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7/23/2019 3. Dimensões Da Não Aprendizagem Ok (1) http://slidepdf.com/reader/full/3-dimensoes-da-nao-aprendizagem-ok-1 1/21 CML EDUCACIONAL FATECE Curso de Pós-Graduação Lato – Sensu Diens!es da não A"rendi#a$e São Pau%o &'(( 1

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CML EDUCACIONAL

FATECE

Curso de Pós-Graduação

Lato – Sensu

Diens!es da não A"rendi#a$e

São Pau%o&'((

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Módulo Dimensões da não Aprendizagem

Ementa Estudo da Biologia humana. Sistemas funcionais dacélula. Controle genético da função celular.

Desenvolvimento biológico do ser humano em váriasetapas situando a import!ncia dos processos

fisiológicos na aprendi"agem.Neste módulo iremos estudar como o processo de aprendizagem acontece por 

meio do aparato biológico, ou seja, iremos focar como as conexões biológicas

se estabelecem e se organizam para que o ser humano tenha a possibilidade

de aprender. Portanto, gostaríamos de iniciar com algumas definições, para

conhecermos uma parte dos processos de aprendizagem.

DESEN)OL)IMENTO

desen!ol!imento " um termo amplo e complexo, por"m, podemos

dizer que " um processo ordenado e contínuo, que sofre influ#ncias de

!ari$!eis do próprio organismo humano e do meio em que !i!e.

% importante ressaltar que o processo de desen!ol!imento que en!ol!e

os seguintes princípios&• Processo contínuo'

• corre em duas direções& c"falo(caudal e próximo distal'

• Parte da especializaç)o do geral para o específico'

• corre de forma unificada'

• * cada etapa do desen!ol!imento tem seu ritmo próprio.

MATU*A+,O

% o desen!ol!imento de estruturas do organismo, influenciadas pelo

fator hereditariedade, que ocorre independentemente de influ#ncias externas.

AP*ENDIAGEM

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 + aprendizagem " um processo que sofre influ#ncia de di!ersos

aspectos emocional, ambiental, psicomotor, social, físico e outros e que

somente traz resultados quando a estimulaç)o ambiental ocorre sobre um

indi!íduo que j$ apresenta maturaç)o.

*nfim, podemos afirmar que o processo de aprendizagem ocorre quando

o indi!íduo diante de uma situaç)o consegue apreender conhecimentos, por 

meio de experi#ncias e incorpor$(los aos seus conhecimentos anteriores e

conseq-entemente h$ uma mudança de comportamento.

AP*ENDIAGEM SIGNIFICATI)A E MEC.NICA

 + aprendizagem significati!a " aquela que quando o no!o conhecimento

adquirido pode ser aplicado no cotidiano do aprendente, ou seja, passando a

ter significado na !ida do mesmo.

$ a aprendizagem mec/nica, " apenas uma retenç)o tempor$ria

0decora(se1 do nosso conhecimento, que n)o ser$ incorporado aoo

conhecimento anterior do indi!íduo, portanto, sem significado que com o

passar do tempo, facilmente ser$ esquecida.

AP*ENDIAGEM FO*MAL E INFO*MAL

 + aprendizagem formal " aquela que " sistematizada e organizada

intencionalmente para transmitir um determinado conhecimento, e geralmente,

acontece em locais determinados para est$ ati!idade, dentre elas, a escolar.

 + aprendizagem informal " aquela que ocorre sem intenç)o pr"!ia emqualquer local e2ou situaç)o.

P*O/LEMAS 0 DIFICULDADES DE AP*ENDIAGEM

3efere(se 4 alteraç)o no processo de aprendizagem, de di!ersas

origens ou causas, que n)o conseguem ser superadas 5 naturalmente6 , no

dia(a(dia, e que em sua maioria, para serem superadas ou amenizadas

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necessitam de apoios específicos, dentre eles o pedagógico, com inter!enções

específicas.

7ale lembrar que os fatores que podem causar algum tipo de

interfer#ncia ou alteraç)o no processo de aprendizagem podem ser de causa

org/nica, emocional e 2 ou ambientais.

 

8omo ha!íamos comentado no início do texto, iremos conhecer um

pouco de como a aprendizagem ocorre por meio do aparato biológico, ou seja,

do sistema ner!oso central.

SISTEMA NE*)OSO CENT*AL

9istema Ner!oso 8entral 09N81 " respons$!el por controlar todas as

ati!idades em nosso organismo de forma integrada, sensaç)o e resposta

motora, permitindo que o ser humano se adapte as condições internas e

externas, para que possa sobre!i!er e aprender.

 + base de funcionamento do 9N8 s)o os neur:nios, que s)o c"lulas

ner!osas que em seu conjunto constituem o nosso c"rebro. s neur:nios s)o

respons$!eis pela recepç)o, interpretaç)o, produç)o e conduç)o de impulsos

ner!osos e basicamente se subdi!idem em tr#s tipos de acordo com a funç)o

em que se especializou, a saber&

• 9ensiti!o perif"rico& capta e le!e a sensaç)o'

• ;otores perif"ricos ou motoneur:nios& efetua o ato motor 

•  +ssociaç)o ou interneur:nio& interpreta, a!alia e decodifica a

informaç)o.

 + aprendizagem, no ser humano, ocorre por meio da interaç)o com o

meio, mas principalmente por meio da aç)o organizada e altamente

especializada das c"lulas de nosso sistema ner!osos central.

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 + seguir temos um texto que aborda os principais problemas de

aprendizagem&

FATO*ES INTE*)ENIENTES NO P*OCESSO DE AP*ENDIAGEM – UMOL1A* PSICOPEDAG2GICO

;aria de <ourdes 8=sneiros de ;orais 

I3 INT*ODU+,O

Por fatores inter!enientes no processo ensino(aprendizagem, neste texto,

queremos nos referir 4queles que, de alguma forma e em algum ní!el, afetam&as possibilidades da construç)o e express)o dos conhecimentos' odesen!ol!imento de condutas compatí!eis com as esperadas em determinadosest$gios de !ida' a conquista gradati!a da autonomia e da criati!idade' oprocesso de indi!iduaç)o do *u 8ognoscente, segundo as possibilidades quelhe s)o inerentes de captar, decodificar, interpretar, armazenar e transformar informações e dados em conhecimentos, que possam !ir a ser bases dasações e reações ao meio ambiente.

 +pesar da amplitude dessa contextualizaç)o inicial, " muito comum, naeducaç)o escolar, que os chamados fatores inter!enientes no processo deaprendizagem estejam associados aos chamados 5problemas6, 5dificuldades6,dist>rbios6, 5deficits ou defici#ncias6 no ato de aprender, fatores essesalocados no sujeito aprendente, como portador de uma 5síndrome que precisaser tratada6, com o encaminhamento a especialistas de diferentes $reas.

