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PLANO MUNICIPIAL DE SAÚDE 2018-2021
Campina das Missões/ RS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Afonso Lúcio Perius
Prefeito Municipal
Fabio André Bencke
Secretário Municipal de Saúde
Teresinha Mentges
Presidente do Conselho Municipal de Saúde
2
Colaboração para Elaboração do Plano:
- Equipe de Regulação, agendamento
- Equipe Assistência Farmacêutica
- Equipe Vigilância em Saúde
- Equipe Estratégia da Saúde da Família (ESF) I e II
- Equipe Estratégia de Saúde Bucal (ESB)
- Conselho Municipal de Saúde
- Hospital Campina
- Secretaria de Administração
- Secretaria da Fazenda;
- Secretaria da Educação, Cultura
- Setor de Planejamento
- Secretaria da Assistência Social
- Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente
- Secretaria de Agricultura
- Secretaria de Obras e Saneamento
- Câmara Municipal de Vereadores
3
SUMÁRIO
Introdução..................................................................................................... 051-Apresentação do Município....................................................................... 062-Análise Situacional.................................................................................... 08 2.1- Dados Demográficos.......................................................................... 08 2.2- Analise de determinantes e condicionantes...................................... 11 2.2.1- Forma de produção agrícola ....................................................... 11 2.2.2 - Trabalho e renda ........................................................................ 11 2.2.3 - Educação.................................................................................... 12 2.2.4 – Desemprego............................................................................... 17 2.2.5 – Saneamento Básico................................................................... 17 2.2.6 – Ambiente ................................................................................... 19 2.2.7 – Habitação................................................................................... 20 2.2.8 – Morbidade.................................................................................. 20 2.2.9 – Políticas de Equidade................................................................ 21 2.3- Acesso as ações e serviços de saúde.............................................. 22 2.3.1- Atenção Básica.............................................................................. 22 2.3.2- Atenção Secundária e Terciária à saúde........................................ 46 2.3.3- Redes de Atenção à saúde............................................................ 52 2.4- Gestão em Saúde............................................................................. 55 2.4.1- Gestão do Trabalho ...................................................................... 55 2.4.2- Gestão........................................................................................... 57 2.4.3- Participação e Controle Social....................................................... 57 2.4.4- Financiamento............................................................................... 59 2.4.5- Ações de Educação permanente em Saúde................................. 603- Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores.............................................. 624 – Monitoramento ......................................................................................Bibliografia...................................................................................................
65 66
AnexosPPA........................................................................................................ 67
4
INTRODUÇÃOA Secretaria Municipal da Saúde de Campina das Missões/RS apresenta o Plano
Municipal de Saúde 2018 - 2021, que está embasado na Lei Federal Nº 8.080/90 que
dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
É um documento que sistematiza o conjunto de ações de enfrentamento dos
problemas e necessidades de saúde da população do município. Traduz-se em um
instrumento que apresenta as políticas e os resultados a serem buscados no período de
2018 a 2021, com base neste, o gestor municipal aplicará os recursos públicos e a
avaliará os resultados das escolhas estratégicas, garantindo à gestão maior
transparência e austeridade, melhorando, fortalecendo e corrigindo deficiências no
sistema de saúde do município, considerando a viabilidade política, econômica, técnico-
organizacional e a coerência dos objetivos deste com as políticas de governo do
município, estado e nação.
A partir da análise situacional foram definidas as diretrizes, os objetivos, as metas
e os indicadores a serem alcançados no referido período.
O Plano Municipal de Saúde é apresentado em 04 capítulos e seus anexos. A
primeira contempla a apresentação do Município com seu histórico e informações
demográficas. O segundo contem a análise situacional, com uma síntese das condições
de saúde da população, os determinantes e condicionantes de saúde, acesso as ações
e serviços de saúde e a gestão em saúde. O terceiro dispõe sobre as intenções e
resultados a serem buscados no período por meio das Diretrizes, Objetivos, Metas e
Indicadores. E o quarto aborda sobre como se dará o Monitoramento e a Avaliação das
ações propostas no Plano.
Este Plano Municipal de Saúde foi elaborado em conformidade com a Portaria do
Ministério da Saúde n° 2.135, de 25 de setembro de 2013, que estabelece as diretrizes
para o processo de planejamento do Sistema Único de Saúde.
01 - APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO5
A história de Campina das Missões começa em 1902, quando foi decidido
colonizar as terras localizadas entre o Rio Uruguai e o Rio Comandaí, pois a ocupação
definitiva do estado era um dos objetivos do governador Borges de Medeiros.
A região, denominada "Campina" (pelo fato de, no início do século XX, ser uma
verdadeira campina em meio à mata virgem) começou a ser colonizada em 1909, por
imigrantes russos, em sua maioria, provindos da Sibéria. Acostumados com o frio, os
imigrantes russos sofreram com o clima tropical e a dificuldade com o manejo das terras.
A primeira construção na cidade foi o Condor, que servia de centro de administração e
coordenação da imigração a ser iniciada na nova colônia.
A imigração alemã, começou em Campina, entre 1910 e 1911. Os novos
imigrantes, em sua maioria provindos das "Colônias Velhas tinham experiência com a
agricultura e, ao contrário dos russos, já estavam acostumados com o clima subtropical
e o meio campesino, o que fez com que vingassem melhor suas iniciativas.
Em 1º de outubro de 1920, Campina foi elevada à categoria de nono distrito de
Santo Ângelo, sendo a partir de então denominada de Campina das Missões. Em 9 de
agosto de 1931, com a emancipação política do município de Santa Rosa, o 9º distrito
de Santo Ângelo passou a figurar como quinto distrito de Santa Rosa.
No dia 22 de novembro de 1962, os representantes da indústria, comércio e
agricultura, escolheram em Assembléia Geral na sede do Clube Bela Vista, os membros
da Comissão Emancipadora, que promoveria todos os trabalhos necessários para a
emancipação do distrito de Campina, parte do Distrito de Cândido Godói e parte de
Ubiretama, pertencente ao município de Giruá. Foram escolhidos dez nomes para esta
Comissão Emancipadora.
Campina das Missões foi emancipada em 9 de outubro de 1963, elevando-se à
categoria de município. O primeiro governo municipal de Campina das Missões começou
em 1964, com uma população de 6.117 habitantes, o município está localizado na
Mesorregião Noroeste Rio-grandense e pertence a Microrregião de Santa Rosa. Situa-se
na Região Fronteira Noroeste e se enquadra na delimitação política e geográfica da
Grande Santa Rosa, além da região fisiográfica do Alto Uruguai.
