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Inicio de perfuração Poços de petroleo Após realizar os trabalhos sismicos, é criado uma comissão composta de Geologos e engenheiros de diversos setores, onde a mesma vai para o campo definir a locacão do poço ( vertical ou direcional determina baseados nas coordenadas UTM. Pocos verticais Aqueles cujos objetivos se situam na vertical passada pela mesa rotativa. Pocos direcionais Aqueles cuja trajetoria e previamente estabelecida de modo a atingir um objetivo. Algumas vezes barreiras naturais ou artificiais impedem a instalação da sonda diretamente acima do alvo para se fazer um poço vertical, ou é melhor concentrar a perfuração de vários poços numa mesma locação: Rio Montanha Perfuração terrestre para o mar Cidade Perfuração marítima Perfuração em floresta Área turística Zona de proteção ambiental

35003592 Modulo Perfuracao Revestimento e Cimentacao de Pocos

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Inicio de perfurao

Poos de petroleoAps realizar os trabalhos sismicos, criado uma comisso composta de Geologos e engenheiros de diversos setores, onde a mesma vai para o campo definir a locaco do poo ( vertical ou direcional determina baseados nas coordenadas UTM.Pocos verticaisAqueles cujos objetivos se situam na vertical passada pela mesa rotativa.Pocos direcionaisAqueles cuja trajetoria e previamente estabelecida de modo a atingir um objetivo. Algumas vezes barreiras naturais ou artificiais impedem a instalao da sonda diretamente acima do alvo para se fazer um poo vertical, ou melhor concentrar a perfurao de vrios poos numa mesma locao: Rio Montanha Perfurao terrestre para o mar Cidade Perfurao martima Perfurao em floresta rea turstica Zona de proteo ambiental

Tipos de Poos Direcionais Tipo I, II e III Horizontais Longo Alcance (EWR) Laterais ou MultilateraisTipo I, II, IIIEsta aplicaco se faz necessria quando se deseja atingir ou se aproximar o maximo possivel de um poo em blow out. Nesses casos, necessita de tecnicas sofisticadas e equipamentos de maior preciso. Tipo I Se caracteriza por ter o KOP (Ponto onde se inicia o ganho de inclinao) a pouca profundidade, depois um trecho SLANT (Trecho reto com inclinao constante) quando atinge o alvo.

Tipo II Se caracteriza por ter um trecho de BUILD-UP (Trecho com ganho de ngulo) e um trecho de DROP-OFF (Trecho com perda de ngulo), o poo pode atingir o alvo na vertical ou no.

Tipo III Caracteriza por ter o KOP a grande profundidade, e um trecho de ganho de ngulo para atingir o alvo. muito utilizado paraaproveitamento de poos j perfurados.

Horizontais O tipo horizontal se caracteriza por ter inclinao final perto de noventa graus.Sua vantagem ter uma maior rea exposta no reservatrio.

ERW O poo de longo alcance (ERW - extended reach well) tem como caracterstica um grande afastamento entre a locao da sonda e o alvo. Normalmente um poo considerado ERW quando a relao entre o afastamento e a profundidade vertical final maior que 2

Poos Multilaterais Possuem a caracterstica de ter um poo principal e pelo menos um lateral. Eles so classificados em 6 tipos a depender do grau de complexidade da juno entre o poo principal e as ramificaes.

