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MM1
NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Medidas TécnicasAvaliação e Controle dos Riscos Atmosféricos
nos Espaços Confinados
Instrutor : Eng. Fabrício Varejão
MM2
NR 3333.3.2 - Medidas
Técnicas
m) em áreas classificadas os equipamentos devem estar
certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação
da Conformidade - INMETRO.
f) avaliar a atmosfera nos
espaços confinados para verificar se as
condições de entrada são seguras; g) manter as
condições atmosféricas aceitáveis
na entrada e durante toda a realização dos
trabalhos, monitorando,
ventilando, purgando, lavando ou inertizando
o espaço confinado;
h) monitorar continuamente a
atmosfera nos espaços confinados
nas áreas onde os trabalhadores
autorizados estiverem desempenhando as
suas tarefas, para verificar se as
condições de acesso e permanência são
seguras;
j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização
k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme,
calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas
ou interferências de rádio-freqüência;
l) os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de
movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados aos
riscos dos espaços confinados;
e) implementar medidas necessárias
para eliminação ou controle dos riscos
atmosféricos em espaços confinados;
c) proceder avaliação e controle dos riscos
físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e mecânicos;
i) proibir a ventilação com oxigênio puro;
VentilaçãoCuidados com os Equipamentos
Avaliação da Atmosfera
Detecção de gases
MM3
...O Cine Segurança Apresenta:
Clássicosdos
acidentes...
MM4
Título: “Só um Pontinho de Solda”
Estrelando: Trabalhador Brasileiro
Gênero: Drama
MM5
Título: Uma Norma só não faz segurança
Estrelando: O Audaz
Gênero: Drama
MM6
Título: Piper Alpha
Estrelando: 167 Ex-Trabalhadores
Gênero: Drama
MM7
Gás = Chaos = Caos
Partículas se movimentando randomicamente e
caoticamente, colidindo uma contra as outras e contra
as paredes de um recipiente ou lugar.
se dispersa e se mistura
rapidamenteem um ambiente.
GasesConhecendo nossos inimigos!!!
MM8
InflamáveisMetano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool.
TóxicosCloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico
AsfixiantesNitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.
Riscos Atmosféricos
A exata natureza do risco, depende do tipo de gás que está presente, mas em geral, nós dividimos em três
classes:
MM9
O2AR ATMOSFÉRICO
O ar que respiramos é formado por:
78 % Nitrogênio
20,9 % Oxigênio
1 % Argônio0,1% Outros gases
= 100% em Volume
Fonte: Manual de Proteção RespiratóriaProf. Maurício Torloni
Riscos Atmosféricos
Deficiência de Oxigênio
1% volume = 10.000 ppm
(0,1% Volume = 1.000 ppm)
1 PPM
MM10
O2
Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com valores
abaixo de 19,5 % e acima de 23 % em volume;
23,0% v/v
20,9% v/v
19,5% v/v
Monitorando o Oxigênio
Níveis de Alarme
MM11
IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.
Teores abaixo de 19,5% podem causar:
Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em qualquer atividade (12 a 16%), Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada, euforia e possível dor de cabeça (10 a 11%), Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível inconsciência, possível colapso enquanto consciente mas sem socorro (6 a 10%),
(< 6%)= Respiração ofegante; paradas respiratórias
seguidas de parada cardíaca; morte em minutos
Monitorando o Oxigênio
Deficiência Oxigênio(Efeitos)
MM12
Combustão dePrrodutos
inflamáveis:Solda oxi-acetilênicaCorte oxi-acetilênicoAquecimento comChamaEstanhagemOutros
Reações químicas
Oxidação deSuperfícies
Secagem depinturas
Situações que podem causar a
Deficiência Oxigênio
Ação de bactérias:Fermentação de
materiais orgânicos em decomposição.
Consumo Humano:
Muitas pessoas trabalhando
pesado no interior do espaço confinado.
Gases AsfixiantesExtinção por CO2,
Inertização com Nitrogênio, Argônio.
