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XX 113 28/06/2012 * Contratos com 24 presídios podem estar fraudados - p.06 * Execuvo divulga salários; com extras, ministros ganham mais que Dilma - p.23 * Quatro ministros do STF mantêm poder de invesgação do MP - p.19

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XX 113 28/06/2012

* Contratos com 24 presídios podem estar fraudados - p.06

* Executivo divulga salários; com extras, ministros ganham mais que Dilma - p.23

* Quatro ministros do STF mantêm poder de investigação do MP - p.19

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CRiaNÇa e adoLeSCeNTe

Aprovada pena maior por exploração sexualGrasielle CastroBrasília – Explorar sexualmente uma criança

ou adolescente pode render mais tempo de prisão do que o previsto atualmente pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena, que hoje vai de 4 a 10 anos, pode passar para o período de 6 a 12 anos, além da multa, de acordo com a proposta de alteração do ECA, aprovada ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O texto, que segue agora para a Câmara, caso não haja recursos para votação em plenário, também valerá para quem estimular essas práticas pela internet ou incentivar a prostituição infantil.

Com a nova redação, tanto gerentes quanto donos de estabelecimentos onde ocorrerem crimes, por exemplo, estão sujeitos às mesmas penalida-des de quem comete o ato. A intenção, de acordo com o autor da proposta, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é proteger a integridade das crianças e adolescentes e incentivar uma cultura de preven-ção dessas atividades. “Em breve, o Brasil vai se-diar eventos internacionais importantes, a Copa, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, e esse projeto amplia a pena de reclusão para esses crimes”, afir-mou.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a In-fância (Unicef) indicaram que, em 2010, cerca de 250 mil crianças se prostituíam no Brasil. Prevendo uma possível redução desse número, em seu voto, o relator do texto, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), destacou que a matéria está de acordo com o Protocolo Facultativo para a Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas, também assinada pelo Brasil. Ele lembrou ainda que esse tipo de crime é difícil de punir por

ser discreto e silencioso.A expectativa é de que a nova proposta desesti-

mule as pessoas a cometerem o crime. A presidente da Comissão de Infância e Juventude do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Tânia da Silva Pe-reira, considera que qualquer medida que penalize esse tipo de ato é bem-vinda pelo seu caráter pre-ventivo e educativo. “A pessoa vai estar sabendo que não é brincadeira, que existe rigor”, afirma.

VÁCUO JURÍDICO Os especialistas, porém, chamam atenção para

o fato de que a Lei de Crimes Sexuais, em vigor desde 2009, já prevê penas maiores que a do ECA para esse tipo de crime. “Minha apreensão é de que haja uma incompatibilidade”, alerta Tânia. Apesar de ver avanço na questão do enquadramento de quem estimula o crime pela internet, o advogado criminalista Bruno Rodrigues ressalta que o Códi-go Penal já prevê pena de 8 a 12 anos para quem explora sexualmente menores de 18 anos. “Ficou um vácuo entre quem pratica e quem estimula, pois essa proposta prevê um mínimo de 6 anos para a pessoa que incentivar, que pode ser um coautor, e a outra legislação tem a pena mínima de 8 anos”, alerta. Na opinião do especialista, o legislativo, muitas vezes, segue uma tendência de querer tipifi-car algo que já é tipificado.

Se aprovada, a lei estabelecerá ainda um novo dispositivo na Política Nacional de Turismo, exigin-do a inclusão explícita de um tratamento especial a crianças e adolescentes. O texto atual do plano de turismo fala em “prevenir e combater as ativida-des turísticas relacionadas aos abusos de natureza sexual”, em destaque à praticada contra crianças e adolescentes.

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ANA CLARA OTONI

Ir para a escola acompanhada da mãe foi uma experiência trau-mática para uma criança de 6 anos ontem. De acordo com a Polícia Militar (PM), a menina, estudante da Escola Municipal Israel Pinhei-ro, no bairro Alto Vera Cruz, na região Leste de Belo Horizonte, foi espancada pela própria mãe na porta da instituição, porque teria joga-do a blusa do uniforme no vaso sanitário.

