus receberam . Todo o tesouro celestial aguarda que o peçamos e re cebamos; e, à medida que recebemos a bênção, devemos naturalmente transmiti-la a outros. É assim que as lâmpadas sagradas são a limentadas, e a Igreja se torna portadora de luz no mundo.

Esta é a obra que o Senhor deseja que cada alma esteja preparada para fazer neste tempo, quando os quatro anjos seguram os quatro ventos, para que não soprem até que os servos de Deus sejam selados em suas testas. Não há tempo agora para agradar a si mesmo. As lâmpadas da alma devem ser espevitadas. Devem ser s upridas com o óleo da graça . Deve-se tomar toda a precaução para evitar toda a decadência espiritual, para que o grande dia do Senhor não nos surpreenda como um ladrão de noite. Cada testemunha em favor de Deus, deve agora trabalhar inteligentemente nos ramos indicados pelo Senhor. Devemos obter diariamente uma viva e profunda experiência na obra de aperfeiçoar um caráter cristão. Devemos receber diariamente o santo óleo, para que o possamos transmitir aos outros. Todos os que quiserem podem ser faróis para este mundo. Em Jesus, devemos fazer desaparecer o próprio eu. Devemos receber a Palavra de Deus nos conselhos e instruções, comunicando-a alegremente. Há, agora, necessidade de muita oração. Cristo ordena: "Orai sem cessar" (I Tess. 5:17); isto é, conservai o espírito elevado a Deus, a fonte de todo o poder e eficiência.

Podemos por muito tempo ter seguido no caminho estreito, mas não é seguro tomar isso como prova de que o seguiremos até ao fim. Se com Deus temos andado na comunhão do Espírito, é porque O procuramos diariamente pela fé. Das duas oliveiras é-nos comunicado o óleo que verte pelo tubos de ouro. Mas os que não cultivam o espírito e o hábito de oração não podem esperar receber o áureo azeite da bondade, paciência, longanimidade, delicadeza e amor.

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Deve cada um conservar-se separado do mundo, que está cheio de iniqüidade. Não devemos andar com Deus por algum tempo e depois separar-nos de Sua companhia, e andar nas centelhas que nós mesmos acendemos. Deve haver firme continuação, perseverança nos atos de fé. Devemos louvar a Deus; demonstrar Sua glória num caráter justo. Nenhum de nós alcançará a vitória sem que haja um esforço perseverante e incansável, proporcional ao valor do objeto que procuramos, a vida eterna.

A dispensação em que vivemos deve ser, para os que pedem, a dispensação do Espírito Santo. Pedi-Lhe a bênção. É tempo de sermos mais dedicados em nossa devoção. É-nos confiado o trabalho árduo mas feliz e glorioso, de revelar Cristo aos que se acham em trevas. Somos chamados para proclamar as verdades especiais para este tempo. Para tudo isto, é essencial o derramamento do Espírito Santo. Devemos orar para esse fim. O Senhor espera que Lho peçamos. Ainda não empreendemos essa tarefa com todo o coração.

Que posso dizer a meus irmãos em nome do Senhor? Que medida de nossos esforços foi feita de acordo com a luz que ao Senhor aprouve dar? Não podemos depender da forma ou do maquinismo externo. O que precisamos é da vivificadora influência do Espírito Santo de Deus. "Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." Zac. 4:6. Orai sem cessar, e vigiai, trabalhando de conformidade com vossas orações. Ao orardes, crede, confiai em Deus. Estamos no tempo da chuva serôdia, tempo em que o Senhor dará liberalmente o Seu Espírito. Sede fervorosos em oração, e vigiai no Espírito. (TM, 506 – 512)

Alguma passagens que revelam o ministério do Espírito Santo. (Neem 9: 20; Luc 12: 12; João 14: 21; I COR 2: 11–13; Sl 143: 10; Ef. 3: 5; I João 5: 6; Apoc 2: 7; Isa 63: 10; Ef. 4: 25–32; I Cor 12: 11; Atos 16: 6 e 7)