Nesse sentido, s)o comuns as queixas de professores sobre o contingente decrianças que, apesar dos seus esforços, n)o aprendem a ler, a ortografar, aescre!er, a pensar e, principalmente, n)o sentem o t)o decantado e esperado5prazer de aprender6. ;uito se tem estudado e publicado sobre os chamados5dist>rbios da aprendizagem6, diante dos milhares de alunos identificados como

5fracassados6, sem que, nestes estudos e pesquisas, para al"m das hipótesese propostas apresentadas, tenha(se dado !oz, tenha(se permitido ou!ir ascrianças em suas reais condições e necessidades.

n>mero excessi!o de pessoas que n)o consegue aprender, em todas ascamadas sociais, faz com que repensemos o conceito de 5dist>rbios deaprendizagem6. +s famílias apresentam relatos de pessoas normalmentedesen!ol!idas em outras esferas e dimensões da !ida, mas que n)o aprendemquando colocadas em situaç)o normal de escolaridade. 9obre isso, diz ?arone0@ABC1& constata(se que um grande n>mero de crianças que procuram a escolaest)o impedidas de lograr sucesso. Duase n)o apro!eitam a experi#ncia !i!ida

e acumulam, ao longo dos anos, lacunas e defasagens que, aos poucos, asafastam totalmente da !ida escolar ou, quando n)o, terminam a escolaridade

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de forma prec$ria e com grande atraso. *ste fato, al"m de ser penoso para oindi!íduo, re!este(se, tamb"m, em prejuízo para a sociedade, considerando aocupaç)o mais demorada de !agas que poderiam ser ocupadas por no!osalunos. +l"m disso, reflete(se diretamente na compet#ncia do profissional quetem acesso ao mundo do trabalho, gerando desempenho de baixa qualidade e

estimulaç)o ao sub(emprego 0p.@C(@B1.

?arone 0@ABC, p.@B1, em suas reflexões, destaca fatores que podem !ir acontribuir para esse quadro& o aumento do contingente da populaç)o que hojetem acesso 4 escola e o relati!o despreparo da escola para receb#(lo' acomplexidade cada !ez maior do uni!erso de conhecimentos que de!e ser passado 4 criança' a competiç)o que a escola sofre com outros meios decomunicaç)o e informaç)o, notadamente a tele!is)o' a discrep/ncia, muitas!ezes ressaltada e discutida, entre o conte>do escolar e a !ida' o despreparodo professor frente a mudanças r$pidas e demandas di!ersificadas quecaracterizam a sociedade pós(moderna' a #nfase excessi!a na formaç)o

t"cnica e na transmiss)o de um conte>do acabado, em detrimento de umaformaç)o crítica e que !alorize o processo do aprender' as característicasindi!iduais do aprendiz no que tange ao ritmo e peculiaridades de seudesen!ol!imento cogniti!o, emocional, linguístico, psicomotor e social.

Eiante das reflexões de ?arone 0@ABC1, tal!ez fique mais f$cil perceber oprimeiro par$grafo deste texto n)o se podem analisar os dist>rbios deaprendizagem como fatores inter!enientes no processo da construç)o doconhecimento, sen)o le!ando em consideraç)o uma perspecti!a din/mica, quebusque perceb#(los e entend#(los como um sintoma, uma manifestaç)o queen!ol!e a totalidade da personalidade. s dist>rbios de aprendizagem n)o s)oentidades fixas para compreend#(los " necess$rio um estudo profundo daaprendizagem humana& seus padrões e!oluti!os normais e patológicos, esses>ltimos considerados a partir de uma pluralidade causal.

*m termos !i!enciais, quando uma criança apresenta dificuldades em seu5processo normal6 de escolarizaç)o, ou s)o tributadas a ela as causas do seufracasso, eximindo(se escola e família de um olhar inquisiti!o e questionador sobre as suas din/micas de funcionamento que possam estar na base dessaquest)o, ou, por outro lado, mobilizam(se sentimentos de impot#ncia einoper/ncia em pais e professores, geralmente acompanhados de uma

quest)o& 5nde foi que eu errei FFF6Gm dos primeiros passos nesse texto " diferenciar uma nomenclaturaaparentemente coincidente e usada de forma indiscriminada quando se falados fatores inter!enientes no processo de aprendizagem, geradores desintomas de diferentes ordens e ní!eis, que !)o da diferença 4 dificuldade, dadefici#ncia 0d"ficit1 ao dist>rbio 0des!io1, do normal ao patológico, trazendoproblemas or desconpensaç)o no processo de aprendizagem. +poiadas em9acconi 0@AAH1 podemos fazer um pequeno gloss$rio&

AP*ENDIAGEM   aç)o ou efeito de aprender' aprender ficar sabendo,

reter na memória, adquirir conhecimentos ou experi#nciasI0p.JA1'

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DIFE*EN+A  qualidade ou condiç)o de ser desigual ou dessemelhante'característica distinti!a' distinç)o, discriminaç)oI 0p.KLA1'

DIFICULDADE  qualidade ou condiç)o de difícil' problema, impedimento,estor!o, obst$culo, complicaç)o, complexidadeI0p.KJM1'

DEFICI4NCIA  0E*O8O1 aus#ncia de alguma coisa essencial' defeito'insufici#ncia, precariedade 0 a defici#ncia do ensino oficial exemplo e grifo dopróprio autorI1 0p.KKJ1'

DIST5*/IO  qualquer perturbaç)o ou interrupç)o da normalidade ou da pazexterior ou interior& dist>rbios ner!osos, políticosI 0p.KJH1'

DES)IO  aç)o ou efeito de des!iar(se' des!iar mudar a direç)o, mudar aposiç)o de, deslocar, afastar(se, separar(se, di!ergirI0p.KLJ1'

NO*MAL ( conforme ao que " padr)o, natural' sem problemas mentais ouemocionais' estado natural, usual, comum' pessoa normal normalidade s.f.' +nt:nimo anormal, doente I 0 p.LBQ1'

ANO*MAL  o que n)o " normal' pessoa que sofre das faculdades mentais,excepcionalI0p.LH1'

PATOLOGIA  estudo das causas, características e efeitos das doenças patológico adjI.0 p.J@M1'

P*O/LEMA  qualquer quest)o ou assunto que en!ol!e d>!ida, incerteza oudificuldade' pessoa difícil de lidar ou de con!i!er... 0p. JLH1'

SINTOMA  qualquer alteraç)o perceptí!el no organismo ou em suas funçõesque indique doença, tipo de doença, ou fase em que ela se encontre' sinalcaracterístico de exist#ncia de algo mais, e!id#ncia sintom$ticoI0p.H@Q, grifonosso1'E*98;P*N9+RS descompasso' falta de acordo, desacordoI0p.KQJ1'

