28
HUMANAS Volume ɿ Caderno de Apoio à Aprendizagem – EJA SOCIOLOGIA FILOSOFIA ʘʇʕʌ ʓʇʑʀʇʇ

3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

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HUM

ANAS

Volu

me

Cad

erno

de

Apo

io à

Apre

ndiz

agem

– E

JA

SOCIOLOGIA

FILOSOFIA

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EXPE

DIEN

TEGo

vern

o da

Bah

iaR

ui C

osta

| G

over

nado

r

João

Leã

o | V

ice-

Gov

erna

dor

Jerô

nim

o R

odri

gues

| Se

cret

ário

da

Educ

ação

Dan

ilo M

elo

Souz

a | S

ubse

cret

ário

Man

uelit

a Fa

lcão

Bri

to |

Supe

rint

endê

ncia

de

Polí-

ticas

par

a a

Educ

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Bás

ica

Isad

ora

Silv

a Sa

ntos

Sam

paio

| Co

orde

nado

ra d

a Ed

ucaç

ão d

e Jo

vens

e A

dulto

s

Coor

dena

ção

Gera

l Ia

ra M

artin

s Ic

ó So

usa

Isad

ora

Silv

a Sa

ntos

Sam

paio

Jorg

e B

ugar

y Te

les

Juni

or

Rela

ção

dos

prof

esso

res

Ala

n D

enis

Silv

a A

raúj

oA

lda

Vâng

ela

Silv

a Sa

ntos

Ana

Car

olin

a de

Alm

eida

Rib

eiro

Ana

Cri

stin

a Fl

orin

do M

ateu

sA

na F

lávi

a Fe

rrei

ra d

e B

rito

Oliv

eira

Ana

Mar

ia d

e Je

sus

Frei

tas

And

ré d

e O

livei

ra S

ilva

Ferr

eira

And

ré L

uís

Sant

os P

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cook

And

rea

Mar

ia C

haga

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Edu

ardo

Lim

a do

s Sa

ntos

Dai

ane

Trab

uco

da C

ruz

Dio

go M

oura

Ram

osEl

idin

eide

Mar

ia d

os S

anto

sEl

inei

de C

limac

o D

uart

e A

raúj

oEl

izab

ete

Bas

tos

da S

ilva

Eliz

abet

e B

asto

s Li

ma

Elio

mar

Gue

rra

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ika

Pere

ira d

a Si

lva

Carl

os N

asci

men

toEu

gêni

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Jes

us A

raúj

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nain

a G

elm

a A

lves

do

Nas

cim

ento

Jani

ldes

Alm

eida

Cha

gas

Joan

Hel

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San

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Jorg

e B

ugar

y Te

les

Juni

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smar

Rio

s M

aced

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Jose

ane

May

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San

tos

Sous

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glie

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Gui

mar

ães

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esus

Alm

eida

Julia

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sta

Ner

esLú

cia

Sant

os S

anto

sLu

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siLu

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Ludi

mila

de

Ara

újo

Pere

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Xav

ier

Ara

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May

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das

Gra

ças

Rod

rigu

es d

e So

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Mar

ia d

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raça

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ardo

soM

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Elis

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Jam

piet

roM

arin

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Silv

a M

asca

renh

asPo

liana

Lob

o do

s Sa

ntos

e S

anto

sR

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ne O

livei

ra R

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Sand

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a Si

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Ara

újo

Sâm

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Mar

thai

Per

eira

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Souz

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y O

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as O

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raSi

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Riz

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res

Vivi

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Oliv

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Silv

a M

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Cris

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Rod

rigu

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Mac

ia d

a Si

lva

Mas

care

nhas

Apoi

o té

cnico

Luiz

a U

bira

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de O

livei

ra

Ivan

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Conc

eiçã

o O

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mor

im

Mar

ia C

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Silv

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Mar

cella

Via

nna

Bes

sa

Proj

eto

gráf

ico e

dia

gram

ação

Mar

jori

e A

my

Yam

ada

Foto

da

capa

B

54

FILOSOFIA

54a de

sigu

alda

de, c

resc

e a

viol

ênci

a co

m a

just

ifica

tiva

na fa

lta d

e em

preg

o,

na fa

lta d

e op

ortu

nida

de, n

a fa

lta d

e es

cola

rida

de.

Dia

nte

dest

as s

ituaç

ões,

per

cebe

-se

que

é ne

cess

ário

um

a di

stri

buiç

ão

mai

s ju

sta

da r

enda

, e

que

haja

tam

bém

fac

ilida

de d

e ac

esso

de

toda

a

soci

edad

e a

uma

educ

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de

qual

idad

e. P

ara

isso

, é

deve

r do

Est

ado

dem

ocrá

tico

dese

nvol

ver p

rogr

amas

de

ince

ntiv

o pa

ra ro

mpe

r as

barr

eira

s so

ciai

s e

econ

ômic

as d

os b

rasi

leiro

s, p

ois

só a

ssim

con

segu

irão

com

bate

r de

form

a si

gnifi

cativ

a a

desi

gual

dade

soc

ial n

o pa

ís.

Escr

eva

um te

xto

sobr

e a

impo

rtân

cia

dess

as a

tivid

ades

par

a vo

cê, q

ueri

-de

sem

preg

o e

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gual

dade

com

a s

ua v

ivên

cia

na c

idad

e em

que

mor

a, e

m s

ua c

asa,

no

seu

bairr

o, e

m s

ua e

scol

a ou

com

a v

ivên

cia

de p

esso

as p

róxi

mas

a v

ocê.

Ci

te t

ambé

m, c

om o

que

voc

ê co

ncor

da o

u di

scor

da n

o te

ma

trab

alha

do.

Boa

pro

duçã

o!

8 AU

TOAV

ALIA

ÇÃO

......

......

......

......

......

......

......

..... •

1

2

3

4

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53

FILOSOFIA

6 A

TRIL

HA É

SUA

: COL

OQUE

A M

ÃO N

A M

ASSA

! ....

..... •

Mui

to b

em...

Ago

ra é

com

voc

ê!

A t

odo

mom

ento

est

amos

cri

ando

e a

pren

dend

o a

faze

r co

isas

nov

as. A

cr

iativ

idad

e é

uma

capa

cida

de in

eren

te a

o se

r hu

man

o. S

omos

ser

es q

ue

inve

ntam

e r

einv

enta

m! C

onvi

do v

ocê

a de

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stra

r, po

r m

eio

de p

alav

ras,

fr

ases

, de

senh

os,

mús

icas

, ví

deos

, po

emas

, co

rdel

, pi

ntur

a ou

qua

lque

r ou

tro

mei

o de

lin

guag

em,

aqui

lo q

ue v

ocê

desc

obri

u ne

sta

mar

avilh

osa

viag

em. O

des

afio

que

pro

ponh

o a

você

é: e

m s

eu c

ader

no o

u em

um

a fo

lha

em b

ranc

o ou

até

mes

mo

no s

eu c

elul

ar, s

iste

mat

ize

tudo

aqu

ilo q

ue

apre

ndeu

até

ago

ra! M

as, l

embr

e-se

: use

a s

ua c

riat

ivid

ade,

ela

o a

juda

nest

e pe

rcur

so. M

ão n

a m

assa

! Ago

ra é

sua

vez

!

7 A

TRIL

HA N

A M

INHA

VID

A ...

......

......

......

......

......

.. •

A de

sigu

alda

de s

ocia

l ref

letid

a no

des

empr

ego

Os

prob

lem

as s

ocia

is p

rovo

cado

s pe

lo d

esem

preg

o e

pela

des

igua

ldad

e so

cial

est

ão r

efle

tidos

no

aum

ento

da

viol

ênci

a no

paí

s. E

ntre

as

dive

rsas

ca

usas

que

con

trib

uem

par

a is

so te

m-s

e co

mo

as p

rinc

ipai

s: a

dist

ri-

buiç

ão d

a re

nda

e fa

lta d

e ac

esso

à e

duca

ção

de q

ualid

ade.

Em r

elaç

ão à

dis

trib

uiçã

o da

ren

da, n

ota-

se q

ue h

á um

gra

nde

dese

quilí

-br

io n

os r

endi

men

tos

dist

ribu

ídos

à p

opul

ação

, poi

s um

a pa

rcel

a m

ínim

a da

soc

ieda

de c

once

ntra

a m

aior

par

te d

a ri

quez

a, e

nqua

nto

a m

aior

ia d

os

bras

ileiro

s es

tão

dese

mpr

egad

os, c

om b

aixo

s re

ndim

ento

s, o

u vi

vend

o a

baix

o da

linh

a da

pob

reza

. Obs

erva

-se

tam

bém

que

com

o a

mai

or p

arte

da

popu

laçã

o te

m b

aixo

nív

el d

e es

cola

rida

de d

evid

o ao

difí

cil a

cess

o a

uma

educ

ação

de

qual

idad

e, to

rna-

se m

ais

trab

alho

so c

onse

guir

um

em

preg

o,

e qu

ando

con

segu

em g

anha

m p

eque

nos

salá

rios

que

em

mui

tos

caso

s nã

o sã

o su

ficie

ntes

par

a ga

rant

ir o

sus

tent

o da

fam

ília.

Por

esse

s e

por

outr

os p

robl

emas

dec

orre

ntes

da

desi

gual

dade

é q

ue h

oje

com

um

aum

ento

drá

stic

o da

vio

lênc

ia e

do

dese

mpr

ego

porq

ue, j

unto

com

À Co

mun

idad

e Es

cola

r,A

pan

dem

ia d

o co

rona

víru

s ex

plic

itou

prob

lem

as e

intr

oduz

iu d

esaf

ios

para

a

educ

ação

púb

lica,

mas

apr

esen

tou

tam

bém

pos

sibi

lidad

es d

e in

ovaç

ão.

Rec

onec

tou-

nos

com

a p

otên

cia

do tr

abal

ho e

m re

de, n

ão a

pena

s da

s re

des

soci

ais

e da

s te

cnol

ogia

s di

gita

is,

mas

, so

bret

udo,

des

se t

anto

de

gent

e co

rajo

sa e

cri

ativ

a qu

e ex

iste

ao

lado

da

evol

ução

da

educ

ação

bai

ana.

Nes

te c

onte

xto,

é c

om s

atis

façã

o qu

e a

Secr

etar

ia d

e Ed

ucaç

ão d

a B

ahia

di

spon

ibili

za p

ara

a co

mun

idad

e ed

ucac

iona

l os

Cad

erno

s de

Apo

io à

A

pren

diza

gem

– E

JA,

um m

ater

ial

peda

gógi

co e

labo

rado

por

dez

enas

de

pro

fess

oras

e p

rofe

ssor

es d

a re

de e

stad

ual

dura

nte

o pe

ríod

o de

su

spen

são

das

aula

s. O

s Ca

dern

os s

ão u

ma

part

e im

port

ante

da

estr

a-té

gia

de r

etom

ada

das

ativ

idad

es le

tivas

, que

fac

ilita

m a

con

cilia

ção

dos

tem

pos

e es

paço

s, a

rtic

ulad

os a

out

ras

açõe

s pe

dagó

gica

s de

stin

adas

a

apoi

ar d

ocen

tes

e es

tuda

ntes

.

Ass

egur

ar u

ma

educ

ação

púb

lica

de q

ualid

ade

soci

al n

unca

foi u

ma

mis

são

sim

ples

, mas

nes

ta q

uadr

a da

his

tóri

a, e

la p

asso

u a

ser a

inda

mai

s ou

sada

. Po

is a

lém

de

supe

rarm

os e

ssa

cris

e, p

reci

sam

os f

azê-

lo s

em c

ompr

o-m

eter

ess

a ge

raçã

o, c

ujas

vid

as e

rotin

as fo

ram

sub

itam

ente

alte

rada

s, à

s ve

zes,

de

form

a do

loro

sa. E

cons

egui

rem

os fa

zer

isso

se

trab

alha

rmos

ju

ntos

, de

form

a co

labo

rativ

a, e

m re

des

de p

esso

as q

ue a

colh

em, c

uida

m,

part

icip

am e

con

stro

em ju

ntas

o h

oje

e o

aman

hã.

Ass

im,

dese

jam

os q

ue e

ste

mat

eria

l se

ja ú

til n

a co

nduç

ão d

o tr

abal

ho

peda

gógi

co e

que

sir

va d

e in

spira

ção

para

out

ras

prod

uçõe

s. N

este

sen

tido,

ao

tem

po e

m q

ue a

grad

ecem

os a

tod

os q

ue a

juda

ram

a c

onst

ruir

est

e vo

lum

e, c

onvi

dam

os e

duca

dore

s e

educ

ador

as a

des

envo

lver

em n

ovos

m

ater

iais

, em

dife

rent

es m

ídia

s, a

par

tir d

os C

ader

nos

de A

poio

, con

tem

-pl

ando

os

cont

exto

s te

rrito

riai

s de

cad

a ca

nto

dest

e pa

ís c

ham

ado

Bah

ia.

Saud

açõe

s ed

ucac

iona

is!

Jerô

nim

o Ro

drig

ues

Secr

etár

io d

e Ed

ucaç

ão d

o Es

tado

da

Bah

ia

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5TR

ILH

A 8

| Soc

ieda

de e

cul

tura

TRIL

HA 8

SOCI

OLOG

IA

Soci

edad

e e

cult

ura

1 PO

NTO

DE E

NCON

TRO

.....

......

......

......

......

......

.....•

Olá

! É c

om g

rand

e al

egri

a qu

e co

ntin

uare

mos

nos

sos

estu

dos.

Cam

inha

ndo

por

essa

tri

lha

você

irá

apre

nder

sob

re a

cul

tura

, um

tem

a ba

stan

te r

ele-

vant

e qu

e o

leva

rá a

refle

xões

e c

onhe

cim

ento

impo

rtan

tes.

2 BO

TAND

O O

PÉ N

A ES

TRAD

A ...

......

......

......

......

..... •

Para

inic

iar o

nos

so p

ercu

rso,

vou

lanç

ar a

lgum

as p

ergu

ntas

e v

ocê

anot

ará

as re

spos

tas

em s

eu c

ader

no.

• A

s pe

ssoa

s tê

m c

ompo

rtam

ento

s e

cost

umes

igu

ais

em t

odas

as

soci

edad

es?

• O

que

dife

re u

m p

ovo

de o

utro

?

• Vo

cê a

cha

que

a fo

rma

de c

ompo

rtam

ento

do

jove

m d

e ho

je é

igua

l

• O

que

faz

a so

cied

ade

mud

ar?

• O

que

faz

os h

ábito

s da

s pe

ssoa

s m

udar

em?

3 LE

NDO

AS P

AISA

GENS

DA

TRIL

HA ..

......

......

......

..... •

Obs

erve

as

imag

ens

abai

xo e

tent

e pe

rceb

er s

eus

elem

ento

s.

52

FILOSOFIA

Ass

inad

a se

u do

utor

, a

ssim

diz

ia a

pet

ição

den

tro

de d

ez d

ias

quer

o a

fave

la v

azia

e o

sba

rrac

os to

dos

no c

hão

É um

a or

dem

sup

erio

r,Ô

ôôôô

ôôô

Ô m

eu s

enho

r, é

uma

orde

m s

uper

ior

Não

tem

nad

a nã

o se

u do

utor

, não

tem

nad

a nã

oA

man

hã m

esm

o, v

ou d

eixa

r m

eu b

arra

cão

Não

tem

nad

a nã

o se

u do

utor

, vo

sair

daqu

iPa

ra n

ão o

uvir,

o ro

nco

do tr

ator

Pra

mim

não

tem

pro

blem

a em

qua

lque

r ca

nto

me

arru

mo

de q

ualq

uer

jeito

me

ajei

toD

epoi

s o

que

eu te

nho

é tã

o po

uco

min

ha m

udan

ça é

tão

pequ

ena

que

cabe

no

bols

o de

trás

Mas

ess

a ge

nte

ai h

ein

com

o é

que

faz?

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51

FILOSOFIA

fam

ília.

