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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8344 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR & DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. Indústria Comércio CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] C M Y K Oferta de banda larga para empresas é desigual no Brasil Internet Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Murá SUCESSOR SAIRÁ DA “LINHAGEM” DE RODRIGO ROCHA LOURES Salvo alguma surpresa de última hora, só duas chapas deverão habilitar-se a suceder a atual diretoria da FIEP, presidi- da por Rodrigo da Rocha Lou- res. Uma terá na presidência Edson Campagnolo, empresário do ramo do vestuário do Sudo- este do Estado, e um dos atuais vice-presidentes da FIEP. A outra será capitaneada por Carlos Walter Martins Pedro, presidente de empresa metalúr- gica de Maringá, e igualmente vice-presidente, hoje, da FIEP. Assim, dois nomes da ‘linha- gem’ de Rodrigo Rocha Loures vão disputar o comando do sistema FIEP, cujo orçamento anual deve andar em torno de R$ 280 milhões. Vânia Slaviero, anos atrás identificada como sendo “socialite”, dirige um curso de pós-graduação de prestígio em neurolinguística. Atrai aluno do Nordeste distan- te, como do Maranhão. O conjunto da obra do chargista Solda não autorize que se o identifique como racista. PÁGINA A3 Indicadores CÂMBIO Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,5800 1,7200 Dólar comercial 1,6600 1,6620 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,3410 2,3436 Ouro (Grama/R$): 182,80 MAIORES ALTAS COTAÇÃO J B DUARTE 0,05 ALFA CONSORC 4,01 VICUNHA TEXT 19,98 TELEMAR N L 49,97 FII PANAMBY 243,00 B2W VAREJO 0,68 TEKA 1,41 VIVO 72,00 WIEST 0,51 TECTOY 0,05 MAIORES ALTAS COTAÇÃO TELEMAR 37,75 LLX LOG 4,80 TIM PART S/A 8,60 ECODIESEL 0,85 HYPERMARCAS 21,56 TELESP 37,80 SOUZA CRUZ 16,54 B2W VAREJO 21,92 VIVO 62,30 LIGHT S/A 28,00 IMORAL&ILEGAL Luiz Cláudio Romanelli e Durval Amaral foram reeleitos para Assembléia Legislativa do Paraná, mas aceitaram convite do go- vernador Beto Richa para o seu secretariado. O problema é que ambos não se deram ao trabalho de des- montar as respectivas equipes legislativas, armadas sob as benções de Deus e os imemoriais maus costumes dos “DONOS DO PODER”. Na Assembléia, Romanelli&Amaral deixaram assessoria mo- destamente composta de apenas 17 membros para cuidar dos seus interesses e respectivos eleitorados, assessoria que obvia- mente ocupa salas, toma café, bebe águas&sucos, faz ligações telefônicas, etc, etc. Tudo com o nosso dinheiro, do contribuinte. Enfim, a dupla acumula as vantagens do cargo de secretário com as mordomias da representação popular. O que é além de imoral insustentável legalmente. ECONOMIA | B1 Grupo Slavieiro inaugura três unidades em 2011 Empresa Neste fim de semana o PPS fez verdadeira devassa no diretório estadual do partido. Expulsou, por infidelidade partidária, 37 mandatários que nas últimas eleições apoiaram candidatos de outras legendas. Fábio Campana Devassa no PPS Pedro Washing ashing ashing ashing ashington on on on on Momento indefinido As especulações políticas de Curitiba giram hoje em cima de um fato novo: o surgimento do Partido Social Democrático que o prefeito de São Paulo tenta viabilizar, criou duas expectativas em torno de figuras proeminentes da política curitibana. Curitiba lança identificação biométrica para as eleições Capital é a primeira entre as cidades do Sul e Sudeste a aderir ao sistema O governador Beto Richa participou ontem, no Fó- rum Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Pa- raná, do lançamento do recadastramento eleitoral Dinheiro vivo ainda é o meio de pagamento preferido dos brasileiros A forma de pagamento mais usada pelo brasileiro conti- nua sendo o dinheiro vivo, em que pese as facilidades do uso dos cartões de crédi- to e de débito. Pesquisa di- vulgada ontem pelo Banco Central mostra que, dentre as formas de pagamento usadas, cédulas e moedas respondem por 72%. Além disso, 55% dos trabalhado- res ainda recebem salários em dinheiro vivo. ECONOMIA | B1 Casillo reúne representantes de países de língua francesa DIPLOMACIA | B3 Revitalização da Praça Brasil na reta final em Fazenda Rio Grande Terminam nos próximos dias as obras de revitalização da Praça Brasil, a principal de Fazenda Rio Grande. As melhorias, que tiveram início em janeiro, estão previstas para serem concluí- das nas próximas semanas. PÁGINA | A4 Três mil novos livros chegam à Biblioteca Pública do Paraná NEGÓCIOS | B4 A partir desta segunda-feira os usu- ários da Biblioteca Pública do Para- ná (BPP) contarão com mais três mil novos livros. Arnaldo Alves Secretário da Indústria, Ricardo Barros, assume Fórum das Microempresas no PR O secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, assume hoje a presidência do Fórum Regional Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Paraná. NEGÓCIOS | B4 que vai permitir a identificação dos eleitores da capital por meio de impressões digitais. GERAL | A5 Ricardo Almeida/AENotícias Governador Beto Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, fazem o novo título de eleitor “Energia elétrica não é gargalo para crescimento do país” Explicação ECONOMIA | B1 NEGÓCIOS | B4

29-03-11 Indústria&Comércio

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jornal, economia, brasil, curitba, parana, 318 anos

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Page 1: 29-03-11 Indústria&Comércio

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8344 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

CMYK

Oferta de banda larga paraempresas é desigual no Brasil

Internet

AroldoAroldoAroldoAroldoAroldoMurá

SUCESSOR SAIRÁ

DA “LINHAGEM”

DE RODRIGO ROCHA

LOURES

Salvo alguma surpresa deúltima hora, só duas chapasdeverão habilitar-se a suceder aatual diretoria da FIEP, presidi-da por Rodrigo da Rocha Lou-res. Uma terá na presidênciaEdson Campagnolo, empresáriodo ramo do vestuário do Sudo-este do Estado, e um dos atuaisvice-presidentes da FIEP. Aoutra será capitaneada porCarlos Walter Martins Pedro,presidente de empresa metalúr-gica de Maringá, e igualmentevice-presidente, hoje, da FIEP.Assim, dois nomes da ‘linha-gem’ de Rodrigo Rocha Louresvão disputar o comando dosistema FIEP, cujo orçamentoanual deve andar em torno deR$ 280 milhões. Vânia Slaviero,anos atrás identificada comosendo “socialite”, dirige umcurso de pós-graduação deprestígio em neurolinguística.Atrai aluno do Nordeste distan-te, como do Maranhão.O conjunto da obra do chargistaSolda não autorize que se oidentifique como racista.

PÁGINA A3

IndicadoresCÂMBIO

Moeda Compra Venda

Dólar turismo1,5800 1,7200

Dólar comercial1,6600 1,6620

Dólar paralelo1,5900 1,7300

Euro 2,3410 2,3436

Ouro (Grama/R$):182,80

MAIORES ALTAS COTAÇÃOJ B DUARTE 0,05ALFA CONSORC 4,01VICUNHA TEXT 19,98TELEMAR N L 49,97FII PANAMBY 243,00

B2W VAREJO 0,68TEKA 1,41VIVO 72,00WIEST 0,51TECTOY 0,05

MAIORES ALTAS COTAÇÃOTELEMAR 37,75LLX LOG 4,80TIM PART S/A 8,60ECODIESEL 0,85HYPERMARCAS 21,56

TELESP 37,80SOUZA CRUZ 16,54B2W VAREJO 21,92VIVO 62,30LIGHT S/A 28,00

IMORAL&ILEGALLuiz Cláudio Romanelli e Durval Amaral foram reeleitos para

Assembléia Legislativa do Paraná, mas aceitaram convite do go-vernador Beto Richa para o seu secretariado.

O problema é que ambos não se deram ao trabalho de des-montar as respect ivas equipes legis lat ivas, armadas sob asbenções de Deus e os imemoriais maus costumes dos “DONOSDO PODER”.

Na Assembléia, Romanelli&Amaral deixaram assessoria mo-destamente composta de apenas 17 membros para cuidar dosseus interesses e respectivos eleitorados, assessoria que obvia-mente ocupa salas, toma café, bebe águas&sucos, faz ligaçõestelefônicas, etc, etc. Tudo com o nosso dinheiro, do contribuinte.Enfim, a dupla acumula as vantagens do cargo de secretário comas mordomias da representação popular. O que é além de imoralinsustentável legalmente.

ECONOMIA | B1

Grupo Slavieiro inauguratrês unidades em 2011

Empresa

Neste fim de semana o PPS fezverdadeira devassa nodiretório estadual do partido.Expulsou, por infidelidadepartidária, 37 mandatários quenas últimas eleições apoiaramcandidatos de outras legendas.

Fábio CampanaDevassa no PPS

Pedro WWWWWashingashingashingashingashingttttto no no no no nMomento indefinido

As especulações políticas deCuritiba giram hoje em cima deum fato novo: o surgimento doPartido Social Democrático queo prefeito de São Paulo tentaviabilizar, criou duasexpectativas em torno defiguras proeminentes da políticacuritibana.

Curitiba lança identificaçãobiométrica para as eleiçõesCapital é a primeira entre as cidades do Sul e Sudeste a aderir ao sistema

O governador Beto Richa participou ontem, no Fó-rum Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Pa-raná, do lançamento do recadastramento eleitoral

Dinheiro vivoainda é o meiode pagamentopreferido dosbrasileirosA forma de pagamento maisusada pelo brasileiro conti-nua sendo o dinheiro vivo,em que pese as facilidadesdo uso dos cartões de crédi-to e de débito. Pesquisa di-vulgada ontem pelo BancoCentral mostra que, dentreas formas de pagamentousadas, cédulas e moedasrespondem por 72%. Alémdisso, 55% dos trabalhado-res ainda recebem saláriosem dinheiro vivo.

ECONOMIA | B1

Casillo reúne representantesde países de língua francesa

DIPLOMACIA | B3

Revitalização da Praça Brasil nareta final em Fazenda Rio GrandeTerminam nos próximos dias as obras de revitalização da PraçaBrasil, a principal de Fazenda Rio Grande. As melhorias, quetiveram início em janeiro, estão previstas para serem concluí-das nas próximas semanas.

PÁGINA | A4

Três mil novos livros

chegam à Biblioteca

Pública do Paraná

NEGÓCIOS | B4

A partir desta segunda-feira os usu-ários da Biblioteca Pública do Para-ná (BPP) contarão com mais três milnovos livros.

Arnaldo Alves

Secretário da Indústria, Ricardo Barros,assume Fórum das Microempresas no PR

O secretário daIndústria, doComércio eAssuntos doMercosul, RicardoBarros, assumehoje apresidência doFórum RegionalPermanente dasMicroempresas eEmpresas dePequeno Porte doEstado do Paraná.

NEGÓCIOS | B4

que vai permitir a identificação dos eleitores da capital pormeio de impressões digitais.

GERAL | A5

Ricardo Almeida/AENotícias

Governador Beto Richa e o prefeito de Curitiba,Luciano Ducci, fazem o novo título de eleitor

“Energia elétrica não é gargalopara crescimento do país”

Explicação ECONOMIA | B1

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GeralCuritiba Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A2

“O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo."Friedrich Nietzsche

Previsão do tempo

Mín.: 20°

Máx.: 29°

Nesta terça-feira a frente

fria desloca-se para o

Oceano, com seu eixo mais

instável na altura do

Sudeste do País. No Paraná

ainda são previstas chuvas,

por conta da incursão de

umidade e calor nos níveis

mais elevados da

atmosfera. As

temperaturas apresentam

uma elevação mais lenta

no período da tarde.

fonte: www.simepar.br AB Notícias [email protected]

Cerca de 80 cidades noPR são ligadas por balsas

TECNOLOGIA E AGILIDADEO município de Sulina, no Sudoeste, é o primeiro a entregara prestação de contas 100% eletrônica, sendo um exemplopara as demais cidades. O Tribunal de Contas do Estado estáincentivando a entrega dos documentos por meio eletrônicopara agilizar o processo de tramitação e liberação de verbas.A entrega eletrônica agiliza o processo e poupa tempo deviagem, além da economia de papel.

NOVOS INVESTIMENTOSO Programa Paraná Competitivo entra em atividade para atrairmais investimentos empresariais, tanto nacionais quanto in-ternacionais. As primeiras ações envolvem o início das ativi-dades da Câmara de Infraestrutura, que tem como objetivoencontrar soluções rápidas para melhorar a infraestrutura noestado. Cerca de 60 grupos já estudam investir no Estado, e aidéia é tornar o ambiente mais propício para os negócios.

HOSPITAL DO CÂNCERSerá iniciada a última etapa de construção do Hospital doCâncer de Umuarama, no Noroeste, que deve começar suasatividades em aproximadamente um ano. O local conta com14 mil metros de área construída e vai atender à toda apopulação da cidade e de municípios vizinhos. O objetivo éfacilitar o acesso aos serviços de saúde, beneficiando o tra-tamento.

ADAPTAR PARA A TELONAA música Faroeste Caboclo, da banda Legião Urbana, vai vi-rar filme. E para selecionar alguns atores, foi criado um con-curso pela internet. O vídeo do maringaense Alexandre Pe-nha está entre os seis finalistas, e a votação encerra estasemana. Fã declarado da banda, Penha fez no vídeo um re-corte com diversas músicas, tentando fazer Maria Lúcia, per-sonagem citada na música, a não abandonar a festa.

RENDA NO NORTEO município de Apucarana, Norte do estado, é atualmenteresponsável por 80% da produção brasileira de bonés. Sãodois milhões de unidades por mês e a atividade é responsá-vel pela geração de seis mil empregos. Algumas marcas daCapital Nacional dos Bonés estão investindo em uma novatendência, com a produção de chapéus voltados ao mercadode varejo feminino e masculino.

VIOLÊNCIA NO PARTOUma pesquisa da Fundação Perseu Abramo mostra que umaem cada quatro brasileiras sofreu alguma violência duranteo atendimento no trabalho de parto. Setenta e quatro porcento dos casos são registrados na rede pública de saúde.Entre os tipos de violência, estão a verbal, vindo de médicose enfermeiros que atendem às gestantes. Dez por cento delassentiram dores durante o exame de toque e dez por centodas mulheres tiveram negado o pedido de algum tipo dealívio para a dor.

MAIS VENDASCom o objetivo de incentivar o mercado de hortifrutigran-jeiros, foi criada a Central de Apoio às Associações dos Pro-dutores Rurais de Turvo, Centro-Sul do Estado. A associaçãocuida da logística entre o produtor e os mercados da região,garantindo a comercialização dos itens do campo. O escoa-mento da safra ainda é uma complicação para os mais de80% dos agricultores que sobrevivem da agricultura familiarna cidade, e o projeto visa reduzir esse problema.

SALVAR VIDASA doação de órgãos ainda é um tema que precisa de incenti-vo. Hoje o Paraná tem três mil pessoas inscritas na CentralEstadual esperando por um transplante. Em 2010, foram 1.204procedimentos e 185 só nos três primeiros meses deste ano.O objetivo é aumentar o número de doações, com a consci-entização da população sobre o procedimento. Muitos doa-dores são jovens entre 20 e 30 anos de idade, a maioriavítimas de acidentes de trânsito.

Maioria das balsas atendem comunidades em áreas remotas

Câmara terá sessões especiais no aniversário de Curitiba

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

Como acontece todos os anos, a Câmara Municipal deCuritiba realizará sessões especiais na semana do aniversá-rio de Curitiba. No dia 29, os vereadores vão entregar osPrêmios Cidade de Curitiba e Cultura e Divulgação para ci-dadãos que se destacaram em suas áreas atuação. Na quar-ta-feira (30), será a vez da entrega dos prêmios ConsagraçãoPública e Mérito Esportivo

O prêmio Cidade de Curitiba foi instituído em 1993 parahomenagear todos os anos as personalidades que se des-tacaram nas artes, na medicina, direito, desportos, assis-tência social e em todas as atividades sociais, culturais eprofissionais. Receberão a homenagem Acacio Luiz Cos-ta, Adriano Antonio Mehl, Danilo Padilha, Elzo Manfrin,João Garcia, Julia Valéria Ferreira Cordelini, Luiz Anto-nio Negrão Dias, Manoel Marques dos Santos, MarceloBichels Leitão, Marcos Antonio Vieira, Marcos Luiz Otto,

Melson Weckerlin Hey, Osni de Jesus Taborda Ribas, Ra-phael Henrique Castanho di Lascio e Rozangela Rodriguesde Oliveira.

O prêmio Cultura e Divulgação, dedicado aos profissio-nais da imprensa e da cultura será para Alessandro Martins,Gilson Bonato, Grupo Ginga Total, Jane Franco D'Avila, JoãoGutierrez Netto, Joice Hasselmann, Kazeh Vidal, MarcioCruz, Nelson José Boiago, Norton Morozowicz, Rogério Pe-reira e Vandelino Gonçalvez.

O prêmio Mérito Esportivo, que será entregue em umasessão solene na quarta-feira à noite, é destinado a atletasque tenham se destacado nas mais diversas áreas. Recebema homenagem Antônio Dionísio Filho, Darlan França Ciesi-elski Junior, Déborah Santos Borges, Eduardo Aparecido deFrança, Eliseu dos Santos, Fábio Heitor Alves Okazaki, Hen-rique Cavalcanti Rodrigues, Lauro Domanski, Lorena Koeing.

TRANSPORTE

Embora a construção depontes seja uma alternativa sempre em estu-

do, a Secretaria de Infraes-trutura e Logística mantématualizado o cadastro das bal-sas como importante alter-nativa de transporte do Esta-do. Atualmente, existem 65pontos de travessias de bal-sas, que atendem cerca de 80municípios. Essas embarca-ções fazem, por exemplo, atravessia da baía de Guaratu-ba, no Litoral, de rios nas di-visas do Paraná com outrosEstados e na fronteira com oParaguai.

Segundo o DepartamentoHidro-Aero-Ferroviário da se-cretaria, o cadastro das balsasserve de base para a constru-ção de futuras pontes, comoacontece no Rio Chopim, en-tre Clevelândia e Mangueiri-nha (distrito de São Pedro).Também auxilia a provisionarrecursos às prefeituras parareformas ou aquisição de no-vas embarcações, uma vezque nem sempre é economi-camente viável a construçãode pontes nessas travessias.Através do cadastro, a Capita-nia dos Portos, responsávelpela fiscalização dos rios, faz oacompanhamento da seguran-ça das embarcações.

A maioria das balsas é ope-rada em regiões remotas eatende comunidades peque-nas, como explica Germano

Valença, chefe do Departa-mento Hidro-Aero-Ferroviá-rio. O serviço ajuda a barate-ar os custos de transporte depequenas propriedades agrí-colas, evitando grandes des-vios até os centros consumi-dores.

TRAVESSIAO cadastro aponta que 46

travessias são operadas pe-las administrações munici-pais e 19 por particulares.

"Enquanto Deus nos dê um resto de alento, não há que desesperar-se dasorte do bem. A injustiça pode irritar-se porque é precária. A verdade nãose impacienta porque é eterna. Quando praticamos uma ação boa, nãosabemos se é para hoje ou para quando. O caso é que seus frutos podemser tardios, mas são certos. Uns plantam a semente da couve para o pratode amanhã. Outros a semente do carvalho para o abrigo do futuro.Aqueles cavam para si mesmos. Estes lavram para seu país, para a felicidadedos seus descendentes e para o benefício do gênero humano."

Ruy Barbosa

Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

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Nove delas ocorrem em riosde jurisdição federal e outrasseis unem rodovias estaduaisseparadas pelos rios Ivaí, Igua-çu, Chopim e Piquiri. As bal-sas também facilitam a inte-gração do Paraná com os esta-dos vizinhos, em regiões dedifícil acesso. São quatro tra-vessias para São Paulo (RioParanapanema), duas para oMato Grosso do Sul (Rio Para-ná) e uma para Santa Catarina(Rio Negro). Existem ainda

três travessias internacionaisem Santa Helena, Porto Itai-pulândia e Guaíra, unindo oBrasil com o Paraguai peloRio Paraná.

Vários tipos de balsas ope-ram no Estado. No Litoral, porexemplo, são três ferry boatse três balsas. No Rio Paraná,outras embarcações de porte,com capacidade para traves-sias de carretas. E também bal-sas de pequeno porte, tracio-nadas por barcos e catracas

Campanha de vacinação começa em abrilA Secretaria de Estado da

Saúde prepara a campanhade vacinação contra a influ-enza, que será realizada en-tre os dias 25 de abril e 13 demaio, sendo 30 de abril o diade mobilização nacional. Se-rão imunizados idosos com60 anos ou mais, trabalha-dores de saúde dos estabe-lecimentos que fazem aten-dimento direto à população,povos indígenas, crianças na

faixa etária de seis meses amenores de dois anos e ges-tantes, o que representa 1,6milhão de pessoas no Esta-do. A meta é vacinar 80%deste público.

A vacinação será em doseúnica, com exceção das cri-anças, que receberão duasdoses da vacina. A primeiraserá aplicada durante a cam-panha e a segunda, após 30dias. A imunização estará dis-

ponível em mais de 2,2 milpostos de vacinação nos 399municípios.

Os outros grupos - comocrianças de dois a cinco anosde idade, doentes crônicos,adultos saudáveis de 20 a 39anos que receberam a doseda vacina contra a influenzaH1N1 no ano passado - nãoprecisarão se vacinar nova-mente porque já estão imu-nes, explica o superinten-

dente de Vigilância em Saú-de, Sezifredo Paz.

Ele diz que não há justifi-cativa técnica para imuni-zar toda a população. "O anode 2010 foi diferente, poisvivíamos uma pandemia degripe.

Além disso, não foram ob-servadas epidemias da doen-ça no hemisfério norte quepossam refletir no hemisfériosul neste inverno", explicou.

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GeralEstadualCuritiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Aroldo Murá G.HayG.HayG.HayG.HayG.HaygggggertertertertertAGORA AUTORIZADA, CORRIDAPELA FIEP ESTÁ COMEÇANDO

Finalmente, depois de idas e vindas, como lançamento de dois editais para a eleiçãodeste ano, depois cassados pela Justiça doTrabalho, voltou a reinar certezas em tor-no das eleições para a sucessão de RodrigoRocha Loures na Presidência da FIEP. AJustiça do Trabalho decidiu na quinta-fei-ra, 24, que a abertura do processo de ins-crição de chapas dar-se-á em 8 de junhopróximo; e a eleição, em 8 de agosto.

A fria letra das decisões oficiais sobre amatéria não revela à população em gerala real importância do evento que, de imedi-ato, envolverá 90 sindicatos industriais detodo o Paraná com direito a voto.

O que se sabe é que, extraoficialmente,duas chapas são dadas como certas. Uma,comandada por Edson Campagnolo(situação);a outra, liderada por CarlosWalter Pedro (oposição).

O vencedor, por quatro anos, irá gerir orespeitável orçamento do Sistema FIEP(SESI, SENAI, FIEP). Hoje são aproximada-mente R$ 280 milhões anuais. Ou seja: R$1,12 bilhão em quatro anos. Quantos muni-cípios paranaenses poderão ostentar o mes-mo “budget” no período? Quantas secreta-rias de Estado terão tanto dinheiro?

CORRIDA PELA FIEP – 2A rigor, tanto Campagnolo quanto Car-

los Walter Martins Pedro têm sua ‘linha-gem’ a partir de Rodrigo Rocha Loures (ocapitão da poderosa Nutrimental), de quemsão atuais vice-presidentes na Federaçãodas Indústrias do Estado do Paraná.

Ocorre que Carlos Walter Pedro, que eraesperado pelos situacionistas para o car-go , como vice na Chapa Campagnolo (51anos, 22 anos no ramo do vestuário na re-gião Sudoeste, Capanema),quis tentar apresidência por conta própria, partindo desua base, Maringá, onde comanda indús-tria de bombas injetoras, de forte tradição,e representa o Sindmetal da região.

E ainda: Carlos Walter Martins Pedro émuito próximo do atual secretário de In-dústria e Comércio do Paraná, o ex-depu-tado federal Ricardo Barros. É igualmentenome importante na chamada “Repúblicade Maringá”, e apresentado por seus com-panheiros da futura chapa “como a verda-deira proposta de renovação da FIEP”.

Em Maringá, preside o CODEM, Conse-lho de Desenvolvimento de Maringá. Seunome é regionalmente identificado com ini-ciativas pró-avanços tecnológicos.

A CORRIDA PELA FIEP – 3A ligação com Ricardo Barros, ex-pre-

feito de Maringá, um político hábil e de pro-jeção nacional, que surpreendeu pela vo-tação além da esperada pelos analistas, naúltima eleição para o Senado, significa queCarlos Walter Pedro terá a máquina do Go-verno a seu favor?

Bons avaliadores do perfil político deBeto Richa acham que não: “Beto já temmuita encrenca pela frente, sobretudo abagunça financeira herdada do PMDB. Nãoquererá abrir nova (e duradoura, pois dei-xaria mágoas) frente de luta”, opina à colu-na um deputado estadual da base aliada dogovernador, que pede para que se omitaseu nome.

O mesmo deputado também não acredi-ta que Ricardo Barros poderia ser o candi-dato da oposição, com eventual “e calcula-da desistência de Walter Pedro, num deter-minado momento da corrida eleitoral”.

Isso, raciocinam também dirigentes dedois sindicatos ligados a Campagnolo e aWalter, em entrevistas separadas, “nãodeve acontecer”, pois o Governo não esta-ria interessado em novas refregas eleito-rais, mal saído da campanha de 2010. “Emuito menos se interessará por praia quenão é sua, hoje, e de dividendos incertos”,completa outro deputado estadual situa-cionista.

A CORRIDA PELA FIEP – 4Os trunfos da administração Rocha Loures

são muitos na FIEP. Um deles, a capacidade dearticulação de Rodrigo, inicialmente aliado deRequião, com ele depois rompeu e “sobreviveu”ao peso dos anátemas do Governo de RR.

Hoje, embora seu filho, o ex-deputado fe-deral Rocha Loures, tenha sido vice na chapade Osmar Dias, Rodrigo mantém boas rela-ções com Beto Richa. E melhores ainda com apresidenta Dilma Roussef, o que não épouco,em plano nacional.

COLÉGIO EMPREENDEDORENSINA PARA VIDA

Das marcas que Rodrigo deixará na FIEP,algumas seriam mais do que suficientes paragarantir-lhe lugar privilegiado na história doSistema FIEP, SENAI, SESI. Exemplo: Inde-pendente de a FIEP, como parte do sistema“S” (Senai, Senac, Senar) ter a obrigatorieda-de de investir em educação, Rocha Lourescolocou o coração e mente do empresáriomoderno que é na sua ‘ menina dos olhos’, os44 colégios do SESI já implantados no Para-ná. Eles hoje abrigam -11 mil alunos; serão50 colégios até o final da atual gestão, commeta de abrigar 20 mil alunos.

O diferencial dessas escolas, qual é?O jornalista Luiz Henrique Weber, que há

7,5 anos trabalha, como diretor de Comuni-cação da FIEP, com Rodrigo, não deixa pormenos:”os colégios têm uma forma única, eaté pioneira, de estimular o empreendedo-rismo”.

Preparar o seus alunos para a vida, ensi-nando-os a reflexão e a como se embrenharem empreendimentos vários, são igualmentedigitais dos Colégios Sesi, garante Weber.

NAS ARTES E NA PREPARAÇÃOPROFISSIONAL

Agora que a corrida à sucessão de RochaLoures tem dia e hora para começar e termi-nar, com certeza a chapa a ser encabeçadapelo empresário Carlos Walter Pedro ampli-ará o debate, tornando públicos seus alvos,suas bandeiras. É o que se aguarda.

A coluna já manifestou ao grupo de oposi-ção interesse em ouvi-lo.

Neste meio tempo, Rodrigo vai ocupandoespaços, como o fez na semana passada,quando inaugurou uma preciosa galeria paraexposições de artes plásticas no majestosoedifício da FIEP, na Avenida das Torres. O se-cretário de Estado da Cultura, Paulino Viapi-ana, e a presidenta da Fundação Cultura deCuritiba, Maria Christina de Andrade Vieira,estiveram na abertura do endereço. E tam-bém lá estava um nome-símbolo das artesplásticas, o ex-presidente da FIEP, Mário DeMari, jovial oitentão.

O espaço é importante para o lançamentode novos valores, acredito. Deverá, é o que seespera, contar com um bom comitê de sele-ção de artistas, para evitar os compadrios e“chacrinhas” na montagem de mostras. Epara evitar o pior: o amadorismo das exposi-ções e as pressões políticas para contemplarsupostos e autoproclamados “talentos”, quesempre se acham injustiçados.

No âmbito da formação profissional, oscursos técnicos do Senai têm ganhado emavanços pedagógicos e em equipamentos ele-troeletrônicos de última geração, na CidadeIndustrial de Curitiba. Nota significativa sãoos cursos de pós-graduação do SENAI.

Com isso, atende-se à indústria que, hoje,mais do que em outros tempos, pede mão deobra bem qualificada.

SUPERANDO ITAÚ,VOTORANTIM E EMBRAER

Pode parecer ufanismo dizer que o traba-lho de comunicação social da FIEP supe-rou grandes corporações empresariais bra-sileiras (três delas estão entre as 500 mar-cas mais lembradas em avaliação mundialrecente). Pois é, mas aconteceu: a ABERJE(Associação Brasileira de Comunicação Em-presarial) concedeu nove prêmios à FIEP porseu bom desempenho, entre 2010 e 2011, emmídia editorial, mídia digital e memória em-presarial.

Concorrendo com grandes conglomeradosnacionais, por exemplo, a FIEP ganhou o Prê-mio Nacional da ABERJE em mídia digital.Passou a Votorantim, Itaú e Embraer na com-petição de qualidade e criatividade na mídiadigital em 2010.

Ficou também com Prêmio Regional Sulpela publicação de um trabalho que é essen-cial em qualquer biblioteca que se preze: olivro que narra os 65 anos da FIEP a partir defotografias verdadeiramente históricas , su-blinhadas por legendas e textos básicos.

SUPERANDO ITAÚ – 2

No fundo, está o trabalho persistente deLuiz Henrique Weber, jornalista, ‘nascido’ noCurso de Jornalismo da UFPR mas revelado e“criado” por Mussa José Assis; ele tem soli-dificou experiência em televisão (Globo do PRe de Minas Gerais), rádio, agência de comu-nicação empresa de marketing direto, asses-soria de imprensa, no Governo Lerner, edito-ração em jornal.

Nas comemorações dos 300 anos de Curi-tiba, foi o editor da série de 300 Históriaspublicadas na Gazeta do Povo, em celebra-ção à efeméride. Doze delas escritas por ele,sob pseudônimo.

Em Minas Gerais, em sua andanças profis-sionais, passou pelos rigores da então chefede Jornalismo da Globo, Olga Curado, recen-temente escolhida assessora direta da presi-denta Dilma.

Para ele, a ABERJE concedeu, pelo con-junto de seu trabalho, o Prêmio Personalida-de do Ano 2010; para a FIEP, o Prêmio Orga-nização do Ano.

Há outros prêmios sobre os quais Rodrigoe Weber falam com os olhos traindo satisfa-ção, como o TOP de Marketing da ADVB-PR,regional Sul de 2009, com o ‘case’ FIEP decontribuição sindical.

Com “Observatório”, uma revista de quali-dade gráfica e editorial pouco comum empublicações institucionais, a federação ga-nhou o segundo lugar do Prêmio Ocepar.

Fazendo um pouco de memorialismo, re-cordo a Weber o papel que o pai dele – oengenheiro Guido Weber, histórico constru-tor em Curitiba, dos anos 1960 a 80s -, e obisavô, o francês Adriano Goulin, engenhei-ro que fez os cálculos do bondinho do Pão deAçúcar e o primeiro traçado da rede de dis-tribuição de água de Curitiba. A tanta tradi-ção familiar na área, foi difícil ao jornalistaresistir, é o que ele me garante.

Mas acabou fugindo do que seria seu ‘des-tino’ na Engenharia. Seguiu o coração. Afi-nal, tendência não é destino.

E com a escolha que colhe bons frutos,para si e para o sistema FIEP.

DIRETRAN, ATENÇÃO!O pessoal da Diretran até que faz um cons-

tante trabalho, na fiscalização de veículosparticulares estacionados irregularmente.Mas, muitas vezes, faz vistas grossas quantoé o caso de empresas, não se importando comos danos que as infrações causam aos pedes-tres. É o caso do Mercadorama da Sete de Se-tembro. Lá é comum caminhões de cargasdescarregarem seus produtos utilizando qua-se todo o passeio da calçada. Como ocorreuontem, às 8h25, quando o caminhão distri-buidor dos produtos “Fazenda” cometia a in-fração.

VÂNIA SLAVIERO,NEUROLINGUÍSTICAE AÇÃO SOCIAL

Edmilson Fabbri, médico, um dos perso-nagens de meu livro “Vozes do Paraná 3”,está sempre ampliando horizontes de conhe-cimento. Mestre em Cirurgia Geral, clínicogeral e especialista em stress, agora faz pós-graduação em Neurolínguística (reconheci-da) pelo MEC.

O curso é comandado por Vânia Slaviero,a quem Edmilson cita como exemplo de pes-

soa envolvida com a ação social.Uma vez por mês, Vânia entrega sua pri-

morosa chácara em Campo Magro paragrupos de pessoas da terceira idade, 80 pes-soas, provenientes da baixa renda. Ganhamalimentação de primeira, diversões, baile.E acima de tudo, ganham carinho da neu-rolinguista, psicóloga e pedagoga.

VÂNIA – 2A prova do prestígio que alcançam os cur-

sos dirigidos por Vânia Slaviero está nestesexemplos: do Maranhão, São Luiz, todo mêsvem uma aluna da pós em Neurtolinguísti-ca, assim como há alunos de SC e RS.

COMBLIN PREPAROUPADRES DA ROÇA

De todos os padres católicos que no Bra-sil contestaram o regime ditatorial de 1964,o belga Joseph Comblin foi o mais vilipen-diado e perseguido. Sua pregação em fa-vor de justiça social e liberdade rendeu-lhe expulsão do Brasil, anos 1960s.

Passou os últimos anos vivendo no inte-rior da Paraíba, onde formava vocaciona-dos para o sacerdócio dentro de uma óticapor ele denominada de “padres da roça”:voltados para o meio rural.

Livros obrigatórios para entender Com-blin, que morreu semana passada, aos 85anos, são os que tratam da chamada “Teo-logia da Enxada”.

EU CONHEÇOSOLDA E SUA OBRA

Uma pessoa , um artista, sobremaneira,não pode ser julgado por episódio único. Oconjunto da obra de cada um é melhormeio para aferir seu caráter.

EU CONHEÇO – 2Digo isso para afirmar: o Solda, o ho-

mem do ‘ridendo castigat mores”, nunca ovi como racista. Se foi infeliz com a chargesobre Obama, macacos e bananas – em quemuitos enxergam conotações racistas –não sei. Assim como o artista, acredito quea charge (e eu a leio assim, desde o come-ço) comporta outra leitura. Basicamente,a de conter críticas a um país que estariaainda na velha subserviência ao Tio Sam,simbolizada pela macaquice e a banana(‘tropical fruit’). Só que, no caso, o Tio Sa-muel é um afro-descendente, o que, por sisó, garantiu todo tipo de questionamen-tos em cima de Solda.

Em parte até se pode entender os ruídosgerados pela charge: os negros, no Brasil, sóagora, minoritariamente, estão chegando àuniversidade. Enquanto nos States, um delesjá preside o país mais poderoso da orbe.

O AZULÃO: NOVO PASSODA REVOLUÇÃO URBANA

Nada mais significativo para os que gostamda cidade do que o imenso ônibus – 28 metros– já denominado de Azulão, que Curitiba vaireceber hoje, em aniversário de fundação.

Com a entrega do ônibus o prefeito Duc-ci estará de alguma forma assinalandonovo marco da grande revolução urbanainiciada por Jaime Lerner em 1971.

REBOLO POR BOTEROCom duas obras de Rebolo em minha

pequena pinacoteca, acabei escrevendo onome do artista brasileiro em lugar do deBotero, ao anunciar a exposição do pintorcolombiano marcada para maio no MON.

Na verdade, dias atrás havia dedicadoamplo espaço à mostra vindoura de Botero.Enfim, são coisas que acontecem para quemescreve. Agradeço aos amigos Alfi Vivern eChain, chefe de gabinete da Presidência daFIEP, pelo alerta. E aos leitores, desculpas.

DO DIA:“Ela não é galinha de primeira fervu-ra” – aforismo popular do Sul brasilei-ro, sobre idade da mulher, “passadados anos”.

Rodrigo Rocha Loures e Luiz Henrique Weber:eleição em agosto

Vânia Slaviero: neurolínguistica

Solda: conjunto da obra

Mussa José Assis: formador de jornalistas

Page 4: 29-03-11 Indústria&Comércio

Não há limite territorialpara ação de cartórios

EXTRAJUDICIAL

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A4

Banco Panamericano teve o pedido de busca e apreensão rejeitado

A notificação extrajudi

cial entregue no endereço do devedor, por

via postal e com aviso de re-cebimento, é válida mesmonos casos em que o Cartóriode Títulos e Documentos —por meio do qual foi feita acomunicação — não seja o deonde reside a pessoa deve-d o r a .

