Upload
johnathan-lima
View
4
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
sdas
Citation preview
PREVENCcedilAtildeO E CONTROLE DE
RISCOS EQUIPAMENTOS
ELEacuteTRICOS
TEacuteCNICAS DE ANAacuteLISE DE RISCO
Instrutor Engdeg Henry Helber Calazans Camargo
henryh2c2yahoocombr
Riscos
De origem eleacutetrica
De queda
Transporte e com equipamentos
Ataques de insetos
Riscos Ocupacionais
Riscos Ergonocircmicos
Ataque de animais peccedilonhentosdomeacutesticos
Riscos de origem eleacutetrica
Choque eleacutetrico
Campo eleacutetrico
Campo eletromagneacutetico
Riscos de queda
As quedas consequumlecircncia de choques eleacutetricos de utilizaccedilatildeo inadequada de equipamentos de elevaccedilatildeo (escadas cestas plataformas) falta ou uso inadequado de EPI falta de treinamento dos trabalhadores falta de delimitaccedilatildeo e de sinalizaccedilatildeo do canteiro do serviccedilo e ataque de insetos
Riscos no transporte e com equipamentos
Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo
o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os
efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos
Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte
Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos
Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado
Riscos ergonocircmicos
Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas
solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc
Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica
Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades
Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Riscos
De origem eleacutetrica
De queda
Transporte e com equipamentos
Ataques de insetos
Riscos Ocupacionais
Riscos Ergonocircmicos
Ataque de animais peccedilonhentosdomeacutesticos
Riscos de origem eleacutetrica
Choque eleacutetrico
Campo eleacutetrico
Campo eletromagneacutetico
Riscos de queda
As quedas consequumlecircncia de choques eleacutetricos de utilizaccedilatildeo inadequada de equipamentos de elevaccedilatildeo (escadas cestas plataformas) falta ou uso inadequado de EPI falta de treinamento dos trabalhadores falta de delimitaccedilatildeo e de sinalizaccedilatildeo do canteiro do serviccedilo e ataque de insetos
Riscos no transporte e com equipamentos
Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo
o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os
efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos
Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte
Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos
Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado
Riscos ergonocircmicos
Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas
solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc
Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica
Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades
Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Riscos de origem eleacutetrica
Choque eleacutetrico
Campo eleacutetrico
Campo eletromagneacutetico
Riscos de queda
As quedas consequumlecircncia de choques eleacutetricos de utilizaccedilatildeo inadequada de equipamentos de elevaccedilatildeo (escadas cestas plataformas) falta ou uso inadequado de EPI falta de treinamento dos trabalhadores falta de delimitaccedilatildeo e de sinalizaccedilatildeo do canteiro do serviccedilo e ataque de insetos
Riscos no transporte e com equipamentos
Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo
o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os
efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos
Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte
Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos
Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado
Riscos ergonocircmicos
Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas
solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc
Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica
Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades
Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Riscos no transporte e com equipamentos
Veiacuteculos a caminho dos locais de trabalho em campo
o deslocamento diaacuterio dos trabalhadores ateacute os
efetivos pontos de prestaccedilatildeo de serviccedilos
Esses deslocamentos expotildeem os trabalhadores aos riscos caracteriacutesticos das vias de transporte
Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos
Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado
Riscos ergonocircmicos
Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas
solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc
Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica
Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades
Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Riscos de ataques de insetos Animais peccedilonhentosdomeacutesticos
Na execuccedilatildeo de serviccedilos em torres postes subestaccedilotildees usinas leitura de medidores serviccedilos de poda de aacutervores e outros pode ocorrer ataques de insetos tais como abelhas e formigas