Som

ente

apó

s te

rem

term

inad

o os

afa

zere

s é

que

junt

am, r

efle

-xi

vas,

o a

cum

ulad

o da

sem

ana,

par

a ve

rem

o q

uant

o re

cebe

rão

em tr

oca

de t

odo

o es

forç

o fís

ico,

men

tal e

afe

tivo

pres

ente

s na

jorn

ada

diár

ia d

e tr

abal

ho n

ão p

ago

em s

ua t

otal

idad

e, c

ujo

preç

o a

rece

ber

depe

nde

de

uma

tal o

fert

a e

proc

ura

min

istr

ada

pelo

sen

hor

mer

cado

.Se

m d

úvid

a es

tas

mul

here

s sa

bem

, na

prát

ica,

o p

oder

das

latin

has

em s

uas

rend

as m

ensa

is. O

que

não

val

e, n

eces

saria

men

te, p

ara

aque

les

e aq

uela

s qu

e, a

pós

cons

umire

m o

líqu

ido

de “l

uxo”

de

dent

ro, d

esca

rtam

o

“lixo

”, se

m te

r a

men

or id

eia

de q

ue o

apa

rent

e de

stin

o fin

al, é

ape

nas

o re

com

eço

de u

m p

roce

sso

prod

utiv

o, m

edia

do p

or a

busi

vas,

des

uman

as,

empr

eend

edor

as h

oras

de

supe

rexp

lora

ção

da f

orça

de

trab

alho

des

tas

nada

invi

síve

is p

esso

as q

ue p

ara

vive

r dig

nam

ente

se

mov

imen

tam

pel

as

cida

des

que

habi

tam

a c

idad

e. C

avuc

am d

iaria

men

te n

osso

s lix

os p

ara

sobr

eviv

erem

ou

com

plet

arem

sua

s re

ndas

fam

iliar

es.

Ada

ptad

o de

: <https://outraspalavras.net/trabalhoeprecariado/fome-estomago-e-consciencia-da-su-

perexploracao/

>

5 RE

SOLV

ENDO

OS

DESA

FIOS

DA

TRIL

HA ..

......

......

.... •

Bas

eand

o-se

nos

est

udos

até

aqu

i, re

laci

one

a m

úsic

a co

m a

cha

rge

abai

xo.

Em s

egui

da, e

scre

va e

m s

eu c

ader

no q

ual a

rel

ação

ent

re d

esem

preg

o e

desi

gual

dade

soc

ial.

Text

o 2

Des

pejo

Na

Fave

la

Ado

nira

m B

arbo

saQ

uand

o o

ofic

iar

de ju

stiç

a ch

ego

Laaa

naa

aa fa

vela

,e

cont

ra o

seu

des

ejo,

entr

egou

par

a se

u na

rcis

oU

m a

viso

, um

a or

dem

de

desp

ejo.

6TR

ILH

A 8

| Soc

ieda

de e

cul

tura

SOCIOLOGIA

O q

ue a

s pe

ssoa

s es

tão

faze

ndo?

Por

que

o fa

zem

? Q

uais

con

heci

men

tos

prec

isam

ser

adq

uiri

dos

para

rea

lizar

det

erm

inad

a ta

refa

? Co

mo

adqu

i-ri

ram

hab

ilida

des

para

faze

rem

o q

ue fa

zem

?

Escr

eva

em s

eu c

ader

no s

uas

perc

epçõ

es.

4 EX

PLOR

ANDO

A T

RILH

A ...

......

......

......

......

......

..... •

O s

er h

uman

o é

tran

sfor

mad

or ta

nto

da n

atur

eza

com

o da

s re

laçõ

es s

ocia

is.

Som

os p

artic

ipan

tes

da c

onst

ruçã

o do

mun

do d

a cu

ltura

. Vam

os in

vest

igar

m

ais

a fu

ndo

sobr

e es

se c

once

ito n

os te

xtos

aba

ixo.

Cul

tura

Cultu

ra é

um

ter

mo

com

plex

o e

de g

rand

e im

port

ânci

a pa

ra a

s ci

ênci

as h

uman

as e

m g

eral

. Sua

etim

olog

ia v

em d

o la

tim c

ultu

rae,

que

si

gnifi

ca “a

to d

e pl

anta

r e

culti

var”

. Aos

pou

cos,

aca

bou

adqu

irind

o ta

m-

bém

o s

entid

o de

cul

tivo

de c

onhe

cim

ento

s. A

noç

ão m

oder

na d

e cu

ltura

fo

i sin

tetiz

ada

pela

prim

eira

vez

pel

o in

glês

Edw

ard

Tylo

r, co

ncei

tuan

do-a

co

mo

um c

ompl

exo

que

incl

ui c

onhe

cim

ento

s, c

renç

as, a

rte,

mor

al, l

eis,

co

stum

es o

u qu

alqu

er o

utra

cap

acid

ade

ou h

ábito

s ad

quiri

dos

por

uma

pess

oa c

omo

mem

bro

de u

ma

soci

edad

e.N

esse

sen

tido,

pod

emos

diz

er q

ue a

cul

tura

eng

loba

os

mod

os

com

uns

e ap

rend

idos

de

vive

r, tr

ansm

itido

s pe

los

indi

vídu

os e

gru

pos

em

soci

edad

e. P

ara

além

de

um c

onju

nto

de p

rátic

as a

rtís

ticas

, tra

diçõ

es o

u cr

ença

s re

ligio

sas,

dev

emos

com

pree

nder

a c

ultu

ra c

omo

uma

dim

ensã

o da

vid

a co

tidia

na d

e de

term

inad

a so

cied

ade.

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7TR

ILH

A 8

| Soc

ieda

de e

cul

tura

SOCIOLOGIA

Um

a ca

ract

erís

tica

da c

ultu

ra é

que

ela

é in

diss

ociá

vel d

a re

alid

ade

soci

al. A

cul

tura

est

á pr

esen

te s

empr

e qu

e os

ser

es h

uman

os s

e or

gani

-za

m e

m s

ocie

dade

. A c

ultu

ra é

um

a co

nstr

ução

his

tóric

a e

prod

uto

cole

-tiv

o da

vid

a hu

man

a. Is

so q

uer

dize

r qu

e fa

lar

em c

ultu

ra im

plic

a ne

ces-

saria

men

te s

e re

ferir

a u

m p

roce

sso

soci

al c

oncr

eto.

Cos

tum

es, t

radi

ções

, m

anife

staç

ões

cultu

rais

e fo

lcló

ricas

com

o fe

stas

, dan

ças,

can

tigas

, len

-da

s, e

tc. s

ó fa

zem

sen

tido

enqu

anto

par

te d

e um

a cu

ltura

esp

ecífi

ca; o

u se

ja, a

s m

anife

staç

ões

cultu

rais

não

pod

em s

er c

ompr

eend

idas

for

a da

re

alid

ade

e hi

stór

ia d

a so

cied

ade

a qu

al p

erte

ncem

.Ou

tra

cara

cter

ístic

a da

cul

tura

é o

seu

asp

ecto

din

âmic

o. P

or is

so é

m

ais

pert

inen

te p

ensá

-la

com

o um

pro

cess

o e

não

com

o al

go e

stag

nado

no

tem

po. I

sso

fica

clar

o no

mun

do g

loba

lizad

o, m

arca

do p

or rá

pida

s tra

ns-

form

açõe

s te

cnol

ógic

as, p

elo

cons

tant

e co

ntat

o en

tre a

s cu

ltura

s e

diss

emi-

naçã

o de

pad

rões

cul

tura

is p

elos

mei

os d

e co

mun

icaç

ão d

e m

assa

. Por

ém,

mes

mo

quan

do s

e fa

la d

e so

cied

ades

trad

icio

nais

, não

que

r di

zer

que

elas

o se

mod

ifiqu

em. T

odo

aspe

cto

de d

eter

min

ada

cultu

ra te

m a

sua

pró

pria

di

nâm

ica,

poi

s nã

o ex

iste

nen

hum

a so

cied

ade

hum

ana

que

este

ja is

enta

de

tran

sfor

maç

ões

com

o te

mpo

e c

onta

to c

om o

utra

s cu

ltura

s.A

cul

tura

de

dete

rmin

ada

soci

edad

e é

pass

ada

de u

ma

gera

ção

a ou

tra

atra

vés

da e

duca

ção,

man

ifest

açõe

s ar

tístic

as e

out

ras

form

as

de t

rans

mis

são

de c

onhe

cim

ento

. O c

ompo

rtam

ento

dos

indi

vídu

os v

ai

depe

nder

des

se a

pren

diza

do c

ultu

ral.

Port

anto

, um

men

ino

e um

a m

enin

a ag

em d

ifere

ntem

ente

não

por

cau

sa d

e se

us h

orm

ônio

s, m

as d

evid

o à

educ

ação

dife

renc

iada

que

rece

bem

. É p

or is

so ta

mbé

m q

ue m

anei

ras

de

fala

r, se

ves

tir, s

e al

imen

tar,

se c

ompo

rtar

, etc

. de

um p

ovo

espe

cífic

o po

de

ser t

ão e

stra

nho

aos

olho

s de

out

ros

povo

s. O

que

é re

pugn

ante

par

a in

di-

vídu

os d

e um

a so

cied

ade,

pod

e se

r de

sejá

vel e

m o

utra

. Mai

s ai

nda:

em

um

a m

esm

a so

cied

ade,

o q

ue e

ra im

pens

ável

no

sécu

lo p

assa

do p

ode

se

torn

ar c

omum

hoj

e em

dia

e v

ice-

vers

a.A

s so

cied

ades

hum

anas

his

toric

amen

te d

esen

volv

eram

for

mas

di

fere

ntes

de

se o

rgan

izar

, de

rela

cion

ar in

tern

amen

te, c

om o

utro

s gr

u-po

s so

ciai

s e

com

o m

eio

ambi

ente

. Soc

ieda

des

dist

inta

s vã

o ne

cess

a-ria

men

te o

rigin

ar c

ultu

ras

dife

rent

es, o

u se

ja, d

ifere

ntes

form

as d

e ve

r o

mun

do e

orie

ntar

a a

tivid

ade

soci

al.

Luiz

Ant

onio

Gue

rra.

Dis

poní

vel e

m: https://www.infoescola.com/sociedade/cultura/

50

FILOSOFIA

1 2 3 4 EX

PLOR

ANDO

A T

RILH

A ..

......

......

......

......

......

..... •

Text

o 1

Fom

e, e

stôm

ago

e co

nsci

ênci

a da

sup

erex

plor

ação

espo

so e

filh

o. “V

”, su

a co

mpa

nhei

ra d

e tr

abal

ho e

am

iga

da v

ida,

viz

inha

de

bairr

o e

acom

panh

ante

mul

here

s ne

gras

, bat

alha

dora

s, q

ue e

mpu

rram

o

carin

ho d

e co

nstr

ução

vaz

io, n

a id

a, e

com

apr

oxi-

pelo

s di

tos

bairr

os n

obre

s, é

bom

.Es

tas

duas

mul

here

s sa

em d

e su

as c

asas

as

duas

da

mad

ruga

da,

entr

e su

bida

s, d

esci

das,

ave

nida

s lo

ngas

e v

iela

s ao

long

o do

per

curs

o.N

o ba

irro

dos

desc

arte

s qu

e se

rão

tran

sfor

mad

os e

m s

uste

nto

por

N. e

V. –

o m

ais

popu

loso

da

ilha

dos

sonh

os –

est

as t

raba

lhad

oras

, ao

long

o da

man

hã, i

nteg

ram

a p

aisa

gem

de

urba

nism

o qu

e re

sulta

repl

eto

de a

rran

ha-c

éus

e, q

uand

o é

poss

ível

ant

ever

, ver

, con

vive

r, al

go d

e hu

ma-

nida

de e

ntre

sua

s ru

as.

de fo

rma

soci

aliz

ada

e es

pera

m a

des

cida

dos

lixo

s pr

esen

tes

nos

mai

s

Junt

o co

m e

las,

reg

istr

am-s

e ou

tros

e o

utra

s ta

ntas

tra

balh

ador

as n

o m

esm

o of

ício

, sem

nec

essi

dade

de

disp

utar

terr

itório

, afin

al, t

em la

tinha

, ga

rraf

a pe

t, m

istu

rada

a tu

do q

uant

o é

tipo

de m

ater

ial d

esca

rtad

o, p

ara

todo

s e

toda

s.

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49

FILOSOFIA

2 BO

TAND

O O

PÉ N

A ES

TRAD

A ...

......

......

......

......

..... •

O d

esem

preg

o é

a co

ndiç

ão d

os in

diví

duos

que

se

enco

ntra

m e

m id

ade

para

tra

balh

ar,

estã

o em

bus

ca d

e tr

abal

ho,

mas

não

con

segu

em

enco

ntra

r um

a at

ivid

ade

e, p

orta

nto,

não

pos

suem

font

e de

ren

da. S

uas

caus

as v

ão d

esde

a a

utom

atiz

ação

de

proc

esso

s pr

odut

ivos

até

cri

ses

econ

ômic

as c

íclic

as e

tem

porá

rias

. M

ais

rece

ntem

ente

, a

pand

emia

da

cons

equê

ncia

s es

tão:

Cons

equê

ncia

s do

des

empr

ego

Alg

umas

das

pri

ncip

ais

cons

equê

ncia

s de

corr

ente

s do

des

empr

ego

são:

• au

men

to d

a po

brez

a, p

rinc

ipal

men

te n

os g

rand

es c

entr

os u

rban

os;

• • m

aior

es ín

dice

s de

cri

min

alid

ade;

• in

diví

duos

ou

fam

ílias

;

• au

men

to d

o tr

abal

ho in

form

al e

do

sube

mpr

ego.

3 LE

NDO

AS P

AISA

GENS

DA

TRIL

HA .

......

......

......

..... •

Olá

! A tr

ilha

tá s

ó co

meç

ando

! Vam

os e

xam

inar

a im

agem

aba

ixo:

8TR

ILH

A 8

| Soc

ieda

de e

cul

tura

SOCIOLOGIA

A cu

ltur

a

Em s

entid

o an

trop

ológ

ico,

não

fal

amos

em

Cul

tura

, no

sin

gula

r, m

as e

m c

ultu

ras,

no

plur

al, p

ois

a le

i, os

val

ores

, as

cren

ças,

as

prát

icas

e

inst

ituiç

ões

varia

m d

e fo

rmaç

ão s

ocia

l par

a fo

rmaç

ão s

ocia

l. A

lém

dis

so,

uma

mes

ma

soci

edad

e, p

or s

er te

mpo

ral e

his

tóric

a, p

assa

por

tran

sfor

-m

açõe

s cu

ltura

is a

mpl

as e

, sob

ess

e as

pect

o, a

ntro

polo

gia

e H

istó

ria s

e co

mpl

etam

, ain

da q

ue o

s rit

mos

tem

pora

is d

as v

ária

s so

cied

ades

não

se

jam

os

mes

mos

, alg

umas

mud

ando

mai

s le

ntam

ente

e o

utra

s m

ais

rapi

dam

ente

.A

ess

e se

ntid

o hi

stór

ico-

antr

opol

ógic

o am

plo,

pod

emos

acr

es-

cent

ar u

m o

utro

, res

trito

, lig

ado

ao a

ntig

o se

ntid

o de

cul

tivo

do e

spíri

to:

a Cu

ltura

com

o cr

iaçã

o de

obr

as d

a se

nsib

ilida

de e

da

imag

inaç

ão –

as

obra

s de

art

e –

e co

mo

cria

ção

de o

bras

da

inte

ligên

cia

e da

refle

xão

– as

ob

ras

de p

ensa

men

to. É

ess

e se

gund

o se

ntid

o qu

e le

va o

sen

so c

omum

a

iden

tific

ar C

ultu

ra e

esc

ola

(edu

caçã

o fo

rmal

), de

um

lado

, e, p

or o

utro

la

do, a

iden

tific

ar C

ultu

ra e

bel

as-a

rtes

(mús

ica,

pin

tura

, esc

ultu

ra, d

ança

, lit

erat

ura,

teat

ro, c

inem

a, e

tc.).

