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3.1. Introdução : – as obrigações naturais: obrigações incompletas, imperfeitas, judicialmente inexigíveis, cujo cumprimento espontâneo será tido por válido e não poderá ser repetido ( soluti retentio ). 3.2. Direito Romano : – a obrigação natural não era protegida pela actio ; - PowerPoint PPT Presentation
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DIREITO CIVILDIREITO CIVIL
Sílvio de Salvo Venosa
Sílvio de Salvo Venosa
TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES ee
TEORIA GERAL DOS CONTRATOSTEORIA GERAL DOS CONTRATOS
33
V. II 22
3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
3.1. Introdução:
– as obrigações naturais: obrigações incompletas, imperfeitas, judicialmente
inexigíveis, cujo cumprimento espontâneo será tido por válido e não poderá ser repetido (soluti retentio).
V. II 33
3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
3.2. Direito Romano:
– a obrigação natural não era protegida pela actio;
– vinculum aequitas – eram obrigações fundadas na eqüidade, um
vínculo para o qual o Direito Civil não concedia sanção para obrigar o pagamento;
– a obrigação natural liga-se à noção de execução voluntária.
V. II 44
3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
3.3. Obrigações naturais no Direito brasileiro:
– o Direito brasileiro não apresenta disciplina particular das obrigações naturais e o regime dessa classe de obrigação;
– equiparação de dívida prescrita à obrigação natural no atual art. 882;
V. II 55
3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
– aplicação do princípio de que ninguém pode valer-se da própria torpeza do art. 883;
– a dívida de jogo que não obriga o pagamento, excetuando-se os casos de dolo, conforme art. 814 do Código;
– os jogos autorizados que sofrem a regulamentação oficial não se encontram sob a égide do art. 814:
“dívida oriunda de aposta realizada em Jóquei-Clube é juridicamente exigível” (RT 488/126).
V. II 66
3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
– a irrepetibilidade das dívidas de jogo se aplica às obrigações indiretas dele resultantes, conforme § 1o do art. 814;
– o reembolso do empréstimo feito para o jogo ou aposta, no ato de apostar, também não é exigível (art. 815);
– o pagamento voluntário de juros não convencionados em empréstimos sem fins econômicos constitui obrigação natural;
V. II 77
3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
– a vedação legal à repetição em mútuo feito a pessoa menor que não tenha autorização de seu responsável (art. 588);
– preocupação da atual lei civil de se evitar o injusto enriquecimento, conforme art. 589.
V. II 88
3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
3.4. Natureza jurídica das obrigações naturais:
– a obrigação natural é um dever moral, mas que ganha
proteção jurídica, ainda que incompleta;
– não pode o instituto ser caracterizado como obrigação exclusivamente moral, já que o
Direito outorga-lhe efeitos.
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3. OBRIGAÇÕES NATURAIS
3.5. Efeitos da obrigação natural:
– o devedor natural não pode ser compelido a executar a obrigação;
– a falta de exigibilidade da obrigação natural não é obstáculo para a novação;
– a obrigação natural não pode ser objeto de compensação;
– as obrigações naturais não comportam fiança, e não se pode constituir penhor, ou outro direito real sobre a dívida natural.