MM13
Aparência:Gás sem coloração e sem
cheiro
Dióxido de Carbono – CO2
Asfixiante Simples
Onde encontramos: Processos de Combustão
Respiração de grãos e sementesInertização
Sistemas automáticos de extinção de incêndio
Resultante do processo
Limites de TolerânciaIPVS 40.000 ppm
LT (BRA) 4.290 ppm LT-TWA(EUA) 5.000 ppm
Limites de inflamabilidade no ar:
NÃO É INFLAMÁVEL
Temperatura de ignição
NÃO É INFLAMÁVEL
Ponto de fulgor NÃO PERTINENTE
Densidade relativa do vapor1,53
(Fonte CETESB)
Se Inalado causará vertigem, dor de cabeça, sonolência e perda dos
sentidos. Pele cianótica (ou azulada)
MM14
Princípio da Combustão
Os Gases e Vapores Inflamáveis são substâncias que misturadas ao ar e recebendo calor adequado entram
em combustão.
Atmosfera de Risco
Gases e Vapores Inflamáveis
MM15
Produtos Inflamáveis:
Gás Natural, GLP (Gás Liquefeito de
Petróleo), Metano (CH4) Butano(C4H10)
THINNER (líquido usado como solvente. É
uma mistura de hidrocarbonetos derivada do petróleo. É usado para fazer
tintas e vernizes, e para limpar pincéis após o uso)
Gasolina Álcool
MM16
Para que ocorra a combustão de um gás são necessárias três condições:
A presença de gás inflamável em quantidade suficiente;
A presença de ar em quantidade suficiente;
A presença de uma fonte de ignição;
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Princípio da Combustão
MM17
O motor não funcionará (não há combustão) se: não houver faísca, não houver combustível. a mistura ar e combustível estiver pobre ou rica.
Par entendermos melhor os limites de inflamabilidade, tomamos como
exemplo o funcionamento de um motor a combustão:
A faísca é a fonte de ignição, O combustível é comprimido até se tornar
vapor. O oxigênio vai completar a mistura da
câmara.
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
MM18
EXPLOSIVA
Combustível
0%
POBRE
L.I.I. L.S.I.
EXPLOSIVA RICA
100%Ar 0% Ar
100%
Muito Gás e pouco ArPouco Gás
L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se inflame.
L.S.I. é o ponto máximo onde ainda existe uma concentração de mistura de ar + gás/vapor capaz de se inflamar.
Flare
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de InflamabilidadeL.I.I e L.S.I
MM19
5% 15% 100%
EXPLOSIVA
EXPLOSIVA
0%
Metano
L.I.I.
POBRE RICA
0% 100%
L.I.I. L.S.I.
50 %
L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de InflamabilidadeMetano – CH4
MM20
EXPLOSIVA
L.I.I.
0% 100%
L.I.I. L.S.I.
L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade
100%
Hexano
1,2%
0%
6,9 %
POBRE RICAPOBRE RICAPOBRE
EXPLOSIVA
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de InflamabilidadeHexano C6H14
MM21
25%10%
5% 15%100%
EXPLOSIVA
EXPLOSIVA
100%
Hexan
o
0%
A1 A2
1,2%
Metano
0% 6,9 %
L.I.I.
POBRE
POBRE EXPLOSIVA
RICA
RICA
0% 100%
0,5 %
1,25%
ALARMES
Cuidado !
Medindo Hexano com um Instrumento calibrado para
Metano
50 %
41,6%
104 %
Erros Comum...
Limites de InflamabilidadeMetano x Hexano
MM22
Propano
Butano
Correlação entre L.I.I. dos gases inflamáveis
Metano
0%
Pentano
Hidrogênio
Etano
Hexano
Octano
Metanol
5%
1,5%
1,8%
1,4%
4%
6,7%1%
3%
1,2%
10%L.I.I.
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Práticas Seguras10% L.I.I.
MM23
Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana.
Os efeitos dos gases tóxicos no organismo humano dependem diretamente
da concentração (Risco Imediato)
e do tempo de exposição –TWA (Efeito Cumulativo).
Atmosfera de Risco
Gases Tóxicos
Gás Cianídrico (HCN)
Cloro (Cl2)
Monóxido de Carbono (CO)
Amônia (NH3)
Dióxido de Enxôfre (SO2)
Gás Sulfídrico (H2S)
MM24
Aparência:
Por não possuir cheiro, nem cor, podemos não perceber sua presença, não prevendo a ventilação do local.
