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Tecnologias de Informação na Educação - Moran
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Integrando as TIC's na Educao
Incio TV e Vdeo Fotografia Mdia Impressa Blog Mapas OA Teste
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Textos
Texto 1:
Caminhos para a aprendizagem inovadora
Jos Manuel Moran
De tudo, de qualquer situao, leitura ou pessoa podemos extrair alguma
informao ou experincia que nos pode ajudar a ampliar o nosso conhecimento,
para confirmar o que j sabemos, para rejeitar determinadas vises de mundo,
para incorporar novos pontos de vista.
Um dos grandes desafios para o educador ajudar a tornar a informao
significativa, a escolher as informaes verdadeiramente importantes entre
tantas possibilidades, a compreend-las de forma cada vez mais abrangente e
profunda e a torn-las parte do nosso referencial.
Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos.
Aprendemos quando relacionamos, estabelecemos vnculos, laos entre o que
estava solto, catico, disperso, integrando-o em um novo contexto, dando-lhe
significado, encontrando um novo sentido.
Aprendemos quando descobrimos novas dimenses de significao que antes
se nos escapavam, quando vamos ampliando o crculo de compreenso do que
nos rodeia, quando como numa cebola, vamos descascando novas camadas
que antes permaneciam ocultas nossa percepo, o que nos faz perceber de
uma outra forma. Aprendemos mais quando estabelecemos pontes entre a
reflexo e a ao, entre a experincia e a conceituao, entre a teoria e a prtica;
quando ambas se alimentam mutuamente.
Aprendemos quando equilibramos e integramos o sensorial, o racional, o
emocional, o tico, o pessoal e o social.
Aprendemos pelo pensamento divergente, atravs da tenso, da busca e pela
convergncia pela organizao, integrao.
Aprendemos pela concentrao em temas ou objetivos definidos ou pela ateno
difusa, quando estamos de antenas ligadas, atentos ao que acontece ao nosso
As pesquisas indicam que os
estudantes retm:
* 10% do que lem;
* 20% do que escutam;
* 30%do que vem;
* 50% do vem e escutam;
* 70% do que se diz e se discute;
* 90% daquilo que se diz e logo
se realiza.
(Norbis, 1971)
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Textos
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Temos muitas chances de interagir, de buscar novas informaes. Somos
solicitados continuamente a ver novas coisas, a encontrar novas pessoas, a ler
novos textos. A sociedade - principalmente pelos meios de comunicao - nos
puxa em direo ao externo e no h a mesma preocupao em equilibrar a
sada para o mundo com a interiorizao, com o ambiente de calma, meditao
e paz necessrios para reencontrar-nos, para aceitar-nos, para elaborar novas
snteses.
Hoje h mais pessoas voltadas para fora do que para dentro de si, mais
repetidoras do que criadoras, mais desorientadas do que integradas.
Interagiremos melhor se soubermos tambm interiorizar, se encontrarmos
formas mais ricas de compreenso, que levar para novos momentos de
interao. Se equilibramos o interagir e o interiorizar conseguiremos avanar
mais, compreender melhor o que nos rodeia, o que somos; conseguiremos levar
ao outro novas snteses e no sermos s papagaios, repetidores do que
ouvimos.
Os processos de conhecimento dependem profundamente do social, do
ambiente cultural onde vivemos, dos grupos com os que nos
relacionamos. A cultura onde mergulhamos interfere em algumas dimenses da
nossa percepo. Um jovem dos anos sessenta se parece com um jovem da
dcada de noventa, mas, ao mesmo tempo, muitas percepes e valores
mudaram radicalmente. Do hippie contestador dos anos sessenta passamos
hoje para um jovem mais conservador, mais preocupado com sua qualidade de
vida pessoal, com o seu futuro profissional, em querer ter acesso aos bens de
consumo. um jovem, em geral, menos idealista e com menos sentimentos de
culpa que os seus prprios pais.
O conhecimento depende significativamente de como cada um processa as
suas experincias quando criana, principalmente no campo emocional. Se a
criana se sente apoiada, incentivada, ela explorar novas situaes, novos
limites, se expor a novas buscas. Se, pelo contrrio, se sente rejeitada,
rebaixada, poder reagir com medo, com rigidez, fechando-se defensivamente
diante do mundo, no explorando novas situaes.