Comentário de EGW do Capítulo 01 de Apocalipse

As palavras do anjo: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus", mostram que ocupa posição de elevada honra, nas cortes celestiais. Quando viera com uma mensagem para Daniel, dissera: "Ninguém há

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que se esforce comigo contra aqueles, a não ser Miguel [Cristo], vosso príncipe." (Dan. 10:21). De Gabriel, diz o Salvador em Apocalipse: "Pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João Seu servo ." Apoc. 1:1. E a João o anjo declarou: "Eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas." Apoc. 22:9. Maravilhoso pensamento - que o anjo que ocupa, em honra, o lugar logo abaixo do Filho de Deus, é o escolhido para revelar os desígnios de Deus a homens pecadores. (DTN, 99)

Foi Gabriel , o anjo que ocupa a posição imediata ao Filho de Deus, que veio com a divina mensagem a Daniel. Foi Gabriel "Seu anjo ", que Cristo enviou a revelar o futuro ao amado João; e é proferida uma bênção sobre os que lêem e ouvem as palavras da profecia, e observam as coisas ali escritas. Apoc. 1:3. (DTN, 234)

À medida que a oração de Daniel avança, o anjo Gabr iel voa rapidamente desde as cortes celestiais, para assegu rar ao profeta que suas orações haviam sido ouvidas e atendidas . Este poderoso anjo fora comissionado para dar sabedoria e compreensão a Daniel - para abrir diante dele os mistérios de eras futuras. Assim, enquanto buscava sinceramente conhecer e compreender a verdade, Daniel foi posto em comunhão com o mensageiro delegado pelo Céu. Review and Herald, 8 de fevereiro de 1881. (VSA, 143)

O poderoso anjo [de Apoc. 10 ], que instruiu João, era ninguém menos que Jesus Cristo. Colocando o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre terra seca, mostrou a parte que está executando nas cenas finais da grande controvérsia com Satanás. Esta posição denota Seu supremo poder e autoridade sobre toda a Terra. A controvérsia tem-se tornado mais intensa e mais determinada de tempos em tempos, e assim prosseguirá até as últimas cenas, quando a obra magistral dos poderes das trevas atingirá o cume. Satanás, unido a homens maus, enganará toda a Terra e as igrejas que não receberem o amor da verdade. Mas o poderoso Anjo requer atenção. Grita com grande voz. Demonstrará o poder e autoridade de Sua voz a todos os que se uniram a Satanás na oposição à verdade. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 971.

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1-2 (2 Ped. 2:1; I João 4:1 ). O depositário da revelação divina - [Se cita Apoc. 1:1-2] Toda a Bíblia é uma revelação, pois toda revelação para os homens vem através de Cristo e toda se centraliza nEle. Deus nos tem falado por seu Filho, a quem pertencemos por criação e pela redenção. Cristo veio a João, desolado na ilha de Patmos, par a dar-lhe a verdade para estes últimos dias, para mostrar o que deve acontecer próximo . Jesus Cristo é o grande depositário da revelação divina. Por meio dEle temos um conhecimento do que devemos esperar nas senas finais desta terra. Deus deu esta revelação a Cristo e Cristo comunicou a João.

João o discípulo amado foi escolhido para receber esta revelação. Foi o último sobrevivente dos primeiros discípulos escolhidos. Na dispensação do Novo Testamento recebeu está honra assim como o profeta Daniel receberam esta mesma honra na dispensação do Velho Testamento.

