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Junho / 2012 1 Terra Roxa leva a Hong Kong projetos do Norte do Paraná O presidente da Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos, Fernando Kireeff, acaba de retornar de Hong Kong, na China, e na bagagem trouxe muitos contatos e boas notícias. A Terra Roxa participou, a convite da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex Brasil – da Conferência Brazil Invest 2012, realizada naquela cidade de 21 a 23 de maio. A Terra Roxa fez palestra para um público formado de potenciais investidores sobre as oportunidades de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) que podem ser desenvolvidas na região. Foram três dias de evento, abordando os temas “Key Steps to Accessing the Brazilian Market”, “Public Bindings and Government Contracts” e “Oportunidades de investimento em mineração, agronegócio, setor imobiliário, PPPs e investimentos em geral”. Segundo Kireeff, o Norte do Paraná foi a única região que teve um espaço para apresentação específica do país e contou com a presença de cerca de 100 investidores. “Fizemos inicialmente uma apresentação geral da região como destino para investimentos no Brasil, destacando as vantagens da região tais como localização, proximidade aos maiores centros consumidores do país, infraestrutura, mão de obra jovem e qualificada e custos competitivos. A receptividade foi muito boa. A segunda parte da apresentação abordou alguns exemplos de oportunidades de investimento na região, como o Trem Pé Vermelho, Projeto Arco Norte, Novo Centro Cívico de Maringá e Parque de TI de Maringá”, relatou Kireeff. Na avaliação do presidente da Terra Roxa, a recepção à apresentação foi muito positiva. “E foi mais uma contribuição no esforço de internacionalização do nome de nossa região que a Terra Roxa vem conduzindo. Ainda hoje, quando se pensa em Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro são as referências econômicas óbvias, e a divulgação do nome e potencialidade da nossa região é fundamental para atrair novos investimentos”, comentou. Quanto aos projetos apresentados, Kireeff destacou que foi despertado o interesse de alguns investidores. Como as apresentações foram resumidas, o próximo passo, informa ele, é apresentar os projetos de forma detalhada, com orçamentos, taxas de retorno previstas, cronogramas etc., para uma avaliação dos potenciais investidores e de acordo com a estratégia de atração de recursos de cada projeto. Esta é a segunda missão internacional à qual a Terra Roxa é inserida pela Apex-Brasil. No início deste ano, a agência representou o Norte do Paraná em missão internacional a países árabes, oportunidade em que também apresentou projetos de desenvolvimento a potenciais investidores.

39 newsletter junho 2012

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Junho / 2012

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Terra Roxa leva a Hong Kong projetos do Norte do Paraná

O presidente da Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos, Fernando Kireeff, acaba de retornar de Hong Kong, na China, e na bagagem trouxe muitos contatos e boas notícias.

A Terra Roxa participou, a convite da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex Brasil – da Conferência Brazil Invest 2012, realizada naquela cidade de 21 a 23 de maio.

A Terra Roxa fez palestra para um público formado de potenciais investidores sobre as oportunidades de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) que podem ser desenvolvidas na região.

Foram três dias de evento, abordando os temas “Key Steps to Accessing the Brazilian Market”, “Public Bindings and Government Contracts” e “Oportunidades de investimento em mineração, agronegócio, setor imobiliário, PPPs e investimentos em geral”.

Segundo Kireeff, o Norte do Paraná foi a única região que teve um espaço para apresentação específica do país e contou com a presença de cerca de 100 investidores.

“Fizemos inicialmente uma apresentação geral da região como destino para investimentos no Brasil, destacando as vantagens da região tais como localização, proximidade aos maiores centros consumidores do país, infraestrutura, mão de obra jovem e qualificada e custos competitivos. A receptividade foi muito boa. A segunda parte da apresentação abordou alguns exemplos de oportunidades de investimento na região, como o Trem Pé Vermelho, Projeto Arco Norte, Novo Centro Cívico de Maringá e Parque de TI de Maringá”, relatou Kireeff.

Na avaliação do presidente da Terra Roxa, a recepção à apresentação foi muito positiva. “E foi mais uma contribuição no esforço de internacionalização do nome de nossa região que a Terra Roxa vem conduzindo. Ainda hoje, quando se pensa em Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro são as referências econômicas óbvias, e a divulgação do nome e potencialidade da nossa região é fundamental para atrair novos investimentos”, comentou.