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado
Riscos ergonocircmicos
Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas
solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc
Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica
Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades
Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais os agentes existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos agrave sauacutede do empregado
Riscos ergonocircmicos
Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas
solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc
Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica
Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades
Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Riscos ergonocircmicos
Biomecacircnicos posturas inadequadas de trabalho levando a intensas
solicitaccedilotildees musculares levantamento e transporte de carga etc
Organizacionais ldquopressatildeo psicoloacutegicardquo para atendimento a emergecircncias ou a situaccedilotildees com periacuteodos de tempo rigidamente estabelecidos pressotildees da populaccedilatildeo com falta do fornecimento de energia eleacutetrica
Psicossociais elevada exigecircncia cognitiva necessaacuteria ao exerciacutecio das atividades
Ambientais risco ambiental compreende os fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos esta terminologia fica inadequada deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios chuva terremotos ciclones ventanias inundaccedilotildees etc)
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Definiccedilotildees
Risco capacidade de uma grandeza com potencial para
causar lesotildees ou danos agrave sauacutede das pessoas Os riscos
podem ser eliminados ou controlado
Perigo situaccedilatildeo ou condiccedilatildeo de risco com
probabilidade de causar lesatildeo fiacutesica ou dano agrave sauacutede das
pessoas por ausecircncia de medidas de controle
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Definiccedilotildees
Causa de acidente eacute a qualificaccedilatildeo da accedilatildeo frente a um
riscoperigo que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal
Ex A avenida com grande movimento natildeo constitui uma causa
do acidente poreacutem o ato de atravessaacute-laacute com pressa pode ser
considerado como uma das causas
Controle eacute uma accedilatildeo que visa eliminarcontrolar o risco ou
quando isso natildeo eacute possiacutevel reduzir a niacuteveis aceitaacuteveis o risco na
execuccedilatildeo de uma determinada etapa do trabalho seja atraveacutes da
adoccedilatildeo de materiais ferramentas equipamentos ou metodologia
apropriada
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Planejamento
Antes da fase de execuccedilatildeo seratildeo analisados os riscos potenciais Este trabalho eacute realizado atraveacutes da Anaacutelise Preliminar de Risco ndash APR no miacutenimo as seguintes informaccedilotildees
Descriccedilatildeo detalhada das etapas dentro de um serviccedilo operaccedilatildeo ou atividade
Identificaccedilatildeo dos riscos existentes em cada etapa
Medidas de seguranccedila para a realizaccedilatildeo de todas as etapas dos serviccedilos no sentido de reduzir eou eliminar riscos existentes (teacutecnicas de execuccedilatildeo equipamentos a serem utilizados EPC EPI etc)
Nuacutemero de profissionais necessaacuterios para a execuccedilatildeo dos serviccedilos com seguranccedila
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Anaacutelise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma teacutecnica de anaacutelise preacutevia de riscos
Anaacutelise Preliminar de Risco eacute uma visatildeo do trabalho a ser executado que permite a identificaccedilatildeo dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e ainda propicia condiccedilatildeo para evitaacute-los ou conviver com eles em seguranccedila
Por se tratar de uma teacutecnica aplicaacutevel agrave todas as atividades a teacutecnica de Anaacutelise Preliminar de Risco eacute o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidaacuteria
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
5
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
ANAacuteLISE PRELIMINAR
DE RISCO (APR)
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Check list
O objetivo eacute criar o haacutebito de verificar os itens de seguranccedila antes de iniciar as atividades auxiliando na prevenccedilatildeo dos acidentes e no planejamento das tarefas enfocando os aspectos de seguranccedila
Seraacute preenchido de acordo com as regras de Seguranccedila do Trabalho ldquoA Equipe somente iniciaraacute a atividade apoacutes realizar a identificaccedilatildeo de todos os riscos medidas de controle e apoacutes concluir o respectivo planejamento da atividaderdquo
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Exemplo de Check List