Se, p

orém

, reu

nirm

os o

sen

tido

ampl

o e

o se

ntid

o re

strit

o, c

ompr

e-en

dem

os q

ue a

Cul

tura

é a

man

eira

pel

a qu

al o

s hu

man

os s

e hu

man

i-za

m p

or m

eio

de p

rátic

as q

ue c

riam

a e

xist

ênci

a so

cial

, eco

nôm

ica,

pol

í-tic

a, re

ligio

sa, i

ntel

ectu

al e

art

ístic

a.A

rel

igiã

o, a

cul

inár

ia, o

ves

tuár

io, o

mob

iliár

io, a

s fo

rmas

de

habi

-ta

ção,

os

hábi

tos

à m

esa,

as

cerim

ônia

s, o

mod

o de

rela

cion

ar-s

e co

m o

s m

ais

velh

os e

os

mai

s jo

vens

, com

os

anim

ais

e co

m a

terr

a, o

s ut

ensí

lios,

as

téc

nica

s, a

s in

stitu

içõe

s so

ciai

s (c

omo

a fa

míli

a) e

pol

ítica

s (c

omo

o Es

tado

), os

cos

tum

es d

iant

e da

mor

te, a

gue

rra,

o tr

abal

ho, a

s ci

ênci

as, a

Fi

loso

fia, a

s ar

tes,

os

jogo

s, a

s fe

stas

, os

trib

unai

s, a

s re

laçõ

es a

mor

osas

, as

dife

renç

as s

exua

is e

étn

icas

, tud

o is

so c

onst

itui a

Cul

tura

com

o in

ven-

ção

da re

laçã

o co

m o

Out

ro(..

.)

CHA

UÍ,

Mar

ilena

. Con

vite

à fi

loso

fia

Para

apr

ende

r m

ais:

Esc

rito

s de

Mar

ilena

Cha

ui |

O q

ue é

cul

tura

? –

https://youtu.

be/-YQcFNoiDMw

Page 9: 3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

9TR

ILH

A 8

| Soc

ieda

de e

cul

tura

SOCIOLOGIA

5 RE

SOLV

ENDO

DES

AFIO

S DA

TRI

LHA .

......

......

......

.... •

1 2 3 6 A

TRIL

HA É

SUA

: COL

OQUE

A M

ÃO N

A M

ASSA

! ....

..... •

O p

reco

ncei

to é

um

con

ceito

ou

uma

opin

ião

prev

iam

ente

con

cebi

da s

em

um e

xam

e cr

ítico

e g

eral

men

te e

stá

asso

ciad

o a

sent

imen

to h

ostil

. À

m

edid

a qu

e a

soci

edad

e br

asile

ira f

oi s

e co

nstr

uind

o fo

i tam

bém

des

en-

volv

endo

em

seu

sei

o fo

rmas

de

prec

once

ito c

ontr

a in

diví

duos

ou

grup

os

soci

ais.

Ref

letin

do s

obre

isso

, o q

ue c

onsi

dera

per

nici

oso

em n

ossa

cul

tura

? O

que

pre

cisa

mud

ar?

Com

o cr

iar

as c

ondi

ções

par

a es

sa m

udan

ça?

Bat

a um

pap

o co

m s

eus

cole

gas

e pr

ofes

sor

e fa

ça u

ma

prod

ução

em

form

a de

te

xto,

mur

al, v

irtu

al, p

oesi

a, o

u ou

tra

form

a de

exp

ress

ão c

riat

iva

sobr

e a

tem

átic

a e

sobr

e su

as c

oncl

usõe

s.

7 A

TRIL

HA N

A M

INHA

VID

A ...

......

......

......

......

......

.. •A

nalis

ando

o q

ue v

ocê

apre

ndeu

sob

re c

ultu

ra a

gora

pen

se n

o lu

gar

onde

vo

cê m

ora.

O q

ue n

os t

orna

par

ecid

os c

om o

s de

mai

s? O

que

nos

tor

na

dife

rent

es?

Com

o as

pes

soas

rea

lizam

sua

s co

mem

oraç

ões

cole

tivas

? Co

mo

se r

elac

iona

m c

om o

sag

rado

? Q

uais

rea

lizaç

ões

cultu

rais

com

uni-

tári

as?

arte

fato

s ca

ract

erís

ticos

des

sa re

gião

?

Prod

uza

um te

xto

fala

ndo

sobr

e os

asp

ecto

s cu

ltura

is d

o se

u lu

gar.

Mão

s à

obra

, ess

e é

o m

omen

to d

e re

fletir

sob

re o

s el

emen

tos

cultu

rais

que

o

cons

titue

m c

omo

suje

ito.

48TRIL

HA 1

0FI

LOSO

FIA

1 PO

NTO

DE E

NCON

TRO

.....

......

......

......

......

......

..... •

Olá

! Ago

ra q

ue já

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pla

ntad

a um

a se

men

te n

o ja

rdim

da

sua

vida

, voc

ê ac

eito

u cu

idar

bem

del

a, d

uran

te t

odo

o pe

rcur

so q

ue s

e in

icio

u. V

amos

co

ntin

uar

a re

gar

para

que

haj

a um

a bo

a ge

rmin

ação

, um

cre

scim

ento

sa

udáv

el, u

ma

flora

ção

linda

mar

avilh

osa,

exc

elen

tes

frut

os e

um

a co

lhei

ta

perf

eita

e s

atis

fató

ria.

Dar

emos

con

tinui

dade

a n

ossa

cam

inha

da p

elo

conh

ecim

ento

. É

com

a

mes

ma

aleg

ria,

con

fianç

a e

gran

de o

timis

mo,

que

cot

inua

mos

todo

s ju

ntos

de

mão

s da

das,

nós

e v

ocês

em

um

a pe

rfei

ta s

into

nia.

Con

tinuo

afir

man

do,

você

s, a

luno

s, s

ão o

s ve

rdad

eiro

s he

róis

e h

eroí

nas

que

cont

inua

m e

qui-

libra

ndo

todo

s os

des

afio

s da

vid

a ad

ulta

e e

stud

ando

. Afin

al, n

ão é

nad

a fá

cil,

pois

tem

os q

ue s

uper

ar d

ificu

ldad

es e

m u

m c

amin

ho a

inda

mai

s ch

eio

de in

cert

ezas

, mas

com

mui

ta e

sper

ança

de

um fu

turo

mel

hor.

Entã

o va

mos

lá.

O tr

abal

ho d

igni

fica

o ho

mem

? Q

ual é

a im

port

ânci

a de

ssa

fras

e?

O tr

abal

ho d

igni

fica

o ho

mem

, ess

a é

uma

expr

essã

o ba

stan

te c

onhe

cida

. M

as s

erá

que

as p

esso

as s

abem

rea

lmen

te o

que

ela

sig

nific

a? D

igni

ficar

si

gnifi

ca d

ar d

igni

dade

, eno

brec

er. E

real

men

te o

trab

alho

pos

sui u

m p

apel

m

uito

impo

rtan

te p

ara

isso

, des

de q

ue, c

laro

, sej

a re

aliz

ado

em c

ondi

ções

sa

lubr

es e

resp

eite

o s

er h

uman

o qu

e es

tá re

aliz

ando

aqu

ela

funç

ão.

Esta

mos

viv

enci

ando

um

alto

índi

ce d

e de

sem

preg

o em

nos

so p

aís.

Com

is

so, v

iera

m a

mis

éria

a fo

me

e po

r co

nseq

uênc

ia o

aum

ento

ace

lera

do d

a vi

olên

cia

em to

dos

os â

mbi

tos

soci

ais.

O q

ue p

ensa

r? o

que

faze

r? C

omo

faze

r pa

ra re

solv

er e

ssa

ques

tão

soci

al?

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47

FILOSOFIA

47

Grê

mio

Est

udan

til

da E

scol

aD

emoc

raci

aA

rela

ção

entr

e G

rêm

io

Estu

dant

il e

Dem

ocra

cia

• N

a su

a es

cola

tem

G

rêm

io E

stud

antil

?

• Co

mo

se d

eu a

esc

olha

de

sses

repr

esen

tant

es?

• Q

uais

as

açõe

s do

G

rêm

io?

• Vo

cê s

e se

nte

repr

esen

-ta

do?

• O

que

é d

emoc

raci

a?

• Ci

te u

ma

ação

que

en

volv

e de

moc

raci

a?

• Ci

te s

ituaç

ões

na

esco

la q

ue s

ão

dem

ocrá

ticos

?

• Ex

empl

ifiqu

e m

omen

tos

e si

tuaç

ões

que

o G

rêm

io a

tuou

de

form

a de

moc

rátic

a.

• Q

ual a

impo

rtân

cia

dess

es

mom

ento

s/si

tuaç

ões

dem

o-cr

átic

as?

• Ci

te m

omen

to/s

ituaç

ões

de

atua

ção

do G

rêm

io q

ue n

ão

fora

m d

emoc

rátic

as.

• Q

ual o

sig

nific

ado/

resu

ltado

de

sses

mom

ento

s an

tidem

o-cr

átic

os?

8 AU

TOAV

ALIA

ÇÃO

......

......

......

......

......

......

......

..... •

1

-

2

3

4

10TR

ILH

A 8

| Soc

ieda

de e

cul

tura

SOCIOLOGIA

100LH

A 8

| Soc

ieda

de e

cul

8 AU

TOAV

ALIA

ÇÃO

......

......

......

......

......

......

......

..... •

Obr

igad

a pe

las

resp

osta

s! S

ocia

lize-

as c

omig

o e

com

seu

s co

lega

s qu

ando

es

tiver

mos

jun

tos

em n

osso

Tem

po E

scol

a. A

h, f

ique

ate

nto,

poi

s po

sso

pedi

r al

gum

as d

essa

s at

ivid

ades

pel

o G

oogl

e Cl

assr

oom

ou

de f

orm

a es

crita

no

seu

diár

io d

e bo

rdo

(cad

erno

trilh

a e

dese

jo v

alor

izar

todo

o s

eu e

sfor

ço.

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11TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

TRIL

HA 9

SOCI

OLOG

IA

A ar

te n

a so

cied

ade

e a

soci

edad

e na

art

e

1 PO

NTO

DE E

NCON

TRO

.....

......

......

......

......

......

.....•

Você

gos

ta d

e ar

te?

Qua

is?

Das

mús

icas

de

nina

r ao

s gr

ande

s sh

ows

com

ar

tista

s fa

mos

os,

algu

ma

cois

a no

s ch

ama

a at

ençã

o. O

tea

tro

tem

seu

en

cant

o, a

lite

ratu

ra, o

cin

ema,

tam

bém

. Vam

os c

onhe

cer a

gora

o q

ue e

stá

por

trás

das

pro

duçõ

es c

ultu

rais

? A

que

inte

ress

es a

tend

eram

e a

tend

em

atua

lmen

te?

Vam

os lá

!

2 BO

TAND

O O

PÉ N

A ES

TRAD

A ...

......

......

......

......

..... •

Você

gos

ta d

e m

úsic

a? D

e qu

e tip

o? E

de

film

es?

De

que

artis

tas

você

de m

úsic

as d

e qu

e vo

cê g

osta

e d

e pe

lo m

enos

doi

s fil

mes

a q

ue v

ocê

assi

stiu

? E

caso

já te

nha

assi

stid

o a

um e

spet

ácul

o te

atra

l, qu

al e

ra o

nom

e da

peç

a?

3 LE

NDO

AS P

AISA

GENS

DA

TRIL

HA ..

......

......

......

..... •

O q

ue é

Indú

stri

a C

ultu

ral?

Pro

duçõ

es a

rtís

ticas

e c

ultu

-ra

is p

adro

niza

das

e m

assi

ficad

as fa

zem

par

te d

o co

ncei

to

46

FILOSOFIA

• A

s de

moc

raci

as s

ão d

iver

sific

adas

, ref

letin

do a

vid

a po

lític

a, s

ocia

l e

cultu

ral d

e ca

da p

aís.

As

dem

ocra

cias

bas

eiam

-se

em p

rincí

pios

fu

ndam

enta

is e

não

em

prá

ticas

uni

form

es.

• O

s ci

dadã

os n

uma

dem

ocra

cia

não

têm

ape

nas

dire

itos,

têm

o

deve

r de

part

icip

ar n

o si

stem

a po

lític

o qu

e, p

or s

eu la

do, p

rote

ge o

s se

us d

ireito

s e

as s

uas

liber

dade

s.•

As

soci

edad

es d

emoc

rátic

as e

stão

em

penh

adas

nos

val

ores

da

tole

rânc

ia, d

a co

oper

ação

e d

o co

mpr

omis

so. A

s de

moc

raci

as re

co-

nhec

em q

ue c

hega

r a

um c

onse

nso

requ

er c

ompr

omis

so e

que

is

to n

em s

empr

e é

real

izáv

el. N

as p

alav

ras

de M

ahat

ma

Gan

dhi,

“a in

tole

rânc

ia é

em

si u

ma

form

a de

vio

lênc

ia e

um

obs

tácu

lo a

o de

senv

olvi

men

to d

o ve

rdad

eiro

esp

írito

dem

ocrá

tico”

.

Font

e: E

mba

ixad

a do

s Es

tado

s U

nido

s no

Bra

sil.

Prin

cípi

os d

a D

emoc

raci

a. D

ispo

níve

l em

: http://www.

embaixada-americana.org.br/democracia/what.htm

Cons

ider

ando

os

conc

eito

s do

tex

to e

a i

ndag

ação

da

imag

em a

cim

a,

apliq

ue s

eu c

onhe

cim

ento

adq

uiri

do p

ara

resp

onde

r às

ques

tões

do

quad

ro

a se

guir.

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45

FILOSOFIA

7 A

TRIL

HA N

A M

INHA

VID

A ...

......

......

......

......

......

.. •Te

xto

2 O

que

é a

dem

ocra

cia?

Dem

ocra

cia

vem

da

pala

vra

greg

a “d

emos

” que

sig

nific

a po

vo. N

as

dem

ocra

cias

, é o

pov

o qu

em d

etém

o p

oder

sob

eran

o so

bre

o po

der l

egis

-la

tivo

e o

exec

utiv

o.Em

bora

exi

stam

peq

uena

s di

fere

nças

nas

vár

ias

dem

ocra

cias

, cer

-to

s pr

incí

pios

e p

rátic

as d

istin

guem

o g

over

no d

emoc

rátic

o de

out

ras

for-

mas

de

gove

rno.

• D

emoc

raci

a é

o go

vern

o no

qua

l o p

oder

e a

resp

onsa

bilid

ade

cívi

ca

são

exer

cido

s po

r to

dos

os c

idad

ãos,

dire

tam

ente

ou

atra

vés

dos

seus

repr

esen

tant

es li

vrem

ente

ele

itos.

• D

emoc

raci

a é

um c

onju

nto

de p

rincí

pios

e p

rátic

as q

ue p

rote

gem

a

liber

dade

hum

ana;

é a

inst

ituci

onal

izaç

ão d

a lib

erda

de.

• A

dem

ocra

cia

base

ia-s

e no

s pr

incí

pios

do

gove

rno

da m

aior

ia a

sso-

ciad

os a

os d

ireito

s in

divi

duai

s e

das

min

oria

s. T

odas

as

dem

ocra

-ci

as, e

mbo

ra r

espe

item

a v

onta

de d

a m

aior

ia, p

rote

gem

esc

rupu

-lo

sam

ente

os

dire

itos

fund

amen

tais

dos

indi

vídu

os e

das

min

oria

s.•

As

dem

ocra

cias

pro

tege

m d

e go

vern

os c

entr

ais

mui

to p

oder

osos

e

faze

m a

des

cent

raliz

ação

do

gove

rno

a ní

vel r

egio

nal e

loca

l, en

ten-

dend

o qu

e o

gove

rno

loca

l dev

e se

r tão

ace

ssív

el e

rece

ptiv

o às

pes

-so

as q

uant

o po

ssív

el.