Devido à violência, a mulher foi conduzida à delegacia, depois de ter tentado agredir dois funcionários do colégio e um guarda muni-cipal, que tentaram evitar as agressões.

De acordo com a PM, Shirlene Andréia Fortunato, 26, levava a filha para a escola quando descobriu que a menina teria jogado a

blusa do uniforme no vaso. A partir daí, a mulher teria tido um surto e passado a agredir a filha com tapas e xingamentos.

Essa não teria sido a primeira vez que a mulher bateu na filha. A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação in-formou que a diretora da escola disse que a criança já foi agredida outras vezes pela mãe e que, por isso, a família é acompanhada pelo Conselho Tutelar.

Mãe e filha foram levadas à 4ª Delegacia Distrital. Uma fonte da polícia que pediu para não ser identificada contou que a menina, que está no 1º ano do ensino fundamental, ficou o tempo todo perto da mãe.Um Termo Circunstanciado de Ocorrência foi aberto para inves-tigar o caso, que será encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

o TemPo - oN LiNe - 28.06.2012 Banalidade

Mãe é detida após espancar filha na porta da escola

Tiago de HolandaGustavo passou a ter medo de homens adultos. “De qualquer ho-

mem. Chorava muito quando um chegava perto. Hoje é que ele está se acostumando”, relata a mãe, Andréia, que não voltou a namorar. “Não consigo pensar em pôr meu filho perto de outra pessoa, morro de medo. Se o próprio pai teve coragem de fazer o que fez…”, justifica. Em novem-bro de 2010, Gustavo, então com apenas 1 mês e 25 dias, foi cruelmente agredido pelo pai, José Dacir Magalhães, que sufocou o bebê enfiando os dedos em sua boca e deu tapas em suas nádegas. Agora, a Justiça voltou a incriminar Dacir, não por maus-tratos, como desejava o réu, mas como torturador.

O acusado foi condenado, em segunda instância, a seis anos de pri-são em regime fechado pelo crime de tortura. A decisão do desembarga-dor Flávio Batista Leite, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, atende denúncia do Ministério Público estadual e reafirma a sentença do juiz Sér-gio Franco de Oliveira Júnior, da 2ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Pouso Alegre, no Sul de Minas, onde ocorreu o crime. “Há nos autos prova suficiente de que ele agrediu violentamente o filho, submetendo-o a intenso sofrimento físico, com intenção de castigá-lo, porque o bebê chorava muito”, escreve Leite em seu acórdão, publicado neste mês.

O crime, segundo a Justiça, está comprovado pelo boletim de ocor-rência, pelo exame de corpo de delito do bebê e pelo laudo de análise do conteúdo de uma gravação entregue à polícia pela mãe de Gustavo. Quan-do foi ao médico com o filho, Andréia descobriu que, além dos hemato-mas no braço, o bebê tinha a clavícula quebrada. Começou a desconfiar do marido. Uma semana mais tarde, ao surgirem novos hematomas no braço e na palma das mãos, a mulher resolveu investigar.

Doía suspeitar de Dacir. “Se não for nada, Deus me perdoa, mas vou filmar”, decidiu. Escondeu o celular embaixo da televisão, na sala do apartamento onde moravam em Pouso Alegre, e deixou ligado o disposi-tivo de filmagem. Depois, custou a acreditar ao assistir às agressões. “Na hora desmaiei. Foi um choque tão grande. Não gosto nem de lembrar, fico emocionada”, recorda Andréia, que tem 30 anos e trabalha como motoris-ta de transporte escolar. Gustavo tem 1 ano e oito meses. “Convivi com ele (Darci) pouco tempo”, diz a mulher, que namorou o acusado por cerca de dois anos. “Mas vou dizer: ele é frio, calculista, um monstro. Qual o motivo de ele fazer isso com um neném?”aGReSSÃo

À Justiça Darci não negou as agressões, mas alegou que quis apenas repreender o filho. Dessa forma, o réu buscava, inclusive no recurso em segunda instância, classificar o delito como maus-tratos, que é “expor a perigo a vida ou a saúde de pessoas sob sua autoridade, guarda ou vigilân-cia, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, (…) abusando de meios de correção ou disciplina”, de acordo com o artigo 136 do Có-digo Penal.