As interferncias emocionais, os roteiros aprendidos na infncia levam a formas
de aprender automatizadas por alguns mecanismos, que ajudam e complicam o
processo. Um deles o da passagem da experincia particular para a geral, o
processo chamado de generalizao. Com a repetio de algumas situaes
semelhantes, a tendncia do crebro a de acreditar que elas acontecero
sempre do mesmo jeito, e isso torna-se algo geral, torna-se padro. Diante de
novas experincias, a tendncia ser enquadr-las rapidamente nos padres
anteriores fixados, sem analis-las muito profundamente, a no ser que haja
divergncias extremamente fortes. Com a generalizao facilitamos a
compreenso rpida, mas podemos deturpar, simplificar a nossa percepo do
objeto focalizado. O esteretipo um processo de generalizao e fixao de
contedo, que se cristaliza e dificilmente se modifica.
Esses processos de generalizao e de interferncias emocionais levam a
mudanas, a distores, a alteraes na percepo da realidade. Cada um
conhece a partir de todos esses filtros, condicionamentos. Muitos dados no so
sequer percebidos, so deixados de lado antes de serem decodificados. Quando
h muitos estmulos simultneos, o crebro seleciona os que considera
principais e corre em busca dos esteretipos e das formas j familiares. Cada
um pensa que a sua percepo completa e verdadeira e tem dificuldade em
aceitar as percepes diferentes dos outros.
Se nossos processos de percepo esto distorcidos, podem levar-nos desde
pequenos a enxergar-nos de forma negativa, a no avaliar-nos corretamente.
Conhecer a si mesmo, aos outros, o mundo de forma cada vez mais ampla,
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plena e profunda o primeiro grande passo para mudar, evoluir, crescer, ser livre
e realizar-nos.
Um dos eixos das mudanas na educao passa pela sua transformao em
um processo de comunicao autntica e aberta entre professores e alunos,
principalmente, incluindo tambm administradores, funcionrios e a comunidade,
principalmente os pais. S vale a pena ser educador dentro de um contexto
comunicacional participativo, interativo, vivencial. S aprendemos profundamente
dentro deste contexto. No vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritrias e
ensinar de forma autoritria. Pode at ser mais eficiente a curto prazo - os
alunos aprendem rapidamente determinados contedos programticos - mas
no aprendem a ser pessoas, a ser cidados.
Parece uma ingenuidade falar de comunicao autntica numa sociedade
altamente competitiva, onde cada um se expe at determinado ponto e, na
maior parte das vezes, se esconde, em processos de comunicao aparentes,
cheios de desconfiana, quando no de interaes destrutivas. As organizaes
que quiserem evoluir tero que aprender a reeducar-se em ambientes mais
significativos de confiana, de cooperao, de autenticidade. Isso as far crescer
mais, estar mais atentas s mudanas necessrias.
As tecnologias nos ajudam a realizar o que j fazemos ou que desejamos. Se
formos pessoas abertas, elas nos ajudam a ampliar a nossa comunicao; se
formos fechados, ajudam a controlar mais. Se tivermos propostas inovadoras,
facilitam a mudana.
Com ou sem tecnologias avanadas podemos vivenciar processos participativos
de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribudo) atravs da
comunicao mais aberta, confiante, de motivao constante, de integrao de
todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicao, num processo
dinmico e amplo de informao inovadora, re-elaborada pessoalmente e em
grupo, de integrao do objeto de estudo em todas as dimenses pessoais:
cognitivas, emotivas, sociais, ticas e utilizando todas as habilidades disponveis
do professor e do aluno.
MORAN, Jos Manuel. Caminhos para a aprendizagem inov adora. Disponvel em
Acesso em 01 nov 2010.
Texto 2:
Os jovens e a apropriao de conhecimento na sociedade atual
Vani Moreira Kenski
Panorama da sociedade atual
Os tericos que pensam sobre a sociedade, em seu atual estgio de civilizao,
apresentam alguns pontos comuns, que podem funcionar como marcas, para se
compreender as transformaes ocorridas nas ltimas dcadas, e que nos
colocou diante da realidade de um novo tempo social. Essas marcas vo
corresponder, de forma genrica, s maneiras de viver assumidas pelas
pessoas, a partir da banalizao das novas tecnologias eletrnicas de
comunicao e de informao. Elas aparecem como novos modos de se estar
socialmente: de trabalhar, de se organizar, de viver familiarmente; de se
representar realidade; de dizer e de fazer educao.
Tradicionalmente, a aprendizagem de informaes e conceitos era tarefa
exclusiva da escola. Os conhecimentos tericos, valorizados socialmente, eram
apresentados gradativamente s crianas aps o ingresso nas instituies
formais de ensino. Eles eram finitos e determinados. Ao final de um determinado
grau de escolarizao a pessoa podia considerar-se formada. Dependendo das
circunstncias sociais, ou de suas expectativas pessoais, j havia obtido
conhecimentos e informaes suficientes para iniciar-se em algum tipo de
trabalho ou profisso.