Monitorando Gases Tóxicos
Monóxido de Carbono - CO
Onde encontramos: resultado de queima incompleta
de combustíveis fornos
caldeirassolda
Motores a combustão Geradores a diesel, gasolina
resultante do processo
Limites de TolerânciaIPVS 1200 ppmBRA 39 ppm
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de inflamabilidade no ar:
LSI: 75 %LII: 12 %
Temperatura de ignição 609,3 °C
Ponto de fulgor NÃO PERTINENTE
Densidade relativa do vapor 0,97
(Fonte CETESB)
MM25
É absorvido pelo pulmão até
100 vezes mais rápido que o Oxigênio.
Sintomasdor de cabeça,
desconfortotontura
confusão,tendência a cambalear
náuseasvômitos
palpitação inconsciência
10.000 ppmFatal
TratamentoCâmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue
Monitorando Gases Tóxicos
CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica
MM26
COIPVS 1.200 ppm
MORTE 10.000 ppm
H2SIPVS 100 ppm
MORTE 500 a 700 ppm
78 % N2
20,9% O2
1% Argônio0,1 % Outros Gases
100% Ar Atmosférico
Se 1% de Gás Tóxico qualquer (10.000 ppm)
O2 cai para 20,6% v/v O2 (proporcional)
Alarme de O2 = 19,5%
Por que não devemos medir gases tóxicos fazendo uso de apenas um
oxímetro?
Erros Comuns...
Não Medir CO Com Oxímetro
MM27
Aparência:Apresenta cheiro de
ovo podre inibe o olfato após exposição.
Monitorando Gases Tóxicos
Gas Sulfídrico - H2S
Onde encontramos: industrias de papel
águas subterrâneaságua e esgoto
decomposição de matéria orgânica vegetal e animal
reservatórios de petróleo e nos campos onde há injeção de água do mar. mecanismos de dissolução de sulfetos
minerais, formação bacteriológica, atividade da
bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior do reservatório...
(Fonte: Mario Cesar - Petrobras –E&P-Serv)
Limites de TolerânciaIPVS 100 ppmBRA 8 ppm
TLV(EUA) 10 ppm
Limites de Inflamabilidade no ar:
LSI: 45%LII: 4,3%
Temperatura de ignição 260,2 °C
Ponto de fulgor GÁS INFLAMÁVEL
Densidade relativa do vapor1,2
(Fonte CETESB)
MM28
Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano.
Monitorando Gases Tóxicos
Gas Sulfídrico H2S
Sintomasirritação dos olhos,
garganta e pulmões tosse
Perda da consciência
Paralisia respiratória
1.000 ppmFatal
MM29
Aparência:Sem cor. Cheiro forte e irritante.
Monitorando Gases Tóxicos
Amônia - NH3
Onde encontramos:
industrias de frigoríficos, na refrigeração. Fabricação de fertilizantes Fabricação de cerâmicas,
corantes e fitas para escrever ou imprimir,
na saponificação de gorduras e óleos, agente neutralizador na indústria de
petróleo e como preservativo do látex,
Limites de TolerânciaIPVS 300 ppmBRA 20 ppm
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de Inflamabilidade no ar:
LSI: 27,0%LII: 15,5%
Temperatura de ignição651,0 °C
Ponto de fulgor NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA
ANIDRA
Densidade relativa do vapor0,6
(Fonte CETESB)
MM30
Sintomas
Inalação dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe, dor no peito e edema pulmonar.
Ingestão Náusea e vômitos
inchação nos lábios, boca e laringe.
Contato com a peledor, eritema e vesiculação.
Concentrações mais altas conjuntivite, erosão na córnea e cegueira
temporária ou permanente.
Reações tardias fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.
2.500 ppmFatal
Monitorando Gases Tóxicos
Amônia - NH3
Em altas concentrações,
pode haver necrose dos tecidos e queimaduras
profundas.
MM31
Densidade
Ponto de Fulgor
Temperatura de Auto-Ignição
Avaliação Atmosférica
Propriedade dos Gases
Outras propriedades importantes que temos que conhecer:
MM32
Conhecer a densidade de um gás é importante
para podermos identificar se este gás , ao vazar, irá
subir, ou depositar-se nas
partes mais baixas do ambiente.
