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Jornal escolar
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Prezados leitores,
Com esforço e motivação, resolvemos lançar-
nos na segunda edição do nosso jornal. Apesar do
segundo período ter sido assaz laborioso, ainda
houve algumas horas para fazer nascer a nossa
segunda publicação de “O Manteiguito”. Desta
vez queremos que a leitura destas parcas páginas
vos sensibilizem, vos ponham a pensar e
sobretudo vos levem a gostar de ler o nosso
jornal. O nosso bem-haja ao contributo dos
nossos colaboradores e esperamos que na
próxima edição sejam muitos mais.
A professora bibliotecária
Helena Pereira
Ao pensarmos em Páscoa pensamos
forçosamente em reunião familiar, comemorações
religiosas, ovos de chocolate e coelhinhos da
Páscoa. Convém sabermos um pouco mais sobre
esta época...
O termo Páscoa, vem do latim Pascae e do
hebraico Pesach e tem o significado de uma época
de passagem. Os espanhóis chamam-lhe Pasqua, os
franceses Pâques e os holandeses Pasen. Assim, a
efeméride contém em si um misto de pagão e
cristão: indica a passagem do inverno para a
primavera, a fuga do povo judeu escravizado no
Egito através da travessia do Mar Vermelho para a
liberdade da Terra Prometida e simultaneamente,
o relembrar da morte e ressurreição de Cristo. O
certo é que, quer numa situação quer noutra, há a
ideia de mudança para algo melhor, tal como a
celebração da passagem da morte para a vida, uma
nova fase da vida ou no caso do povo egípcio, a
transição da escravidão para a liberdade.
No inglês, a palavra Easter não está relacionada
com o termo hebraico e parece provir da deusa
Eostre, Ostera ou Esther, deusa da primavera e
simultaneamente da fertilidade, correspondente à
deusa romana Ceres ou à deusa grega Deméter.
Desta forma, na europa a Páscoa está associada
a um período de mudança para melhor, à
fertilidade da natureza e à fecundidade. Várias
tradições associadas ao período pascal advêm de
rituais pagãos em que o coelho simboliza a
fertilidade, os ovos pintados pelas crianças com
várias cores representam a luz e o poder do sol na
vida.
2
Em tempos passados, sobretudo no hemisfério
norte, os pastores e os camponeses ofereciam ovos
uns aos outros para garantirem prosperidade e boas
colheitas. Desta forma, o ovo simbolizava o início
de uma nova vida, a sorte e a fertilidade. Os persas
acreditavam mesmo que a terra tinha caído de um
ovo gigante, passando a considerar os ovos como
objetos sagrados.
Hoje, vários países da europa mantêm a
tradição de pintar ovos com as cores da primavera.
Esta tradição pascal remonta ao século XVIII em
que a igreja doava aos cristãos os chamados “ovos
bentos”.
Com o surgimento da indústria do chocolate em
1830, na Inglaterra, os ovos passaram a ser de
chocolate para alegria e gulodice das crianças.
Além dos ovos, surge também como símbolo da
Páscoa, o coelho que também está associado à
fecundidade.
Na igreja, a fecundidade ou fertilidade destes
símbolos pagãos encontram-se associadas ao poder
de Cristo que tem a missão de espalhar a fé cristã a
todos os homens. Como símbolos cristãos surgem
ainda nesta época festiva o cordeiro e o círio
pascal que são os sinais mais antigos da Páscoa
cristã expressando a aliança entre Deus e o povo
judeu, o próprio Cristo sacrificado na cruz.
Numa época de tradições seculares, o
importante é que esta Páscoa seja vivida de forma
intensa por cada ser.