Na atualidade, o ritmo veloz com que ocorrem as transformaes tecnolgicas,
que afetam diretamente as pessoas em todos os sentidos, impe que se esteja
em permanente estado de aprendizagem e de adaptao ao novo. No existe
mais a possibilidade de se considerar a pessoa totalmente formada,
independentemente do grau de escolarizao alcanado. Alm disso, mltiplas
so as agncias que apresentam indiferenciadamente informaes e
conhecimentos a que as pessoas tm acesso, independentemente da idade ou
do seu grau de escolaridade. Por necessidade constante de adaptao ao que
novo, as pessoas encontram-se sempre necessitadas de aprender algo, de
repreender, de reformular e de se modificar durante toda a vida.
As exigncias da sociedade tecnolgica em permanente transformao
obrigam a um novo posicionamento sobre o sentido do que educao,
formao, ensino e aprendizagem. O acesso ampliado s informaes atravs
dos media colocam o homem tambm diante de impasse. Ele tem conscincia
da impossibilidade de se atingir a totalidade das informaes disponveis em
qualquer rea do conhecimento. Mltiplas formas de abordagem sobre o mesmo
assunto apresentam posicionamentos contrrios, todos possveis de serem
comprovados cientificamente. Onde est a verdade? Qual a forma correta?
Qual o caminho?
A essas questes o homem empiricamente vai respondendo atravs da
relativizao de todas as propostas e proposies. No se pode considerar
apenas uma proposio com a verdadeira (todas as outras possveis seriam
falsas?), assim como no se pode mais tambm considerar uma e nica forma
de abordagem correta (as outras seriam erradas?) da questo pesquisada.
Mltiplos so os caminhos e possibilidades de se olhar para uma mesma
questo e quase todas, seno todas, possivelmente corretas. O prprio conceito
de verdade se relativiza e de uma forma compreensiva abrange as vrias
possibilidades de se analisar uma questo, um problema, uma situao,
entendida em suas especificidades conjunturais e pontuais. No mais uma
verdade, mas diferentes verdades, dependendo da tica com que se considera
cada questo.
Da mesma forma, o homem desprende-se de sua concepo tradicional de
sujeito unitrio, de indivduo (uno e indivisvel) para adotar uma postura de ser
fractal, que se altera conforme as circunstncias e se reproduz em diversas
facetas, novas imagens da mesma pessoa. Adota para si uma nova tica,
performtica, adaptvel s necessidades do momento. Solitrio, envolve-se em
vivncias imaginrias, interage com as histrias e imagens apresentadas pelos
media, utiliza as tecnologias eletrnicas de comunicao sobretudo o telefone,
a televiso e o computador para comunicar-se, interagir e viver.
So cada vez mais raros os espaos e instituies em que as pessoas
sistematicamente vo para, alm de objetivos especficos, se encontrarem e
interagirem socialmente. Um dos poucos espaos obrigatrios ainda que
apenas para as crianas at os 14 anos a escola. Nessa perspectiva, a
escola precisava ser repensada e ser considerada pela suas especificidade
particular de ser um lugar privilegiado de trocas interpessoais concretas. no
espao restrito da escola que, muitas vezes, as pessoas tm a rara
oportunidade de quotidianamente se olharem, se tocarem e conversarem com
os colegas, concretamente presentes. Nesse sentido, a valorizao do espao
da escola na atualidade ocorre, sobretudo, pela sua singularidade em reunir
socialmente as pessoas alunos, professores e funcionrios em um mundo
que os media e todas as novas tecnologias eletrnicas insistem em desagregar.
O conhecimento na nova era
Pierre Lvy apresenta a questo do conhecimento existente na sociedade como
dividido em, segundo a sua especificidade, em trs formas diferentes: a oral, a
escrita e a digital. Embora essas formas tenham se originado em pocas
diferentes, elas coexistem e esto todas presentes na sociedade atual.
A forma oral de apreenso e o uso do conhecimento a mais antiga e, ainda
hoje, a mais utilizada pelos homens. Atravs dela estabelecem-se dilogos,
conversas, transmitem-se informaes,avisos e notcias. a linguagem bsica
dos meios de comunicao mais populares: rdio e televiso. tambm a forma
de apresentao e de ensino mais utilizada: a exposio oral. Sua origem remota
aos primeiros grupos primitivos de seres humanos. Nesse tipo de sociedade a
transmisso do conhecimento se dava pelo exemplo, pela repetio e pela
oralidade. Sua reteno ocorria, predominantemente, pela memorizao. O
smbolo que representaria este tipo de sociedade seria o crculo. Circulares e
repetitivas eram as cantigas e versos que diziam das tradies e cultura dos
povos. Circular era a disposio dos homens em volta da fogueira parta ouvir as
histrias, lendas, mitos e ensinamentos dos sbios das tribos. As trocas de
informaes vinham carregadas de sentimentos e afetos. Em geral, eram
acompanhados por movimentos, danas, gestos expressivos, msicas e
expresses faciais.