Seus limites dão-se ao Sul com o Município de São Paulo das Missões,
Salvador das Missões e Cerro Largo ao norte com Candido Godói, ao Leste com
Ubiretama e ao Oeste com Porto Lucena. De acordo com o IBGE, sua posição
6
geográfica situa-se na latitude 27º 37’ 34” sul e longitude 57º 18' 29” Oeste. Está a uma
altitude de 343m acima do nível do mar e conta atualmente com uma área territorial de
225,762 Km².
A sede do município está a uma distância de 534 km da capital do Estado, Porto
Alegre, e a 2.130 km da Capital Federal, Brasília. Situa-se a 40 km do Rio Uruguai,
divisa internacional com a Argentina. A distância da divisa política e geográfica de Porto
Xavier – Brasil/ San Xavier – Argentina é de 55 km. O principal acesso para o município
é a rodovia RS 307 (pavimentação asfáltica).
Campina das Missões se localiza numa região cercada de planaltos, cortada por
dois rios: o Rio Comandaí e o Rio Tumurupará, também conhecido como "Rio
Pessegueiro", que corta o noroeste da parte urbana do município.
Colonizada por descendentes de alemães e russos (eslavos). Possui uma das
maiores colônias de descendentes russos do Rio Grande do Sul. Sua economia está
fundamentada na agricultura de minifúndios. Predomina o cultivo de soja e milho, com
grande incremento da produção de leite e criação de porcos nos últimos anos. Possui
pequenas indústrias de móveis, metalúrgicas, confecções, de derivados de cana de
açúcar, ainda destacam-se a presença atuante das cooperativas agrícolas e de crédito,
algumas iniciativas na área da construção civil e empresa recicladora de lixo.
Quanto a organização social do Município, a família é uma das instituições na
sociedade Campinense; preserva-se valores morais, compondo-se de agrupamentos
sociais de significativa importância na comunidade. Como grupos significativos podemos
citar: associações recreativas e esportivas; igrejas, escolas. A escola enquanto
instituição, como grupo social é bastante atuante.
O legislativo municipal é composto por nove legisladores. As secretarias existentes
na prefeitura municipal são:
- Secretaria da Fazenda; - Secretaria da Educação, Cultura; - Secretaria da Saúde;
- Secretaria da Assistência Social; - Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;-
Secretaria de Administração;
- Secretaria de Obras e Saneamento;
7
02- ANÁLISE SITUCIONAL
2.1- Dados DemográficosConforme os dados do último Censo Demográfico realizado pelo IBGE em
2010 a população do Município de Campina das Missões – RS é de 6.117 habitantes.
A população que reside na zona rural é predominante, sendo de 3.930
habitantes (64,25 %), já a população urbana é de 2.187 habitantes (35,75 %). A
figura abaixo apresenta a porcentagem de pessoas que residem na zona rural e
urbana do Município.
Porcentagem populacional da zona urbana e rural.
35,75%
Urbana
Rural
64,25%A tabela a seguir apresenta dados obtidos no IBGE (2017) com a população
residente no Município divida por faixa etária e sexo no ano de 2010.
População residente no Município por faixa etária e por sexo.
Faixa Etária Masculino Feminino
0 a 4 anos de idade 98 102
0 a 9 anos de idade 146 157
10 a 14 anos de idade 220 215
15 a 19 anos de idade 238 219
20 a 24 anos de idade 212 194
25 a 29 anos de idade 171 155
30 a 34 anos de idade 198 165
35 a 39 anos de idade 175 181
8
40 a 44 anos de idade 230 228
45 a 49 anos de idade 273 257
50 a 54 anos de idade 259 260
55 a 59 anos de idade 271 273
60 a 64 anos de idade 197 195
65 a 69 anos de idade 146 145
70 a 74 anos de idade 94 119
75 a 79 anos de idade 61 79
80 a 84 anos de idade 33 64
85 a 89 anos de idade 12 25
90 a 94 anos de idade 2 13
95 a 99 anos de idade 1 2
Fonte: IBGE (2013).
É
É possível também, verificar as características da população de Campina das
Missões – RS, como mostra através da pirâmide etária
Segundo o IBGE (2013), a atual densidade demográfica do Município é de
27,09 habitantes/ km², ficando este índice abaixo da média estadual, que é de 37,5
habitantes/ km². Quanto à evolução populacional, observa-se que, a população
urbana teve uma diminuição de aproximadamente 4 % no período entre 2000 e 2010,
como se pode observar na Tabela 8 e na Figura 33. Já a população total do Município 9
apresentou uma diminuição de aproximadamente 14,66 %.
Evolução da população no Município.
ANO URBANO RURAL TOTAL
2000 2.275 4.739 7.014
2010 2.187 3.930 6.117
2017 2.132 3.853 5.994
Fonte: IBGE (2013).
Evolução da população total, urbana e rural.
A baixo quadro da Pirâmide etária baseada nos dados do IBGE do ano de 2017:
10
Para o IBGE, a população estimada no ano de 2017 foi de 5.994 pessoas.
Levando em conta a faixa etária dos 55-59 anos percebemos a formação de pirâmide
populacional invertida. Em um período próximo de 10 anos, teremos mais de metade da
população campinense acima de 60 anos. Esse quadro justifica-se também pelo
aumento da expectativa de vida da população. A situação precisa ser analisada com
certo cuidado pelos gestores para que no processo de definição das políticas públicas,
principalmente na área de saúde, a realidade próxima seja atendida.
2.2 Análises de determinantes e condicionantes
2.2.1 Forma de produção agrícola
A exploração agropecuária apresenta um significativo desenvolvimento face à
expansão, mecanização das lavouras e fortalecimento das atividades industriais e
comerciais. As principais atividades do Município são: o cultivo da soja, milho, trigo e
mandioca. Na pecuária a principal renda econômica é a atividade leiteira que gera
renda para as famílias mensalmente, custeando desta forma o sustento familiar. A
atividade de suinocultura tem aumentado muito nos últimos anos, principalmente com
criação terminação para o abatedouro. As pequenas criações e os produtores com o
sistema de ciclo completo têm a cada ano reduzido a participação na criação.
