51
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS: EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO Instrutor: Eng° Henry Helber Calazans Camargo h[email protected]

3 -sdaad

Embed Size (px)

DESCRIPTION

sdas

Citation preview

Page 1: 3 -sdaad

PREVENCcedilAtildeO E CONTROLE DE

RISCOS EQUIPAMENTOS

ELEacuteTRICOS

TEacuteCNICAS DE ANAacuteLISE DE RISCO

Instrutor Engdeg Henry Helber Calazans Camargo

henryh2c2yahoocombr

Riscos

De origem eleacutetrica

De queda

Transporte e com equipamentos

Ataques de insetos

Riscos Ocupacionais

Riscos Ergonocircmicos

Ataque de animais peccedilonhentosdomeacutesticos

Riscos de origem eleacutetrica

Choque eleacutetrico

Campo eleacutetrico

Campo eletromagneacutetico

Riscos de queda

As quedas consequumlecircncia de choques eleacutetricos de utilizaccedilatildeo inadequada de equipamentos de elevaccedilatildeo (escadas cestas plataformas) falta ou uso inadequado de EPI falta de treinamento dos trabalhadores falta de delimitaccedilatildeo e de sinalizaccedilatildeo do canteiro do serviccedilo e ataque de insetos

Riscos no transporte e com equipamentos

Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo

o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os

efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos

Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte

Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos

Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas

Riscos ocupacionais

Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado

Riscos ergonocircmicos

Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas

solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc

Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica

Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades

Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 2: 3 -sdaad

Riscos

De origem eleacutetrica

De queda

Transporte e com equipamentos

Ataques de insetos

Riscos Ocupacionais

Riscos Ergonocircmicos

Ataque de animais peccedilonhentosdomeacutesticos

Riscos de origem eleacutetrica

Choque eleacutetrico

Campo eleacutetrico

Campo eletromagneacutetico

Riscos de queda

As quedas consequumlecircncia de choques eleacutetricos de utilizaccedilatildeo inadequada de equipamentos de elevaccedilatildeo (escadas cestas plataformas) falta ou uso inadequado de EPI falta de treinamento dos trabalhadores falta de delimitaccedilatildeo e de sinalizaccedilatildeo do canteiro do serviccedilo e ataque de insetos

Riscos no transporte e com equipamentos

Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo

o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os

efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos

Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte

Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos

Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas

Riscos ocupacionais

Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado

Riscos ergonocircmicos

Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas

solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc

Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica

Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades

Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 3: 3 -sdaad

Riscos de origem eleacutetrica

Choque eleacutetrico

Campo eleacutetrico

Campo eletromagneacutetico

Riscos de queda

As quedas consequumlecircncia de choques eleacutetricos de utilizaccedilatildeo inadequada de equipamentos de elevaccedilatildeo (escadas cestas plataformas) falta ou uso inadequado de EPI falta de treinamento dos trabalhadores falta de delimitaccedilatildeo e de sinalizaccedilatildeo do canteiro do serviccedilo e ataque de insetos

Riscos no transporte e com equipamentos

Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo

o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os

efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos

Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte

Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos

Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas

Riscos ocupacionais

Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado

Riscos ergonocircmicos

Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas

solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc

Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica

Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades

Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 4: 3 -sdaad

Riscos no transporte e com equipamentos

Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo

o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os

efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos

Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte

Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos

Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas

Riscos ocupacionais

Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado

Riscos ergonocircmicos

Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas

solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc

Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica

Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades

Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 5: 3 -sdaad

Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos

Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas

Riscos ocupacionais

Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado

Riscos ergonocircmicos

Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas

solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc

Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica

Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades

Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 6: 3 -sdaad

Riscos ocupacionais

Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado

Riscos ergonocircmicos

Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas

solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc

Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica

Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades

Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 7: 3 -sdaad

Riscos ergonocircmicos

Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas

solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc

Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica

Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades

Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 8: 3 -sdaad

Definiccedilotildees

Risco capacidade de uma grandeza com potencial para

causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos

podem ser eliminados ou controlado

Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com

probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das

pessoas por ausecircncia de medidas de controle

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 9: 3 -sdaad

Definiccedilotildees

Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um

riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou

impessoal

Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa

do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser

considerado como uma das causas

Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou

quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na

execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da

adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia

apropriada

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 10: 3 -sdaad

Planejamento

Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees

Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade

Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa

Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)

Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 11: 3 -sdaad

Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos

Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila

Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 12: 3 -sdaad

5

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 13: 3 -sdaad

ANAacuteLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 14: 3 -sdaad

Check list

O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila

Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 15: 3 -sdaad

Exemplo de Check List

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 16: 3 -sdaad

Alto Risco Risco presente

Controle do Risco

Risco ainda presente

Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo

Risco Perigo

Controle do Risco

Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 17: 3 -sdaad

A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A

Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil

ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da

Boeing

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 18: 3 -sdaad

Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de

riscos pode-se destacar

bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema

bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema

bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese

acidental

bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas

mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior

bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas

bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave

ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de

ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 19: 3 -sdaad

A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica

dedutiva que tem por objetivo identificar as

causas potenciais de acidentes e de falhas num

determinado sistema aleacutem de permitir a

estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de

ocorrecircncia de uma determinada falha ou

acidente

OBJETIVOS

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 20: 3 -sdaad

bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve

o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis

binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso

Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser

convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees

ldquobooleanasrdquo

bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado

normal de um componente do sistema

DEFINICcedilOtildeES

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 21: 3 -sdaad

26

bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental

Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido

ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam

identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que

estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas

bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga

um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do

acidente

bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico

quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado

necessaacuterio

DEFINICcedilOtildeES

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 22: 3 -sdaad

27

bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser

desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis

bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de

relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada

(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)

Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente

representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo

(ldquoORrdquo)

DEFINICcedilOtildeES

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 23: 3 -sdaad

28

A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico

dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-

definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis

causas do mesmo O processo segue investigando as

sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as

chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser

desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos

disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado

de ldquoEvento-Topordquo

METODOLOGIA

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 24: 3 -sdaad

29

De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de

uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas

bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de

anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido

a partir de uma hipoacutetese acidental identificada

anteriormente

METODOLOGIA

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 25: 3 -sdaad

30

bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os

eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-

topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os

mesmos

bull Seguir esse procedimento para os eventos

intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos

em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore

METODOLOGIA

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 26: 3 -sdaad

31

bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada

dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos

repetidos

bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos

eventos baacutesicos

bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de

acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a

determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do

evento-topo

METODOLOGIA

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 27: 3 -sdaad

32

Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um

determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo

consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos

eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees

loacutegicas satildeo elas

bull Que falhas podem ocorrer

bull Como essas falhas podem ocorrer

bull Quais satildeo as causas dessas falhas

A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e

baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos

principais satildeo

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 28: 3 -sdaad

DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS

NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS

As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo

descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser

agrupados em trecircs classes

bullFalhas e defeitos primaacuterios

bullFalhas e defeitos secundaacuterios

bullFalhas e defeitos de comandos

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 29: 3 -sdaad

Falhas e Defeitos Primaacuterios

Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem

ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As

falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo

podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos Secundaacuterios

Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em

ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo

atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas

Falhas e Defeitos de Comandos

Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual

o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de

um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha

primaacuteria

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 30: 3 -sdaad

35

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 31: 3 -sdaad

37

A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha

da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o

ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 32: 3 -sdaad

38

Considerando que os componentes desse sistema

(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o

interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar

identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de

forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para

subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as

possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo

(falha da luminaacuteria em acender) incluem

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 33: 3 -sdaad

39

1048707 Falha da lacircmpada em acender

minus lacircmpada queimada

minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria

1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria

minus falha do interruptor

minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada

minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada

1048707 fio cortado

1048707 fusiacutevel queimado

1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia

Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute

estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido

conforme mostra a Figura a seguir

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 34: 3 -sdaad

40

EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 35: 3 -sdaad

Bibliografia

ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p

ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV

a 132 kV 2003 65 p

ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da

corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano

ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo

CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC

Editora SA 2002

FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress

Graacutefica 2004

KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed

Sagra Luzato 2000

SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999

SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr

Page 36: 3 -sdaad

Endereccedilos eletrocircnicos

wwwritzbrasilcombr

www fespcombr

www carbografitecombr

www cemigcombr

wwwmtegovbr

wwwunespbr

wwwmiomegacombr

wwwcoltecufmgbr

wwwgecombr

wwwjakobicombr

www3mcombr