Na atual sociedade e nova sociedade oral, em que prevalecem as imagens e
os sons mediticos, sobretudo a televiso, atravs do apelo afetividade,
repetio, a memorizao de msicas, jingles, gestos e enredos, envolvendo
personagens ficcionais, que se pretende que as idias, informaes, valores,
comportamentos ficcionais, que se pretende que as idias, informaes, valores,
comportamentos,mensagens e apelos (principalmente comerciais) sejam
aprendidos. ainda na forma circular de se dispor a famlia sentada em torno do
aparelho (a fogueira), que se liga a televiso para ouvir as lendas e mitos ( nas
novelas) e as notcias do dia.
A sociedade da escrita surge em um outro momento da civilizao, quando os
homens deixam de ser nmades, e se estabelecem em grupos em um
determinado espao, onde praticam a agricultura. A previsibilidade da plantao
e da colheita interferem na criao dos suportes para a escrita. Segundo Lvy, a
prpria origem da palavra pgina viria de pagus, o campo arado e preparado para
o plantio. A disposio das linhas na pgina estaria tambm ligada simetria do
campo cultivado. Se, nas sociedades orais prevalecia/prevalece a memorizao
como forma de aquisio de conhecimentos, na sociedade da escrita h
necessidade de compreenso do que est sendo comunicado graficamente.
Existe uma distncia-correspondente ao plantar e colher da agricultura- entre a
pessoa que escreve e a outra pessoa que l e interpreta o escrito. Os tempos
em que ocorrem esses dois processos-o escrever e o ler- podem estar
defasados de muitos sculos, milnios at. A partir da escrita se d a autonomia
do conhecimento. No mais h a necessidade presencial do comunicador,
informando, observando e orientando seus discpulos. Os exemplos so
narrados e apreendidos no na forma como o enunciador desejaria, mas no
contexto em que o conhecimento escrito lido e analisado. A anlise do escrito
por sua vez, distante do calor do momento em que o texto foi produzido.
realizada basicamente atravs da compreenso puramente racional do que est
sendo apresentado. A comunicao escrita apreendida como conhecimento
atravs de critrios em que predominam a razo, os aspectos cognitivos da
personalidade, o mais possivelmente isentos de posicionamentos afetivos e
emocionais.
Por outro lado, a previsibilidade da agricultura influi, tambm, na formaseqenciada, contnua, do espao escrito e na disposio linear do queprecisa ser compreendido como princpio, meio e fim do que est sendoapresentado. A circularidade da sociedade oral antepe-se a linearidadeda sociedade da escrita.
A terceira forma de apropriao do conhecimento dar-se-ia no espao especfico
do universo digital das novas tecnologias eletrnicas de comunicao e de
informao. Na sociedade digital o que prevalece a convivncia e a mixagem
de aspectos das trs formas de apreenso do conhecimento. Para isto, h
necessidade do envolvimento integral da pessoa que aprende. Razo, emoo,
intuio, movimentos e interao permanente presena trabalham juntas
para que a pessoa se d conta do que precisa ser aprendido. No possvel
mais apenas a utilizao do movimento ocular ou da audio para a aquisio
das informaes e aprendizagens. preciso responder. Apertar teclas, botes,
interagir permanentemente com o que anunciado na tela do computador. O uso
concomitante de vrios dos sentidos, da resposta motora em conexo com o
plano racional, cognitivo e emocional o som, a luz, as cores, as telas que se
deslocam e possibilitam a produo de novas respostas criativas para algumas
velhas questes. A busca de caminhos novos e inusitados nos acessos s
informaes disponveis nas redes eletrnicas e nos sistemas multimediticos e
hipermediticos, o navegar. O click em uma determinada palavra na tela pode
encaminhar voc para um outro lugar com imagens e sons e, deste lugar, com
um novo click em determinada parte da imagem, voc encaminhado para
novos textos informativos, novos sites, e assim por diante.
