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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul Campus Virtual Atividade de Avaliação a Distância Unidade de Aprendizagem: Curso: Técnico em Segurança Pública Professor: Nome do aluno: Mariana Leandro da Silva de Souza Maia Data: 15/09/2015 Orientações: Procure o professor sempre que tiver dúvidas. Entregue a atividade no prazo estipulado. Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final. Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). Questão 01 Leia o artigo intitulado "Adolescência e Ato Infracional", disponível na midiateca, e escreva um texto, entre 10 a 15 linhas, uma breve reflexão sócio-jurídica sobre os fatores que influenciam os adolescentes à prática de atos infracionais. (2,5 pontos)

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Universidade do Sul de Santa Catarina – UnisulCampus Virtual

Atividade de Avaliação a Distância

Unidade de Aprendizagem:

Curso: Técnico em Segurança Pública

Professor:

Nome do aluno: Mariana Leandro da Silva de Souza Maia

Data: 15/09/2015

Orientações:

Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

Entregue a atividade no prazo estipulado.

Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Questão 01

Leia o artigo intitulado "Adolescência e Ato Infracional", disponível na midiateca, e escreva um texto, entre 10 a 15 linhas, uma breve reflexão sócio-jurídica sobre os fatores que influenciam os adolescentes à prática de atos infracionais. (2,5 pontos)

Resposta: A Adolescência é um período de muitas transformações que o organismo humano passa. É na adolescência que a aparecem os primeiros traços da personalidade, traços esse que indicam potencialmente que tipo de adulto se tornará o adolescente de acordo com a suas atitudes. Também é importante citar que alguns eventos e ou fatos ocorridos na infância podem influenciar na formação do adolescente. O ambiente em que o adolescente se desenvolve influencia na formação do adulto ira se tornar. Assim como a instrução que o adolescente receber também pode deixar marcas na sua personalidade. Existe uma porcentagem significativa de “menores infratores”, que em apresenta uma condição de vida desfavorável referente a qualidade de vida. Muitos encontram no crime uma forma de sustento. E muitos entram para o Crime por rebeldia. Sendo assim o Ato infracional cometido na adolescente deve ser tratado de forma em

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que sociedade em todos seus níveis entenda que essa fase de formação do adulto cidadão é de extrema importância uma vez que são o futuro da Nação.

Questão 02

Responda, entre 6 a 10 linhas, que mecanismos o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece para a viabilização da proteção integral das crianças e adolescentes? (2,5 pontos)

Resposta:

O ECA positivou uma política funcional voltada à proteção integral da criança e do adolescente baseada em mecanismos não mais repressivos mais pedagógicos e de respeito à condição peculiar de desenvolvimento dos sujeitos de direitos que tutela. Os termos do artigo4° do ECA prevê como dever do Poder Público assegurar-se o direito da criança e do jovem à convivência e desenvolvimento no meio familiar.O ECA desenvolve Política Social Básica e Política de Assistência Social de caráter supletivo.

Questão 03

Quais as principais contribuições que o Estatuto da Criança trouxe no sentido de garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes? Responda, entre 15 a 20 linhas. (2,5 pontos)

Resposta: O ECA revogou o Código de Menores que teve vigência até 1989, superandotoda uma política repressiva e de caráter assistencialista chamada de "Doutrina Jurídica doMenor em situação irregular", que, a partir de uma óptica exclusivamente jurídica, era incapaz de dar conta da realidade como um todo e de acompanhar o complexo movimentosocial. Os novos anseios sociais refletiram-se já na Constituição Federal de 1988, emque se proclamou a "Doutrina de Proteção Integral" à infância e juventude, a qual regeria aLei promulgada em 1990. Assim, o novo diploma baseou-se em novos princípios que resultaram em uma nova Doutrina, dos quais é fundamental ressaltar-se como ponto fundamental o novo caráter interdisciplinar que o Direito da Criança e do Adolescente passou a ter. As alterações no tratamento à crianças e adolescentes, ocorreram com a Promulgação da Constituição de 88, através da introdução na doutrina constitucional da Declaração dos Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente, proclamando a “Doutrina de Proteção Integral”. O ECA ratificou a condição das crianças e adolescentes enquanto sujeitos de direito, e regulamentou a “prioridade absoluta” dada à criança e ao adolescente prevista na Carta Magna. Os principais agentes destas diretrizes passaram a ser: Secretária de Segurança Pública, o Ministério Público, os Conselhos Tutelares, e Centros de Defesa da Criança e Adolescente e as Associações legalmente constituídas.

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Ou seja agentes e instrumentos harmonizados para a proteção, vigilância e responsabilização a fim de realizar-se a eficácia plena das garantias asseguradas à infância e adolescência são elementos fundamentais para fazer valer a letra da lei.

Questão 04

Faça uma leitura do artigo intitulado "O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E A POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA SÓCIOJURÍDICA", disponível na midiateca, e apresente, entre 15 a 20 linhas, os avanços na aplicação do ECA em nossa sociedade. (2,5 pontos)

Resposta: Constatou-se a deficiência de aplicação da política de atendimento, sem uma atuação efetiva de todos os operadores do Direito responsáveis pela aplicação do Estatuto (Conselhos Tutelares, Promotores de Justiça, Município, Estado, União etc.) e a ineficácia social do Estatuto da criança e do Adolescente . Devido a essa tal constatação ocorreram determinadas mudanças dentre com isso a elaboração de um n ovo modelo de atendimento do ECA. Sendo assim o ECA propõe uma atuação assistencial que extrapole o individualismo que antes predominava, lançando proposta de caráter emancipatório não apenas para a criança e para o adolescente, como também para todos os que estão ligados a eles. Sendo assim a Política de Atendimento prevista no ECA extrapola o assistencialismo paliativo e a filantropia, consagrada nos diplomas menoristas anteriores. As diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente mudou radicalmente o próprio processo operativo das políticas de atendimento. O novo modelo substituiu tal verticalidade centralizadora pela horizontalidade, fundamentando-se na descentralização decisória gerencial, na articulação Interinstitucional e na participação popular paritária na tomada de decisões, coordenação e controle das ações em todos os níveis. Esse novo modelo apresenta uma interação social pacifica entre os filhos da Pobreza e os agentes da lei.