2.2.2 Trabalho e renda
As organizações empresariais, em sua maioria de pequeno porte, atuam-nos
mais diversos ramos de atividades: industriais e comerciais com utilização de mão-de-
obra familiar ou empregando familiares, as prestadoras de serviços tem uma grande
importância na sustentabilidade de diversas famílias. No setor industrial, destaca-se a
agroindústria, alimentos, vestuário, metalúrgica e moveleira.
As atividades de prestação de serviços, máquinas e implementos agrícolas, junto
com a construção civil tem demandado muita mão-de-obra, tanto formal como informal.
O segmento de serviços congrega diversas atividades profissionais, representando uma
fatia importante da economia de Campina das Missões.
11
Uma das limitações é a grande quantidade de pequenas propriedades existentes no
Município, cultivadas na sua grande maioria, com culturas anuais de verão e inverno,
proporcionando um retorno econômico limitado.
As atividades comerciais, prestação de serviços, agroindústrias são realizadas pelas
seguintes organizações: Cooperativa Tritícola Santa Rosa (Cotrirosa), Cooperativa Mista
Tucunduva Ltda (Comtul), Cooperativa Agrícola Cooperteresa, Prefeitura Municipal, e
Emater, Cooperativa de Crédito Cressol; Cooperativa de Crédito Sicredi; Hospital
Campina e Cooperluz
O Setor Industrial de Campina das Missões, ainda tem pouca influência na economia
municipal, mas tem importância social e estratégica para o desenvolvimento futuro, pois
demonstra diversificação e potencial. O município dispõe de Distrito Industrial com
empresas instaladas e outras com interesse de instalação.
2.2.3 Educação
A Educação Básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB -
9.394/96), passou a ser estruturada por etapas e modalidades de ensino, englobando a
Educação Infantil, o Ensino Fundamental obrigatório de nove anos e o Ensino Médio.
Educação Infantil no município, de acordo com a Lei e de responsabilidade do
município, é oferecida em creches para as crianças de zero a três anos, e em pré-
escolas para as crianças de quatro e cinco anos. Campina das Missões conseguiu suprir
consideravelmente a demanda atendendo atualmente 100% das crianças na Educação
Infantil Pré-Escolar (quatro e cinco anos de idade) e em torno de 98% na Educação
Infantil – Creche (crianças de zero a três anos de idade) cujos pais manifestam o
interesse por este atendimento, sendo que este é um direito assegurado, mas não se
constitui como de matrícula obrigatória em conformidade com a legislação vigente.
Já no Ensino Fundamental, o Sistema municipal e estadual estabelecem em
conformidade à lei, especial regime de colaboração visando à sua oferta de forma
compartilhada e à articulação seqüente entre a primeira fase (séries iniciais), assumida
pelo Município, e a segunda (séries finais), pelo Estado, garantindo a organicidade e a
totalidade do processo formativo escolar. As três primeiras séries do Ensino
Fundamental estão definidas como Bloco Contínuo de Alfabetização com progressão
continuada nas séries, com definição legal pelo Regimento Escolar em alinhamento ao
12
Programa Nacional pela Alfabetização na Idade Certa PNAIC, que se desenvolve
regularmente conforme Adesão realizada em 2011 através da Secretaria Municipal de
Educação e Cultura.
A avaliação do Processo de Alfabetização das crianças é realizada anualmente de
maneira articulada com o MEC através da realização da Provinha Brasil e da ANA –
Avaliação Nacional da Alfabetização.
Na área da educação, ainda recentemente, o município implantou a Educação
Especial, com atendimento em espaços de Atendimento Educacional Especializado –
AEE, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino e
é parte integrante da educação regular. Os alunos considerados público-alvo da
educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento
e com altas habilidades/superdotação.
O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, oferecida
no município é de responsabilidade do Sistema Estadual de Ensino. No município o
Ensino Médio é ofertado na Escola Estadual de Educação Básica João XXIII, integrada
ao Sistema Estadual de Ensino, que em sua reorganização curricular definiu a oferta do
Ensino Médio Politécnico a partir do ano de 2011, o que impactou na ampliação da carga
horária e o turno complementar de aprendizagem. No currículo, se enfatiza a dimensão
politécnica, com a articulação das áreas do conhecimento e suas tecnologias com os
eixos Cultura, Ciência, Tecnologia e Trabalho, visando à construção do conhecimento
inserido na formação para a vivência cidadã. A escola também oferece o curso Técnico
em Informática, nas modalidades Pós-médio e Concomitante, uma articulação da
Educação Profissional com o Ensino Médio.
O município criou por meio da Lei Municipal 2987/2017, o Centro Municipal de
Educação Complementar Madre Regina, que constitui uma política de atendimento à
criança e ao adolescente nos turnos contrários ao período escolar, ou seja, contraturno
escolar dos estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino da
educação básica, nos níveis Pré-escolar e Fundamental – anos iniciais e,
preferencialmente crianças do município em situação de vulnerabilidade social. O Centro
Municipal de Educação Complementar Madre Regina, além da complementação
curricular e acompanhamento pedagógico, oferece modalidades variadas de atividades
13
nas áreas de Atividades de Estudo Orientado (reforço, tarefas, aprofundamento
conceitual); Esportes; Arte visual (teatro, dança, música,...); Atividades folclóricas e/ou
culturais e, Almoço Supervisionado para crianças – com projeto de saúde alimentar,
incluindo higiene e orientação nutricional. Esta última ação, projetos de saúde alimentar
e orientação nutricional, também é desenvolvido nas escolas municipais, através da área
nutricional da Secretaria da Educação, em parceria com a Secretaria da Saúde.
O município ainda, através do Departamento do Esporte, mantém em atividade a
Escolinha de Futebol, acompanhamento de atividades esportivas nas escolas, ginástica
com a Terceira Idade e acompanhamento da prática do Jogo de Câmbio, além da
organização dos campeonatos e competições a nível municipal e regional, de diversas
modalidades esportivas (futsal, futebol de campo, futebol sete, voleibol, bocha, câmbio,
jergs,...)
O Transporte Escolar é oferecido a todos os alunos da Educação Básica de forma
gratuita, em regime de colaboração com o estado, onde o município mantém 14
(quatorze) itinerários, dos quais 11 (onze) são terceirizados e contratados por meio de
processo licitatório por empresas prestadoras do serviço. Os outros 3 (três) itinerários
são próprios do município e transportam os alunos do perímetro urbano, vilas e
aglomerados, da Educação Infantil e Centro de Educação Complementar.