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Alto Risco Risco presente
Controle do Risco
Risco ainda presente
Eliminaccedilatildeocontrole do riscoldquoRisco isoladordquo
Risco Perigo
Controle do Risco
Eliminaccedilatildeo do Risco Perigo
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas ndash AAF (Failure Tree Analysis ndash FTA) foi desenvolvida por H A
Watson nos anos 60 para os Laboratoacuterios ldquoBell Telephonerdquo no acircmbito do projeto do miacutessil
ldquoMinutemanrdquo sendo posteriormente aperfeiccediloada e utilizada em outros projetos aeronaacuteuticos da
Boeing
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Entre os principais benefiacutecios do uso da AAF em estudos de anaacutelise de
riscos pode-se destacar
bullConhecimento detalhado de uma instalaccedilatildeo ou sistema
bullEstimativa da confiabilidade de um determinado sistema
bullCaacutelculo da frequumlecircncia de ocorrecircncia de uma determinada hipoacutetese
acidental
bullIdentificaccedilatildeo das causas baacutesicas de um evento acidental e das falhas
mais provaacuteveis que contribuem para a ocorrecircncia de um acidente maior
bullDetecccedilatildeo de falhas potenciais difiacuteceis de ser reconhecidas
bullTomada de decisatildeo quanto ao controle dos riscos associados agrave
ocorrecircncia de um determinado acidente com base na frequumlecircncia de
ocorrecircncia calculada e nas falhas contribuintes de maior significacircncia
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
A Anaacutelise de Aacutervores de Falhas eacute uma teacutecnica
dedutiva que tem por objetivo identificar as
causas potenciais de acidentes e de falhas num
determinado sistema aleacutem de permitir a
estimativa da probabilidade ou frequumlecircncia de
ocorrecircncia de uma determinada falha ou
acidente
OBJETIVOS
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
bull Aacutelgebra Booleana Ramo da matemaacutetica que descreve
o comportamento de funccedilotildees lineares ou variaacuteveis
binaacuterias ldquoonoffrdquo abertofechado verdadeirofalso
Todas as aacutervores de falhas coerentes podem ser
convertidas numa seacuterie equivalente de equaccedilotildees
ldquobooleanasrdquo
bull Evento Desvio indesejado ou esperado do estado
normal de um componente do sistema
DEFINICcedilOtildeES
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
26
bull Evento-Topo Evento indesejado ou hipoacutetese acidental
Localizado no topo da aacutervore de falhas eacute desenvolvido
ateacute que as falhas mais baacutesicas do sistema sejam
identificadas por meio de relaccedilotildees loacutegicas que
estabelecem as relaccedilotildees entre as falhas
bull Evento Intermediaacuterio Evento que propaga ou mitiga
um evento iniciador (baacutesico) durante a sequumlecircncia do
acidente
bull Evento Baacutesico Um evento eacute considerado baacutesico
quando nenhum desenvolvimento a mais eacute julgado
necessaacuterio
DEFINICcedilOtildeES
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
27
bull Evento Natildeo Desenvolvido Evento que natildeo pode ser
desenvolvido porque natildeo haacute informaccedilotildees disponiacuteveis
bull Porta Loacutegica (Comporta Loacutegica) Forma de
relacionamento loacutegico entre os eventos de entrada
(ldquoinput-lowerrdquo) e o evento de saiacuteda (ldquooutput-higherrdquo)
Esses relacionamentos loacutegicos satildeo normalmente
representados como portas ldquoErdquo (ldquoANDrdquo) ou ldquoOUrdquo
(ldquoORrdquo)
DEFINICcedilOtildeES
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
28
A AAF consiste na construccedilatildeo de um processo loacutegico
dedutivo que partindo de um evento indesejado preacute-
definido (hipoacutetese acidental) busca as suas possiacuteveis
causas do mesmo O processo segue investigando as
sucessivas falhas dos componentes ateacute atingir as
chamadas falhas (causas) baacutesicas que natildeo podem ser
desenvolvidas e para as quais existem dados quantitativos
disponiacuteveis O evento indesejado eacute comumente chamado
de ldquoEvento-Topordquo
METODOLOGIA
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
29
De forma geral a sequumlecircncia para o desenvolvimento de
uma aacutervore de falhas contempla as seguintes etapas
bull Seleccedilatildeo do ldquoEvento-Topordquo (na aplicaccedilatildeo em estudos de
anaacutelise de riscos normalmente o evento-topo eacute definido
a partir de uma hipoacutetese acidental identificada
anteriormente
METODOLOGIA
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
30
bull Construccedilatildeo da aacutervore de falhas determinando os
eventos que contribuem para a ocorrecircncia do evento-
topo estabelecendo as relaccedilotildees loacutegicas entre os
mesmos
bull Seguir esse procedimento para os eventos
intermediaacuterios ateacute a identificaccedilatildeo dos eventos baacutesicos
em cada um dos ldquoramosrdquo da aacutervore
METODOLOGIA
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
31
bull Realizar uma avaliaccedilatildeo qualitativa da aacutervore elaborada