No h a menor possibilidade de se ler o que aparece nas telas multimediticas
e afins com os mesmos princpios de linearidade e continuidade exigidos pela
sociedade da escrita. Desperdcio, perda de tempo, perda. Como uma grande
caixa cheia de segredos e encantamentos a tela apresenta os desdobramentos
de acordo com a sua conduo. Voc monta o seu roteiro, voc navega na
informao. Vai adiante, retorna, circula, segue em frente, retorna ao inicio,
depende da vontade. Em roteiros sempre originais e no demarcados
previamente, no existe linearidade e nem circularidade na forma como voc
encaminha e dirige sua apropriao do conhecimento. Atravs de mixagens,
utilizando-se uma vasta gama de formas sensoriais, imagens, movimentos e
maneiras diferenciadas de abordagem do mesmo conhecimento, as
informaes apresentam-se e permanecem virtualmente disponveis
manipulao do usurio-aprendiz.
Uma das principais contradies existentes nos sistemas de ensino detodos os nveis e, mais precisamente, nos segmentos escolares em que osalunos so jovens-crianas e adolescentes, a prpria forma como adultos-professores e jovens-aprendizes encaram o conhecimento e suaapropriao na atualidade. A grande maioria dos professores organiza-seintelectualmente segundo os padres tradicionais das sociedades orais e
Os jovens e o conhecimento
escrita. Privilegiam, assim, a exposio oral, a memorizao, a reproduo,a cpia fiel do original, a enunciao precisa do que foi dito ou escrito peloprofessor ou por autores renomados no assunto. Na lgica que preside aorganizao de seus discursos e suas aulas observa-se a predominnciada linearidade da sociedade da escrita ou a circularidade da sociedadeoral. Princpio, meio e fim; introduo, desenvolvimento, concluso ou aeterna repetio so os caminhos aprendidos e ensinados com e por essesprofessores aos alunos.
O que ocorre que esses mesmos alunos, no dizer de Pierre Babin, esto em
outra. Ligados desde o nascimento televiso, ao videocassete, ao walkman, ao
cinema, aos videogames e computadores de tecnologias e complexidades
crescentes, eles vivem, predominantemente, na esfera da sociedade digital e
sentem muita dificuldade de compreender as formas tradicionais de apreenso
de conhecimentos. Isolam-se. Comunicam-se em flashes. Possuem linguagem
prpria e maneiras particulares no lineares, baseadas praticamente em
tentativas de ensaio e erro de buscar e se relacionar com as informaes que
realmente lhes interessam.
Comunicam-se entre si no apenas atravs do discurso oral mas,
principalmente, atravs de um discurso multimeditico em que sons, gestos,
expresses e movimentos se misturam para compor uma idia, um sentimento,
uma apreciao crtica, uma opinio. Suas capacidades de concentrao
tambm variam. Eles normalmente conseguem ler um livro, com o walkman
ligado e os fones nos ouvidos, mascando chicletes e balanando o corpo ao
ritmo da msica. Se lhes for feita a pergunta: em que realmente esto prestando
ateno? Certamente a resposta ser: em tudo! Ser possvel isso? No
duvido. `Para eles a apreenso multimeditica fractal, no envolve
incorporao sistemtica mas sim seletiva do que for mais interessante a cada
momento. No uma aquisio para reproduo posterior mas uma tomada de
conhecimento das possibilidades existentes no som, no livro, no movimento... e
que podem ser retomadas, quando necessrio. De certa forma, eles se do
conta que, no atual estgio da sociedade, com a velocidade das alteraes
existentes em todas as reas do conhecimento e da prpria vida cotidiana, a
aquisio de informaes estruturadas e disponveis em livros e outros tipos de
publicaes, torna-se um desperdcio.
Intuitivamente, mais do que racionalmente, eles se posicionam contra a
reproduo pura e simples do saber estabelecido. Na atualidade, no h mais o
que fazer com a incorporao enciclopdica solicitada pela escola. O saber, no
pode mais ser apenas o saber dizer o que j foi dito, mas, principalmente, a partir
do que j foi dito, saber fazer, saber usar essas informaes para ir alm delas.
No lugar do homo sapiens surge a presena do homo faber, o que faz, o que
realiza, o que inventa, o que cria, a partir do que j existe e conhecido.
O direcionamento da escola para atingir esses alunos e auxilia-los em suasnecessidades envolvem reformulaes metodolgicas significativas.Envolvem, segundo Lyotard, a redefinio das finalidades da escola e doensino em uma poca de mudana constantes e imprevisveis. Na tentativade colaborar em uma reflexo que auxilie a escola em seusreposicionamentos, Pierre Babin apresenta algumas sugestes deencaminhamentos metodolgicos. Para esse autor, as propostaspedaggicas devem explorar esses novos tipos de raciocnio, novasrelaes e desafios ligados explorao e descobertas. Deve aproveitar ointeresse dos jovens pelos sons, cores e movimentos. Aproveitar noapenas o lado cognitivo do raciocnio, mas a mixagem deste com aafetividade, a intuio e as atividades sensrio-motoras. Buscar realizaratividades em que haja o envolvimento integral dos jovens, tanto do pontode vista racional como emocional. Em que eles estejam interessados eparticipantes no que fazem e no mero cumpridores de tarefas obrigatrias.