As professoras
´Célia Nunes e Helena Pereira
3
Com mais uma época em que abusamos das
iguarias e dos doces, há que pensar em hábitos de
vida que nos ajudem a preservar a saúde. Assim,
devemos:
Evitar estar parado;
Controlar a tensão arterial; a tensão arterial
com valores demasiado altos pode provocar
acidentes no coração e também no cérebro;
Tratar da saúde oral para evitar problemas
cardíacos;
Evitar usar roupa apertada e estar muito tempo
em pé; esta situação pode criar varizes que são
dilatações das paredes das veias que podem
dificultar a circulação sanguínea;
Evitar o tabaco, o álcool, as gorduras, o açúcar
e o sal que provocam doenças cardiovasculares
dado que o coração enfraquece e as artérias
perdem elasticidade, dificultando a circulação
sanguínea e favorecendo a hipertensão;
Renunciar a uma vida sedentária que também
provoca doenças cardiovasculares.
Alunos do 6.º A
com a professora Adosinda Melo
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Organizado e promovido pelo Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, tem
decorrido ao longo deste ano letivo, um projeto denominado Serra da Estrela – Primeira Serra do Mundo sem
Tabaco.
As ações desse projeto têm vindo a ser desenvolvidas nos seis concelhos da área geográfica do Parque
Natural Serra da Estrela (Manteigas, Gouveia, Seia, Covilhã, Guarda e Celorico da Beira).
Nessas ações, com a duração aproximada de 1 hora e 30 minutos, estão sempre presentes
representantes da Liga Portuguesa Contra o Cancro, do Parque Natural da Serra da Estrela e um profissional de
saúde. Um dos objetivos desse projeto é desenvolver ações de educação na comunidade sobre os malefícios do
tabaco, a sua associação à doença oncológica e ao meio ambiente.
A ação que decorreu em Manteigas na passada quarta-feira, dia 20 de fevereiro, pelas 15 horas, no
auditório do Centro Cívico de Manteigas, teve a parceria da Câmara Municipal de Manteigas e foi aberta a toda
a comunidade.
Apesar do imenso frio que se registou nesse dia, o auditório esteve bem composto, maioritariamente
constituído por alunos das várias escolas de Manteigas, sendo que a maioria da assistência era formada por
alunos do Agrupamento de Escolas de Manteigas.
Para celebrar o fim deste projeto, no 31 de maio de 2013, Dia Mundial sem Tabaco, será promovido um
dia de atividades no Parque Natural da Serra da Estrela, mais especificamente no Vale do Rossim, para os
alunos dos concelhos envolvidos, sendo a participação, apesar de limitada no número de inscrições, totalmente
gratuita para os alunos.
Prof. José Júlio Pessoa - Coordenador do Projeto EPS
do Agrupamento de Escolas de Manteigas
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No passado dia quinze de março a Biblioteca
Escolar (BE) de Manteigas, com o apoio da
associação ACTIVA e da Câmara Municipal de
Manteigas levou a cabo o projeto “Mar de letras...
Mar de estrelas”.
A finalizar a semana da leitura, o projeto
pretendeu sensibilizar mais uma vez para a leitura
e criar, informalmente, a maior comunidade leitora
possível. Não basta termos livros em casa,
aconselhar ou mandar ler... por vezes, é necessário
criar impacto na mente ao demonstrar o que se
pode fazer a partir de um livro: “Muitos homens
iniciaram uma nova era na sua vida a partir da
leitura de um livro” (Henry Thoreau).
E foi com este espírito que o Agrupamento de
escolas abraçou o projeto convidando as
comunidades civil e escolar a tirarem proveito de
sete ateliês e dois espaços temáticos “Caravela
quinhentista” e “Chá com histórias” diretamente
ligados à leitura.
Marco Túlio Cícero afirmava que se ao lado de
uma biblioteca existisse um jardim, nada faltaria.
Pois bem, “o jardim” foi criado com as “flores” que
trabalham diariamente no Agrupamento de
Manteigas, bem como alguns convidados: o escritor
João Oliveira Lopes, a professora Teresinha Fraga,
André Prata, Serena Cunha, Martiniano Batista e
David Graça. Os cenários envolventes tiveram por
base a temática “O mar”, lançada para a semana
da leitura pelo Plano Nacional de Leitura (PNL).
"Não há melhor fragata do que um livro para nos
levar a terras distantes", afirmava Emily Dickinson.