A instrução que ia ser comunicada a João, era tão i mportante, que Cristo veio do céu para dar a seu servo, e lhe diss e que as enviasse as igrejas. Esta instrução deve ser o objeto de nosso estudo cuidadoso e com oração, pois estamos vivendo em um tempo, quando os homens não seguem os ensinamentos do Espírito Santo, introduzirão falsas teorias. Esses homens têm estado em posto de alto comando e tem projetos ambiciosos para cumprir. Procuram trabalhar de sua própria maneira no desenrolar das profecias. Deus tem dado uma instrução especial para que estejamos em guarda contra tais pessoas. Ordenou a João que escrevesse um livro que mostrasse os acontecimentos das senas finais da história desta Terra. (MS, 129, 1905)

3. O Apocalipse é um livro aberto — Muitos têm alimentado a idéia de que o livro do Apocalipse é um livro selado, e não quer dedicar tempo para estudar seus mistérios. Dizem que devem manter-se contemplando as glórias da salvação e que os mistérios revelados a João na ilha de Patmos são digno de uma consideração menor do que as outras. Porém Deus não considera assim este livro...

O livro do Apocalipse revela ao mundo o que tem sido, o que é e o que há de vir; é para a nossa instrução, para quem tem chegado os fins dos tempos. Devemos estudar com temor e reverência. Tenhamos o privilégio de conhecer o que é para nós esta instrução.

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O Senhor mesmo revelou á seu servo João os mistério s do livro de Apocalipse, e seu propósito é que seja manifestado para o estudo de todos. Neste livro se descreve senas que agora estão no passado e algumas de interesses eternos que estão acontecendo ao redor de nós; outras de suas profecias não se cumpriram ainda plenamente, sim, só no fim do tempo, quando tiver chegado o último grande conflito entre os poderes das trevas e o Príncipe do Céu (RH 31-8-1897).

8. Ver. EGW com. I Cor. 15:22,45.

9. Companheiros de João em Patmos — João foi levado à ilha de Patmos, onde separado de seus companheiros de fé, seus inimigos supunham que morreria devido às penalidades e o abandono. Porém ali João ganhou amigos e conversos. Pensavam que por fim haviam posto a fiel testemunha a onde já não poderia molestar mais a Israel e os ímpios governantes deste mundo.

Porém todo universo celestial viu o resultado do conflito com o ancião discípulo e sua separação de seus companheiros de fé. Deus, Cristo e as hostes celestiais foram companheiros de João na ilha de Patmos. Deles recebeu instruções que repartiu com aqueles que estavam separados do mundo . Ali escreveu as revelações e visões que recebeu de Deus para narrar às coisas que ocorreria no período final da história da terra. Quando sua voz não pudesse mais testificar a verdade, quando não pudesse testificar mais por aquele que amava e servia. As mensagens que lhe foi dada naquela ilha rochosa e Arida se revelaria como uma lâmpada que ilumina em lugar escuro (MS 129, 1905).

(I João 1:1-10.) Gloriosas verdades confiadas a João — A miúdo os melhores homens, os que Deus usa para a glória de seu nome, não são reconhecidos pela a sabedoria humana; porém nem por um momento são olvidados por Deus. Quando João estava desolado na ilha de Patmos houve muitos que pensaram que ele estava fora do serviço, e que era uma cana velha e débil, que cairia em qualquer momento. Porém o Senhor Lhe pareceu conveniente usá-lo naquela ilha solitária onde seu servo estava preso. O mundo e os fanáticos sacerdotes e os

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governantes se regozijavam de que por fim se havia livrado de seus testemunhos sempre novo. [Si cita I João 1:1-3]

Todo este capítulo e de grande valor, de esperança, fé e certeza. Devido a este testemunho, tão assombroso para os que desejavam olvidar a Cristo e odiavam o Redentor crucificado, a quem haviam rejeitado, e por tanto queriam que estivesse fora do alcance de seus ouvidos; para que suas palavras não fossem mais um testemunho contra seu feito ímpio de crucificar o Senhor da glória. Porém não podiam pôr á João em nenhum lugar aonde não poderia encontra com Seu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Os servos de Cristo que são leais e fieis quem sabe não sejam reconhecidos nem honrados pelos os homens. Porém o Senhor os honra. Não serão olvidados por Deus. Os honrará mediante a sua presença porque têm sido achados leais e fieis. Os que tem envelhecido na causa e obra de Deus tem uma experiência de grande valor para a igreja. Deus honra a seus servos que tem envelhecido em seu serviço. As mais gloriosas verdades dos últimos capítulos da história desta terra foram dadas ao ancião discípulo a quem Jesus amava (MS 109, 1897).