Quanto aos projetos apresentados, Kireeff destacou que foi despertado o interesse de alguns investidores. Como as apresentações foram resumidas, o próximo passo, informa ele, é apresentar os projetos de forma detalhada, com orçamentos, taxas de retorno previstas, cronogramas etc., para uma avaliação dos potenciais investidores e de acordo com a estratégia de atração de recursos de cada projeto.

Esta é a segunda missão internacional à qual a Terra Roxa é inserida pela Apex-Brasil. No início deste ano, a agência representou o Norte do Paraná em missão internacional a países árabes, oportunidade em que também apresentou projetos de desenvolvimento a potenciais investidores.

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Visita de empresários alemães

Também em maio, a Terra Roxa, que tem tido papel importante na divulgação dos potenciais do Norte do Paraná e na aproximação de interesses comerciais entre empresários internacionais e da região, recepcionou uma delegação de empresários alemães, vindos do estado da Saxônia. Além da região Norte do Paraná, os empresários visitaram apenas as capitais São Paulo e Porto Alegre.

Eles se reuniram com potenciais parceiros nas áreas de metalmecânica, engenharia mecânica e energia renovável. A viagem foi organizada pelo Centro Empresarial de Estudos Internacionais (CEEI), representante da

Confederação Alemã para Empresas de Pequeno e Médio Porte, que tem parceria com a Terra Roxa Investimentos.

O diretor-executivo da Terra Roxa, Alexandre Farina, que acompanhou o grupo, disse que os europeus ficaram bastante interessados na região, principalmente no setor de bioenergia.

Em Maringá, eles contataram a Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), e ficaram bastante animados com o potencial de aproveitamento de subprodutos da cana e de outras fontes para geração de biogás. Também foram feitos contatos com outras empresas. A reunião aconteceu na Associação

Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) e a recepção ficou por conta de diretores da ACIM, CODEM e Sindimetal Noroeste do Paraná.

Em Londrina, eles se reuniram com sete empresas da região. A reunião aconteceu na sede do Sindimetal, e lá eles foram recepcionados pelo empresário e presidente do sindicato, Valter Orsi.

A Terra Roxa agora continuará os contatos entre os empresários europeus e do Norte do Estado para facilitar o avanço nas negociações e possíveis parcerias.

Em Curitiba, rodada de negócios com italianos

Outra agenda com empresários internacionais cumpridas pela Terra Roxa e também bastante promissora foi em Curitiba, durante o Seminário Brasil-Itália, realizado pela Fiep, no final de maio.

No evento, a Terra Roxa foi representada pelo diretor-executivo, Alexandre Farina, que se reuniu com empresários de três setores: agroindústria, tecnologia e ciências da vida (área médica e genética animal). Em parceria com a organização do evento, a Terra Roxa convidou empresários do Norte do Paraná

para fazerem parte da programação em Curitiba.

“Conseguimos fazer uma boa apresentação dos potenciais da região e já identificamos um grupo de cinco empresas na área de automação industrial, focada na indústria de alimentos, interessada em visitar nossa região. Estamos conversando e essa visita pode ocorrer em setembro”, informou Farina.

Segundo ele, participaram do seminário e rodadas de negócios empresas que já têm interesse em ter presença no Brasil e que fizeram questão de conhecer o Paraná.

Nova visão

Nos últimos encontros realizados com empresários de outros países, uma mudança de visão e atitude em relação ao Brasil foi constatada pela Terra Roxa, segundo observa o diretor-executivo, Alexandre Farina: “O tom da conversa mudou para algo mais prático. Os empresários apresentam uma visão mais amadurecida em relação ao Brasil, com ideias e projetos mais claros sobre o que pretendem no mercado brasileiro”.

Farina ressalta que a grande maioria, hoje, busca parceiros locais, enquanto, em anos anteriores, buscava basicamente formas de comercializar seus produtos prontos e acabados. “Ainda recebemos empresários com este propósito, mas não é o que prevalece, muitos percebem que um parceiro local pode ser crucial para o sucesso do negócio”, diz ele.