Nesse dia, dois alunos do 7.º B deram as boas-
vindas às comunidades civil e educativa de
Manteigas e a outras gentes que a este bom porto
vieram dar. Os alunos introduziram uma cena com
varinas e pescadores que representava a grande
metáfora da vida ao som da recitação do poema
“Navio de espelhos”, de Mário Cesariny, pelo
técnico operacional João Matos. A sessão de
abertura cedo revelou que "Um livro deve ser o
machado que quebra o mar gelado em nós.”
(Kafka, Franz).
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Seguiu-se então, por parte de alguns alunos, a
declamação de poesia junto à caravela quinhentista
e ao cenário do rei Neptuno, criados pelo
departamento de expressões. Ouviu-se “Caravelas”
e “Desejos vãos” de Florbela Espanca, “cantou-se”
“Mar português”, de “Fernando Pessoa”, “Mar
Sonoro”, de Sophia Andresen e “Pequena canção”,
de Cecília Meireles. Conseguiu-se ouvir o som do
mar, o sabor e os cheiros da água salgada envolta
na fauna e floras marinhas, e após este momento
poético, as alunas do clube de dança ofertaram aos
presentes uma bela dança coreografada da música
“Sete mares”, do grupo Sétima Legião.
Por volta das 21 horas abriram-se todos os
ateliês e deu-se início à magia saída dos livros
porque "O livro é um mudo que fala, um surdo que
responde, um cego que guia, um morto que vive.”
(Padre António Vieira).
No espaço “Chá com histórias”, houve leitura de
excertos do conto “A salvação de Wang-Fô”, de
Marguerite Yourcenar (ininterruptamente) seguida
de uma atividade com provérbios sobre o mar.
No ateliê “Piscadelas de leitura” decorreu
uma sessão/interação com escritor João
Oliveira Lopes e o seu livro “Porta da Baía”, a
declamação de uma poesia de Marguerite
Yourcenar e de uma poesia inglesa por duas
professoras, bem como a declamação de “A nau
Catrineta”, de Almeida Garrett, pela professora
Teresa Fraga. Ainda pudemos assistir a poemas em
rap elaborados pelos alunos do 7.ºA.
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No ateliê Fernando Pessoa e Camões
decorreu a recitação dos poemas: “Mar
Português”, “O Infante”, “O Mostrengo”,
“Horizonte”, entre outros, de Fernando Pessoa, por
alunos, professores e público presente,
acompanhada da visualização de um PowerPoint
sobre Fernando Pessoa. No mesmo espaço,
brotavam dos seus recantos cenas mágicas no café
Arcada e em A Brasileira, recriadas por duas
docentes, personificadas de Ofélia Queirós e
Fernando Pessoa, escrevendo e lendo cartas de
amor do mesmo. A acrescer a este ambiente
mágico, pudemos ainda ouvir a peça “My Way”.
Na sala dos artífices, as tintas serpenteadas pelos
pincéis dos seus autores traduziam pintura diversa,
de cenas de livros, de criatividade e imaginação,
com a simultaneidade da visualização de um vídeo
e personificação, por parte de uma docente, de
Marguerite Yourcenar.
O rufar do tambor da imaginação também se fez
ouvir no ateliê “Do outro lado do espelho” com a
representação da peça “A menina do mar contada
em verso e poemas de outras ondas”. Os alunos
transformaram-se em personagens de um conto
mágico em que ficção e realidade se tocam ao de
leve.
Os nossos alunos atores também nos ofereceram
belas leituras performativas de “Lendas do mar”.
Na “Sala dos pequenos poetas”, o público
assistiu à leitura de poesias inéditas dos alunos, e
na “Sala dos pequenos graúdos”, envolta num
ambiente de encantar, surgiam as rainhas da neve
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e outras personagens, que por magia leram
expressivamente e fascinaram com a história “A
formiga na neve”, numa adaptação de António
Torrado. Nesta sala, houve ainda a exposição de
trabalhos dos alunos da educação pré-escolar
associados à leitura, à vinda de escritores à escola
e à hora do conto/hora da história.