As escolas no tempo dos media
Para operacionalizar suas propostas, Babin apresenta alguns tipos deescolas. Esses modelos dizem respeito s formas metodolgicas deexplorao e abordagem dos conhecimentos no sentido de aproveitar aomximo os interesses e conhecimentos adquiridos em outras esferas, almda escola, pelos prprios jovens. O primeiro tipo que me chama a ateno a escola-mesa, mesa no caso onde todos professores e alunos depositariam seus conhecimentos (como pratos de um grande buffet) sobredeterminado assunto e todos se alimentariam com as informaesrecebidas. Essas contribuies pessoais seriam discutidas e analisadaspor todos, em conjunto, mas cada um prepararia o seu prprio prato,elaborado seletivamente com as idias ali presentes.
Este tipo de procedimento metodolgico envolveria a necessidade de umclima de respeito e de aceitao das idias de todos e, sobretudo, deliberdade para que alunos e professores possam comunicar livremente oque pensam sobre determinado assunto. Envolve um saber falar, um saberouvir e a possibilidade de analisar criticamente o que exposto em umsentido construtivo. Parte-se do princpio de que, ali, ningum o detentordo saber e que todos podem apresentar seus posicionamentos em umclima de integrao e respeito s idias e s pessoas que as apresentam.
O segundo modelo, chamado por Babin, de escola-memria, orienta-sepela tentativa de manter a escola como uma das principais instituies damemria de um determinado grupo social. Nesse sentido, a escola nodeve abdicar de trabalhar com os jovens, os valores, prticas eposicionamentos que contribuem para a identificao da especificidadecultural de determinado grupo social. No dizer de Babin, a escola seria,talvez, o nico lugar onde se ensina e se conserva a memria da civilizaoque faz perd-la.
Um terceiro modelo de Babin, seria a chamada escola-ao. Nela ocorreriatambm a livre troca de idias, apoiada em atenta e cuidadosa leitura, emvivncias e observaes de situaes ocorridas no plano real. Ela no deveser unidirecional. Ao contrrio, seus procedimentos orientam-se para aexplorao de debates, para a ateno aos conhecimentos adquiridos nocotidiano dos alunos (dentro e fora da escola), na histria de vida de cadaum dos envolvidos na ao pedaggica. Nesse encaminhamento, como nosdemais, o cuidado maior o de no se aspirar o encontro de uma nicaverdade, um nico modo certo de olhar, de fazer ou de abordar umdeterminado fenmeno. H necessidade de abrir-se s novaspossibilidades de explorao e anlise, inclusive de fenmenos e de coisasteoricamente sedimentadas e estabelecidas. Para isso Babin sugere como
metodologia, um primeiro momento que denomina de garimparem. quando professores e alunos vo a campo para levantar dados, fazerexperimentos e buscar informaes novas e atualizadas sobre o assunto.Essas informaes, apresentadas no coletivo da classe, so debatidas eanalisadas atravs de abordagens tericas diferenciadas sem apreocupao de esgotar o assunto ou de considerar uma nica maneira acarta (todas as demais so erradas) de se considerar o tema explorado.
Um ltimo posicionamento metodolgico de Babin, chamado escola-distncia, diz respeito ao posicionamento do professor e dos alunos diantedo conhecimento que cada um traz consigo. Babin diz que a melhor formade se conhecer o universo dos jovens o de colocar-se comopesquisador interessado e mergulhar nas formas expressivas da culturadeles. preciso quebrar a barreira entre as geraes e observar sempreconceitos as formas como eles se comportam, o que pensam e sentem,como se apropriam dos conhecimentos que lhes interessam, comometodologicamente utilizam o ferramental tecnolgico para aprender e parabuscar informaes. Mergulhar no conhecimento dos jovens com o objetivode busca e apreenso de dados para reciclar suas prprias maneiras deensinar e de aprender. Em seguida, h necessidade de que se estabeleaum distanciamento crtico-reflexivo do que foi apreendido e observado. quando o professor vai usar de seu prprio ferramental cientfico paraestudar os dados que conseguiu obter em seu mergulho. A partir da, realizado um balano crtico no apenas do que foi observado, mas detodos os posicionamentos (os do professor e os dos jovens) envolvidos. omomento em que o professor precisa admitir que eles no sabem tudo,
mas eu tambm no sei. Tenho coisas que posso aprender com os alunose eles comigo. Como parceiros, podemos trocar informaes e aprendermais.