• A

s de

moc

raci

as e

nten

dem

que

um

a da

s su

as p

rinci

pais

fun

ções

é

prot

eger

dire

itos

hum

anos

fun

dam

enta

is c

omo

a lib

erda

de d

e ex

pres

são

e de

rel

igiã

o; o

dire

ito a

pro

teçã

o le

gal i

gual

; e a

opo

rtu-

nida

de d

e or

gani

zar e

par

ticip

ar p

lena

men

te n

a vi

da p

olíti

ca, e

conô

-m

ica

e cu

ltura

l da

soci

edad

e.•

As

dem

ocra

cias

con

duze

m r

egul

arm

ente

ele

içõe

s liv

res

e ju

stas

, ab

erta

s a

todo

s os

cid

adão

s. A

s el

eiçõ

es n

uma

dem

ocra

cia

não

pode

m s

er fa

chad

as a

trás

das

qua

is s

e es

cond

em d

itado

res

ou u

m

part

ido

únic

o, m

as v

erda

deira

s co

mpe

tiçõe

s pe

lo a

poio

do

povo

.•

A d

emoc

raci

a su

jeita

os

gove

rnos

ao

Esta

do d

e D

ireito

e a

sseg

ura

que

todo

s os

cid

adão

s re

ceba

m a

mes

ma

prot

eção

lega

l e q

ue o

s se

us d

ireito

s se

jam

pro

tegi

dos

pelo

sis

tem

a ju

dici

ário

.

12TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

O

foi

dese

nvol

vido

por

The

odor

A

dorn

o e

Max

Hor

khei

mer

no

final

do

sécu

lo X

IX e

iníc

io d

o sé

culo

XX.

Os

estu

dios

os a

nalis

aram

os

impa

ctos

dos

ava

nços

tecn

ológ

icos

pro

porc

io-

nado

s pe

la R

evol

ução

Indu

stria

l e o

cap

italis

mo

no m

undo

das

art

es.

O c

once

ito d

esen

volv

ido

por

se

refe

re à

idei

a de

pro

duçã

o em

mas

sa, c

omum

nas

fábr

icas

e in

dúst

rias,

que

pas

sou

a se

r ada

ptad

a à

prod

ução

art

ístic

a. É

um

a no

va c

once

pção

de

se fa

zer a

rte

e cu

ltura

, util

izan

do-s

e té

cnic

as d

o si

stem

a ca

pita

lista

.D

essa

man

eira

, mús

icas

, film

es, e

spet

ácul

os e

out

ras

obra

s, s

ão

dese

nvol

vido

s so

b a

lógi

ca d

e pr

oduç

ão e

m m

assa

. Há

um p

ensa

men

to

dom

inan

te q

ue p

assa

a in

fluen

ciar

o m

odo

com

o os

art

ista

s pr

oduz

em e

co

mo

os te

lesp

ecta

dore

s co

nsom

em a

cul

tura

. Nes

se c

once

ito, u

m q

ua-

dro

ou u

ma

mús

ica

são

repr

oduz

idos

de

form

a pa

dron

izad

a, m

esm

o qu

e po

ssua

m c

ores

e e

stilo

s di

fere

ntes

.Se

gund

o os

aut

ores

, o

é o

luc

ro e

m

anut

ençã

o do

pen

sam

ento

dom

inan

te. A

ssim

, a c

ultu

ra p

assa

a s

er

uma

mas

sa d

e m

anob

ra d

a po

pula

ção,

que

pre

cisa

ser

man

tida

pres

a na

id

eolo

gia

dom

inan

te.

Os

soci

ólog

os a

lem

ães

Ado

rno

e H

orkh

ei-

mer

esc

reve

ram

o li

vro

“Dia

létic

a do

esc

lare

ci-

men

to”,

cujo

um

dos

cap

ítulo

s ab

orda

a n

oção

perío

do, o

mun

do t

este

mun

hava

a c

onso

lida-

ção

dos

regi

mes

tota

litár

ios,

com

o o

Naz

ism

o.

Os

próp

rios

estu

dios

os p

reci

sara

m s

e re

fugi

ar

em o

utro

s pa

íses

.To

do e

sse

cená

rio p

olíti

co in

fluen

ciou

os

inte

lect

uais

a re

fletir

-

. Os

auto

res

acre

dita

m q

ue a

Indú

stria

Cul

tura

l tr

ata

as p

esso

as

com

o si

mpl

es c

onsu

mid

ores

, acr

ítico

s, q

ue s

ão d

efin

idos

a p

artir

dos

pro

-du

tos

cons

umid

os, i

nclu

indo

a p

rodu

ção

artís

tica.

Page 13: 3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

13TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

Nes

se s

entid

o, a

Indú

stria

Cul

tura

l def

ine

os p

rodu

tos

cultu

rais

, a

sua

quan

tidad

e e

o tip

o a

ser

cons

umid

o. E

la s

e en

cont

ra a

ser

viço

das

cl

asse

s do

min

ante

s, p

or is

so e

la é

ger

enci

ada

de a

cord

o co

m a

s su

as

nece

ssid

ades

e i

nter

esse

s. A

ssim

, é p

rom

ovid

o um

pad

rão

no q

ual

as

man

ifest

açõe

s cu

ltura

is d

evem

se

adeq

uar

para

faze

rem

suc

esso

.

Nes

se c

enár

io, a

indú

stria

cul

tura

l pas

sa a

ser

um

. A

sua

impo

siçã

o ac

onte

ce d

e ci

ma

para

bai

xo

e te

m c

omo

obje

tivo

padr

oniz

ar, h

omog

enei

zar

e fo

rtal

ecer

os

valo

res

capi

talis

tas

de c

onsu

mo

pera

nte

as g

rand

es m

assa

s. P

ara

isso

, a p

rópr

ia

indú

stria

trab

alha

em

pro

l da

alie

naçã

o da

s pe

ssoa

s. A

trav

és d

ela

é po

s-sí

vel h

omog

enei

zar o

s go

stos

e in

tere

sses

pes

soai

s pa

ra q

ue o

s pr

odut

os

seja

m c

onsu

mid

os s

em u

ma

refle

xão

a se

u re

spei

to.

• O

lucr

o é

a su

a fin

alid

ade

• Pa

dron

izaç

ão d

os g

osto

s e

inte

ress

es d

os c

onsu

mid

ores

• M

assi

ficaç

ão d

os p

rodu

tos

• Pr

odut

os fá

ceis

de

sere

m c

onsu

mid

os

• H

omog

enei

zaçã

o do

s pr

odut

os (

film

es,

mús

icas

, no

vela

s, p

eças

, et

c sã

o se

mel

hant

es e

, por

isso

, aca

bam

faze

ndo

suce

sso)

.

A E

scol

a de

Fra

nkfu

rt fo

i um

esp

aço

de d

ebat

e cr

iado

por

cie

ntis

tas

soci

ais

que

busc

avam

deb

ater

dife

rent

es q

uest

ões

da s

ocie

dade

. Ele

s es

tu-

dava

m n

ovas

pos

sibi

lidad

es q

ue e

xplic

asse

m o

des

envo

lvim

ento

soc

ial d

a ép

oca,

vis

to q

ue a

cred

itava

m q

ue a

teo

ria m

arxi

sta

trad

icio

nal n

ão d

ava

cont

a de

exp

licar

o c

enár

io d

as s

ocie

dade

s ca

pita

lista

s no

séc

ulo

XX.

Os p

esqu

isad

ores

, aut

ores

e s

oció

logo

s da

Esc

ola

de F

rank

furt

cria

-ra

m a

Teo

ria C

rític

a, c

om b

ase

na id

eolo

gia

mar

xist

a. A

lém

de

ser

uma

opos

ição

ao

Ilum

inis

mo,

a T

eoria

Crít

ica

reve

lava

o d

ireci

onam

ento

das

crí-

ticas

da

Esco

la d

e Fr

ankf

urt a

um

a or

dem

pol

ítica

e e

conô

mic

a do

mun

do.

44

FILOSOFIA

2 3 -

4 5 po

lari

zaçã

o po

lític

a

6 6 A

TRIL

HA É

SUA

: COL

OQUE

A M

ÃO N

A M

ASSA

....

..... •

Ago

ra é

a s

ua v

ez d

e co

loca

r a

sua

cria

tivid

ade

pra

fora

. Dei

xe b

rilh

ar s

ua

geni

alid

ade

e se

exp

ress

e de

for

ma

artís

tica.

Lei

a o

poem

a de

Fer

reira

G

ulla

r, re

flita

, se

insp

ire e

faça

um

des

enho

, um

a pa

ródi

a, u

m a

crós

tico

ou

um p

oem

a qu

e de

mon

stra

sua

com

pree

nsão

e o

pini

ão.

Text

o 1

Não

vaga

s –

Ferr

eira

Gul

lar

O p

reço

do

feijã

onã

o ca

be n

o po

ema.

O p

reço

do

arro

znã

o ca

be n

o po

ema.

Não

cab

em n

o po

ema

o gá

sa

luz

o te

lefo

nea

sone

gaçã

odo

leite

da c

arne

do a

çúca

rdo

pão

O fu

ncio

nário

púb

lico

não

cabe

no

poem

aco

m s

eu s

alár

io d

e fo

me

sua

vida

fech

ada

em a

rqui

vos.

Com

o nã

o ca

be n

o po

ema

o op

erár

ioqu

e es

mer

ila s

eu d

ia d

e aç

oe

carv

ãona

s of

icin

as e

scur

as-

porq

ue o

poe

ma,

sen

hore

s,es

tá fe

chad

o:“n

ão h

á va

gas”

Só c

abe

no p

oem

ao

hom

em s

em e

stôm

ago

a m

ulhe

r de

nuv

ens

a fr

uta

sem

pre

çoO

poe

ma,

sen

hore

s,nã

o fe

dene

m c

heira

Dis

poní

vel e

m: https://www.pensador.com/frase/MjA0OTk0Mw/

Page 14: 3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

43

FILOSOFIA

acre

dita

Kar

nal.

“É u

m p

robl

ema

quan

do e

u ap

enas

adj

etiv

o, q

uand

o sa

io

da c

apac

idad

e di

scur

siva

e r

etór

ica

de o

uvir”

, co

mpl

eta,

enf

atiz

ando

a

impo

rtân

cia

do d

ebat

e pa

ra p

rópr

ia c

apac

idad

e de

rac

ioci

nar.

“Nós

dev

e-m

os s

empr

e de

bate

r, m

as q

uand

o al

guém

arr

egal

ar o

s ol

hos,

ges

ticul

ar

brav

amen

te, s

aliv

ar, a

fast

e-se

lent

amen

te e

con

cord

e, p

orqu

e nu

nca

deve

-m

os to

car

tam

bor

para

mal

uco

danç

ar. A

gora

se

não

for

isso

, se

algu

ém

estiv

er e

xpre

ssan

do s

ua o

pini

ão, d

iscu

ta c

om e

ssa

pess

oa, m

as le

mbr

e qu

e nã

o dá

par

a sa

lvar

todo

mun

do d

a su

a pr

ópria

igno

rânc

ia”,

com

enta

.

Dis

poní

vel e

m: https://www.jornalnh.com.br/_conteudo/2016/07/noticias/regiao/364817-intoleran-

cia-politica-o-desafio-de-conviver-com-opinioes-divergentes.html

5 RE

SOLV

ENDO

OS

DESA

FIOS

DA

TRIL

HA ..

......

......

.... •

Ago

ra v

ocê

será

des

afia

do a

res

pond

er a

alg

umas

que

stõe

s so

bre

o qu

e vo

cê v

iu a

té a

gora

. As

disc

ussõ

es fe

itas

nas

aula

s po

dem

te a

juda

r m

uito

, m

as c

aso

quei

ra, v

ocê

pode

pes

quis

ar e

m o

utra

s fo

ntes

tam

bém

.

É im

port

ante

lem

brar

que

não

exi

ste

apen

as u

ma

resp

osta

cor

reta

e

mui

to m

enos

um

a re

spos

ta p

erfe

ita, e

ntão

use

sua

s pa

lavr

as e

ref

lexõ

es.

Lem

bre-

se q

ue a

con

stru

ção

de s

eu c

onhe

cim

ento

requ

er d

edic

ação

e le

va

tem

po. D

ediq

ue-s

e!

1

14TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

Ape

sar

do c

once

ito t

er s

ido

dese

nvol

vido

no

sécu

lo p

assa

do, e

le

aind

a po

de s

er a

plic

ado

na a

tual

idad

e. A

con

solid

ação

da

indú

stria

cul

tu-

pesq

uisa

dore

s pa

ssar

am a

se

inte

ress

ar p

elo

tem

a e

estu

dar

os s

eus

desd

obra

men

tos

no p

aís.

Aqu

i a te

levi

são

e a

sua

influ

ênci

a na

soc

ieda

de

bras

ileira

est

iver

am p

rese

nte

em d

iver

sos

estu

dos,

incl

usiv

e em

píric

os.

Traz

endo

par

a um

a re

alid

ade

mai

s re

cent

e, p

ode-

se fa

lar d

a in

tern

et

e da

s re

des

soci

ais

com

o no

vos

suje

itos

da c

omun

icaç

ão n

a at

ualid

ade.

O

fenô

men

o da

s Fa

ke N

ews

— n

otíc

ias

fals

as —

é u

m b

om e

xem

plo

de

com

o a

com

unic

ação

, a d

epen

der

do m

odo

com

o se

ja u

tiliz

ada,

pod

e se

r pr

ejud

icia

l à

soci

edad

e. O

utro

fat

or in

tere

ssan

te é

not

ar a

s ca

ract

erís

ti-ca

s da

pro

duçã

o ar

tístic

a em

mas

sa n

a cu

ltura

bra

sile

ira. N

a m

úsic

a, p

or

exem

plo,

é p

ossí

vel n

otar

o s

urgi

men

to d

e no

vos

cant

ores

, com

trab

alho

s qu

e ap

rese

ntam

bat

idas

e m

elod

ias

sem

elha

ntes

.

Gab

riel

a Si

lva.

O q

ue é

Indú

stri

a Cu

ltura

l? E

duca

Mai

s Br

asil.

Dis

poní

vel e

m: https://www.educamais-

brasil.com.br/educacao/dicas/o-que-e-industria-cultural.

Indú

stri

a C

ultu

ral

O te

rmo

(do

alem

ão, K

ultu

rindu

strie

) foi

des

en-

volv

ido

pelo

s in

tele

ctua

is d

a Es

cola

de

Fran

kfur

t, es

peci

alm

ente

Max

-ci

men

to: F

ragm

ento

s Fi

losó

ficos

”, es

crito

pel

os a

utor

es c

itado

s ac

ima

em

O te

rmo

desi

gna

o fa

zer c

ultu

ral e

art

ístic

o so

b a

lógi

ca d

a pr

oduç

ão

indu

stria

l cap

italis

ta.

Poss

ui c

omo

coro

lário

s o

lucr

o ac

ima

de t

udo

e a

idea

lizaç

ão d

e pr

odut

os a

dapt

ados

par

a co

nsum

o da

s m

assa

s.Va

le d

esta

car a

influ

ênci

a m

arxi

sta

dest

a in

terp

reta

ção,

a q

ual p

res-

supõ

e a

econ

omia

enq

uant

o “m

ola

prop

ulso

ra” d

a re

alid

ade

soci

al.

Na

Indú

stria

Cul

tura

l, se

fabr

icam

ilus

ões

padr

oniz

adas

e e

xtra

ídas

Page 15: 3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

15TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

do m

anan

cial

cul

tura

l e a

rtís

tico.

Est

as s

e m

erca

ntili

zam

sob

o a

spec

to d

e pr

odut

os c

ultu

rais

vol

tado

s pa

ra o

bter

lucr

o.A

lém

dis

so, t

em o

intu

ito d

e re

prod

uzir

os in

tere

sses

das

cla

sses

do

min

ante

s, le

gitim

ando

-as

e pe

rpet

uand

o-as

soc

ialm

ente

.A

ssim

, ao

subm

eter

os

cons

umid

ores

à ló

gica

da

Indú

stria

Cul

tura

l, a

clas

se d

omin

ante

pro

mov

e a

alie

naçã

o na

s do

min

adas

. Com

o re

sulta

do,

torn

a os

dom

inad

os in

capa

zes

de e

labo

rare

m u

m p

ensa

men

to c

rític

o qu

e im

peça

a re

prod

ução

ideo

lógi

ca d

o si

stem

a ca

pita

lista

.Po

r ou

tro

lado

, o a

perf

eiço

amen

to te

cnol

ógic

o da

Indú

stria

Cul

tura

l pe

rmiti

u qu

e se

per

petu

asse

o d

esej

o de

pos

se p

ela

reno

vaçã

o té

cnic

o--c

ient

ífica

. Ade

mai

s, q

ualq

uer c

ompo

rtam

ento

des

vian

te d

as n

eces

sida

des

do c

onsu

mo

é co

mba

tido

e tr

atad

o co

mo

anor

mal

pel

a In

dúst

ria C

ultu

ral.