De frente, a espreitar, o ateliê “Da ciência à
experiência... mar de estrelas”, onde o livro
científico ganhou vida com a exposição/elaboração
de representações bi e tridimensionais de lendas e
mitos, nomeadamente a Lenda de Newton e o Mito
de Arquimedes, a demonstração experimental de
algumas Leis, tais como a Lei de Lavoisier e a Lei
de Arquimedes e suas aplicações no dia-a-dia. E
quem diz que a poesia não está ligada à ciência
engane-se, pois a demonstração e a realização de
experiências com base no conteúdo do “Poema da
malta das naus” e da obra “Física no dia-a-dia”, de
Rómulo de Carvalho (António Gedeão), trouxeram
até Manteigas a lembrança inconfundível do poeta,
professor e cientista para sempre imortal. Para
além destas atividades, a personificação por parte
de professores e alunos de génios ligados às
ciências, fez deste espaço uma narrativa aberta em
que se viveu, numa noite, uma bela história.
Pelo meio das atividades, o fado na voz de
Serena Cunha e seus acompanhantes (Martiniano
Batista e David Graça) trouxeram poesias do mar ao
sabor da melodia de uma voz de sereia e da música
de cordas de “reis
Neptunos”.
Houve ainda leitura
expressiva de
Lendas do mar, da
parte de André
Prata e uma
docente.
Por último e não menos importante, a presença
da carrinha itinerante da BMEL (Biblioteca
Municipal Eduardo Lourenço da Guarda) que
possibilitou a consulta de livros ligados ao mar,
trouxe cheiros e imagens inconfundíveis do seu
espaço, mas acima de tudo, trouxe memória e
saudade, pois numa época em que havia poucos
livros e não havia um espaço específico para eles,
os livros andavam sobre rodas e vinham até nós.
Às doze badaladas, o projeto de motivação para
a leitura terminou e, no próximo ano letivo, a
escola espera trazer até ao Agrupamento de
escolas de Manteigas, muitos sapatinhos de
Cinderela!
Deixamos aqui uma pequena brincadeira com
alguns pensamentos sobre as experiências alusivas
à biblioteca itinerante, por parte de alguns
professores. Descobre quem são! Boas leituras!
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“O entusiasmo com que à terça- feira à
tarde esperávamos a carrinha itinerante da
Calouste Gulbenkian, aviva-me a memória de
querer ser o primeiro na fila de espera para
escolher os melhores livros.”
“Numa época em que não havia internet e a televisão se
resumia a um canal, os livros eram uma companhia muito
agradável. Ler transporta-me para um mundo de aventuras
maravilhosas e fantásticas.”
“ Colocávamo-nos uns atrás dos outros para entrarmos, sem
empurrões, na carrinha da Calouste Gulbenkian. Ainda recordo o
cheiro do espaço e dos livros...Requisitávamos sempre o máximo...
três livros! Depois, ao longo da semana, trocávamo-los entre nós
para os podermos ler todos. A leitura era uma festa!!!”
“A biblioteca itinerante ajudou-me a desenvolver a reflexão e o
espírito crítico. Suscitou em mim o interesse pela leitura, criando
uma empatia com os outros. Contribuiu para o meu desenvolvimento
pessoal e intelectual, criando e mantendo o hábito do prazer da
leitura.”
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A professora bibliotecária: Helena Pereira
“A carrinha da Calouste Gulbenkian marcou a
minha geração. Sem ela, não teria tido acesso nem lido
tantos livros. Não havia bibliotecas como há hoje... A
carrinha era a nossa biblioteca. O desenvolvimento
cultural do país passou pela itinerância... A experiência
da biblioteca itinerante foi marcante.”
“A carrinha da Biblioteca Itinerante era
esperada com entusiasmo, contemplada com
deslumbramento e os seus livros permitiram-me
“viajar”.
“ A Biblioteca Itinerante fazia com que os livros
fossem pombinhas da Catrina que andavam de mão em~
mão.”