Curso de Ensino Superior inexiste no município, sendo que por este motivo os
universitários buscam sua formação em outros municípios. Para isto o município
contribui com um auxílio no transporte regular até o local das formações e auxilia e
intermedeia na habilitação ao Programa Passe Livre Estudantil /RS.
Tabela: Estabelecimentos Educacionais – Localização – Atuação
ESCOLA ENDEREÇO ATUAÇÃO
Escola Municipal de Educação
Infantil Governador Leonel de
Moura Brizola
Rua José Arcádio
Nedel, 103 -
Centro
Educação Infantil (Creche)
Escola Municipal de Educação
Infantil Estrelinha da Manhã
Rua Santa Rosa,
458 (térreo) -
Centro
Educação Infantil (Creche)
14
Escola Municipal de Ensino
Fundamental Santa Teresa
Linha Dr. Cândido
Godói Sul
Educação Infantil (Pré-
escola) e Ensino
Fundamental
Escola Municipal de Ensino
Fundamental São Luiz
Linha Níquel Educação Infantil (Pré-
escola) e Ensino
Fundamental (séries
iniciais)
Escola Municipal de Ensino
Fundamental Santa Isabel
Rua José Arcádio
Nedel, 107 -
Centro.
Educação Infantil (Pré-
escola) e Ensino
Fundamental (séries
iniciais)
Escola Estadual de Ensino
Fundamental Andrey Marusiak
Linha Paca Norte Educação Infantil (Pré-
escola) e Ensino
Fundamental.
Escola Estadual de Ensino
Fundamental Rio Sem Peixe
Linha 1º de Março Educação Infantil (Pré-
escola) e Ensino
Fundamental
Escola Estadual de Educação
Básica João XXIII
Rua Uruguaiana,
337 - Centro
Ensino Fundamental (Séries
Finais), Ensino Médio e
Ensino Médio
Profissionalizante
Centro Municipal de Educação
Complementar Madre Regina
Rua Santa Rosa,
458 (2º piso) -
Centro
Educação Complementar
Pré-Escola e Ensino
Fundamental (séries
Iniciais) – Contraturno
Escolar.
Tabela: Matrículas nos estabelecimentos de Ensino da Educação Básica do
município – ano 2017
Unidades da
Matrícula inicialEnsino Regular
15
Federação Municípios
Educação Infantil Ensino Fundamental MédioCreche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais
Parcial
Integral
Parcial
Integral
Parcial
Integral
Parcial
Integral
Parcial Integral
CAMPINA DAS MISSOES
Estadual Urbana
0 0 0 0 0 0 191 0 146 0
Estadual Rural
0 0 0 0 28 0 55 0 0 0
Municipal Urbana
0 112 87 0 146 29 0 0 0 0
Municipal Rural
0 0 22 0 21 20 2 30 0 0
Estadual e Municipal
0 112 109 0 195 49 248 30 146 0
TOTAIS 112 109 244 278 146TOTAL GERAL 889 ALUNOSFONTE: Censo escolar 2017
Na área da Cultura e turismo, o município apóia e promove ações de expressão artístico-cultural da comunidade, com apoio aos grupos folclóricos e étnicos do município. Desenvolve e promove também, ações para incluir o município na Rota das Etnias e no Turismo Rural.
A taxa de analfabetismo de pessoas residentes em Campina das Missões em
2010 foi estimada em 4,1%, sendo que 57,7% da população não possui o ensino
fundamental, escolarização no ensino fundamental foi de 20%, no ensino médio
completo 19%, e apenas 4% possuem formação superior conforme dados da Secretaria
da Educação.
.
2.2.4 Desemprego
16
Em 2015, o salário médio mensal era de 2.1 salários mínimos. A proporção de
pessoas ocupadas em relação à população total era de 15.7%. Na comparação com os
outros municípios do estado, ocupava as posições 287 de 497 e 303 de 497,
respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1559
de 5570 e 2024 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos
mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 33.5% da população nessas
condições, o que o colocava na posição 178 de 497 dentre as cidades do estado e na
posição 3902 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Taxa de desemprego: Percentual da
população de 16 anos e mais, economicamente ativa, desocupada no ano de 2010
segundo o IBGE era de 1,18%.
2.2.5 Saneamento Básico
O Abastecimento de água no perímetro urbano é realizado pela Companhia Rio-
Grandense de Saneamento (CORSAN) através de concessão. A CORSAN tem um
sistema de tratamento com responsável técnico pelos testes de qualidade da água. O
sistema abastece toda população urbana do município. E na Zona Rural o
abastecimento de água é feito através de poços artesianos.
A relação de Poços Profundos Comunitários cadastrados na Vigilância Sanitária
estão descritos na tabela abaixo, conforme os dados fornecidos pela VISA Municipal, em
dezembro de 2017:
COMUNIDADE REFERÊNCIA No DE FAMÍLIAS
No DE PESSOAS
Linha Butiá Sul Adair Rothe 20 59
Linha Doze Eliseu Recktenwald
34 100
Linha Primeiro de Março Moacir Henz 21 62
Linha Cândido Godói Centro
Pedro Both 119 350
Linha Niquel Norte Nelson Perius 23 68
Linha Niquel Luiz Primaz 28 82
Linha Buriti Norte João Werner 20 59
Linha Buriti Roque Dillenmburg
50 147
Linha Amadeu Sul Lauro Hoffmann 40 120
17
Linha Amadeu N. Sul Celso Backes 44 130
Linha Oito de Maio Nicanor Maximenco
52 153
Linha Ressaca Miguel da Silva 52 155
Linha Níquel Centro-União Danilo Engroff 22 655
Linha Niquel Centro – La Salle
Darci Pies 23 70
Linha Amadeu Centro Mauro Schardong 28 83
Linha Natal Norte Rodrigo Schinvelski
22 65
Linha Godoi Centro Marcos Leichtweis 46 135Linha Paca Sul Noecir Siveris 18 52Linha Paca Reta Francisco Weber 27 80Linha 1º de Março Sul Miguel Lenz 23 65Linha 1º de Março Norte Luciano Macnatch 13 38Linha Paca Centro Leonel Kraemer 35 103
Linha Paca Norte Fundos Adair Kirichenco 30 88
Linha Buriti Sul Cacildo Bemm 15 130
Linha Amadeu Centro Osmar Karling 20 59
Linha Butia Centro Marcelo Gronitski 40 118
Linha Butia Norte Verno Rockenbach 20 59
Linha Butia Norte 2 Aloisio Hanauer 40 120
Linha Amadeu Norte Danilo Theisen 68 200
Linha Secção F Odalci Henz 50 147
Linha Canal Torto Orides Stepanenco
25 74
Vila Esperança Sinésio Henrich 102 300
Linha Comandaí Luis Luft 44 130
Linha Buriti Norte Fundos Sergio Kirichenco 15 44
Linha Niquel Fundos Tarcisio Theisen 2 59
18
O percentual de domicílios de todo o município abastecidos com água encanada
é de 99,61%.