COMO FEITO UM POO

Fases de um Poo Perfurar Revestir Cimentar

CONSTRUO DA BASE DO POO A SER PERFURADO

REVESTIMENTOS

Funes da Coluna de Revestimento Prevenir Desmoronamento Evitar Contaminao de gua Potvel Permitir Retorno Superfcie Controle de Presses Permitir Diferentes Tipos de Fluidos Impedir Migrao de Fluidos Sustentar O ESCP Sustentar Outro Revestimento Isolar a gua da Formao Produtora Alojar Equipamentos de Elevao Artificial Confinar Produo

Caractersticas da Coluna de Revestimento Ser Estanque Ter Resistncia Compatvel Ter Dimenses Compatveis Facilidade de Conexo Menor Espessura Possvel

CLASSIFICAO da Coluna de RevestimentoA) QUANTO A FUNO 1 CONDUTOR 2 - SUPERFCIE3 - INTERMEDIRIO4 - PRODUO5 - LINER1 - CONDUTOR o revest. assentado a pequena profundidade (10 a 50 metros)A - FINALIDADES:* Evitar o solapamento (lavagem do p da sonda);* Suportar formaes superficiais inconsolidadas;* Isolar zonas de gua doce.B - CARACTERSTICAS:* o revestimento de maior dimetro;* Pode ser cravado, jateado ou cimentado;* cimentado em toda sua extenso.C - DIMETROS USUAIS:* 302013 3/8

2 - SUPERFCIECom comprimento variando de 100 a 600 metros, serve para apoiar os equipamentos de segurana e os revestimentos subsequentes.A - FINALIDADES:* Isolar zonas de gua doce;* Servir de base para a instalao dos equipamentos de superfcie;* Suportar outras colunas de revestimento.B - CARACTERSTICAS:* cimentado em toda sua extenso;* Tem funo estrutural.C - DIMETROS USUAIS:* 20 18 5/813 3/810 3/49 5/8

3- INTERMEDIRIOSeu assent. entre 1.000 e 4.000m. cimentado somente na parte inf. ou em alguns casos, em trecho intermedirio.A - FINALIDADES:* Isolar zonas de perda de circulao;* Isolar zonas de presses anormais;* Isolar zonas de sal ou anidrita que contaminam a lama;* Isolar zonas de baixo gradiente de fratura.B - CARACTERSTICAS:* Pode existir mais de um revestimento intermedirio;* Pode ser programado ou no;* Pode ser parcialmente recuperado quando do abandono do poo.C - DIMETROS USUAIS:* 13 3/810 3/49 5/8

4 - PRODUOA - FINALIDADES:* Confinar a produo no interior do poo;* Isolar zonas de gua da zona produtora;* Isolar reservatrios com fluidos oupresses diferentes.B - CARACTERSTICAS:* Alta resistncia aos esforos;* Exige boa qualidade da cimentao;* ltimo revestimento a ser descido no poo;* Pode ser cimentado em um ou dois estgios.C - DIMETROS USUAIS:* 9 5/875 1/2 5

5 - LINERDEFINIO: uma coluna de revest. que no chega at a superficie. Fica suspenso no ltimo revest. descido.A - FINALIDADES:* Contornar limitaes da cabea do poo;* Evitar coluna de perfurao muito fina para a fase seguinte.B - CARACTERSTICAS:* Pode ser intermedirio ou de produo;* Pode ser, posteriormente, prolongadoat a superfcie ( Tie back );* Baixo custo.C - DIMETROS USUAIS:* 9 5/8x13 3/87x9 5/8 5x77 5/8x9 5/85 1/2x7 5/8

ACESSRIOS DA COLUNAS DE REVESTIMENTOSo todos os elementos descidos com a coluna de revestimento e cujas posies obedecem a uma programao antecipada. A maioria destes acessrios iro atuar como elementos de cimentao.- SAPATA:- COLARES - TAMPES - CENTRALIZADORES - ARRANHADORES Sapata

um colar de ao enroscado na extremidade inferior da coluna de revestimento cujo formato externo tem a funo de guiar o revestimento durante a operao de descida facilitando sua passagem atravs de possveis batentes existentes no poo. Para exercer funes adicionais, as sapatas podem ser dos seguintes tipos:GUIA permite o fluxo de fluido do interior do revestimento para o anular e vice-versa. FLUTUANTE s permite a passagem de fluido do interior do revestimento para o anular. Tem o objetivo de evitar o refluxo da pasta de cimento do anular para o interior do revestimento, logo aps a cimentao, devido diferena de presso hidrosttica entre a pasta de cimento e o fluido deslocante. Pode ser utilizada para provocar uma flutuao controlada da coluna de revestimento na lama visando reduzir o esforo no guincho durante a descida da coluna.