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O projeto “Mar de letras…Mar de estrelas”, não podia ficar sem um lugarzinho dedicado à
ciência. Foi por isso, que na Sala 3 da nossa escola, no âmbito da disciplina de Ciências Físico-
Químicas se realizou o espaço “Da Ciência à experiência”. A sala estava muito bem apresentada e
acolhedora. Havia trabalhos bi e tridimensionais realizados pelos alunos expostos na sala, uma
representação do céu com as constelações Ursa Maior e Ursa menor, PowerPoints alusivos a
personagens da Ciência e uma bela música de fundo para dar ambiente ao nosso espaço.
Alunos e professores personificaram ilustres personagens da Ciência, foram elas Isaac Newton,
Albert Einstein, Marie Curie, Antoine Lavoisier e sua esposa e Rómulo de Carvalho (António Gedeão).
Cada um deles realizava experiências para representar as descobertas e explicações de cada um dos
cientistas e algum do conteúdo do poema “Poema da malta das naus” e da obra “Física no dia-a-
dia”, de Rómulo de Carvalho. Enquanto os alunos realizavam as experiências, a professora Georgina
Candeias explicava o que cada uma significa e demonstra.
Logo a seguir, as pessoas podiam experimentar também (cada uma delas), representar lendas e
consultar livros e enciclopédias de Física e Química.
Duarte Carvalhinho do 7.º B
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Duarte Carvalhinho e Nadine Soares do 7.º B
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No passado mês de dezembro e, a propósito das
comemorações do dia 1, os alunos da Escola Básica
n.º2 de Manteigas, no âmbito das disciplinas de
História e Geografia de Portugal (2.º ciclo) e
História (3.º ciclo), fizeram um inquérito à
população a fim de obterem alguns dados
relativamente àquilo que os manteiguenses sabem
desta data e o que pensam a propósito dela. O
questionário era o seguinte:
Após a análise das respostas, dadas por 222
pessoas, concluiu-se que:
.foram sobretudo as mulheres entre os 25 e os 50
anos quem mais respondeu;
.de um modo geral os inquiridos sabiam o
significado do dia;
.relativamente à manutenção/abolição do feriado
constatou-se que a maioria defende a manutenção
alegando, entre outras razões, o facto de esta data
ser um marco importante na nossa História e, sendo
abolida, haverá menos um dia de descanso;
.a maioria dos que responderam sabem em que ano
se deu o acontecimento e referem que foi
importante;
.quanto à última pergunta, 157 pessoas
responderam não. As razões apontadas foram,
entre outras: o facto de a situação em Espanha ser
igual ou pior da que se vive em Portugal; por terem
orgulho em ser portugueses e porque cada povo
tem a sua identidade; porque possuímos uma
História única da qual nos devemos orgulhar e que
deve ser preservada; e ainda por entenderem que
seria um desrespeito por quem tanto lutou para
sermos independentes. Os restantes, que disseram
sim, justificaram dizendo que: unidos a Espanha
podíamos combater melhor a crise; o nível de vida
em Espanha é superior ao nosso; se estivesse unido
a Espanha, Portugal estaria melhor
economicamente; no atual contexto europeu, os
dois países unidos teriam mais força. É caso para
refletir e verificar, na generalidade, a atualidade
do ditado “De Espanha, nem bom vento nem bom
casamento.” As docentes:
Célia Nunes
Fátima Varandas e
Graça Ambrósio
INQUÉRITO
1. Idade: □ até 25 anos □ entre 25 e 50 anos □ mais de 50 anos 2. Sexo: □ M □ F 3. O dia 1 de dezembro é feriado nacional. Sabe o que se comemora nesse
dia? □ Sim □ Não
4. Concorda com a decisão de abolir este feriado a partir de 2013? Porquê? □ Sim, porque ____________________________________________________ □Não,porque_____________________________________________________ 5. Sabe em que ano se deu o acontecimento? □ Sim _________ □ Não _________ 6. Esse acontecimento foi importante para os portugueses? □ Sim
□ Não 7. Pensa que estaríamos melhor unidos a Espanha? Porquê? □ Sim porque _____________________________________________________ □ Não porque _____________________________________________________
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Francisco Moreira do 8.º C
e o professor Joaquim Biscaia
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O dia dezanove de março é o Dia de São José, mais conhecido como Dia do Pai. Não podíamos
deixar passar esta efeméride sem lançarmos uns olhares indiscretos aos pais com os quais nos
cruzamos na rua. De repente, damos por nós numa pastelaria onde a tríade pai, mãe e filho estão
juntos no ritual do chá. E os nossos olhares prendem-se neste pai que gestualmente emana ternura.