O sistema de esgotamento sanitário é realizado em cinco Estações de Tratamento
de Esgoto (ETE), que funcionam desde 2000. As ETE`s apresentam dois processos,
tanque séptico e filtro anaeróbio. A condução do esgoto bruto ocorre com uso da
declividade ou mediante uso da força da gravidade. Não há gastos com energia para
condução do esgoto até as estações. No entanto ainda existem algumas deficiências no
pós-tratamento de todas as Estações que devem ser analisadas.
Quanto à drenagem pluvial urbana, o Município possui redes coletoras
separadas, ou seja, existe uma rede coletora para as águas residuárias geradas pela
população urbana e, existe uma rede coletora das águas pluviais, a qual carece de
ampliação e melhoramento.
O gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos gerados no Município é de
responsabilidade do poder público municipal, o qual possui contrato com pessoa jurídica
para as operações de coleta, reciclagem tratamento e disposição final ambientalmente
adequada. Quanto ao esgotamento sanitário números de todo município: Fossa Séptica
5,2%; Rede geral de esgoto 34,2%; Fossa Rudimentar 58,0%; outras formas de
escoamento 2,7%
2.2.6 Ambiente
Todo o Município é servido de uma boa rede hidrográfica. O maior rio é o Rio
Comandai, que faz divisa do município com os municípios de Cerro Largo, Salvador das
Missões e São Paulo das Missões. O mesmo passa por terrenos acidentados um pouco
elevados. Seus principal afluente dentro do perímetro campinense é o Rio Pessegueiro.
Inexistem lagoas ou mangues. A poluição existente é causada pela erosão de
áreas que não utilizam técnicas de conservação de solo, para córregos da zona rural.
O Município não dispõe do Plano de Contingência para Catástrofes Ambientais.
As alterações de temperatura, umidade e o regime de chuvas podem aumentar os
efeitos de doenças respiratórias, assim como alterar as condições de exposição aos
poluentes atmosféricos, dentro de outros agravos, como, por exemplo, dengue,
leischmaniose, acidentes com animais peçonhentos e entre outros.
19
2.2.7 Habitação
Indicadores de Habitação - Município - Campina das Missões – RS
1991 2000 2010
% da população em domicílios com água encanada 74,23 96,56 99,61
% da população em domicílios com energia elétrica 89,64 96,87 99,86
% da população em domicílios com coleta de lixo 80,13 97,86 99,00
Condição de Moradia
% da população em domicílios com banheiro e água encanada 64,93 82,40 99,16 Fonte: PNUD, Ipea e FJP
2.2.8 Morbidade
Em 2017 foram realizadas 648 internações, um aumento significativo em relação
ao ano de 2016 que obteve 550 internações. A principal causa de internação
independente de faixa etária continua sendo as doenças relacionadas ao aparelho
respiratório com 180 internações. Em seguida com 95 internações estão as doenças
infecciosas e parasitárias, número de internações que teve grande crescimento em
relação ao ano de 2016 com apenas 39 internações. Este dado/informação precisa ser
discutido pela gestão de saúde, vigilância sanitária e vigilância epidemiológica.
O conjunto das quatro principais doenças: aparelho circulatório; neoplasias, aparelho
digestivo; aparelho respiratório e em conjunto de doenças do aparelho geniturinário
juntos somam 420 internações. Outro dado relevante, somadas as internações faixa
etária acima de 60 anos temos um total de 334 internações, ou seja mais da metade das
internações. Esse número tende aumentar mais pelo fato do envelhecimento
populacional do nosso município (Pirâmide populacional etária de forma invertida). Faz-
se necessário discutir a formulação de políticas públicas orientadas a grupos
20
populacionais específicos, particularmente o constituído por idosos, cuja tendência é de
crescimento contínuo dentro da estrutura populacional que temos.
(Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
As doenças transmissíveis apesar de não estarem entre as primeiras causas de
morte, ainda configuram importante problema de saúde pública, com importante
impacto sobre a morbidade.
Agravos Notificados e Confirmados no Município de Campina das Missões
2014-2017
2014 2015 2016 2017Agravo Not Conf Not Conf Not Conf Not ConfAcidente por animais peçonhentos
08 - 23 - 11 - 04 -
Atendimento Anti-rábico
15 - 16 - 08 - 07 -
Criança Exposta ao HIV
- - - - - - - -
Gestante HIV - - - - - - - -Hepatites Virais 10 05 02 00 09 03 01 00Sifilis em Gestantes - - - - - - - -Varicela - - - - - - - -Violencia Interpessoal/Autoprovocada
15 15 - - 04 04 04 04
Caxumba - - - - - - 03 03Leptospirose - - 01 01 01 01 01 01Sifilis Congenita - - - - - - - -Coqueluche - - - - - - - -Sifilis não especificada - - 01 01 01 01 01 01Toxoplasmose - - - - - - - -
Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificações. Ministério da Saúde 2014-2017
2.2.9 - Políticas de EquidadeO acesso à saúde dos grupos populacionais em situação de vulnerabilidade social
tem sido um desafio ao SUS. A partir dos anos 90, se destaca na agenda política a
questão da equidade, que supõe prover serviços adequados ao atendimento de
necessidades de saúde que diferem em quantidade e qualidade no contexto da
realidade social, tanto nas áreas urbanas quanto nos territórios rurais apresentam-se
21
dinâmicas complexas de interação social, como é o caso do Rio Grande do Sul (Nota
Técnica Estadual - SES. 2017).
Atualmente, o Município de Campina das Missões não possui indígenas cadastrados
aldeados/acampados em seu território. Além da atuação da União, o Município também
tem o papel de oferecer o cuidado na rede de atenção à saúde, procurando acolher de
forma diferenciada a necessidade desta população (Nota Técnica Estadual - SES.
2017).