% possí!el constuirmos um 5mini(texto6 com o emprego das pala!raspesquisadas, e que fazem parte do !ocabul$rio comum dos que lidam com

fatores inter!enientes na aprendizagem, para efeito de maior clarificaç)o desuas especificidades. Poderíamos, tal!ez, falar assim&

odas as !ezes em que famílias ou escolas percebem em seus filhos 2alunosdificuldades com relaç)o ao ato de aprender, que expressam diferenças nacomparaç)o com o que deles se espera, como manifestações próprias dopensamento infantil, em determinada faixa et$ria, pode(se obser!ar umainquietaç)o face a esse dist>rbio, no que tange 4s suas causas, extens)o eformas de inter!enç)o. s problemas de aprendizagem podem ocorrer tanto noinício, quanto no decorrer do período escolar e expressam diferenças que!ariam de aluno para aluno, solicitando uma in!estigaç)o no campo em que

eles se manifestam. desconhecimento das manifestações próprias docomportamento infantil, em diferentes fases de seu desen!ol!imento, suscitam

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d>!idas a respeito dos padrões normais, considerando(se, muitas !ezes, asreações problem$ticas como respostas anormais ou patológicas, quando, emmuitos casos, s)o sintomas ou des!ios que, corretamente identificados emsuas origens, podem ser superados 4 medida em que a criança e!olui. *malgumas situações, as diferenças no ato de aprender podem expressar um grito

de protesto de crianças saud$!eis que se recusam ao cabresto de um estudoalienante ou 4 submiss)o 4 autoridade autorit$ria com que s)o tratados0 3G?ON9*ON, @ABC, p. p. @H1. *m outras situações, defici#ncias ou d"ficits deaprendizagem específicos merecem um assinalamento focalizado e a adoç)ode recursos corretores de diagnóstico e inter!enç)o. Portanto, segundo os" T8oelho 0KMMK, p. KQ1, os problemas de aprendizagem referem(se a situaçõesdifíceis enfrentadas pelas crianças normais e pelas crianças com um des!io doquadro de normalidade, mas com expectati!a de aprendizagem a longo prazo0alunos multirepetentes1.

9egundo .Paz 0apud 9% T 8*<U, KMMK, p. KQ1, 5podemos considerar o

problema de aprendizagem como um sintoma, no sentido de que o n)o(aprender n)o configura um quadro permanente, mas ingressa numaconstelaç)o peculiar de comportamentos, nos quais se destaca como sinal dedescompensaç)o6.

Por outro lado, alguns autores que se dedicam a esse assunto usam os termosproblema ou dist>rbio de maneira indiscriminada. Portanto, dizem os" T8oelho 0KMMK, p. KQ1, 5estabelecer claramente os limites que separam5problemas6 de aprendizagem dos chamados 5dist>rbios6 de aprendizagem "uma tarefa muito complicada, que fica a crit"rio dos especialistas dasdiferentes $reas em que a defici#ncia se apresenta6.

* dizem mais& ao educador, cabe apenas detectar as dificuldades deaprendizagem que aparecem em sua sala de aula, principalmente nas escolasmais carentes, e in!estigar as causas de forma ampla, que abranja os aspectosorg/nicos, neurológicos, mentais, psicológicos, adicionados 4 problem$ticaambiental em que a criança !i!e. *ssa postura, continuam as autoras, facilita oencaminhamento da criança a um especialista que, ao tratar da defici#ncia, temcondições de orientar o professor a lidar com o aluno em salas normais ou, seconsiderar necess$rio, de indicar a sua transfer#ncia para salas especiais.

II3 OS DIST5*/IOS DA FALA

(3 MUDE  Oncapacidade de articular pala!ras, geralmente decorrente detranstornos do sistema ner!oso central, atingindo a formulaç)o e acoordemaç)o das id"ias e impedindo a sua transmiss)o em forma decomunicaç)o !erbal. Na maior parte das !ezes, decorre de problemas daaudiç)o, certos tipos de dist>rbio cerebral ou, ainda, outros fatores físicos comol$bio leporino, dentiç)o mal implantada, m$s formações da boca e do nariz,al"m de fatores emocionais e psicológicos, autismo, dentre outros.

&3 AT*ASO NA LINGUAGEM  + partir dos @L meses, as crianças tornam(secapazes de pronunciar pala!ras com significado e espera(se que por !olta dos

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Q anos ela j$ apresente uma linguagem estruturada. *ssa cronologia " relati!ae, muitas !ezes, a criança tem sua fala 5atrasada6 por !$rios moti!os, dentreeles problemas de audiç)o, e fatores emocionais 0 traumas, car#ncias afeti!as,super(proteç)o, desejos atendidos com prontid)o, falta de estimulaç)o crianças em asilos, por ex. I1. *m princípio, esse atraso " superado após os L

anos. *m outros casos, o problema se transforma em dist>rbio específico dearticulaç)o durante alguns anos e " resol!ido !ia tratamento especializado. Naescola, essas crianças re!elam defici#ncia de !ocabul$rio, defici#ncia nacapacidade de formular id"ias e desen!ol!imento retardado da estruturaç)o desentenças.

63 P*O/LEMAS DE A*TICULA+,O  Eurante a fase pr"(escolar, " normal adificuldade de articular certos sons, pois só por !olta dos C ou B anos " que osórg)os da fala t#m maturidade suficiente para produzir todos os sonsling-ísticos. s problemas de articulaç)o se subdi!idem em&

Q.@. Eislalia % a omiss)o, substituiç)o, distorç)o ou acr"scimo de sons napala!ra falada 0exemplo de substituiç)o substitui o r como faz o 8abolinhaI1'

Q.K. Eisartria % um problema articulatório que se manifesta na forma dedificuldade para realizar alguns ou muitos dos mo!imentos necess$rios 4emiss)o !erbal. + fala fica lenta e arrastada, apresentando quebras desonoridade, en!ol!endo ritmo e entonaç)o, principalmente em momentos detens)o ou fadiga, nos casos mais brandos'

Q.Q. <inguagem atibitati % um dist>rbio de articulaç)o e tamb"m de fonaç)oem que se conser!a !oluntariamente a linguagem infantil, sendo, geralmente,de causa emocional, podendo resultar em problemas psicológicos para acriança, por ser incenti!ado pelos adultos que acham a 5fala engraçadinha6.

Q.L. 3inolalia 8aracteriza(se pela resson/ncia nasal maior ou menor do que ado padr)o correto da fala. Pode ser causada por problemas nas !ias nasais,por adenóide, l$bio leporino ou fissura palatina, acarretando problemasemocionais pois a criança " ridicularizada pelos colegas que a imitam, gerandoproblemas de adaptaç)o.