Por unanimidade, os mi-nistros acolheram em parterecurso do Banco Paname-ricano em ação de busca eapreensão contra clienteque obteve um empréstimode R$ 10 mil para financiara compra de um carro e nãopagou uma parcela sequerda dívida. Em primeira e se-gunda instâncias, o bancoteve o pedido de busca eapreensão rejeitado porqueo cartório que fez a notifica-ção não era o do domicíliodo devedor.

O STJ reformou as deci-sões. De acordo com o rela-tor do recurso, ministro LuisFelipe Salomão, não existe leique estabeleça um limite ter-ritorial para a notificação:“Razão pela qual é possível arealização de notificações,como a efetivada no caso emapreço, mediante o requeri-

O ministro Luis Felipe Salomão destacou que é jurisprudência pacífica no STJ que a mora decorreautomaticamente do vencimento do prazo para pagamento

JoaquimJoaquimJoaquimJoaquimJoaquimSeverino

[email protected]@[email protected]@[email protected]

mento do apresentante do tí-tulo, a quem é dada liberdadede escolha nesses casos”.

Para o ministro, a limita-ção territorial se restringeaos tabelionatos de notas eaos registros de imóveis ecivis das pessoas naturais.“Se a norma não restringiu aatuação dos Cartórios de Tí-tulos e Documentos ao mu-nicípio para o qual recebeudelegação, não cabe a esta

Corte interpretar a norma deforma mais ampla, limitan-do a atuação destes cartóri-os”, afirmou Salomão. Ain-da mais porque, “no tocanteàs notificações extrajudici-ais realizadas por via postal,não há qualquer desloca-mento do oficial do cartórioa outra comarca”, registrou.

O ministro Luis Felipe Sa-lomão destacou que é juris-prudência pacífica no STJ

que a mora decorre automa-ticamente do vencimentodo prazo para pagamento.Por isso, não cabem quesio-namentos, nesta fase, sobreo montante ou origem da dí-vida para comprovar a con-figuração da mora. Para aconstituição em mora, bas-ta que esteja comprovadoque a notificação extrajudi-cial seja entregue no ende-reço do devedor.

PREMIAÇÃO POR BOAS PRÁTICASAMBIENTAIS

O terceiro estágio da máxima de Schopenhauer en-caminha para fazer-se realidade no Paraná no tocanteà questão ambiental. Dizia o filósofo que as idéias pas-sam por três etapas: no princípio podem parecer im-possíveis, tornam-se difíceis apenas com o passar dostempos para, finalmente, revelarem-se óbvias.

Depois do desenvolvimento do conceito do agro-negócio pelos americanos e cuja assimilação pelos bra-sileiros, nos dias de hoje, vem determinando o divisorde águas, também os europeus desenvolveram o con-ceito de agricultura multifuncional. Este consiste fun-damentalmente, entre outras coisas, na adequada re-muneração ao produtor rural pelas duas funções es-tratégicas que ele cumpre, quais sejam, produção dealimentos/matérias primas e preservação/melhoriaambiental.

Há quem argumente que os europeus desenvolve-ram esse conceito com vistas a justificar os subsídiosque são destinados aos seus produtores rurais. Emverdade esses subsídios são danosos especialmentequando a produção neles baseada vai muito além dorequerido para a segurança alimentar, vai para a ex-portação competindo em favorável desigualdade.

Tomando em consideração o princípio de que “hácoisas que se comparam e coisas que se separam”, nãose pode comparar o nível de consciência de grandeparte da população européia com o da população bra-sileira. Primeiro, lá a sociedade urbana reconhece aimportância dos dois temas, segurança alimentar e meioambiente e, portanto, do produtor rural que está dire-tamente ligado a ambos. Por isso dispõe-se e aceitaapoiá-los.

Segundo, a existência de apurado sistema de cadasro territorial rural facilita sobremaneira saber quem équem e, consequentemente, a quem e quanto aportarem termos de recompensa pelas melhorias agro-ambi-entais levadas à prática. No Brasil como um todo issoseria quase impossível, em muitas regiões brasileirasseria muito difícil, mas no Paraná, o óbvio parece estaraí batendo à porta.

Pode se dizer que a partir dos anos 60 o Estado doParaná, dado a intensidade dos desmatamentos e con-seqüente processo erosivo, intensificou as incipientesmedidas com vistas à preservação ambiental. Mais dequarenta anos depois o Paraná ostenta hoje o título deEstado mais desenvolvido em termos de manejo inte-grado dos seus recursos naturais. Continuar fazendomais do mesmo ainda é importante nas regiões de pro-dutores retardatários, mas aos de vanguarda é chega-do a hora de oferecer-lhes mais que diploma de honraao mérito, é preciso pagar-lhes pelo que já fizeram eque podem fazer pela crescente melhoria da qualidadedo nosso meio ambiente. É preciso por-lhes dinheirono bolso. Como? Inteligência e estratégia.

*Joaquim Severino *Joaquim Severino *Joaquim Severino *Joaquim Severino *Joaquim Severino – Diretor Presidente da empre-sa Agrária Engenharia e Consultoria S/A e Professor dePolítica Agrícola da Universidade Federal do Paraná(1973/2010) escreve nesta coluna desde 1992.

DÉBITO TRABALHISTA

Estado não responde por dívidas de associaçãoO Círculo de Pais e Mestres

da Escola Estadual São JoãoBosco, no Rio Grande do Sul,é o único responsável pelosdébitos trabalhistas devido auma ex-empregada do colé-gio. Essa é a decisão da 7ªTurma do Tribunal Superiordo Trabalho, que absolveu oEstado do Rio Grande do Sulda condenação de pagar, deforma subsidiária, os débitostrabalhistas.

A decisão unânime daTurma acompanhou voto derelatoria da juíza convoca-

da Maria Doralice Novaes.Como explicou a juíza Do-

ralice, as associações de paise mestres não se equiparamàs empresas prestadoras deserviços a que se referem àsúmula. E, de acordo com aOrientação Jurisprudencial185 da Subseção 1 Especi-alizada em Dissídios Individu-ais do Tribunal, o Estado nãoé responsável subsidiário ousolidariamente com a associ-ação de pais e mestres pelosencargos trabalhistas dosempregados contratados pela

entidade, que é, assim, a úni-ca responsável pelo cumpri-mento da condenação.

No caso examinado, a tra-balhadora tinha sido contra-tada pela associação paraprestar serviços de zelado-ria na escola. Tanto a sen-tença de origem quanto oTribunal Regional do Traba-lho da 4ª Região (RS) con-denaram o Estado a respon-der subsidiariamente pelasdiferenças salariais devidasà empregada.

Segundo o TRT, ainda que

tivesse sido contratada pelaassociação, a trabalhadoraexercia funções ligadas àmanutenção da escola esta-dual. Portanto, o Regionalentendeu que a Súmula 331,inciso IV, do TST, que tratada responsabilização subsi-diária de empresa que pro-move contratação de pres-tação de serviços por meiode outra empresa, era apli-cável à hipótese. Mas, o TSTafastou a súmula e aplicou aOreintação Jurisprudencial185, da SDI-1.

Processo sobre indenização porconstrução de Itaipu volta ao TRF-4

O processo que trata daindenização de R$ 2 bilhõespara produtores rurais de 13regiões afetadas pela cons-trução de Itaipu retorna aoTribunal Regional Federal da4ª Região. Os ministros da 1ªTurma do Superior Tribunalde Justiça verificaram que,na análise dos Embargos deDeclaração, os TRF-4 não semanifestou quanto aos pon-tos necessários à solução dacontrovérs ia .

“Caberia ao tribunal deorigem decidir acerca da

matéria embargada, o quenão ocorreu na hipótese sobexame, já que o enfrenta-mento das questões ventila-das nos embargos de decla-ração é absolutamente insu-perável e não pode ser en-gendrado pela primeira vezno Tribunal Superior, decla-rou o ministro BeneditoGonçalves, relator do caso.

Os trabalhadores ruraisalegam que o tribunal fede-ral, ao ater-se apenas ao pra-zo prescricional referenteuma das causas do prejuízo,

esqueceu de deliberar sobrea formação de cortina verdee sobre a desvalorização dosimóveis .

De acordo com o minis-tro, desde que adote funda-mentação, os tribunais nãosão obrigados a se manifes-tar sobre todos os argumen-tos expostos pelas partes.No caso em questão, porém,o ministro considerou nãohaver dúvidas de que o TRF-4 deixou de se manifestarsobre ponto indispensável àapreciação do apelo.

Presidente da Ajuris prega controlesocial das desonerações fiscais

A relação entre as dificul-dades enfrentadas pelo Po-der Judiciário e a situaçãofinanceira do Rio Grande doSul foi o tema da aula-mag-na apresentada pelo presi-dente da Associação dos Ju-ízes do Estado (Ajuris), JoãoRicardo dos Santos Costa,na abertura do ano letivo daFaculdade de Direito doCentro Universitário Meto-dista-IPA, na última quar-ta-feira (23/3). “Temosuma previsão de cerca deR$ 20 bilhões para o orça-

mento estadual em 2011.No entanto, as renúncias fis-cais, apenas de ICMS (im-posto sobre circulação demercadorias), chegam amais da metade deste valor.Estes recursos deixam deentrar para os cofres do Es-tado e acabam fazendo faltapara melhorar o serviçoprestado pela Justiça gaú-cha”, explanou.

Segundo ele, é precisomaior transparência. “Os re-sultados desse tipo de inici-ativa não são conhecidos

pelo conjunto da sociedade.Não existe um controle so-cial”. João Ricardo adiantouque a Ajuris pretende levareste debate ao Conselho deDesenvolvimento Econômi-co e Social (CDES-RS), cria-do pelo governador TarsoGenro. “Vamos propor a ins-talação de uma câmara téc-nica no Conselhão, para dis-cutir este assunto que, ape-sar de não estar presente naimprensa, é de extrema im-portância para a comunida-de gaúcha.”

Empregadosó perde auxílio-doença se INSSprovar curaO INSS só pode revogar

o auxílio-doença

acidentário de segura-

do com incapacidade

temporária para o

trabalho, se conseguir

comprovar que ele está

totalmente curado.

Caso contrário, deve

manter o benefício, até

que futura perícia —

realizada por médicos

do próprio INSS —

constate a cura. Com

este entendimento, a

10ª Câmara Cível do

Tribunal de Justiça do

Rio Grande do Sul

negou seguimento à

apelação interposta

pelo INSS, pedindo a

cessação do pagamen-

to do benefício —

restabelecido em

sentença de primeiro

grau pelo segurado. A

decisão foi tomada de

forma monocrática

pelo desembargador

Paulo Roberto Lessa

Franz, em 17 de dezem-

bro do ano passado.

Bancas se cercamde cuidados aoterceirizar serviços

A defesa de clientes deabrangência nacional nocontencioso de massa éimplacável ao exigir a oni-presença das bancas nascentenas de varas espa-lhadas pelos estados. Ta-manha tarefa jamais pode-ria ser feita sem a ajudados pequenos escritóriose advogados autônomosque prestam serviços emlocais afastados ou de di-fícil acesso. Mas os chama-dos correspondentes de-mandam cuidado redo-brado. Distância e falta deentrosamento com as"matrizes" podem com-prometer a qualidade doserviço oferecido.

Um erro no recolhimen-to das custas judiciais deum processo foi suficientepara tornar o escritório Si-queira Castro Advogadosalvo de uma Ação Civil deImprobidade Administrati-va. Como noticiou a ConJurna última segunda-feira(21/3), a banca contratou opequeno Eliel de Mello &Vasconcelos para auxiliarnas demandas contra aCompanhia de Estadual deÁguas e Esgotos em todo oestado do Rio de Janeiro.Contratado pelo poder pú-blico para a tarefa, o Siquei-ra Castro repassou partedos processos ao corres-pondente para o compare-cimento a audiências e ajuntada de peças. No entan-to, a falta do chamado "pre-paro" levou o Tribunal Re-gional do Trabalho do Rio adesconfiar e encaminharuma das ações ao Ministé-rio Público estadual, quepor sua vez abriu inquérito

contra o escritório, alegan-do terceirização indevida.

Embora a bola de nevedecorra do envolvimentodo poder público na rela-ção, o risco de erros, quepodem acontecer em qual-quer processo, tambémpreocupa escritórios quecontam com representan-tes em demandas de clien-tes privados. Com 180 milcausas por ano e mais de800 correspondentes emtodo o país, incluindo des-de bancas até advogadosautônomos, o escritórioFragata e Antunes Advoga-dos, especializado em con-tencioso de massa cível etrabalhista, confia na suarede, mas mantém um ex-pensivo seguro-garantiacontra deslizes. "Quempaga o seguro somos nós, enão o cliente. A responsa-bilidade por qualquer erroé nossa, independente-mente de quem tenha co-metido", diz o advogadoFrancisco Fragata Jr, queressalva nunca ter precisa-do usar a garantia.

O mesmo faz a boutiqueSanchez Madriñan Advoga-dos Associados, dedicada acausas tributárias no Judi-ciário e nas instâncias ad-ministrativas dos fiscos fe-deral, estadual e municipalem nível nacional. Com 77correspondentes cadastra-dos para acompanhar 3,2mil processos em cada umdos estados brasileiros, abanca apelou ao seguropara garantir o pagamentode qualquer possível preju-ízo decorrente de falhas deseus 20 advogados ou dossubcontratados.

Page 5: 29-03-11 Indústria&Comércio

GeralCuritiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

Contexto Político FFFFFábioábioábioábioábio [email protected]

Devassa no PPSNeste fim de semana o PPS fez verdadei-

ra devassa no diretório estadual do parti-do. Expulsou, por infidelidade partidária,37 mandatários que nas últimas eleiçõesapoiaram candidatos de outras legendas.São dois prefeitos, quatro vices e 31 verea-dores do Paraná. Esse foi o primeiro julga-mento realizado no país. Ações semelhan-tes devem ocorrer em outros diretórios es-taduais da legenda e fazem parte do pro-cesso de reestruturação e fortalecimentodo partido.

De acordo com o presidente do PPS noParaná e líder do partido na Câmara, de-putado federal Rubens Bueno, o julga-mento do Conselho de Ética foi o pontode partida para a preparação da legen-da para as eleições municipais de 2012no estado.

“Após o resultado, vamos percorrer to-das as regiões para restabelecer diretóriose preparar o partido para as eleições de2012. Não nos interessa manter em nossosquadros pessoas que não tem compromis-so com o projeto do partido”, disse.

EsdrúxulasAo que tudo indica a suplência na As-

sembleia Legislativa ainda vai dar muito

pano pra manga, e não é só pela não aplica-ção do projeto Ficha Limpa. Ontem, o presi-dente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),ministro Ricardo Lewandowski, classificoucomo “esdrúxulas” as recentes decisões daJustiça comum do Paraná que têm determi-nado que a vaga de um suplente pertence aopartido, e não à coligação, diferente do en-tendimento da Justiça Eleitoral. Tem depu-tado que já está comemorando a fala do mi-nistro.

ComandoO governo federal decidiu trocar o coman-

do da Polícia Rodoviária Federal depois daveiculação de imagens neste domingo, peloprograma Fantástico. No vídeo, o diretor-ge-ral da corporação, o inspetor Hélio CardosoDerene, aparecia chamando de “firula” a ope-ração de policiais na ocupação de um morrocarioca. Perdeu o cargo. A portaria com aexoneração de Derene deve ser publicadahoje no “Diário Oficial da União”. Para assu-mir o comando da PRF, o ministro da Justi-ça, José Eduardo Cardozo, escolheu MariaAlice Nascimento Souza, atual superinten-dente do Paraná. A nomeada enfrenta resis-tências de representantes sindicais da polí-cia rodoviária, que a consideram “continuís-mo” da atual gestão.

DribleUm dos assuntos mais comentados nas últi-

mas semanas é a criação do novo partido, PSD,criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kas-sab. Ontem (28), o senador Alvaro Dias postouem seu twitter que se espera que mais de 30 de-putados federais se filiem ao novo partido. Se-gundo o senador, essa é uma estratégia para dri-blar a lei de fidelidade partidária. “Quem migrapara fundar sigla não perde mandato”, disse.

Nada do PessutiEnquanto as indicações de Pessuti não pas-

sam de mera suposição, os petistas paranaen-ses mostram força e garantem suas vaguinhasno terceiro escalão, em Brasília. Lygia Pupattojá foi nomeada e assumirá a Secretaria de In-clusão Digital, vinculada ao Ministério das Co-municações de Paulo Bernardo e que deve co-meçar a funcionar oficialmente nos próximosdias. Já Nedson Micheleti foi escalado para aassessoria da presidência da Caixa EconômicaFederal. E Pessuti continua esperando…

HomenagemJaime Lerner, Beto Richa e Luciano Ducci se

reúnem hoje, às 10 horas, na inauguração dacreche Fani Lerner, na Santa Rita, no Tatuqua-ra. A creche terá 200 vagas e funcionará emperíodo integral, das 7h às 19h. A prefeitura

está construindo outras 12 creches e 11 es-tão em reforma. Mais 13 creches serão lici-tadas. O orçamento de 2011 prevê aindaconstrução de 18 creches.

DenúnciaO escritório de advocacia do deputado

estadual Fábio Camargo (PTB), na Aveni-da Inácio Lustosa, foi arrombado na ma-drugada desta segunda-feira (28). Camar-go é o responsável pela CPI das Falênciasna Assembleia Legislativa e tem viajado oEstado em busca de informações. Segundoassessores do deputado, foram levados umcomputador e uma televisão. Já foi regis-trado boletim de ocorrência na polícia.

Sem funçãoApós o recadastramento dos servidores

da Assembleia, alguns funcionários ficaramsem função e passam os dias tomando cafée conversando nos corredores da Casa. Hoje,a Secretaria de Justiça convidou cerca de45 servidores, até então inativos, para tra-balharem. Eles estão sem função porque, oueram fantasmas, ou estavam em setoresextintos pela nova diretoria. A rádio BandNews conversou com alguns desses funcio-nários, nenhum se mostrou disposto a ir tra-balhar na Secretaria de Justiça.

RECADASTRAMENTO

Curitiba lançaidentificação biométricaCapital é a 1º entre as cidades do Sul e Sudeste a aderir o sistema

O governador Beto Richaparticipou nesta segunda-feira (28), no

Fórum Eleitoral do TribunalRegional Eleitoral do Paraná,em Curitiba, do lançamentodo recadastramento eleitoralque vai permitir a identifica-ção dos eleitores da capitalpor meio de impressões digi-tais. Com 1.311.181 eleitores,Curitiba é a primeira entre ascapitais do Sul e Sudeste doPaís a iniciar o recadastra-mento no sistema biométrico.A capital paranaense está en-tre as cidades que terão urnasbiométricas na eleição de2012.

Richa e o prefeito de Curiti-ba, Luciano Ducci, foram osprimeiros eleitores a fazer orecadastramento para identi-ficação biométrica no TRE. Ogovernador afirmou que a es-colha de Curitiba para iniciaresse processo é motivo de or-gulho para o povo paranaen-se. "Este é mais um avanço daJustiça Eleitoral paranaense ebrasileira no processo de con-solidação da democracia enos coloca como modelo parao mundo todo", afirmou Ri-cha. "O Governo do Estado éum parceiro do TRE e está àdisposição para colaborarnesse processo para atingir ameta de cadastrar todos oseleitores", disse.

O presidente do TribunalSuperior Eleitoral (TSE), mi-nistro Ricardo Lewandowski,disse que o novo sistema re-presenta um avanço extraor-dinário, porque evita fraudese equívocos, reduz as filas eacelera a apuração dos votos.Segundo ele, a tecnologiaempregada pelo Brasil noprocesso eleitoral tem des-pertado a atenção de muitospaíses onde a democraciaestá consolidada há muitomais tempo. "Em matéria dedemocracia e de tecnologia

Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, foram os primeiros eleitores a fazer o recadastramentopara identificação biométrica no TRE

eleitoral, o Brasil pode serconsiderado um país de pri-meiro mundo", afirmou o mi-nistro.

Lewandowski disse que osistema biométrico já foi usa-do nas eleições de 2010 em60 municípios de 23 estadose que 1,2 milhão de eleitoresno País estão cadastrados. Aprevisão do TSE é chegar a 10milhões de cadastros para aseleições municipais de outu-bro de 2012 e até 2019 ca-dastrar todos os eleitoresbrasileiros, que, estima-se,

serão 150 milhões. Hoje são136 milhões de eleitores.

O presidente do TSE disseque o tribunal fez um con-vênio com o Ministério daJustiça, que está lançando oRegistro de Identidade Civil(RIC), que é a nova Carteirade Identidade, com chip,que vai substituir todos osdocumentos dos brasileirose que os eleitores com c asa-tro biométrico terão priori-dade na emissão desse novodocumento de identidadenacional.

Governo repassa R$ 800 mil para Hospital

Luciano Ducci recebenovo comandante

O secretário da Saúde, Mi-chele Caputo Neto, assinou,em parceria com o prefeitode Curitiba, Luciano Ducci,termo de cessão de equipa-mentos para o Hospital doIdoso, no valor de aproxi-madamente R$ 800 mil.

O anúncio foi feito na ceri-mônia comemorativa dos 12anos do Programa Mãe Curi-tibana, realizado no Salão deAtos do Parque Barigui nes-ta sexta-feira (25). Serão 10respiradores, um aparelhode ultrassom 3D cardio, 30camas, além de aparelhospara monitoramento e im-pressoras.

Caputo Neto disse que oprograma curitibano de as-sistência materno-infantilvai pautar o Programa Mãe

Paranaense, que o Estado vailançar no segundo semestredeste ano. "A rede materno-infantil é uma das priorida-des deste governo e temosem Curitiba um bom exem-plo a seguir", afirmou.

O Mãe Curitibana foi im-plantado no dia 8 de marçode 1999, Dia Internacionalda Mulher. Desde então ga-rante pré-natal, examescomplementares e oficinasde educação em saúde espe-cíficas para as gestantes.Todo esse cuidado resultouna redução da mortalidadeinfantil de 16,64 por 1000nascidos vivos em 1998 para8,97 em 2010 (dado preli-minar).

Segundo análise do Comi-tê Estadual de Prevenção da

Mortalidade Materna, o Paraná vem reduzindo os índicesde mortalidade materna numa média anual de 3%. No en-tanto, para atender as metas do milênio, o Estado deveráreduzir a média anual em 7% até 2015. Segundo Caputo Neto,o Mãe Paranaense será o carro-chefe do governo do Paranápara não apenas atingir a meta, mas sim superá-la.

O prefeito Luciano Duccirecebeu nesta segunda-feira(28) o novo comandante da5ª Região Militar, generalWillian José Soares. O gene-ral Soares assumirá o cargonesta quarta-feira (30), nolugar do general Adhemar daCosta Machado Filho, que as-sumirá o comando do Sudes-te, em São Paulo. O generalAdhemar da Costa tambémparticipou do encontro como prefeito."É uma visita decortesia ao prefeito, parafortalecermos o bom relaci-onamento que a Prefeiturasempre manteve com oExército brasileiro e as par-cerias em diversas ações",afirmou o general Soares.

Natural de Agudos do Sul,no Paraná, o novo coman-dante da 5ª Região Militardisse que quer manter a par-ceria com a Prefeitura emeventos cívicos e oficiais,mantendo a proximidade doExército com a sociedadecuritibana.

Luciano Ducci, que serviuo Exército por cinco anos,aposta que a parceria com aPrefeitura será fortalecida."O Exército brasileiro sem-pre apoiou o município emcampanhas de saúde, noapoio de atividades esporti-vas e cívicas", destacou.Acompanhou o encontro overeador João do Suco, líderdo governo na Câmara.

BRDE retoma programade financiamento

O Banco Regional de Desen-volvimento do Extremo Sul(BRDE) retomou o recebi-mento de pedidos para o PSI(Programa de Sustentação doInvestimento). Essa modali-dade de financiamento foiprorrogada até dezembropelo BNDES (Banco Nacionalde Desenvolvimento Econô-mico e Social) e conta comorçamento de R$ 75 bilhões.

O programa tem sido aces-sado por empresas paranaen-ses de todos os portes. So-mente a agência do Paranácontratou, nesta linha de fi-nanciamento, R$ 204,9 mi-lhões no ano passado, sendoR$ 75,1 milhões para micro,pequenas e médias empresas.

O novo orçamento do BN-DES para o programa é de R$75 bilhões. "Os recursos co-locam o banco em posiçãoconfortável para atender àdemanda do setor produtivopor financiamentos em2011", comenta Thiago To-satto, gerente de planejamen-to da instituição.

Os juros cobrados para aaquisição de máquinas eequipamentos novos fabrica-dos no País, inclusive agríco-

las, passam de 5,5% para 6,5%ao ano para micro, pequenase médias empresas e produ-tores rurais e 8,7% ao anopara grande empresa, com fa-turamento anual acima de R$90 milhões. Outro grandeatrativo da linha de crédito éo prazo de financiamento,que pode chegar a 10 anos,com até dois anos de carên-cia.

O PSI seria encerrado no fimde março, mas foi estendidopara que as empresas acom-panhem o crescimento daeconomia com investimentosem expansão e modernização.Criado em 2009 para conteros efeitos da crise internacio-nal, o PSI também tinha sidoprorrogado no ano passado, ese tornou uma das alavancaspara incentivar a retomada dosinvestimentos na indústria erecuperar o setor de bens decapital. Por ser uma medidaanticrise, possui atualmentetaxas e condições de financi-amento mais atrativas que ade outras linhas do banco defomento. No caso de micro,pequenas e médias empresas,o financiamento pode ser deaté 90% do valor do bem.

Page 6: 29-03-11 Indústria&Comércio

PublicidadeLegalCuritiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

NO(S) PROCESSO(S) ABAIXO FOI EXPEDIDO O EDITAL A SEGUIR TRANSCRITO:"CITAÇÃO PRAZO: 20 (VINTE) DIAS EXECUTADA: LORETE DA SILVA CARVALHO,CPF 359.128.639-72 O EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR VICENTE DE PAULAATAIDE JUNIOR, JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 5ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIADO ESTADO DO PARANÁ, NOS AUTOS ACIMA DISCRIMINADOS: FAZ SABER,aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, em especial aexecutada supramencionada, que neste Juízo e Secretaria da 5ª Vara Federal deCuritiba, Seção Judiciária do Paraná (Rua Anita Garibaldi, 888, 5º andar, Ahu, CEP80540-180, Curitiba-PR, (41) 3313-4584, [email protected]), processa-se a açãode execução de título extrajudicial em epígrafe, referente ao contrato de confissãoe renegociação de dívida firmado em 30/10/2000, em que os executados confessaram-se devedores do valor nominal de R$ 34.420,00 (trinta e quatro mil, quatrocentos evinte reais), por não ter sido localizada para citação pessoal, após decorrido o prazofixado neste edital, fica por meio deste a EXECUTADA supramencionada CITADApara que, em 03 (três) dias, pague o valor da dívida abaixo indicada e demaisacréscimos legais, sob pena de PENHORA/ARRESTO de tantos bens quanto bastempara a garantia do débito exeqüendo. VERBA HONORÁRIA: honorários advocatíciosfixados em 10 % sobre o valor da execução, ressaltando que será devido pelametade, se o pagamento for efetivado dentro do prazo previsto para pagamento (art.652-A, parágrafo único, Código de Processo Civil). EMBARGOS À EXECUÇÃO: Oprazo para opor embargos à execução, decorrido o prazo deste edital, é de 15(quinze) dias, independentemente de penhora, depósito ou caução, (artigos 736 e738, do Código de Processo Civil). VALOR DO DÉBITO ATUALIZADO: R$ 129.109,32(cento e vinte e nove mil, cento e nove reais e trinta e dois centavos), com posiçãoem 06/2009. E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital serápublicado e afixado na forma da lei. EXPEDIDO nesta Cidade de Curitiba, Capital doEstado do Paraná, em 11/03/2011. Eu, (a) (Evandro Prochmann), Técnico Judiciário,que o datilografei e; eu,(a) (Celso Luiz de Paula Xavier), Diretor de Secretaria da 5ªVara Federal, Seção Judiciária do Estado do Paraná, que o conferi e subscrevi."EXEQUENTE : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : RENATO LUIZ HARMI HINOEXECUTADO : L. CARVALHO & C. OKASAKI LTDA

: LORETE DA SILVA CARVALHO: CELIA REGINA OKAZAKI: ALMA RAYMONDI

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

AVISO AOS ACIONISTASAcham-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da “Companhia”, Alameda Dr. Carlos de Carvalho, nº 555, 15º andar, Edifício Engenheiro José Joaquim, Centro, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404 de 31 de dezembro de 1976, com nova redação dada pelo artigo segundo da Lei 10.303 de 31 de outubro de 2001, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010.

Curitiba, 28 de março de 2011.Marcos Andreetto Perillo - Diretor de Relações com Investidores (28, 29, 30)

S/A MOAGEIRA E AGRICOLACNPJ Nº.78.143.146/0001-83Assembléia Geral Ordinária

Assembléia Geral ExtraordináriaEDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas da S.A. Moageira e Agrícola para se reuniremem Assembléia Geral Ordinária e Assembléia Geral Extraordinária no dia 29 de Abrilde 2011, às 9:30 e 10:00 horas, respectivamente na sede social na Rua da Liberdade,nº.207, em Irati-Pr., para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinteOrdem do Dia:ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAa)- Apreciação e aprovação do relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial eDemonstrações Financeiras, referentes ao exercício de 2010; b)- Destinação doResultado do Exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2010; c)- Eleição deDiretor; d)-Eventuais assuntos de interesse social.Aviso: acham-se a disposição dos senhores acionistas, na sede social da empresa,os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei nº. 6.404,76, relativos aoexercício de 2010.ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAa)- Alteração do Estatuto Social; b)-Eventuais assuntos de interesse social. Irati, 23de Março de 2011.-MARCELO VOSNIKA Diretor

F.V. DE ARAUJO S.A. - MADEIRAS, AGRICULTURA, INDÚSTRIA E COMÉRCIOC.N.P.J. 78.144.300/0001-31

AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas que os documentos a que se refere o artigo133, da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício social de 2010, acham-se à suadisposição, na Rua Amazonas de Souza Azevedo, 47, Bacacheri, nesta Capital.

Curitiba, 24 de março de 2011.A DIRETORIA

63ª SEXAGÉSIMA TERCEIRA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACNPJ/MF: 76.508.548/0001-09

CONVOCAÇÃO

Ficam convocados os Srs. Acionistas de SONAEX S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIODE AÇO, para reunirem-se em Assembléia no dia 12/04/2011 às 15:00 horas, na sededa Companhia sito a Rua Jaime Costa, 137 - Curitiba/Pr, para deliberarem sobre oseguinte:

Ordem do Dia:

a) Aprovação da realização de trabalho de avaliação patrimonial com laudo técnicopor empresa especializada.b) Assuntos diversos de interesse social.

Curitiba/PR. 23 de março de 2.011.

ACYR JOSÉ VERCESI VIANNAPresidente do Conselho de Administração

"YBACOBY PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A"

CNPJ MF Nº 03.571.558/0001-15

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas, para em Assembléia Geral Ordinária eExtraordinária, as quais realizar-se-ão, na sala de reunião, à Rua Holanda, 719 -Holanda Center BL 01 Lojas ED, Unidade 11-A, 02º Andar - Bairro Boa Vista, emCuritiba - PR., às 09:00 horas do dia 29 de abril de 2.011, para tomarem conhecimentoe deliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA:

a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geralreferente ao exercício encerrado em 31.12.2010;b) Eleição da Diretoria para o Triênio 2011/2013.

ORDEM DO DIA EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:

a) Consolidação do Estatuto Social.

AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo 133,da Lei 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1.976, e alterações subsequentes, encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na Sede Social.

Curitiba, 24 de março de 2.011.

LUIZ NORBERTO GULINDiretor Presidente

COMUNICAÇÃOA SOCIEDADE O. B. RECREATIVA BOQUEIRÃO, vem através deAssembléia Geral Ordinária comunicar os Senhores associados quetenham Interesse na formação de uma ou mais chapas de Oposição paraconcorrer para eleição de nova diretoria que será realizada no dia 01/04/2011, as 21:00 horas em sua sede social, sita á Rua Anne Frank, 4211 queas inscrevam até o dia 31/03/11, até ás 18:00 horas, que será o últimoprazo para apresentação das referidas chapas.

Curitiba, 29 de Março de 2011.

“MURALHA PARTICIPAÇÕES S/A”CNPJ MF Nº 04.075.689/0001-74

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores acionistas, para em Assembléia Geral Ordinária eExtraordinária, as quais realizar-se-ão na Sede Social à Rua Holanda nº 719, HOLANDACENTER BL 01 LOJAS ED - Unidade 11-A, 02º Andar – Bairro Boa Vista, nesta cidadede Curitiba - PR., às 10:00 horas do dia 29 de abril de 2.011, para tomaremconhecimento e deliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA EM ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA:a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral,referente ao exercício encerrado em 31.12.2010;b) Eleição de Diretoria para o Triênio de 2011/2013.

ORDEM DO DIA EM ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:a) Consolidação do Estatuto Social.AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo 133,da Lei 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1.976, e alterações subsequentes, encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na Sede Social.

Curitiba, 24 de março de 2011.MURALHA PARTICIPAÇÕES S/A

EGBERTO N. DE CARVALHO E SILVA e LUCIANO RASERA GULINDiretores

SUPERMERCADO JACOMAR LTDA torna público que requereu àSecretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, a renovaçãoda Licença de Operação, para comércio de produtos alimentíci-os, situada na Rua Desembargador Antonio de Paula, 2765 –Curitiba/PR.

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOTESTURITE INDUSTRIAL BRASILEIRA LTDA. torna público que recebeudo IAP, Licença de Operação nº 6804 com validade até 23/072013 paraindústria de tintas e revestimento, instalada à Rua Rio Iguaçu 697,Weissópolis - Pinhais-PR.

SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA PRÉVIATABORDA E BERNIERI METALURGICA LTDA,torna público que requere aSecretaria Municipal do Meio Ambiente, Licença Prévia para serviços deusinagem solda, tratamento e revestimento em metais,fabricação de má-quinas-ferramenta,peças e acessórios,fabricação de máquinas para a in-dústria metalúrgica, peças e acessórios, exceto máquinas-ferramenta, ma-nutenção e reparação de máquinas para a indústria metalúrgica, excetomáquinas-ferramenta e fabricação de outros produtos de metal não especi-ficados anteriormente, instalada a Rua Antonio Lacerda Braga, 271 CIC ,Curitiba- PR 81170-240.

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MÔNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECCHIA

Registradora Designada

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

01- RAFAEL ALVES DA SILVA E SIONEIDE BARBOSA.

SE ALGUÉM SOUBER DE ALGUM IMPEDIMENTO, OPONHA-O NA FORMA DA LEI NO PRAZO DE 15(QUINZE) DIAS.