9-10 (Sal. 71:9; 92:14; Isa. 46:4). Últimos anos de João — Depois do envelhecimento de João o servo do Senhor foi deportado para a ilha de Patmos. Mas nessa ilha solitária recebeu mais comunicação procedente do céu que as havia recebido durante toda a sua existência (RH 26-7-1906).

O ancião representante de Cristo foi deportado para que seu testemunho não fosse escutado mais, pois era um poder vivificante da parte da justiça; porém ainda que estivesse separado de seus irmãos, foi visitado por Cristo, a quem não havia visto des de sua ascensão (RH 16-5-1899).

9-15. Plano de Deus para Séculos Futuros — A mão da perseguição cai pesadamente sobre o apóstolo; é deportado para a ilha de Patmos “por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo”, e escreve: “Eu estava em Espírito no dia do Senhor’. Foi cheio de gozo inexprimível porque o céu pareceu estar aberto dian te dele. Uma

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voz lhe falou com tons claros e distintos, e lhe disse:” Eu Sou o Alfa e o Omega, principio e o fim”. Deu meia volta e contemplou seu mestre, com quem havia caminhado e conversado na Judéia, e sobre cujo peito se havia recostado.

Porém, oh! Como havia mudado a aparência do seu senhor! João o havia visto vestido com um velho manto de púrpura com uma coroa de espinhos. Agora estava vestido com uma roupagem de brilho celestial e cingido com um cinto de ouro. João disse ao descrever sua aparência: Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã ou a neve; seus olhos como chama de fogo seus pés semelhantes ao bronze polido, refinado na fornalha e sua voz pareciam o barulho de muitas águas.

A João foi revelado o plano de Deus para os séculos futuros . As glórias do céu se abriram perante sua bela visão. Viu o trono de Deus e ouviu as antífonas de gozo que ressoavam por todos os átrios celestiais. Quando lemos a descrição do que viu em sua visão, anelamos estar com os redimidos na presença de Deus.

Havia passado meio século que Jesus havia subido ao céu, para apresentar sua igreja a Deus e para preparar mansõe s para os seus fieis. Todavia amava seu povo, pois veio ao seu anc ião servo para revelar os planos de Deus para o futuro. João foi d eixado só com Deus e sua fé na ilha escabrosa e desolada. Aqui, entre as rochas e os rochedos, esteve em comunhão com seu benfeitor repassou sua vida passada e perante o pensamento das bênçãos que havia recebido das mãos de Deus, a paz encheu seu coração. Havia vivido a vida de um cristão e podia dizer com fé: “Minha alma estar bem”. Não assim o imperador que o havia deportado, pois ao olhar para traz só podia ver campos de batalhas e carnificinas, lugares desolados e vidas assolados e órfãos, como resultado de seu ambicioso desejo de preeminência (MS 99, 1902).

10. Cristo aparece no Sábado — O sábado que Deus instituiu no Éden era tão precioso para João na solitária ilha como quando estava com seus companheiros na cidade, no meio dos povos. As preciosas promessas que Cristo havia dado a cerca desse dia eram repetidas por João, e as reclamava como suas. Para ele era um sinal de que Deus era seu. O Salvador ressuscitado fez conhecer sua presença a João no dia de sábado. [Si cita Apoc. 1:10-13,17-18]

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A perseguição sofrida por João se converteu em um meio de graça. Patmos resplandeceu com a glória do Salvador ressuscitado. João havia visto a Cristo em forma humana, com os sinais dos cravos que sempre serão sua glória, nas mãos e nos pés.