No que tange a Política Estadual de Atenção à Saúde da População Negra, o
objetivo desta política é a promoção da saúde integral da população negra, priorizando a
redução das desigualdades étnicas-culturais, o combate ao racismo e a discriminação
nas instituições e serviços do SUS e a importância da notificação do quesito raça/cor em
todos os sistemas de informação do SUS. A Resolução da CIB-RS nº 98/2013 institui o
incentivo financeiro Estratégia da Família Quilombola com o objetivo de qualificar o
atendimento destinado a população negra residente nas comunidades e remanescentes
de quilombos. No município de Campina das Missões não há, atualmente, cadastro de
quilombolas (Nota Técnica Estadual - SES. 2017).
2.3- Acesso as ações e serviços saúde
2.3.1- Atenção Básica
Conforme a Portaria n° 2.436/2017, a “Atenção Básica é o conjunto de ações de
saúde individuais, familiares, e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância
em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada,
realizada com equipe multi-profissional e dirigida à população em território definido,
sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.”
A Atenção Básica do Município de Campina das Missões está organizada da
seguinte forma: possui uma (UBS) Unidade Básica de Saúde Central com duas equipes
de ESF 1 e 2. Atendendo a equipe de ESF 1, nos Postos de Saúde do interior na Linha
Oito de Maio e Linha Paca Norte e a equipe de ESF 2, no Posto de Saúde da Linha
Tereza.
O Município conta com 10 Agentes Comunitários de Saúde e 02 Agentes de
Endemias. A Atenção Básica será ofertada integralmente e gratuitamente a todas as
22
pessoas, de acordo com suas necessidades e demandas do território, considerando os
determinantes e condicionantes de saúde.
Os Indicadores da Atenção Básica, são gerados a partir do acompanhamento
mensal dos ACS (Agentes Comunitários de Saúde) aos domicílios pertencentes a
micro-área de atuação. Os dados coletados pelos ACS são condições referidas pela
população durante as visitas domiciliares. Esses dados são utilizados no planejamento
das ações de saúde no Município.
A Secretaria Municipal de Saúde atua dentro da Unidade Básica de Saúde,
localizada na Rua Santa Rosa, nº 572. Nesta Secretaria/UBS funcionam: a farmácia
central de distribuição de medicamentos básicos e do Estado, serviços da Assistência
Farmacêutica, o setor de Regulação e autorização de exames, agendamento de
transportes, toda a parte de gestão e coordenação da Secretaria Municipal de Saúde,
apresentando a seguinte equipe:
Profissionais Carga Horária
Efetivo Contratado Total
Assistente Administrativo 40h 1 0 1Assistente de Farmacêutico 40h 0 1 1Farmacêutico 20h 0 1 1Secretário Municipal de Saúde
40h 0 1 1
Servente (higienização) 40h 1 0 1Motoristas 40h 6 0 6Nutricionista 20h 1 0 1Psicologa 08h 1 0 1
O horário de atendimento desta Secretaria é das 07.30 às 11.30h e das 13:00 às
17:00h, de segunda à sexta-feira. A Farmácia, setor de Regulação e a gestão e
coordenação, realizam atendimento ao público no horário integral de atendimento da
Secretaria.
A Estratégia de Saúde da Família I está localizada junto a Unidade Básica de
Saúde e conta com os seguintes profissionais
Profissionais Carga Horária
Efetivo Contratado Total
Médico ESF 40h 0 1 1Enfermeira 40h 1 0 1Técnico de Enfermagem 40h 1 0 1Cirurgiã Dentista ESB 40h 1 0 1
23
Auxiliar de Saúde Bucal ESB
40h 1 0 1
Agentes Com. de Saúde 40h 5 0 5
O horário de atendimento desta ESF é das 07.30 às 11.30h e das 13:00 às
17:00h, de segunda à sexta-feira. Na quinta-feira a tarde a unidade é fechada para
reunião interna da equipe. A organização do trabalho da Estratégia de Saúde da Família
I está estabelecida da seguinte forma:SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
MANHÃ
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
T A R D E
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
Em relação a Saúde Bucal, conforme Nota Técnica do Ministério da Saúde
(Junho, 2017), o município de Campina das Missões apresenta cobertura de Saúde
Bucal de 100,00 %. Se considerada somente a Estratégia Saúde da Família tem-se uma
cobertura de 114,41 %. O Município possuí dois consultórios odontológicos, mas
somente um com Estratégia de Saúde Bucal em funcionamento. O município também é
credenciado ao programa Brasil Sorridente – Política Nacional de Saúde Bucal, que é
um programa que visa desenvolver ações de promoção, prevenção e recuperação de
saúde bucal através de uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento
odontológico no Sistema Único de Saúde.
Além disso, os profissionais de saúde bucal realizam procedimentos coletivos e
individuais, orientação quanto a correta escovação , educação em saúde bucal individual
24
(domiciliar) e coletiva (palestras), alimentação de sistemas de informação, tratamentos
de problemas odontológicos .
Os atendimentos são realizados a partir da livre demanda, ou seja, o atendimento
ao público em geral, totalizando 40 horas semanais. Foram realizados no ano de 2017
1993 atendimentos registrados pela odontologa no sistema de informações da Unidade
Básica de Saúde.
Já a Estratégia da Saúde da Família II, também localizada junto a Unidade Básica de
Saúde, apresenta a seguinte equipe:
Profissionais Carga Horária
Efetivo Contratado Total
Médico ESF 40h 1 0 1Enfermeira 40h 1 0 1Técnico de Enfermagem 40h 1 0 1Cirurgião Dentista 20h 1 0 1Agentes Comunitários de Saúde
40h 5 0 5
O horário de atendimento desta ESF é das 07.30 às 11.30h e das13:00 às 17:00h
de segunda à sexta-feira . Na quinta-feira a tarde, a unidade é fechada para reunião
interna da equipe. A organização do trabalho da Estratégia de Saúde da Família II está
estabelecida da seguinte forma:SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
MANHÃ
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
MÉDICO
8 FICHAS2 F. IDOSO2 F. INTERIOR
ENFERMEIRA
T A R D E
MÉDICO
VISITA DOMICILIAR
MÉDICO
VISITA DOMICILIAR
MÉDICO
VISITA DOMICILIAR
MÉDICO
VISITA DOMICILIAR
25
O atendimento do dentista do ESF II, não esta sendo realizado devido ao
profissional estar de licença interesse, sendo suprida esta demanda pela equipe do ESF
I.