Colar

Elemento de ao que normalmente instalado entre o terceiro e quarto tubo acima da sapata, com a finalidade de promover a reteno dos tampes de cimentao para melhorar a qualidade de cimentao junto sapata. Trabalham de forma similar as sapatas .

Colar de estgioPosicionado em algum ponto intermedirio da coluna, ele permite a cimentao em mais de uma etapa, quando o trecho a cimentar muito extenso ou quando existam zonas crticas muito acima da sapata.

- TAMPESFUNDO: Seque frente da pasta com a finalidade de remover a pelcula de lama da parede interna do revestimento. Possui uma pelcula que se rompe quando este atinge o colar, permitindo a continuidade do fluxo.TOPO: Seque atrs da pasta com a finalidade de separ-la da lama de deslocamento. Ao topar sobre o tampo de fundo, o final do deslocamento ser indicado.

CENTRALIZADORESCentralizam o revestimento no poo, diminuindo a canalizao da pasta de cimento.

PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA SONDA:

Sistema de Sustentao de CargasSistema de Movimentao de CargasSistema de RotaoSistema de Gerao e Transmisso de Energia Sistema de Circulao de FluidosSistema de Segurana de PooSistema de Monitoramento

- Sistema de Sustentao de Cargas- Torre de Perfurao

- Sistema de Movimentao de CargasBLOCO DE COROAMENTO conjunto de conjunto de polias fixo que fica apoiado na parte polias fixo que fica apoiado na parte superior do mastro/torre por onde passam superior do mastro/torre por onde passam os cabos de ao (cabo de perfurao)

CATARINA CATARINA conjunto de polias mvel conjunto de polias mvel justapostas num pino central; pela justapostas num pino central; pela movimentao dos cabos passados entre esta movimentao dos cabos passados entre esta e o bloco, a catarina se movimenta ao longo da e o bloco, a catarina se movimenta ao longo da torre.

GANCHO GANCHO elemento de elemento de ligao da carga ao ligao da carga ao sistema de polias sistema de polias (catarina) (catarina)

SWIVEL elemento que ligaas partes girantes s fixas,permitindo livre rotao dacoluna; por um tubo na sualateral (gooseneck) permitea injeo de fluido nointerior da coluna deperfurao.

GUINCHO GUINCHO o elemento que movimenta o o elemento que movimenta o cabo , sendo por isso responsvel pela cabo , sendo por isso responsvel pela movimentao vertical das tubulaes no movimentao vertical das tubulaes no poo.

- Sistema de Rotao

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- Sistema de Gerao e Transmisso de Energia Sondas Mecnicas os vrios motores so ligados a compounds no qual so conectados os principais equipamentos de perfurao;usam-se ainda conversores de torque e embreagens. Sondas Diesel-Eltricas os motores diesel so ligados a geradores de energia eltrica (o sistema mais usado o AC-DC) onde a gerao feita em corrente alternada e a utilizao nos equipamentos feito em corrente contnua (retificao e controle de tenso em SCRs).

- Sistema de Circulao de Fluidos

- Sistema de Segurana de Poo

BOP (BLOW OUT PREVENTER) Sua principal funo impedir que os fluidos das formaes atinjam a superfcie de maneiradescontrolada.