Agora se permitia contemplar de novo ao seu Senhor ressuscitado, revestido com toda glória que um ser humano podia c ontemplar sem perder a vida . Que sábado foi aquele para ele. Solitário, más sempre precioso a vista de Cristo, porém agora honrado mais que nunca! Nunca havia aprendido tanto de Jesus, nunca havia ouvido verdades tão sublimes (YI, 5-4-1900).

16-20. Ver. EGW com. cap 2: 1-5.

18-20(João 1:1-3) O que existe por Si mesmo e é imutável — [Se cita Apoc.1:18-20] Estas são afirmações imutáveis, solenes e significativas. Aquele que é a fonte de toda misericórdia e de todo perdão, de toda paz e graça, Ele que existe por Si mesmo, o Eterno e imutável, foi quem visitou seu servo desolado na ilha chamada Patmos (MS.81, 1900)

COMENTÁRIO DE I Cor 15: 22, 45

22, 45 (Rom 5: 12 – 19; ver EWG com João 1: 1 – 3, 14; Apoc 1: 8). É dado uma segunda prova ao pecador. – Cristo como representante da raça caída, passou pelo o mesmo terreno que Adão tropeçou e caiu. Mediante uma vida perfeita de obediência a lei de Deus, Cristo redimiu o homem do castigo da oprobiosa queda de Adão. O homem tem violado a lei de Deus. O sangue de Cristo só terá valor para os que voltarem sua lealdade para a lei de Deus, para os que obedecerem a lei que foi quebrada. Cristo nunca se porá ao lado do pecado. Como levou o castigo da lei, dá ao pecador outra oportunidade, uma segunda prova. Abre um caminho pelo o qual o pecador pode ser restabelecido ao favor de Deus. Cristo leva os castigos das transgressões passadas do homem, e repartindo a este sua justiça para fazer possível que ao homem guarde a Santa lei de Deus. (MS, 126, 1901)

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(Apoc 1: 8; 22: 13) Isa 44: 6; 48: 12. O Alfa e o Ômega – Quando os estudantes da profecia se dedicar de coração a conhecer a verdade do apocalipse, darão conta de quanta importância tem esta busca. Cristo Jesus é o Alfa e Ômega, o Genesis do antigo Testamento e o Apocalipse do Novo Testamento. Ambos se reúnem em Cristo. Adão e Deus são reconciliados pela a obediência do segundo Adão, quem cumpriu a obra de vencer as tentações de Satanás e de reparar o vergonhoso fracasso e queda de Adão.

Os dois Adões se encontrarão no paraíso e se abraçarão, quando que o dragão, a besta e o falso profeta e todos que tem rejeitado as oportunidades e os privilégios que lhes foram dadas a um custo infinito e não voltaram sua lealdade, ficarão excluídos do paraíso. (MS, 33. 1897)

I Cor. 15: 42-52 (I Cor. 13: 12). A personalidade p reservada em um corpo novo Nossa personalidade pessoal ficará conservada na ressurreição, ainda que não seja as mesmas partículas de matéria nem as mesma sustância material que foi para a tumba. As maravilhosas obras de Deus são um mistério para o homem. O espírito, o caráter do homem, volta a Deus, para ser preservado ali. Na ressurreição cada homem terá seu próprio caráter. No seu devido tempo Deus chamará os mortos, dando-lhe de novo o alento de vida e ordenando os ossos secos que vivam. Sairá a mesma forma, porém estará livre de enfermidades e de todo defeito. Vivem outra vez com os mesmos traços individuais, de modo que os amigo se reconhecerão. Não há uma lei de Deus na natureza que mostre que Deus devolvera as mesmas idênticas partículas de matérias que compunha o corpo antes da morte. Deus dará aos justos mortos um corpo que será do agrado Dele.