A c

ultu

ra p

opul

ar e

eru

dita

são

sim

plifi

cada

s e

fals

ifica

das

para

se

tran

sfor

mar

em e

m p

rodu

tos

cons

umív

eis.

Isso

pro

voca

a d

ecad

ênci

a da

s fo

rmas

mai

s or

igin

ais

e cr

iativ

as d

e fa

zer

cultu

ra e

art

e.

Que

m e

stim

ula

mai

s o

cére

bro:

a te

levi

são

ou o

livr

o?

Inic

ialm

ente

, dev

emos

sal

ient

ar q

ue a

Indú

stria

Cul

tura

l e o

s m

eios

de

com

unic

ação

em

mas

sa, b

em c

omo

as f

erra

men

tas

de p

ropa

gand

a (p

ublic

idad

e, m

arke

ting)

, são

inse

pará

veis

e in

dist

into

s.42

FILOSOFIA

vist

os c

omo

inim

igos

, o d

iálo

go n

ão é

ince

ntiv

ado–

ou

mes

mo

é co

nde-

nado

– e

tran

sgre

dir

as re

gras

par

ece

just

ificá

vel.

Que

m p

rocu

ra s

e m

ante

r fo

ra d

esse

s do

is g

rupo

s, a

pres

enta

ndo

outr

as v

isõe

s e

idei

as, o

u m

esm

o qu

em d

efen

de q

ue a

mbo

s os

lad

os

têm

sua

s fa

lhas

e v

irtud

es, é

trat

ado

com

o “is

entã

o”. A

s al

tern

ativ

as q

ue

foge

m à

s du

as a

pres

enta

das

acab

am s

endo

inva

lidad

as.

[…]

A p

olar

izaç

ão c

resc

ente

é p

rom

ovid

a po

r aqu

eles

que

se

favo

rece

m

dela

. Pol

ítico

s, p

artid

os e

gru

pos

mai

s ex

trem

ista

s se

alim

enta

m d

o de

s-co

nten

tam

ento

e d

a in

tole

rânc

ia p

ara

ganh

ar m

ais

apoi

o a

suas

idei

as.

Afin

al,

têm

mai

or c

hanc

e de

ace

itaçã

o qu

ando

se

o ou

tro

grup

o co

mo

um in

imig

o pe

rigos

o qu

e é

prec

iso

elim

inar

, ao

invé

s de

um

con

corr

ente

no

deba

te.

Alé

m d

isso

, qua

nto

pior

o “

inim

igo”

par

ece,

mai

s so

a ju

stifi

cáve

l qu

ebra

r reg

ras.

Não

à to

a, u

m e

stud

o m

ostr

ou q

ue a

pol

ariz

ação

favo

rece

a

asce

nsão

de

líder

es p

opul

ista

s “il

iber

ais”

, ou

seja

, que

têm

pou

co a

preç

o às

nor

mas

dem

ocrá

ticas

e à

s lim

itaçõ

es d

e po

der.

Dis

poní

vel e

m: https://www.politize.com.br/o-que-e-polarizacao/

Text

o 4

Into

lerâ

ncia

pol

ítica

: o d

esaf

io d

e co

nviv

er c

om a

s di

verg

ênci

as

[…]

As

plat

afor

mas

e a

plic

ativ

os d

e re

des

soci

ais

na In

tern

et s

e tr

ans-

form

aram

em

um

dos

prin

cipa

is fr

onts

de

disc

ussã

o en

tre

grup

os o

pos-

tos.

Mas

nem

sem

pre

as d

iscu

ssõe

s se

fixa

m n

a tr

oca

de id

eias

, na

expo

-si

ção

de a

rgum

ento

s, e

não

são

rara

s as

vez

es e

m q

ue v

iram

mer

a tr

oca

de in

sulto

s. “A

s pe

ssoa

s nã

o di

scut

em, e

las

adje

tivam

. No

mom

ento

em

qu

e el

as d

izem

‘pet

ralh

a’ o

u ‘c

oxin

ha’ e

las

para

ram

e in

terr

ompe

ram

o

fluxo

rac

iona

l, el

as n

egar

am a

o ou

tro

a ca

paci

dade

de

ser

(...)

Atr

ás d

e um

a pe

ssoa

que

não

tole

ra s

ua o

pini

ão p

olíti

ca, e

sbra

veja

e b

aba,

exi

ste

algu

ém q

ue s

ente

um

tem

or im

enso

que

seu

mun

do, o

u o

que

ele

ima-

gina

que

sej

a se

u m

undo

, des

abe”

, ref

lete

o h

isto

riado

r Le

andr

o K

arna

l, pr

ofes

sor

Dou

tor

na U

nive

rsid

ade

Esta

dual

de

Cam

pina

s (U

nica

mp)

.Cl

assi

ficar

alg

uém

com

um

adj

etiv

o ou

sub

stan

tivo

que

se t

orna

um

a of

ensa

é u

ma

tent

ativ

a de

isol

ar e

sta

pess

oa e

impe

dir

o di

álog

o,

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41

FILOSOFIA

Text

o 2

Ideo

logi

a Po

lític

a

[...]

Ao

long

o do

séc

ulo

XX, a

pal

avra

“ide

olog

ia” f

oi u

tiliz

ada

para

des

ig-

nar

conj

unto

s de

idei

as e

cre

nças

que

nor

teav

am a

soc

ieda

de.

Com

o fi

m d

o po

der

da re

ligiã

o na

soc

ieda

de, e

ra p

reci

so e

mpr

egar

ou

tro

artif

ício

que

des

se c

oesã

o e

sent

ido

à ex

istê

ncia

ao

ser

hum

ano.

Por

isso

, vár

ias

idei

as p

olíti

cas

ganh

aram

forç

a e

se in

stitu

cion

ali-

zara

m c

omo

o fa

scis

mo

e o

com

unis

mo,

usa

ndo

os m

esm

os m

étod

os

das

relig

iões

com

o o

culto

ao

líder

.D

esta

man

eira

, a id

eolo

gia

polít

ica

é o

conj

unto

de

idei

as q

ue o

rient

a o

pens

amen

to e

as

atitu

des

do in

diví

duo

pera

nte

a so

cied

ade.

[...]

Dis

poní

vel e

m: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-ideologia/

Text

o 3

O q

ue é

pol

ariz

ação

e p

or q

ue e

la é

pre

judi

cial

à d

emoc

raci

a?

Na

polít

ica,

o s

igni

ficad

o es

trito

de

pola

rizaç

ão é

sim

ples

men

te a

di

visã

o de

um

a so

cied

ade

em d

ois

polo

s a

resp

eito

de

um d

eter

min

ado

tem

a. P

orém

, ess

a pa

lavr

a te

m s

ido

usad

a de

um

mod

o m

ais

nega

tivo:

po

lariz

ação

é c

omo

cham

amos

a

que

não

dia

-lo

gam

ent

re s

i, qu

e se

fech

am e

m s

uas

conv

icçõ

es e

não

est

ão d

ispo

stos

ao

diá

logo

.[…

]Po

r m

eio

da d

emoc

raci

a, n

ão s

eria

nec

essá

rio u

sar

a fo

rça

para

ch

egar

ao

pode

r: a

disp

uta

não

acon

tece

ria p

or m

eio

da v

iolê

ncia

, mas

pe

la d

iscu

ssão

de

idei

as e

apr

esen

taçã

o de

pro

post

as p

ara

mel

hora

r a

vida

de

todo

s. Q

uem

con

venc

esse

mai

s ci

dadã

os e

con

segu

isse

mai

s vo

tos

cheg

aria

aos

pos

tos

de c

oman

do.

Não

é à

toa

que

a de

moc

raci

a va

i mui

to a

lém

do

voto

. Com

o ap

on-

tam

Ste

ven

Levi

tsky

e D

anie

l Zib

latt

no b

est-

selle

r “Co

mo

as d

emoc

raci

as

mor

rem

”, el

a re

quer

-

(ou

sej

a, t

ratá

-los

com

o co

mpe

tidor

es le

gíti-

mos

den

tro

de u

ma

disp

uta

igua

litár

ia),

.O

exc

esso

de

pola

rizaç

ão c

ompr

omet

e to

dos

esse

s qu

esito

s. E

m

uma

soci

edad

e co

ncen

trad

a em

doi

s la

dos

radi

caliz

ados

, adv

ersá

rios

são

16TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

Serã

o es

tes

veíc

ulos

e fe

rram

enta

s os

res

pons

ávei

s pe

la c

riaçã

o e

man

uten

ção

da c

renç

a de

“lib

erda

de in

divi

dual

”. Li

vre

de q

ualq

uer

padr

o-ni

zaçã

o, e

les

prop

orci

onam

o s

entim

ento

de

satis

façã

o pe

lo c

onsu

mo,

co

mo

se a

felic

idad

e pu

dess

e se

r co

mpr

ada.

Na

mai

oria

das

vez

es, o

s pr

odut

os a

dqui

ridos

não

forn

ecem

o q

ue

prom

etem

(ale

gria

, suc

esso

, juv

entu

de).

Ass

im, e

les

ilude

m fa

cilm

ente

o

cons

umid

or, p

rend

endo

-o n

um c

iclo

vic

ioso

de

conf

orm

ism

o.

Nem

tudo

é n

egat

ivo

na a

ção

capi

talis

ta d

a In

dúst

ria C

ultu

ral.

Sob -

bém

um

a vi

a de

dem

ocra

tizaç

ão p

ara

a ar

te. P

ara

ele,

os

mes

mos

mec

a-ni

smos

que

alie

nam

, são

cap

azes

de

leva

r cul

tura

par

a um

núm

ero

mai

or

de p

esso

as. A

lém

dis

so, p

erm

ite a

em

prei

tada

não

com

erci

al, j

á qu

e po

s-si

bilit

a o

aces

so à

s fe

rram

enta

s pa

ra a

pro

duçã

o cu

ltura

l.Já

The

odor

Ado

rno

e M

ax H

orkh

eim

er, a

firm

avam

que

a In

dúst

ria

Cultu

ral a

tuav

a co

mo

form

ador

a da

s m

enta

lidad

es. C

ontu

do, n

ão e

ram

ut

iliza

das

de m

odo

escl

arec

edor

, o q

ue ta

mbé

m é

um

a po

ssib

ilida

de v

ir-tu

al d

este

sis

tem

a.Se

a I

ndús

tria

Cul

tura

l fo

i a

prin

cipa

l re

spon

sáve

l pe

la a

liena

-çã

o pr

omov

ida

pela

des

titui

ção

da a

rte

de s

eu p

apel

tra

nsfo

rmad

or, p

or

outr

o la

do, e

la p

ode

ser

ela

a ún

ica

capa

z de

difu

ndir

e re

ssig

nific

ar a

art

e en

quan

to fa

tor

de tr

ansf

orm

ação

soc

ial.

Julia

na B

ezer

ra. I

ndús

tria

Cul

tura

l. To

da M

atér

ia. D

ispo

níve

l em

: https://www.todamateria.com.br/

industria-cultural/

.

4 EX

PLOR

ANDO

A T

RILH

A ...

......

......

......

......

......

..... •

1 2 3

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17TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

5 RE

SOLV

ENDO

DES

AFIO

S DA

TRI

LHA .

......

......

......

.... •

1

-

a)

-

b)

- -

c)

-

d)

e)

40

FILOSOFIA

Apó

s an

alis

ar a

s im

agen

s, re

spon

da e

m s

eu c

ader

no:

1 2 4 EX

PLOR

ANDO

A T

RILH

A ..

......

......

......

......

......

..... •

Text

o 1

Qua

dro

com

para

tivo

Dis

poní

vel e

m: https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/02/27/direita-e-esquerda-razoes-

-e-significados-de-uma-distincao-politica/

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39

FILOSOFIA

Dire

ita e

esq

uerd

a ta

mbé

m t

êm a

ver

com

que

stõe

s ét

icas

e c

ultu

rais

. Av

anço

s na

legi

slaç

ão e

m d

ireito

s ci

vis

e te

mas

com

o o

casa

men

to L

GB

T e

lega

lizaç

ão d

as d

roga

s e

abor

to s

ão v

ista

s co

mo

band

eira

s da

esq

uerd

a,

com

a d

ireita

ass

umin

do a

def

esa

da f

amíli

a tr

adic

iona

l. N

o qu

e no

s fa

z pe

rceb

er q

ue e

sses

con

ceito

s sã

o m

ais

flexí

veis

hoj

e em

dia

.

A P

olar

izaç

ão d

as ú

ltim

as e

leiç

ões

caus

ou m

uita

dis

cuss

ões

e br

igas

fa

mili

ares

nas

red

es s

ocia

is: v

ocê

real

men

te e

nten

de o

sig

nific

ado

de

ser

de d

irei

ta o

u es

quer

da?

3 LE

NDO

AS P

AISA

GENS

DA

TRIL

HA .

......

......

......

..... •

18TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

2

a)

b)

-

c)

-

d)

3

Text

o V

Eis

aqui

, por

tant

o, o

pri

ncíp

io d

e qu

ando

se

deci

diu

faze

r o h

omem

, e

quan

do s

e bu

scou

o q

ue d

evia

ent

rar

na c

arne

do

hom

em.

Hav

ia a

limen

tos

de to

dos

os ti

pos.

Os

anim

ais

ensi

nara

m o

cam

i-nh

o. E

moe

ndo

entã

o as

esp

igas

am

arel

as e

as

espi

gas

bran

cas,

Ix

muc

aná

fez

nove

beb

idas

, e e

stas

pro

vier

am d

a fo

rça

do h

omem

. Is

to fi

zera

m o

s pr

ogen

itore

s, T

epeu

e G

ucum

atz,

ass

im c

ham

ados

.

A se

guir

dec

idir

am s

obre

a c

riaç

ão e

for

maç

ão d

e no

ssa

pri-

mei

ra m

ãe e

pai

. De

milh

o am

arel

o e

de m

ilho

bran

co f

oi f

eita

su

a ca

rne;

de

mas

sa d

e m

ilho

fora

m fe

itos

seus

bra

ços

e as

per

-na

s do

hom

em. Ú

nica

men

te m

assa

de

milh

o en

trou

na

carn

e de

no

ssos

pai

s.

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19TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

Text

o VI

“Se

você

é o

que

voc

ê co

me,

e c

onso

me

com

ida

indu

stri

aliz

ada,

vo

cê é

milh

o”, e

scre

veu

Mic

hael

Pol

lan

no li

vro

O D

ilem

a do

Oní

-

indu

stri

aliz

ada

nos

EUA

cont

enha

milh

o de

alg

uma

form

a: d

o re

frig

eran

te, p

assa

ndo

pelo

Ket

chup

, até

as

bata

tas

frita

s de

um

a im

port

ante

cad

eia

de f

ast

food

– is

so s

e nã

o co

ntar

mos

vac

as e

ga

linha

s qu

e sã

o al

imen

tada

s qu

ase

excl

usiv

amen

te c

om o

grã

o.

O m

ilho

foi e

scol

hido

com

o bo

la d

a ve

z de

vido

ao

seu

baix

o pr

eço

de m

erca

do e

tam

bém

por

que

os E

UA

prod

uzem

mai

s da

met

ade

do m

ilho

dist

ribu

ído

no m

undo

.- - -

a)

- -

b)

c)

- -

d)

e)

38

FILOSOFIA

Den

tro

dess

a vi

são,

ser

de

esqu

erda

pre

sum

iria

lut

ar p

elos

dire

itos

dos

trab

alha

dore

s e

da p

opul

ação

mai

s po

bre.

a di

reita

rep

rese

ntar

ia u

ma

visã

o m

ais

cons

erva

dora

, lig

ada

a um

com

port

amen

to t

radi

cion

al,

que

busc

a m

ante

r o

pode

r da

elit

e e

prom

over

o b

em e

star

indi

vidu

al.