Densidade do ar = 1
Densidade < 1 Gás mais leve que o ar
Densidade > 1 Gás mais pesado que o
ar
Propriedades do Gás
Densidade
MM33
Propriedades do Gás
Densidade(Tabela)
TABELA 1. Densidades dos Gases Combustíveis
GÁSDensidade Absoluta Densidade Relativa
(kg/Nm³) ao ar (adimensional)
Ar 1,29 1,00
Hidrogênio 0,09 0,07
Metano 0,72 0,56
Etano 1,35 1,05
Eteno (ou etileno) 1,26 0,98
Gás natural de Campos 0,79 0,61
Gás natural de Santos 0,83 0,64
Gás natural da Bolívia 0,78 0,60
Propano 2,01 1,56
Propeno (ou propileno) 1,91 1,48
n-Butano 2,69 2,09
iso-Butano 2,68 2,08
Buteno-1 2,58 2,00
GLP (médio) 2,35 1,82
Acetileno 1,17 0,91
Monóxido de carbono 1,25 0,97
MM34
Ponto de Fulgor é a menor temperatura
na qual um liquido libera vapor/gás em
quantidade suficiente para
formar uma mistura inflamável.
Nesta temperatura a quantidade de vapor
não é suficiente para assegurar
uma combustão contínua. Forma-se
uma chama rápida(Flash).
Propriedades do Gás
Ponto de Fulgor(Flash Point)
MM35
Auto Ignição é a temperatura na
qual uma concentração de
gás inflamável explode sem a
presença de uma fonte de
ignição.
Propriedades do Gás
Temperatura de Auto Ignição
MM36
Propriedades do Gás
Temperatura de Auto Ignição(Tabela)
TABELA 2. Temperaturas Mínimas de Auto-Ignição na Pressão Atmosférica, em ºC
GÁSCOMBURENTE
Ar (ºC) Oxigênio (ºC)
Metano 580 555
Etano 515 -
Propano 480 470
Butano 420 285
Monóxido de carbono 630 -
Hidrogênio 570 560
Acetileno 305 296
MM37
Fonte de Ignição
Eletricidade Estática
MM38
Fontes de Ignição
Eletricidade Estática
MM39
O aterramento deve limitar a tensão (“voltagem”) que pode estar presente entre a carcaça metálica de um equipamento com falha de isolamento e a
estrutura da plataforma. A corrente deve ser drenada pelo cabo de aterramento ao invés de circular pelo corpo de uma pessoa que possa estar
em contacto com o equipamento.
Fornecer um caminho de baixa resistência ou baixa impedância para as correntes de falha (curto-circuito) para a “terra”.
Cargas estáticas acumuladas em vasos, tubulações que manuseiem fluidos inflamáveis devem ser escoadas para a estrutura da plataforma,
eliminando possíveis fontes de ignição.
Tensões induzidas em elementos metálicos, como trechos de tubulação, trança
metálica de cabos elétricos, etc., devem ser eliminadas, referenciado-as ao terra.
Aterramento destinado à compatibilidade eletromagnética (CEM) para evitar
interferências de/para equipamentos eletrônicos sensíveis.
Aterramento para circuitos intrinsecamente seguros, que deve assegurar potencial de terra e proteção em caso de falha nos sistemas intrinsecamente
seguros.
Deve ser independente do aterramento de segurança.
Fontes de Ignição
Aterramento
MM40
Detectores de gases
k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra
emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio-freqüência;
MM41
A Portaria INMETRO 176, de 17/12/2000 – Determina a
CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos
Equipamentos Elétricos para trabalho em atmosferas
explosivas.
Equipamentos Elétricos para Áreas Classificadas
(Certificação Inmetro)
m) em áreas classificadas os equipamentos devem estar
certificados ou possuir documento contemplado no
âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade -
INMETRO.
Detectores de gases
MM42
Sensores Eletroquímicos(Gases Tóxicos)
Sensores Catalíticos(Gases Inflamáveis)
Infra-vermelho(Gases Inflamáveis –
Hidrocarbonetos)
Detectores de Gases
(Princípios de Medição)
MM43
Eletroquímico
São os mais confiáveis para a medição de gases tóxicos (H2S,CO,NH3,
Cloro...), por apresentarem
alta seletividade,
baixo efeito as variações de umidade e temperatura.
Limitações: Vida útil de 2 anos, necessidade de
calibrações periódicas, contaminação por outros gases, sensibilidade cruzada e saturação à grandes concentrações.
Detectores de Gases
(Princípios de Medição)
MM44
EletroquímicoPrincípio de Funcionamento
O Eletrólito reage com o gás detectado e inicia um processo de migração de íons entre eletrodos,
provocando uma diferença de potencial (mV).