- Sistema de Monitoramento

Funes do Fluido de PerfuraoSustentar as Paredes do PooCarrear os Cascalhos Perfurados pela BrocaPrevenir Corroso da Coluna e Equipamentos de SuperfcieInibir a Reatividade de Formaes ArgilosasManter Slidos em SuspensoEvitar Danos Formao ProdutoraResfriar a BrocaMinimizar Problemas de Torque e ArrasteGarantir Segurana Operacional e Proteo ao Meio-Ambiente

Cimentao

Tipos de Cimentao -Cimentao Primria a cimentao realizada logo aps a descida da coluna de revestimento. OBJETIVOS PREENCHER O ESPAO ENTRE O REVESTIMENTO E A PAREDE DO POOFUNES PROVER O ISOLAMENTO HIDRULICO ENTRE AS DIFERENTES ZONAS PERMEVEIS SUPORTAR A COLUNA DE REVESTIMENTO, PROTEGER O REVESTIMENTO CONTRA FLUIDOS AGRESSIVOS.

-Cimentao Secundria Recimentao ou squeeze: Destina-se a corrigir a cimentao primria, quando h necessidade.Tampes: Para abandono do poo ou para isolamento de zonas inferiores, algumas vezes durante a perfurao pode ser usada no combate de perda de circulao.

Squeeze - Compresso da Cimentao

CIMENTAO CORREO DA CIMENTAO PRIMRIAA Cimentao Primria a cimentao entre o revestimento e a formao, feita durante a perfurao, logo aps a descida do revestimento. Em completao e manuteno de poos, as operaes de cimentao ocorrem normalmente quando se deseja abandonar um intervalo ou quando se deseja corrigir a cimentao primria.COMPRESSO DE CIMENTO (SQUEEZE): o processo de comprimir a pasta de cimento, colocada no anular revestimento-poo em frente aos furos que se deseja isolar. Pode ser a baixa presso, quando a pasta desidratada no fundo a uma presso inferior a presso de fratura da formao, ou a alta presso, quando a desidratao da pasta a uma presso maior que a fratura.

A maior parte das operaes atende a esta finalidade porm, ocorrem outras aplicaes:- correo da cimentao primria;

- recimentao primria (com uso de C.R);

- correo de furo ou vazamento no revestimento;

- abandono definitivo de intervalos (Block Squezze);

- abandono temporrio ou definitivo do poo.

PREPARO PARA CIMENTAOA pasta misturada na hora da operao e composta de cimento a granel classe G com gua doce e aditivos:- redutor filtrado;

- anti-espumante;

- retardador de pega (se for o caso);

- acelerador de pega (se for o caso);

- dispersante.Quanto ao mtodo de bombeio as compresses podem ser classificadas em duas categorias a saber:1 . Bombeio a baixa presso, plug de cimento deixado com presso limitada ou por hesitao que aumenta-se a presso gradativamente para obter injetividade sem fraturar o ponto desejado.Fases:A) teste de injetividade com fluido de amortecimento;B) Mistura da pasta ;C) bombeio de gua doce frente ;D) bombeio da pasta de cimento;E) deslocamento da pasta com fluido de amortecimento;F) retirada dos tubos da pasta;G) circulao reversa para limpeza dos tubos;H) compresso / injeo / hesitao da pasta;I) circulao reversa do excesso de pasta.Este tipo de squeeze o mais utilizado na UN-BA e atende s finalidades de isolar canhoneios, furos de revestimento, corrigir cimentao sem o uso de retentor de cimento e para tampes de abandono de poo.2. Bombeio Contnuo: o mtodo menos utilizado. Pode ser o Block Squeeze ou compresso de cimento alta presso, com quebra (fratura) da formao. recomendado em princpio para intervalos do poo que no se tenha mais interesse, j que danifica a formao. Fases:A) teste de injetividade e quebra da formao com fluido de amortecimento;B) mistura e bombeio e deslocamento da pasta de cimento;D) liberao do packer e circulao reversa para limpeza da coluna.O bombeio contnuo tambm utilizado nas recimentaes, com a fixaode um cement retainer - C.R., logo acima do intervalo canhoneado para tal finalidade.As compresses de cimento so verificadas quanto qualidade pelos testes de presso e Dry-test (teste seco).