Pegou na chávena do seu pimpolho e soprou: “FFFF... Pronto! Já está filho...já podes beber!” E é
nesta essência do quotidiano que transparece o valor de um pai.
Saímos deleitadas com o episódio, e mais à frente, cruzamo-nos com mais um pai transeunte
que segura pela mão a filhota dos seus tenros dez anos. Segurança? Proteção? Apoio? Que transmite
gestualmente este Pai? O certo é que Leonor vai para a escola formosa e segura!
Retemos por instantes esta imagem familiar e conseguimos imaginar a roda-viva de
sentimentos que existe num lar.
Continuamos a avançar. Já de coração cheio, damos por nós a sentarmo-nos num banco de
jardim: desta vez, o pai é mais velho... ou será avô? Pai do pai? Pai da mãe? Pai por duas vezes. A
ternura é outra... a paciência é outra... o tempo é .... outro! Este “pai” brinca, aconchega
envolve... este pai ama.
Por fim, damos por nós a sonhar, a recordar quase a dormitar.... Surgem múltiplos pais: os
que não conseguem falar, mas sentem...; os que falam, e sentem ... os que abraçam, sem nada
dizer...e sentem! Os que não estando presentes enviaram cartas ou postais de Natal para dizer
“Estou aqui!”; os que já partiram, mas cuja imagem permanece constante na mente, e os que ainda
estão a aprender a ser pais.
O que aprende um pai? Há escola de pais? Como ser bom pai?
A resposta consta dos anuários de memórias de cada filho(a).
A equipa da BE
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In our English lesson, we practiced dialogues in a restaurant, in pairs. One student was the
customer and the other was the waiter or the waitress. We had to create our Menu and to give a
name to the restaurant.
In my opinion this activity was very useful because these situations may happen in the real
life.
Matilde Costa do 7.º B sob a coordenação
da professora M.ª da Luz Vieira
19
Manuel António Pina foi o escritor que a BE selecionou para o mês
de março. Este escritor que já não está entre nós, nasceu no sabugal, distrito da Guarda a 18 de
novembro de 1943 e faleceu no Porto, em outubro de 2012. Este ano faria 69 anos.
Estudou na Universidade de Coimbra e foi aí que tirou o curso de Direito na Faculdade de Direito.
Dedicou-se ao jornalismo e escreveu para jornais e revistas. Mais tarde dedicou-se à escrita de
poesia e literatura infanto-juvenil. Escreveu também crónicas para jornais, peças de teatro e obras
de ficção.
Em Junho de 2005 foi distinguido pela prestação de serviços na expansão da cultura portuguesa,
da sua História e dos seus valores no país, como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 2011 recebeu o Prémio Camões. Este prémio foi instituído pelos governos do Brasil e de
Portugal em 1988 e destinava-se aos autores que contribuíssem para o enriquecimento da língua
portuguesa. Muitas das suas obras encontram-se difundidas em países como Espanha, França,
Dinamarca, Alemanha, Rússia e Estados Unidos.
Escreveu mais de cinquenta obras e recebeu dois prémios:
- Em 1978 com “Aquele que quer morrer”, recebeu o prémio de Poesia da Casa da Imprensa;
- Em 1987, com a obra de teatro “O Inventão” recebeu o prémio Gulbenkian.
Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Ant%C3%B3nio_Pina
Maria de Lurdes Ferrão do 8.ºC Sala de apoio de Educação Especial
março 2013
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Com o aproximar das Provas finais de 6.º e 9.º ano nunca é demais reforçar estratégias que
contribuam para o sucesso dos alunos. Assim, numa parceria com a BE, visto que a união faz a força,
decorreram nos dias 1 e 8 de março, duas sessões na BE da Escola Básica n.º 2 de Manteigas sobre
“Métodos de Estudo”. Esta colaboração entre o CLDS Manteigas “DAR E RECEBER” e a Biblioteca
Escolar do Agrupamento de Escolas de Manteigas teve como propósito sensibilizar os jovens para um
conjunto de ferramentas úteis à sua aprendizagem. As sessões foram dirigidas aos alunos do 6.º e 9.º
anos, que participaram ativamente, tendo ficado mais consciencializados para a importância de um
estudo correto e diário, com técnicas motivadoras e eficazes.
A psicóloga Ana Serra do CLDS e a professora bibliotecária Helena Pereira
21
Ler, para mim é viajar, sem sair do lugar. É evitar que o nosso oceano de palavras (vocabulário) se transforme
num deserto; ler é abrir portas para novos mundos. É instruir a mente. Ler é saber que estamos vivos, pois,
para mim, parar de ler é morrer.
Matilde registo do 7.ºB
Ler para mim é enriquecer os meus conhecimentos de vocabulário com recurso à escrita,
ao mesmo tempo que “entro” noutro mundo (a história) e “ represento” outra personagem
que toma atitudes que por vezes me ensinam como agir ou me dão sugestões para tomar decisões.
Ler é entrar numa aventura que me vai divertir.
Beatriz Carvalho do 9.ºA
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Pois bem, desta vez os professores da educação especial e os seus duendes resolveram apresentar mais
uma receita para delícia de todos: um belo salame de chocolate! Eis como se faz:
Ingredientes:
Parte as bolachas aos pedaços pequenos. Mistura bem a manteiga derretida com o açúcar, o ovo e continua a
mexer tudo muito bem. Deita o chocolate em pó e a raspa de laranja e por fim adiciona as bolachas. Faz um
rolo e enrola-o em papel metalizado. Vai ao frigorífico durante algum tempo. Antes de servir corta o salame em
fatias. Nós fizemos e adorámos!!!
Professora Filipa Casanova e Adérito Mateus
(Sala da educação especial)
100gr de manteiga
100gr de açúcar
100gr de chocolate em pó
1 ovo
200gr de bolacha Maria
Raspa de laranja;
Noz aos pedaços
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Fixa provérbios, procurando descobrir o que significam e diverte-te com jogos como o
seguinte.
Completa os provérbios com a ajuda das palavras do retângulo. Atenção: a palavra
que falta rima com a sublinhada.
1. Quem o alheio veste, na praça o .................................
2. Faz o bem, sem olhares a ................................
3. De livro fechado, não sai ..................................
4. Quem procede bem, não teme ....................................
5. Não se afoga no mar, quem lá não ...................................
6. Foge o diabo da cruz, e o morcego da ...............................
7. Ao menino e ao borracho, põe-lhes Deus a mão por .............................
8. A galinha da vizinha, é sempre melhor que a ..............................
9. Entre marido e mulher, ninguém meta a ..................................
10. A boda e a batizado, não vás sem ser ..................................
11. Água mole em pedra dura, tanto dá até que ............................
12. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz ...............................
13. Com papas e bolos, se enganam os ..................................
14. De pequenino, se torce o ..................................
15. De tostão em tostão, se chega ao ..................................
16. Quem se mete em atalhos, mete-se em ..................................
17. Zangam-se as comadres, sabem-se as ...................................
18. Quem ao moinho vai, enfarinhado .....................................
19. Poupa o teu vintém, e um dia serás ....................................
20. Não há carne sem osso, nem farinha sem ...............................
Professor Adérito Mateus
entrar
luz
baixo
quem
letrado
despe
ninguém
convidado
tolos
pepino
colher
trabalhos
milhão
minha
fura
crescer
sai
caroço
verdades
alguém
24
Professora Georgina Candeias
25
A minha profissão «é gira»,
Prevejo os temporais.