CURITIBA, 28 DE MARÇO DE 2011

DIRETORESMaria Izabel de Abreu Dirceu Suerdsoski Prado

Conselho de Administração ContadoraJoecy Wermelinger Araujo de Abreu Magdalena Pietrovski

CRC/PR 21440/0-5

SECCIONAL BRASIL S.A.CNPJ.: 83.491.985/0001-22 - Curitiba - PR

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO

2.010 2.009

CIRCULANTE 17.805.814 23.120.644

DISPONIBILIDADES 4.909.740 3.557.526

Caixa e equivalentes de caixa (nota 04) 4.909.740 3.557.526

DIREITOS REALIZÁVEIS 12.896.074 19.563.118

Clientes 5.269.719 5.268.737Créditos com acionistas - 8.990.167Impostos a recuperar 188.036 76.133

Estoques (nota 05) 7.432.078 5.211.478

Outros créditos 5.804 13.654Despesas do exercício seguinte 437 2.949

NÃO CIRCULANTE 30.132.736 3.434.872

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 789.990 784.368

Depósitos judiciais (nota 08) 789.990 784.368

IMOBILIZADO (nota 06) 29.231.279 2.558.319

INTANGÍVEL (nota 07) 111.467 92.185

TOTAL DO ATIVO 47.938.550 26.555.516

2.010 2.009

CIRCULANTE 7.472.585 9.661.177

Fornecedores 2.451.305 687.410Salários e Pró-Labore a pagar 71.528 65.264Imposto de renda 261.909 150.847Contribuição social sobre o lucro 142.264 90.897Impostos, taxas e contribuições diversas 842.790 750.989Dividendos propostos 2.907.631 3.949.131Adiantamentos de clientes 111.353 3.696.439Provisão p/ férias e encargos sociais 141.060 210.640Estoque de terceiros em nosso poder 0 36.784Outros valores a pagar 542.745 22.776

NÃO CIRCULANTE 1.584.853 1.151.084

Provisão p/ contingênciastrabalhistas (nota 08) 1.048.466 991.466Juros sobre capital e dividendosa distribuir 65.393 0Subvenção federal 359.480 0Débitos c/ pessoas ligadas 0 48.104Provisão p/ contingênciasfiscais (nota 08) 111.514 111.514

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 09) 38.881.112 15.743.255

Capital subscrito e realizado 1.962.024 1.962.024

Reservas de reavaliação 1.457.375 1.486.253

Reservas de lucros 9.141.599 12.294.978Legal 418.705 418.705Dividendo adicional proposto 8.722.894 11.876.273

Ajuste de avaliação patrimonial 26.320.114 0

TOTAL DO PASSIVO 47.938.550 26.555.516

R$ (1)PERÍODO

01/JAN./10 01/JAN./09A A

31/DEZ./10 31/DEZ./09RECEITA BRUTA 32.773.853 38.924.988

Vendas e serviços 32.773.853 38.924.988

Venda de produtos 32.304.840 38.534.450Receita com locações 285.313 162.938Prestação de serviços 183.700 227.600

DEDUÇÕES (5.122.224) (6.652.194)

Impostos e contribuições (5.122.224) (6.643.694)Devoluções de mercadorias - (8.500)

RECEITA LÍQUIDA 27.651.629 32.272.794

CUSTOS DAS VENDAS E SERVIÇOS (13.595.039) (14.333.889)

LUCRO BRUTO 14.056.590 17.938.905

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (1.053.097) (527.082)

Despesas financeiras (8.342) (1.727)Receitas financeiras 274.482 533.857Despesas comerciais (635.830) (601.280)Despesas gerais e administrativas (683.407) (563.577)Outras receitas operacionais - 106.250Outras despesas operacionais - (605)

RESULTADO OPERACIONAL 13.003.493 17.411.823

PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS (286.739) (217.863)

RESULTADO ANTES DOIMPOSTO DE RENDA 12.716.754 17.193.960

PROVISÃO P/ IRPJ e CSLL (1.115.107) (1.397.435)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 11.601.647 15.796.525

Por lote de 1.000 ações docapital social final 496 675

R$ (1)01/JAN./2010 01/JAN./2009

A A31/DEZ./2010 31/DEZ./2009

FLUXO DE CAIXA DAATIVIDADE OPERACIONAL. Lucro Líquido do exercício 11.601.647 17.193.960. Depreciações e amortizações 166.918 159.573. Baixas de itens imobilizados, valor residual 00 605. Provisões passivas -69.580 -159.478Lucro líquido ajustado 11.698.985 17.194.660Variação. Contas a receber de clientes -982 444.432. Estoques -2.220.600 292.792. Crédito com acionistas 8.990.167 00. Depósitos judiciais -5.622 16.042. Fornecedores 1.763.895 -466.768. Impostos, taxas e contribuições diversas 91.801 -175.846. Imposto de Renda e Contribuição Social 162.429 -1.687.312. Outros ativos e passivos -219.823 -118.942Caixa líquido proveniente dasatividades operacionais 20.260.250 15.499.058

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADEDE INVESTIMENTO. Aplicação em imobilizado -503.605 -133.729. Aplicação em intangível -35.441 -34.424Caixa líquido proveniente dasatividades de investimento -539.046 -168.153

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADEDE FINANCIAMENTO. Dividendos -14.783.904 -25.411.288. Adiantamento de clientes -3.585.086 3.391.886Caixa líquido das atividadesde financiamento -18.368.990 -22.019.402

(REDUÇÃO)/AUMENTO DASDISPONIBILIDADES 1.352.214 -6.688.497DISPONIBILIDADES: 1.352.214 2.077.435No Início 3.557.526 1.480.091No Final do Exercício 4.909.740 3.557.526

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

A T I V O R$ (1) P A S S I V O R$ (1)

DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS(Valores expressos em R$ 1)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - R$ (1) PERÍODO DE 01/JAN./2009 A 31/DEZ./2010

RESERVAS DE RESERVA DE RESERVACAPITAL REAVALIAÇÃO DE LUCROS

CONTAS CAPITAL DIVIDENDO AJUSTE AO RESULTADOS TOTALSOCIAL DE INVESTIMENTOS DE BENS RESERVA ADICIONAL VALOR ACUMULADOS GERAL

ESPECIFICAÇÕES INCENTIVADOS PRÓPRIOS LEGAL PROPOSTO PATRIMONIALSaldos em 01/Jan./2009 1.962.024 105.802 1.515.132 418.705 - - - 4.001.663Reversão realização de reserva (105.802) (28.879) 28.879 (105.802)Lucro do exercício 15.796.525 15.796.525Destinação proposta:. Dividendo mínimo obrigatório (3.949.131) (3.949.131). Dividendo adicional 11.876.273 (11.876.273) -Saldos em 31/Dez./2009 1.962.024 - 1.486.253 418.705 11.876.273 - - 15.743.255Reversão realização de reserva (28.878) 28.878 -Ajuste de valor patrimonial 26.320.114 26.320.114Distribuição de dividendos (11.876.273) (11.876.273)Lucro do exercício 11.601.647 11.601.647Destinação proposta:. Dividendo mínimo obrigatório (2.907.631) (2.907.631). Dividendo adicional 8.722.894 (8.722.894) -Saldos em 31/Dez./2010 1.962.024 - 1.457.375 418.705 8.722.894 26.320.114 - 38.881.112

Prezados Senhores:Cumprindo as disposições legais e estatutárias, submetemos a apreciação deV.Sas. o Balanço Patrimonial e demais demonstrações contábeis relativas aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 comparados com o períodoanterior, acompanhadas do parecer de Audiacto Auditores Independentes S/C.

A Administração.

RELATORIO DA ADMINISTRAÇÃO

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS(Valores expressos em R$ 1)

Ilmos. Srs.Acionistas e Diretores deSECCIONAL BRASIL S.A.Curitiba - PR

Examinamos as demonstrações contábeis da SECCIONAL BRASILS.A., que compreendem o balanço patrimonial na data de 31 de de-zembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa na data referida,assim como as notas explicativas.

Responsabilidade da administração da Entidade sobre as de-monstrações contábeis

A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequa-da apresentação dessas demonstrações contábeis, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos queela determinou como necessários para permitir a elaboração de de-monstrações contábeis livres de distorção relevante, independente-mente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzidade acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelosauditores e que a auditoria seja planejada e executada com oobjetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõescontábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecio-nados para obtenção de evidência a respeito dos valores edivulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do audi-tor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações contábeis, independentemente se causada porfraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor consideraos controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações contábeis da SECCIONALBRASIL S.A. para planejar os procedimentos de auditoria quesão apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de ex-pressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internosda Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da ade-quação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade dasestimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis to-madas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente eapropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sem ressalva

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira da SECCIONAL BRASIL S.A., odesempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para operíodo findo naquela data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil.

CURITIBA, 28 de janeiro de 2011.

AUDIACTO AUDITORES INDEPENDENTES SSCRC-PR 04.618/0-9

YOSHIHIRO SAKAGAMICONTADOR CRC-PR 021.736-O9

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NOTA 01. CONTEXTO OPERACIONAL

A sociedade é constituída por tempo indeterminado e tem por objeto:(a) exploração industrial e comercial no ramo metal-mecânico, incluin-do a fabricação de estruturas metálicas e respectiva montagem,assistência técnica, importação e exportação; (b) pesquisa e desen-volvimento experimental em ciências físicas e naturais; (c) gestão deativos financeiros intangíveis não-financeiros; (d) ser holding de ins-tituições não financeiras; (e) compra, venda e aluguel de imóveispróprios; (e) aluguel de bens móveis, incluindo o aluguel de máquinase equipamentos sem operador; (g) importação, exportação e comér-cio por atacado de pneumáticos e câmaras-de-ar; (h) serviços deengenharia.

NOTA 02.APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com a Lei dasSociedades por Ações, alterada e atualizada com as disposições dasLeis nº 11.638/07 e 11.941/09, os Pronunciamentos, as Orientações eas Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis- CPC e normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade -CFC.

NOTA 03. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Dentre os principais procedimentos adotados para a preparação dasdemonstrações contábeis ressaltamos:a) Apuração do ResultadoAs receitas, despesas e provisões são escrituradas pelo regime decompetência, observando-se o critério "pró rata dia".As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor deresgate. As operações com taxas pós-fixadas estão atualizadas até adata do balanço.b) Caixa e Equivalentes de CaixaEstão representados pelo caixa e recursos mantidos em instituiçõesbancárias de primeira linha, representados por depósitos a vista eaplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, cujos saldosnão estão expostos a riscos significativos de mudança de valor.As aplicações financeiras estão demonstradas pelo custo de aplica-ção, acrescidas dos rendimentos correspondentes, apropriados até adata do balanço.c) EstoquesOs estoques de produtos acabados, produtos em elaboração e ou-tros estoques, foram avaliados, respectivamente, pelos custosmédios de produção e aquisição, os quais não superam os valoresde mercado.d) ImobilizadoEstá demonstrado ao custo de aquisição, formação ou construção,deduzidos da depreciação acumulada e de perdas por desvaloriza-ções acumuladas, se aplicáveis. Os custos do ativo são capitalizadosaté o momento em que esteja em condições previstas para suaentrada em operação. As taxas de depreciação utilizadas estão deacordo com a expectativa de vida útil dos bens, cuja depreciação é

calculada pelo método linear.Os saldos inerentes aos bens imobilizados (imóveis) se encontram apre-sentados pelo seu justo valor, não havendo qualquer evidência de fatosque possam refletir em perdas na realização desses ativos.e) IntangívelEstá demonstrado aos valores de custo de aquisição ou formação,deduzido da amortização acumulada e de perdas por desvalorizaçõesacumuladas, se aplicáveis. A amortização é realizada pelo método linearpara ativos intangíveis de vida útil definida com base no prazo de vidaútil estimada.f) Provisão para Férias e EncargosFoi constituída para cobertura das obrigações relativas a férias dosempregados, vencidas e proporcionais, com os respectivos encargossociais, apropriados até a data do balanço.g) Contribuição SocialCalculada à alíquota de 9%, sobre a base de cálculo presumida, acres-cido nos termos da legislação tributária.h) Provisão para Imposto de RendaFoi calculada sobre o lucro presumido, nos termos da legislação tributá-ria, à alíquota de 15%, mais 10% sobre a parcela desta base de cálculoexcedente a R$ 240.000,00.j) Estimativas ContábeisForam utilizadas estimativas para a contabilização de determinadosativos e passivos, dentre as quais destacamos a determinação da vidaútil dos bens integrantes do ativo imobilizado, a expectativa de realiza-ção dos ativos diferidos e as provisões necessárias para o registro depassivos provisionados.

NOTA 04. CAIXAS E EQUIVALENTES DE CAIXA

A composição do caixa e equivalente de caixa discrimina-se da seguinteforma:

Descrição Saldo em Saldo em2010 2009

Caixa e bancos 1.779.637 107.640Aplicações financeiras 3.130.103 3.449.886

Total 4.909.740 3.557.526

NOTA 05. ESTOQUES

A composição dos estoques discrimina-se da seguinte forma:

Descrição Saldo em Saldo em2010 2009

Produtos acabados 1.916.448 1.743.706Produtos em elaboração 1.405.381 910.359Matérias-primas 2.948.495 2.051.182Materiais e componentes diversos 659.366 374.405Estoques de terceiros em nosso poder 59.828 36.627Estoques em poder de terceiros 442.560 95.199

Total 7.432.078 5.211.478

NOTA 06. IMOBILIZADO

A composição do imobilizado discrimina-se da seguinte forma:

Descrição Saldo em Saldo em2010 2009

Imóveis 29.527.479 3.207.365Equipamentos e instalações industriais 1.436.367 875.497Móveis e utensílios 159.043 130.696Outras imobilizações 14.000 99.612Depreciação acumulada -1.905.610 -1.754.851

Total 29.231.279 2.558.319NOTA 07. INTANGÍVELA composição do intangível discrimina-se da seguinte forma:Descrição Saldo em Saldo em

2010 2009Software 105.920 85.592Tecnologia 70.183 65.605Desenvolvimento 26.274 18.739Amortização -90.910 -74.751

Total 111.467 92.185

NOTA 08. OBRIGAÇÕES EM LONGO PRAZO

a) Provisão para Contingências Trabalhistas e Fiscais

Refere-se ao valor julgado necessário para cobertura de ações conhe-cidas e em tramitação. O montante provisionado é constituído combase nos valores envolvidos nas respectivas ações e em pareceresda assessoria jurídica.

Expectativa Depósitode Perda em Juízo Saldo

2010Reclamatórias trabalhistas 1.048.466 789.990 258.476Ações fiscais 111.514 0 111.514Total 1.159.980 789.990 369.990

2009Reclamatórias trabalhistas 991.466 784.368 207.098Ações fiscais 111.514 0 111.514Total 1.102.980 784.368 318.612

NOTA 09. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O capital social está representado por 23.395.824 ações sem valornominal, subdivididas em 23.367.386 ações ordinárias nominativas e28.438 ações preferenciais nominativas sem direito a voto, pertencen-tes inteiramente a acionistas domiciliados no País.

Aos acionistas é assegurado o dividendo mínimo obrigatório de25%, calculados nos termos da legislação societária, cujo valor deR$ 2.907.631 encontra-se destacado e classificado no passivocirculante.

Por proposta da administração está sendo destacada a reserva delucros para pagamento de dividendo adicional, no valor de R$8.722.894, mantida no patrimônio Líquido à disposição da Assem-bléia de Acionistas.

NOTA 10. SEGUROS

Destacamos a posição dos principais seguros mantidos pela empresana data de 31 de dezembro de 2010:

OBJETO MODALIDADE VALORSEGURADO R$

Edificações, Instalaçõese Equipamentos Incêndio e outros 2.200.000

Responsabilidade Civil Danos a terceiros 100.000

Outros Danos materiais e pessoais 1.150.000

NOTA 11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 a companhia não possuíaqualquer contrato de troca de índices (SWAP) ou que envolvesseoperações com derivativos. As aplicações financeiras são com-postas basicamente por investimentos de renda fixa e não apre-sentam distorções em relação aos seus respectivos valores demercado. As taxas contratadas são compatíveis com o mercadode renda fixa.

A companhia não possui passivos expostos a taxas de juros flutuan-tes ou indexação cambial.

1º OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL

13º TABELIONATO LEÃO

BEL. RICARDO AUGUSTO DE LEÃO - OFICIAL

TRAV. NESTOR DE CASTRO, 271 - CEP 80.020-120 CENTRO - CURITIBA - PR

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM CASAR-SE:

1 - RAFAEL GULIN E ANDREISI LUIZI ERTHAL;2 - MARCOS VINÍCIOS DA SILVA E LIZANDRA E SILVA CAMPOS;3 - LEANDRO FAGUNDES DA MAIA E NATIELLY DE FREITAS BARBOZA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, noprazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado eafixado em lugar de costume.

CURITIBA, 28 DE MARÇO DE 2011

Page 7: 29-03-11 Indústria&Comércio

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FAZENDA RIO GRANDE

Revitalização da PraçaBrasil na reta final

Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | A8

Terminam nos próximosdias as obras de revitali-zação da Praça Brasil, a

principal de Fazenda Rio Gran-de. As melhorias, que tiveraminício em janeiro, estão previs-tas para serem concluídas naspróximas semanas, caso aschuvas não atrapalhem.

A revitalização da Praça Bra-sil é um projeto da atual admi-nistração que esta procurandoampliar as áreas de lazer domunicípio, melhorando tam-bém esteticamente o local paraque o mesmo fique mais agra-dável para o uso da populaçãoe, conseqüentemente, valori-zando a região do Bairro Nações.Desde sua inauguração, o localnunca recebeu melhorias.

Para tanto, entre os investi-mentos que estão sendo feitosno local estão a implantação detrês academias públicas ao arlivre e uma pista de caminhadade 1.000 metros. Também es-tão sendo investidos nos servi-ços de drenagem do local com

implantados brinquedos exclu-sivos para o uso das crianças.

“Estamos apenas atendendoo pedido da população. Comesse investimento, acreditamosque o local receberá uma fre-qüência maior de pessoas, alémde possibilitar a integração en-tre os fazendenses das mais di-versas idade”, explica o prefei-to Chico Santos.

Para melhorar a visibilidadedo local, ampliar a segurançada população e incentivar o usodurante o período noturno dolocal, a Prefeitura de FazendaRio Grande também esta inves-tindo nas melhorias da ilumi-nação da Praça Brasil. Outroponto positivo apontado peloprefeito é quanto a mudança devisual do local. “É um investi-mento que valoriza o bairro, ocomércio e, conseqüentemen-te, as pessoas. Queremos trans-formar a Praça Brasil em umgrande espaço de convivênciapara as famílias fazendenses”,concluiu.

objetivo de evitarem as poçasde água, paisagismo com plan-tio de novas árvores e no cal-camento em pavers. A praçatambém irá receber bancos,bem como terá a instalação demesas de jogos para truco e do-minós, por exemplo.

Já as quadras esportivas deareia que estavam na praça fo-ram mantidas pela atual admi-

nistração, mas tiveram que serrecolocadas para outro lugaronde receberam alambrados.

Outro investimento que seráfeito no local será destinadopara as crianças. No novo cal-camento que a Praça Brasil estarecendo, já foi reservado umespaço para a instalação de umplayground dentro de um qua-dro de areia, onde devem ser

DESTAQUE

O espaço vai ampliar as áreas de lazer do municípi

Barbosa Jr.

SÃO JOSÉ DOS PINHAISPrefeito defende construção de eixo

sobre trilhos ligando município a CuritibaDivulgação

O prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues

O prefeito de São José dosPinhais, Ivan Rodrigues, de-fendeu o projeto da constru-ção de um acesso viário Les-te/Oeste na cidade para au-mentar a mobilidade urbanaaté Curitiba, durante reuniãopara discutir melhorias noAeroporto InternacionalAfonso Pena.

O encontro realizado na Pre-feitura de São José dos Pinhaise reuniu ainda a senadora Glei-si Hoffmann, os deputados LuizCarlos Setim, Leopoldo Meyere Francisco Buhrer, os secretá-rios estaduais Mário Celso Cu-nha (Assuntos da Copa doMundo), José Richa Filho (In-fraestrutura e Logística), o pre-sidente da Comec, Rui Hara, osecretário municipal de Curiti-ba da Copa do Mundo, Luiz deCarvalho, o superintendenteestadual da Infraero, AntonioPallu, o presidente da comissãomunicipal da Copa do Mundoda Câmara Municipal de Curiti-ba, vereador Pedro Paulo, téc-nicos do governo estadual, e ossecretários municipais de SãoJosé dos Pinhais Miguel Ga-wloski (Governo e Comunica-ção), Nivaldo Carneiro (Viaçãoe Obras Públicas), Luis Scarpin(Urbanismo), Cláudio Padilha

(Esporte e Lazer).A ideia do prefeito é que o

eixo conecte a BR-116 de umlado e de outro o prolongamen-to da Avenida do Trabalhador,na divisa com Curitiba, cortan-do São José dos Pinhais. A obraseria construída na mesma áreadisponibilizada para uso da an-tiga Rede Ferroviária Federal,mas que está desativada há vá-rios anos.

Desta forma, os moradoresdo bairro Quissisana e regiãorecuperariam o acesso ao cen-tro de São José dos Pinhais, queseria eliminado com a constru-ção da nova pista. O novo mo-dal de transporte também ser-viria como opção de transpor-te público rápido entre mora-dores do centro de São José dosPinhais e região do bairro Afon-so Pena até Curitiba.

A idéia do prefeito Ivan Ro-drigues é viabilizar a constru-ção de um metrô de superfície,ou Veículo Leve Sobre Rodas(VLSR), movido a eletricidade,além de pistas para automó-veis. A construção seria nomodelo de concessão, numaparceria público-privada.

“Eu, com meus cacoetes em-presariais, interpreto que nãodevemos apenas buscar recur-

sos públicos para a execuçãode obras. É bastante possível eviável um veículo fazer o trans-porte dessa região do Aeropor-to - e daquilo que podem serlevado adiante, se for possívelaté os bairros Borda do Campoe Guatupê - , até Curitiba e o cen-tro de São José dos Pinhais,mediante um modelo de con-cessão”, explicou o prefeito.Pelo modelo, investidores apre-sentariam projetos para cons-trução do novo modal e explo-rariam seu uso pelo prazo, porexemplo, de 20 ou 30 anos.

Outra vantagem deste mo-delo é que ele não implicariaem novas desapropriações.Além disso, a ligação do novo

Terminal de Cargas – que se-ria construído pelo governofederal – até a BR-116 (con-torno Leste) facilitaria o es-coamento da produção atéo Aeroporto de São José dosPinhais, e reduziria o tráfe-go pesado das vias urbanasdo município.

“Este tipo de concessão é oque as modernas economiasfazem atualmente. Como sesabe, o mundo está com capi-tal para investimento dispo-nível, o que temos é ausênciade projetos, de ideias e de co-ragem de fazer proposiçõescomo essa que nós tivemos aaudácia de propor”, finalizouo prefeito.

Academias ao Ar Livre

O grande sucesso das cinco Academias ao Ar Livre instala-das pela Prefeitura Municipal em pontos estratégicos de Co-lombo vem crescendo constantemente, e a cada dia, novospraticantes se beneficiam das várias atividades que podem serdesenvolvidas nos vários aparelhos que são de fácil utilização.

O uso dos equipamentos, que foram projetados para adul-tos, é gratuito, e basicamente movimentam as várias articula-ções do corpo humano sem oferecer sobrecarga, já que utili-zam o peso do próprio usuário para produzir resistência.

As academias ao Ar Livre estão localizadas no Parque Mu-nicipal da Uva, (Marechal Floriano Peixoto, nº 7881) na sededa cidade; no bairro Santa Tereza anexa ao Ginásio (Rua Irai-puru); no Rio Verde, (Rua Budapeste, nº 50); no Centro Espor-tivo Guaraituba (Rua João Batista Stocco, S/N) e Jardim SantaFé (Avenida Santos Dumont S/N). O horário de funcionamentode segunda-feira a domingo é das 6 horas às 23 horas.

Abastecimento de águaProcurando garantir água a toda a população de Parana-

guá, a Coordenação Municipal de Defesa Civil (Comdec) refor-ça que está fazendo a distribuição em vários pontos da cida-de, com caixas d’água abastecidas por caminhões-pipa quesão carregados na unidade da Sanepar em Praia de Leste, emPontal do Paraná. Desde o dia 12 de março até hoje já foramentregues 5,8 milhões de litros. Além da Praça do Nilson Ne-ves, ao lado do Corpo de Bombeiros, no Aeroparque, e naPraça da Vila Cruzeiro, são mais sete pontos, perfazendo umtotal de dez: Jardim Jacarandá; em frente da Escola MunicipalIná Xavier Zacarias, na Vila do Povo; Escola Helena VianaSundin; Posto de Saúde da Serraria do Rocha; Aeroparque, naPraça da Rua Domingos Peneda, ao lado da pista de skate, naVila São Vicente; Alexandra, na Administração Regional; Ilhados Valadares, na Praça Ciro Abalem. Em todas as escolasmunicipais também está havendo distribuição, mas o forneci-mento será interrompido, devido ao retorno das aulas na pró-xima segunda-feira (dia 28). Qualquer dúvida, entrar em con-tato com a Defesa Civil Municipal, pelo fone 3420-6135.

Serviços de roçada e limpeza

A Prefeitura de Rio Branco do Sul, por meio da Secretariade Obras, estão realizando em vários bairros da cidade, atra-vés do departamento de Limpeza publica as roçadas, capina evarrição, os bairros que já foram realizados este trabalhossão: Santa Terezinha, Pedro Wosch, Alto Preste, La Santa, San-to Antônio e Centro Alto. De acordo com o responsável pelaequipe de roçadas, Joel Coutinho, os trabalhos estão sendofeitos em áreas urbanas, afim de que o mato, ervas daninhas eo capim não prejudiquem o trânsito de veículos e pedestres,bem como a estética, segurança e Limpeza da cidade.Segundoo Prefeito Emerson, “estes serviços buscam melhorar o dia-a-dia do cidadão riobranquense e também deixar seu lugar deconvívio cada vez mais prazeroso e saudáve”, finaliza.

Tamandaré ganha biblioteca

Para expandir o acesso da comunidade a informação e aoconhecimento, a Prefeitura de Tamandaré, em parceria com aFiep e com o Sesi, inauguraram mais uma biblioteca no muni-cípio. Trata-se de um módulo da Indústria do Conhecimentona região da Cachoeira. O projeto é uma iniciativa do Sesi e daFiep, por meio da disponibilização de uma estrutura que con-ta com um acervo de 1300 livros, 10 mil títulos em mídiaeletrônica, computadores e internet. A Prefeitura, em contra-partida, oferece a manutenção do espaço, com a disponibili-zação de funcionários e a realização de atividades no local.

1ª Mostra de CinemaPela primeira vez a Prefeitura de Pinhais promove através

da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer uma mostra de CurtasMetragens. O I Curta Pinhais é uma mostra de filmes indepen-dentes que tem como objetivos estimular o desenvolvimentodo mercado para os amadores que atuam na área, despertar ointeresse pelo cinema e pelas produções cinematográficas, darvisibilidade a produções amadoras e ainda abrir espaço paranovos talentos. Poderão ser inscritos qualquer gênero de filme,desde documentários, infantis, musicais, comédias, entre ou-tros. A produção da Mostra também aceitará filmes amadoresde celulares, caseiros, alternativos e produções mais elabora-das, de qualquer parte do território nacional.

O que vale é a participação, visando estimular o interesse dapopulação pela sétima arte.

MARINGÁ

Depois de atender a regiãonorte de Londrina, a Secreta-ria Municipal de Saúde transfe-re o mutirão contra a denguepara área oeste da cidade, aten-dendo moradores dos jardinsMaracanã, Panissa, João Tur-quino e Bandeirantes.

A ação prossegue até o finaldesta semana e tem o objetivode recolher entulhos que ser-vem como abrigo para que omosquito Aedes Aegypti proli-fere-se cada vez mais.

De acordo com o coordena-dor de Endemias da Secretariade Saúde, Elson Belisário, a re-gião oeste fecha um roteiro ela-borado inicialmente para aten-der todos os pontos do municí-pio. Ele ressaltou que a preocu-pação principal é com a coletade entulhos depositados irregu-larmente. “Esses locais são ide-ais para que a doença se alastre,aumentando os índices de inci-

dência na cidade’, avaliou.Belisário argumentou que a

coleta dos materiais deve serfinalizada hoje (21) nos bairrosVivi Xavier e Professora Mari-eta, na região norte. Porém,agentes de endemias e funcio-nários da Companhia Munici-pal de Trânsito e Urbanização(CMTU) já adiantam o serviçopara a região oeste. “Essa par-ceria é fundamental para que atriagem dos resíduos seja feitadiretamente na residência”,comentou.

Os materiais que apresenta-rem algum tipo de rejeito se-rão encaminhados para a Cen-tral de Tratamento de Resídu-os (CTR), localizada no distritode Maravilha. Já os recicláveissão destinados para as coope-rativas responsáveis.

“Em um balanço geral, reco-lhemos 16 caminhões de entu-lhos da região norte. O número

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Secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi com Dilma Rousseff

foi maior no centro, com 44,sul, com 105 e leste, com 145”,apresentou o coordenador.

Elson Belisáro garantiu que os80 agentes de endemias contra-tados com recursos do gover-no estadual e capacitados pelaSecretaria Municipal de Saúdena semana passada estão sendo

Lançamento do programa de reforçoem ações de prevenção ao câncer

acompanhados por outros fun-cionários. “O acompanhamentoé necessário para que o trabalhode prevenção seja feito individu-almente”, ressaltou.

O fumacê continua a ser apli-cado pelos 10 veículos dispo-nibilizados pelo Ministério daSaúde.

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Economia Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

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Aumenta o número de pessoas que abriram contas bancárias

PAGAMENTO

Brasileiro ainda preferesalário em dinheiro vivo

Stênio Ribeiro

A forma de pagamentomais usada pelo brasi-leiro continua sendo o

dinheiro vivo, em que pese asfacilidades do uso dos cartõesde crédito e de débito. Pesquisadivulgada nesta segunda-feira(28/03) pelo Banco Central(BC), relativa a 2010, mostraque, dentre todas as formas depagamento usadas no Brasil,cédulas e moedas respondempor 72%. Além disso, 55% dostrabalhadores ainda recebemsalários em dinheiro vivo.

Os dados constam da pesqui-sa “O Brasileiro e sua Relaçãocom o Dinheiro”, que verificoucrescimento expressivo do per-centual de brasileiros que abri-ram contas bancárias nos últi-mos anos, em função das cam-panhas de inclusão bancária edo aumento da renda e do em-prego. Em 2007, só 39% da po-pulação tinha conta-correnteem banco. No ano passado, oíndice aumentou para 51%.

A pesquisa do BC não citanúmeros, mas constatou quehouve “considerável cresci-mento” no uso do cartão decrédito e de débito nos trêsanos em análise. Principalmen-te no pagamento de contas e nascompras em supermercados,com destaque para eletrodo-

mésticos, roupas e calçados. Deacordo com o BC, o valor mé-dio das despesas mensais porpessoa cresceu 40% entre 2007e 2010, situando-se em R$ 808.

A pesquisa revela ainda queas campanhas feitas pelo BC so-bre uso e conservação do dinhei-ro têm sido importantes para a

população identificar os elemen-tos de segurança das cédulas.Para 87% dos entrevistados, acampanha ajuda as pessoas a seproteger das falsificações.

A quantidade de pessoas queverificam se a nota é verdadeiracresceu de 51%, em 2007, para61%, em 2010. A pesquisa de-

Panorama PolíticoPedro Washington

[email protected]

Momento indefinidoAs especulações políticas de Curitiba giram hoje em cima de umfato novo: o surgimento do Partido Social Democrático que oprefeito de São Paulo tenta viabilizar, criou duas expectativasem torno de figuras proeminentes da política curitibana. Comsituações absolutamente diversas. Ney Leprevost, do PP, depu-tado estadual com expressiva votação na capital, ao lado deGustavo Fruet, principais convidados para fundar e natural-mente dirigir a nova agremiação por aqui. Ney, sem necessida-de imediata de disputar eleição municipal em 2012 já que recémempossado para novo mandato estadual. Situação diferente davivida pelo outro convidado a integrar o PSD: Fruet, candidatodeclarado a prefeito de Curitiba, passando porém delicada situ-ação em seu partido, o PSDB. Ampliada agora com as comemo-rações do aniversário da cidade, com festividades que contamcom as presenças do governador Beto Richa e do prefeito que osubstituiu no comando administrativo da capital, Luciano Ducci(PSB). Solenidades em que os elogios mútuos fazem crescer aespeculação de um possível apoio de Beto à candidatura deDucci à reeleição. Esvaziando ainda mais as perspectivas deFruet. A ida para o PSD só teria sentido, se uma articulaçãomaior envolvesse partidos da envergadura de um PMDB, de umPT, até do PP e PDT. Sozinho na disputa o PSD terá apenas 1minuto nos horários eleitorais. O PMDB envolvido em suas pró-prias dificuldades, se prevalecer o grupo de Romaneli e Curi,penderia para o candidato apoiado por Beto. Por enquanto! Nogrupamento de Requião, Gustavo tem pouco trânsito. O PP estácom Beto. Restariam PT, DEM, PV e PDT, entre os mais expressi-vos. O perigo para o grupamento do governador é Fruet ir paraum PMDB, unindo PT, PDT, PV e outros, transformando a chapaliderada por Gustavo, com Vanhoni ou Tadeu Veneri na vice,em imbatível.

Partidos em criseNeste momento partidos se debatem nas próprias teias tecidaspor eles. O DEM, abandonado por Kassab e sofrendo grandesperdas, mal consegue visualizar o seu futuro. O PV, com a ame-aça de Marina Silva em abandoná-lo e o descontentamento dadeputada federal Rosane Ferreira com o diretório regional para-naense, pode voltar ao tamanho anterior ao sucesso de Marinaem 2010.

Rebelião em cursoDo PMDB de Requião restam poucos companheiros leais. Leal-dade mantida à custa do poder nos últimos oito anos, contesta-da agora. Há uma rebelião em andamento visando principal-mente tirar o comando de Curitiba das mãos de Doático Santos,um presidente sem votos.

Pensando no futuroO governador Beto Richa que hoje se debate para contornar asdificuldades herdadas, na tentativa de começar a implantar omodelo de governo que idealizou para o Paraná, tem ainda asdificuldades políticas municipais para administrar. De 2012, emboa medida, depende o seu futuro político.

Mudança possívelO grande trunfo com que conta Beto Richa neste seu início deum governo dominado no interior, especialmente nas pequenase médias municipalidades pelo PDMB que foi governo até de-zembro, é que as dificuldades administrativas facilitam a rever-são de seus quadros. Os grandes municípios sabe-se, têm ten-dência oposicionista.

PT atentoEm grande parte também 2012 sofrerá a influência do governofederal com atividades dirigidas ao evento de 2014: a Copa doMundo. Especialmente em Curitiba. O PT também deverá dar àscampanhas municipais, dimensões nacionais, especialmente comlideranças como Lula, soltas por aí.

Em choqueCuritiba recebeu ontem a visita do ministro Ricardo Lewando-wski, para lançar a campanha de recadastramento dos seus elei-tores. Um gasto imenso que se estenderá de início às principaiscidades do país, para digitalizar os títulos e criar condições deimplantação da eleição biométrica. Um gasto absurdo e desne-cessário se a obrigatoriedade do voto fosse extinta.

monstra também que, quantomais alto o valor da cédula, mai-or a preocupação se o dinheiroé verdadeiro ou falso. Entre oselementos de segurança, a mar-ca d’água é o mais verificado,segundo 41% dos entrevistados,seguido pelo fio de segurança(37%) e pela textura (25%).

Dentre todas as formas de pagamento usadas no Brasil, cédulas e moedas respondem por 72%. Alémdisso, 55% dos trabalhadores ainda recebem salários em dinheiro vivo

Em fevereiro de 2011, ainadimplência dasempresas apresentou asegunda quedaconsecutiva naavaliação mensal, comrecuo de 1,4% nacomparação com janeirode 2011, conforme revelao Indicador SerasaExperian deInadimplência dasEmpresas. Ainadimplência dasempresas segue emqueda, por conta daatividade econômicaainda aquecida emalguns segmentos e pelamaior oferta de créditopara capital de giro einvestimentos.Entretanto, nacomparação 1º bimestre2011/2010, há umaumento nainadimplência de 2,7%,efeito da maiorquantidade de dias úteisno primeiro bimestre de2011 em relação aomesmo período do anopassado. Nadecomposição doindicador, considerando-se a variação defevereiro 2011 frente ajaneiro 2011, nota-seque, nesse período, oscheques devolvidos porfalta de fundosavançaram 3,5%, dandouma contribuição de1,2% para a alta doindicador. No mesmosentido, os bancosregistraram umacréscimo de 2,2% nainadimplência mensal,resultando em umacontribuição para a altado indicador de 0,6%. Dolado oposto, estiveramos protestos, com quedade 7,9% na variaçãomensal .

Inadimplênciadas empresasregistra asegunda quedaconsecutiva Vitor Abdala

A confiança do consumidorna economia brasileira dimi-nuiu em março deste ano, de-pois de crescer em fevereiro.O Índice de Confiança do Con-sumidor (ICC), medido pelaFundação Getulio Vargas(FGV), passou de 122,6 pon-tos em fevereiro para 120,1pontos em março, reduzindo-se em 2,0%.

O resultado foi influenciado

Confiança do consumidor naeconomia diminui em março

ÍNDICE

pela queda de 3,8% do Índicede Expectativas, que passoude 111,0 para 106,8 pontos noperíodo. O valor alcançado emmarço fica abaixo da médiahistórica de 107,8 pontos.

De acordo com a FGV, aproporção dos consumidoresque preveem melhora na situ-ação econômica nos próximosseis meses reduziu-se de 30,9%para 29,2%, enquanto a dosque projetam piora elevou-sede 17,0% para 21,3%.

Já a avaliação dos consumi-dores sobre o momento atualsubiu 0,2% de um mês para ooutro. O Índice de SituaçãoAtual em março foi de 145,0pontos ante 144,7 em feverei-ro. Segundo a FGV, a parcelade consumidores que conside-ram boa a situação econômi-ca em sua cidade aumentou de34,1% para 34,7%. A propor-ção daqueles que classificama situação como ruim dimi-nuiu de 18,1% para 17,3%.

Marli Moreira

O Índice Nacional de Custoda Construção – Mercado(INCC-M), medido pelo Insti-tuto Brasileiro de Economia(Ibre) da Fundação GetulioVargas (FGV), atingiu 0,44%,em março, resultado maior doque o de fevereiro (0,39%).Desde o começo do ano, o ín-dice acumula alta de 1,21% e,nos últimos 12 meses, de7,45%. O INCC é um dos sub-

Vitor Abdala

A oferta de internet bandalarga para empresas é bastantedesigual entre os estados brasi-leiros. Segundo estudo divulga-do ontem pela Federação dasIndústrias do Rio de Janeiro(Firjan), a maioria dos estadosnão oferece a velocidade de 100megabytes por segundo (Mbps)e a diferença de preços na ofer-ta desses serviços varia bastan-te de um lugar para outro.

Isabela Vieira

O presidente da Empresade Pesquisa Energética (EPE),Maurício Tolmasquim, ga-rantiu ontem (28/03) que a“energia elétrica não é maisum gargalo” e disse que háexcedente para alimentar umcrescimento médio do Pro-duto Interno Bruto (PIB) de7% ao ano até 2014.

Durante o 1º SeminárioSobre Matriz Energética noBrasil, no Rio, Tolmasquimexplicou que a previsão é deque, entre 2011 e 2012, o ex-cedente de energia fique en-tre 3 mil e 3,5 mil megawattsmédios. O montante exce-dente equivale a uma taxaentre 5% e 5,5% da carga to-tal.