Paulo ilustra este tema com semente de cereal que é semeada ao campo. A semente plantada se destrói, porém surge uma nova semente. A sustância natural do grão que se destrói nunca surge como antes, porém Deus lhe dá um corpo como Ele apraz. Um material muito melhor comparado ao corpo humano, pois é uma nova criação, um novo nascimento. Semeia um corpo natural e levanta um corpo espiritual (MS, 76, 1900).

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CAPÍTULO 19 COMENTARIO DE EWG.

7 – 9 (Ef. 5: 23 – 25; ver EWG com cap 7: 9). Deus o esposo de sua igreja. – Deus é o esposo de sua igreja. A igreja é desposada, a esposa do Cordeiro. Cada verdadeiro crente é uma parte do corpo de Cristo. Cristo considera a infidelidade demonstrada a Ele por seu povo, como a infidelidade de uma esposa para com seu esposo. Devemos lembrar que somos membros do corpo de Cristo. (Carta, 39, 1902)

A conduta apropriada da conduta da esposa de um rei . – A igreja é a esposa do Cordeiro. Deve conservar-se pura, santificada, santa. Nunca deve comprazer-se em nenhuma necessidade, pois é a noiva de um rei; sem duvida não compreende seu excelsa posição. Se entendesse, internamente estaria cheia de toda gloria (Carta 177, 1901)

(Cap 3: 4; 7: 14; 16: 15.) Vestimentas limpas. – A igreja é a noiva de Cristo, e seus membros devem compartilhar o julgo com seu Guia. Deus nos admoesta para que não manchemos nossas vestimentas (Carta 123 ½, 1898)

11 – 16 ver EWG com cap 16: 13 – 16.

GABRIEL

João Batista saiu no espírito e virtude de Elias, a fim de preparar o caminho do Senhor, e fazer voltar o povo à sabedoria do justo. Era ele um representante dos que vivem nos últimos dias, a quem Deus tem confiado sagradas verdades para serem apresentadas perante o povo, a fim de ser preparado o caminho para a segunda vinda de Cristo. João era um reformador. O anjo Gabriel, vindo do Céu, deu instruções sobre reforma de saúde aos pais de João. Disse que ele não devia beber vinho nem bebida forte, e que seria cheio do Espírito Santo desde o seu nascimento. (CSRA, 71)

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A indagação de pais e mães deve ser: "Que faremos com o filho que nos vai nascer?" Temos apresentado ao leitor o que Deus disse acerca do procedimento da mãe antes do nascimento de seus filhos. Isto, porém, não é tudo. O anjo Gabriel foi enviado das cortes celestes para dar instruções quanto ao cuidado dos filhos ao nascerem, a fim de que os pais compreendessem plenamente seu dever. (CSRA, 225)

Cerca do tempo do primeiro advento de Cristo o anjo Gabriel veio ter com Zacarias, com uma mensagem semelhante à que fora dada a Manoá. Foi dito ao idoso sacerdote que sua esposa teria um filho, cujo nome seria João. "E", disse o anjo, "terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo." Luc. 1:14 e 15. Esse filho da promessa devia ser criado segundo hábitos estritamente temperantes. Uma importante obra de reforma ser-lhe-ia confiada: preparar o caminho para Cristo. (Idem)

Na crise suprema, quando coração e alma se rompiam sob o fardo do pecado [do mundo], Gabriel é enviado para fortalecê-Lo. E enquanto o anjo ampara Seu desfalecido corpo, Cristo apanha o amargo cálice e consente em beber-lhe o conteúdo. Diante do Sofredor surge o lamento de um mundo perdido, e dos lábios manchados de sangue brotam as palavras: "Se a raça caída deve perecer, a menos que Eu beba este cálice, faça-se a Tua vontade, e não a Minha." ...(MM, CT, 266)