Detectores de Gases
(Princípios de Medição)
MM45
CatalíticoUtilizado nos detectores
para a medição de gases inflamáveis e
Hidrocarbonetos, Hidrogênio,
Gasolina,GLP, Gás Natural.
Nas unidades Offshore é usado para medição de
Hidrogênio, nas salas de baterias
Limitações
Vida útil limitada de 2 a 3 anos, necessidade de
calibrações periódicas.
•Envenenamento por altas concentrações de compostos
sulfurosos, fosforosos e chumbo.
•É inibido por produto clorados e fluorados, bem
como produtos que contenham silicone.
•Satura em grandes concentrações de HC
Detectores de Gases
(Princípios de Medição)
MM46
Reação de combustão
CH4(g) + O2 (g) CO2 (g) + 2 H2O
Por funcionar pelo princípio de combustão, é necessário que
exista o oxigênio para seu funcionamento. Em atmosferas inertes - Sem Oxigênio - não
há medição
CatalíticoSe utiliza do princípio de
combustão.
Dentro de uma pequena câmara porosa, um filamento metálico é
embebido com catalizador. A combustão acontece quando o gás inflamável encontra este filamento,
que está energizado. A temperatura é elevada a aprox. 400 graus dentro
da câmara. A elevação da temperatura, altera a resistência de
um dos elementos, desequilibrando a ponte de Wheatstone.
Proporcionalmente a corrente deste circuito é alterada. Este sinal elétrico
é tratado de forma que seja feita a medida de 0 a 100% L.I.I.
Detectores de Gases
(Princípios de Medição)
MM47
Infra-Vermelho
O principio de Detecção Pontual Infravermelho
é baseado na absorção de
Hidrocarbonetos através da luz
infravermelha em uma comprimento de Onda
específico. O desenho ao lado é usado para
ilustrar o comprimento de onda típico usado em
detectores pontuais.
Comprimento típico de um sinal de
onda Infravermelho
para detecção de hidrocarbonetos
Detectores de Gases
(Princípios de Medição)
MM48
Consiste em testar os sensores com gás padrão, assegurando que estes
respondem à presença de gás.
Esta é a única maneira segura de garantir que os sensores estão ativos.
É de fundamental importância testar os sensores antes de cada aplicação.
Detectores de Gases
Teste de Resposta dos Detectores
j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização
MM49
Teste de Resposta
Gases Range (-10%)
Gás Padrão
(Incerteza=
±10%)
(+10%)
Resultado (1)
Resultado (2)
Oxigênio 0 a 25% Vol. 13,5 15 16,5
Inflamáveis 0 a 100% LII 45 50 55
Monóxido de Carbono
0 a 500 ppm 90 100 110
H2S 0 a 100 ppm 36 40 44
1. Ajuste de Zero (referência na atmosfera).2. Confinar Sensores e Aplicar Gás (0,5
litros/min).3. Aguardar estabilizar a leitura.
4. Parar Gás – Aguardar retorno ao valor da atmosfera.
5. Ver tela de Pico.
Detectores de Gases
Teste de Resposta dos Detectores
MM50Bomba Elétrica -Automática
Antes de Entrar
(do lado de fora)
Medir ( Succionar a amostra ), em diferentes “alturas” antes de entrar
no Espaço Confinado.
Bomba Manual
33.3.2.1 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado.
Detectores de Gases
Técnicas de Medição
MM51
Monitorar permanentemente
durante a execução dos trabalhos no
Espaço Confinado.
Detector de GásTécnicas de Medição
Medir Continuamente
h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados
estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras;
MM52
NR 3333.3.2.2 e 3 - Medidas Técnicas
33.3.2.3Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação,
soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos,
eletricidade estática, queimaduras, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e
outros que possam afetar a segurança e saúde dos
trabalhadores
33.3.2.2Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos à quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.
MM53
Ventilação Em Espaços ConfinadosSituações de Risco
A monitoração atmosférica pode indicar em um Espaço Confinado diversas
situações de risco, tais como:
deficiência de oxigênio, presença de gases tóxicos,
presença de gases ou vapores inflamáveis,
elevação de temperatura, entre outras...
g) manter as condições atmosféricas aceitáveis na
entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando,
purgando, lavando ou inertizando o espaço
confinado;
e) implementar medidas necessárias para
eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em
espaços confinados;
MM54
A ventilação visa restabelecer a condição atmosférica compatível com a saúde humana,
reduzindo as concentrações de substâncias tóxicas presentes no Espaço Confinado,
...bem como manter a concentração de gases ou vapores inflamáveis abaixo da faixa de
explosividade.
