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Manual de Administração de Energia - Agência para Aplicação de Energia do Estado de São Paulo 1997. CESP, CPFL, ELETROPAULO, COMGÁS. Secretaria de Estado da Energia
Wff:;!r,';:"lEnergia
ilIATIUAL DE-ADMrilfstmAO
DE ETIEROTA
MANUAL DE ADMINISTRAAO DE ENERGIA
TLUMTNAAO 4
rLuMrNAo
1.1 CONCEITOS GERAIS1 .1 .1 Desempenho visual1.1 .2 Ofuscamento1 .1 .3 Contraste.1 .1 .4 ldade.
1.1.5 Propriedades de ref lexo e absoro
1.2 |LUM|NAAO NATURAL1.2.1 l luminaozeni ta l1 .2.2 l luminao lateral.
1.3 CLCULO DA |LUM|NAO NATURAL .12
5
5
6
6
6
6
7
8
10
1.4 |LUMINAO ARTtFtCtAL1.4.1 Lmpadas .1 .4.2 Luminrias.1.4.3 Reatores . .
1.4.4 Circui tos1.4.5 Superfcies internas e mobil irio
1.5 CI-CULO DA tLUM|NAO ARTtFtCtAL TNTERNA1 .5.1 Mtodo da i luminncia mdia geral1.5.2 Mtodo do i luminamento verif icado "Ponto a Ponto" . .
RECOMENDAeS.GLOSSNIO
121216182122
222327
2830
1.1 CONCEITOS GERAIS
1.1.1 Desempenho visual
A i luminao eficiente de um ambiente deve ser baseada, entre outros requisitos, nodesempenho visual requerido para a realizao de uma determinada tarefa. Ele podecrescer, com o aumento da i luminncia (nvel de i luminao) e da luminncia (luz refletidapelo objeto observado e seu entorno, na direo dos olhos do observador).
Os ambientes no devem ser i luminados alm do recomendado nas normas, pois almde no melhorar o desempenho visual, acarretam consumos elevados de energia.
Outros fatores que podem influenciar no desempenho visual o tamanho dos objetosque compem a tarefa vlsual, os contrastes, as luminncias dos objetos que esto no campovisual do observador, a idade das pessoas e o tempo disponvel de observao.
Na maioria dos casos, para se obter um ambiente visualmente confortvel deve-seseguir os nveis de i luminncia recomendados pela NBR-5413 apresentados na tabela 1.
NtvEL DE |LUM|NANCTA pOR GRUPO DE TAREFAS VTSUAIS (NBR 5413)
Faixa l luminhi(lx)(A)
lluminao geral para reasusadas interruptamente ou com
tarefas visuais simples
2 0 a 3 0 reas pblicas com arredores escuros.
5 0 a 7 5 orientao simples para permanncia curta.
1 0 0 a 1 5 0 recintos no usados para trabalho contnuo; depsitos.
(B)lluminao geral para reas
de trabalho
200 a 500 tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de
maquinaria, auditrios.
750 a 1 .000 tarefas com requisitos visuais normais, trabalho mdio de
maquinaria, escri trios.
1.500 a 2.000 tareas com requisitos especiais, gravao manual,inspeo, indstria de roupas.
(c)l luminao adicional para
tarefas visuais difceis
3.000 a 5.000 tareas visuais exatas e prolongadas, eletrnicade tamanho pequeno.
7.500 a 10.000 tarefas visuais muito exatas, montagem de micro-eletrnica.
15.000 a 20.000 tarefas visuais muito especiais, cirurgias.
Tabela 1
ttuutxeo5
1.1.2 OuscamentoO ofuscamento ocorre quando lmpadas, luminrias ou outras fontes de iluminao so
demasiadamente claras em comparao luminosidade geral. O ofuscamento pode ser diretoquando uma fonte de luz de grande intensidade est dentro do campo visual do observador,ou refletido quando o observador v a reflexo desta fonte numa supercie brilhante.
1.1.3 Contraste
Geralmente o desempenho visual aumenta com o aumento do contraste entre duaspartes de uma tarea visual, observadas simultnea ou sucessivamente, contudo a percepodas cores e da luminncia depende tambm da capacidade de adaptao do olho.
1.1.4 ldade
Com o avano da idade necessrio uma iluminncia maior e um maior contraste parase obter um desempenho visual satisfatrio. A idade dos usurios portanto, uffi dadoimportante para a determinao do nvel de iluminncia necessrio para arealizao de umatarefa visual e pode recomendar limites mais elevados para a iluminao de um local.
1.1.5 Propriedades de reflexo e absoro
Grande parte da luz emitida por uma fonte (artificial ou natural) refletida, absorvida oudifundida pelas superfcies exteriores, interiores e pelo mobilirio, antes de chegar aos olhosdo observador, podendo neste processo ocorrer perdas significativas.
Sendo assim, para se obter um bom rendimento dos s is temas de i luminao econseqentemente um menor consumo de energia, as propriedades relexivas e absorodos materiais de revestimento de pisos, tetos e paredes, bem como dos materiais construtivosde luminrias e equipamentos de controle da luz, (difusores, superfcies refletoras, brises,etc), devem ser consideradas, conforme ilustrado na igura 1 . As caractersticas de relexodos materiais, cor e textura, podem tambm ajudar a evitar o ouscamento ref let idoproporcionando maior conforto visual para o desempenho de uma determinada tarefa.