Em geral, os jovens acostumaram-se a explorar e a aprender sozinhos ascoisas que lhes so de interesse. Eles do muita importncia a essacapacidade que se origina da prpria forma como foram criados, desde apequena infncia, acostumados a mexer, explorar e descobrir o que novo(na programao ou no prprio aparelho) na televiso, no rdio, no telefoneou no computador. preciso que o professor lhes mostre o quanto todosns podemos tambm aprender atravs de um conhecimento maisorientado.
Para se incumbir dessas tarefas e assumir o seu papel diante dos jovens preciso que o professor se conscientize de que, sobretudo, umcomunicador, um formador de opinies, um orientador e organizador dostrabalhos, responsveis pelo desenvolvimento de uma propostapedaggica do qual todos se beneficiam. Ele precisa aprender a funcionarem estreo, ou seja, a utilizar o raciocnio lgico, o lado cognitivo econsciente, aliado ao lado afetivo, imaginao e intuio. Isso significaque ele no pode mais estar ausente do que desenvolve com seus alunos.O entusiasmo, a empolgao, com que consegue transmitir a proposta aser desenvolvida por todos, contagia os seus alunos e eles aprendem maise melhor com pessoas assim. Os alunos no querem mais o professorbonzinho, mas incompetente, mas tambm reagem ao professor distante,afastado daquilo que ensina, que no empolga com seu contedo nem a simesmo.
O trabalho desse professor no pode ser mais um eterno dja vu, umamesma proposta pedaggica h muito tempo delineada e jamais alterada.Seu trabalho pedaggico deve ser esboado como um projeto desafiante,com propostas de descobertas e novos encaminhamentos queentusiasmem no apenas os seus alunos, mas a si prprio. Que ele possase beneficiar das trocas e do trabalho com os alunos para tambm crescer,se atualizar, para navegar junto e ir alm.
A maior parte dos professores reclama da carga didtica como o grandeobstculo para a sua atualizao. Porque no fazer do projeto pedaggicoa ser desenvolvido com os alunos o lcus privilegiado em que no apenasensina mas tambm aprende e se atualiza?
Texto 3:
O que Educao a Distncia
Jos Manuel Moran
Educao a distncia o processo de ensino-aprendizagem, mediado portecnologias, onde professores e alunos esto separados espacial e/outemporalmente. ensino/aprendizagem onde professores e alunos no estonormalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados portecnologias, principalmente as telemticas, como a Internet. Mas tambm podemser utilizados o correio, o rdio, a televiso, o vdeo, o CD-ROM, o telefone, o faxe tecnologias semelhantes.
Na expresso "ensino a distncia" a nfase dada ao papel do professor (comoalgum que ensina a distncia). Preferimos a palavra "educao" que maisabrangente, embora nenhuma das expresses seja perfeitamente adequada.
Hoje temos a educao presencial, semi-presencial (parte presencial/partevirtual ou a distncia) e educao a distncia (ou virtual). A presencial a doscursos regulares, em qualquer nvel, onde professores e alunos se encontramsempre num local fsico, chamado sala de aula. o ensino convencional. Asemi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distncia,atravs de tecnologias. A educao a distncia pode ter ou no momentospresenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunosseparados fisicamente no espao e ou no tempo, mas podendo estar juntosatravs de tecnologias de comunicao.
Outro conceito importante o de educao contnua ou continuada, que se d noprocesso de formao constante, de aprender sempre, de aprender em servio,juntando teoria e prtica, refletindo sobre a prpria experincia, ampliando-a comnovas informaes e relaes.
A educao a distncia pode ser feita nos mesmos nveis que o ensino regular.No ensino fundamental, mdio, superior e na ps-graduao. mais adequadopara a educao de adultos, principalmente para aqueles que j tm experinciaconsolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece noensino de ps-graduao e tambm no de graduao.
H modelos exclusivos de instituies de educao a distncia, que s oferecemprogramas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou aUniversidade Nacional a Distncia da Espanha. A maior parte das instituiesque oferecem cursos a distncia tambm o fazem no ensino presencial. Esse o modelo atual predominante no Brasil.
As tecnologias interativas, sobretudo, vm evidenciando, na educao adistncia, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educao: ainterao e a interlocuo entre todos os que esto envolvidos nesse processo.
Na medida em que avanam as tecnologias de comunicao virtual (queconectam pessoas que esto distantes fisicamente como a Internet,telecomunicaes, videoconferncia, redes de alta velocidade) o conceito depresencialidade tambm se altera. Poderemos ter professores externoscompartilhando de inadas aulas, um professor de fora "entrando" com suaimagem e voz, na aula de outro professor... Haver, assim, um intercmbiomaior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seusconhecimentos especficos, no processo de construo do conhecimento,muitas vezes a distncia.