Para 2013 e 2014, consi-derando o que foi contrata-do e a construção de usinas,o excedente deve variar en-tre 5 mil e 5,7 mil megawat-ts médios. Para o período,Tolmasquim calcula um ex-cedente entre 6,8% e 7,1% dacarga gerada no país.

“O Brasil pode crescer 7%

FGV: construção civil fica maiscara, puxada pela mão de obra

CUSTOS

componentes do Índice Geralde Preços-Mercado (IGP-M).

As taxas subiram em índi-ces superiores aos do mês an-terior em quatro das sete ca-pitais onde a pesquisa é reali-zada: Salvador, com 0,62%ante 0,41%; Brasília, com0,15% ante 0,04%; Belo Hori-zonte, com 0,54% ante 0,31%;e Porto Alegre, com 1,02%ante 0,24%. Nas demais, ascorreções ocorreram com va-riações menores: São Paulo,

com 0,34% ante 0,46%; Rio deJaneiro, com 0,35% ante0,42%; e Recife com 0,33%ante 0,92%.

A taxa do setor da mão deobra aumentou na média emmais do que o dobro (de 0,12%para 0,27%) e acumula em 12meses alta de 9,36%. Esse cres-cimento foi influenciado, prin-cipalmente, pelos reajustes sa-lariais concedidos em duas lo-calidades, Salvador e PortoAlegre.

ao ano. A energia não é maisum gargalo. Até 2019, 70%do que a gente precisa paraos próximos dez anos estãocontratados”, declarou.

O presidente da AgênciaNacional de Energia Elétrica(Aneel), Nelson Hubner Mo-reira, reforçou que não fal-tará energia para manter umcrescimento médio da eco-nomia de 8% ao ano.

“Estamos planejados paraatender o crescimento de 5%ao ano, mas, se crescer 8%não faltará energia. Temostodo o planejamento paraacréscimo de contrata-ções”, disse.

No entanto, o diretor daAneel destacou que são ne-cessários avanços técnicosnas áreas de distribuição etransmissão de energia. “OBrasil não tem como convi-ver com apagões”, afirmouem referência ao blecauteocorrido na Região Nordes-te no começo do ano.

“Temos que passar porevoluções grandes em trans-missão e distribuição”, dis-se Hubner.

Oferta de banda larga para empresasé regionalmente desigual no Brasil

De acordo com a Firjan, a in-ternet de 100 Mbps, que é con-siderada mais rápida e adequa-da para grandes empresas, só éoferecida amplamente ao mer-cado empresarial em 13 das 27unidades da Federação. No casoda banda larga de 10 Mbps, ade-quada para pequenas e médiasempresas, o Amazonas e o Ama-pá não oferecem o serviço.

A diferença de preço na ofertadessa velocidade chega a 126%,se for feita a comparação entre o

estado que oferece o serviço maisbarato, o Rio Grande do Norte(R$ 84,90), e aqueles onde ele émais caro: o Acre, Tocantins,Mato Grosso, Mato Grosso do Sule Rondônia (R$ 192,40). No casoda internet de 1 Mbps a cabo, amais lenta e considerada o míni-mo adequado para uma micro-empresa, o Amapá oferece umserviço a R$ 429,90 (no caso dainternet a cabo), seis vezes maiscaro do que a média nacional, deR$ 70,85.

Tolmasquim afirma queenergia elétrica não é gargalopara crescimento do país

Page 9: 29-03-11 Indústria&Comércio

Finanças Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B2

Intraday: 40,80 - Max: 41,04 - Min: 37,80 - Média Móvel Adaptativa: 38,39 - Ult: 37,88

ÍNDICES BOVESPAPregão de 28 de março de 2011

SALÁRIO MÍNIMO -PARANÁDe Maio/2010 a Abril 2011Faixa I R$ 663,00

Faixa II R$ 688,50(*)

Faixa III R$ 714,00

Faixa IV R$ 765,00Fonte: Sebrae/PR

IRPF: TABELAPROGESSIVA MENSALA partir de 1º de Janeiro de 2011Base de Cálculo Alíquota (%) A Deduzir do Imposto

Até R$ 1.499,15 Isento —

De R$ 1.499,16 até R$ 2.246,75 7,50% 112,43

De R$ 2.246,76 até R$ 2.995,70 15,00% 280,94

De R$ 2.995,71 até R$ 3.743,19 22,50% 505,62

Acima de R$ 3.743,19 27,50% 692,78Fonte: Receita Federal, Sebrae/PR

Intraday: 67.765 - Max: 68.070 - Min: 67.192 - Média Móvel Adaptativa: 67.502 - Ult: 67.192

IBOVESPA (-0,85%)

Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias

Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias

ÍNDICADORES ECONÔMICOSMOVIMENTAÇÃO DIÁRIAInformações de 28 de março de 2011

BASE DE CÁLCULO DE JUROS E REAJUSTES2010/2011

INSS: CONTRIBUIÇÃOMENSALPortaria MPS/MF nº 408, 17/08/2010, atualizada em 01/01/2011

Contribuinte Fonte de Valor Alíquota Contribuição Documento

Contribuição (R$) (%) (R$) Contribuição

EMPREGADORValor mínimo Pró-labore 540 11 59,40 GPS

Valor Máximo Pró-labore 3.689,66 11 405,96 GPS

AUTÔNOMOValor mínimo Pessoa Física 510 20 108,00 Carnê

Valor Máximo Pessoa Física 3.689,66 20 737,93 Carnê

Valor Máximo Pessoa Jurídica 3.689,66 11 405,86 Carnê/GPS*

FACULTATIVOValor mínimo Não definida 540 20 108,00 Carnê

Valor Máximo Não definida 3.689,66 20 737,93 Carnê

Até 1.106,90 8,00%

De 1.106,91 até 1.844,83 9,00%

De 1.844,84 até 3.689,66 11,00%Fonte: Empresário On Line - INSS - Sebrae/PR

2010INPC IPCA IGP-M IGP-DI CUB-PR INCC-DI TR POUPANÇA TJLP SELIC DÓLAR PIB DESEMPREGO

Fonte IBGE IBGE FGV FGV SINDUSCON/PR IBGE/CEF B.Central Governo COPOM Rec.Fed. B.Central Governo IBGE/CEFMês Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Trimest.(%) Mensal (%)Jan 0,24 0,75 0,63 1,01 0,20 0,64 0,0000 0,5536 0,5000 0,7150 5,53 9,3 7,20Fev 0,70 0,78 1,18 1,09 0,18 0,36 0,0000 0,5000 0,5000 0,6455 - 2,90 9,3 7,40Mar 0,71 0,52 0,94 0,63 0,24 0,75 0,0792 0,5000 0,5000 0,7150 - 0,94 9,3 7,60Abr 0,73 0,57 0,77 0,72 0,17 0,84 0,0000 0,5796 0,5000 0,6956 -1,75 9,2 7,30Mai 0,43 0,43 1,19 1,57 0,38 1,81 0,0510 0,5000 0,5000 0,7738 5,13 9,2 7,30Jun -0,11 0,00 0,85 0,34 0,51 1,09 0,0589 0,5513 0,5000 0,7883 - 1,90 9,2 7,00Jul -0,07 0,01 0,15 0,22 5,75 0,44 0,1151 0,5592 0,5000 0,8447 - 2,23 6,7 6,90Ago -0,07 0,04 0,77 1,10 0,20 0,14 0,0909 0,6157 0,5000 0,8710 0,34 6,7 6,70Set 0,54 0,45 1,15 1,10 0,27 0,21 0,0702 0,5914 0,5000 0,8579 - 3,14 6,7 6,20Out 0,92 0,75 1,01 1,03 0,12 0,20 0,0472 0,5706 0,5000 0,8169 1,30 5,0 6,10Nov 1,03 0,83 1,45 1,58 0,16 0,37 0,0336 0,5474 0,5000 0,8169 0,35 5,0 5,70Dez 0,60 0,63 0,63 0,38 0,05 0,67 0,1406 0,5338 0,5000 0,8710 -2,34 5,0 5,30No ano 6,4652 5,9090 13,9124 11,3058 8,41 7,7717 0,6887 6,8060 6,0000 9,9000 -4,26 7,5 —12 meses 6,4652 5,9090 13,9124 11,3058 8,41 7,7717 0,6887 6,8060 6,0000 9,9000 -4,26 7,5 —

2011INPC IPCA IGP-M IGP-DI CUB-PR INCC-DI TR POUPANÇA TJLP SELIC DÓLAR PIB DESEMPREGO

Fonte IBGE IBGE FGV FGV SINDUSCON/PR FGV/CEF B.Central Governo COPOM Rec.Fed. B.Central Governo IBGE/CEFMês Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Trimest.(%) Mensal (%)Jan 0,94 0,83 0,79 0,98 0,08 0,41 0,0715 0,6413 0,5000 0,8859 1,39 — 6,10Fev 0,54 0,80 1,00 0,96 0,11 0,28 0,0524 0,5719 0,5000 0,8212 - 0,06 — 6,40Mar — — — — — — 0,1212 0,5527 0,5000 0,9455 — — —Abr — — — — — — — 0,6218 — — — — —Mai — — — — — — — — — — — — —Jun — — — — — — — — — — — — —Jul — — — — — — — — — — — — —Ago — — — — — — — — — — — — —Set — — — — — — — — — — — — —Out — — — — — — — — — — — — —Nov — — — — — — — — — — — — —Dez — — — — — — — — — — — — —No ano 1,4851 1,6366 1,7979 1,9494 0,1900 0,6911 0,2452 2,4091 1,5000 2,6800 0,7200 — —12 meses 6,3593 6,0142 11,3007 11,1296 8,2100 7,4397 — — 6,0000 10,5300 0,7200 — —Fonte: Portal Brasil-Economia; Empresário Online; SINDUSCON-PR; IBGE

INDICADORES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias

TELESP PN EJ (-6,99%)

Intraday: 35,82 - Max: 37,75 - Min: 35,14 - Média Móvel Adaptativa: 36,94 - Ult: 37,46

TELEMAR ON (+5,39%)

PRINCIPAISBOLSASBolsas Último % Hora DataBovespa 67192 -0.85 17:18 28/03Nasdaq 2730.68 -0.45 16:04 28/03Merval 3313.18 -1.06 17:00 28/03Londres 5904.49 +0.06 11:50 28/03Paris 3976.95 +0.11 11:36 28/03Tóquio 9478.53 -0.60 05:31 28/03Frankfurt 6938.63 -0.11 12:00 28/03DJ BT 20 36530.91 -0.77 16:05 28/03Dow Jones 12197.88 -0.19 16:30 28/03

Fonte: CMA

CÂMBIOMoedas Compra Venda % Hora DataDólar Com. 1.6600 1.6620 +0.12 17:01 28/03Dólar Par. 1.6600 1.7600 +0.00 16:09 28/03Dólar Tur. 1.6100 1.7700 +0.00 16:09 28/03Euro x Dólar 1.4094 1.4095 +0.19 18:09 28/03Euro X Real 2.3404 2.3417 +0.39 18:09 28/03Dólar Ptax 1.6606 1.6614 +0.19 17:41 28/03Dólar Futuro 1.664 1.6645 +0.03 17:59:59 28/03

Fonte: CMA

Edição: Odailson Elmar SpadaEdição: Odailson Elmar Spada

FUNDOS DEINVESTIMENTODados de 24/03/2011, coletados em 28/03/2011

FUNDOS DE AÇÕES

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no Ano

BB ACOES CIELO FI 1,0462 16.682.345 1,61 10,15 8,21BRADESCO FIA CIELO 1,0222 18.900.862 1,60 10,04 7,16ALTOCAPITAL AJAX FI DE ACOES 1,0842 11.372.841 0,96 9,74 -3,30GWI DIVIDENDOS FI EM ACOES 9.878,74 7.085.626 1,43 9,26 13,50CORE I FUNDO DE INVESTIMENTO DE ACOES 3,1547 17.867.347 1,17 8,28 0,06SANTANDER FI PB RK ACOES 7,8938 71.801.028 -0,18 7,79 14,68VINCI JUPITER FI EM ACOES 88,3817 31.408.514 1,23 7,14 -5,12EQUITAS MASTER SELECTION FI DE ACOES 1,4871 18.818.363 0,83 7,11 1,89FUNDO DE INVESTIMENTO DE ACOES ATLAS II 1,0774 4.538.194 -1,22 6,59 -2,52UNIBANCO TELECOM FI ACOES 2,9592 4.684.631 1,61 6,55 15,47FI MIRANTE ACOES VALOR 1,0982 9.883.609 1,03 6,10 4,13FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES AMERICA 7,1627 31.206.344 6,64 6,07 11,08ANDROMEDA FIA 114,4579 178.551.925 -0,63 5,74 2,58DUO GAP EQUITY VALUE FI ACOES 1,0505 11.612.284 -0,44 5,73 0,55EQUITAS SELECTION FIC FI DE ACOES 1,3699 18.289.492 0,60 5,48 0,64EXPLORA LONG ACOES FI ACOES 165,3773 29.091.679 0,81 5,48 9,26CSHG LMP FI EM ACOES INVEST NO EXTERIOR 1,7845 10.081.041 1,07 5,38 -0,55VINCI MERCURIO FIC DE FI EM ACOES 90,705 41.366.484 0,96 5,34 -4,70GAP EQUITY VALUE FIA 1,034 4.084.433 -0,34 5,17 0,98FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES ACAO 2,8032 484.703.417 1,50 5,15 11,10

FUNDOS DE CURTO PRAZO

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no Ano

BB TOP CP 2 FI DE CURTO PRAZO 1,1489 10.538.877.032 0,04 0,70 2,42FI LIQUIDEZ CP 1,6203 3.116.287.729 0,04 0,70 2,42ITAU CURTO PRAZO FI 33,9261 5.418.294.729 0,04 0,70 2,42CAIXA FI CURTO PRAZO 3,345 5.067.267.790 0,04 0,70 2,42FEDERAL CURTO PRAZO FI 45,2348 403.322.300 0,04 0,70 2,42OPP PORTIFOLIO FI CURTO PRAZO 3,3893 496.586.895 0,04 0,70 2,42RT ENTERPRISE CURTO PRAZO FI 11,4819 1.407.584.416 0,04 0,70 2,42SANTANDER FI CURTO PRAZO 3,3925 3.227.098.050 0,04 0,70 2,41BB TOP CP FI CP 6,4499 39.420.336.510 0,04 0,70 2,41TEBE CURTO PRAZO FICFI 38,1169 478.979.977 0,04 0,70 2,41BRAM FI CURTO PRAZO 2,3529 192.190.706 0,04 0,70 2,41ITAU EXTRA PREMIUM CURTO PRAZO FI 11,2887 41.770.455 0,04 0,70 2,41CS CASH DI FI DE CURTO PRAZO 1,5102 155.155.476 0,04 0,69 2,41HSBC FI CURTO PRAZO OVER 9,2056 128.041.692 0,04 0,69 2,41CAIXA FI PROGRESSO CP 1,0936 769.704.809 0,04 0,69 2,41LAUSANNE CURTO PRAZO FI 5,0041 51.871.051 0,04 0,69 2,40ITAU INSTITUCIONAL CURTO PRAZO FI 33,2956 59.094.678 0,04 0,69 2,40ITAU EXTRA MASTER III CURTO PRAZO FI 12,07 41.678.482 0,04 0,69 2,40ITAU EXTRA MASTER CURTO PRAZO FI 12,2001 44.135.444 0,04 0,69 2,40SAFRA CURTO PRAZO FI CURTO PRAZO 118,0232 428.050.893 0,04 0,69 2,40

FUNDOS DE INVESTIMENTOIMOBILIÁRIO

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no AnoFI IMOBILIARIO VOTORANTIM SECURITIES 1.020,91 483.057.752 0,04 0,70 -5,40FI IMOBILIARIO VOTORANTIM SECURITIES II 1.045,95 203.094.908 0,04 0,70 2,42FATOR VERITA FI IMOBILIARIO 1,0721 31.028.016 0,05 0,54 3,29FII CAIXA DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO 997.609,83 209.697.587 0,00 -0,06 -0,24KINEA RENDA IMOBILIARIA FII 1.015,44 262.977.485 0,03 -0,21 1,09FII BB VOT JHSF CIDADE JARDIM CONT TOWER 100,4945 272.340.058 0,04 -0,26 0,39

FUNDOS MULTIMERCADOS

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no AnoPORTO FI MULTIMERCADO CREDITO PRIVADO 3,2763 663.763 0,04 43,20 90,25DINAMICA FI MULTI CRED PRIV 1,0986 6.591.426 5,44 31,43 17,65FI MULTIMERCADO SAFARI IE CRED PRIV 1,69 72.670.831 -0,07 29,61 45,24SANTA BARBARA FIC FI MULTIMERCADO 126,2878 18.943.163 6,61 26,29 26,29GRADUAL JADE FI MULTIMERCADO 1,5343 10.866.157 -0,24 10,40 17,68GRADUAL SAFIRA FIC FI MULTIMERCADO 1,4388 2.962.716 -0,24 10,39 17,61FI MULTIMERCADO EXTREME V 14,0622 43.836.072 1,38 9,93 58,87R&C FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 28,1253 11.675.271 -0,01 9,09 -5,89R&C PLUS FI MULTIMERCADO 0,7771 1.407.091 -0,41 8,66 7,48SULACAP MASTER FI MULTIMERCADO 484,101 8.055.212 1,11 8,27 31,22NOVO ELDORADO FIC FI MULTIMERCADO 2,1512 15.585.452 0,03 8,14 0,04PERIMETER PRIVATE 5 FI MULTIMERCADO 1,1713 1.483.312 0,55 7,64 17,13RIO DAS PEDRAS HEDGE FI MULTI 2,015 20.460.873 1,60 6,55 10,34VIOLETA VERDE FI MULTIMERCADO 1,0335 425.707 0,09 6,43 19,71CENTAURUS FI MULT CRED PRIV INV NO EXT 99,5667 75.670.671 -0,63 5,69 2,42PEGASUS FI MULT CRED PRIV INV EXT 112,1995 869.832.989 0,33 5,62 27,61LOTUS ACOES DINAMICO FI MULT 1,066 1.401.857 -0,09 5,51 6,60SEIVAL FGS MASTER AGRESS FI MULTIMERCADO 1,2294 25.235.130 0,71 5,49 9,59REAL FI MULTIMERCAD SANTILLANA CRED PRIV 3.549,07 451.039.107 0,00 4,85 4,79EMERAUDE FI MULTIMERCADO 2,0135 11.578.952 0,37 4,57 9,55

FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no AnoGENOA FIP 102.592,66 308.466.226 -2,75 7,98 -5,66PIRAIBA FIP 1.230.643,73 398.728.569 1,61 5,15 1133,00GBP I FIP 32,9375 52.672.508 -1,61 5,14 -3,09AG ANGRA INFRA ESTRUTURA FIP 76.601,85 399.662.329 0,00 4,87 5,01DIBRA FI EM PARTICIPACOES 5.082.372,29 2.747.563.833 -0,88 4,21 -4,82URBIS FIP 1,3509 113.139.174 0,63 3,77 -3,86AKKA FIP 1,3514 185.481.826 0,63 3,77 -3,84TELE FIP 7,8895 1.783.705 0,01 3,67 3,28GIF II FIP 69,8759 461.906.495 0,35 1,88 -13,92IP PARTICIP INSTITUCIONAL FICFI ACOES 315,7983 48.341.817 -0,05 1,47 -2,86FIP ASAS 15.814,12 2.086.919.857 0,00 1,45 1,50GIF III FIP 102,2015 561.086.400 0,00 1,43 1,28GAMA FIP (UNICA) 1.298.128,64 298.236.032 0,03 1,34 2,94FINANCIAL II FIP 1.133.629,96 24.354.611 0,16 1,22ITAU IP PART ACOES FICFI 146,4791 3.075.419 -0,01 1,15 -3,19FIP VOTORANTIM G&K 1.200.995,73 63.652.774 0,06 1,07 3,31GIF III FIC DE FI EM PARTICIPACOES 101,8086 700.373.988 0,00 1,06 1,06BRADSEG III FIC DE FI EM PARTICIPACOES 101,4446 52.693.627 0,00 1,06 1,03FIP COLISEU 1.138.333,83 1.486.389.072 0,06 0,92 3,77FI PARTICIPACOES BRB CORUMBA 1,9999 160.046.537 0,05 0,91 3,90

FUNDOS DE PREVIDÊNCIA

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no AnoBB PREV CONCEDIDOS TR FI RF CRED PRIV 2,6102 190.332.641 0,07 12,08 14,52ITAU FLEXPREV VERTICE B RENDA FIXA FI 15,5374 32.612.479 0,02 1,28 2,84BRADESCO FI RF MASTER INDICES 1,2322 282.205.463 0,23 1,16 1,58ITAU FLEXPREV VERTICE B GERAL RF FI 14,4844 155.863.895 -0,04 1,05 1,36CSHG MPF ROZINANTE PREV FIMULT CRED PRIV 1,1434 11.437.750 0,11 0,99 2,50BB PREV RF TR FI RF CRED PRIV 1,3498 28.904.860 0,10 0,98 3,52BB PREV RF II TR FI RF CRED PRIV 1,3423 170.857.704 0,10 0,95 3,49LUTERPREV PRGP FI RF PREVIDENCIARIO 2,41 12.743.670 -0,03 0,95 0,79FRAM CAPITAL PREVIDENCIA FI RF LP 1,2587 33.193.317 0,17 0,94 1,03BB PREV PUBLICO TR FI RENDA FIXA 1,3347 567.824.894 0,10 0,92 3,37CSHG SOBERANO FI RENDA FIXA 1,4868 34.796.189 0,10 0,92 2,36BB PREV RF IGP M FI CRED PRIV 13,4944 535.701.941 0,07 0,91 3,59ICATU SEG INFLACAO FI RENDA FIXA 4.599,12 128.154.731 0,05 0,90 3,51BB PREV PUBLICO IGP M FI RF 3,8673 894.384.200 0,06 0,89 3,57BB PREV PUBLICO IGP M III FI RENDA FIXA 1,3445 773.982.289 0,06 0,89 3,62BB PREV PUBLICO IGP M II FI RENDA FIXA 1,348 774.008.049 0,06 0,89 3,62SULAMERICA PROTECAO FI RF 16,0602 394.370 0,04 0,88 1,95BB PREV RF II IGP M FI RF CRED PRIV 3,6909 93.238.509 0,05 0,88 3,59SANTANDER FI RF XI CRED PRIV 2,8842 2.021.102 0,08 0,87 2,81LEME BRASPREV FI RF LP PREV CRED PRIV 1,3252 41.214.054 0,05 0,87 2,97

FUNDOS REFERENCIADOS

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no AnoBB TOP REF DI DPGE 2 FI LP CRED PRIV 1,1177 234.021.590 0,05 0,77 2,66BRADESCO FI REF DI CRED PRIV LP MAXIM 1,0847 27.171.897 0,05 0,76 2,59VIC FG 2 CRED PRIV FI REF 1,1713 31.651.562 0,05 0,75 2,61SAFRA DI CREDITO PRIVADO FI REFERENCIADO 119,8126 4.593.849.460 0,05 0,74 2,58SAFRA DI FI REFERENCIADO 119,1626 192.671.961 0,05 0,74 2,57SAFRA DI 2 FI REFERENCIADO 119,1719 486.129.275 0,05 0,73 2,55WESTERN ASSET DI MAX REF FI 2.235,32 3.408.870.706 0,05 0,73 2,51ITAU PERFIL REFERENCIADO DI FI 144,5517 452.756.722 0,05 0,73 2,50REGULUS REFERENCIADO DI FI 54,8145 104.639.913 0,04 0,73 2,51BNPP PORTIFOLIO DI FI REF LP 1,7799 138.230.016 0,04 0,73 2,49CORP REFERENCIADO DI FI 119,1344 5.813.631.865 0,04 0,73 2,50BNP PARIBAS SLICE DI FI REFERENCIADO 387,9747 708.939.267 0,04 0,72 2,52SPECIAL REFERENCIADO DI FI 104,3737 9.742.342.300 0,04 0,72 2,49BNPP MATCH DI FI REFERENCIADO CRED PRIV 128,9003 104.205.316 0,05 0,72 2,50SANTANDER FI REFERENCIADO DI 71,1444 19.687.666.284 0,04 0,72 2,50HSBC FI REFERENCIADO DI LP PB 1,7306 321.970.291 0,05 0,72 2,47ITAU INSTITUCIONAL REFERENCIADO DI FI 1.371,10 138.927.613 0,05 0,72 2,47BRAM FI REFERENCIADO DI RUBI 4,0823 16.098.513.654 0,04 0,72 2,49LEGG MASON SUPER CASH DI FIC FI REF 1.346,79 52.560.087 0,05 0,72 2,47MIG PLUS REFERENCIADO DI FICFI 53,632 111.809.161 0,04 0,72 2,47

FUNDOS DE RENDA FIXA

Nome do Fundo Cota Patrimônio no Dia no Mês no AnoBRADESCO FI RF RENTECOM 638,3 2.851.727 0,00 2,69 133,59CARGILLPREV BD PREV RENDA FIXA FI 166,6193 234.066.692 0,04 1,91 8,32RT EXCELSIOR RF CRED PRIV FI 10,9125 246.115.146 0,13 1,84 4,50RBCAPITAL FI RENDA FIXA PET CREDITO PRIV 117,5963 37.044.158 0,01 1,57 3,87ICATU VANGUARDA RENDA IPCA SOB FI RF 1,1166 1.881.110 0,02 1,32 2,49WESTERN ASSET INFLATION II RENDA FIXA FI 2.055,71 66.225.172 0,00 1,31 3,06EXITO FI RF CRED PRIV 26,5468 901.979.388 0,07 1,31 4,08WESTERN ASSET PREV INFLATION II RF FICFI 2,0541 66.223.657 0,00 1,31 3,04FIC VOT INFLATION RENDA FIXA 1,4242 158.724.940 0,02 1,31 2,78HSBC FI RF TAMISA 3,5167 146.976.012 0,01 1,27 2,92MAXIMA CRED IMOB FI RENDA FIXA CRED PRIV 119,9066 11.834.155 0,08 1,26 4,19CS OURO NEGRO FI RENDA FIXA CRED PRIVADO 120,8611 51.475.631 0,11 1,25 4,30FI EM RF BRB SOLIDEZ 1,0533 13.059.922 0,05 1,24 3,05BTG PACTUAL PETROS FI RF CREDITO PRIVADO 126,4802 11.692.979 0,08 1,24 4,40FI BANESTES PREVIDENCIARIO RF 1,2628 52.963.345 0,15 1,24 2,19FI RF SANT BAN FENIX 20,9902 4.430.851.562 0,08 1,22 4,80FI RF CRED PRIV BRB CORPORATIVO 1,2899 32.249.057 0,06 1,21 4,20BRA1 FI RENDA FIXA CRED PRIV 114,692 6.507.298 0,05 1,20 2,72CAIXA FI SENIOR III IND PRECOS RF LP 5,6781 1.085.179.497 0,02 1,20 2,74ICATU VANGUARDA FIC FI IPC GOLD PLUS RF 1,0402 20.515.563 0,01 1,20 2,65

Fonte: ANBID/ANBIMA/BDS

AGRONEGÓCIOFUTUROÍndice Venc. Valor %Boi Gordo Out 104,30 +0,04Café Set 336,40 +1,36Etanol Hid. Abr 1.192,50 -6,47Milho Mai 28,99 -0,45Soja Mai 30,10 +0,60

FÍSICOÍndice Praça Valor %Açúcar SP 69,45 -0,54Algodão SP 391,34 -0,16Arroz RS 20,71 +0,10Bezerro MS 768,45 -0,44Café SP 521,73 +0,52Etanol PR . .Milho Camp. 31,51 -0,47Soja PR 49,15 +0,24

Fontes: Página Rural, BM&F e CEPEA (Cotações de 25/03/2011)

ÍNDICETR E POUPANÇAPAPEL VALOR HORA DATAPoupanca dia 0.54150 08:11 28/03Taxa Referencial 0.0546 12:06 25/03Taxa Referencial para o mes presente 0.1212 08:11 01/03

INFLAÇÃOPAPEL VALOR HORA DATAIndicador Valor Data 0.80 08:11 28/02IGPM (%mes) 0.59 08:11 18/03IPC-FIPE (%mes) 0.37 08:11 25/03

JUROSPAPEL VALOR HORA DATATaxa Selic (%mes) 1.314311 17:02 25/03Taxa Selic (%ano) 11.67 17:02 25/03Taxa do FED (%ano) 0.25 16:09 29/04CDB 30 dias (Prefixado) 10.37 15:52 11/05CDI - Over 1.312177 17:02 25/03CDI Andima no dia 1.314311 16:09 25/03CDI Dia - Cetip 1.312177 16:09 25/03

OUROValor Hora Data

Ouro Spot - BMF (250g) 78 17:37:44 28/03Ouro NY (Onca Troy) 1420.46 21:59 28/03

RISCO PAÍSÚltimo % Hora Data

BRASIL 168 -0.59 15:14 28/03Fonte: Bovespa

OSCILAÇÕESPregão de 28 de março de 2011MAIORES OSCILAÇÕESMercado a VistaMaiores AltasAção Atualizado às Preço (R$) Osc.(%)J B DUARTE ON 10:24:44 0,05 25,00 %ALFA CONSORC PNF 15:04:00 4,01 13,92 %VICUNHA TEXT ON 12:19:00 19,98 11,00 %TELEMAR N L PNB 12:09:00 49,97 8,94 %FII PANAMBY CI 15:00:00 243,00 8,00 %

Maiores BaixasAção Atualizado às Preço (R$) Osc.(%)B2W VAREJO DO 21,62 16:47:52 0,68 -27,66 %TEKA ON 15:41:00 1,41 -26,56 %VIVO ON 16:57:23 72,00 -19,55 %WIEST ON 17:10:25 0,51 -19,05 %TECTOY PN * 17:05:25 0,05 -16,67 %

Ações do IBOVESPAMaiores AltasAção Atualizado às Preço (R$) Osc.(%)#TELEMAR ON 18:03:27 37,80 5,53 %#TIM PART S/A ON 17:45:00 8,60 1,77 %#LLX LOG ON NM 18:03:15 4,78 1,49 %#ECODIESEL ON NM 18:08:55 0,85 1,19 %#EMBRAER ON EJ NM 18:02:34 13,41 0,83 %

Maiores BaixasAção Atualizado às Preço (R$) Osc.(%)#TELESP PN ED 18:04:30 37,88 -7,16 %#B2W VAREJO ON EDS NM 18:04:47 21,93 -3,56 %#VIVO PN 17:57:54 62,30 -3,41 %#SOUZA CRUZ ON EDB 18:09:36 16,61 -3,26 %#CIELO ON NM 17:52:00 13,66 -2,43 %

MAIS NEGOCIADASMercado a VistaAção Atualizado às Volume (R$ Mil) Part.(%)#VALE PNA N1 18:05:53 374.876,81 8,69 %#PETROBRAS PN EJ 18:09:16 327.861,23 7,60 %#BRADESCO PN N1 18:09:01 251.137,25 5,82 %#OGX PETROLEO ON NM 18:05:11 243.550,84 5,65 %BRADESCO ON N1 18:10:10 236.658,95 5,49 %

Fonte: Bovespa

RESUMO IBOVESPAPregão de 25 de março de 2011 (17h30)

Discriminação Negócios Títulos/mil Part.(%) Valor em R$(mil) Part.(%)Lote Padrão 333.243 816.728 20,28 4.266.819,15 91,64Fracionário 8.160 626 0,01 5.752,44 0,12Demais Ativos 1.483 2.921.774 72,57 27.841,45 0,59Total a Vista 342.886 3.739.128 92,88 4.300.413,05 92,36Ex Opções Compra 2 2 0,00 80,00 0,00Termo 861 7.566 0,18 121.823,49 2,61Opções Compra 63.802 273.660 6,79 222.431,80 4,77Opções Venda 236 5.373 0,13 3.817,53 0,08Opções Compra Índice 30 3 0,00 2.276,80 0,04Opções Venda Índice 46 7 0,00 4.921,75 0,10Total de Opções 64.114 279.044 6,93 233.447,89 5,01BOVESPA Fix 8 (*) 0,00 79,99 0,00Total Geral 407.871 4.025.741 100,00 4.655.844,43 100,00

Partic. Novo Mercado 157.795 133.808 3,32 1.553.625,46 33,36Partic. Nível 1 143.684 216.673 5,38 1.835.444,98 39,42Partic. Nível 2 17.047 7.998 0,19 122.932,26 2,64Partic. Balcão Org. Tradicional100 4 0,00 845,72 0,01Partic. Ibovespa 273.772 160.231 3,98 3.493.006,85 75,02Partic. IBrX 50 237.827 147.865 3,67 3.191.942,34 68,55Partic. IBrX 100 310.242 198.468 4,92 3.976.471,32 85,40Partic. ISE 141.294 68.717 1,70 2.072.421,38 44,51Partic. ICO2 188.629 115.189 2,86 2.385.927,92 51,24Partic. ITEL 27.298 11.798 0,29 315.155,19 6,76Partic. IEE 26.465 7.312 0,18 235.703,88 5,06Partic. INDX 114.148 79.802 1,98 1.038.327,57 22,30Partic. ICON 42.223 21.195 0,52 468.623,41 10,06Partic. IMOB 38.709 21.843 0,54 254.333,43 5,46Partic. IFNC 61.087 38.791 0,96 951.788,04 20,44Partic. IVBX2 154.276 82.991 2,06 1.318.148,97 28,31Partic. IGC 267.050 163.684 4,06 3.275.944,27 70,36Partic. IGCT 260.280 156.842 3,89 3.145.645,93 67,56Partic. ITAG 224.693 156.229 3,88 2.549.850,99 54,76Partic. MLCX 263.871 151.676 3,76 3.657.720,33 78,56Partic. SMLL 55.612 54.153 1,34 420.989,34 9,04

(*) 72 BOVESPAFIXFonte: Bovespa

COMPORTAMENTO NO DIAAbertura Mínimo Máximo FechamentoIBOVESPA 67.766 67.192 68.070 67.192IBrX 50 9.467 9.387 9.508 9.387IBrX 21.990 21.839 22.099 21.839ISE 2.141 2.131 2.151 2.132ICO2 1.061 1.053 1.065 1.053ITEL 1.710 1.682 1.718 1.687IEE 29.143 28.969 29.230 28.970INDX 10.445 10.347 10.470 10.349IVBX-2 6.045 5.997 6.072 5.997IGC 7.382 7.346 7.416 7.346IGCT 2.079 2.070 2.091 2.070ITAG 9.457 9.422 9.518 9.428MLCX 970 963 975 963SMLL 1.376 1.370 1.382 1.372ICON 1.605 1.585 1.607 1.586IMOB 912 906 918 906IFNC 3.540 3.534 3.570 3.534

MÁXIMO E MÍNIMO NO ANOMáximo Mínimo

IBOVESPA 71.632 12/1/2011 64.217 9/2/2011IBrX 50 9.957 12/1/2011 8.965 9/2/2011IBrX 22.942 12/1/2011 20.742 9/2/2011ISE 2.179 12/1/2011 2.009 9/2/2011ICO2 1.138 5/1/2011 1.009 9/2/2011ITEL 1.709 25/3/2011 1.469 3/1/2011IEE 29.156 25/3/2011 27.148 28/1/2011INDX 11.206 12/1/2011 10.021 10/2/2011IVBX-2 6.184 12/1/2011 5.568 9/2/2011IGC 7.810 12/1/2011 6.987 9/2/2011IGCT 2.218 12/1/2011 1.986 9/2/2011ITAG 10.028 5/1/2011 8.872 9/2/2011MLCX 1.011 12/1/2011 915 9/2/2011SMLL 1.451 12/1/2011 1.273 10/2/2011ICON 1.698 5/1/2011 1.456 10/2/2011IMOB 1.038 3/1/2011 868 10/2/2011IFNC 3.812 5/1/2011 3.281 4/2/2011

EVOLUÇÃO DOS FECHAMENTOSNa semanaEm uma semana No mês Em um mês No ano Em um ano

IBOVESPA -0,85% 0,75% -0,28% -0,28% -3,05% -2,17%IBrX 50 -0,84% 0,81% -1,01% -1,01% -2,56% -1,93%IBrX -0,68% 1,01% -0,24% -0,24% -1,80% 1,12%ISE -0,43% 1,52% 1,28% 1,28% 2,14% 10,19%ICO2 -0,80% 0,82% -0,68% -0,68% -4,85% 0,00%ITEL -1,26% 6,03% 8,56% 8,56% 16,81% 26,04%IEE -0,64% 1,91% 3,01% 3,01% 6,34% 18,34%INDX -0,92% -0,08% 0,82% 0,82% -5,44% 1,46%IVBX-2 -0,81% 1,30% 2,86% 2,86% -0,71% 7,43%IGC -0,47% 0,96% 0,21% 0,21% -3,71% 8,03%IGCT -0,43% 0,94% -0,50% -0,50% -3,32% 5,30%ITAG -0,31% 1,45% 0,81% 0,81% -4,24% 9,50%MLCX -0,69% 1,00% -0,37% -0,37% -1,62% 0,59%SMLL -0,27% 2,05% 3,30% 3,30% -4,63% 19,19%ICON -1,19% 0,16% 3,49% 3,49% -5,77% 22,94%IMOB -0,62% -0,13% 1,25% 1,25% -12,54% 5,62%IFNC -0,16% 1,69% -0,01% -0,01% -5,63% 5,21%

Fonte: Bovespa

Page 10: 29-03-11 Indústria&Comércio

DiplomaciaDiplomacia Antônio Claret de Rezendeclaretrezende5@gmail .com

Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B3

Casillo reúnerepresentantesde países delíngua francesa

Tendo como palco o bonito e acolhedor

casarão (foto) situado no número 500,da Rua Lourenço Pinto (Praça Eufrásio

Correia), sede do escritório Casillo Advoga-dos e do Consulado (honorário) da Bélgicapara o Paraná e Santa Catarina, o cônsul JoãoCasillo e a consulesa Regina receberam se-gunda-feira, 21, com a atenção costumeira,cônsules e representantes de empresas de pa-íses de alguma forma ligados à cultura e àlíngua francesas, além de outras pessoas coma mesma afinidade.