73 P*O/LEMAS DE FONA+,O  s problemas de fonaç)o ou disfonias

dizem respeito 4s pequenas mudanças em suas características 0cad#ncia,inflex)o, intensidade, timbre ou tom1, as quais funcionam, normalmente, comorecursos para express)o de desejos, sentimentos e necessidades. *m certascircunst/ncias, por"m, esse domínio pode ser abalado, afetando todo omecanismo de produç)o de sons e impedindo, portanto, que a express)o!erbal se manifeste de forma adequada. *les podem ser consideradosfuncionais quando impedem o controle dos sons, mas en!ol!em somente osórg)os perif"ricos' podem ser chamados de org/nicos, por outro lado, quandoen!ol!em o comprometimento do sistema ner!oso central. 9)o exemplos dedisfonias, a !oz em falsete, a afonia 0 que começa com uma rouquid)o1, apron>ncia defeituosa de alguns sons, como m em !ez de b, n em !ez de d,

al"m da chamada !oz monótona, de fundo org/nico, causada por doença nosistema ner!oso central , caracterizada pela incapacidade de inflex)o de !oz.

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L.@. Eist>rbios de ritmo s dist>rbios de ritmo ou disflu#ncia referem(se 4fala produzida com repetições de sílabas, pala!ras ou conjuntos de pala!ras,prolongamentos de sons, hesitações, bloqueios, dificuldades para prosseguir aemiss)o dos sons, mantendo(se a contraç)o muscular inicial. ;as os des!iosde assunto em uma con!ersa e a desorganizaç)o de relatos tamb"m podem

ser agregados 4 categoria das disflu#ncias. exemplo mais comum dedisflu#ncia " a gagueira.

L.K. +fasia Perda ou a!aria da capacidade de se comunicar mediante a fala,a escrita ou a mímica, em princípio de!ida a les)o cerebral. 8om diferentesmanifestações, a pessoa ou!e e !# mas n)o compreende a linguagem faladaou escrita 0afasia sensorial ou recepti!a1' " incapaz de falar ou escre!er adequadamente, mas o aparelho fonador n)o est$ paralisado 0 afasia motoraou expressi!a1' n)o consegue 5encontrar6 as pala!ras nem formular conceitos 0afasia conceitual1' apresenta todas as formas de linguagem afetadas 0 afasia

global ou mista1' tem dificuldade para começar a fala e para produzir asseq-#ncias articulatórias e gramaticais 0 afasia n)o(fluente1 e articula e produzseq-#ncias grandes de pala!ras em construções gramaticais !ariadas, mastem dificuldade para encontrar !oc$bulos 0 afasia fluente1.

III3 OS DIST5*/IOS DA LEITU*As dist>rbios de aprendizagem na $rea da leitura e da escrita podem seratribuídos 4s mais !ari$!eis causas&

(3 O*G.NICAS  8ardiopatias, encefalopatias, defici#ncias sensoriais 0!isuaise auditi!as1, defici#ncias motoras 0paralisia infantil, paralisia cerebral1,defici#ncias intelectuais 0retardamento mental ou diminuiç)o intelectual1,disfunç)o cerebral ou outras enfermidades.

&3 PSICOL2GICAS  Eesajustes emocionais pro!ocados pela dificuldade quea criança tem de aprender, o que gera ansiedade, insegurança e autoconceitonegati!o.

63 PEDAG2GICAS  ;"todos inadequados de ensino, falta de estimulaç)o napr"(escola dos requisitos necess$rios 4 leitura e 4 escrita, falta de percepç)opor parte da escola do ní!el de maturidade da criança, iniciando uma

alfabetizaç)o precoce, relacionamento deficiente professor(aluno, n)o domíniodo conte>do e do m"todo por parte do professor, atendimento prec$rio 4criança pela superlotaç)o da salaI

73 S2CIO-CULTU*AIS  alta de estimulaç)o da criança que n)o faz a pr"(escola e tamb"m n)o " estimulada no lar, desnutriç)o, pri!aç)o cultural domeio, marginalizaç)o das crianças com dificuldades de aprendizagem pelosistema de ensino comum. Nesse item, destacam(se os estudos de 9oares0KMMM1, em seu li!ro 5<inguagem e *scola& Gma perspecti!a social6 onde elafaz toda uma reflex)o sobre a educaç)o nas camadas populares do ?rasil.Vrande parte do conflito que se d$ entre o progressi!o acesso 4 escola e a sua

incompet#ncia em gerar um ensino de qualidade para as camadas popularesde!e(se a seu !er 4 ideologia que inspira as teorias e propostas pedagógicas.

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*!idenciam os conflitos entre a linguagem de uma escola a ser!iço das classesdominantes, cujos padrões linguísticos usa e quer !er usados, e a linguagemdas camadas populares, que essa escola censura e estigmatiza 0p.H1.

83 DISLE9IA  Ee acordo com os" T 8oelho 0KMMK1, a dislexia, apesar de ser 

um tipo de dist>rbio da leitura, termina por ser alocado como causa específicade diat>rbios na aprendizagem da identificaç)o dos símbolos gr$ficos, emboraa criança apresente intelig#ncia normal, integridade sensorial e recebaestimulaç)o e ensino adequados. Ee!ido 4 falta de informações dos pais e dosprofessores do pr"(escolar em identificar os sintomas da dislexia antes daentrada da criança na escola, ela termina por só ser identificada por !olta da @Wou KW s"ries do fundamental, com os primeiros indícios surgindo naalfabetizaç)o. Por isso, a dificuldade na leitura significa, apenas, o resultadofinal de uma s"rie de desorganizações que a criança j$ !inha apresentando noseu comportamento pr"(!erbal, n)o(!erbal e em todas as funções b$sicasnecess$rias para o desen!ol!imento da recepç)o, express)o e integraç)o da

funç)o simbólica. + dislexia, segundo ;=Xlebust 0apud 9% T 8*<U,KMMK,p. BL1 5representando um d"ficit na capacidade de simbolozar, começa ase definir a partir da necessidade que tem a criança de lidar recepti!amente ouexpressi!amente com a representaç)o da realidade, ou antes, com asimbolizaç)o da realidade, ou poderíamos, tamb"m dizer, com a nomeaç)o domundo6. Nesse sentido, ela apresenta s"rias dificuldades com a identificaç)odos símbolos gr$ficos 0letras 2 n>meros1 no início de sua alfabetizaç)o, o queacarreta fracasso em outras $reas que dependam da leitura e da escrita. Eeacrdo com a +ssociaç)o ?rasileira de Eislexia 0+?E1, as principais dificuldadesdo disl"xico s)o& demora a aprender a falar, a fazer laço no sapato, areconhecer horas, a pular corda, pegar e chutar bola' dificuldades em escre!er n>meros e letras corretamente, ordenar as letras do alfabeto, meses do ano,distinguir direita e esquerda' compreens)o da leitura mais lenta, incomumdificuldade em decorar tabuada, <lentid)o ao fazer as quatro operações,dificuldades em pronunciar pala!ras longas, planejar e redigir.

