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3 – Plantio e Semeadura

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Plantio

É o ato de se colocar mudas ou partes vegetativas no solo

para a instalação de determinada cultura.

Exemplos:

- Cana-de-açúcar;- Mandioca;- Arroz no cultivo com transplantio de mudas;- Algumas hortaliças;- Cultura do café;- Cultura da seringueira;- etc.

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Semeadura

É o ato de se colocar sementes no solo para instalação de

determinada cultura.

Exemplos:

- Milho;- Arroz;- Soja; - Trigo;- Algodão;- hortaliças;- etc.

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3.1 – Época de plantio ou semeadura

A época é importante, uma vez que as culturas possuem exigência

diferente com relação à temperatura, umidade e às vezes fotoperíodo.

Exemplos:

- Soja: semeadura em outubro - novembro

- Feijão: semeadura “da seca”, “das águas” e “de inverno”

- Milho: semeadura em outubro – novembro (época normal)

- Milho: semeadura em fevereiro – março (safrinha)

- Trigo: semeadura de março a maio.

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Importância da época de semeadura ou plantio

- Culturas Anuais

Exemplos:

- Arroz, milho, feijão, soja, trigo e outras

A época de semeadura é de grande importância.

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Figura: Zoneamento para a cultura do trigo não irrigado quantoà época de semeadura para o Estado de Mato Grosso do Sul.

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Culturas Perenes

Exemplos:

- Café, seringueira, citros e outras

Caso exista possibilidade de irrigação, a época de

instalação no campo não importa.

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Culturas semi-perenes

Exemplo:

- cana-de-açúcar

O comportamento é semelhante ao das culturas anuais.

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Figura: Zoneamento para a cultura da cana-de-açúcar Estado de Minas Gerais.

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3.2 – Profundidade de semeadura ou plantio

Semeadura

- De maneira geral pode-se recomendar profundidade igual a2,5 vezes o tamanho da semente. A profundidade depende:

a) Características da semente

Normalmente as leguminosas são mais exigentes em relação

às gramíneas, além disso existe diferença quanto ao tipo de

germinação.

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Germinação Epígea

Durante a emergência os cotilédones se elevam acima da

superfície do solo.

Germinação Hipógea

Exemplo: feijão, soja e outras.

Durante a germinação o cotilédone permanece abaixo

da superfície do solo.

Exemplo: arroz, milho e outras.

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Foto: Germinação epígea

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b) Tamanho da semente

As sementes maiores apresentam maior quantidade de reservas

e podem ser cobertas com maior quantidade de terra.

c) Tipo de solo

Solosarenosos

Menor retenção de

umidadeSemeadura mais

profunda

Solosargilosos

Maior retenção deumidade

Semeadura mais

rasa

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3.3 – População de Plantas

É definida em função:

- Espaçamento entrelinhas ou fileiras;

- Número de plantas na linha.

Exemplos:

Feijão – 250.000 plantas/ha (0,50m entrelinhas e 12-13 plantas/m)

Milho – 55.000 plantas/ha (0,90m entrelinhas e 5 plantas/m).

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Foto: Distribuição de plantas na linha em milho.

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Manutenção da população de plantas

- No caso de culturas perenes se realiza o replantio

Exemplos: café, citros, seringueira até certa idade.

- No caso de culturas anuais, depende do número de plantas

presentes na área e da cultura.

Nova semeadura

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3.4 – Tipos de plantio e semeadura

3.4.1 - Plantio

Utiliza mudas ou estruturas vegetativas e pode ser realizadoem covas, sulcos ou a lanço.

Covas

Mais utilizado para culturas perenes (citros, café e outras)

entretanto algumas culturas semi-perenes podem ser

plantadas em covas, principalmente em pequenas áreas

(exemplo: mandioca).

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Sulcos

Mais utilizado para culturas semi-perenes como cana-de-açúcar e

mandioca.

A lanço

Pode ser utilizado na formação de pastagem

Exemplo: capim pangola implantado utilizando estruturas

vegetativas.

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Foto: Plantio em covas após demarcação das linhas com sulcos.

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Plantio de arroz (uso de mudas)

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Plantio de arroz

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3.4.2 - Semeadura

Pode ser realizada em covas, em linhas e a lanço:

Covas

Realizada em pequenas áreas normalmente com utilizaçãode matracas.

A lançoUtilizada em casos específicos. Exemplos: trigo, arroz, pastagens.

Requer normalmente mais sementes em relação à semeadura em linhas.

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Semeadura em linhas

É o tipo mais utilizado e apresenta as seguintes vantagens:

- Uniformidade de distribuição de sementes;

- Uniformidade na profundidade de semeadura;

- Menor risco de danos às sementes pelo efeito salino dos

fertilizantes;

- Menor risco de danos por herbicidas de pré-emergência;

- Possibilidade de execução por tração animal ou mecânica.

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Foto: Adubação manual.

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Foto: Semeadura com matraca.

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Foto: Semeadura com tração animal.

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Figura: Semeadora de tração animal disponível no mercado.

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Foto: Semeadora-adubadora de tração animal

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Foto: Semeadura com tração animal.

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Figura: Semeadora-adubadora montada ao hidráulico do trator.

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Figura: Tipos de abridores de sulco utilizados em semeadoras-adubadoras.

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Figura: Sistema de distribuiçãode sementes

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Foto: Semeadora de tração mecânica.

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Foto: Semeadora de tração mecânica

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Foto: Espaçamentos de 0,17 ; 0,34 ou 0,51 m entrelinhas.

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Foto: Semeadora à vacuo

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Foto: Semeadura à lanço

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3.5 – Gasto de Sementes

Fatores que interferem:

- População de plantas

- Tamanho das sementes;

- Poder germinativo.

Espaçamento entrelinhas

Número de plantas nalinha

Exercícios

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3.6 - Tratamento de Sementes

Objetivo

Eliminação de pragas ou de doenças que possam ser levadas

pelas sementes ou oferecer proteção durante a fase de

desenvolvimento inicial das plântulas.

Exemplos: cupins, lagarta elasmo, fungos de solo, etc.

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Tipos de tratadores

Tambor giratório

Barato e propicia mistura uniforme.

BetoneiraUniformidade de tratamento e bom rendimento de operação.

Máquinas específicas

Uniformidade de tratamento e grande rendimento de operação.

Outros

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Figura: Tambor giratório para o tratamento de semente.

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Foto: Tambor giratório.

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Foto: Betoneira

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Figura: Equipamento para o tratamento de semente.

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Figura: Equipamento para o tratamento de semente.

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Foto: Mistura manual

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Foto: Mistura manual

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Foto: Mistura manual