Dentro da Unidade Básica de Saúde funciona a sala de vacinas. Para ter acesso
às vacinas, o usuário deve comparecer a UBS e apresentar a carteira de vacinação e o
seu cartão SUS. Se o usuário for portador de doença crônica deve apresentar laudo
médico, nas campanhas específicas e ou vacina especial. Quando ocorrem as
campanhas nacionais de vacinação, é realizada a busca ativa de usuários, nas
comunidades do interior, na cidade, no domicílio de usuários acamados, além de ampla
divulgação com as ACS e veículos de comunicação. Mensalmente, a ESF’s realizada
estimativa de crianças com vacinação incompleta ou faltosas. Mensalmente é realizada
movimentação dos imunobiológicos. A digitação individual é realizada no momento da
vacinação. Os dados das campanhas também são alimentados no sistema SIPNI.
Quanto as Imunizações, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), caracteriza-
se como protagonista no controle de doenças como a Difteria, Coqueluche, Tétano
acidental, Hepatite A e B, Meningites e Pneumonia , Febre Amarela, Varicela, Pailoma
Vírus Humano (HPV), formas graves de Tuberculose, Sarampo e Caxumba, Rotavírus
bem como a manutenção da eliminação da Poliomelite e Rubéola e a erradicação da
Varíola.
Conforme os dados do SIPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de
Imunizações), a cobertura vacinal no município de Campina das Missões, nos anos de
2015, 2016 e até 30 de julho de 2017, e considerando que nos anos de 2016 e 2017,
não houve campanha da vacina POLIO (via oral) estão assim distribuídas:
Vacina / Cobertura % Ano 2015 2016 2017BCG 77,94 144,68 114,89Hepatite A 66,18 110,64 136,17Hepatite B < 1 ano 73,53 140,43 108,51Hepatite B < 30 dias 76,47 104,26 102,13Rota-vírus Humano 82,35 134,04 108,51Pneumocóccica (< 1 ano) 66,18 131,91 104,26Pneumocóccica ( 1 ano) 55,88 112,77 125,53Meningite C(< 1ano) 80,88 117,02 123,4Meningite C (1 ano) 61,76 151,06 129,79MeningiteC ( 9 anos) - - -Meningite C (12 anos) - - 64,37Meningite C (13 anos) - - 55,56
26
Pentavalente (< 1 ano) 73,53 140,43 108,51Tríplice Viral D 1 58,82 127,66 119,15Tríplice Viral D 2 25 140,43 131,91Tetra Viral 25,00 140,43 91,49DTP (<1ano) - - -DTP – 01 ano 64,71 134,04 136,17DTP – 4 anos 84,78 115,22 141,3DTP gestante - - -DTPA gestante - - -FA (<1 ano) 75,00 117,02 119,15FA ( 4 anos) 32,61 117,39 43,48Poliomelite (1 ano) 72,06 134,04 121,28Poliomelite (VOP/VIP) 1ª REF 57,75 108,51 127,66Poliomelite (VOP/VIP) 2ª REF 80,43 119,57 130,43HPV D1 ( 9 anos)* - 66,67 72,22HPV D1 (10 anos) - 12,82 10,26HPV D1 (11 anos) - - 9,76HPV D1 (12 anos) - - 2,33HPV D1 (13 anos) - - 2,27HPV D2 (9 anos) - 27,78 27,78HPV D2(10 anos) - 38,46 5,13HPV D2 (11 anos) - - 9,76HPV D2 (12 anos) - 2,33 2,33HPV D 3 (13 anos) - - -Varicela 25,00 140,43 127,66Pentavalente - 110,64 -
*A vacina HPV, entrou no calendário de vacinação no ano de 2014.
As Equipes de ESF estão divididas em 10 micro áreas conforme a tabela abaixo. Os mapas destas micro áreas estão apresentadas no anexo.
ESF I ESF IIJoice Hoffmann Augusta BauermannDirce Mallmann Delvair LuftAirte Braun Kelly KreuzFabiane Kaufmann Liege VierPalmira Kunst Simone Hentges
O Setor de Vigilância em Saúde funciona no mesmo local e horário da Secretaria
Municipal de Saúde, apresentando a seguinte equipe:
Profissionais Carga Horária
Efetivo Contratado Total
Técnica de enfermagem 40h 1 0 1
27
Fiscal Sanitário 40h 1 0 1Agente de Combate a Endemias
40h 2 0 2
A área de Vigilância em Saúde abrange as ações de vigilância, promoção,
prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo constituir espaço de
articulação de conhecimentos e técnicas. Os componentes da Vigilância em Saúde são:
vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância ambiental em saúde e vigilância
da saúde do trabalhador.
No Município, no setor de vigilância em saúde estão alocados: fiscal sanitário
(1) ,enfermeira (1) e agente de combates a endemias (2).
A Vigilância Epidemiológica abrange a vigilância e controle das doenças
transmissíveis, a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis. Entre as
principais funções está a coleta e processamento de dados; análise e interpretação dos
dados coletados; divulgação das informações, investigação epidemiológica em casos de
surtos; análise dos resultados obtidos e recomendações e promoção das medidas de
controle indicadas. Além disso , a vigilância epidemiológica fornece orientação técnica
permanente para a tomada de decisão sobre a execução de ações de controle de
doenças e agravos.
Para a coleta e análise, bem como monitoramento dos dados, é utilizado os
sistemas de informação: SINAN (Sistema de Notificação de Agravos), SINAN WEB e
SINAN INFLUENZA; SIM (Sistema Informação da Mortalidade); SINASC (Sistema de
Informação de Nascidos); Doenças Diarréicas (DDA). Notificação e Investigação das
Doenças de Notificação Compulsória, conforme a Lei nº 6.259 de 30 de outubro de 1975
e Portaria nº 1.271 Lei 204 e 205 de , 17 de fevereiro de 2016.
Além disso, ainda é realizada e investigação de óbitos em Mulheres de Idade
Fértil (MIF) e crianças e causas de óbitos indeterminados. Participação e execução de
ações de educação em saúde.
A Vigilância Sanitária realiza um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, produção e circulação de bens e prestação de serviços de interesse da saúde.
São ações da vigilância sanitária: inspecionar, cadastrar, emitir alvarás sanitários, abrir e
28
acompanhar processos administrativos sanitários desde o auto de infração, advertência,
multa, interdição e etc.
O responsável pela vigilância sanitária no Município é o fiscal sanitário, que conta
com o apoio, quando necessário, de outros profissionais como: enfermeira, nutricionista,
farmacêutica, médicos, ACS e ACE’s.