Francofonia

O encontro fez parte da Semana da Fran-cofonia, organizada em Curitiba pela Alian-ça Francesa, Câmara de Comércio FrançaBrasil no Paraná e Consulado da França, aexemplo do que acontece em outras cida-des do Brasil e de dezenas de países. O objeti-vo da Semana é realçar a importância do sen-timento de amor à França, decorrente de la-ços lingüísticos, culturais ou afetivos, con-gregando sobretudo países que têm o fran-cês como língua oficial ou que o têm comosegundo ou terceiro idioma.

Presenças

Do agradável encontro, sem discursos ecom os convidados bem à vontade, anota-das as presenças da cônsul honorária da Fran-ça, Emilie Brosse Dely; cônsul honorário daSérvia e presidente da Sociedade Consular doParaná, Edson José Ramon; cônsul-geral ho-norário do Senegal, Ozeil Moura dos Santos;cônsul honorário da Síria, Abdo Dib Abage;cônsul honorário da Turquia, Luiz Alberto dePaula César; Eduardo Pereira Guimarães, se-cretário de Relações Internacionais do Muni-cípio de Curitiba e representante do prefeitoLuciano Ducci; Alain Tissier e Ivo Charvet,presidente e diretor da Câmara de ComércioFrança Brasil no Paraná, respectivamente;Sérgio Bruel, vice-presidente, Nancy Wes-thpalen Corrêa, tesoureira, e Carlos SérgioAsinelli, membro do Conselho Fiscal da Ali-ança Francesa; Marcelo Iwersen, presidenteda Associação Brasileira de Profissionais Es-pecializados na França; Salvador López Be-cerra, diretor do Instituto Cervantes em Cu-ritiba; Raphaëlle Beauregard, assessora do Se-tor Brasil, América Latina e Antilhas do Mi-nistério de Relações Internacionais da Pro-víncia de Québec, no Canadá; Jordi Pujol, di-retor-gerente da 3S Solvay do Brasil, empre-sa belga/unidade Curitiba, entre ourtros.

Casal Regina e João Casillo com Juril Carnasciali(e) e Lilian Vargas (d)

Cônsul Emilie Dely, Alain Tissier, Ségio Bruel eMirna Cortopassi Lobo

Angel e Salvador López Becerra, Maria e Jordi Pujol,e Patrícia Casillo

Unidade italiana comemoradano Comitato Dante Alighieri

O êxito da comemoração na UniversidadeFederal do Paraná/Centro de Letras Moder-nas levou à repetição do evento alusivo aos150 anos da Unidade Italiana, agora na sededo Comitato Dante Alighieri, onde o presi-dente do Comites PR/SC, Giancarlo Cantoni,juntamente com o presidente do Centro Cul-tural Ítalo-Brasileiro "Comitato Dante Alighi-eri" de Curitiba, comendador Vittorio Roma-nelli, recebeu membros da comunidade íta-lo-brasileira e convidados. Entre estes, ocônsul honorário do Chile, Luiz Celso Bran-co, o cônsul honorário da Ucrânia em Para-naguá, Mariano Czaikowski, o diretor do Ins-tituto Cervantes em Curitiba, Salvador Ló-pez Becerra, e o vice-presidente da FIEP,Rommel Barion.

O cônsul-geral da Itália para o Paraná eSanta Catarina, Salvatore Di Venezia, abriu asolenidade, falando rapidamente acerca daimportância dos 150 anos da Unidade Italia-na, alcançada dia 17 de março de 1861, eagradeceu aos presentes pelo compareci-mento. Em seguida a professora Sílvia Po-zzati, do Ministério das Relações Exterioresda Itália e que atua junto ao curso de Italia-no da Universidade Federal do Paraná, faloumais sobre o tema, ressaltando as lutas paraque se lograsse unificar, num só País, as vá-rias Repúblicas ou Estados existentes atéentão, quase sempre dominados por potên-cias estrangeiras.

Houve ainda apresentação de um filmedocumentário sobre a conquista da UnidadeItaliana, onde Giuseppe Garibaldi - o Herói deDois Mundos - aparece com destaque, e ou-tro, com uma exegese , por Roberto Begnini,do Hino Nacional da Itália. O encontro termi-nou com um coquetel, regado a espumantese bom vinho... italiano, naturalmente.

Empresários de Virginia Beachrecebidos no CONCEX-ACP

Em reunião presidida pelo coordenadorOdone Fortes Martins, vice-presidentes daAssociação Comercial do Paraná e empresá-rios paranaenses receberam para café damanhã, quinta-feira, 24, na sede da entida-de, uma comitiva do Comitê de Desenvolvi-m e n t o .

Econômico de Virginia Beach, cidade maispopulosa do Estado da Virgínia, nos EstadosUnidos. Odone saudou ao visitantes, falandosobre as atividades da ACP e as ações do CON-CEX-RI, que criou o programa ACP das Na-ções-Cooperação sem Fronteiras, para im-pulsionar as relações internacionais e pro-mover a internacionalização de Curitiba, oque é feito através de Conselhos de Coopera-ç ã o .

Amadeu Busnardo, representante de Vir-ginia Beach no Paraná, fez a apresentação dosmembros da comitiva visitante, detalhandoas atividades de cada um deles, assim comoas oportunidades de investimentos e negó-cios bilaterais.

Membros do grupo norte-americano tam-bém se pronunciaram, dizendo que todos fi-caram muito bem impressionados com odesenvolvimento de Curitiba, mostrandointeresse em conhecer mais a fundo a infra-estrutura da cidade, para avaliar as possibi-lidades e os campos para investimentos.Também convidaram os paranaenses a visi-tar Virginia Beach, "onde serão muito bem

Odone Fortes Martins abrindo a reunião com osrepresentantes de Virginia Beach (Fotos FelipeRosa).

Cônsul Salvatore Di Venezia falando, ao lado daprofessora Silvia Pozzati

recebidos". Representante da AutoridadePortuária de Virginia no Brasil, AntônioAmado frisou que o porto da cidade é umdos mais importantes dos EUA e pode serconsiderado verdadeira porta de entrada noPaís, por suas características, operacionali-dade e condições de logística.

Definições

Ficou acertado, na ocasião, que uma mis-são de empresários paranaenses, organizadapela Associação Comercial do Paraná, deve-rá visitar Virginia Beach, possivelmente ain-da este ano. Também na oportunidade, PaulMichels, investidor de Virgínia Beach, acei-tou o convite do coordenador do Concex-RI,Odone Fortes Martins, de se associar à ACP eauxiliar na formatação da Companhia de Par-ticipações que a entidade está estruturando,com a finalidade de atrair novos investimen-tos para o Estado. Ficou definido ainda que sebuscará incentivar maior intercâmbio tec-nológico entre os portos do Paraná e de Vir-ginia Beach e a realização de estudos para co-operação e troca de experiências sobre Par-cerias Público Privadas (PPPs).

Houve, ao final, interferências dos cônsu-les Victor Barbosa (Dinamarca e Noruega),Ozeil Moura dos Santos (Senegal) e Luiz Cel-so Branco (Chile), e do vice-presidente daACP, Carlos Eduardo Guimarães, tendo estefeito um resumo dos objetivos e resultadosda presença da missão econômica de Virgi-nia Beach em Curitiba. Logo após o encer-ramento do encontro, os membros da Mis-são iniciaram contatos com os empresáriospresentes.

Com cerca de 430 mil habitantes e o quar-to maior PIB per capita dos EUA, VirginiaBeach situa-se em posição estratégica noterritório americano, constituindo-se emimportante destino turístico, além de sedestacar também nos segmentos de alta tec-nologia, tecnologia da informação, saúde,defesa e serviços em geral.

Síntese

>Cidades-irmãs - Eduardo Pereira Gui-marães. Secretário de Relações Internacio-nais da Prefeitura de Curitiba foi a La Plata,na Argentina, com missão específica: assi-nar com aquela Municipalidade platina ter-mo de acordo tornando "irmãs" as cidadesde Curitiba e de La Plata. O acordo prevê arealização de ações conjuntas em áreas dacultura, turismo, negócios, desenvolvimen-to urbano, entre outros, visando ainda o for-talecimento dos laços de amizade entre asduas comunidades.

> Centro cultural - Quanto a La Plata,um situação, para nós brasileiros, curiosa eque poucos conhecem: a cidade é Capital doEstado de Buenos Aires e está localizada a ape-nas 57 km da Capital argentina. Foi fundadaem 1882 e tem, hoje, uma população de 553mil habitantes. Destaca-se pelo projeto urba-nístico, do final do século XIX, e pela suntuo-sa arquitetura. La Plata foi uma das primeirascidades do mundo a nascer com um planourbanístico pré-definido, sendo conhecidacomo a cidade das diagonais. Tem, ainda,como atrativos, museus e monumentos his-tóricos, além de locais aprazíveis. Um dosMuseus, o de Ciências Naturais, vinculado àUniversidade Nacional de La Plata, conta comum bem estruturado Departamento de Pa-leontologia. Assim, para quem vai a BuenosAires e dispõe de pelo menos um dia, podevisitar La Plata que certamente não se arre-penderá. A Capital provincial, à semelhançade Curitiba, sua nova "cidade-irmã" é tambémum centro cultural universitário.

>Noite italiana - Sérgio Levy, cônsulhonorário da Costa Rica e um dos organiza-dores da Noite Italiana, promoção anual doRotary Club Curitiba Cidade Industrial, lem-bra que o evento acontecerá no próximo dia9 de abril. Como sempre, na AECIC e com aanimação costumeira.

O investidor Paul Michels – em primeiro plano –aceitou colaborar com a ACP/CONCEX. Na foto,ainda, membros da delegação visitante e diretoresda Associação Comercial e do Conselho deComércio Exterior.

>A queda de Sócrates - Sobre a decisãodo primeiro-ministro de Portugal, José Só-crates, de deixar o cargo, o deputado CarlosPáscoa, representante na Assembléia Naci-onal Portuguesa, dos portugueses que vivemfora do País, expediu a seguinte nota, manti-dos texto e grafia originais:

"Como é de conhecimento público, demi-tiu-se o Primeiro Ministro José Sócrates.

Na realidade o Engenheiro Sócrates pro-vocou deliberadamente a sua saída, pois te-mia pela situação a que por incapacidade,levou o país.

O Engenheiro Sócrates, que sempre afir-mou que não recorreria à ajuda externa, jásabia que a mesma era não só inevitável mastambém urgente.

O grave em todo este processo, é o factodos portugueses terem concordado e o PSDter viabilizado todas as contribuições pedi-das pelo Governo e 15 dias depois de ter afir-mado categoricamente que não eram neces-sárias novas medidas, apresenta um novoPEC (Programa de Estabilidade e Cresci-mento) em Bruxelas, sem antes apresentá-lo ao SR Presidente da República e ao Parla-m e n t o .

Após essa apresentação em Bruxelas, nacalada da noite, veio tentar chantagear viavitimização, toda a oposição, que lhe fechoua porta.

Na realidade, temos que ser francos, o queocorreu foi que o Engenheiro Sócrates ga-nhou as últimas eleições mentindo aos por-tugueses e que quando isso ficou notório osportugueses retiraram-lhe a legitimidade.

Enquanto vivemos neste quadro lamen-tável em Portugal, nas Comunidades Portu-guesas espalhadas pelo mundo, testemunha-mos exemplos magníficos de que com traba-lho árduo, se consegue progresso e respeito.

Em recente visita às Comunidades de For-taleza e Natal, no Brasil, em Moçambique, naSwazilândia, em Joanesburgo e Cidade doCabo, na África do Sul, e em Angola, fui tes-temunha uma vez mais de empreendimen-tos realmente impressionantes liderados porpessoas que saíram de Portugal com muitasdificuldades, mas que por meio de trabalhoduro, obtiveram sucesso e respeito nos seuspaíses de acolhimento.

É por exemplos como os que testemu-nhei, que continuo afirmando que o mo-mento em que me sinto mais verdadeira-mente português, é quando visito as nossasComunidades".

>Expressando pesar - O presidente daFIEP-Federação das Indústrias do Estado doParaná, Rodrigo Rocha Loures, esteve se-gunda-feira no Consulado Geral do Japãopara assinar o livro de condolências pelasvítimas do terremoto e do tsunami que cas-tigaram aquele País. Na ocasião, o dirigenteempresarial também foi recebido pelo côn-sul-geral, Noboru Yamaguchi, com quem tro-cou idéias sobre diferentes assuntos

> Deixando a presidência - O empresá-rio Victor Barbosa (foto), que é cônsul hono-rário da Dinamarca e da Noruega, deixou sex-ta-feira, 25, a presidência da AMCHAM-Câma-ra Americana de Comércio, no Paraná. Foisubstituído pelo também empresário e ex-pre-sidente da Associação Comercial do Paraná,Guy de Manoel. Barbosa continua como vice-presidente da ACP e membro do CONCEX-RI-Conselho de Comércio Exterior e Relações In-ternacionais da Associação Comercial.

Deputado português Carlos Páscoa

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Negócios Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B4

DestaqueTrês mil novos livros chegamBiblioteca Pública do Paraná

A partir de 28 de março os usuários da Biblioteca Pública doParaná (BPP) contarão com mais três mil novos livros. São títulosde literatura contemporânea brasileira e estrangeira, livros técni-cos, clássicos da literatura e best-sellers, formando um acervoatual e diversificado. Os livros foram repassados pela Secretariade Estado da Cultura (Seec) para o início do restabelecimento doacervo da BPP. Para o diretor da Biblioteca Pública do Paraná,Rogério Pereira, é importante manter o acervo atualizado comcompras periódicas e diversificadas. "Queremos mostrar ao nossousuário que, já no início dessa gestão, a prioridade é a aquisiçãode livros e a atualização do acervo, oferecendo ao público o queele busca e o que a literatura produz", afirma.Obras de BernardoCarvalho, Chico Buarque, Tony Bellotto, Luiz Ruffato, Ian McEwane Philip Roth estarão disponíveis ao lado de nomes como JorgeAmado, Érico Veríssimo, Mario Vargas Llosa, Julio Cortázar e Hen-ry James, entre vários outros. O novo acervo ainda conta comlivros técnicos, histórias em quadrinhos e literatura infantojuvenil.

Grupo Slavieiro inauguratrês unidades em 2011

O grupo curitibano Slaviero anunciou o lançamento de trêsnovos hotéis para este ano. No mês de maio será inaugurado umhotel em Foz do Iguaçu (PR). Em julho o grupo abre as portas deuma unidade na capital do Mato Grosso, Cuiabá e, em outubro, arede chega a uma das praias mais movimentadas do sul do país,Balneário Camboriú (SC).Em Foz do Iguaçu, o novo Slaviero Suítescontará com 189 apartamentos e suítes. O hotel ainda vai ofereceraos hóspedes seis salas de eventos com capacidades para até 600pessoas, internet wireless, sala de ginástica, sauna seca e úmida,piscina externa com bar, três restaurantes, espaço kids, lobby barcom café bistrot. Eraldo Santanna, Diretor de Expansão da RedeSlaviero, comenta que um dos fatores determinantes para a che-gada da rede em Foz foi a forte presença no Paraná, onde come-çou sua trajetória há mais de 30 anos.

One Store Marisol inaugurasua 19ª loja no PR

A rede One Store Marisol cresce cada vez mais pelo Brasil.Neste mês, o Estado do Paraná ganha sua 19ª loja, no municípiode Marechal Cândido Rondon. A cidade, segundo o Censo de 2007,possui 44.572 habitantes e é destaque no Estado no que se refereà qualidade de vida.Foi pensando nisso que a credenciada Elisan-dra Ribeiro Rieger decidiu abrir sua primeira One Store Marisol nomunicípio. "Resolvi migrar para a One Store Marisol, pois é umaempresa de muita credibilidade, muitos anos de mercado e iráproporcionar crescimento para minha loja e adquirir novos clien-tes" afirma a credenciada. Advogada e mãe, Elisandra não encon-trava opções para seus filhos e ingressou no universo fashioninfanto-juvenil com a abertura de sua primeira loja que, há cincoanos, está no mercado como Chicaboom.A inauguração começaráàs 9h, do dia 25 de março, junto com um coquetel, para que osclientes possam conferir as novidades da nova loja.Atualmentesão mais de 120 lojas One Store Marisol em diversos Estados doBrasil: Santa Catarina, Paraíba, Rondônia, Pernambuco, São Paulo,Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Bahia,Paraná, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Sergipe, Tocantins,Ceará e Mato Grosso do Sul. Encontre a One Store Marisol maispróxima e confira.

Instituto Empalux arrecada donativospara vítimas do litoral paranaense

O Instituto Empalux, responsável pelas ações de responsabi-lidade socioambientais da Empal Participações, está com umacampanha para incentivar seus colaboradores a arrecadar do-nativos para as vítimas das enchentes e desmoronamentos dolitoral paranaense. Até o fim dessa semana, a entidade vai fo-mentar a doação de Papel Higiênico e Água MineralOs colabo-radores das empresas do grupo Empal Participações que doa-rem mais itens ganharão pares de ingressos para o Festival deCuritiba. A iniciativa une dois pilares do Instituto Empalux, quesão Voluntariado e Cultura.

E-commerce observa maior interessedo brasileiro por cruzeiros

"O brasileiro está cada vez mais interessado em fazer viagensde cruzeiro", afirma Flávio Luizetto, Diretor de Operações da WE-BTraffic, agência full digital. Ele explica que, desde 2009, o volu-me de buscas na internet com relação a este tipo de lazer setronou duas vezes maior e que, nos últimos cinco anos, o au-mento foi de mais de 1000%."Um dado interessante é que o vo-lume de cliques em Links Patrocinados cresceu mais que as bus-cas orgânicas sobre o tema, o que consagra esta mídia como umagrande vantagem para o setor de turismo", avalia Luizetto. Oespecialista explica que, enquanto as buscas com relação a cru-zeiros cresceram 39% no último ano, os Links Patrocinados obti-veram um aumento de 68% no volume de cliques.Às redes decruzeiro, Luizetto aconselha criar campanhas específicas aten-tando para diferentes perfis de público. "Pode-se explorar gru-pos de anúncios, escolhendo as palavras mais relevantes, e ain-da, ressaltar vantagens e descontos exclusivos", acrescenta.Outraestratégia interessante, segundo Luizetto, é utilizar o recurso de"remarketing", que permite mapear os usuários que visitaram osite, para captar estes potenciais consumidores enquanto elesnavegam pela web. "As possibilidades para as redes de cruzeirosão inúmeras, mas é possível estudar os nichos específicos quepretendem atingir, para criar estratégias mais assertivas", explica.

Lacava desenvolve sistemaexclusivo de adega

A Lacava, z, traz ao mercado novo sistema de refrigeração.O Green Squall reduz em até 80% o tempo necessário para atin-gir a temperatura ideal. A tecnologia, única no país, foi desen-volvida com desenho e concepção locais. A redução de ruídospode chegar a 50% e a economia de energia é de 30% O sistemaGreen Squall utiliza sistema scroll, que garante uma refrigera-ção homogênea na adega, minimizando a perda de energia. Parao funcionamento é utilizado gás ecológico, o que evita a emis-são de CFC na atmosfera. Para evitar e entrada e saída de ar asportas possuem vedação emborrachada e são fechadas sob pres-são. Estes são alguns dos elementos que garantem uma reduçãosignificativa no tempo necessário para alcançar a temperaturaideal.Buscamos tecnologias nos Estados Unidos e China paradesenvolver o produto no Rio Grande do Sul. l - conta FloraDetanico, diretora da Lacava.

Barros assume Fórum dasMicroempresas no Paraná

O secretário da Indústria,do Comércio e Assuntos doMercosul, Ricardo Barros,assume nesta terça-feira(29) a presidência do FórumRegional Permanente dasMicroempresas e Empresasde Pequeno Porte do Estadodo Paraná. A posse será na1ª reunião ordinária de 2011do Fórum na sede do Sebrae,em Curitiba.

O Fórum é a instância go-vernamental competentepara cuidar dos aspectos nãotributários relativos ao tra-tamento diferenciado às mi-cro e pequenas empresas eempreendedores. É formadopor 32 representantes dospoderes públicos estadual efederal, do Sebrae e por en-tidades de representaçãoempresarial (contábil, ban-cos e universidades). O Fó-rum paranaense é conside-rado referência nacional e foiutilizado como modelo poroutros estados.

“Vamos encarar bons de-safios pelo fortalecimento dosetor. Trabalharemos comtrês demandas principais: aimplantação da lei geral es-tadual, a criação de um fun-do de aval e a formatação da

lei de inovação do Paraná”,disse Ricardo Barros.

O secretário explica queoutro desafio é implantar alei geral das micro e peque-nas empresas em todos osmunicípios paranaenses econsolidá-las com a interio-rização da atuação do Fó-rum. São 68 cidades que ain-da não possuem legislaçãomunicipal sobre o tema.

“Com uma ação consis-

tente no interior, vamos ca-pacitar e dar assistência aosempresários e ainda trazerpara a formalidade milharesde empreendedores indivi-duais, gerando renda e cri-ando milhares de postos detrabalho, principalmenteno interior do Estado”, afir-mou.

ComitêsO Fórum parananense é

dividido em sete comitêstemáticos: racionalizaçãolegal e burocrática, inves-timento e financiamento,formação e capacitaçãoempreendedora, tecnolo-gia e inovação, comércioexterior e integração inter-nacional, acesso aos mer-cados e acompanhamentotributário.

Na mesma reunião o dire-tor-geral da Secretaria epresidente da Federação dasAssociações de Micro e Pe-quenas Empresas do Estadodo Paraná (Fampepar) epresidente da ConfederaçãoNacional da Micro e Peque-na Empresa (Conampe), Er-cilio Santinoni, assume ocargo de secretário técnicodo Fórum.

JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA, FALÊNCIAS ECONCORDATAS DE CURITIBA-PR.

EDITAL DE LEILÃO

PROCESSO: 13065/1998 – DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA

Pelo presente, se faz saber a todos, que será levado a leilão os imóveis abaixodescriminados e pertencentes aos insolventes, LUCÍDIO ÂNGELO NAZARI,ANACLETO NAZARI E VILSON NAZARI, na seguinte forma:

Primeiro Leilão: 19 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, por preço igual ousuperior ao da avaliação.

Segundo Leilão: 29 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, pela melhor oferta comexceção do preço vil.

Local: Rua Jacarezinho, 1257 - 1º andar em Curitiba-PR

BENS:Lote de terreno n° 213, com área de 799.500,00m² ou 79,95ha, do imóvel FazendaSão Domingues, situado no perímetro rural deste município e comarca, faixa defronteira, sem benfeitorias, que confronta ao nordeste por uma sanga semdenominação, com o lote n° 216, e por uma linha seca, no rumo 27°10’NO, naextensão de 224,00 metros, com o lote n° 213, ao noroeste por uma estrada, no rumo59°27’SO, na extenção de 77,00 metros, no rumo 50°22’SO, na extensão de 100,00metros, no rumo 22°27’SO,na extensão de 84,00 metros, no rumo 50°42’SO, naextensão de 178,00 metros, no rumo 58°37’SO, na extensão de 73,50 metros, norumo 66°14’SO, na extensão de 50,80 metros, no rumo 29°29’SO, na extenção de160,00 metros, e no rumo 18°57’SO, na extensão de 60,00 metros, com terras naIndustrial Madeireira do Paraná S.A., ao sudoeste pelo rio São José, e por uma linhaseca, no rumo 30°28’SE, na extensão de 875,00 metros, com terras da IndustrialMadeireira do Paraná S.A., e ao sudeste, por uma linha seca, no rumo 59°21’NE, naextensão de 894,00 metros, com terras da Industrial Madeireira do Paraná S.A. cadastrono INCRA (em maior porção): código do imóvel: 721034 000370, área total: 84,70ha,número de módulos fiscais:1,70, e fração mínima de parcelamento: 2,00ha, matriculan° 24.118 do 3ª CRI de Cascavel, avaliado em 2.010.010,40 em 07/06/2010.Ônus Constantes na Matricula n° 24.188 do 3° Registro de Imóvel de Cascavel.Ficam através deste edital intimadas as partes (C.P.C. Artigo 687 e Art. 3º da Lei deIntrodução do Código Civil Brasileiro), os cônjuges (art. 669 § 1º do CPC), osarrematantes e terceiros interessados. Cientes, também, que no ato da adjudicação,ou remição ou acordo entre as partes, serão cobrados os serviços do Leiloeiro, asdespesas de editoração e de editais, bem como as despesas de vistorias e certidõesde imóveis, das despesas informadas na Comunicação de Leilão e o DecretoFederal nº 21.981/1932, no Art. 22, alínea f. A comissão de Leilão, cujo resultado forpositivo, sempre será devida ao Leiloeiro Oficial, pelo ATO PRATICADO (DecretoFederal N° 21.981/32), assumindo, conforme o caso, o arrematante, o adjudicanteou o remitente, o ônus destas despesas. Caso os Exeqüentes, Executados, CredoresHipotecários e terceiros interessados não sejam encontrados, notificados oucertificados por qualquer razão, das datas de Praça e Leilão, quando da expediçãodas notificações respectivas, valerá o presente Edital de INTIMAÇÃO DE PRAÇA ELEILÃO. O prazo para a apresentação de quaisquer medidas processuais contra osatos de expropriação, como embargos ou recursos, começará a contar após a HastaPública, independentemente de intimação.Curitiba, 28 de março de 2011.Eu (a) PLINIO BARROSO DE CASTRO FILHO - Leiloeiro Judicial que o fiz digitar esubscrevi.

Juiz de Direito

MOINHO CURITIBANO S.A.CNPJ 76.483.833/0001-12AVISO AOS ACIONISTAS

Informamos aos Senhores Acionistas que seencontram à disposição dos mesmos, na sede daCompanhia, na Rua Nicarágua, 1.451, Bacacheri,Curitiba/PR, os documentos a que se refere oArtigo 133, da Lei das Sociedades por Ações,relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Curitiba/PR, 22 de março de 2011. LiciaBarbosa Nicolau, Diretora Geral. (29/30/31)

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA– PARANÁ

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

1- MARCO AURELIO WOICHICOSKI COM ELIANE CRISTINA PEREIRA DE LARA;2- MILLES OSVALDO DETHIUK COM SANDRA APARECIDA RIBEIRO DOS SANTOS;3- RODRIGO ZUBER DE OLIVEIRA COM RAQUEL FERNANDES DA SILVA;4- JOÃO CARLOS TULIO COM ALEXANDRA IGNES BRUNI;5- GABRIEL CARDOSO VIDAL COM JOSIANE APARECIDA MANERA;6- ADRIANO LUGARINI NETO COM FRANCIANE GROSMA;7- GILSON STELLA COM KÁLIBER DE MORAES;8- WARLEY ESCUDEIRO COM ADRIANA APARECIDA PEREIRA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de15 (quinze) dias.

Curitiba, 28 de março de 2011

IRIO DA CHAGAS LIMA Oficial

JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA, FALÊNCIAS ECONCORDATAS DE CURITIBA-PR.

EDITAL DE LEILÃO

PROCESSO: 13065/1998 – DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA

Pelo presente, se faz saber a todos, que será levado a leilão os imóveis abaixodescriminados e pertencentes aos insolventes, LUCÍDIO ÂNGELO NAZARI,ANACLETO NAZARI E VILSON NAZARI, na seguinte forma:

Primeiro Leilão: 19 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, por preço igual ousuperior ao da avaliação.

Segundo Leilão: 29 de abril de 2011 a partir das 13:45 horas, pela melhor oferta comexceção do preço vil.

Local: Rua Jacarezinho, 1257 - 1º andar em Curitiba-PR

BENS:Lote de terreno n° 47-C, com área de 1.661.700,00m², ou 166,17ha, do imóvelFazenda São Domingues, situado no perímetro rural do distrito de Rio do Salto, destemunicípio e comarca, faixa de fonteira, sem benfeitorias, que confronta ao nortepor uma sanga, com os lotes n ° 268 e 269, e por uma linha seca, no rumo 83.11’SE,na extensão de 211,40 metros, com o lote n° 21-C, ao Sul, por linhas secassucessivas, no rumo 63°55’SO, na extensão de 379,10 metros, com o lote n° 211, eno rumo 60°43’SO, na extensão de 1.720,30 metros, com os lotes n° 225 e 48-C ecom a Fazenda São Domingos, ao oeste pelo rio São Domingos, e por linhas secassucessivas, no rumo 84°00’NE, na extensão de 298,40 metros, e no rumo 14°01’NE,na extensão de 905,00 metros, com os lotes n. 22-C e 187, e ao leste, por uma linhaseca, no rumo 3°12’SE, na extensão de 805,00 metros, com o lote n° 167, matriculan° 23.244 do 3ª CRI de Cascavel, avaliado em R$ 4.120.521,30 em 07/06/2010.Ônus Constantes na Matricula n° 23.244 do 3° Registro de Imóvel de Cascavel.Ficam através deste edital intimadas as partes (C.P.C. Artigo 687 e Art. 3º da Lei deIntrodução do Código Civil Brasileiro), os cônjuges (art. 669 § 1º do CPC), osarrematantes e terceiros interessados. Cientes, também, que no ato da adjudicação,ou remição ou acordo entre as partes, serão cobrados os serviços do Leiloeiro, asdespesas de editoração e de editais, bem como as despesas de vistorias e certidõesde imóveis, das despesas informadas na Comunicação de Leilão e o DecretoFederal nº 21.981/1932, no Art. 22, alínea f. A comissão de Leilão, cujo resultado forpositivo, sempre será devida ao Leiloeiro Oficial, pelo ATO PRATICADO (DecretoFederal N° 21.981/32), assumindo, conforme o caso, o arrematante, o adjudicanteou o remitente, o ônus destas despesas. Caso os Exeqüentes, Executados, CredoresHipotecários e terceiros interessados não sejam encontrados, notificados oucertificados por qualquer razão, das datas de Praça e Leilão, quando da expediçãodas notificações respectivas, valerá o presente Edital de INTIMAÇÃO DE PRAÇA ELEILÃO. O prazo para a apresentação de quaisquer medidas processuais contra osatos de expropriação, como embargos ou recursos, começará a contar após a HastaPública, independentemente de intimação.Curitiba, 28 de março de 2011.Eu (a) PLINIO BARROSO DE CASTRO FILHO - Leiloeiro Judicial que o fiz digitar esubscrevi.

Juiz de Direito

"GUVEL PARTICIPAÇÕES S.A"

CNPJ MF Nº 76.345.644/0001-83

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃOSão convidados os Senhores Acionistas, para em Assembléia Geral Ordinária, aqual realizar-se-á na sala de reunião da empresa Muralha Participações S/A., à RuaHolanda, 719, Holanda Center BL 01 Lojas ED, Unidade 11-A - 02º Andar, Bairro BoaVista, nesta cidade de Curitiba - PR., às 09:30 horas do dia 29 de abril de 2.011, paratomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA:a) Apreciação, discussão e votação do Relatório da Diretoria e Balanço Geral referenteao exercício encerrado em 31.12.2.010.AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo 133,da Lei 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1.976, e alterações subsequentes, encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na Sede Social.

Curitiba, 24 de março de 2011.

MARCO ANTONIO GULINDiretor Presidente

PRESIDÊNCIA

APLlançacatálogoinovador

Já está disponível para do-wnload gratuito na Apple AppStore o Catálogo das Empresasdo APL de Software de Curiti-ba, aplicativo para iPhone quedisponibiliza informações dasempresas de Tecnologia da In-formação integrantes do Ar-ranjo Produtivo Local de Sof-tware de Curitiba.O APL de Sof-tware de Curitiba é um movi-mento de cooperação estraté-gica para o desenvolvimentoempresarial, setorial e regio-nal. As empresas inseridas noAPL mantêm vínculos de arti-culação, interação, coopera-ção e aprendizagem entre si.

"Todas as informações queestão presentes no catálogoimpresso, constam também naversão para iPhone. A únicadiferença, e vantagem, é queagora o catálogo pode ser le-vado no bolso do usuário e serconsultado a qualquer mo-mento", conta Aldir BrandãoJr, um dos diretores da CINQTechnologies.

O aplicativo foi desenvolvi-do em duas semanas pela CINQTechnologies com base em seuproduto CINQ Catalog, ferra-menta para criação rápida decatálogos para smartphones etablets. Esta iniciativa contoucom o apoio da Agência Curiti-ba, Assespro Paraná, CITS,FIEP e SEBRAE-PR.