Com

o p

assa

r do

tem

po, a

s du

as e

xpre

ssõe

s pa

ssar

am a

ser

usa

das

em

outr

os c

onte

xtos

. Atu

alm

ente

, por

exe

mpl

o, o

s pa

rtid

ário

s qu

e se

col

ocam

“de

dire

ita”.

Embo

ra o

s do

is la

dos

real

izem

ref

orm

as, u

ma

dife

renç

a se

ria

que

a es

quer

da b

usca

pro

mov

er a

just

iça

soci

al e

nqua

nto

a di

reita

trab

alha

pe

la li

berd

ade

indi

vidu

al.

cená

rio

polít

ico

se a

briu

. Por

isso

, hoj

e, a

s pa

lavr

as ‘e

sque

rda’

e ‘d

ireita

No

Bra

sil,

essa

div

isão

se

fort

alec

eu n

o pe

ríodo

da

Dita

dura

Mili

tar,

onde

qu

em a

poio

u o

golp

e do

s m

ilita

res

era

cons

ider

ado

da d

ireita

, e

quem

de

fend

ia a

inst

aura

ção

de u

m re

gim

e so

cial

ista

bas

eado

nas

idei

as d

e K

arl

Mar

x, d

e es

quer

da. C

om o

tem

po, o

utra

s di

visõ

es a

pare

cera

m d

entr

o de

ca

da u

ma

dess

as id

eolo

gias

. Hoj

e, o

s pa

rtid

os d

e di

reita

abr

ange

m c

onse

r-va

dore

s, d

emoc

rata

s-cr

istã

os, l

iber

ais

e na

cion

alis

tas,

e a

inda

o n

azis

mo

e fa

scis

mo

na c

ham

ada

extr

ema

dire

ita.

Na

esqu

erda

, te

mos

os

so

cial

-dem

ocra

tas,

pr

ogre

ssis

tas,

so

cial

ista

s de

moc

rátic

os e

am

bien

talis

tas.

Na

extr

ema-

esqu

erda

tem

os m

ovim

ento

s si

mul

tane

amen

te ig

ualit

ário

s e

auto

ritár

ios,

com

o m

ovim

ento

s op

erár

ios

e co

mun

ista

s pe

lo fi

m d

a pr

oprie

dade

priv

ada.

aind

a po

siçã

o de

“cen

tro”

. Es

se p

ensa

men

to c

onse

gue

defe

nder

o c

apita

lism

o se

m d

eixa

r de

se

preo

-cu

par c

om o

lado

soc

ial.

Em te

oria

, a p

olíti

ca d

e ce

ntro

pre

ga m

ais

tole

rânc

ia

e eq

uilíb

rio n

a so

cied

ade.

No

enta

nto,

ela

pod

e es

tar

mai

s al

inha

da c

om

a po

lític

a de

esq

uerd

a ou

de

dire

ita. A

orig

em d

esse

ter

mo

vem

da

Rom

a A

ntig

a, q

ue o

des

crev

e na

fras

e: “I

n m

ediu

n ito

s

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37

FILOSOFIA

com

o es

ta m

atri

z po

sici

ona

as id

eolo

gias

cla

rific

a a

ação

pol

ítica

e o

rga-

niza

o d

ebat

e da

s id

eias

. Est

e co

ncei

to a

ntité

tico

faz

part

e de

um

con

junt

o de

dic

otom

ias

que

ajud

am a

car

acte

riza

r as

vár

ias

área

s do

sab

er.

Os

sist

emas

pol

ítico

s de

moc

rátic

os e

plu

ripa

rtid

ário

s da

atu

alid

ade

cont

inua

m

a se

r or

gani

zado

s nu

ma

espé

cie

de li

nha

soci

ológ

ica

hori

zont

al q

ue o

põe

a es

quer

da e

a d

ireita

.

2 BO

TAND

O O

PÉ N

A ES

TRAD

A ..

......

......

......

......

..... •

Dire

ita e

Esq

uerd

a: e

nten

da o

que

cad

a um

sig

nific

a

Saib

a os

con

ceito

s e

ente

nda

qual

é s

ua id

eolo

gia

polít

ica

espe

cial

men

te n

as r

edes

soc

iais

, qu

e se

div

idia

m e

m d

ois

lado

s: o

s de

es

quer

da e

os

de d

ireita

, ass

ocia

das

pela

mai

oria

aos

par

tidos

PT,

PD

T e

PSO

L, e

PSL

, PSD

B e

Ava

nte

resp

ectiv

amen

te. D

efin

ir u

m p

osic

iona

men

to

polít

ico

apen

as p

elo

viés

par

tidár

io p

ode

ser

uma

arm

adilh

a re

plet

a de

cl

ichê

s, já

que

ess

a di

visã

o nã

o re

flete

a c

ompl

exid

ade

e co

ntra

diçõ

es d

a so

cied

ade.

O f

ato

é qu

e nã

o ex

iste

um

con

sens

o qu

anto

a u

ma

defin

ição

co

mum

e ú

nica

de

esqu

erda

e d

ireita

. Exi

stem

“vár

ias

esqu

erda

s e

dire

itas”

. Is

so p

orqu

e es

ses

conc

eito

s sã

o as

soci

ados

a u

ma

ampl

a va

ried

ade

de

pens

amen

tos

polít

icos

.

As

ideo

logi

as “e

sque

rda”

e “d

ireita

” for

am c

riad

as d

uran

te a

s as

sem

blei

as

na F

ranç

a do

séc

ulo

XVIII

. Nes

sa é

poca

, a b

urgu

esia

pro

cura

va, c

om o

apo

io

da p

opul

ação

- e

spec

ialm

ente

os

“san

s-cu

lotte

”, di

min

uir

os p

oder

es d

a

Com

a A

ssem

blei

a N

acio

nal C

onst

ituin

te m

onta

da p

ara

cria

r a

nova

Con

s-tit

uiçã

o, a

s cl

asse

s m

ais

rica

s nã

o go

star

am d

a pa

rtic

ipaç

ão d

as m

ais

pobr

es, e

pre

feri

ram

não

se

mis

tura

r, se

ntan

do s

epar

adas

, do

lado

dire

ito.

Por

isso

, o la

do e

sque

rdo

foi a

ssoc

iado

à lu

ta p

elos

dire

itos

dos

trab

alha

-do

res,

e o

dire

ito a

o co

nser

vado

rism

o e

à el

ite fr

ance

sa.

20TR

ILH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

SOCIOLOGIA

200LH

A 9

| A a

rte

na s

ocie

dade

e a

soc

ieda

de n

a ar

te

6 A

TRIL

HA É

SUA

: COL

OQUE

A M

ÃO N

A M

ASSA

! ....

..... •

Ago

ra e

scol

ha u

ma

das

expr

essõ

es a

rtís

ticas

com

a s

egui

nte

tem

átic

a:

“Saú

de é

pre

venç

ão, e

m te

mpo

s de

pan

dem

ia, t

odo

cuid

ado

é po

uco”

. Org

a-ni

ze o

s pe

rson

agen

s, o

rot

eiro

, o

enre

do,

o ce

nári

o, p

ara

qual

púb

lico

é di

reci

onad

o, q

ual o

cus

to d

o pr

ojet

o cu

ltura

l, qu

al o

val

or d

o in

gres

so, s

erá

no te

atro

, na

TV, e

m v

ia p

úblic

a, te

rá a

par

ticip

ação

do

gove

rno

ou n

ão.

7 A

TRIL

HA N

A M

INHA

VID

A ...

......

......

......

......

......

.. •

Que

m e

stim

ula

mai

s o

cére

bro:

a te

levi

são

ou o

livr

o?

8 AU

TOAV

ALIA

ÇÃO

......

......

......

......

......

......

......

..... •

Obr

igad

a pe

las

resp

osta

s! S

ocia

lize-

as c

omig

o e

com

seu

s co

lega

s qu

ando

es

tiver

mos

jun

tos

em n

osso

Tem

po E

scol

a. A

h, f

ique

ate

nto,

poi

s po

sso

pedi

r al

gum

as d

essa

s at

ivid

ades

pel

o G

oogl

e Cl

assr

oom

ou

de f

orm

a es

crita

no

seu

diár

io d

e bo

rdo

(cad

erno

trilh

a e

dese

jo v

alor

izar

todo

o s

eu e

sfor

ço.

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21

TRIL

HA 1

0SO

CIOL

OGIA

1 PO

NTO

DE E

NCON

TRO

.....

......

......

......

......

......

.....•

Olá

! Vam

os c

ontin

uar

noss

os e

stud

os?

Que

bom

que

che

gam

os a

té a

qui!

Na

trilh

a an

teri

or v

ocê

viu

que

há u

m p

ensa

men

to d

omin

ante

que

influ

enci

a o

mod

o co

mo

os a

rtis

tas

prod

uzem

e c

omo

os te

lesp

ecta

dore

s co

nsom

em

a cu

ltura

. Vam

os c

ontin

uar

fala

ndo

sobr

e a

míd

ia, s

ua in

fluên

cia

na v

ida

soci

al e

os

valo

res

por

ela

veic

ulad

os. B

ons

estu

dos.

2 BO

TAND

O O

PÉ N

A ES

TRAD

A ...

......

......

......

......

..... •

A f

abri

caçã

o de

ilus

ões

padr

oniz

adas

par

a ob

tenç

ão d

o lu

cro

é um

a da

s ca

ract

erís

ticas

da

Cultu

ra d

e M

assa

. Q

uais

ilu

sões

pad

roni

zada

s vo

cons

egue

iden

tific

ar p

or m

eio

do rá

dio,

tele

visã

o e

da in

tern

et?

3 LE

NDO

AS P

AISA

GENS

DA

TRIL

HA ..

......

......

......

..... •

Dia

nte

do q

ue e

stud

ou a

té a

gora

, o q

ue a

leitu

ra d

essa

s im

agen

s te

diz

? Es

crev

a so

bre

suas

per

cepç

ões

em s

eu c

ader

no.

36TRIL

HA 9

FILO

SOFI

A

esqu

erda

e d

irei

ta

1 PO

NTO

DE E

NCON

TRO

.....

......

......

......

......

......

..... •

Olá

! Ago

ra q

ue já

foi

pla

ntad

a um

a se

men

te n

o ja

rdim

da

sua

vida

, voc

ê ac

eito

u cu

idar

bem

del

a, d

uran

te t

odo

o pe

rcur

so q

ue s

e in

icio

u. V

amos

co

ntin

uar

a re

gar

para

que

haj

a um

a bo

a ge

rmin

ação

, um

cre

scim

ento

sa

udáv

el, u

ma

flora

ção

linda

mar

avilh

osa,

exc

elen

tes

frut

os e

um

a co

lhei

ta

perf

eita

e s

atis

fató

ria.

Dar

emos

con

tinui

dade

na

noss

a ca

min

hada

pel

o co

nhec

imen

to. É

com

a m

esm

a al

egri

a, c

onfia

nça

e gr

ande

otim

ism

o, q

ue

cont

inua

mos

tod

os ju

ntos

de

mão

s da

das,

nós

e v

ocês

em

um

a pe

rfei

ta

sint

onia

. Con

tinuo

afir

man

do, v

ocês

, alu

nos,

são

os

verd

adei

ros

heró

is e

he

roín

as q

ue c

ontin

uam

equ

ilibr

ando

tod

os o

s de

safio

s da

vid

a ad

ulta

e

estu

dand

o. A

final

, não

é n

ada

fáci

l, po

is te

mos

que

sup

erar

difi

culd

ades

em

um

cam

inho

ain

da m

ais

chei

o de

ince

rtez

as, m

as c

om m

uita

esp

eran

ça d

e um

futu

ro m

elho

r. En

tão

vam

os lá

.

Esqu

erda

-Dire

ita: u

ma

dico

tom

ia a

tual

ou

anac

rôni

ca?

A p

artir

da

Rev

oluç

ão F

ranc

esa,

a d

icot

omia

esq

uerd

a-di

reita

dom

ina

a re

ferê

ncia

inte

rpre

tativ

a da

s id

eolo

gias

. Ser

de

esqu

erda

ou

ser

de d

irei

ta

invo

ca v

alor

es q

ue fa

zem

par

te d

a af

irm

ação

pol

ítica

dos

indi

vídu

os e

dos

pa

rtid

os.

Ape

sar

das

críti

cas,

a d

íade

per

man

ece

atua

l e

nece

ssár

ia n

o di

scur

so p

olíti

co-i

deol

ógic

o.

A d

icot

omia

esq

uerd

a-di

reita

con

tinua

, mai

s de

doi

s sé

culo

s de

pois

, a s

er

utili

zada

na

lingu

agem

pol

ítica

. Qua

l o

mot

ivo?

Ser

á ap

enas

um

sup

orte

de

scri

tivo

ou u

ma

mat

riz

conc

eitu

al q

ue s

e to

rnou

ind

ispe

nsáv

el e

m

ambi

ente

dem

ocrá

tico?

A o

bjet

ivid

ade

desc

ritiv

a da

dic

otom

ia t

em f

acili

tado

a i

dent

ifica

ção

da

pess

oa e

do

grup

o fa

ce à

soc

ieda

de e

m q

ue s

e en

cont

ra. A

form

a ob

jetiv

a

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35

FILOSOFIA

7 A

TRIL

HA N

A M

INHA

VID

A ...

......

......

......

......

......

.. •A

gora

che

gou

a ho

ra d

e vo

cê u

sar

sua

cria

tivid

ade

para

pro

duzi

r um

text

o re

flexi

vo a

bord

ando

tud

o qu

e vo

cê a

pren

deu

até

aqui

sob

re o

tem

a po

lí-tic

a. Q

ue t

al f

azer

um

a re

daçã

o, o

u um

map

a m

enta

l, ta

lvez

um

cor

del,

uma

poes

ia, o

u ou

tro

que

você

tenh

a m

ais

faci

lidad

e de

exp

or s

eu c

onhe

-ci

men

to?

Seja

cri

ativ

o!

8 AU

TOAV

ALIA

ÇÃO

......

......

......

......

......

......

......

..... •

1

2

3

Saib

a qu

e vo

cê p

ode

cont

ar c

om a

gen

te p

ra c

ontin

uar

avan

çand

o.

Vam

os ju

ntos

? 3522

SOCIOLOGIA

4 EX

PLOR

ANDO

A T

RILH

A ...

......

......

......

......

......

..... •

Bra

sil

lider

a pe

squi

sa d

e pr

eocu

paçã

o co

m c

once

n-tr

ação

na

míd

ia

Os

bras

ileiro

s se

mos

tram

pre

ocup

ados

com

a c

once

ntra

ção

dos

mei

os d

e co

mun

icaç

ão n

as m

ãos

de u

m “

pequ

eno

núm

ero

de g

rand

es

empr

esas

do

seto

r priv

ado”

, rev

elou

um

a pe

squi

sa d

e op

iniã

o so

bre

liber

-

A s

onda

gem

– e

ncom

enda

da p

elo

Serv

iço

Mun

dial

da

BB

C e

feita

pe

las

empr

esas

de

pesq

uisa

Glo

beSc

an e

Syn

ovat

e –

aval

iou

a op

iniã

o de

com

panh

ias

de m

ídia

e a

cred

itam

que

ess

e co

ntro

le p

ode

leva

r à “e

xpos

i-çã

o da

s vi

sões

pol

ítica

s” d

e se

us d

onos

no

notic

iário

.En

trev

ista

dos

de o

utro

s pa

íses

tam

bém

com

part

ilham

da

mes

ma -

que

são

os m

ais

preo

cupa

dos

com

o c

ontr

ole

e a

conc

entr

ação

priv

ada

na

míd

ia, o

s br

asile

iros

tam

bém

faze

m a

pio

r ava

liaçã

o so

bre

o de

sem

penh

o do

s m

eios

de

com

unic

ação

fina

ncia

dos

pelo

gov

erno

.N

essa

par

te d

o qu

estio

nário

foi c

onsi

dera

da a

opi

nião

das

pes

soas

em

rela

ção

à “h

ones

tidad

e” e

à “p

reci

são”

com

que

os

órgã

os d

e co

mun

i-ca

ção,

púb

licos

e p

rivad

os, t

rata

m a

not

ícia

.