A informação que estudo
Chega aos telejornais...
Quem sou eu?
Sai em cores separada
A luz que me atravessou.
Como na primeira vez
Quando Newton me usou. Sou...
Sou um pobre indicador
Claro e transparente.
Com base, mudo de cor...
Viro carmim de repente.
Já sabes o meu nome?
Professora Georgina Candeias
26
“As ciências têm as raízes amargas, porém os frutos são doces.” (Aristóteles)
“A ciência serve para nos dar uma ideia de quão extensa é a nossa ignorância.” (Félicité Robert de Lamennais)
“A vida sem ciência é uma espécie de morte.” (Sócrates)
“Génio: 1% de inspiração e 99% de transpiração.” (Thomas Alva Edison)
“Quem pensa pouco, erra muito.” (Leonardo da Vinci)
“Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.” (Albert Einstein)
“A Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o universo” (Galileu Galilei)
“Conhece a Matemática e dominarás o mundo” (Galileu Galilei)
Professoras Georgina Candeias
27
No quadro de letras abaixo estão escondidos doze nomes de flores.
Descobre-os e copia-os.
A C A O R Q U I D E A R T
M A R G A R I D A L K L P
O M M A L M E Q U E R D N
P E R S V I O L E T A A L
M L I R I O M L N S J L I
O I P R S T V U O M Z I A
T A M A S O R K X V U A F
A P I L U T S R F G E S O
A S E R U I M G O L B J P
A M O R K P E R F E I T O
I D E R F U O V A R C H E
A L I O P A P V E R D S U
Professor Adérito Mateus
28
AAllttooss ee bbaaiixxooss
Os três bombeiros existentes nesta imagem parecem ter alturas diferentes, sendo o da esquerda o
mais baixo e o da direita o mais alto, mas a verdade é que são todos da mesma altura. Se não acredita,
pegue numa régua e meça a altura dos três. A perspetiva do corredor por trás é que dá a ilusão de terem
alturas diferentes.
RRooddaa--vviivvaa
Esta ilusão é bastante simples, mas tem um efeito
espetacular e surpreendente. Para isso basta
afastar ou aproximar a sua cabeça da imagem
enquanto mantém o olhar fixado no ponto negro no
centro da imagem.
PPaattoo oouu ccooeellhhoo??
Professora Georgina Candeias
29
Honoré de Balzac ingeria cerca de 50 chávenas de café por dia e que adorava café turco, preto e forte?
Quando não conseguia tomar café, moia grãos de café e comia–os puros, tal era a dependência da cafeína!
Imaginem só se ele tivesse conhecido a Coca-Cola…
Edgar Alan Poe frequentou um colégio interno na Inglaterra que ficava junto a um cemitério. Assim, as
aulas de matemática ocorriam no meio dos túmulos. Os alunos tinham que calcular as idades dos mortos pelas
datas marcadas nas campas. As aulas de ginástica consistiam em abrir as covas onde eram enterrados os mortos
da cidade. Com isto percebe-se o fascínio deste autor pelo terror, tornando-se um dos mais conceituados da
literatura fantástica.
Cecília Meireles ficou de encontrar-se com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa.
Esteve à espera dele desde o meio-dia até às duas horas da tarde. Pensando que o escritor já não
compareceria, voltou desiludida para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo poeta com uma nota a
justificar-se: Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e tinha concluído que não era um bom dia
para encontros!
As professoras Helena Pereira e Manuela Saraiva
Q1: duas
Q2: Nome do leitor
Q3: uma hora
Q4: 1113213211
Q5: (3,14159…..)
Esperamos que esta segunda publicação tenha sido do agrado
dos nossos leitores. Algumas das imagens nele colocadas são da
nossa autoria e outras foram retiradas de “ Imagens do Google”.
Apelamos à vossa contribuição para a próxima edição e
continuem a abraçar este projeto!