A pena pelo crime de maus-tratos – detenção de dois meses a um

ano, ou multa –, é mais leve que o de tortura. Um das modalidades de tor-tura, segundo a Lei 9.455, de 1997, é “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a inten-so sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”. A pena (reclusão de dois a oito anos) pode ser aumentada em até um terço se o crime for praticado contra criança.

“O réu não tinha intenção de educar seu filho, de menos de dois meses, porque a criança decerto não entenderia, com tão tenra idade, qual-quer ato de violência contra si empregada”, concluiu o desembargador. O autor da denúncia, Fabiano Laurito, promotor de Justiça da Comarca de Pouco Alegre, ressalta a importância da decisão. “Quando o acusado im-põe à vítima intenso sofrimento físico e mental, o MP tem tentado enqua-drar o caso como tortura, porque o crime de maus-tratos prevê pena muito branda. Muitas vezes, o tribunal ainda resiste e desclassifica o delito, há sempre a tendência a evitar o enquadramento mais grave”, constata.

SEM RECURSO - Dacir não vai contestar a condenação judicial. “Ele não tem recursos financeiros para recorrer ao STJ”, explica seu advo-gado, José Ronaldo de Almeida. Após ser preso em flagrante, Dacir teve que fechar a loja em que vendia materiais de construção. Além disso, tem de pagar pensão para três filhos anteriores ao relacionamento com An-dréia. Na Justiça, pesou contra ele seus maus antecedentes. Só em Pouso Alegre, responde a oito processos, um deles por estelionato. Em Caman-ducaia, é acusado de falsificação de bebida alcoólica. Ainda é réu em pelo menos outros cinco municípios.

“Ele tem condenação em uns três processos, mas recorria em liber-dade. Conseguíamos mantê-lo solto, mas o cara acabou sendo preso por torturar o próprio filho. Dá para entender um negócio desse? Parece que, se não paga de um jeito, paga de outro”, afirma o advogado. Andréia re-cebe pensão de R$ 180, retirados do auxílio-reclusão de Dacir. “Gostaria que ele tivesse pegado mais, 50 anos seria pouco”, afirma a mulher.

memÓRia: menino marcado a ferroMinas já registrou outros casos de pais ou responsáveis condenados

como torturadores de filhos e enteados. Em Poços de Caldas, Evanil de Castro, padastro de Matheus, foi condenado a nove anos e quatro meses em regime fechado. Como castigo por ter feito xixi na cama, o garoto, que tinha 3 anos, foi marcado com o ferro de passar roupas pelo padrasto, que provocou queimaduras de 1º e 2º graus no rosto, na perna direita, no glúteo, perto do ânus e da bolsa escrotal do enteado. Apesar da crueldade, a pena de Evanil pode ser diminuída, caso o crime seja desqualificado para maus-tratos, dependendo do resultado do julgamento prestes a ocor-rer na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Com base no tormento vivido por Matheus, o Ministério Público quer unificar o entendimento do TJ. Em 2011, o procurador de Justiça Antônio Sérgio Tonet deu entrada em pedido de uniformização de jurisprudência na 2ª Câmara Criminal do tribunal, ainda não julgado. O objetivo é fazer com que todos os crimes semelhante sejam considerados tortura.

VioLÊNCia

Pai é condenado por torturar bebê Tribunal de Justiça mantém pena de seis anos de prisão em regime fechado e de um ano e sete meses por porte de arma para comerciante que tentou sufocar e estapear filho no Sul de Minas

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