Em c

ontr

apar

tida,

os

bras

ileiro

s tiv

eram

um

a op

iniã

o m

ais

posi

tiva

quan

do f

oram

inda

gado

s so

bre

o de

sem

penh

o da

s em

pres

as p

rivad

as:

Os

bras

ileiro

s ta

mbé

m s

e m

ostr

aram

os

mai

s in

tere

ssad

os e

m -

vist

ados

dis

sera

m q

ue g

osta

riam

de

“ser

ouv

idos

” na

esco

lha

das

notíc

ias.

Page 23: 3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

23

SOCIOLOGIA

em in

fluen

ciar

na

esco

lha

do q

ue é

not

icia

do.

A p

esqu

isa

aind

a av

alio

u qu

e os

bra

sile

iros

pare

cem

“di

vidi

dos”

so

bre

a qu

estã

o da

libe

rdad

e de

impr

ensa

e e

stab

ilida

de s

ocia

l. En

quan

to

e ve

rdad

eira

é im

port

ante

par

a ga

rant

ir um

a “s

ocie

dade

just

a” –

mes

mo

que

isto

impl

ique

em

“deb

ates

des

agra

dáve

is o

u ef

erve

scên

cias

soc

iais

” -ta

ntes

” e, p

orta

nto,

o e

vent

ual c

ontr

ole

do q

ue é

not

icia

do s

eria

ace

itáve

l pa

ra o

“bem

com

um”.

Curio

sam

ente

, av

alia

o r

elat

ório

, a

Vene

zuel

a fo

i um

dos

paí

ses

cuja

pop

ulaç

ão m

ais

prio

rizou

a li

berd

ade

de im

pren

sa e

m d

etrim

ento

da

impr

ensa

com

o in

stru

men

to p

ara

gara

ntir

uma

soci

edad

e ju

sta.

de n

ovem

bro.

A O

cean

ia f

oi o

úni

co c

ontin

ente

não

incl

uído

no

leva

nta-

men

to. N

a A

mér

ica

Latin

a, o

est

udo

foi r

ealiz

ado

no B

rasi

l, no

Méx

ico

e na

Ven

ezue

la.

Dis

poní

vel e

m: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071207_brasilimprensa_

fp.shtml R

elat

ório

ped

e co

ntro

le d

a m

ídia

bri

tâni

ca

Com

issã

o qu

e in

vest

igou

abu

sos

da im

pren

sa s

uger

e in

stân

cia

com

pod

er d

e m

ulta

r veí

culo

s; p

ropo

sta

rach

a go

vern

o R

ecom

enda

ção

agor

a va

i par

a o

Parla

men

to; p

rimei

ro-m

inis

tro

se c

oloc

a co

ntra

, mas

vi

ce-p

rem

iê d

á ap

oio

Em r

elat

ório

div

ulga

do o

ntem

, a c

omis

são

ofic

ial q

ue in

vest

igou

o

escâ

ndal

o de

gra

mpo

s ile

gais

da

impr

ensa

brit

ânic

a pe

diu

a cr

iaçã

o, p

or

lei,

de u

m ó

rgão

inde

pend

ente

par

a re

gula

r os

veí

culo

s de

com

unic

ação

no

paí

s.

34

FILOSOFIA

5 RE

SOLV

ENDO

OS

DESA

FIOS

DA

TRIL

HA ..

......

......

.... •

Tudo

bem

até

aqu

i? E

ntão

vam

os p

ratic

ar u

m p

ouco

o q

ue fo

i con

stru

ído

até

aqui

, top

a?

1 2 3 4

5 6 6 A

TRIL

HA É

SUA

: COL

OQUE

A M

ÃO N

A M

ASSA

....

..... •

Para

con

tinua

ção

dess

e tr

ajet

o, e

u te

des

afio

a e

xplo

rar

a su

a ca

paci

dade

cr

ítica

e c

riat

iva

para

cri

ar u

m d

iscu

rso,

a p

artir

dos

seu

s id

eais

e p

erce

pção

da

soc

ieda

de e

m q

ue v

ocê

está

inse

rido

. Im

agin

e qu

e vo

cê te

rá a

opo

rtu-

nida

de d

e fa

lar

dos

sonh

os e

das

nec

essi

dade

s de

sua

com

unid

ade

para

m

ilhar

es d

e pe

ssoa

s em

um

a op

ortu

nida

de ú

nica

… J

á im

agin

ou?

Entã

o m

ãos

à ob

ra! N

os re

pres

ente

!

Page 24: 3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

33

FILOSOFIA

desc

obri

r-se

dife

rent

es d

os a

nim

ais.

Ess

a de

scob

erta

lev

a a

perc

eber

qu

e vi

verã

o m

elho

r se

viv

erem

em

com

unid

ade,

div

idin

do o

s tr

abal

hos

e as

tare

fas.

Org

aniz

ados

em

com

unid

ades

, col

ocam

-se

sob

a pr

oteç

ão

dos

deus

es d

e qu

em re

cebe

ram

as

leis

e a

s or

ient

açõe

s pa

ra o

gov

erno

.

Pouc

o a

pouc

o, p

orém

, des

cobr

e qu

e su

a vi

da p

ossu

i pro

blem

as e

exi

ge

solu

ções

que

som

ente

ele

s po

dem

enf

rent

ar e

enc

ontr

ar. M

ante

ndo

a pi

edad

e pe

los

deus

es, e

ntre

tant

o, c

riam

leis

e in

stitu

içõe

s pr

opri

amen

te

hum

anas

, dan

do o

rige

m à

com

unid

ade

polít

ica

prop

riam

ente

dita

. É a

te

oria

pol

ítica

def

endi

da p

elos

sof

ista

s. N

essa

con

cepç

ão, o

des

envo

lvi-

men

to d

as té

cnic

as e

dos

cos

tum

es le

va a

con

venç

ões

entr

e os

hum

anos

pa

ra a

vid

a em

com

unid

ade

sob

leis

. A c

onve

nção

fund

a a

polít

ica.

III. A

s te

oria

s qu

e af

irm

am q

ue a

pol

ítica

dec

orre

da

Nat

urez

a e

que

a Ci

dade

exi

ste

por

natu

reza

. Os

hum

anos

são

, por

nat

urez

a, d

ifere

ntes

do

s an

imai

s, p

orqu

e sã

o do

tado

s do

logo

s, is

to é

, da

pala

vra

com

o fa

la

e pe

nsam

ento

. Por

ser

em d

otad

os d

a pa

lavr

a, s

ão n

atur

alm

ente

soc

iais

ou

, com

o di

z A

rist

ótel

es, s

ão a

nim

ais

polít

icos

. Não

é p

reci

so b

usca

r no

s de

uses

, nas

leis

ou

nas

técn

icas

a o

rige

m d

a Ci

dade

: bas

ta c

onhe

cer

a na

ture

za h

uman

a pa

ra n

ela

enco

ntra

r a c

ausa

da

polít

ica.

Os

hum

anos

, fa

lant

es e

pen

sant

es, s

ão s

eres

de

com

unic

ação

e é

ess

a a

caus

a da

vid

a em

com

unid

ade

ou d

a vi

da p

olíti

ca. N

essa

con

cepç

ão, a

Nat

urez

a fu

nda

a po

lític

a.

Na

prim

eira

teo

ria,

a p

olíti

ca é

o r

eméd

io q

ue a

raz

ão e

ncon

tra

para

a

perd

a da

fel

icid

ade

da c

omun

idad

e or

igin

ária

. N

a se

gund

a, a

pol

í-tic

a re

sulta

do

dese

nvol

vim

ento

das

téc

nica

s e

dos

cost

umes

, se

ndo

uma

conv

ençã

o hu

man

a. N

a te

rcei

ra, e

nfim

, a p

olíti

ca d

efin

e a

próp

ria

essê

ncia

do

hom

em, e

a C

idad

e é

cons

ider

ada

uma

inst

ituiç

ão n

atur

al.

Enqu

anto

as

duas

pri

mei

ras

reel

abor

am r

acio

nalm

ente

as

expl

icaç

ões

míti

cas,

a te

rcei

ra p

arte

dire

tam

ente

da

defin

ição

da

natu

reza

hum

ana.

Conv

ite a

Filo

sofia

24

SOCIOLOGIA

O ch

amad

o in

quér

ito L

eves

on fo

i mot

ivad

o pe

la r

evel

ação

de

que

o ta

bloi

de d

omin

ical

“New

s of

the

Wor

ld”,

do m

agna

ta R

uper

t Mur

doch

, int

er-

cept

ou li

gaçõ

es d

e pe

ssoa

s co

mun

s e

cele

brid

ades

par

a fa

zer r

epor

tage

ns.

A i

mpr

ensa

brit

ânic

a nã

o se

sub

ordi

na a

nen

hum

a le

i de

sde

o

O r

elat

ório

cha

ma

de in

efic

az o

órg

ão d

e au

torr

egul

ação

atu

al, a

Pr

ess

Com

plai

nts

Com

issi

on (

com

issã

o de

que

ixas

sob

re a

im

pren

sa).

Segu

ndo

o te

xto,

o ó

rgão

pro

tege

os

veíc

ulos

de

com

unic

ação

e n

ão d

á an

dam

ento

às

recl

amaç

ões

que

rece

be.

O p

rimei

ro-m

inis

tro

Dav

id C

amer

on, d

o Pa

rtid

o Co

nser

vado

r, in

di-

cou

ao P

arla

men

to q

ue é

con

tra

a cr

iaçã

o de

um

a le

i a re

spei

to d

o as

sunt

o

“Dev

emos

ter

caut

ela

com

qua

lque

r tip

o de

legi

slaç

ão q

ue te

nha

o po

tenc

ial d

e af

etar

a li

berd

ade

de e

xpre

ssão

e d

e im

pren

sa”,

diss

e.Se

u vi

ce-p

rem

iê, o

libe

ral-

dem

ocra

ta N

ick

Cleg

g, e

o lí

der d

a op

osi-

ção,

o tr

abal

hist

a Ed

Mili

band

, apo

iara

m o

rela

tório

. O P

arla

men

to te

rá q

ue

deci

dir

se e

le s

erá

ou n

ão im

plem

enta

do.

O l

orde

Lev

eson

, que

con

duzi

u o

caso

, fez

dur

as c

rític

as à

míd

ia

britâ

nica

. “H

ouve

div

ersa

s ve

zes

em q

ue, à

pro

cura

de

hist

ória

s, p

arte

s da

im

pren

sa a

gira

m c

omo

se s

eu p

rópr

io c

ódig

o, e

scrit

o po

r el

es m

esm

os,

sim

ples

men

te n

ão e

xist

isse

. Iss

o ca

usou

sof

rimen

to e

, eve

ntua

lmen

te,

arra

sou

a vi

da d

e pe

ssoa

s in

ocen

tes,

cuj

os d

ireito

s e

liber

dade

s fo

ram

de

spre

zado

s”, a

firm

ou L

eves

on.

O ca

so q

ue d

eu in

ício

ao

inqu

érito

foi o

da

garo

ta M

illy

Dow

ler,

que

Nes

se in

terv

alo,

rep

órte

res

do “

NoW

” in

vadi

ram

a c

aixa

pos

tal d

o te

lefo

ne c

elul

ar d

ela

e ap

agar

am d

iver

sas

men

sage

ns, d

ando

esp

eran

ça

à fa

míli

a e

à po

lícia

de

que

a m

enin

a po

deria

est

ar v

iva.

O ju

iz d

efen

deu

que

os in

tegr

ante

s do

futu

ro ó

rgão

sej

am e

scol

hi-

dos

em u

m “p

roce

sso

clar

o e

aber

to” e

se

opôs

à p

artic

ipaç

ão d

e ed

itore

s.“C

om e

dito

res

no c

onse

lho,

a in

dúst

ria c

ontin

uaria

cor

rigin

do o

seu

pr

óprio

dev

er d

e ca

sa”,

diss

e.Se

gund

o o

rela

tório

, o ó

rgão

pod

eria

“int

ervi

r em

cas

os d

e ab

uso”

, m

as “p

rote

gend

o in

tegr

alm

ente

a li

berd

ade

de e

xpre

ssão

”. Se

us in

tegr

an-

tes

teria

m o

pod

er d

e im

por p

uniç

ões

e m

ulta

s ao

s ve

ícul

os c

ujo

com

por-

tam

ento

for

cons

ider

ado

abus

ivo.

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25

SOCIOLOGIA

A re

sist

ênci

a do

pre

miê

Cam

eron

abr

iu u

ma

divi

são

na a

lianç

a qu

e

liber

al-d

emoc

rata

s.N

uma

atitu

de i

ncom

um n

o Pa

rlam

ento

brit

ânic

o, o

vic

e-pr

emiê

Cl

egg

pedi

u a

pala

vra

para

con

test

ar o

dis

curs

o de

Cam

eron

sob

re o

cas

o.“U

ma

impr

ensa

livr

e nã

o si

gnifi

ca u

ma

impr

ensa

que

sej

a liv

re p

ara

pers

egui

r pe

ssoa

s in

ocen

tes

ou a

busa

r de

fam

ílias

de

luto

”, di

sse.

Font

e: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/81015-relatorio-pede-controle-da-midia-britanica.

shtml e

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071207_brasilimprensa_

fp.shtml

5 RE

SOLV

ENDO

DES

AFIO

S DA

TRI

LHA .

......

......

......

.... •

Dia

loga

ndo

sobr

e os

text

os:

1 2 -

3 6 A

TRIL

HA É

SUA

: COL

OQUE

A M

ÃO N

A M

ASSA

! ....

..... •

Ago

ra q

ue e

stam

os c

hega

ndo

ao f

im d

esse

per

curs

o, q

ue t

al v

ocê

nos

mos

trar

um

a sí

ntes

e do

que

voc

ê ap

rend

eu?

De

form

a cr

iativ

a ex

pres

se

suas

idei

as a

cerc

a do

tem

a at

ravé

s de

um

poe

ma,

pin

tura

, víd

eo, c

harg

e,

mem

e ou

out

ra fo

rma

que

você

esc

olhe

r. Se

i que

voc

ê é

cria

tivo

e es

tam

os

agua

rdan

do a

soc

ializ

ação

das

pro

duçõ

es.

A s

egui

r, es

tão

duas

poe

sias

pa

ra te

insp

irar.

32

FILOSOFIA

Orig

em d

a vi

da p

olíti

ca

Entr

e as

exp

licaç

ões

sobr

e a

orig

em d

a vi

da p

olíti

ca, t

rês

fora

m a

s pr

inci

-pa

is e

as

mai

s du

rado

uras

:

I. A

s in

spira

das

no m

ito d

as I

dade

s do

Hom

em o

u da

Ida

de d

e O

uro.

Es

se m

ito r

eceb

eu i

núm

eras

ver

sões

, m

as,

em s

uas

linha

s ge

rais

, na

rra

sem

pre

o m

esm

o: n

o pr

incí

pio,

dur

ante

a Id

ade

de O

uro,

os

sere

s hu

man

os v

ivia

m n

a co

mpa

nhia

dos

deu

ses,

nas

ciam

dire

tam

ente

da

terr

a e

já a

dulto

s, e

ram

imor

tais

e fe

lizes

, sua

vid

a tr

ansc

orri

a em

paz

e

harm

onia

, sem

nec

essi

dade

de

leis

e g

over

no. E

m c

ada

vers

ão, a

per

da

da Id

ade

de O

uro

é na

rrad

a de

mod

o di

vers

o, p

orém

, em

toda

s, a

nar

ra-

tiva

rela

ta u

ma

qued

a do

s hu

man

os,

que

são

afas

tado

s do

s de

uses

, to

rnam

-se

mor

tais

, viv

em is

olad

amen

te p

elas

flor

esta

s, s

em v

estu

ário

, m

orad

ia, a

limen

taçã

o se

gura

, sem

pre

amea

çado

s pe

las

fera

s e

inte

m-

péri

es. P

ouco

a p

ouco

, des

cobr

em o

fogo

: pas

sam

a c

ozer

os

alim

ento

s e

a tr

abal

har o

s m

etai

s, c

onst

roem

cab

anas

, tec

em o

ves

tuár

io, f

abri

cam

ar

mas

par

a a

caça

e p

rote

ção

cont

ra a

nim

ais

fero

zes,

form

am fa

míli

as.