Page 12: 29-03-11 Indústria&Comércio

PublicidadeLegal Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B5 | Indústria&Comércio

ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A.CNPJ 01.258.944/0001-26

Balanços patrimoniais dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (em milhares de reais)

Reserva de capital OutrosOpções

Capital outorgadas Prejuízos Ajustessocial reconhecidas acumulados AFAC patrimoniais Total

Saldo em 01 de janeiro de 2009 - reapresentado 221.115 3.847 (115.039) 3.562 113.485Prejuízo do exercício (209.300) (209.300)Marcação a mercado de investimentos disponíveis para venda 3.111 3.111IR e CS diferidos - Lei 11638 12.120 12.120Registro da reserva para opções outorgadas 3.805 3.805Baixa custo ativo diferido (31) (31)Adiantamentos para futuro aumento de capital 150.000 150.000

Saldo em 31 de dezembro de 2009 - reapresentado 221.115 7.652 (312.250) 150.000 6.673 73.190Prejuízo do exercício (96.065) (96.065)Integralização de capital 475.500 (150.000) 325.500Marcação a mercado de Hedge (10.594) (10.594)Marcação a mercado de aplic. Financeiras (128) (128)Registro da reserva para opções outorgadas 4.171 4.171

Saldo em 31 de dezembro de 2010 696.615 11.823 (408.315) (4.049) 296.074As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Reapresentado

Nota 31/12/10 31/12/09 01/01/09

Ativo

Circulante

Disponibilidades e valores equivalentes 5 381.717 213.517 300.981z

8 88.229 77.623 123.921

Adiantamentos e outras contas a receber 12.129 35.532 10.348

Despesas antecipadas 3.615 1.640 3.710

Total do ativo circulante 649.903 434.591 726.040

Não circulante

Realizável a longo prazo

Créditos a receber de empresas relacionadas 18 27.365 97.054 147.783

Arrendamentos e concessões 7 73.290 78.029 82.769

Impostos e contribuições a recuperar 8 142.560 148.488 115.126

Imposto de renda e contribuição social diferidos 9 37.712 52.891 81.276

Depósitos restituíveis e valores vinculados 17 100.762 81.722 71.517

Outros valores realizáveis 13.152

Despesas antecipadas 2.420 2.862 3.306

Total do realizável a longo prazo 397.261 461.046 501.777

Permanente

Imobilizado 10 2.039.498 1.847.409 1.710.574

Intangível 11 15.859 19.140 35.977

Total do permanente 2.055.357 1.866.549 1.746.551

Total do ativo não circulante 2.452.618 2.327.595 2.248.328

Total do ativo 3.102.521 2.762.186 2.974.368

Demonstrações de resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009

(em milhares de reais)Reapresentado

Nota 31/12/10 31/12/09 01/01/09PassivoCirculanteFornecedores 111.104 194.748 408.270Empréstimos e financiamentos 12 106.742 142.287 61.015Debêntures 13 16.420 2.197 6.917Obrigações fiscais 14 5.242 56.214 156.489Débitos com congêneres 25 61 90Arrendamentos e concessões 16 16.059 12.026 12.706Obrigações trabalhistas e previdenciárias 37.897 12.484 26.607Adiantamentos de clientes 17.659 29.547 31.588Arrendamento mercantil 15 67.358 72.017 60.062Parcelamentos fiscais e previdenciários 19 10.945 30.819 1.100Receita diferida 192Total do passivo circulante 389.643 552.400 764.844

Não circulanteExigível a longo prazoEmpréstimos e financiamentos 12 1.377.981 1.170.519 1.216.088Debêntures 13 423.968 162.397 161.834Contas a pagar com empresas relacionadas 18 8.042 265.448 211.807Provisão para contingências 17 74.168 18.938 12.391Arrendamentos e concessões 16 55.202 55.831 60.061Arrendamento mercantil 15 336.980 387.394 426.348Parcelamentos fiscais e previdenciários 19 136.002 76.069 7.510Outras exigibilidades 1.684Receitas diferidas 2.777Total do passivo não circulante 2.416.804 2.136.596 2.096.039

Patrimônio líquido 20Capital social 696.615 221.115 221.115Reserva de capital 11.823 7.652 3.847Prejuízos acumulados (408.315) (312.250) (115.039)Ajustes patrimoniais (4.049) 6.673 3.562Adiantamentos para futuro aumento de capital 150.000 Total do patrimônio líquido 296.074 73.190 113.485

Total do passivo 3.102.521 2.762.186 2.974.368

ReapresentadoNota 31/12/10 31/12/09

Receita líquida de serviços 28 1.030.830 963.737Custo dos serviços prestados (662.281) (734.657)Lucro bruto 368.549 229.080Outras receitas (despesas) operacionaisVendas (9.024) (9.696)Administrativas e gerais (89.764) (82.761)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 28 5.023 5.551

(93.765) (86.906)Resultado operacional antes do resultado financeiro 274.784 142.174Despesas financeiras 22 (389.315) (407.228)Receitas financeiras 22 24.807 23.756

(364.508) (383.472)Prejuízo operacional antes dos tributos e participações minoritárias (89.724) (241.298)Provisão para imposto de renda e contribuição social 9 (2.137) (19.115)Imposto de renda e contribuição social diferido 9 (4.204) 51.113

(6.341) 31.998Prejuízo líquido do exercício (96.065) (209.300)Quantidade de ações ao final do exercício (em milhares) 301.892.968 31.722.513Resultado básico por ação(Valores expressos em milhares, exceto lucro por ação)Por ação ordinária 0,8023 16,6358Por ação preferencial 26 0,5274 6,5978Resultado diluído por ação(Valores expressos em milhares, exceto lucro por ação)Por ação ordinária 26 0,8023 16,6358 Por ação preferencial 0,5274 6,5978

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações do valor adicionado findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (em milhares de reais)

Reapresentado31.12.10 31.12.09

ReceitasVendas de serviços 1.040.973 971.519Outras receitas 42.785 118.781Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão/Constituição (4.728) (2.033)

1.079.030 1.088.267Insumos adquiridos de terceirosCustos dos serviços vendidos (367.696) (429.942)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (39.659) (86.304)Perda/Recuperação de valores ativos (68.837) (63.491)Outras (5.088) (4.683)

(481.280) (584.420)Valor adicionado bruto 597.750 503.847Depreciação, amortização e exaustão (158.214) (184.414)Valor adicionado líquido produzido pela entidade 439.536 319.433Valor adicionado recebido em transferênciaReceitas financeiras 24.807 23.756

24.807 23.756Valor adicionado total a distribuir 464.343 343.189

Distribuição do valor adicionadoPessoalRemuneração direta 107.912 96.978Benefícios 15.746 11.717FGTS 4.803 4.331

128.461 113.026Impostos, taxas e contribuiçõesFederais 28.200 (8.466)Estaduais 7.305 12.234Municipais 6.734 3.705

42.239 7.473Remuneração de capitais de terceirosJuros 363.059 403.524Aluguéis 26.649 28.466

389.708 431.990Remuneração de capitais próprioJuros sobre o capital próprioDividendosResultados retidos (96.065) (209.300)Participação dos não controladores nos lucros retidos

(96.065) (209.300)Valor adicionado total distribuído 464.343 343.189

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido dos períodos findos em 31 dedezembro de 2010 e 2009 (em milhares de reais)

Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009(Em milhares de reais, exceto quando indicado)

1. Contexto operacionala) A CompanhiaOs objetivos sociais da Companhia definidos em seu estatuto são os seguintes:• Prestar serviços de transporte ferroviário;• Explorar serviços de carga, descarga, armazenagem e transbordo;• Explorar os transportes modais;• Atuar como operador portuário;• Participar de projetos que tenham como objetivo a promoção do desenvolvimento sócio-econômico das

áreas de influência, visando a ampliação dos serviços ferroviários concedidos;• Executar todas as atividades afins ou correlatas às descritas acima e exercer outras atividades que utilizam

como base a estrutura da Companhia.De acordo com o contrato celebrado com a União através do Ministério dos Transportes em 27 de fevereirode 1997, a Companhia obteve a concessão até fevereiro de 2027, podendo ser renovada por mais 30 anos,para a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na Malha Sulcom extensão total de 6.311 Km (correspondendo aos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande doSul), de acordo com o processo de privatização da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA.Concomitantemente a Companhia celebrou em 27 de fevereiro de 1997, contrato com a Rede FerroviáriaFederal S.A. para arrendamento até fevereiro de 2027, renovável por mais 30 anos, dos bens operacionaisvinculados à prestação de serviço de transporte de cargas da Malha Sul.A Companhia possui um acordo que lhe confere o direito de operar, de forma exclusiva, em 874 Km delinhas ferroviárias no interior do Estado de São Paulo.b) Restrições e condições de operação na concessão outorgada à CompanhiaA Companhia está sujeita ao cumprimento de certas condições previstas no edital de privatização e nocontrato de concessão ferroviária da Malha Sul. O contrato de concessão será extinto com a concretização dos seguintes fatos: término do prazocontratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação e falência ou extinção da concessionária.Com a extinção da concessão os principais efeitos serão os seguintes:• Retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Companhia, junto com os bens

arrendados e aqueles resultantes de investimentos que forem declarados reversíveis pela União porserem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido.

• Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do custo, apurado pelosregistros contábeis da Companhia, depois de deduzidas as depreciações. Tal custo estará sujeito àsavaliações técnica e financeira por parte da União. Toda e qualquer melhoria efetivada na superestruturada via permanente não será considerada investimento para fins dessa indenização.

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo comas políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários(CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão emconformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB.A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião dediretoria realizada em 14 de fevereiro de 2011

2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Financeiras2.1. Conversão de saldos denominados em moeda estrangeiraAs demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. i. Transações e saldosAs transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional emvigor na data da transação.Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbioda moeda funcional em vigor na data do balanço.Todas as diferenças são registradas na demonstração do resultado.Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidosutilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. Itens não monetários mensuradosao valor justo em moeda estrangeira são convertidos utilizando as taxas de câmbio em vigor na data emque o valor justo foi determinado.2.2. Reconhecimento de receitaA receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para aCompanhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valorjusto da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobrevendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos paradeterminar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principalem todos os seus contratos de receita. Prestação de serviçosA receita de venda de serviços é reconhecida quando os riscos e benefícios inerentes aos serviços foramtransferidos para o tomador e seu valor puder ser mensurado de forma confiável. Uma receita não éreconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. Receita de jurosPara todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendemjuros, classificados como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados decaixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto,quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída narubrica receita financeira, na demonstração do resultado.2.3. ImpostosImposto de renda e contribuição social – correntesAtivos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valorrecuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributáriasusadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data dobalanço nos países em que a Companhia opera e gera receita tributável.Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimôniolíquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A administração periodicamente avalia a posição fiscal dassituações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quandoapropriado.Impostos diferidosImposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos epassivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferençastributárias temporárias, exceto:• quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo

em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucrocontábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

• sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que operíodo da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferençastemporárias não sejam revertidas no futuro próximo.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos eperdas tributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponívelpara que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários nãoutilizados possam ser utilizados, exceto:• quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no

reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negóciose, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

• sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostosdiferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferençastemporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que asdiferenças temporárias possam ser utilizadas.

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensãoem que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte doativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada datado balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futurospermitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável noano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária)que foram promulgadas na data do balanço.Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, noresultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido.Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual paracompensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidadetributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.Imposto sobre vendasReceitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto: • quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às

autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo deaquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e

• quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobrevendas.

• o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dosvalores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.

As receitas de vendas das operações realizadas no Brasil estão sujeitas aos seguintes impostos econtribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:Imposto/Contribuição Alíquota (%)PIS -Programa de Integração Social 1,65COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 7,60ICMS - Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de

Mercadorias e Serviços De 7 a 17Esses encargos estão deduzidos da receita líquida na demonstração do resultado. Os créditos decorrentesda não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados deduzidos do custo dos serviços prestados nademonstração do resultado. Os débitos decorrentes das receitas financeiras e os créditos decorrentes dasdespesas financeiras estão apresentados dedutivamente nessas próprias linhas na demonstração doresultado.

2.4. Transações envolvendo pagamentos em açõesOs principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua remuneração na formade pagamento baseado em ações, em que os funcionários prestam serviços em troca de títulospatrimoniais (“transações liquidadas com títulos patrimoniais”). O custo de transações com funcionários liquidados com instrumentos patrimoniais, e com prêmiosoutorgados, é mensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados. Para determinar ovalor justo, a Companhia utiliza método de valorização apropriado e premissas de mercado. Mais detalhesestão demonstrados na nota explicativa 21.O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em conjunto com umcorrespondente aumento no patrimônio líquido, ao longo do período em que a performance e/oucondição de serviço são cumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completoao prêmio (data de aquisição). A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas cominstrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o períodode aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do número de títulos patrimoniais queserão adquiridos. A despesa ou crédito na demonstração do resultado do período é registrado em despesasadministrativas e representa a movimentação em despesa acumulada reconhecida no início e fim daqueleperíodo.Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de aquisição, excetoprêmios em que a aquisição é condicional a uma condição do mercado (condição conectada ao preço dasações da Companhia), a qual é tratada como adquirida, independentemente se as condições do mercadosão satisfeitas ou não, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas.Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínimareconhecida no resultado correspondente às despesas como se os termos não tivessem sido alterados.Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total docontrato de pagamentos liquidados com títulos patrimoniais, ou que de outra forma beneficia ofuncionário, mensurada na data da modificação.Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o mesmo é tratado comose tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio éreconhecida imediatamente. Isto inclui qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro docontrole da Companhia ou da contraparte não são cumpridas. Porém, se um novo plano substitui o planocancelado, e designado como plano substituto na data de outorga, o plano cancelado e o novo plano sãotratados como se fossem uma modificação ao plano original, conforme descrito no parágrafo anterior.Todos os cancelamentos de transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma.O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo doresultado por ação diluído, conforme descrito na nota explicativa 26.2.5. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração subsequente (i) Ativos FinanceirosReconhecimento inicial e mensuraçãoAtivos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado,empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis paravenda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. ACompanhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimentoinicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento.Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos nãodesignados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveisà aquisição do ativo financeiro.Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens ou serviços dentro de umcronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) sãoreconhecidas na data da operação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ouvender o bem ou serviço.Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes eoutras contas a receber, empréstimos e outros recebíveis, instrumentos financeiros cotados e não cotadose instrumentos financeiros derivativos.Mensuração subsequenteA mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinteforma:Ativos financeiros a valor justo por meio do resultadoAtivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociaçãoe ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativosfinanceiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de vendano curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia quenão satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38. Derivativos que não sãointimamente relacionados ao contrato principal e que devem ser separados, são também classificadoscomo mantidos para negociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes.Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valorjusto, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado.A Companhia não designou nenhum ativo financeiro a valor justo por meio do resultado noreconhecimento inicial.A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los em um curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condições de negociar essesativos financeiros em decorrência de mercados inativos, e a intenção da administração em vendê-los nofuturo próximo sofrer mudanças significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativosfinanceiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para empréstimos e contas a receber,disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação nãoafeta quaisquer ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado utilizando a opção devalor justo no momento da apresentação.Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis,não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizadosao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda porredução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer descontoou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos éincluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valorrecuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado.Investimentos mantidos até o vencimentoAtivos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos sãoclassificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção ecapacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentosmantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de jurosefetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando emconsideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortizaçãodos juros efetivos é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. As perdasoriginadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. ACompanhia não registrou investimentos mantidos até o vencimento durante os exercícios findos em 31 dedezembro de 2010 e 2009.Ativos financeiros disponíveis para vendaOs ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não sãoclassificados como (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativosfinanceiros pelo valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem instrumentospatrimoniais e de títulos de dívida. Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que se pretende manterpor um período indefinido e que podem ser vendidos para atender às necessidades de liquidez ou emresposta às mudanças nas condições de mercado.Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, comganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente na reserva de disponíveis para venda dentro dosoutros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valorrecuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas comvariação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do período.Quando o investimento é desreconhecido ou quando for determinada perda por redução ao valorrecuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultadosabrangentes devem ser reconhecidos no resultado.Dividendos sobre instrumentos patrimoniais disponíveis para venda são reconhecidos no resultado quandoo direito de recebimento da Companhia for estabelecido.O valor justo de ativos monetários disponíveis para a venda denominados em moeda estrangeira émensurado nessa moeda e convertido utilizando-se a taxa de câmbio à vista vigente na data de reporte dasdemonstrações financeiras. As variações do valor justo atribuíveis a diferenças de conversão que resultamde uma mudança do custo amortizado do ativo são reconhecidas no resultado, e as demais variações sãoreconhecidas diretamente no patrimônio líquido.Desreconhecimento (baixa)Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo deativos financeiros semelhantes) é baixado quando:• Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem; • A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação

de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força deum acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios doativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefíciosrelativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo.

Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiverexecutado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos ebenefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhiacom o ativo.Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivoassociado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve.O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valorcontábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos doiso menor.(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeirosA Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo

Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (em milhares de reais)

Reapresentado31/12/10 31/12/09

Atividades operacionaisPrejuízo líquido do exercício (96.065) (209.300)Despesas (receitas) que não afetam o caixa e equivalentes:Depreciação e amortização 158.214 184.414

Imposto de renda e contribuição social diferidos 4.204 (51.113)Realização de receitas diferidas 2.969

Variação cambial e encargos sobre financiamentos e debêntures 76.608 (59.438)Stock options 4.171 3.805

150.101 (131.632)Aumento (redução) nas contas do ativoContas a receber de clientes (52.066) 180.362Estoques (5.869) 438Tributos a recuperar 8.326 104.554Outros ativos 8.347 (6.085)

(41.262) 279.269Aumento (redução) nas contas do passivoFornecedores (83.644) (213.522)Salários e encargos sociais 25.413 (14.123)Imposto, taxas e contribuições (3.318) (2.009)Arrendamentos e concessões a pagar (9.748) (4.733)Outros passivos 44.120 950

(27.177) (233.437)Geração (utilização) operacional de caixa 81.662 (85.800)Atividades de investimentoAquisição de bens do imobilizado (375.717) (234.069)Estoque em inversão fixa 39.685 (51.683)

Geração (utilização) de caixa em atividades de investimentos (336.032) (285.752)Atividades de financiamentoCaptação 528.974 120.947Amortização (244.187) (91.229)Partes relacionadas 137.783 254.370

Geração (utilização) de caixa em atividades de financiamento 422.570 284.088Aumento (redução) no caixa e equivalentes 168.200 (87.464)Saldo inicial de caixa e equivalentes 213.517 300.981Saldo final de caixa e equivalentes 381.717 213.517Aumento (redução) no caixa e equivalentes 168.200 (87.464)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

financeiro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativosfinanceiros é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausênciade recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois doreconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impactono fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que possa serrazoavelmente estimado. Evidência de perda por redução ao valor recuperável pode incluir indicadores deque as partes tomadoras do empréstimo estão passando por um momento de dificuldade financeirarelevante. A probabilidade de que as mesmas irão entrar em falência ou outro tipo de reorganizaçãofinanceira, default ou atraso de pagamento de juros ou principal e quando há indicadores de uma quedamensurável do fluxo de caixa futuro estimado, como mudanças em vencimento ou condição econômicarelacionados com defaults.Ativos financeiros ao custo amortizadoEm relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avaliaindividualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativofinanceiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejamindividualmente significativos. Se a Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução aovalor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo éincluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e os avaliaem conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliadosindividualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda porredução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliaçãoconjunta de perda por redução ao valor recuperável.Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda émensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futurosestimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxosde caixa futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quandoo empréstimo apresentar taxa de juros variável, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perdapor redução ao valor recuperável será a taxa de juros efetiva corrente.O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido nademonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzidocom base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondenteprovisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantiastenham sido realizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subsequente, o valor daperda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após oreconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida éaumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valorbaixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado.Investimentos financeiros disponíveis para vendaPara instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda, a Companhia avalia se há algumaevidência objetiva de que o investimento é recuperável a cada data do balanço.Para investimentos em instrumentos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, evidênciaobjetiva inclui uma perda significante e prolongada no valor justo dos investimentos, abaixo de seu custocontábil. Quando há evidência de perda por redução ao valor recuperável, a perda acumulada – mensuradapela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente, menos a perda por redução ao valorrecuperável que tenha sido previamente reconhecida no resultado – é reclassificada do patrimônio líquidopara o resultado. Aumentos no valor justo após o reconhecimento da perda por redução ao valorrecuperável são reconhecidos diretamente no resultado abrangente.No caso de instrumentos de dívida classificados como disponíveis para venda, a perda por redução ao valorrecuperável é avaliada com base nos mesmos critérios utilizados para ativos financeiros contabilizados ao custoamortizado. Contudo, o valor registrado por perda por redução ao valor recuperável é a perda cumulativamensurada pela diferença entre o custo amortizado e o valor justo corrente, menos qualquer perda porredução ao valor recuperável no investimento previamente reconhecida na demonstração de resultado.Juros continuam a ser computados pela taxa de juros efetiva utilizada para descontar o fluxo de caixafuturo para a perda por redução ao valor recuperável sobre o valor contábil reduzido do ativo. A receita dejuros é registrada como receita financeira. Quando, em um exercício subsequente, o valor justo de uminstrumento de dívida aumentar e este aumento puder objetivamente ser relacionado a um eventoocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável na demonstração do resultado,a perda por redução ao valor recuperável é mantida na demonstração do resultado.(iii) Passivos financeirosReconhecimento inicial e mensuraçãoPassivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado,empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conformeo caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seureconhecimento inicial.Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos efinanciamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado.Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar,contas garantia (conta-corrente com saldo negativo), empréstimos e financiamentos, contratos de garantiafinanceira e instrumentos financeiros derivativos.

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Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

Mensuração subsequenteA mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:Passivos financeiros a valor justo por meio do resultadoPassivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação epassivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado.Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com oobjetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratadospela Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38.Derivativos, incluindo os derivativos embutidos que não são intimamente relacionados ao contratoprincipal e que devem ser separados, também são classificados como mantidos para negociação, a menosque sejam designados como instrumentos de hedge efetivos.Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado.Empréstimos e financiamentosApós reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensuradossubsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdassão reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante oprocesso de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.Contratos de garantia financeiraOs contratos de garantia financeira emitidos pela Companhia são contratos que requerem pagamentopara fins de reembolso do detentor por perdas por ele incorridas quando o devedor especificado deixar defazer o pagamento devido segundo os termos do correspondente instrumento de dívida. Contratos degarantia financeira são inicialmente reconhecidos como um passivo a valor justo, ajustado por custos datransação diretamente relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivo émensurado com base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a obrigação presente nadata do balanço ou no valor reconhecido menos amortização, dos dois o maior.Desreconhecimento (Baixa)Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar.Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termossubstancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados,essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novopassivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração doresultado.(iv) Instrumentos financeiros – apresentação líquidaAtivos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houverum direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção decompensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.(v) Valor justo de instrumentos financeirosO valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados édeterminado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na datado balanço, sem dedução dos custos de transação.O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizandotécnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isençãode interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixadescontado ou outros modelos de avaliação.Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculadosestão na nota explicativa 24.2.6. Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedgeReconhecimento inicial e mensuração subsequenteA Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, como contratos a termo de moeda e swaps detaxa de juros para fornecer proteção contra o risco de variação das taxas de câmbio e o risco de variaçãodas taxas de juros, respectivamente.Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidosao valor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentementetambém ao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo doinstrumento for positivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo.Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício sãolançados diretamente na demonstração de resultado, com exceção da parcela eficaz dos hedges de fluxode caixa, que é reconhecida diretamente no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes.Para os fins de contabilidade de hedge (hedge accounting), existem três classificações: i) hedge de valorjusto ii) hedge de fluxo de caixa e iii) hedge de investimento líquido. No reconhecimento inicial de uma relação de hedge, a Companhia classifica formalmente e documenta arelação de hedge à qual a Companhia deseja aplicar contabilidade de hedge, bem como o objetivo e aestratégia de gestão de risco da administração para levar a efeito o hedge. A documentação inclui aidentificação do instrumento de hedge, o item ou transação objeto de hedge, a natureza do risco objetode hedge, a natureza dos riscos excluídos da relação de hedge, a demonstração prospectiva da eficácia darelação de hedge e a forma em que a Companhia irá avaliar a eficácia do instrumento de hedge para finsde compensar a exposição a mudanças no valor justo do item objeto de hedge ou fluxos de caixarelacionados ao risco objeto de hedge. Quanto a hedge de fluxos de caixa, a demonstração do caráteraltamente provável da transação prevista objeto do hedge, assim como os períodos previstos detransferência dos ganhos ou perdas decorrentes dos instrumentos de hedge do patrimônio líquido para oresultado, são também incluídos na documentação da relação de hedge. Espera-se que esses hedges sejamaltamente eficazes para compensar mudanças no valor justo ou fluxos de caixa, sendo permanentementeavaliados para verificar se foram efetivamente altamente eficazes ao longo de todos os períodos-base paraos quais foram destinados.A Companhia possui hedges de valor justo e de caixa que satisfazem os critérios acima, e são registradosda seguinte forma:Hedge de valor justoO ganho ou a perda resultante das mudanças do valor justo de um instrumento de hedge (parainstrumento de hedge derivativo) deve ser reconhecido no resultado. O ganho ou a perda resultante doitem coberto atribuível ao risco coberto deve ajustar a quantia escriturada do item coberto a serreconhecido no resultado. As mudanças do valor justo do instrumento de hedge e as mudanças do valorjusto do item objeto de hedge atribuíveis ao risco coberto são reconhecidas na linha da demonstração deresultado relacionada ao item objeto de hedge.A mudança no valor justo de um derivativo de taxa de juros designado numa relação de hedge éreconhecida no resultado financeiro. A mudança no valor justo do item objeto de hedge relacionada aorisco objeto de hedge é registrada como ajuste do valor contábil do item objeto de hedge, sendo tambémreconhecida no resultado financeiro.Se o item objeto de hedge for baixado, o valor justo não amortizado é reconhecido imediatamente nademonstração do resultado.A Companhia tem swap de taxa de juros para proteção contra a exposição a mudanças no valor justo dedeterminados fluxos de empréstimos. Vide nota explicativa 24 para mais detalhes.Hedge de fluxo de caixaA parte eficaz do ganho ou perda do instrumento de hedge é reconhecida diretamente no patrimôniolíquido em outros resultados abrangentes, enquanto a parte ineficaz do hedge é reconhecidaimediatamente no resultado financeiro.Quando a estratégia documentada da gestão de risco da companhia para uma relação de hedge emparticular excluir da avaliação da eficácia de hedge um componente específico do ganho ou perda ou osrespectivos fluxos de caixa do instrumento de hedge, esse componente do ganho ou perda excluído éreconhecido imediatamente no resultado financeiro.Os valores contabilizados em outros resultados abrangentes são transferidos imediatamente para ademonstração do resultado quando a transação objeto de hedge afetar o resultado. Quando o item objetode hedge for o custo de um ativo ou passivo não financeiro, os valores contabilizados no patrimôniolíquido são transferidos ao valor contábil inicial do ativo ou passivo não financeiro.Se a ocorrência da transação prevista ou compromisso firme não for mais esperada, os valoresanteriormente reconhecidos no patrimônio líquido são transferidos para a demonstração do resultado. Seo instrumento de hedge expirar ou for vendido, encerrado ou exercido sem substituição ou rolagem, ou sea sua classificação como hedge for revogada, os ganhos ou perdas anteriormente reconhecidos noresultado abrangente permanecem diferidos no patrimônio líquido na reserva de outros resultadosabrangentes até que a transação prevista ou compromisso firme afetem o resultado.A Companhia utiliza contratos de swap para troca de taxas pós-fixadas por taxas pré-fixadas dedeterminados fluxos de financiamento. Vide nota explicativa 24 para mais detalhes.ClassificaçãoInstrumentos derivativos não classificados como instrumento de hedge eficaz (usados como hedgeeconômico e não aplicar contabilidade de hedge) são classificados como de curto e longo prazo com baseem uma avaliação dos fluxos de caixa contratados. As variações no valor justo de qualquer um dessesinstrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração de resultados no resultadofinanceiro.Os instrumentos derivativos designados como tal e que são efetivamente instrumentos de hedge eficazessão classificados de forma consistente com a classificação do correspondente item objeto de hedge. O instrumento derivativo é segregado em parcela de curto prazo e de longo prazo apenas quando umaalocação confiável puder ser feita.2.7. Ajuste a valor presente de ativos e passivosOs ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, e os de curto prazo,quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa dejuros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os jurosembutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com ointuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência. Posteriormente, esses juros sãorealocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado, por meio da utilização do método dataxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. As taxas de juros implícitas aplicadas foramdeterminadas com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis.2.8. ImobilizadoA Companhia optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído,considerando que: (i) o método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método paraavaliar os ativos imobilizados da Companhia; (ii) o ativo imobilizado da Companhia é segregado em classesbem definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; (iii) a Companhia possui controles eficazessobre os bens do ativo imobilizado que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa devida útil dos bens.Locomotivas, vagões e via permanente são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ouperdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo dereposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo,quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobilizadosão substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciaçãoespecífica. Da mesma forma, quando uma inspeção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valorcontábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos dereparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valorresidual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramentodo exercício. Vide nota explicativa 10 para mais informações sobre a mensuração da provisão paradesativação de ativos.Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideraçãoa vida útil estimada dos bens, como segue:• Locomotivas 25 anos• Vagões 30 anos• Via permanente Limitado ao prazo da concessão 15 anosUm item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro foresperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado comosendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstraçãodo resultado no exercício em que o ativo for baixado.O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cadaexercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.2.9. Arrendamentos MercantisA caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos substantivosrelativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, nadata do início da sua execução.Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia basicamente todos os riscos ebenefícios relativos à propriedade do item arrendado, são capitalizados no início do arrendamentomercantil pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimosde arrendamento mercantil. Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretosincorridos na transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargosfinanceiros e redução de passivo de arrendamentos mercantis financeiros de forma a obter taxa de jurosconstante sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos nademonstração do resultado.Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil. Contudo, quando não houver razoávelcerteza de que a Companhia obterá a propriedade ao final do prazo do arrendamento mercantil, o ativo édepreciado ao longo da sua vida útil estimada ou no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor.Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa numa basesistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que taispagamentos não sejam feitos nessa base.Os valores pagos antecipadamente são registrados no ativo e alocados no resultado linearmente nodecorrer do prazo do contrato. Os encargos incorridos no período de carência são registrados ao resultadoe mantidos como obrigações a pagar, sendo baixados proporcionalmente ao pagamento das parcelascorrentes.2.10. Custos de empréstimosCustos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativoque necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda sãocapitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos sãoregistrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros eoutros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.2.11. Ativos IntangíveisAtivos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seureconhecimento inicial. O custo de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócioscorresponde ao valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis sãoapresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativosintangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não sãocapitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido.A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida.Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados emrelação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valoreconômico do ativo. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida sãorevisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo

esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças noperíodo ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativascontábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração doresultado na categoria de despesa consistente com a utilização do ativo intangível.Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relaçãoa perdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. Aavaliação de vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a serjustificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva.A Companhia não possui ativo intangível com vida útil indefinida em 31/12/2010. Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre ovalor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração doresultado no momento da baixa do ativo.2.12. EstoquesAvaliados ao custo médio de aquisição, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoquesde baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.2.13. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeirosA Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos oumudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioraçãoou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquidoexcede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido aovalor recuperável. Essas perdas, se reconhecidas, são classificadas na demonstração do resultado nascategorias de despesa consistentes com a função do ativo afetado.O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo omaior entre o valor em uso e o valor líquido de venda.Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valorpresente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado decapital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado,sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas,entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quandonão há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço datransação mais recente com ativos semelhantes.2.14. Caixa e equivalentes de caixaOs equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curtoprazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa umaaplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita aum insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualificacomo equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, acontar da data da contratação. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa sãoclassificadas na categoria “disponíveis para venda”. As condições de rentabilidade dessas aplicações estãoapresentadas na nota explicativa 5.2.15. ProvisõesGeralProvisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos paraliquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando aCompanhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, porforça de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quandoo reembolso for praticamente certo.A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquerreembolso.Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistasA Sociedade é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todasas contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos sejafeita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação daprobabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudênciasdisponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem comoa avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alteraçõesnas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposiçõesadicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativasJulgamentosA preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentose estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos epassivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações financeiras.Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram umajuste significativo do valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a Administração fez os seguintesjulgamentos que têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeirasconsolidadas:Compromissos de arrendamento mercantilA Companhia contratou arrendamentos mercantis comerciais de material rodante (locomotivas e vagões)de clientes e fornecedores. A classificação como operacional ou financeiro é determinada com base emuma avaliação dos termos e condições dos contratos. A Companhia identificou os casos em que assumetodos os riscos e benefícios significativos da propriedade dos referidos bens, registrando esses casos comoarrendamento financeiro.Estimativas e premissasAs principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontesde incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste no valorcontábil dos ativos e passivos em exercícios futuros, são discutidas a seguir;Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeirosUma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidadegeradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos devenda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informaçõesdisponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais paradescartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxosde caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganizaçãocom as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos quemelhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível àtaxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixafuturos esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. Transações com pagamentos baseados em açõesA Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valorjusto dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentoscom base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão deinstrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Requer também adeterminação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção,volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e modelos utilizadospara estimar o valor justo dos pagamentos baseados em ações são divulgados na nota explicativa 21.ImpostosExistem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e épocade resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios, bem como anatureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre osresultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustesfuturos na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base emestimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais dasjurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência deauditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidadetributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa amplavariedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados, na extensão em que sejaprovável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamentosignificativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode serreconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégiasde planejamento fiscal.A Companhia apresenta prejuízos fiscais a compensar no valor de R$ 140.009 (em 2009 R$ 210.112 ).Esses prejuízos se referem a controladas que apresentam histórico de prejuízos, não prescrevem e nãopodem ser utilizados para fins de compensação com lucro tributável em outra parte da Companhia, bemcomo a prejuízos cuja previsão de realização ultrapassa um horizonte razoável. A compensação dosprejuízos fiscais acumulados fica restrita ao limite de 30% do lucro tributável gerado em determinadoexercício fiscal. Essas controladas não têm diferenças temporárias tributáveis ou planejamentos fiscais quepoderiam parcialmente justificar o reconhecimento de imposto diferido ativo.Para mais detalhes sobre impostos diferidos, vide nota explicativa 9.Valor justo de instrumentos financeirosQuando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder serobtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo decaixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quandopossível. Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido paraestabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo,risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiamafetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistasA Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perdainclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisõesmais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dosadvogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nascircunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposiçõesadicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.4. Adoção inicial dos CPCs Em todos os períodos anteriores, incluindo o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhiapreparou suas demonstrações financeiras de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil(BRGAAP) até então vigentes. As presentes demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 dedezembro de 2010 são as primeiras preparadas de acordo com as normas estabelecidas pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis (CPC).Desta forma, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras cumprindo as normas previstas nosCPCs para os períodos iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2010, como descrito em suas políticascontábeis. Para as presentes demonstrações financeiras, o saldo de abertura considerado foi o de 1º dejaneiro de 2009, data da transição para os CPCs. Esta nota explica os principais ajustes efetuados pelaCompanhia para reapresentar o balanço patrimonial de abertura, após adoção dessas novas normascontábeis, em 1º de janeiro de 2009 e também para o balanço patrimonial originalmente publicado,preparado de acordo com as normas anteriormente vigentes, para o exercício encerrado em 31 dedezembro de 2009.Isenções adotadasA Companhia aplicou as exceções obrigatórias na aplicação retrospectiva dos CPCs 37 e 43.Conciliação do patrimônio líquido e do prejuízo líquido:

31/12/09 01/01/09Patrimônio Líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores 104.657 146.195Efeitos decorrentes das novas práticas: (31.467) (32.710)

Diferido - Efeitos da baixa (16.873) (17.856)Registro do direito de outorga - Contratos de concessão (14.594) (14.854)

Patrimônio Líquido apurado de acordo com as novas práticas contábeis 73.190 113.48531.12.09

Resultado de acordo com as práticas contábeis anteriores 210.573Efeitos decorrentes das novas práticas: (1.273)

Diferido - Efeitos da baixa (1.013)Registro do direito de outorga - Contratos de concessão (260)

Resultado apurado de acordo com as novas práticas contábeis 209.300a) O direito de outorga relacionado às concessões, registrado no resultado no decorrer do prazo daconcessão, passou a ser registrado como ativo intangível em contra partida do passivo. O ativo éamortizado durante o prazo da concessão, enquanto o passivo é corrigido e baixado pelos pagamentos. b) Impostos diferidos – Os ajustes de transição levam a diferenças temporárias, sobre as quais normalmentea Companhia contabilizará o imposto diferido correspondente. Como o imposto diferido registrado estálimitado ao realizável num horizonte razoável, não houve registro adicional de imposto diferido ativo.5. Disponibilidades e valores equivalentes

31/12/10 31/12/09 01/01/09Caixa e Bancos 3.351 10.279 2.234Aplicações Financeiras disponíveis para venda

CDB's (i) 213.755 55.728 159.766Taxa Pré (ii) 109.470 121.025 106.213Títulos do Governo (iii) 53.762 26.485 32.768Outros Fundos (iv) 1.379

378.366 203.238 298.747 381.717 213.517 300.981

As aplicações financeiras são representadas por:(i) aplicações em Certificados de Depósitos Bancários – CDB’s com taxas atreladas à variação do Certificadode Depósito Interfinanceiro – CDI (taxas média de 102,00% do CDI)(ii) aplicações em Certificados de Depósitos Bancários – CDB s com taxa pré-fixada.(iii) investimentos em Fundos Exclusivos – compostos principalmente por CDB’s pré-fixados e pós-fixadosatrelados a variação do CDI(iv) investimentos em Fundos - compostos principalmente por títulos do governo.6. Clientes e operações a receber

31/12/10 31/12/09 01/01/09Contas a receber de clientes 117.756 60.963 240.146(-) Provisão de créditos para liquidação duvidosa (5.949) (1.221) (41)

111.807 59.742 240.105 Os saldos das contas a receber de clientes incluem transações com partes relacionadas decorrentes devendas de materiais para manutenção e prestações de serviços. Em 31 de dezembro de 2010, a análise do vencimento de saldos de contas a receber de clientes apresentoua seguinte posição:

Anos Saldo ainda não Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperávelvencido e sem perda

por redução ao 31 - 61 - 91 - valor recuperável < 30 dias 60 dias 90 dias 180 dias > 181 dias Total

2010 75.427 19.875 6.451 4.918 1.441 3.695 111.8072009 28.048 8.941 4.573 1.180 2.388 14.612 59.7427. Antecipação de Arrendamentos

31.12.10 31.12.09 01.01.09Realizável Realizável Realizável

Ativo a longo Ativo a longo Ativo a longocirculante prazo circulante prazo circulante prazo

Arrendamentos 2.735 41.472 2.735 44.205 2.735 46.941Antecipação de direito

de passagem 2.005 31.818 2.005 33.824 2.005 35.8284.740 73.290 4.740 78.029 4.740 82.769

O valor pago á vista está sendo amortizado de acordo com o prazo restante do arrendamento.Antecipação do direito de passagem refere-se ao pagamento efetuado pela ALL Malha Sul à ALL MalhaPaulista como contraprestação ao uso dos trechos de Presidente Epitácio a Rubião Júnior ePinhalzinho/Apiaí a Iperó (SP), conforme contrato de operação dos referidos trechos por 30 anos, prazoigual de sua amortização contábil.Os contratos de arrendamento de bens são reconhecidos no resultado de forma linear ao longo do prazodo contrato, não se caracterizando como arrendamento financeiro.Antecipação de direito de passagem refere-se ao pagamento efetuado à ALL – Malha Paulista S.A., comocontraprestação ao uso dos trechos de Presidente Epitácio a Rubião Júnior e Pinhalzinho/Apiaí a Iperó (SP)conforme contrato de operação dos referidos trechos por 30 anos, prazo igual ao de sua amortizaçãocontábil. Adicionalmente, em 30 de setembro de 2001, a América Latina Logística S.A. (controladora daCompanhia) alienou o direito de concessão para a ALL – Malha Sul, pelo valor de mercado de R$ 22.387,suportado por laudo de avaliação de peritos independentes naquela mesma data base.A Companhia provisiona estas obrigações conforme descrito na nota explicativa 16.8. Impostos e contribuições a recuperar

31.12.10 31.12.09 01.01.09Realizável Realizável Realizável

Ativo a longo Ativo a longo Ativo a longocirculante prazo circulante prazo circulante prazo

ICMS 49.041 11.251 46.737 8.287 44.078 14.670IR e CS a recuperar -

antecipações 13.288 4.804 65.510Créditos federais a

compensar PIS/COFINS 25.494 62.192 26.082 38.240 14.125 69.209IPI 68.278 101.961OUTROS 406 839 208 31.247

88.229 142.560 77.623 148.488 123.921 115.126A Companhia mantêm registrado crédito prêmio de IPI adquiridos de terceiros, gerados em períodosanteriores a outubro de 1990. O crédito é decorrente de ação ordinária transitada em julgado e foitransferido através de cessão de créditos. O objetivo inicial desta aquisição foi de compensar estes créditoscom outros débitos de impostos federais. Essas compensações foram glosadas pelo fisco e estavam sendodiscutidas em juízo. Os tributos originalmente compensados foram atualizados e incluídos no programaRefis, conforme divulgado na nota explicativa 19.O crédito registrado, no montante de R$ 68.278 (101.961 em 31 de dezembro de 2009), está líquido deprovisão para ajuste a valor presente, considerando o histórico atual de realização através de precatóriosda Receita Federal e a diferença entre a taxa de atualização desses títulos e o CDI na data do balanço.9. Impostos sobre LucroA composição da despesa de imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 31 dedezembro de 2010 e de 2009 encontra-se resumida a seguir:

31.12.10 31.12.09Prejuízo antes dos tributos (89.724) (241.298)Alíquota nominal 34% 34%Despesa alíquota nominal 30.506 82.041Ajustes do imposto por:IRPJ E CSLL não constituída no períodoEquivalência patrimonial e provisão para passivo a descobertoStock Option (2.146) (855)Efeito diferenças prejuizo fiscal e diferenças temporarias sem constituição

de impostos diferidos 1.277 (35.650)Adição e exclusão de efeitos da Lei 11.941/09 (13.490)Efeito de IR e CS - Lei 12.249/10 10.975Baixa IR diferido por não realização (45.212)Outras diferenças permanentes (1.741) (48)Despesa efetiva (6.341) 31.998Provisão para impostos correntes (2.137) (19.115)Impostos diferidos (4.204) 51.113Os créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos da Companhia são como segue:

31.12.10 31.12.09 01.01.09Realizável Realizável Realizável

longo prazo longo prazo longo prazoCréditos de imposto de rendaSobre prejuízos fiscais 18.509Sobre diferenças temporais 9.220 38.891 59.732

27.729 38.891 59.732Créditos de contribuição socialSobre base negativa 6.663Sobre diferenças temporais 3.320 14.000 21.544

9.983 14.000 21.54437.712 52.891 81.276

Anualmente a Administração prepara um estudo técnico de viabilidade e submete à aprovação doConselho de Administração, o qual apresenta resultados tributáveis futuros, conforme prevê a InstruçãoCVM nº 371, para fundamentar os créditos tributários constituídos. Os prejuízos fiscais, bases negativas e diferenças temporárias detidos pela Companhia, são:

31.12.10 31.12.09 01.01.09IR CS IR CS IR CS

Prejuízos fiscais e base negativas 69.783 70.226 104.834 105.278 140.607 141.050Diferenças temporárias 246.034 246.034 155.560 155.560 98.322 98.322

315.817 316.260 260.394 260.838 238.929 239.372Os créditos tributários sobre prejuízos não foram reconhecidos tendo em vista o histórico de prejuízosfiscais registrados nos últimos anos. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social gerados na Companhia são imprescritíveis eserão compensados com lucros tributáveis futuros de acordo com os critérios da legislação fiscal.Efeitos do imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre

o resultado abrangente 31/12/10 31/12/09Imposto de renda e contribuição social correntes (2.137) (19.115)Imposto de renda e contribuição social diferidos (4.204) 51.113Despesas de imposto de renda e contribuição social apresentadas

na demonstração do resultado (6.341) 31.998Efeitos do imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre

o resultado abrangenteImposto de renda e contribuição social diferidos relativos a itens debitados

ou creditados diretamente ao patrimônio líquido durante o exercício:Ganho (perda) de marcação a mercado - hedge 3.941 (6.652)Ganho (perda) marcação a mercado - ativos financeiros disponíveis para venda 108 (21)

4.049 (6.673)10. Imobilizado

31/12/10 31/12/09 01/01/09 % TaxasDepre- médias ciação anuais

acumu- de depre-Custo lada Líquido Líquido Líquido ciação

Benfeitorias em bens de terceirosLocomotivas 665.277 (192.507 472.770 407.282 360.171 4,00%Vagões 201.688 (71.251) 130.437 108.115 106.895 3,33%Via permanente 790.458 (155.605) 634.853 473.239 364.437 4,29%Outros 126.175 (24.630) 101.545 53.493 52.142 5,34%

1.783.598 (443.993) 1.339.605 1.042.129 883.645Imobilizado próprio em

operaçãoLocomotivas 119.910 (54.406) 65.504 69.990 103.018 4,00%Vagões 84.386 (30.572) 53.814 60.058 66.150 3,33%Almoxarifado de bens de uso 28.921 28.921 76.223 24.540Terrenos 5.357 5.357 5.507 5.507Edificações 14.140 (5.257) 8.883 9.742 10.069 5,20%Móveis e Utensílios 4.683 (3.343) 1.340 1.608 168 10,00%Veiculos rodoviários 71 (71) 3 14,54%Equipamentos de

processamento de dados 66.668 (42.619) 24.049 17.957 6.968 19,71%Equipamentos de

telecomunicação e sinalização 9.023 (8.189) 834 1.240 1.662 9,70%

Equips p/ manut. de via permanente e transp ferroviário 86.302 (33.928) 52.374 64.360 68.251 9,94%

Aeronave 943 1.054 10,00%Outros 22.111 (4.519) 17.592 13.824 50.995 10,00%

441.572 (182.904) 258.668 321.452 338.385Imobilizações

em andamentoLocomotivas 40.397 40.397 32.580 27.736Vagões 1.092 1.092 881 5.160Via Permanente 40.397 40.397 32.580 19.996Outros 27.296 27.296 22.013 11.610

109.182 109.182 88.054 64.502Arrendamento

mercantilVagões 424.043 (120.861) 303.182 363.613 424.042 3,33%Obras Civis 17.300 (2.752) 14.548 16.120 9,09%Equipamentos e instalações 17.286 (2.973) 14.313 16.041 10,00%

458.629 (126.586) 332.043 395.774 424.0422.792.981 (753.483) 2.039.498 1.847.409 1.710.574

Classes do Imobilizado 31/12/09 Aquisições Baixas Depreciação 31/12/10Locomotivas 477.272 84.830 (1.446) (22.382) 538.274 Vagões 168.173 26.853 (4.401) (6.374) 184.251Via permanente 473.239 200.295 (38.681) 634.853 Arrendamento mercantil 395.774 (63.731) 332.043Imobilizações em andamento 88.054 21.128 109.182Outros 244.897 20.001 (24.003) 240.895 TOTAL 1.847.409 353.107 (5.847) (155.171) 2.039.498 Durante o período findo em 31 de dezembro de 2010, foram capitalizados às contas de imobilizações emandamento R$ 11.766 (R$ 7.963 em 31 de dezembro de 2009), relativamente a encargos financeirosgerados por empréstimos que financiaram estas imobilizações. A taxa utilizada para a contabilização dejuros corresponde a 102% mensal médio.Com base no CPC 27 – Ativo Imobilizado, a Companhia revisou a vida útil de seu ativo imobilizado e

definiu uma nova estimativa de vida útil para o exercício de 2010, conforme segue:Classe de Imobilizado Depreciação Anterior Depreciação AtualLocomotivas 5,84% a 11,95% 4%Vagões 6.96% a 14,28% 3.33%A avaliação da companhia é de que a vida útil dos demais bens do ativo imobilizado está adequada, e,

portanto não sofreu alterações.A alteração das novas taxas de vida útil econômica e a alteração do valor depreciável dos bensconsiderando seu valor residual gerou um efeito positivo no resultado do exercício de R$ 39.919.Arrendamentos mercantis financeiros e ativos em construçãoO valor contábil do imobilizado mantido sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro em 31de dezembro de 2010 foi de R$ 458.629 (em 2009 R$ 458.629). Conforme detalhado na nota explicativa 15, os arrendamentos mercantis financeiros estão classificados noimobilizado e são depreciados de forma consistente com os critérios aplicáveis aos demais ativosimobilizados.11.Intangível

31/12/10 31/12/09 01/01/09 % TaxasmédiasAmortização anuais de

Custo acumulada Líquido Líquido Líquido amortizaçãoIntangívelSistemas

aplicativos - software 19.100 (9.045) 10.055 12.978 29.456 20,00%

Direito de Outorga - Contrato de concessão (i) 10.830 (5.026) 5.804 6.162 6.521 3,33%

29.930 (14.071) 15.859 19.140 35.977(i) Refere-se ao direito de outorga dos contratos de concessões, amortizado pelo prazo do contrato.

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PublicidadeLegal Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B7 | Indústria&Comércio

ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A.CNPJ 01.258.944/0001-26

Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

12. Empréstimos e financiamentosEncargos Taxa anuais efetiva Vencimento 31.12.10 31.12.09 01.01.09

Em moeda nacional 1.477.480 1.308.169 1.287.350

CCB 108% do CDI Julho de 2010 114.372 116.569CDI + 1,25% 12,02% Setembro de 2015 329.173 326.971 328.429CDI + 1,23% 12,00% Outubro de 2014 106.488 95.670 85.800

Investimentos TJLP + 5,25% 11,25% Trimestrais/Mensais BNDES Até abril de 2010 6.980 27.770

TJLP + 2,5% 8,50% Trimestrais/Mensais Até junho de 2017 272.127 271.901 326.521

TJLP + 1,4% 7,40% Trimestrais/Mensais Até junho de 2022 257.077 80.254

TJLP + 6,63% 13,37% Trimestrais/mensais Até abril de 2012 66.641

TJLP + 1,5% 7,50% Trimestrais/Mensais Até junho de 2022 8.051 8.051 8.041

TJLP + 1,8% 7,80% Trimestrais/Mensais Até junho de 2017 138.007 138.007 58.207

NCC 105,9% do CDI 11,27% Julho de 2015 56.260 61.345 62.388NCE 11,38% Março de 2013 204.683 203.206 205.374

11,77% Junho de 2013 73.92012,07% Outubro de 2012 30.481

FINAME TJLP + 3,75% 9,75% Janeiro de 2017 1.213 1.412 1.610Operações de swapEm moeda estrangeira (com variação cambial atrelada ao US$,

com Swap para CDI) 605 2.735 (10.247)Operações de swap 605 2.735 (10.247)Em moeda nacional ALL Malha Sul 6.638 1.902

Operações de swap 6.638 1.902Total 1.484.723 1.312.806 1.277.103Parcela no circulante (106.742) (142.287) (61.015)Parcela no passivo não circulante 1.377.981 1.170.519 1.216.088Composição por ano de vencimento da parcela do passivo não circulante:

Composição da dívida de longo prazo31.12.10

2012 132.4742013 485.4662014 321.6852015 211.0342016 92.302A partir de 2017 135.020Total 1.377.981Abreviaturas:BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e SocialCDI - Certificado de Depósito InterfinanceiroCCB - Cédula de Crédito BancárioTJLP - Taxa de Juros de Longo PrazoNCC - Nota de Crédito ComercialNCE - Nota de Crédito de ExportaçãoEm garantia dos empréstimos e financiamentos foram entregues notas promissórias e cartas fianças nosmesmos montantes e condições do total financiado, exceto para o BNDES para o qual foi criada contacaução que garante a liquidez do pagamento.Para os compromissos em moeda estrangeira, tomados no Brasil, há contratação de "swap" para a

proteção cambial do real frente ao dólar, convertendo-os à taxa média de 95% do CDI.Os empréstimos com o BNDES, acima demonstrados, destinados a investimentos estão sujeitos aocumprimento de determinados índices financeiros de liquidez relacionados com a dívida líquida;patrimônio líquido; lucros antes dos impostos, dos resultados financeiros, da depreciação e da amortização(EBITDA); serviço da dívida; dívida de curto prazo, entre outros. Caso a Companhia descumpra estáclausula o pagamento destes empréstimos passa a ser exigido imediatamente. A Companhia vem cumprindo com estes índices financeiros.13.DebênturesEm 08 de setembro de 2008 houve a 3ª emissão da ALL Malha Sul, sendo 1debênture no valor de R$166.666.Em 21 de junho de 2010, a controlada ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A., aprovou a emissãoprivada de duas séries de 25.000 debêntures não conversíveis em ações escriturais (primeira série), daespécie subordinada no valor unitário de R$ 10.000,00 por debênture, das quais somente a primeira sérieno valor total de R$ 250 milhões, foi emitida. As séries emitidas são como segue:

31.12.10 31.12.09 01.01.09Série Data Valor Vencimento Remuneração Taxa Passivo Exigível Passivo Exigível Passivo Exigível

final anual efetiva circulante longo prazo circulante longo prazo circulante longo prazo3ª emissão 08.09.08 166.666 31.07.18 108% do CDI 12,09% 16.420 158.571 2.197 162.397 6.917 161.834Deb. Privada 27/07/10 250.000 03.06.13 102% do CDI 10,97% 265.397

16.420 423.968 2.197 162.397 6.917 161.834

14. Obrigações fiscais31.12.10 31.12.09 01.01.09Passivo Passivo Passivo

Circulante Circulante CirculantePis/Cofins 614 212 3.648IPI 54.177 127.047IR/CS 27 105 24.309Lei 10.833 540 275 275ISS 2.759 652 402INSS 736 765 792ICMS 559 19 9Outros 7 9 7

5.242 56.214 156.48915. Arrendamento mercantilA Companhia possui contratos de aluguel, principalmente de vagões e que, no julgamento daAdministração, se enquadram como arrendamento financeiro.Para atender aos novos requerimentos de registro de transações com essas características, a Companhia esuas controladas incorporaram ao ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens destinados àmanutenção das atividades da entidade, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes deoperações que transfiram à entidade os benefícios, os riscos e o controle desses bens, independente dapropriedade dos mesmos.Os saldos das obrigações relativas aos contratos de arrendamentos mercantis financeiros são:

31/12/10 31/12/09 01/01/09Passivo Passivo não Passivo Passivo não Passivo Passivo não

circulante circulante circulante circulante circulante circulanteVagões e Obras Civis 67.358 336.980 72.017 387.394 60.062 426.348Os encargos financeiros incorridos no período foram contabilizados como despesa financeira. Não houvecustos iniciais diretos a serem capitalizados, bem como pagamentos contingentes e subarrendamentos.Os pagamentos futuros mínimos a título de arrendamento, nos termos dos arrendamentos mercantisfinanceiros e compromissos de arrendamento, juntamente com o valor presente dos pagamentos mínimosde arrendamento, são os seguintes:

Total dos futuros pagamentosBens Até 1 De 1 a 5 Acima de 5Vagões 106.455 387.589 120.18315.1. Arrendamento mercantil operacionalOs pagamentos das prestações dos arrendamentos mercantis operacionais (aluguéis) são reconhecidoscomo despesas em base linear correspondente ao prazo de vigência dos seus respectivos contratos. Sãocontratos de aluguéis de veículos, sistemas aplicativos (softwares), vagões e imóveis. A Companhia e suascontroladas não têm nenhum pagamento contingente ou subarrendamentos dos contratos firmados.A Companhia é contraparte em operação de arrendamento mercantil operacional, com os seguintesmontantes de pagamento mínimo:

Total dos pagamentos mínimos futurosBens Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anosVeículos (i) 917 Não há Não háSistemas aplicativos (ii) 1.461 Não há Não háImóveis (iii) 315 Não há Não há

2.693(i) Contratos de aluguéis de veículos, tem vigência de 2 anos (início em 01/04/2010) e poderão serrenovados por igual período de acordo com os interesses das partes. Os preços são reajustadosanualmente pela variação do IGP-M, a partir de Abril de 2011.(ii) Contratos de uso dos sistemas aplicativos têm vigência por período indeterminado, podendo serrenovado anualmente com correção anual.(iii) Os contratos com imóveis são por período anual. Os preços são reajustados anualmente pela variaçãodo IGP-M.16. Arrendamentos e concessões

31/12/10 31/12/09 01/01/09Passivo Passivo não Passivo Passivo não Passivo Passivo não

circulante circulante circulante circulante circulante circulanteArrendamento 12.105 36.237 10.930 36.040 11.126 40.061Concessão 3.954 18.965 1.096 19.791 1.580 20.000

16.059 55.202 12.026 55.831 12.706 60.061O saldo a pagar de concessões equivale ao valor corrigido das outorgas, líquido dos pagamentos

efetuados até a data do balanço.As parcelas de arrendamento da controlada da Companhia são apropriadas linearmente no passivo eresultado, pelo prazo do respectivo contrato, acrescidas de variação do IGP–DI e juros às taxas pactuadas.As parcelas referentes ao período de carência (1997 a 1999) estão sendo pagas de forma corrigida duranteo período restante de concessão.17. Depósitos judiciais e provisão para contingências

ContingênciasDepósitos judiciais Prováveis Possíveis e remotas

31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01.01.09Ações

trabalhistas 92.016 77.769 67.564 45.265 2.686 9.121 309.802 345.858 279.789Ações

cíveis e regulatórias 15.349 15.349 3.270 212.465 88.302 199.648

Ações tributárias 8.746 3.953 3.953 13.554 903 778.635 73.665 78.728

100.762 81.722 71.517 74.168 18.938 12.391 1.300.902 507.825 558.165

Movimentação 31.12.09 Adições Baixas Reversões 31.12.10Ações trabalhistas 2.686 141.756 (98.999) (178) 45.265Ações cíveis, regulatórias e ambientais 15.349 15.349Ações tributárias 903 14.452 (1.801) 13.554 Total 18.938 156.208 (100.800) (178) 74.168A Companhia está envolvida em vários processos incorridos no curso normal de seus negócios. Aadministração da Companhia acredita que a solução dessas questões não produzirá efeitosignificativamente diferente do montante provisionado que corresponde aos valores das ações cujo riscode perda é considerado como “provável”.a) Contingências trabalhistasA Companhia discute diversas ações de natureza trabalhista, sendo que em 31 de dezembro de 2010registrou uma provisão de R$ 45.265 (R$ 2.686 em 31 de dezembro de 2009), para fazer face àquelescasos em que seus advogados consideram as perdas como prováveis.Das ações em andamento os principais pedidos postulados referem-se a horas extras, reconhecimento dejornada de turno ininterrupto, sobreaviso, diferenças salariais, diferenças de multas de 40% de FGTSdecorrentes de expurgos fundiários, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade, adicional detransferência, diferenças de remuneração variável, complementação de proventos de aposentadoria e outros.b) Contingências cíveis e regulatóriasCíveisA Companhia é parte em diversas ações cíveis, tendo como principais pedidos, ações indenizatórias emgeral tais como: abalroamento em passagens de níveis, atropelamentos ferroviários, acidente de trânsito,ações possessórias em geral, ações de execução de títulos extrajudiciais e outras. Adotando como base aopinião de seus assessores jurídicos e o posicionamento dos tribunais, mantém registros para as perdasprováveis no montante de R$ 15.349. RegulatóriasDentre as ações relevantes, porém com risco de perda possível, há uma ação indenizatória que estátramitando no Estado do Rio de Janeiro, na qual a RFFSA alega abandono dos bens públicos e de trechosferroviários, requerendo a restauração de diversas estações e manutenção da faixa de domínio. Cumpre-seressaltar que a ALL, em estrito cumprimento aos Contratos de Concessão e Arrendamento, efetua amanutenção de trechos ferroviários e, inclusive, restauração de estações que são devolvidas, quandonecessário, à RFFSA em perfeito estado de conservação e uso.c) Contingências tributáriasAs principais discussões envolvendo a área tributária são relativas ao ICMS Exportação (incidência de ICMSno transporte de mercadorias destinadas à exportação), ICMS – sobre crédito de ativo imobilizado e IPTU.Nas ações tributárias cujos riscos de perdas são considerados possíveis ou remotos nenhuma provisão foiconstituída. Para aquelas cujo risco de perdas foi avaliado como provável, foi registrada provisão nomontante de R$ 13.554 (R$ 903 em 31 de dezembro de 2009).ICMS Exportação - A Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo lavrou autos de infração contra aCompanhia, cujos valores atuais montam em aproximadamente R$ 48.845, em virtude do nãorecolhimento do ICMS referente à prestação de serviços de transporte ferroviário de mercadoriasdestinadas à exportação e aproveitamento de créditos de ICMS supostamente não autorizados pelalegislação. No segundo trimestre de 2010 foi proferida a primeira decisão favorável no Tribunal deImpostos e Taxas de São Paulo, para o fim de anular a exigência do ICMS incidente sobre as operações deexportação. No quarto trimestre de 2010, uma das discussões chegou a fim no âmbito administrativo e seiniciou a discussão judicial, com a apresentação de Embargos à Execução Fiscal precedida de oferta de cartade fiança para garantia do juízoICMS – sobre crédito de ativo imobilizado - Em abril de 2005, a ALL Malha Sul obteve decisão favorável noTribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul em relação ao auto de infração da Secretaria Estadualdo Rio Grande do Sul que autuou a Companhia em decorrência do aproveitamento de crédito de ICMSsobre aquisição de bens e equipamentos destinados à recuperação e reforma do ativo imobilizado. Destadecisão, o Estado do Rio Grande do Sul interpôs Recurso Extraordinário perante o STF, que aguardajulgamento. O valor da autuação em discussão é de aproximadamente R$ 20.017, sendo que a ALL járecolheu aos cofres públicos do Estado do Rio Grande do Sul o valor de R$ 11.192 e suspendeu opagamento do saldo remanescente de R$ 8.716 em decorrência da referida decisão favorável do Tribunalde Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, já confirmada pelos Tribunais Superiores. Ademais, a LeiComplementar nº 87/96, autorizou o aproveitamento integral do direito ao crédito na aquisição de bensdestinados ao ativo permanente.Multa Isolada COFINS – A ALL Malha Sul foi autuada, no valor de R$ 64.000, pelas compensações deCOFINS decorrentes de créditos apurados com base em decisão judicial transitada em julgada, favorável àALL Malha Sul ( proferida no âmbito do processo n. 1999.61.00024508-0/SP). Como a União ingressoucom ação rescisória em face do referido processo judicial, a Secretaria da Receita Federal ignorou a decisãocom trânsito em julgado e considerou não declaradas as compensações efetuadas, alegando violação aoparágrafo 12, do artigo 74 da Lei 9.430/96. Em decisão de 1º instância, a Delegacia da Receita Federalanulou a multa aplicada, esclarecendo que na época das respectivas compensações, a ALL Malha Sulpossuía decisão com trânsito em julgado sem a existência de qualquer impedimento legal queimpossibilitasse as respectivas compensações; tanto que a própria Secretaria da Receita Federal permitiu,mediante despacho decisório, a habilitação administrativa do crédito.IRPJ/CSL, PIS e COFINS - A Companhia foi autuada em R$ 620.383 pela exclusão da base de cálculo dejuros sobre aplicações financeiras realizadas na Áustria e na Espanha, bem como em relação às despesasfinanceiras de empréstimos os quais foram considerados indedutíveis. As autoridades fiscais tambémemitiram autos de infração de Pis e da Cofins sobre operações de Hedge contratadas para garantirempréstimos em moeda estrangeira. A Companhia entende que a probabilidade de perda é remota, umavez que as aplicações financeiras foram realizadas com Países com os quais o Brasil possui Tratadosprevendo a não tributação dessas operações, bem como a incidência de Pis e Cofins sobre operações dehedge foi afastada pelo Decreto nº 5442/2005.IPTU - A Companhia possui aproximadamente R$ 2.002 referente à incidência de IPTU nos imóveis depropriedade da União, que, em razão da concessão outorgada encontra-se em poder desta para aconsecução dos serviços públicos de transporte ferroviário. Entretanto, há previsão na Constituição Federalde que não há incidência de tributos sobre bens de propriedade da União Federal e a Companhia já possuidiversas decisões favoráveis.

18. Transações com partes relacionadasAtivo não circulante Passivo não circulante Receitas Despesas/Custos

31.12.10 31.12.09 01.01.09 31.12.10 31.12.09 01.01.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09ALL S.A. 67 162.349 84.125 424.907 94ALL Argentina 1.407 96.337 106.349 87.925 97.351 35.217 7.042ALL Malha Norte 25.481 20 7.390 10.954 16.052ALL Malha Oeste 108 749 7.434 2.007 467 181 2.449 3.907ALL Malha Paulista 22 697 36.160 7.977 7.675 19.717 22.641 29.966 390 10.156ALL Serviços 4.401ALL Intermodal 6.632Armazéns Gerais 280 1.621 12.897ALL Tecnologia 1.543Santa Fé Vagões 2.904Boswells 65 65 1.217

27.365 97.054 147.783 8.042 265.448 211.807 34.062 506.323 26.863 22.648

As transações entre empresas ligadas são decorrentes de mútuos, partilhas de fretes e aluguéis demáquinas e equipamentos.A Companhia registra valores referentes à parte dos contratos de concessão e arrendamento com a ALL –Malha Paulista S.A. correspondente ao trecho cindido conforme descrito na nota explicativa 7.Os saldos em aberto no final do período são livres de juros e a liquidação concorre em espécie ou atravésda realização de encontro de contas.Existem algumas garantias prestadas ou recebidas entre partes relacionadas, devedora ou credora á saber:

31.12.10GarantidorasALL S.A. (controladora)Debêntures 174.421BNDES 418.466CCB 805.939

1.398.826ALL IntermodalCCB 331.954

331.954Total 1.730.780Transações com outras partes relacionadasRemuneração dos Administradores: as condições e os valores estão divulgados nas demonstraçõesfinanceiras da sua controladora ALL América Latina Logística S.A.19. Parcelamentos fiscais e previdenciáriosCom o intuito de reduzir sua exposição tributária a Companhia aderiu ao Programa de Parcelamento deDébitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal instituído pela Lei Nº11.941/09, no 4º trimestre de 2009.

31/12/10 31/12/09 01/01/09Passivo Passivo não Passivo Passivo não Passivo Passivo não

circulante circulante circulante circulante circulante circulanteLei 11.941/09 10.284 131.118 30.819 71.263ISS 661 78INSS 1.100 2.704ICMS-RS 4.806 4.806 4.806

10.945 136.002 30.819 76.069 1.100 7.510A Companhia possui diversos débitos de impostos federais compensados com crédito prêmio de IPIadquirido de terceiros no período de 2000 a 2005. Essas compensações foram glosadas pelo fisco eestavam sendo discutidas em juízo. Os tributos compensados foram atualizados e incluídos no REFIS. Coma reversão da compensação, o crédito prêmio ativo originalmente utilizado na compensação foirecomposto, conforme divulgado na nota explicativa 8.20. Patrimônio líquidoa) Capital socialO capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 está dividido em 301.892.968.174ações sendo 119.732.540.853 ações ordinárias e 182.160.427.321 ações preferenciais de investidoresnacionais.Em Assembléia Geral Extraordinária relizada em 18 de maio de 2010, foi homologado o aumento docapital social, por subscrição privada e no valor de R$ 475.500, mediante a emissão de 107.151.203.891ações ordinárias e 163.019.250.654 ações preferenciais. A integralização desse aumento foi feitomediante o aproveitamento de créditos detidos naquela data pela sua controladora.b) Distribuição de dividendosAos acionistas será assegurado um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido ajustadonos termos do artigo 202 da Lei 6.404/76.21. Plano de OpçõesExecutivos e pessoas chave da administração da Companhia são beneficiários de plano de remuneração,através do qual recebem opções de ações de emissão da ALL – América Latina Logística S.A. (Holding eúltima controladora do grupo). As características do plano, dados quantitativos e qualitativos dosprogramas outorgados, bem como as premissas utilizadas para estimar o valor justo dos benefícios foramamplamente divulgados nas notas explicativas da ALL – América Latina Logística S.A. Com o advento da CPC 10, que objetiva registrar o valor justo dos instrumentos concedidos como custodo serviço prestado pelos beneficiários dos programas, o grupo alocou os custos nas Companhias onde osbeneficiários prestam seus serviços.As despesas registradas com serviços recebidos de empregados nos períodos, decorrentes de transaçõesde pagamento baseadas em ações a serem liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais, foram deR$ 4.171 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 3.805 em 31 de dezembro de 2009).

22. Resultado financeiro líquido31/12/10 31/12/09

Juros sobre endividamento/debêntures/fianças (219.191) (205.043)Multas/juros fiscais/fornecedores/vagões (85.055) (109.081)Juros sobre arrendamento e concessão (61.588) (54.339)Clientes/AVP/outros (23.481) (38.765)Total da despesa financeira (389.315) (407.228)Receita sobre aplicação financeira 23.715 22.612AVP/outros 1.092 1.144Total da receita financeira 24.807 23.756Resultado financeiro líquido (364.508) (383.472)23. SegurosA Companhia efetua as contratações de seguros de forma centralizada e consolidada, abrangendo todasas empresas do grupo.Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros estabelecida pela Administração da Companhia paracobrir eventuais sinistros e responsabilidade civil, é resumida como segue:

ImportânciaRamo Cobertura por eventos segurada VigênciaRiscos operacionais Patrimônio - danos materiais e 01/08/2010 a

ferroviários lucros cessantes R$ 60.000 01/08/2011Responsabilidade civil- Operações, poluíção, empregador, 30/04/2010 a

operações ferroviárias veículos (contingências) e portuárias R$ 10.000 30/04/2011Seguro de carga Responsabilidade civil do transportador

ferroviária ferroviário de carga (RCTF-C); 30/06/2010 arisco ferroviário (RF) - por embarque R$ 2.200 30/06/2011

Responsabilidade civil- Danos a terceiros nos percursos 13/11/2010 a caminhões nacionais R$ 300 13/11/2011

Danos a terceiros nos percursos 31/03/2011 ainternacionais R$ 120 31/03/2012

Seguro de carga Responsabilidade civil do transportador rodoviária rodoviário (RCTR-C) acidentes e RCTR-C R$ 2.200

(RCF-DC) roubo; transporte rodoviário RCT-VI R$ 2.200 30/06/2010 ade viagens internacionais RCFD-C R$ 2.200 30/06/2011

24. Instrumentos financeirosEm 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía os seguintes principais instrumentos financeiros:

Valor contábil Valor justo31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09

Ativos financeirosContas a receber de clientes 111.807 59.742 240.105 111.807 59.742 240.105Adiantamentos e outras

contas a receber 12.129 35.532 10.348 12.129 35.532 10.348Créditos a receber de empresas

relacionadas 27.365 97.054 147.783 27.365 97.054 147.783Depósitos restituíveis e valores

vinculados 100.762 81.722 71.517 100.762 81.722 71.517Disponibilidades e valores

equivalentes 381.717 213.517 300.981 381.717 213.517 300.981Total 633.780 487.567 770.734 633.780 487.567 770.734Passivos financeirosDebêntures 440.388 164.594 168.751 440.388 164.594 168.751Débito com congêneres 25 61 90 25 61 90Adiantamento de clientes 17.659 29.547 31.588 17.659 29.547 31.588Arrendamento mercantil

financeiro 404.338 459.411 486.410 404.338 459.411 486.410Empréstimos e financiamentos 1.484.723 1.312.806 1.277.103 1.483.868 1.312.806 1.277.103Contas a pagar a fornecedores 111.104 194.748 408.270 111.104 194.748 408.270Total 2.458.237 2.161.167 2.372.212 2.457.382 2.161.167 2.372.212O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia sertrocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidaçãoforçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo.

• Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e outrasobrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devido aovencimento no curto prazo desses instrumentos.

• O valor justo de títulos e debêntures negociáveis é baseado nas cotações de preço na data dasdemonstrações financeiras. O valor justo de instrumentos não negociáveis, de empréstimos bancários eoutras dívidas financeiras, de obrigações sob arrendamento mercantil financeiro, assim como de outrospassivos financeiros não circulantes, é equivalente ao valor contábil, o qual traduz o custo de liquidaçãodos mesmos.

• O valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda é obtido através de preços de mercado cotadosem mercados ativos, se houver.

• A Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos junto a diversas contrapartes, sobretudoinstituições financeiras com classificações de crédito de grau de investimento. Os derivativos avaliadosutilizando técnicas de avaliação com dados observáveis no mercado referem-se, principalmente, a swapsde taxas de juros e contratos cambiais a termo. As técnicas de avaliação aplicadas com maior frequênciaincluem modelos de precificação de contratos a termo e swaps, com cálculos a valor presente. Osmodelos incorporam diversos dados, inclusive a qualidade de crédito das contrapartes, as taxas decâmbio à vista e a termo e curvas das taxas de juros.

A Companhia não utiliza instrumentos financeiros derivativos para fins especulativos.Os principais fatores de risco da Companhia e de suas controladas, relacionados aos instrumentosfinanceiros, são os seguintes:a) Risco de créditoA Companhia está potencialmente sujeita a riscos de crédito em suas contas a receber de clientes ou decréditos detidos juntos às instituições financeiras gerados por aplicações financeiras. Os procedimentosadotados para minimizar os riscos comerciais incluem a seletividade dos clientes, mediante uma adequadaanálise de crédito, estabelecimento de limites de venda e prazos curtos de vencimento dos títulos. Asperdas estimadas com estes devedores são integralmente provisionadas. Com relação às aplicaçõesfinanceiras, a Companhia tem por política somente realizar aplicações em instituições financeiras combaixo risco de crédito, conforme classificação de risco estabelecida pelas agências de rating de primeiralinha. A administração estabelece um limite máximo para aplicação, em função do Patrimônio Líquido e daclassificação de risco de cada instituição.b) Risco de taxa de jurosA Companhia possui determinados passivos sobre os quais incidem juros pós-fixados, gerando exposiçãoà oscilação na taxa de juros de mercado.Para cobrir parcialmente esta exposição, a Administração optou por contratar operações de swap “Pré-DI”,transformando parte do fluxo das debêntures da terceira emissão da Companhia, emitida com custo de108% do CDI, CCB e NCE com vencimento em out/12 e jun/13, emitida com custo de CDI+1,23%, emoperações 100% pré-fixadas. Com estes swaps é gerado com igualdade de indexadores entre ativos epassivos, mitigando o efeito das taxas de juros sobre o resultado da companhia. Estes instrumentos sãoregistrados como hedge. A seguir é apresentada análise de sensibilidade ao risco de taxa de juros, demonstrando os efeitosestimados da variação dos cenários no resultado dos próximos 12 meses, para os swaps e respectivosativos-objeto para os quais foram realizadas as proteções patrimoniais. A Administração considerou comocenário provável o CDI projetado para o exercício de 2010, segundo projeções bancárias:Risco de Apreciação da Taxa de Juros

ValorValor Justo em Cenário

Operação Risco Nocional 31/12/10 Provável +25% +50%ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROSDebêntures 3ª Emissão CDI 166.666 4.840 23.114 28.892 34.670Swap ponta ativa - contraparte HSBC CDI (166.666) (4.840) (23.114) (28.892) (34.670)CCB CDI 90.489 5.645 14.609 17.932 21.255Swap ponta ativa - contraparte Santander CDI (90.489) (5.645) (14.603) (17.924) (21.246)NCE CDI 100.000 993 12.393 12.393 12.393Swap Ponta Ativa - Contraparte Banco

do Brasil CDI (100.000) (993) (12.400) (12.400) (12.400)Impostos Parcelados CDI (24.052) (2.951) (3.689) (4.427)ReferênciasCDI Médio (a.a.) 12,27% 15,34% 18,41%Cenário provável baseado em projeções macroeconômicas bancárias.c) Risco de moeda estrangeiraDecorre da possibilidade de perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que aumentem os saldosde passivo de empréstimos, fornecedores ou contratos de fornecimento em moeda estrangeira, bem comoflutuações que reduzam saldos de aplicações ou outros ativos.A Companhia tem por política utilizar instrumentos derivativos com o único objetivo de mitigar os efeitosrelacionados à desvalorização cambial do Real em suas compras a prazo em moeda estrangeira. Para issoa Companhia contrata operações de swap “Dólar-Real” no mesmo montante e com mesma data devencimento das obrigações objeto de proteção. A companhia acompanha regularmente a sua exposiçãocambial para garantir que o resultado das operações de hedge anule o efeito cambial sobre seu fluxo decaixa. Vide a seguir análise de sensibilidade ao risco de taxa de câmbio, demonstrando os efeitos estimados davariação dos cenários no resultado dos próximos 12 meses. A Administração considerou como cenárioprovável o câmbio projetado para o exercício de 2010, segundo projeções bancárias.Risco de apreciação da moeda estrangeira

ValorValor Justo em Cenário

Operação Risco Nocional 31/12/10 Provável +25% +50%ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROSRisco de apreciação da moeda estrangeira –

Efeito sobre fornecedores / importações:Fornecedores Longo Prazo USD (4.201) 314 (970) (4.120) (7.270)

Swaps Ponta Ativa por Contraparte:Contraparte HSBC USD 4.201 (314) 970 4.120 7.270

Efeito Líquido sobre fornecedores /importaçõesReferências Dólar USD/R$ 1,80 2,25 2,70Cenário provável baseado em projeções macroeconômicas bancárias.d) Risco de deterioração de encargos financeirosEste risco decorre da possibilidade da Companhia incorrer em perdas em função de variações nas taxas dejuros ou outros indexadores dos seus empréstimos e financiamentos, que aumentem a sua despesafinanceira ou reduzam a receita financeira oriunda das suas aplicações. Na Companhia esse risco temimpacto sobre a dívida líquida indexada em CDI (dívida total indexada em CDI – aplicações financeirasindexadas em CDI). Para cobrir parcialmente esta exposição, a Administração optou por contrataroperações de swap conforme mencionado no item “b” do quadro Riscos de Taxa de Juros. A empresacontinua monitorando estes indexadores para avaliar a eventual necessidade de contratação de derivativosa fim de mitigar o risco de variação destas taxas.Vide a seguir análise de sensibilidade à deterioração de encargos financeiros, demonstrando os efeitosestimados da variação dos cenários no resultado dos próximos 12 meses, considerando como cenárioprovável as taxas projetadas para o exercício de 2011. Como cenários alternativos foram simuladosaumentos nas taxas, considerando o fato de a Companhia possuir uma posição líquida de dívida:Risco de deterioração dos encargos do endividamento

CenárioOperação Risco Provável +25% +50%ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROSCAIXAAplicações Indexadas ao CDI CDI 48.951 61.189 73.427Aplicações Pré-Fixadas PRÉ 12.946 12.946 12.946EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSFINANCIAMENTOS Indexados à TJLP TJLP 55.853 66.835 77.818FINANCIAMENTOSIndexados ao CDI CDI 23.394 29.235 35.076FINANCIAMENTOS Pré / Pós Fixados via swap

conf. item b PRÉ/PÓSPONTA PASSIVA - Swaps USD X %CDI CDI 970 4.120 7.270DEBÊNTURES Indexadas ao CDI CDI 36.044 44.086 52.129ReferênciasCDI Médio (a.a.) 12,27% 15,34% 18,41%TJLP 6,00% 7,50% 9,00%IGPM 11,32% 14,15% 16,98%Cenário provável baseado em projeções macroeconômicas bancárias.e) Instrução CVM nº 475A posição dos valores dos instrumentos financeiros derivativos é apresentada no quadro abaixo:Valor justo das operações derivativas por vencimento

VALOR DE REFERÊNCIA EFEITO ACUMULADODESCRIÇÃO (NOCIONAL) VALOR JUSTO (PERÍODO ATUAL)

VALOR A PAGAR / 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 (PAGO)

CONTRATOS DE "SWAPS":POSIÇÃO LÍQUIDA

MOEDA ESTRANGEIRAVENCIMENTOS USD x %CDI: USD USD R$ R$ R$

1T10 10.699 (512)2T10 10.140 (1.831)3T10 3.529 (392)3T11 4.175 (605) (605)

VENCIMENTOS TAXAS PRÉ x PÓS: R$ R$ R$ R$ R$4T12* 30.000 (137) (137)2T13* 70.000 (856) (856)4T14* 75.000 75.000 (5.645) (1.902) (5.645)3T18* 166.667 166.667 (4.840) 3.973 (11.875)

TOTAL (12.083) (664) (19.118)* Operações derivativos caracterizadas como hedge ("hedge documentation")O valor justo dos derivativos foi estimado usando as curvas de câmbio e juros vigentes na BM&F em 31 dedezembro de 2010, para a projeção do valor futuro, bem como a taxa DI futura da BM&F para trazer estesfluxos a valor presente. Não há depósito de margem ou garantias de qualquer tipo ou valor, para nenhumdos derivativos em questão.O efeito contábil e o valor justo dos instrumentos derivativos e dos objetos de proteção, são controladospelo sistema de controles da tesouraria, considerado eficaz pela Administração da Companhia.O valor justo dos derivativos foi estimado usando as curvas de câmbio e juros vigentes na BM&F na data dobalanço para a projeção do valor futuro, bem como a taxa DI futura da BM&F para trazer estes fluxos avalor presente. Não há depósito de margem ou garantias de qualquer tipo ou valor, para nenhum dosderivativos em questão.O efeito no resultado da Companhia em 31 de dezembro de 2010 das operações de instrumentosfinanceiros derivativos é de (R$ 12.089) e (R$ 664) em 31 de dezembro de 2009. Os ganhos e perdas dosswaps vinculados a estrutura de hedge, registrados no patrimônio líquido, montam em (R$ 5.973) atédezembro de 2010.25. Demonstração dos resultados abrangentesAtendendo o disposto no CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, a Companhia demonstraa seguir, a mutação dos resultados abrangentes para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de2009 e 2010.