Ventilação Em Espaços Confinados
Objetivo
MM55
Ventilação é o procedimento de
movimentar continuamente uma atmosfera limpa para
dentro do espaço confinado.
Ventilação Em Espaços Confinados
Definição
MM56
Existem alguns tipos de ventilação mecânica que
são:
Insuflação Exaustão
Combinado
Ventilação Em Espaços Confinados
Métodos de Ventilação
MM57
Ventilação Em Espaços Confinados
Graus de Ventilação
É um conceito qualitativo que define se a intensidade de ventilação diminuirá ou não o Grau de risco do Espaço
Confinado.
O Grau de Ventilação está relacionadoa velocidade do Insuflador/Exaustor e
o número de trocas de ar desejadas por unidade de tempo.
Ventilação Grau Alto (VA):
Redução Instantânea do EC.
Ventilação Grau Médio (VM):Adequação do EC após 6 trocas de ar por hora
Ventilação Grau Baixo (VB):Adequação do EC menor que 6 trocas de ar por hora
MM58
Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual extremidade está conectado o duto de ventilação,
podemos ter insuflador ou exaustor.
Considerar ainda: Capacidade de Fluxo (Vazão)
Curva Vazão x Pressão Alimentação (Elétrico ou Combustível)
Certificado para área classificada. (Exd – Exi)
Peso Mobilidade
Nível de Ruído
Ventilação Em Espaços Confinado
Equipamentos Ventilador/Exaustor
MM59
Dutos – são utilizados para direcionar o fluxo de ar entre insuflador e espaço confinado.
São normalmente flexíveis e podem ser sanfonados para
facilitar manuseio e guarda.
Deve ser dimensionado levando em consideração seu diâmetro
e comprimento a alcançar.
Ventilação Em Espaços Confinados
Dutos
MM60
Entrada de ar fresco e limpo O insuflador deve estar posicionado com o lado de aspiração direcionado para fora e afastado da
entrada do espaço confinado.
Devemos verificar se o insuflador não está posicionado de modo a aspirar o ar expelido e
enviá-lo de volta para o espaço confinado.
Aterramento Devemos verificar o aterramento dos dutos para
evitar a possibilidade de explosão por carga estática.
Ventilação Em Espaços Confinados
Cuidados Importantes
MM61
Tanque de 32x10x8 metros com uma entrada de 1,5 metros de diâmetro e um respiro de 0,40
metros
Nível dos Gases detectados: O2 = 19,7%,
Inflamáveis = 7% LIE (Escala Metano), CO = 0 ppm e H2S = 18 ppm
Material Disponível:02 Ventiladores de 2.400 m3/hora
04 Lances de Mangueiras de 10 metros com 0,5 m de diâmetro e 02 emendas para mangueiras.
Desenvolva e explique o exemplo a seguir: 1- Que tipo de Método de Ventilação se utilizará?
2- Qual o Grau de Ventilação que se caracterizará? (VA, VM ou VB)
3- Como proceder para liberação do Tanque
Ventilação Em Espaços Confinados
Exercício
MM62
1- se utilizará o método combinado, e lembre-se de monitoramento contínuo do tanque.
2- volume do tanque= 32mx10mx8m= 2.560 m3Capacidade máxima dos ventiladores: 02 VENTILADORES (1 insuflando e
o outro exaurindo com total de 2.400 m3/horaVA não é o grau para espaço confinado
VM > 6x volume do tanque por horaVM > (6 x 2560 m3)/hora = 15.360 m3/hora
Como 2.560 m3/hora < 15.360 m3/hora (VM NÃO É GRAU DE VENTILAÇÃO)
Portanto será VB com tempo de ventilação para garantir 6 vezes o volume do tanque:
Tempo = 15.360 m3 / 2.400 m3/hora = 6,4 horas.
3- após 6,4 horas monitorar e garantir que os níveis de gases sejam zero para inflamáveis, CO, e H2S e 20,9% para oxigênio.
Lembre-se de que após atingir estes valores, e, caso da necessidade de ingresso no EC, deve-se ventilar continuamente e monitorar o
ambiente conforme procedimentos estabelecidos pela NBR 14787.
Ventilação Em Espaços Confinados
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