Daniel identificou-se com os pecados de Israel, e confessou os pecados do povo como seus próprios. Orou: "Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu; porque a Tua cidade e o Teu povo são chamados pelo Teu nome." Dan. 9:19. Ainda assim, Gabriel, o mensageiro celestial, chamou-o três vezes de homem mui amado. ...(MM, CT, 333)

À pergunta de Zacarias, disse o anjo: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas." Luc. 1:19. Quinhentos anos antes, Gabriel dera a conhecer a Daniel o período profético que se devia estender até à vinda de Cristo. O conhecimento de que o fim desse período estava próximo, movera a

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Zacarias a orar pelo advento do Redentor. Agora, o próprio mensageiro por meio de quem a profecia fora dada, viera anunciar o seu cumprimento. (DTN, 298)

Talvez a irmã nunca venha a ser chamada a fazer um trabalho que a ponha diante do público. Mas todo serviço que fazemos, e que é necessário ser feito, seja lavar louça, pôr a mesa, cuidar de um doente, cozinhar ou lavar, é de importância moral; e enquanto a irmã não puder lançar mão desses deveres satisfeita e feliz, não está apta para deveres maiores e mais elevados. As humildes tarefas que estão diante de nós, devem ser executadas por alguém; os que as fazem devem sentir estarem realizando uma obra necessária e honrosa, e que em sua missão, por humilde que seja, estão fazendo a obra de Deus, tão certo como o estava Gabriel quando enviado aos profetas . Todos, em suas respectivas esferas, estão trabalhando por sua ordem. As mulheres em seu lar, cumprindo os simples deveres da vida que precisam ser atendidos, podem e devem manifestar fidelidade, obediência e amor tão sinceros como os anjos em sua esfera. A conformidade com a vontade de Deus torna qualquer obra que precise ser feita uma tarefa honrosa. ...(MM, Exaltai-o, 269)

Um desses profetas pretendia haver sido instruído p elo anjo Gabriel . Um estudante que se lhe unira, abandonara seus estudos declarando que fora pelo próprio Deus dotado de sabedoria para expor Sua Palavra. Outros que naturalmente eram propensos ao fanatismo, a eles se uniram. A ação destes entusiastas criou não pequeno excitamento. A pregação de Lutero. (GC, 186)

O Céu se curvou para ouvir a fervente súplica do profeta. Antes mesmo que ele tivesse terminado a sua súplica por perdão e restauração, o poderoso Gabriel apareceu-lhe outra vez, e chamou a sua atenção para a visão que ele tivera antes da queda de Babilônia e da morte de Belsazar. E então o anjo esboçou-lhe em pormenores o período das setenta semanas, que devia começar com "a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém". Dan. 9:25. (PR, 556)

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A oração de Daniel tinha sido proferida "no ano primeiro de Dario" (Dan. 9:1), o rei medo cujo general, Ciro, tinha arrebatado de Babilônia o cetro do governo universal. O reinado de Dario foi honrado por Deus. A ele foi enviado o anjo Gabriel, "para o animar e fortalecer". Dan. 11:1. Após sua morte, cerca de dois anos

Durante três semanas Gabriel se empenhou em luta com os poderes das trevas, procurando conter as influências em operação na mente de Ciro; e antes que a contenda terminasse, o próprio Cristo veio em auxílio de Gabriel. "O príncipe do reino da Pérsia se pôs defronte de mim vinte e um dias", Gabriel declara; "e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia." Dan. 10:13. Tudo que o Céu podia fazer em favor do povo de Deus foi feito. A vitória foi finalmente ganha; as forças do inimigo foram contidas todos os dias de Ciro, e todos os dias de seu filho Cambises, que reinou cerca de sete anos e meio. (PR, 572)