RerlexoESPECULAR,
supeRrcre PoLTDA
PROPRTEDADES DE REFLEXAO E ABSORAO DOS MATERTA|S-;p.i.. nerrexo
\ LUZ DTFUSA\ \ rQil'Z:=-=-=====-
supeRrcrE RUGoSA
-^: TRANSursso-Xr
\\ VIDRO CLARO
-:
t\ t"\ \ DTFUSA\ \
Q rorure DELtJz/ r \/ t \/ t \/ t \---=E=E=
r t lt t t
LUZINCIDENTE
\ LUZ DTFUSA\ t / ttrrrz
-
supeRrcre FoscA
\ psrco REF.RAD.. COM FIBRA DE VIDRO
-
/ 1$ Luz/ J \
DTFUSA
\ vtono TEXTURTZADo
Figura 1
1.2 \LUM|NAO NATURALA utilizao da luz natural , sob todos os aspectos, o ponto de partida para se obter
um sistema de iluminao energeticamente eficiente.
Esta a tendncia mundial cada vez mais adotada nos modernos sistemas de iluminaopredial e industrial, que encontra no Brasil razes ainda mais fortes para ser amplamenteutil izada em funo de nossas caractersticas climticas. O Brasil possui uma das abbadascelestes mais claras do mundo e em grande parte do territrio, a presena de nebulosidade reduzida quando comparada a outros pases, evidenciando o enorme potencial deracionalizao energtica que a util izao da luz natural representa.
O Sol que a fonte primria de iluminao, tem sua radiao filtrada na atmosfera pelasmolculas gasosas e partculas de poeira suspensas no ar, porm para efeito de iluminaonatural, a fonte de luz considerada a da abbada celeste (onte secundria). A luz solardireta no considerada como fonte primria de iluminao em sistemas naturais, devido sua enorme carga trmica, por ser uma fonte pontual de grande intensidade luminosa etambm devido sua movimentao.
O entorno, natural e construdo, comporta-se como uma fonte secundria de luz, aorefletir aluz diurna. Em regies de climas tropicais pode contribuir com at3Oo/" da iluminaorecebida por um edifcio.
Quanto mais claras as superfcies do entorno e do interior do local, maior ser orendimento da iluminao, por isso, elas devem ser mantidas em condies adequadas deuso atravs de limpeza e pintura.
Os problemas mais comuns para o correto aproveitamento da luz natural so:
a) a variao da iluminncia da abbada celeste no decorrer do dia:Em um edif cio necessrio considerar tanto a iluminao natural quanto a artificial.A correta integrao entre estes dois sistemas pode solucionar o problema davariao da intensidade da luz proveniente da abbada e contribuir para a reduodo consumo de energia. Sendo assim, a iluminao natural e artificial socomplementares.
b) a realizao de tareas com diferentes exigncias visuais no mesmo recinto:A iluminao dos edifcios modernos visa atender a um grande nmero de pessoasrealizando vrias atividades com exigncias diferentes quanto ao nvel de iluminncia.Para melhor util izar aluz natural, a localizao das tarefas com maiores exignciasvisuais deve ser sempre prxima s janelas.
c) a carga trmica que entra nas edificaes atravs das aberturas iluminantes:Da radiao proveniente do Sol (espectro solar), aproximadamente 50% da energiarecebida na Trra composta pelo espectro visvel ( luz) e uma parcela deaproximadamente 45o/" composta por radlaes inravermelhas.
tuuwao7
Um sistema de i luminao natural eficiente deve possuir uma proteo adequada contraa incidncia da radiao solar direta. Nestas condies, o uso da luz natural pode permitiruma reduo de at 50% no consumo de energia eltr ica com i luminao, com efei tospositivos sobre o consumo dos sistemas de condicionamento ambiental.
Os Sistemas de l luminao Natural podem ser subdivididos em iluminao lateral ouiluminao zenital, cada qual atendendo as necessidades especficas dos usurios. A opoentre um e outro ou mesmo a combinao dos dois, se faz em funo das caractersticas doedifcio como forma, orientao das fachadas, a disposio dos ambientes internos e do tipode tarefa visual a ser desenvolvida.
1.2.1 l luminao zeni tal
A principal caracterstica da i luminao zenital que ela pode oferecer i luminnciaelevada e grande uniformidade, sendo mais indicada para espaos profundos e contnuos.
A enorme carga trmica incidente sobre a cobertura dos edifcios (tabela 2), propriados climas brasileiros, deve ser amenizada ou mesmo evitada com o uso de elementos deproteo das aberturas que bloqueiem a radiao solar direta, ou com aberturas cujasdimenses e orientao no comprometam o desempenho trmico do ambiente.
CARGA TRM|CA |NC|DENTE SOBRE SUpERFCleS HORTZONTAIS (Wm')Ltitude poi d'ano 06h 07h 08h 09h 10h 1 h 12h tgn' 14h t Sfr 16h . 7h
0 0
dezembro 22mar.lset.22junho 21
000
1 5 5
1821 5 5
424
478424
69706
669
869964869
9921.082
992
1.0331 . 1 3 81.033
9921.O82
992
869964869
669706669
424
478424
1 5 5
1821 5 5
000
4"
dezembro 22mar.lset.22junho 21
1 30
203180200
462
477
406
704
747
642
902
960834
1 .0181 .100
957
1.0721 .139
991
1 . 0 1 81 .100
957
902960834
704
747
642
462
477
406
203180200
1 30
8 0