A mudança de atitude pode ser explicada, segundo Farina, pela imagem positiva do Brasil no exterior, somada ao momento de crise pelo qual passam grande parte dos países desenvolvidos.

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Fiep e Terra Roxa juntas para o desenvolvimento do Estado

A Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná – renovou a parceria com a Terra Roxa. As duas entidades trabalham juntas em prol do desenvolvimento do Estado desde a fundação da Terra Roxa, em 2004.

“A Fiep é um importante parceiro, que está conosco desde o início, e nos dá suporte necessários para enriquecer nosso trabalho”, comenta Fernando Kireeff, presidente da TRI.

Abaixo, os depoimentos do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e dos vice-presidentes de Londrina e

Maringá, respectivamente, Osmar Ceolin Alves e Carlos Walter Martins Pedro, sobre a parceria.

“Um Paraná plenamente desenvolvido passa, obrigatoriamente, pelo crescimento econômico e social de todas as suas regiões. Levar o desenvolvimento industrial ao interior do Estado é uma prioridade da atual gestão da Fiep e isso só se faz com a união de esforços. Por isso apoiamos iniciativas como a Agência de Desenvolvimento Terra Roxa, que atua pela atração de investimentos para a região Norte. Além de nosso apoio institucional, colocamos à disposição da organização informações técnicas, estudos e inúmeros dados setoriais produzidos por diversos departamentos do Sistema Fiep. Trabalhamos com alianças que geram resultados.” Edson Campagnolo, presidente da Fiep.

“Como cidadão e industrial, vejo com muitos bons olhos a existência da Terra Roxa e seu trabalho de divulgar todo o potencial do Norte do Paraná. E a Fiep, como principal entidade da indústria do Paraná, não poderia deixar de ser parceira atuante nesta iniciativa, pois uma de nossas principais funções é incentivar o desenvolvimento econômico do Estado.” Carlos Walter Martins Pedro, vice-presidente da Fiep e presidente do Sindimetal de Maringá

“Em poucos anos de existência, a Terra Roxa apresenta uma invejável lista de projetos e realizações, tais como: Desenvolvimentos locais; Reativação da ligação férrea Londrina-Maringá. De outra parte, à frente de uma centena de sindicatos patronais, a FIEP vem-se destacando, no cenário nacional, com propostas e execuções dos programas em prol da excelência/competitividade industrial, e na labuta cotidiana pela inovação tecnológica, e pela qualificação de mão de obra, a fim de que a indústria brasileira seja cada vez mais competitiva, no mundo globalizado. Assim, a parceria Fiep-Terra Roxa não é tão somente bem vinda. É uma necessidade premente! A já referida parceria dever-se-á alavancar, em parte significativa, a reindustrialização nacional e sustentável, de um quinhão da hinterlândia paranaense, na árdua luta pelo mercado mundializado.” Osmar Ceolin Alves, vice-presidente Fiep, Londrina.

Novos colaboradores

Dois novos colaboradores acabam de se juntar ao time da Terra Roxa. Como colaboradora permanente, a agência conta agora com a economista, formada pela Universidade Estadual de Londrina e pós-graduada em Comércio Exterior pela PUC-Londrina, Megumi Hayashi.

Ela ocupa o cargo de analista para o mercado internacional e dará suporte nas prospecções já em andamento e nas prospecções de novas oportunidades, especialmente no mercado asiático.

Também está passando uma temporada na Terra Roxa, o estudante Zhangshuai Li, de origem chinesa, mas que atualmente cursa a Universidade de Nova York, nos EUA. Zhangshuai Li passará dois meses na Terra Roxa desenvolvendo um trabalho voluntário por meio de uma parceria com a AIESEC, uma organização de

estudantes, reconhecida pela Unesco, e que proporciona aos jovens universitários e recém-graduados oportunidades de experiências profissionais em vários países.

O jovem chinês, de apenas 20 anos, tem como tarefa traduzir todo o material da Terra Roxa para o mandarim e iniciar a prospecção de empresas chinesas, interessadas em negócios com o Brasil, e parcerias com instituições empresariais chinesas com a Terra Roxa e seus mantenedores.

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