*m geral considerada relapsa, desatenta, preguiçosa, sem !ontade deaprender, o disl"xico demonstra insegurança e baixa apreciaç)o de si mesmo,sendo comum o abandono da escola, as reações rebeldes ou de naturezadepressi!a, ha!endo necessidade de tratamentoespecializado.

*ntre os fatores a serem considerados no processo de aprendizagem da leiturae da escrita est)o, em linhas gerais, os que se seguem& a prontid)o paraaprender' a percepç)o' o esquema corporal' a lateralidade' a orientaç)oespacial e temporal' a coordenaçao !isomotora' o ritmo' a capacidade dean$lise e síntese !isual e auditi!a' habilidades !isuais e auditi!as' memóriacinest"sica'linguagem oral. *ntre os dist>rbios apresentados no campo da<*OG3+ podemos destacar os que se expressam nas seguintes $reas&

:3 MEM2*IA  + criança, quando apresenta dificuldade auditi!a e !isual dereter informações, pode ser incapaz de recordas os sons das letras, de juntar 

sons para formar pala!ras ou, ainda, memorizar seq-#ncias , n)o conseguindolembrar a ordem das letras ou sons dentro das pala!ras. *sse dist>rbio de

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memória resulta de disfunções do sistema ner!oso central, e freq-entementese manifesta só no aspecto !isual ou só no aspecto auditi!o.

;3 O*IENTA+,O ESPA+O-TEMPO*AL  + criança n)o " capaz dereconhecer direita e esquerda, n)o compreende ordens que en!ol!em o uso

dessas pala!ras e fica confusa nas aulas de *ducaç)o ísica, por n)oentender as regras dos jogos. Duanto ao tempo, mostra(se incapaz deconhecer horas, dias da semana, etc.

<3 ES=UEMA CO*PO*AL  Veralmente as crianças com dist>rbios de leiturat#m um conhecimento deficiente do seu esquema corporal. +presentamdificuldade para identificar as partes do corpo e n)o re!elam boa organizaç)oda postura corporal no espaço em que !i!em.

>3 MOT*ICIDADE  +lgumas crianças t#m dist>rbios secund$rios decoordenaç)o motora ampla e fina, o que atrapalha seu equilíbrio e sua

destreza manual. 8aem com facilidade, s)o desajeitadas, n)o conseguemandar de bicicleta ou mesmo manipular peças pequenas de materialpedagógico.

('3 DIST5*/IOS TOPOG*?FICOS  % a incapacidade que algumas criançast#m de compreender legendas de mapas, gr$ficos, globos, maquetes. N)oconseguem entender a escala simbólica que est$ sendo usada para definir oespaço real.

((3 SOLET*A+,O  *xistem crianças que t#m profunda dificuldade dere!isualizar e reorganizar auditi!amente as letras ( ou seja, soletrar. + limitaç)ona escrita ser$ resultado da limitaç)o na leitura.

Por outro lado, em se tratando de dificuldades de leitura oral, podemosdestacar as que se ligam 4 percepç)o !isual e auditi!a dificuldade dediscriminaç)o !isual e auditi!a bem como as que se referem 4 leituralsilenciosa lentid)o no ler, acompanhada de dispers)o' leitura sub!ocal0cochichada1' necessidade de apontar as pala!ras com l$pis, r"gua ou dedo'perda da linha durante a leitura' repetiç)o da mesma frase ou pala!ra !$rias!ezes.odo esse conjunto de sintomas !ai se refletir, diretamente, nasdificuldades de compreens)o da leitura e pode ocorrer em tr#s ní!eis& literal

0engloba a compreens)o das id"ias contidas no texto1' inferencial 0dificuldadede perceber as id"ias que n)o est)o contidas no texto e dependem daexperi#ncia do leitor1' crítico 0estabelecimento de comparações e julgamentosentre o dito pelo autor e o pensado pelo leitor1.

I)3 OS DIST5*/IOS DA ESC*ITA E DA A*ITM@TICANo domínio da *983O+ encontramos, basicamente, tr#s tipos de dist>rbios&

(3 DISG*AFIA  % a dificuldade em passar para a escrita o estímulo !isual dapala!ra impressa. 8aracteriza(se pelo lento traçado das letras, que em gerals)o ilegí!eis. + criança disgr$fica n)o " portadora de defeito !isual ou motor,

nem apresenta qualquer comprometimento intelectual ou neurológico. Noentanto, ela n)o consegue idealizar no plano motor o que captou no plano

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!isual. +s crianças disgr$ficas apresentam desordem no texto, margens malfeitas, que n)o s)o respeitadas, espaço irregular entre as pala!ras e linhas,traçados de m$ qualidade 0ou pequeno ou grande demais1, mo!imentoscontr$rios aos da escrita con!encional, dentre outros.

&3 DISO*TOG*AFIA  ( 8aracteriza(se pela dificuldade de transcre!er corretamente a linguagem oral, ha!endo trocas ortogr$ficas e confus)o deletras. 9)o normais durante as @W e KW s"ries do *nsino undamental porque arelaç)o entre a pala!ra impressa e os sons ainda n)o est$ totalmentedominada. + partir daí, os professores de!em a!aliar as dificuldadesortogr$ficas por seus alunos, principalmente aquelas j$ conhecidas etrabalhadas em sala. +lgumas trocas comuns& a1 8onfus)o de letras ( f 2 !' p 2b'ch 2 j' b1 confus)o de sílabas cantaram 2 cantar)o' c1 confus)o de pala!ras pato 2 pelo' d1 uso de pala!ras com um mesmo som para !$rias letras casa 2caza' azar 2 asar' exame 2 ezameI

63 E**OS DE FO*MULA+,O E SINTA9E  9)o crianças que conseguem ler com flu#ncia e apresentam uma linguagem oral perfeira, compreendendo ecopiando pala!ras, mas n)o conseguem escre!er cartas, histórias ou dar respostas a perguntas escritas em pro!as. Na fala escrita comete erros quen)o ocorrem na fala oral, n)o conseguindo, portanto, transmitir para a escritaos conhecimentos adquiridos.

Eentre os dist>rbios da +3O;%O8+, de!emos ressaltar o fato de que essa$rea do conhecimento se expressa atra!"s de símbolos& assim sendo, cabeabordar aqui as dificuldades dos alunos que n)o conseguem compreender instruções e enunciados matem$ticos, bem como as dificuldades daqueles quen)o conseguem lidar com as operações aritm"ticas, caracterizando asdificuldades em duas categorias que, ao pesar de distintas, se interpenetram,uma !ez que, muitas !ezes, " preciso resol!er a quest)o do n)o(entendimentodo enunciado, antes de se !erificar as dificuldades nas operações em si.