31.12.10 31.12.09Prejuízo líquido do exercício (96.065) (209.300)Marcação a mercado sobre instrumento de hedge (10.594) 3.111Total resultado abrangente (106.659) (206.189)26. Resultado por açãoA tabela a seguir estabelece o cálculo de lucros por ação (em milhares, exceto valores por ação):

2010 2009Resultado básico por açãoNumeradorPrejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas

da Companhia 96.065 209.300Por ação ordinária 0,0008 0,0166Por ação preferencial 0,0005 0,0066

Denominador (em milhares de ações)Média ponderada de número de ações ordinárias 119.732.541 12.581.337Média ponderada de número de ações preferenciais 182.160.427 31.722.514

Resultado básico:Por ação ordinária 565.641 59.437Por ação preferencial 57.965 149.864

Resultado diluído por açãoNumeradorPrejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas da

Companhia 96.065 209.300Por ação ordinária 565.641 59.437Por ação preferencial 57.965 149.864

Denominador (em milhares de ações)Média ponderada de número de ações ordinárias 119.732.541 12.581.337Média ponderada de número de ações preferenciais 182.160.427 31.722.514Resultado diluído:Por ação ordinária 0,0008 0,0166Por ação preferencial 0,0005 0,006627. Informações por segmento reportávelAs informações por segmento de negócio, correspondente ao exercício de 2010, são consolidadas e estãoapresentadas na controladora ALL – América Latina Logística S.A.

Page 15: 29-03-11 Indústria&Comércio

PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | B8

O presidente do Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE), ministro Ri-cardo Lewandowski, disse ontem esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) confirme a cons-titucionalidade da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012. Segundo o ministro, a lei surtiu efeito importante durante o tempo em que vigorou, sustentada pela Justiça Eleitoral, porque a popu-lação discutiu profundamente os antecedentes dos candidatos.

“Os próprios partidos políti-cos fizeram uma triagem e elimi-naram aqueles que não tinham bons antecedentes. Em muitas situações, candidatos que en-tendiam que possivelmente seriam barrados, renunciaram ou sequer se candidataram”, comentou.

Lewandowski disse, porém, temer que políticos que venham a ser barrados nas eleições municipais do ano que vem questionem alínea por alínea da lei. “Umas das formas de evitar isso é que algum partido político legitimado ou a Ordem dos Ad-vogados do Brasil [OAB] ajuíze uma ação direta de constitucio-

Lewandowski espera que STF confirme constitucionalidade da Ficha Limpa

nalidade perante o STF antes das eleições, o que possibilitaria abolir qualquer eventual [ação de] inconstitucionalidade”, sugeriu o ministro.

avançosEle destacou que a Justiça

Eleitoral tem procurado afastar os maus políticos dos cargos públicos e apontou os avanços tecnológicos implantados pela Justiça Eleitoral como contri-buições para melhorar todo o processo, do voto à apuração das eleições. “Com as urnas ele-

trônicas, e agora om a voto por identificação digital, as fraudes estão praticamente impossíveis”, ressaltou.

No pleito de 2012, cerca de 10 milhões de eleitores deverão usar o leitor biométrico aco-plado à urna eletrônica para se identificar na hora da votação. Nas próximas semanas, 6 mi-lhões de brasileiros serão convo-cados para comparecer a postos de atendimento e cartórios para coleta das impressões digitais. O recadastramento será feito inicialmente em todos os mu-

nicípios de Alagoas e Sergipe, em seis cidades de Pernambuco (Aliança, Caruaru, Catende, Ma-caparana, Sanharó e Vicência), em Curitiba e Goiânia e nos municípios paulistas de Jundiaí e Itupeva.

Ricardo Levandowski par-ticipou hoje, em Curitiba, do lançamento oficial do processo de recadastramento, que deve começar amanhã (29) na capital paranaense. “É um projeto am-bicioso, que vai impossibilitar uma pessoa de votar no lugar de outra, evitando fraudes. Es-tamos despertando a atenção de vários países, inclusive os de avançado estado democrático, interessados em conhecer e im-plantar nosso sistema eleitoral, considerado um dos melhores do mundo”, afirmou.

Países da União Europeia, os Estados Unidos e países da África e da América Latina estão entre os que já manifesta-ram interesse pelo sistema bra-sileiro. Segundo Lewandowski, todo o eleitorado brasileiro deverá estar apto para o voto biométrico até 2018.

Assim que a crise das usinas atômicas do Japão for superada, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) deve passar por mudanças. A afirmação foi feita ontem pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, após a abertura do Fórum Abinee Tec 2011, que faz parte da progra-mação da 26º Feira Internacional da Indústria Elétrica Energia e Automação, no Pavilhão de Ex-posições do Anhembi, na capital paulista.

Segundo Mercadante, o pre-sidente do Cnen, Odair Dias Gonçalves, já havia pedido de-missão, argumentando que está na função há 8 anos. Mas, com a crise nuclear do Japão, causada pelo terremoto e pelo tsunami que devastaram o Nordeste do país, o ministro pediu para que ele per-manecesse por mais algum tempo no cargo. A Gonçalves foi dada a tarefa de elaborar um portal na internet para informar diaria-mente o que está acontecendo no Japão e, também, para fazer uma cartilha detalhada sobre os efeitos da radiação. “Tomamos essas providências porque há 300 mil brasileiros que vivem no Japão e a função fundamental, nesse momento, é acompanhar a crise

Direção da Cnen só muda quando crise no Japão passar, diz Mercadante

e informar a comunidade”.Mercadante reforçou que o

país está diante de uma mudança importante no setor da energia nuclear e, com isso, haverá mais medidas de segurança. Algumas já estão sendo implantadas, como a ampliação do raio de prevenção em um cenário de evacuação das usina nucleares de Angra dos Reis.

“Tudo isso usando helicópte-ros e também três estradas que saem de Angra, além de navios e barcos de apoio, para termos um plano mais eficiente e abrangen-te”. Também deve ser instalada uma pequena usina de geração de energia elétrica para abaste-cer exclusivamente os reatores nucleares de Angra 1, 2 e 3 (em construção).

Para o ministro, há a possibi-lidades de que a energia nuclear seja inviabilizada no futuro, já que os protocolos de segurança vão encarecer ainda mais esse tipo de geração no mundo. “A opção não pode ser emitir carbono com pe-tróleo. Temos que construir fontes limpas e competitivas. O Brasil, felizmente, tem a melhor matriz energética em termos de emissão de carbono. Temos que aprofundar esse caminho”.

Aloizio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia

O governo quer o sistema de TV digital implantado em todo país até 2016, período no qual ocorrerão, no Brasil, os eventos esportivos da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Para que a meta seja cumprida, de acordo com o ministro das Comuni-cações, Paulo Bernardo, será preciso acelerar a implantação do sistema.

“Vocês sabem a importância

Governo quer TV digital implantada em todo país até 2016, diz Bernardo

que tem isso, inclusive para o setor industrial”, disse.

Bernardo informou que, no ano passado, foram comercia-lizados 15 milhões de aparelhos de televisão, a grande maioria com dispositivos para conversão digital. “Com a proximidade da Copa e o advento das Olimpía-das, com certeza, até 2016, nós vamos ter uma mudança quase definitiva nessa área”. É preciso,

ressaltou, resolver os problemas de infraestrutura ligados a esses eventos.

Uma vez resolvido o proble-ma da implantação da TV digital até 2016, o ministro afirmou que haverá um excedente do espec-tro, que precisa ser resolvido. Esse espaço poderá ser utilizado pela radiodifusão, desde que o governo seja pago por isso, afirmou.

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Ge-tulio Vargas (FGV), atingiu 0,44%, em março, resultado maior do que o de fevereiro (0,39%). Desde o começo do ano, o índice acumula alta de 1,21% e, nos últimos 12 meses, de 7,45%. O INCC é um dos subcomponentes do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M).

As taxas subiram em índices superiores aos do mês anterior em quatro das sete capitais onde a pesquisa é realizada: Salvador, com

FGV: construção civil fica mais cara, puxada pela mão de obra

0,62% ante 0,41%; Brasília, com 0,15% ante 0,04%; Belo Horizonte, com 0,54% ante 0,31%; e Porto Alegre, com 1,02% ante 0,24%. Nas demais, as correções ocorreram com variações menores: São Paulo, com 0,34% ante 0,46%; Rio de Janeiro, com 0,35% ante 0,42%; e Recife com 0,33% ante 0,92%.

A taxa do setor da mão de obra aumentou na média em mais do que o dobro (de 0,12% para 0,27%) e acumula em 12 meses alta de 9,36%. Esse crescimento foi in-fluenciado, principalmente, pelos reajustes salariais concedidos em

duas localidades, Salvador e Porto Alegre.

Na capital gaúcha, os profissio-nais receberam adicionais previstos no acordo coletivo da categoria, que elevaram os ganhos na média em 1,30%. Na capital baiana, as correções tiveram variação média de 0,56%.

No segmento materiais, equipa-mentos e serviços, o índice perdeu força, passando de 0,65% para 0,60%. Nos últimos 12 meses, a variação alcançou 5,72%. O que mais tem encarecido são as insta-lações elétricas.

MDS vai investir este ano R$ 11 mi na construção de restaurantes populares

O Ministério do Desenvol-vimento Social e Combate à Fome vai investir este ano R$ 11 milhões no programa de cons-trução de restaurantes popula-res. Os estados e os municípios com mais de 100 mil habitantes vão poder contratar até R$ 1,8 milhão para a instalação dessas unidades. Eles têm prazo até o dia 13 de abril para apresentar propostas ao MDS, que oferece o financiamento para constru-ção do prédio e aquisição de eletrodomésticos, móveis e utensílios, entre outros.

Existem atualmente no país 67 bancos de alimentos, 406 cozinhas comunitárias e 89 res-taurantes populares, todos sob a gestão e a manutenção dos estados e municípios. São aten-didos trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados, moradores de rua e famílias em situação de risco de insegurança alimentar e nutricional.

ALL - América Latina Logística Malha Sul S.A.CNPJ 01.258.944/0001-26

Notas explicativas das demonstrações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

28. Outras receitas/ despesas e ajuste28.1. Outras receitas operacionais

31.12.10 31.12.09Venda de ativo imobilizado 2.336 22.547Venda de inservíveis 4.422 31.195Outras 4.365 1.427Total 11.123 55.16928.2. Outras despesas operacionais

31.12.10 31.12.09Taxas aduaneiras 1.122 105Combustíveis não consumidos na operação 337 75Custo Imobilizado 2.486 44.498Doações dedutíveis 209 58Outras 1.946 4.882Total 6.100 49.61828.3. Depreciação, amortização, serviços de terceiros e combustíveis incluídos na demonstraçãodo resultado

31.12.10 31.12.09Combustível 214.053 240.680Serviços terceiros 14.892 4.260Depreciação 158.214 184.414Total 387.159 429.354

Diretoria

Paulo Basílio – Presidente | Pedro Roberto – Gente e Relações Corporativas | Alexandre Zanelatto – Operações | Eduardo Pelleissone – Commodities Agrícolas | Rodrigo Campos – Financeiro e de Relação com Investidores | Sergio Luiz Nahuz – Negócios Industrializados

Fernando Casseb LoisContador CRC 1SP223048/O-4

Administradores e Acionistas daALL – América Latina Logística Malha Sul S.A.Curitiba - PR

Examinamos as demonstrações financeiras da ALL – América Latina Logistica Malha Sul S.A,(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivasdemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxosde caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis edemais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidaspelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causadapor fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas

Parecer dos auditores independentes

28.4. Despesas com benefícios a colaboradores31.12.10 31.12.09

Remunerações 107.912 96.978

Encargos sociais 15.746 11.717

Despesas de pagamentos baseados em ações 4.171 3.805

Total 127.829 112.50028.5. Receita Liquida

31.12.10 31.12.09Receita bruta 1.207.798 1.101.655

(-) Deduções (Impostos, descontos e cancelamentos) (176.968) (137.918)

Receita líquida 1.030.830 963.73729. Reconciliação das informações trimestrais ajustadas pelos efeitos da adoção aos novospronunciamentos contábeisEm janeiro de 2011 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deliberou que as companhias abertas que,

até a data da apresentação das demonstrações financeiras do exercício social iniciado a partir de primeiro

de janeiro de 2010, não tiverem reapresentado os seus ITR de 2010, deveriam incluir nessas demonstrações

anuais nota explicativa evidenciando, para cada trimestre de 2010 e 2009, os efeitos no resultado e no

patrimônio líquido decorrentes da plena adoção das normas de 2010. Os efeitos oriundos da adoção dos

CPCs estão demonstrados a seguir:

31.03.09 30.06.09 30.09.09 31.03.10 30.06.10 30.09.10Resultado de acordo com as

práticas contábeis anteriores 44.911 52.892 80.246 54.552 126.434 22.483Registro do direito de outorga -

Contratos de concessão Diferido - baixa 242 484 968 246 492 984Depreciação 9.409 19.176 29.261Resultado apurado de acordo com

as novas práticas contábeis 45.153 53.376 81.214 64.207 146.102 52.728Patrimônio Líquido de acordo com

as práticas contábeis anteriores 115.457 106.133 77.914 43.120 424.579 397.522Registro do direito de outorga -

Contratos de concessãoDiferido - Efeitos da baixa Depreciação 9.409 19.176 29.261Patrimônio Líquido apurado de

acordo com as novas práticas contábeis 115.457 106.133 77.914 52.529 443.755 426.783

Estas Informações Trimestrais foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelosauditores independentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para InformaçõesTrimestrais (NPA 06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticascontábeis, não tendo sido, portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria.

requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorçãorelevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionadosdependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dessescontroles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticascontábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião. Opinião sobre as demonstrações financeirasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A. em31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo

naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas peloInternational Accounting Standards Board – IASB e com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhiasabertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, emnossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Curitiba, 21 de fevereiro de 2011.

Luiz Carlos PassettiERNST & YOUNG Contador CRC-1-SP-144.343/O-3Auditores Independentes S.S. Roque HülseCRC-2-SP 015.199/O-6 F-SC Contador CRC-SC-021283/O-3 T-PR

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CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8345 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

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Curitiba,318 anos

Curitiba,318 anos

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Curitiba, 318 anos Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | C2

HistóriaHistoriadores discordam da origem exata. Mas diz-se

comumente que o nome Curitiba vem do guarani “coré-etuba”, o que significaria “muito pinhão”.

A cidade foi fundada por Mateus Leme em 1693. A he-rança colonial pode ser testemunhada até hoje, graças aosedifícios tombados do Centro Histórico, que cercam o po-pular Largo da Ordem.

Ao longo do século XIX, a cidade sofreu uma onda deimigração européia, recebendo especialmente poloneses,ucranianos, italianos e alemães. A chegada dos imigrantescoincidiu com a modernização de Curitiba, quando se esta-beleceu a vocação da cidade para o comércio.

Já no século XX, Curitiba colocou em prática seu pri-meiro plano de planejamento urbano, na década de 1940.Na década de 1970, o Plano Diretor foi efetivamente imple-mentado, quando a cidade começou a ganhar a cara quetem atualmente.

Curitiba passou a ser reconhecida, nacional e até inter-nacionalmente, como “cidade modelo”, graças às diversasintervenções urbanísticas que vivenciou. Até hoje a cidadeé tida como referência em inovações urbanas.

Capital do BrasilPoucos sabem, mas Curitiba já foi oficialmente capital

brasileira. Esse é somente um dos fatos históricos poucoconhecidos sobre a cidade apontados por pesquisadoresda história do Paraná.

Gehad Hajar, membro do Instituto Histórico e GeográficoBrasileiro do Paraná, é um desses pesquisadores. Ele estárealizando a pesquisa “Curitiba: de povoado à capital doBrasil”, que deverá ser lançada em livro no segundo semes-tre de 2011. A cidade foi capital federal entre 24 e 27 demarço de 1969, época em que vigorava a ditadura militar.De acordo com o pesquisador, a mudança foi por uma ques-tão propagandística. “Curitiba era uma das capitais brasilei-ras que não fizeram oposição ao regime militar. A esposado presidente Costa e Silva era curitibana e convenceu opresidente a transferir a capital para agregar valor aos po-líticos daqui que eram favoráveis à ditadura”, conta.

A mudança da capital brasileira para Curitiba havia sidoplanejada com antecedência e prevista para durar poucotempo. Na ocasião, houve a transferência do poder executi-vo ao palácio Iguaçu e das forças armadas e ministérios paraoutros locais da cidade. “Foram dias festivos no Paraná, opresidente inaugurou diversas obras na cidade e a Ponte daAmizade em Foz do Iguaçu”, diz o pesquisador.

O novo biarticulado azulque o prefeito Luciano Ducciapresentou à população natarde deste domingo (27) fazparte da nova frota do siste-ma Ligeirão que transporta 53mil passageiros por dia. Comcapacidade para 250 passa-geiros, movidos exclusiva-mente a biocombustível, elesvão substituir os articuladoscom capacidade para 170passageiros que fazem as li-nhas do Ligeirão Pinheirinho-Carlos Gomes e Boqueirão.

A frota de biarticuladosazuis representa um aumentode 45% na oferta de lugaresnestas duas linhas. Produzidospela Volvo do Brasil, com car-roceria Neobus, os novos bi-articulados vêm com alta tec-nologia o que representa maisconforto e mais segurançapara os passageiros.

Além da cor diferenciada,que facilita a identificaçãopara o usuário, o Ligeirão Azultem vidros com película fumê,exaustores e ventiladores paramanter a temperatura internamais amena, bancos ergonô-micos com estofados, sinal lu-minoso para indicar a abertu-ra das portas beneficiando es-pecialmente pessoas com di-ficuldade de audição, e pla-quetas em braille indicando onúmero do ônibus, no encos-to traseiro do banco situadoem sua frente.

No sistema Ligeirão o ôni-bus faz menor número de pa-radas e conta com tecnologiaque permite a abertura dos

Curitiba passa a ter omaior ônibus do mundo

28 METROS

semáforos que lhe garante pri-oridade no cruzamento. Sen-sores avisam o semáforo dapassagem do ônibus dentro dedeterminado tempo de formaa que, ao chegar ao cruzamen-to, o sinal esteja aberto para otransporte. Testado desde oano passado o sistema mos-trou-se eficaz e totalmente se-guro para o trânsito.

UltrapassagemO eixo de transporte Linha

Verde Sul, que entrou em ope-ração em 2009 inaugurou osistema Ligeirão em Curitiba.Além da tecnologia de priori-dade ao transporte no semá-foro, o sistema tem na ultra-passagem o seu grande dife-rencial. Mesmo que um ex-

presso vermelho estiver para-do na estação, o Ligeirão, queagora terá cor azul, poderá se-guir em frente.

A Linha Verde já foi cons-truída para permitir ultrapas-sagem e a avenida MarechalFloriano Peixoto, por ondepassam as linhas Pinheirinho-Carlos Gomes e Boqueirão foialargada no ano passado.

Desde então, a viagem en-tre o terminal Boqueirão e aPraça Carlos Gomes, numadistância de 20,5 quilôme-tros, é feita em 20 minutos,15 minutos a menos do quepelo Expresso. Enquanto oExpresso faz 19 paradas, o Li-geirão faz apenas cinco.

O Ligeirão Boqueirão, comuma frota de dez ônibus arti-

culados, passará a contarcom dez biarticulados. O in-tervalo entre um ônibus eoutro, no horário de pico, éde cinco minutos. A linhaatende, por dia útil, 25 milpassageiros. As paradas des-ta linha são nos terminais Bo-queirão, Carmo e Hauer, enas estações Cefet e PraçaCarlos Gomes.

A linha Pinheirinho-CarlosGomes, com uma extensão de22,4 quilômetros, tem noveparadas (cinco na Linha Ver-de e quatro na Marechal),com tempo de viagem de 25minutos, 10 minutos a menosdo que pelo Eixo Sul, forma-do pelas avenidas WinstonChurchill, República Argenti-na e Sete de Setembro.

Por dia são transportados 28 mil passageiros, com intervalo nas estações, no pico, de quatro minutos

45 mil pessoas participam da festade aniversário da cidade, no Barigui

Prefeito Luciano Ducci ao lado do Governador Beto Richa cortam obolo na festa de aniversário dos 318 anos de Curitiba , no Barigui

O prefeito Luciano Ducci e ogovernador Beto Richa corta-ram o bolo gigante do aniver-sário de 318 anos de Curitibana tarde deste domingo (27),numa grande festa no parqueBarigui, que reuniu 45 mil pes-soas. A festa foi marcada pelaapresentação do novo ônibusLigeirão, da cor azul, o maiorbiarticulado do mundo, que faza linha Boqueirão-Centro.

"É um momento de muitaalegria, um dia para comemo-rarmos os avanços de Curiti-ba, novas equipamentos,obras que iniciamos e o novoLigeirão, que entregamos hoje.Quem está ganhando é a famí-lia curitibana", disse o prefeito.

"Os curitibanos são os ver-dadeiros responsáveis por fa-zer de Curitiba uma cidademodelo no mundo", disse ogovernador Beto Richa. "Ehoje a cidade sai na frente maisuma vez, com o novo Ligei-rão azul", acrescentou.

O prefeito lembrou que ascomemorações do aniversá-rio da cidade começaram noinício do mês, com entregade novos equipamentos, iní-cio de obras e lançamento deprogramas, como o de des-

poluição de rios e criação dedois parques.

Entre as obras entregues,moradias, creches, asfalto,Espaços Saúde e novos Cen-tros de Referência da Assis-tência Social (CRAS). Nestasemana, o prefeito entregaráo Restaurante Popular do Pi-nheiro, novas creches, maiscasas e novos ônibus.

Durante todo o domingo,diversas atividades culturais,educativas, recreativas e es-portivas divertiram os curiti-banos que foram comemoraro aniversário da cidade noparque Barigui, entre apresen-tação de música e dança, jo-gos gigantes, cama elástica,oficinas e brinquedos infláveis.

A Banda Lyra e a bateria daescola de samba MocidadeAzul, campeã do carnaval deCuritiba, animaram a festa noBarigui. As comemoraçõesdos 318 anos da capital tam-bém acontecerão nas Regio-nais da Prefeitura no sábado(26) e no domingo (27).

Participaram da festa noBarigui a presidente da Funda-ção de Ação Social (FAS), Mar-ry Ducci, a secretária estadualda Família e Desenvolvimen-

to Social, Fernanda Richa, se-cretários municipais, o presi-dente da Urbs, Marcos Isfer, eo presidente da Câmara Muni-cipal, João Cláudio Derosso.

ParabénsO bolo gigante, com 318

quilos, foi oferecido pelo Sin-dicato da Indústria de Panifi-cação e Confeitaria do Paranáe Moinhos Anaconda e distri-buído gratuitamente para osparticipantes da festa, acom-panhado de um copo de refri-

gerante, patrocinado pela in-dústria Spaipa.

Vinte profissionais traba-lharam para preparar o bologigante, feito com 100 quilosde farinha de trigo, 90 quilosde açúcar e 2.040 ovos, en-tre outros ingredientes.

O primeiro pedaço do bolode aniversário foi entreguepelo prefeito Luciano Ducciao aposentado Bernardo Vi-elgosz, de 77 anos. "Me sintoum jovem, hoje, aqui na festae comendo bolo", disse.

Conselho comemora aniversário da CidadeO Conselho Municipal do

Emprego e Relações do Tra-balho (Cmert) se reuniu, namanhã desta segunda-feira(28), na Secretaria Municipaldo Trabalho, para comemo-rar o aniversário de 318 anosde Curitiba. Durante o encon-tro, o secretário Paulo Braca-rense fez a apresentação daAgenda Curitiba do TrabalhoDecente, que será lançada nopróximo dia 4, no 1o Seminá-rio do Trabalho Decente. Aagenda foi aprovada pelo con-selho por unanimidade.

De acordo com a Organiza-ção Internacional do Traba-lho (OIT), o Trabalho Decen-te é uma condição fundamen-

tal para a superação da po-breza, a redução das desi-gualdades sociais, a garantiada governabilidade democrá-tica e o desenvolvimento sus-tentável.

Antes do início da reunião,os funcionários da secretariae membros do Cmert acom-panharam uma apresentaçãoartística de Alejandro Soares,assessor do Sindicato dos Tra-balhadores em Postos deCombustível (Sinpospetro).

De acordo com o secretá-rio Paulo Bracarense, oCmert é uma forma da socie-dade participar das ações daPrefeitura na área de geraçãode empregos e renda. “As di-

retrizes da política do traba-lho e emprego são determina-das pelo prefeito LucianoDucci com base nas orienta-ções do conselho. Nosso mai-or desafio é oferecer condi-ções de trabalho qualificado,ou seja, respeitando a agendado trabalho decente da OIT”,

afirmou.As inscrições para o Semi-

nário do Trabalho Decentepodem ser feitas através doemail agendacuritibatraba-lhodecente @smte.pr.gov.br.É preciso informar nomecompleto, CPF e telefone decontato.

O programa Vida Nova, de servidores municipais apo-sentados, abriu na última semana a exposição “Curitiba”,no saguão do prédio central da Prefeitura, no Centro Cívi-co. A exposição é uma homenagem ao aniversário de 318anos da cidade. É a 15ª edição da mostra que traz qua-dros de artistas plásticos que participam do programa,todos ex-servidores da Prefeitura. As obras poderão servistas até 25 de abril, no horário das 8h às 18h.

O Vida Nova é coordenado pelo Instituto de Previdên-cia Municipal de Curitiba (IPMC). Criado em 2007, o pro-grama desenvolve ações para a melhoria da qualidadede vida do aposentado e pensionista. Entre outras ações,oferece atividades sociais, culturais e educativas.

Exposição faz homenagemaos 318 anos de Curitiba

O que é ser curitibano? Que imagem traduziria a plurali-dade cultural dos dias de hoje? Para motivar a discussão etrazer à luz diferentes visões e abordagens sobre a cidade eseus habitantes, a Prefeitura e a Fundação Cultural de Cu-ritiba inauguram na última quinta, na Casa Romário Mar-tins, a mostra interativa Curitiba (nós), que permite aos visi-tantes compreender a pluralidade da Curitiba contemporâ-nea, além de participar em algumas das seções da exposi-ção, com fotos, recados de texto e mensagens em vídeo.

A exposição, que tem o patrocínio exclusivo da Foxlux,ao mesmo tempo em que traz dados atuais de Curitiba,revela a diversidade de sua gente, sua música, suas co-res, sua culinária, sua arquitetura, entre outros aspectosda vida na capital paranaense.

Fazer um retrato da Curitiba de hoje, após profundastransformações de ordem econômica e social vivenciadasnas últimas décadas, é a proposta da exposição, organi-zada para comemorar o aniversário de 318 anos da cida-de. “O projeto Curitiba-nós pretende estimular entre oscuritibanos a reflexão sobre a sua própria identidade. Éimportante conhecer nosso passado, nossa história, mastambém é fundamental compreender a diversidade quetomou conta de Curitiba nos últimos anos”, diz a presiden-te da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina deAndrade Vieira.

Participação popular

Direção, Redação, Departamento Comercial e Administração:Rua Imaculada Conçeição, 205 - PABX Fone: (41) 3333.9800

Diretor Presidente Odone Fortes [email protected]ção Eliseu Tisato

[email protected] Comercial Janete Machado de Lima

[email protected]

Fundado em 2 de setembro de 1976

Page 18: 29-03-11 Indústria&Comércio

Curitiba, 318 anosCuritiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | C3 | Indústria&Comércio

Em 24 de março de 1693, oCapitão Povoador MateusLeme recebia petição dos mo-radores para “ajuntar e fazereleição e criar justiça e câmaraformada, para que assim hajatemor de Deus e d’el-Rei e pôras coisas em caminho”. É comesta aclamação da populaçãoque, cinco dias depois, é fun-dada a Vila de Nossa Senhorada Luz dos Pinhais (Curitiba).Este relato, citado no livro Cu-ritiba 300 Anos, retrata as ne-cessidades do pequeno povo-ado, que já passava de “noven-ta homens”.

O requerimento cita algu-mas situações que justifica-vam o pedido de instalaçãoda Câmara. “... e quanto maiscresce a gente se vão fazendomaiores desaforos, e bem seviu esta festa andarmos todoscom as armas na mão, e ape-loirou-se (apelou-se) dos ou-tros mais e outros insultos deroubos, como é notório e cons-tante pelos outros casos quetêm sucedido e daqui em dian-te será pior, o que tudo causa oestar deste dito povo tão de-samparado de governo e dis-ciplina da justiça”.

A partir daí, a história de Cu-ritiba começa a ser registradaoficialmente nas atas da Câma-ra Municipal, fundada junta-mente com a Vila, em 29 demarço de 1693. A Câmara foi oprimeiro órgão administradorde Curitiba. Ao longo destes 318anos, este parlamento teve pa-pel decisivo para o desenvolvi-mento e crescimento da cida-de. Todas as decisões adminis-trativas passaram por discus-sões na Casa, desde construçãode ruas, praças, até planos di-retores e legislações a respeitodo comportamento social.

Naquele ano de fundação, aCâmara Municipal era um con-

Câmara Municipal também faz 318 anos

selho formado por dois juízes etrês vereadores. Além deles,faziam parte da administraçãoda Vila o procurador, o tesou-reiro e o escrivão. Tambémexistiam as figuras do almota-cel (fiscal do peso), o alcaide(chefe de polícia) e o porteiro.Este último era o responsávelpela divulgação das ordens daCâmara e, conforme a impor-tância da medida tomada pelaCasa, esta era afixada em editalou anunciada “a toque de cai-xa” pelas ruas da cidade.

Formação da cidadeNo início da colonização da

Vila, a ordem da Coroa Portu-guesa para a Câmara era tor-nar o cenário o mais urbanopossível e formar definitiva-mente uma cidade que servi-ria de apoio às tropas lusita-nas que queriam conquistar oBrasil Meridional, disputadocom a Espanha.

Aos poucos, foi sendo pagi-nada, com as casas ordenadas

no formato urbanístico maispadronizado possível, de acor-do com as orientações recebi-das do reino de Portugal. Como passar do tempo, tambémiam se definindo os comporta-mentos e regras para um bomconvívio entre os moradores.

No início da colonização, aVila se desenvolvia devagar,muito diferente do que se vêhoje. Em 14 de julho de 1783,um registro das atas revela quea Câmara exigia dos morado-res cuidados que “formozeas-sem” a Vila e sua paisagem “ur-bana”. Estes cuidados iriamdesde manter as casas em or-dem, a auxiliar nas construçõesem benefício da população. Ospróprios moradores eram in-cumbidos das obras públicas,como pontes e estradas. Eramnomeados pela Câmara, a man-do da Coroa.

O cenário foi mudando. Ani-mais soltos pelas ruas, comunsaté meados do seculo XVIII nãoeram mais permitidos. Reitera-

das vezes, a Câmara deliberavasobre a permanência deles naVila, como numa ata de 1748,que determinou que “se exter-minasse os porcos ou os enchi-queirasse para que não andas-sem soltos, causando prejuízose danos”.

Passados mais de cem anos,também não se admitia mais a“lavagem de roupas” na Cari-oca de Baixo (atual Praça Za-carias), como relata uma atade 1860, que incumbia um fis-cal de proibir tal ato na fonte.A praxe era recorrente desdeo início da colonização. Pornão haver água encanada nacidade, as pessoas se aprovei-tavam deste recurso próximo.

Um pouco antes disso, aVila havia sido elevada à ca-tegoria de cidade. Em 26 dejulho de 1854, a lei número 1,do presidente da província,Zacarias de Góes e Vasconce-los, fixava-a como capital daprovíncia. Até então, todas ascapitais ficavam em cidadeslitorâneas. Curitiba, que dis-putava o posto com Parana-guá, foi escolhida, apesar dapouca fé de que prosperarialonge do mar. Prosperou.

Por muitos anos a Câmaraainda exerceu poder adminis-trativo na cidade. Após a pro-clamação da República, em1889, a figura do prefeito comoadministrador do municípiopassou a ser mais evidente eforam então se delineando oslimites entre os poderes Execu-tivo e Legislativo.

Quase cem anos depois, apóster passado por duas ditaduras,a delimitação efetiva de suasatribuições veio com a Consti-tuição de 1988. Foi instituídoum papel representativo dapopulação e restaurou-se a fun-ção de criar leis em benefíciodo município.

Curitiba já tem48 academias aoar livre nos bairros

Curitiba tem 48 academiasde ginástica ao ar livre funcio-nando em parques e praças dacidade. O mais novo equipa-mento foi inaugurado pelo pre-feito Luciano Ducci, na praçaMansueden dos Santos Pruden-te, no Capão da Imbuia, comoparte das comemorações pelos318 anos de Curitiba.

"As academias fazem partede um programa de saúde pre-ventivo, com equipamentospara melhorar a condição físi-ca e qualidade de vida da po-pulação, bem como ajudar naprevenção de doenças", afirmao prefeito Luciano Ducci. Curi-tiba fechará 2011 com 114 no-vas academias. Até o fim de2012, serão 132 equipamentosem funcionamento.

Os equipamentos das aca-demias ao ar livre não têm pe-sos e usam apenas a força dopróprio corpo para exercíci-

os de musculação e alonga-mento. São indicados princi-palmente para pessoas da ter-ceira idade, que perdem natu-ralmente um pouco da forçamuscular com o passar dosanos, mas podem ser usadospor qualquer pessoa, funcio-nando como uma academia deginástica ao ar livre.

"As academias têm totalaprovação por parte da po-pulação. São equipamentosque contribuem com a quali-dade de vida da população,principalmente dos idosos,que tanto ajudaram no cres-cimento de nossa cidade", dizo secretário Municipal do Es-porte, Lazer e Juventude,Marcello Richa.

"São equipamentos que vãomelhorar a qualidade de vidade nossa população, especi-almente das crianças e dosidosos", disse Luciano Ducci.

Prefeito Luciano Ducci cumprimenta populares e avisa que aadministração vai “direcionar os recursos para a saúde,educação e promoção da juventude”

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Curitiba, 318 anos Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 29 de março de 2011 | C4

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