dando especial atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de eventos
repetidos
bull Aplicaccedilatildeo das probabilidades ou frequumlecircncias nos
eventos baacutesicos
bull Caacutelculo das frequumlecircncias dos eventos intermediaacuterios de
acordo com as relaccedilotildees loacutegicas estabelecidas ateacute a
determinaccedilatildeo da probabilidade ou frequumlecircncia do
evento-topo
METODOLOGIA
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
32
Para a construccedilatildeo da aacutervore de falhas a partir de um
determinado ldquoeventotopordquo trecircs perguntas satildeo
consideradas fundamentais para a identificaccedilatildeo dos
eventos intermediaacuterios e baacutesicos e de suas relaccedilotildees
loacutegicas satildeo elas
bull Que falhas podem ocorrer
bull Como essas falhas podem ocorrer
bull Quais satildeo as causas dessas falhas
A relaccedilatildeo loacutegica entre os eventos topo intermediaacuterios e
baacutesicos eacute representada por siacutembolos loacutegicos cujos
principais satildeo
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
DEFINICcedilOtildeES DE TERMOS UTILIZADOS
NA ANAacuteLISE DE AacuteRVORE DE FALHAS
As falhas e defeitos dos equipamentos ou sistemas que satildeo
descritos na anaacutelise de arvore de falhas podem ser
agrupados em trecircs classes
bullFalhas e defeitos primaacuterios
bullFalhas e defeitos secundaacuterios
bullFalhas e defeitos de comandos
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Falhas e Defeitos Primaacuterios
Satildeo no sistema devido ao mau funcionamento de equipamentos que podem
ocorrer no ambiente e condiccedilotildees para o qual o equipamento foi projetado As
falhas primaacuterias satildeo de responsabilidade especiacutefica do equipamento e natildeo
podem ser atribuiacutedas a outras causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos Secundaacuterios
Satildeo falhas no sistema devido ao mau funcionamento que podem ocorrer em
ambientes para o qual o mesmo NAtildeO foi projetado Essas falhas satildeo
atribuiacutedas a causas ou condiccedilotildees externas
Falhas e Defeitos de Comandos
Satildeo falhas no sistema devido a mau funcionamento do equipamento no qual
o comando opera mas em um tempo ou local errado Exemplo uma falha de
um alarme eacute uma falha de comando e a falha de um sensor eacute uma falha
primaacuteria
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
35
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
37
A falha catastroacutefica de uma luminaacuteria eacute ldquoFalha
da luminaacuteria em acenderrdquo logo esse seraacute o
ldquoevento-topordquo da aacutervore de falhas
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
38
Considerando que os componentes desse sistema
(luminaacuteria) satildeo de forma simplificada a lacircmpada o fio o
interruptor e a corrente eleacutetrica o analista deve procurar
identificar cada uma das possiacuteveis desses componentes de
forma a estabelecer uma relaccedilatildeo loacutegica entre elas para
subsidiar a elaboraccedilatildeo da aacutervore de falhas assim as
possiacuteveis causas (falhas) que podem levar ao evento-topo
(falha da luminaacuteria em acender) incluem
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
39
1048707 Falha da lacircmpada em acender
minus lacircmpada queimada
minus natildeo haacute lacircmpada na luminaacuteria
1048707 Falta de corrente eleacutetrica na luminaacuteria
minus falha do interruptor
minus luminaacuteria natildeo estaacute conectada agrave tomada
minus natildeo haacute energia eleacutetrica na tomada
1048707 fio cortado
1048707 fusiacutevel queimado
1048707 natildeo haacute energia eleacutetrica na residecircncia
Tomando por base a identificaccedilatildeo desses eventos (falhas) eacute
estruturar a aacutervore de falhas para o evento-topo definido
conforme mostra a Figura a seguir
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
40
EXEMPLOS DE AacuteRVORES DE FALHAS
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Bibliografia
ABNT NBR 5410 Instalaccedilotildees eleacutetricas de baixa tensatildeo 2004 209 p
ABNT NBR 14039 Instalaccedilotildees eleacutetricas de meacutedia tensatildeo de 10 kV
a 132 kV 2003 65 p
ABNT NBR 6533 Estabelecimento de seguranccedila aos efeitos da
corrente eleacutetrica percorrendo o corpo humano
ABNT NBR 6146 Graus de proteccedilatildeo
CREDER Heacutelio Instalaccedilotildees eleacutetricas Rio de Janeiro LTC
Editora SA 2002
FERREIRA Vitor Luacutecio Eletricidade industrial Impress
Graacutefica 2004
KINDERMANN Geraldo Choque eleacutetrico Porto Alegre Ed
Sagra Luzato 2000
SENAIDN Manuais de seguranccedila Brasiacutelia 1999
SENAIBA Seguranccedila em eletricidade Salvador 1999
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr
Endereccedilos eletrocircnicos
wwwritzbrasilcombr
www fespcombr
www carbografitecombr
www cemigcombr
wwwmtegovbr
wwwunespbr
wwwmiomegacombr
wwwcoltecufmgbr
wwwgecombr
wwwjakobicombr
www3mcombr