Gabriel apareceu ao profeta e assim se dirigiu a ele: "Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer". ... Que grande honra é outorgada a Daniel pela Majestade do Céu! Conforta Seu servo tremente e lhe assegura que sua oração foi ouvida no Céu. Em resposta àquela fervorosa petição, o anjo Gabriel foi enviado para influenciar o coração do rei persa. O rei havia resistido às impressões do Espírito de Deus durante as três semanas em que Daniel estivera jejuando e orando, mas o Príncipe dos Céus, o Arcanjo Miguel, foi enviado para convencer o coração do obstinado rei, a fim de que tomasse alguma decisão para atender à oração de Daniel. (MM, Refletindo a Cristo, 82)

Que grande honra é outorgada a Daniel pela Majestade do Céu! Conforta Seu servo tremente e lhe assegura que sua oração foi ouvida no Céu. Em resposta àquela fervorosa petição, o anjo Gabriel foi enviado para influenciar o coração do rei persa. O rei havia resistido às impressões do Espírito de Deus durante as três semanas em que Daniel estivera jejuando e orando, mas o Príncipe dos Céus, o Arcanjo Miguel, foi enviado para convencer o coração do obstinado rei, a fim de que tomasse alguma decisão para atender à oração de Daniel. (Santificação, 51)

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À medida que a oração de Daniel avança, o anjo Gabriel voa rapidamente desde as cortes celestiais, para assegurar ao profeta que suas orações haviam sido ouvidas e atendidas. Este poderoso anjo fora comissionado para dar sabedoria e compreensão a Daniel - para abrir diante dele os mistérios de eras futuras. Assim, enquanto buscava sinceramente conhecer e compreender a verdade, Daniel foi posto em comunhão com o mensageiro delegado pelo Céu. Review and Herald, 8 de fevereiro de 1881.

Antes mesmo de encerrar sua súplica diante de Deus, [Daniel] recebeu novamente a visita de Gabriel , que veio para focalizar a atenção do profeta na visão que ele tivera antes da queda de Babilônia e da morte de Belsazar. O anjo detalhou então o período das setenta semanas. Review and Herald, 21 de março de 1907.

Os agentes celestiais necessitam lutar contra obstáculos antes de, ao devido tempo, poderem cumprir o propósito de Deus. O rei da Pérsia estava sob o domínio do mais poderoso dentre os anjos maus. Recusava-se, conforme fizera Faraó, a obedecer à palavra do Senhor. Gabriel declarou que Satanás se lhe havia oposto durante vinte e um dias em suas acusações contra os judeus. Mas Miguel veio em seu auxílio e então permaneceu com os reis da Pérsia, mantendo sem ação os poderes do mal e oferecendo bons conselhos, em lugar dos maus. SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.173.

Na crise suprema, quando coração e alma se rompem sob o fardo do pecado, Gabriel é enviado para fortalecer o divino Sofredor, animando-O a prosseguir no caminho manchado de sangue. Signs of the Times, 9 de dezembro de 1897.

Na crise suprema, quando coração e alma se rompem sob o fardo do pecado, Gabriel é enviado para fortalecer o divino Sofredor, animando-O a prosseguir no caminho manchado de sangue. Signs of the Times, 9 de dezembro de 1897.

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Se [os jovens] receberem a Cristo e crerem nEle, serão conduzidos a íntima relação com Deus. Ele lhes dará o poder de serem filhos de Deus, de se associarem com os mais altos dignitários do reino do Céu, a unir-se com Gabriel , com os querubins e serafins, com anjos e o Arcanjo. "E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e outra banda do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão. E verão o Seu rosto, e na sua testa estará o Seu nome. (VSA, 285)

Portanto, são os profetas que têm o "testemunho de Jesus"; e o anjo que apareceu a João é evidentemente o mensageiro especial que traz instrução para todos os profetas - sem dúvida é o anjo Gabriel , que apareceu a Daniel. Dan. 8:16; 9:21. O mesmo anjo disse mais a João: "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia". Apoc. 19:10. (VE, 285)

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