(3 DISCALCULIA  + dificuldade na matem$tica pode ter !$rias causas pedagógicas' capacidade intelectual limitada' disfunç)o do sistema ner!oso essas desordens t#m sido consideradas como discalculias, uma disfunç)o queimpede a criança de compreender os processos e princípios matem$ticos.Eependendo do grau em que se apresentem, podem ser assim agrupados&

@.@. Eist>rbios de linguagem recepti!o(auditi!a e aritm"tica& as crianças dessacategoria se saem bem em c$lculos, mas t#m dificuldades nas questões queen!ol!em raciocínio aritm"tico, em funç)o da limitaç)o na decodificaç)o dosenunciados'

@.K. ;emória auditi!a e aritm"tica& expressam(se de duas formas a1dificuldades de reorganizaç)o auditi!a 0 reconhece o n>mero quando ou!e,mas nem sempre consegue diz#(lo quando quer1' b1 incapacidade de ou!ir osenunciados apresentados oralmente e, em conseq-#ncia, n)o " capaz deguardar os fatos , o que o impede de resol!er os problemas propostos'

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@.Q. Eist>rbios de leitura e aritm"tica& apresentam dificuldades para ler osenunciados dos problemas, mas s)o capazes de fazer c$lculos quando asquestões s)o lidas em !os alta'

@.L. Eist>rbios de escrita e aritm"tica& as crianças com disgrafias n)o

conseguem aprender os padrões motores para escre!er letras e n>meros,raz)o pela qual os conceitos matem$ticos precisam ser passados para elas deoutras maneiras at" que o dist>rbio da escrita tenha sido superado.

)3OS DIST5*/IOS PSICOMOTO*ES

9egundo os" T 8oelho 0KMMK. p. @MB1, 5podemos definir psicomotricidadecomo a educaç)o do mo!imento com atuaç)o sobre o intelecto, numa relaç)oentre pensamento e aç)o, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas6. +inda segundo as autoras, como o comportamento físico da criança expressa,

uma a uma, suas dificuldades intelectuais e emocionais, pode(se dizer que apsicomotricidade " a ci#ncia do corpo e da mente, integrando !$rias t"cnicascom as quais se pode trabalhar o corpo 0todas as suas partes1, relacionando(ocom a afeti!idade, o pensamento e o ní!el da intelig#ncia. *nfoca a educaç)odos mo!imentos, ao mesmo tempo em que põe em jogo as funçõesintelectuais. +s primeiras e!id#ncias de um desen!ol!imento mental normal s)omanifestações puramente motoras 09% T 8*<U, KMMK, p. @MB, grifonosso1.

Dualquer dist>rbio psicomotor tem ligaç)o com problemas que en!ol!em oindi!íduo em sua totalidade. Eist>rbios psicomotores e afeti!os est)o,intimamente, associados, raz)o porque o diagnóstico n)o " facil de ser feito.s sintomas mais comuns desse dist>rbio est)o associados 4 $rea do ritmo, daatenç)o, do comportamento, esquema corporal, orientaç)o espacial etemporal, lateralidade e maruraç)o 0retardos1. *sses dist>rbios podem ser classificados em quatro grupos, segundo Vr-nspun0apud 9% T 8*<U, KMMK, p. @@@1&

(3 INSTA/ILIDADE PSICOMOTO*A  % o tipo mais complexo e causa umas"rie de transtornos pelas reações que o portador apresenta, com o predomínio

de uma ati!idade muscular contínua e incessante. *ssas crianças re!elaminstabilidade emocional e intelectual' falta de atenç)o e concentraç)o' ati!idademuscular contínua 0n)o terminam tarefas iniciadas1' falta de coordenaç)o gerale coordenaç)o motora fina' hiperati!idade e equilíbrio prejudicado' defici#nciana formulaç)o de conceitos e no processo de percepç)o 0 discriminaç)o detamanho, figura(fundo, orientaç)o espaço(temporal1' alteraç)o da pala!ra e dacomunicaç)o 0atraso na linguagem e dist>rbios da pala!ra1' alteraçõesemocionais 0 s)o impulsi!as, explosi!as, sensí!eis, frustram(se com facilidade,destruidoras1' alterações do sono 0 terror noturno, mo!imentos enquantodormem1' alterações no processo do pensamento abstrato' dificuldades deescolaridade 0 leitura, escrita, aritm"tica, lentid)o nas tarefas, dificuldade de

copiar da lousa, entre outras manifestações.

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&3 DE/ILIDADE PSICOMOTO*A  8aracterizada por P+3+NO+& <imitaç)onas quatro extremidades do corpo 0ou apenas em duas1 5deseleg/ncia6 aocorrer limitações e rigidez nas m)os e nas pernas' e 9ON8ON*9O+ Participaç)o de m>sculos em mo!imentos aos quais eles n)o s)o necess$rios  descontinuidade de gestos' imprecis)o nos mo!imentos dos braços e das

pernas' dificuldade de realizar os mo!imentos finos dos dedosI

63 INI/I+,O PSICOMOTO*A  +l"m das características da E*?O<OE+E*P9O8;3+, neste caso a ansiedade " presença constante a criançaapresenta sobrancelha franzida' cabeça baixa' problemas de coordenaç)omotora' dist>rbios de conduta, dentre outros.

73 LATE*ALIDADE C*UADA  + maioria dos autores acredita que existe noc"rebro um hemisf"rio predominante respons$!el pela lateralidade do indi!íduo  desta maneira, de acordo com a ordem en!iada pelo c"rebro dominante,teremos o destro ou o canhoto. No entanto, segundo os" T 8oelho 0KMMK, p.

@@L1, al"m da domin/ncia da m)o, existe tamb"m a do p", do olho, do ou!ido.DG+NE *99+9 E;ONYN8O+9 NS 9* +P3*9*N+; E ;*9; <+EEOZ(9* DG* ONEO7[EG *; <+*3+<OE+E* 83GZ+E+ os dist>rbiospsicomotores s)o e!identes e resultam em deformaç)o do esquema corporal.9)o algumas as formas mais comuns desse dist>rbio& m)o direita dominante \olho esquerdo dominante' m)o direita dominante \ p" esquerdo dominante e oin!erso. Veralmente essas crianças apresentam alto índice de fadiga' quedasfreq-entes' coordenaç)o pobre' atenç)o inst$!el' problemas de linguagem0dislalias, lingua enroladaI1.

83 IMPE*CIAS  % um dist>rbio de menor gra!idade, a criança apresentaintelig#ncia normal, apesar de uma certa frustraç)o pela dificuldade de realizar certas tarefas que exijam apurada habilidade manual. +presentam dificuldadesna coordenaç)o motora fina' quebra constante de objetos' letra irregular'mo!imentos rígidos' alto índice de fadiga

)I3 DIST5*/IOS DA SA5DE FSICAal!ez, o mais conhecido dos quadros de dist>rbios en!ol!em aspectos ligados4 !is)o, audiç)o, defeito ou disfunç)o em qualquer parte do corpo, anemiascr:nicas, !erminoses, epilepsia.