O conceito de curso, de aula tambm muda. Hoje, ainda entendemos por aulaum espao e um tempo de inados. Mas, esse tempo e esse espao, cada vezmais, sero flexveis. O professor continuar "dando aula", e enriquecer esseprocesso com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam:para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discusso ealimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, pginas daInternet, at mesmo fora do horrio especfico da aula. H uma possibilidadecada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos eespaos diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estaro motivados,entendendo "aula" como pesquisa e intercmbio. Nesse processo, o papel doprofessor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna umsupervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura doconhecimento.
As crianas, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento esocializao, no podem prescindir do contato fsico, da interao. Mas noscursos mdios e superiores, o virtual, provavelmente, superar o presencial.Haver, ento, uma grande reorganizao das escolas. Edifcios menores.Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro,interconectadas. A casa e o escritrio sero, tambm, lugares importantes deaprendizagem.
Poderemos tambm oferecer cursos predominantemente presenciais e outrospredominantemente virtuais. Isso depender da rea de conhecimento, dasnecessidades concretas do currculo ou para aproveitar melhor especialistas deoutras instituies, que seria difcil contratar.
Estamos numa fase de transio na educao a distncia. Muitas organizaesesto se limitando a transpor para o virtual adaptaes do ensino presencial(aula multiplicada ou disponibilizada). H um predomnio de interao virtual fria(formulrios, rotinas, provas, e-mail) e alguma interao on line (pessoasconectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, j perceptvel que comeamos a passar dos modelos predominantementeindividuais para os grupais na educao a distncia. Das mdias unidirecionais,como o jornal, a televiso e o rdio, caminhamos para mdias mais interativas emesmo os meios de comunicao tradicionais buscam novas formas deinterao. Da comunicao off line estamos evoluindo para um mix decomunicao off e on line (em tempo real).
Educao a distncia no um "fast-food" em que o aluno se serve de algopronto. uma prtica que permite um equilbrio entre as necessidades ehabilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessaperspectiva, possvel avanar rapidamente, trocar experincias, esclarecerdvidas e inferir resultados. De agora em diante, as prticas educativas, cadavez mais, vo combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursospresenciais ser feita virtualmente, uma parte dos cursos a distncia ser feitade forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos,intercalando perodos de pesquisa individual com outros de pesquisa ecomunicao conjunta. Alguns cursos poderemos faz-los sozinhos, com aorientao virtual de um tutor, e em outros ser importante compartilharvivncias, experincias, idias.
A internet est caminhando para ser audiovisual, para transmisso em temporeal de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professornuma tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentrios).Cada vez ser mais fcil fazer integraes mais profundas entre TV e WEB (aparte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assistea de inado programa, o telespectador comea a poder acessar simultaneamentes informaes que achar interessantes sobre o programa, acessando o site daprogramadora na Internet ou outros bancos de dados.
As possibilidades educacionais que se abrem so fantsticas. Com oalargamento da banda de transmisso, como acontece na TV a cabo, torna-semais fcil poder ver-nos e ouvir-nos a distncia. Muitos cursos podero serrealizados a distncia com som e imagem, principalmente cursos deatualizao, de extenso. As possibilidades de interao sero diretamenteproporcionais ao nmero de pessoas envolvidas.
Teremos aulas a distncia com possibilidade de interao on line (ao vivo) eaulas presenciais com interao a distncia.
Algumas organizaes e cursos oferecero tecnologias avanadas dentro deuma viso conservadora (s visando o lucro, multiplicando o nmero de alunoscom poucos professores). Outras oferecero cursos de qualidade, integrandotecnologias e propostas pedaggicas inovadoras, com foco na aprendizagem ecom um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora deensino on line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes);adaptao ao ritmo pessoal; interao grupal; diferentes formas de avaliao,que poder tambm ser mais personalizada e a partir de nveis diferenciados deviso pedaggica.
Incio
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O processo de mudana na educao a distncia no uniforme nem fcil.Iremos mudando aos poucos, em todos os nveis e modalidades educacionais.H uma grande desigualdade econmica, de acesso, de maturidade, demotivao das pessoas. Alguns esto preparados para a mudana, outrosmuitos no. difcil mudar padres adquiridos (gerenciais, atitudinais) dasorganizaes, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria no temacesso a esses recursos tecnolgicos, que podem democratizar o acesso informao. Por isso, da maior relevncia possibilitar a todos o acesso stecnologias, informao significativa e mediao de professores efetivamentepreparados para a sua utilizao inovadora.
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