A ú

ltim

a id

ade

é a

Idad

e do

Fer

ro, e

m g

eral

des

crita

com

o a

era

dos

hom

ens

orga

niza

dos

em g

rupo

s, f

azen

do g

uerr

a en

tre

si. P

ara

cess

ar

o es

tado

de

guer

ra, o

s de

uses

faze

m n

asce

r um

hom

em e

min

ente

, que

re

digi

rá a

s pr

imei

ras

leis

e c

riar

á o

gove

rno.

Nas

ce a

pol

ítica

com

a

figur

a do

legi

slad

or, e

nvia

do p

elos

deu

ses.

Com

var

iant

es, e

sse

mito

ser

á us

ado

na G

réci

a po

r Pl

atão

e, e

m R

oma,

po

r Cí

cero

, par

a si

mbo

lizar

a o

rige

m d

a po

lític

a at

ravé

s da

s le

is e

da

figur

a do

legi

slad

or. L

eis

e le

gisl

ador

gar

ante

m a

ori

gem

raci

onal

da

vida

po

lític

a, a

obr

a da

raz

ão s

endo

a o

rdem

, a h

arm

onia

e a

con

córd

ia e

ntre

os

hum

anos

sob

a fo

rma

da C

idad

e.

II. A

s in

spira

das

pela

obr

a do

poe

ta g

rego

Hes

íodo

, O t

raba

lho

e os

dia

s.

Ago

ra, a

ori

gem

da

vida

pol

ítica

vin

cula

-se

à do

ação

do

fogo

aos

hom

ens,

fe

ita p

elo

sem

ideu

s Pr

omet

eu.

Gra

ças

ao f

ogo,

os

hum

anos

pod

em

trab

alha

r os

met

ais,

coz

er o

s al

imen

tos,

fabr

icar

ute

nsíli

os e

sob

retu

do

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31

FILOSOFIA

3 LE

NDO

AS P

AISA

GENS

DA

TRIL

HA ..

......

......

......

..... •

1 2 3 4

Vam

os s

aber

mai

s so

bre

Polít

ica?

Mas

, an

tes,

res

pond

a às

per

gunt

as

acim

a no

cad

erno

.

4 EX

PLOR

ANDO

A T

RILH

A ...

......

......

......

......

......

..... •

Para

béns

por

ter

che

gado

até

aqu

i! Co

ntin

ue n

a tr

ilha,

tem

mui

ta c

oisa

ba

cana

par

a a

gent

e di

scut

ir.

Polít

ica

e Fi

loso

fia n

asce

ram

na

mes

ma

époc

a. P

or s

erem

con

tem

porâ

-ne

as, d

iz-s

e qu

e “a

Filo

sofia

é f

ilha

da p

olis

” e

mui

tos

dos

prim

eiro

s fil

ó-

de s

uas

cida

des.

Por

sua

ori

gem

, a F

iloso

fia n

ão c

esso

u de

refle

tir s

obre

o

fenô

men

o po

lític

o, e

labo

rand

o te

oria

s pa

ra e

xplic

ar s

ua o

rige

m, s

ua fi

na-

lidad

e e

suas

for

mas

. A e

sses

filó

sofo

s de

vem

os a

dis

tinçã

o en

tre

pode

r de

spót

ico

e po

der

polít

ico.

26

SOCIOLOGIA

Vou

Te E

xclu

ir d

o M

eu O

rkut

Ewer

ton

Ass

unçã

oSe

i que

os

anos

vão

pas

sand

o E

eu

aman

do m

ais

você

Ded

ican

do s

empr

e um

Am

or s

em fi

mB

ons

mom

ento

s de

pai

xão

e de

felic

idad

eE

eu s

empr

e ac

redi

tei

Que

o s

eu a

mor

era

ver

dade

...

Você

sem

pre

juro

u a

mim

ete

rno

amor

Que

um

dia

cas

aria

com

igo

e se

ria fe

lizM

as v

ocê

men

tiuE

vi q

ue e

stav

a er

rado

Um

dia

vi v

ocê

sair

com

ex-

nam

orad

o...

Eu v

ou te

del

etar

Te e

xclu

ir do

meu

Ork

utEu

vou

te b

loqu

ear

no M

SNN

ão m

e m

ande

mai

s Sc

raps

, nem

e-m

ails

Pow

erpo

int

Adm

iráv

el C

hip

Nov

o

Pitty

Pane

no

sist

ema,

alg

uém

me

desc

onfig

urou

Aon

de e

stão

meu

s ol

hos

de ro

bô?

Eu n

ão s

abia

, eu

não

tinha

per

cebi

doEu

sem

pre

ache

i que

era

viv

oPa

rafu

so e

fluí

do e

m lu

gar

de a

rtic

ulaç

ão

Até

ach

ava

que

aqui

bat

ia u

m c

oraç

ãoN

ada

é or

gâni

co, é

tudo

pro

gram

ado

E eu

ach

ando

que

tinh

a m

e lib

erta

do

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27

SOCIOLOGIA

272

Mas

lá v

em e

les

nova

men

teE

eu s

ei o

que

vão

faze

r: R

eins

tala

r o

sist

ema

Pens

e, fa

le, c

ompr

e, b

eba

Leia

, vot

e, n

ão s

e es

queç

aU

se, s

eja,

ouç

a, d

iga

Tenh

a, m

ore,

gas

te e

viv

aPe

nse,

fale

, com

pre,

beb

aLe

ia, v

ote,

não

se

esqu

eça

Use

, sej

a, o

uça,

dig

a...

7 A

TRIL

HA N

A M

INHA

VID

A ...

......

......

......

......

......

.. •Es

colh

a um

mei

o de

com

unic

ação

de

mas

sa,

jorn

al,

revi

sta,

rád

io,

tv,

inte

rnet

e p

rocu

re p

erce

ber q

ual f

oi o

tem

a m

ais

deba

tido

dura

nte

a se

man

a.

Escr

eva

um t

exto

sob

re a

impo

rtân

cia

e al

canc

e de

sse

mei

o de

com

uni-

caçã

o, c

onfia

bilid

ade,

a n

otíc

ia, a

rele

vânc

ia d

essa

not

ícia

par

a a

soci

edad

e.

Pode

ser

um

mei

o de

com

unic

ação

loca

l ou

naci

onal

.

8 AU

TOAV

ALIA

ÇÃO

......

......

......

......

......

......

......

..... •

Obr

igad

a pe

las

resp

osta

s! S

ocia

lize-

as c

omig

o e

com

seu

s co

lega

s qu

ando

es

tiver

mos

jun

tos

em n

osso

Tem

po E

scol

a. A

h, f

ique

ate

nto,

poi

s po

sso

pedi

r al

gum

as d

essa

s at

ivid

ades

pel

o G

oogl

e Cl

assr

oom

ou

de f

orm

a es

crita

no

seu

diár

io d

e bo

rdo

(cad

erno

trilh

a e

dese

jo v

alor

izar

todo

o s

eu e

sfor

ço.

30

FILOSOFIA

Dife

rent

emen

te d

a G

réci

a A

ntig

a on

de v

ivia

o fi

lóso

fo, n

a qu

al o

s ci

dadã

os

podi

am p

artic

ipar

dire

tam

ente

das

dec

isõe

s da

cid

ade,

a s

ocie

dade

atu

al é

co

mpo

sta

por

um n

úmer

o m

uito

mai

or d

e pe

ssoa

s e,

con

sequ

ente

men

te,

de p

robl

emas

e n

eces

sida

des

mui

to m

ais

com

plex

os.

Por i

sso,

ao

invé

s de

vot

ar d

ireta

men

te e

m c

ada

tem

a de

inte

ress

e pú

blic

o,

nas

dem

ocra

cias

mod

erna

s, n

ós v

otam

os e

m p

esso

as e

ncar

rega

das

da

adm

inis

traç

ão p

úblic

a. E

ssas

pes

soas

se

disp

õem

a r

epre

sent

ar n

ossa

s id

eias

e in

tere

sses

, de

form

a qu

e po

ssam

os p

artic

ipar

indi

reta

men

te d

as

deci

sões

col

etiv

as.

A f

orm

a m

ais

com

um d

e pe

nsar

a p

olíti

ca é

jus

tam

ente

a a

tivid

ade

da

gest

ão d

o Es

tado

, do

orça

men

to p

úblic

o e

das

deci

sões

col

etiv

as. Q

uand

o pe

nsam

os e

m p

olíti

cos,

log

o im

agin

amos

os

pref

eito

s, g

over

nado

res,

pr

esid

ente

s, d

eput

ados

, sen

ador

es e

tc.

Segu

ndo

o fil

ósof

o fr

ancê

s Fr

anci

s W

olff,

est

amos

viv

endo

um

per

íodo

de

desc

onfia

nça,

o q

ue p

ode

leva

r à

sens

ação

de

que

é pr

ecis

o “l

impa

r” a

po

lític

a, o

que

favo

rece

idei

as e

pro

post

as a

utor

itári

as, d

e m

odo

a co

loca

r a

dem

ocra

cia

em r

isco

.

O q

ue s

igni

fica

vive

r em

um

a de

moc

raci

a?

Se a

gen

te t

e pe

rgun

tar

agor

a o

que

defin

e um

a de

moc

raci

a ou

o q

ue é

um

a so

cied

ade

dem

ocrá

tica,

o q

ue v

ocê

nos

resp

onde

ria?

Fico

u na

dúv

ida?

Pol

itize

.

REFE

RÊNC

IAS

Page 28: 3 - VI - HUMANAS SocFilmunicipios.educacao.ba.gov.br/system/files/private/...com a sua vivência na cidade em que mora, em sua casa, no seu bairro, em sua escola ou com a vivência

29

FILOSOFIA

A po

lític

a co

mo

conv

ivên

cia

A p

alav

ra “

polít

ica”

é d

eriv

ada

do t

erm

o gr

ego

“politiko

s”, q

ue d

esig

-na

va o

s ci

dadã

os q

ue v

ivia

m n

a “p

olis

”. “

Polis

”, po

r su

a ve

z, e

ra u

sada

pa

ra s

e re

feri

r à

cida

de e

tam

bém

, em

sen

tido

mai

s ab

rang

ente

, à s

ocie

-da

de o

rgan

izad

a.

Ond

e qu

er q

ue h

aja

duas

ou

mai

s pe

ssoa

s, h

aver

á a

nece

ssid

ade

de d

efin

ir re

gras

de

conv

ivên

cia,

lim

ites

de a

ção

e de

vere

s co

mun

s. A

pol

ítica

aco

n-te

ce ju

stam

ente

no

ato

de e

xist

ir e

m c

onju

nto.

Des

sa fo

rma,

a o

rige

m d

a po

lític

a re

mon

ta à

par

ticip

ação

na

com

unid

ade,

à

vida

col

etiv

a. B

em d

ifere

nte

do q

ue s

e co

stum

a pe

nsar

sob

re a

pol

ítica

co

mo

algo

lim

itado

aos

pol

ítico

s pr

ofis

sion

ais

e lo

nge

do n

osso

cot

idia

no.

O f

ilóso

fo g

rego

Ari

stót

eles

def

iniu

o s

er h

uman

o co

mo

um a

nim

al p

olí-

tico,

ou

seja

, um

ser

que

inco

nsci

ente

men

te b

usca

a v

ida

em c

omun

idad

e,

porq

ue s

uas

nece

ssid

ades

mat

eria

is e

em

ocio

nais

pode

m s

er s

atis

feita

s pe

la c

onvi

vênc

ia c

om o

utra

s pe

ssoa

s.

2 BO

TAND

O O

PÉ N

A ES

TRAD

A ...

......

......

......

......

..... •

E vo

cê já

par

ou p

ara

pens

ar o

que

def

ine

uma

ideo

logi

a?

Alé

m d

isso

, o

anim

al p

olíti

co s

e di

fere

ncia

dos

out

ros

bich

os p

ela

sua

capa

cida

de d

e se

com

unic

ar e

m n

ível

com

plex

o, d

ifere

ntem

ente

de

outr

as

espé

cies

. Por

mei

o da

ling

uage

m, o

hum

ano

pode

troc

ar id

eias

, im

agin

ar o

fu

turo

e c

riar

regr

as p

ara

com

part

ilhar

o m

esm

o es

paço

.

A p

olíti

ca, p

ara

Ari

stót

eles

, com

eça

no s

eio

fam

iliar

, na

conv

ivên

cia

entr

e fa

mili

ares

, e d

epoi

s se

exp

ande

par

a o

rest

o da

soc

ieda

de. A

não

ser

que

vo

cê s

eja

um e

rem

ita (u

m in

diví

duo

que

foge

com

plet

amen

te d

o co

nvív

io

A ad

min

istr

ação

do

Esta

doSe

par

a A

rist

ótel

es o

“pol

itiko

” era

o c

idad

ão q

ue p

artic

ipav

a da

vid

a pú

blic

a,

essa

pal

avra

tem

out

ro s

entid

o ho

je e

m d

ia.

28TRIL

HA 8

FILO

SOFI

A

1 PO

NTO

DE E

NCON

TRO

.....

......

......

......

......

......

..... •

Olá

! Ago

ra q

ue já

foi

pla

ntad

a um

a se

men

te n

o ja

rdim

da

sua

vida

, voc

ê ac

eito

u cu

idar

bem

del

a, d

uran

te t

odo

o pe

rcur

so q

ue s

e in

icio

u. V

amos

co

ntin

uar

a re

gar

para

que

haj

a um

a bo

a ge

rmin

ação

, um

cre

scim

ento

sa

udáv

el, u

ma

flora

ção

linda

mar

avilh

osa,

exc

elen

tes

frut

os e

um

a co

lhei

ta

perf

eita

e s

atis

fató

ria.

Dar

emos

con

tinui

dade

na

noss

a ca

min

hada

pel

o co

nhec

imen

to. É

com

a m

esm

a al

egri

a, c

onfia

nça

e gr

ande

otim

ism

o, q

ue

vam

os c

ontin

uar t

odos

junt

os d

e m

ãos

dada

s, n

ós e

voc

ês e

m u

ma

perf

eita

si

nton

ia. C

ontin

uo a

firm

ando

, voc

ês, a

luno

s, s

ão o

s ve

rdad

eiro

s he

róis

e

hero

ínas

que

con

tinua

m e

quili

bran

do t

odos

os

desa

fios

da v

ida

adul

ta e

es

tuda

ndo,

afin

al n

ão é

nad

a fá

cil,

pois

tem

os q

ue s

uper

ar d

ificu

ldad

es e

m

um c

amin

ho a

inda

mai

s ch

eio

de in

cert

ezas

, mas

com

mui

ta e

sper

ança

de

um fu

turo

mel

hor.

Entã

o va

mos

lá.

O qu

e é

polít

ica?

Def

inir

o q

ue é

pol

ítica

, ass

im c

omo

outr

as p

alav

ras

com

o “a

mor

” e “l

iber

-da

de”,

não

é ta

refa

sim

ples

. Os

sign

ifica

dos

de to

das

elas

são

abr

ange

ntes

e

subj

etiv

os, d

epen

dend

o do

con

text

o e

da o

pini

ão d

e qu

em a

s us

a.

Mes

mo

assi

m, o

exe

rcíc

io d

e de

finir

o q

ue e

ssas

pal

avra

s si

gnifi

cam

é ú

til

para

joga

r lu

z so

bre

aspe

ctos

pou

co fa

lado

s e

evita

r eq

uívo

cos.

Por

tant

o,

ente

nder

o q

ue é

pol

ítica

é a

cha

nce

de re

pens

ar s

eu s

igni

ficad

o e

com

o el

a es

tá p

rese

nte

em n

ossa

s vi

das.

A po

lític

a e

seus

sig

nific

ados

Dos

filó

sofo

s ao

s ci

entis

tas

polít

icos

, não

for

am p

ouco

s os

que

ten

tara

m

dize

r o

que

é po

lític

a. P

ara

torn

ar m

ais

fáci

l ess

a m

issã

o, v

amos

reu

nir

e ex

plic

ar a

lgun

s do

s pr

inci

pais

sig

nific

ados

que

a p

alav

ra a

ssum

e em

nos

sa

soci

edad

e at

ual,

mas

sem

esq

uece

r do

pas

sado

.