(3 DIST5*/IOS DA )IS,O ( 8omo identificar&• pelo modo de agir da criança esfregar os olhos, sensibilidade 4 luz,

piscar excessi!amente, apertar os olhosI• pela queixa da criança n)o enxerga bem, !is)o embaralhada, tonturas,

dores de cabeça, n$useasI• pela obser!aç)o olhos inflamados, !ermelhos, lacrimejantes,

estrabismo, terçóisI• durante a leitura e a escrita segura o li!ro muito perto, perde o lugar da

p$gina, p$ra depois de certos períodos de leituraI

 +lguns dist>rbios mais comuns& miopia, hipermetropia, astigmatismo,estrabismo, daltonismo.

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&3 DIST5*/IOS DA AUDI+,O  8omo identificar& defeitos de linguagem'express)o oral pobre' pedidos para que repitam pala!ras e instruções' usoexcessi!o de 5o queF6, 5comoF6' andar arrastando os p"s' aus#ncia de reaçõesa sons pouco intensos, for a de seu campo !isual' dores ou supuraç)o deou!idos' ditados com muitos erros' irritabilidadeI

 +l"m da surdez cong#nita ou adquirida, os deficientes auditi!os ouhipoac>sticos s)o indi!íduos cuja audiç)o, apesar de deficiente, " funcional,podendo a criança ter as mesmas condições intelectuais e psicomotoras deuma criança normal.

63 DIS*ITMIA CE*E/*AL  5Eisritmia 8erebral significa apenas umaalteraç)o do ritmo el"trico cerebral , alteraç)o essa que pode ocorrer eminter!alos de horas, dias ou meses6 08+;P9. +pud 9% T 8*<U, KMMK,p. @JC1. Podem ser produzidas por traumas de parto, falta de oxig#nio aonascer, infecç)o no sistema ner!oso, meningites, encefalites, quedas sem

causas aparentesI

73 EPILEPSIA  % um dos mais s"rios problemas em sala de aula, requerendodo professor conhecimento e habilidade para atuar, procurando esclarecer(sesobre as características do quadro e as formas corretas de atendimento.

83 DISFUN+,O CE*E/*AL MNIMA  *ste tem sido um dos dist>rbios maisdifundidos e analisados no campo neurológico, desde que, em @AKJ, 9amuel .rton, neurologista, reuniu, para estudo, um grupo de HJ crianças nas quais sedestaca!am dificuldade de leitura, escrita, soletraç)o, escrita em espelho, trocada seq-#ncia das letras das pala!ras, inquietude, falta de fixaç)o da atenç)o,desajeitamento e dificuldades no aprendizado escolar. Ee início qualificadascomo portadoras de uma 5les)o cerebral mínima6, que nunca foi e!idenciadaem exames neurológicos, pass$(se a considerar 5disfunç)o6 em lugar de5les)o6. +t" hoje, essa disfunç)o ainda n)o foi suficientemente aclarada e temha!ido uma certa tend#ncia em faz#(la coincidir com os ranstornos de Eeficitde +tenç)o e Uiperati!idade 0E+U1.

:3 T*ANSTO*NO DE DEFICIT DE ATEN+,O E 1IPE*ATI)IDADE - BTDA1  8onforme descrito acima, essas crianças apresentam sintomas que podemser obser!ados a partir dos C anos de idade e que podem ser agrupados em

tr#s n>cleos& desatenç)o 0 falha freq-ente na atenç)o a detalhes, dificuldadede focar a atenç)o em tarefas ou ati!idades l>dicas, parece n)o escutar quando lhe falam diretamente, n)o consegue seguir instruções risca outerminar tarefas escolares , tem dificuldade de organizaç)o, e!ita ati!idadesque solicitem esforço mental contínuo, distrai(se com estímulos externos,esquece(se das ati!idades di$riasI1' hiperati!idade 0 " inquieto, fica com osp"s e as m)os mexendo constantemente quando sentado, le!anta(seconstantemente de seu lugar na sala, corre ao redor, sobe nas coisas emmomentos impróprios, tem dificuldade em sentar e brincar com ati!idades maisquietas, est$ 5pronto para decolar6, ou age como se esti!esse 5ligado a ummotor6, fala excessi!amenteI1' impulsi!idade 0 responde de forma

intempesti!a, antes do t"rmino da pergunta, tem dificuldade para aguardar sua!ez, intromete(se ou interrompe os outros em jogos ou con!ersasI1. 9egundo

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 +ra>jo 0KMML, p. KB1 5apesar de a ;edicina n)o contar com dados conclusi!ossobre formas de tratamento, o E+ 0ou E+U, quando associado 4hiperati!idade1 " considerado um dist>rbio psiqui$trico, portanto, uma doença6.Na escola, os indícios de que a criança possui esse dist>rbio precisa ser analisados por uns seis meses antes de encaminhamento m"dico que, em

geral, " multidisciplinar, com utilizaç)o, muitas !ezes, de medicaç)o.

)II3 OS DIST5*/IOS DE COMPO*TAMENTO

*m geral, os dist>rbios de comportamento s)o criados ou agra!ados por alguns fatores, tais como& a1 8onflitos pro!enientes de lares em que os !alorese os padrões aceit$!eis de comportamento est)o em contraste com os daescola' b1 +tritos entre adultos e adolescentes' c1 8ontradições quanto aos

padrões de comportamento do grupo de colegas e os da família ou escola' d19entimentos de fracasso e des/nimo a partir de insucessos na escolaridade 'e1 Press)o, competiç)o, concorr#ncia.

A%$uns distrios de o"ortaento

(3 AUTISMO  8aracteriza(se por uma interiorizaç)o intensa um fechamentoem si mesmo e por um pensamento desligado do real. *ssa incapacidade derelacionamento pode surgir nos primeiros anos de !ida e seu maior sintoma " acriança !i!er em um mundo todo particular. Nenhuma teoria org/nica ouinterpessoal, at" ent)o, foi plenamente aceita.

&3 AG*ESSI)IDADE  estudo da agressi!idade na criança re!ela que ocon!í!io social e fatores de agress)o no lar contribuem decisi!amente para odesen!ol!imento da super agressi!idade na criança. No ambiente escolar, essecomportamento re!ela(se das mais !ariadas formas ( da reaç)o de um ímpetoemocional, caótico e difuso, quando a criança chora, esperneia e esbra!eja, at"o ataque !erbal ou físico, com murros, pontap"s e mordidas.

63 MEDO  ?asicamente, quando o medo chega ao ní!el de dist>rbio, dois

fatores podem ser inter!enientes& a falta de segurança ou a falta de amor eproteç)o. No entanto, outros fatores coadju!antes merecem ser lembrados&experi#ncias pr"!ias que pro!ocaram medo, atitude medrosa dos pais,ameaças de adultos, imaturidade por super proteç)o, dentre outros.

73 FO/IA ESCOLA*  8aracteriza(se pela incapacidade parcial ou total defreq-entar a escola, podendo ocorrer em todos os ní!eis sociais, em todos osgraus de escolaridade em todos os ní!eis de intelig#ncia. ;anifestam(se por meio de ansiedade, p/nico, n$useas, !:mitos, diarr"ias, dor de cabeça, dor debarriga, falta de apetite, palidez e, at", febre. N)o se de!e confundir a fobiaescolar com temor natural dos primeiros dias de aula. + fobia escolar tem como

uma das causas n)o tanto o medo de ir 4 escola, mas o de ser abandonado fo(ra de casa. *sse temor acentua(se quando a m)e, insegura, carente

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afeti!amente e que precisa da criança para realizar(se emocionalmente, tolhetodo o processo de crescimento e de liberdade do filho, enfraquecendo(oinconscientemente e prolongando sua depend#ncia.

83 CI5ME  ci>me, quando patológico, traz reações impre!isí!eis e

incontrol$!eis que !)o desde a in!eja, seguida da rai!a, do ódio, da pena,autocomiseraç)o, !ingança, tristeza, mortificaç)o, culpa, !aidade, inferioridade,orgulho, medo, ansiedadeI3eflete insegurança quanto 4 atenç)o e amor dospais.

:3 TIMIDE  Eo ponto de !ista do temperamento, a criança j$ nasce com umas"rie de características mais ou menos pronunciadas e, assim, umas s)o maisinibidas, outras mais extro!ertidas. No entanto, a timidez excessi!a da criançade!e ser olhada com seriedade pelos pais. Pro!"m, em geral, de um complexode inferioridade culti!ado, tal!ez, pelas próprias mensagens parentais,configurando a base do autoconceito e da auto(estima.

;3 FANTASIA  rata(se aqui, n)o da fantasia considerada 5normal6, que " umaforma de ajustamento da criança ao real. ;as da fantasia caracterizada comoproblema psicológico, usada pela criança como uma esp"cie de fuga darealidade, que ela n)o deseja aceitar por alguma raz)o.

<3 NEGATI)ISMO  8aracteriza(se, como dist>rbio, por uma resist#nciaexagerada da criança frente 4s imposições que o adulto lhe faz e essaresist#ncia muitas !ezes se manifesta sob forma de desobedi#ncia,acompanhada de agressi!idade. Ee início, manifesta(se pela recusa emcumprir ordens ou pedidos, fingindo n)o ou!í(los, mostra(se !agarosa,emexcesso para comer, tomar banho e, 4 medida em que cresce, apresenta um!ocabul$rio onde 5n)o6 " a primeira forma de reaç)o.

>3 AGITA+,O IN=UIETUDE INATA/ILIDADE +s causas dessas condutas!ariam de uma situaç)o para outra, e n)o se configuram dist>rbios sen)oquando acompanhadas de agressi!idade pro!ocando descontentamentopessoal e relacional. 9)o reações típicas em certas situações de !ida, comodiante de um mau ambiente familiar, pais que brigam em frente das crianças,doenças mentais, lesões cerebraisI No entanto, s)o normais em certosperíodos de !ida crises passageiras como as dos tr#s anos e a da

puberdade.('3 SE9UALIDADE  3efle a curiosidade natural de aprender coisas a respeitodo sexo, do próprio corpo, do corpo do sexo oposto, do corpo dos pais.ornam(se dist>rbios a partir da maneira como os adultos recebem e lidam comessas necessidades, apresentando ansiedades ou reações impulsi!as,deturpaç)o da realidade, le!ando a criança a fantasias a respeito.

((3 P*O/LEMAS FAMILIA*ES  Gma grande parte dos dist>rbios decomportamento reflete o desequilíbrio social e emocional das relaçõesexistentes na família, em cujo n>cleo existem problemas que podem interferir 

na aprendizagem, refletindo(se no desempenho escolar, dentre eles&

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9eparaç)o dos pais' ;orte dos pais ou de figuras próximas' 9uperproteç)o'7ícios infantisI

 

?O?<OV3+O+ +3+], Paulo. Eeficit de atenç)o um diagnóstico que !oc# pode fazer.3e!ista No!a *scola, 9)o Paulo& +bril, mai KMML, p. KB(KA.?+3N*, <eda ;aria 8odeço. 8onsiderações a respeito do estabelecimentoda "tica do psicopedagogo. On 98Z, ?eatriz udith <ima 0et al.1Psicopedagogia& o car$ter interdisciplinar na formaç)o e atuaç)o profissional.Porto +legre& +rtes ;"dicas, @ABC, cap. K, p. @C([email protected]%, *lisabete da +ssunç)o T 8*<U, ;ariaeresa. Problemas de +prendizagem. @K ed. 9)o Paulo& ^tica, KMMK.3G?ON9*ON, *dith. + Psicopedagogia e a +ssociaç)o *stadual dePsicopedagogos de 9)o Paulo. On On 98Z, ?eatriz udith <ima 0et al.1Psicopedagogia& o car$ter interdisciplinar na formaç)o e atuaç)o profissional.Porto +legre& +rtes ;"dicas, @ABC, cap. @, p.@Q@H

Publicado em 12/02/2007 16:11:00 

;aria de <ourdes 8=sneiros de ;orais  ( + autora " pedagoga, mestra em

*ducaç)o, especialista em *ducaç)o e Eesen!ol!imento de 3ecursosUumanos, Psicopedagogia Onstitucional, Einamizaç)o de Vrupos. Professorada Gni!ersidade *st$cio de 9$, em cursos de Vraduaç)o em Pedagogia e Pós(graduaç)o em Psicopedagogia e Eoc#ncia 9uperior. *xerce a utoria do 8ursode *specializaç)o em *+E ( 9*N+8 2 3, desde KMMJ.

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 ATIVIDADES COMPLEMENTAES 

1. Pesquise os principais problemas e / ou distúrbios de

aprendizagem na área da linguagem.

2. Pesquise os principais problemas e / ou distúrbios de

aprendizagem na área do raciocínio lógico-matemático.

3. Pesquise os principais problemas e / ou distúrbios de

aprendizagem na área psicomotora.

T!"!#$% &'(!#

 Pesquise e escre)a sobre a (europsicologia *a !prendizagem.

  Configuração do Trabalho Final de Módulo

  Capa :

Nome da faculdade

  curso

  A unidade es!udada

  !ema do !rabalho

  professor

pólo

  Da!a

  aluno

NTA:

TODO TRABALHO REALIZADO NA PÓS-GRADUAÇÃO INDI!IDUAL E "O#

"ON"LUSÃO PESSOAL

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7/23/2019 3. Dimensões Da Não Aprendizagem Ok (1)

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