As ações desenvolvidas pela vigilância sanitária no Município são:
Cadastramento e inspeção dos estabelecimentos que produzem e/ou
comercializam alimentos, estabelecimentos de saúde e de interesse a saúde,
quando da alçada municipal;
Cadastrar e inspecionar os SAA, SAI e SAC-VIGIÁGUA (Vigilância da Qualidade
da Água) juntamente com a Vigilância Ambiental;
Inspeção, fiscalização, emissão e cancelamento de alvarás sanitários, quando da
alçada municipal;
Notificação e investigação de doenças transmitidas por alimentos e de Veiculação
Hídrica;
Atividades educativas de vigilância em saúde.
A Vigilância Ambiental envolve um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento e a detecção de mudança nos fatores determinantes e condicionantes
do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar
as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às
doenças ou a outros agravos à saúde. As ações neste contexto têm privilegiado o
controle de qualidade da água de consumo humano, o controle de resíduos e o
controle de vetores de transmissão de doenças - especialmente insetos e roedores.
As atividades desenvolvidas pela Vigilância Ambiental, conforme o que
compete aos municípios são:
- VIGIAR – Vigilância da Qualidade do Ar;
- VIGIÁGUA- Vigilância da Qualidade da Água em parceira com a Vigilância
Sanitária;
- VIGISOLO- Vigilância da Qualidade do Solo;
- Ações dos programas de Combate a Endemias- Dengue e Doença de Chagas;
- Reconhecimento geográfico- base territorial Chagas e Dengue.
- Visitas aos imóveis e terrenos;
29
- PE (Ponto Estratégico)- quinzenal com borrifação + vistoria nos locais próximos a
cidade;
- LIRA (levantamento de índices rápidos);
- Pulverização de Ultra baixo volume em casos suspeitos e positivos de dengue;
- PVE- (Pesquisa Vetorial Especial)- mensal nos cemitérios, interior e quando há
denuncia;
- Vistoria em caixas de água;
- Inspeção nos PIT (Pontos de Identificação de Triatomíneos) e nos imóveis quando
positivo;
- Atividade Educativa – Programação e execução e participação das Oficinas de
Orientação com a ESF;
- Alimentação do SISPNED ( Sistema de Informação Atividades Dengue).
A Vigilância em Saúde do Trabalhador caracteriza-se como um conjunto de
atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
No município, as atividades desenvolvidas em relação a saúde do trabalhador são:
- Atividades voltadas ao programa de orientação as Empresas, buscando a vigilância
em saúde do trabalhador com apoio do Centro de Referência Especializado em Saúde
do Trabalhador (CEREST);
- Registro de casos de acidentes de trabalho, nos sistemas de informação: SIST e
SINAN;
- Desenvolvimento de orientações educativas individual domiciliar e em grupos de
saúde;
- Referenciar para tratamento especializado, quando necessário;
- Investigação dos possíveis agentes causais, como por exemplo, sorologia.
Os recursos financeiros estão divididos entre o Município, Estado e União. As
metas previstas estão na cobertura de 100% dos usuários da atenção básica e
pactuados junto da Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde.
Os responsáveis pela vigilância em saúde do trabalhador no município são:
equipes das ESF’s, ACS, Vigilância em saúde, os quais contam com o apoio do
CEREST regional e Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Os recursos financeiros
30
estão divididos entre o Município, Estado e União. As metas previstas estão na cobertura
de 100% dos usuários da atenção básica de acordo com as pactuações.
A Assistência Farmacêutica (AF) constitui uma política pública inserida no SUS,
voltada para a garantia do acesso e do uso racional de medicamentos necessários a
assistência integral a saúde. O bloco de financiamento da AF é constituído por três
componentes: Básico, Estratégico e Especializado.
Componente da AF
Medicamentos/Necessidade de
Saúde
FinanciamentoR$
habitante/ano
Logística Dispensação
BÁSICO
Portaria 1555/2013CIB 645/2013
Medicamentos Básicos e Essenciais, fitoterápicos, matrizes homeopáticas e tinturas-mães conforme Farm. Homeop. 3ªed.
Insulinas
Contraceptivos
MS: R$ 5,10SES: R$ 2,36SMS: R$ 2,36(mínimo)
MS- compra centralizada
MS- compra centralizada
Municípios- seleção, programação, aquisição,distribuição e dispensação
MS- aquisição
SES- programação e distribuição
Farmácias Municipais/UBS*
ESTRATÉGICO Tratamento de doenças de perfil endêmico, de abrangência nacional: DST/Aids, Hanseníase, Tuberculose, Meningite, Cólera, Leishmaniose, Teníase/Cisticercose, Coqueluche e Difteria.
MS- não eliminando o cofinanciamento estadual e/ou municipal, conforme pactuação em CIT/CIB
MS -aquisição parcialSES- aquisição parcial, programação e distribuição
UDM**SAE***Farmácias Municipais/ UBS
ESPECIALIZADOPortaria1554/2013
Tratamento de doenças raras, de baixa prevalência ou de uso crônico prolongado com alto custo unitário, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT)
MS- cofinanciamento e aquisição parcialSES - cofinanciamento e aquisição parcial
MS- aquisição parcialSES- aquisição parcial, programação e distribuição
Farmácias Municipais/ UBS
*Unidade Básica de Saúde **Unidades Dispensadoras de Medicamentos ***Serviços de Atendimento Especializado, Fonte: CPAF/SES/RS
31
De acordo com o Art 3º ,da Portaria 1.555/2013, o financiamento do Componente
Básico da AF, é de responsabilidade da União, Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, com aplicação , no mínimo, dos seguintes valores e de seus orçamentos
próprios:
União: R$ 5,10 por habitante/ano,
Estados: R$2,36 por habitante /ano, incluindo os insumos para os usuários
insulinodependentes,
Município: R$ 2,36 por habitante/ano.
O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica garante o acesso a
medicamentos e insumos para prevenção, diagnóstico, tratamento e controle de
doenças e agravos de perfil endêmico, com importância epidemiológica, impacto
socioeconômico ou que acometem populações vulneráveis, contemplados em
programas estratégicos de saúde do SUS.
Como exemplos deste componente, citam-se os medicamentos para
tuberculose, HIV/Aids, hanseníase entre outros. Neste componente compete ao
Ministério da Saúde a elaboração dos protocolos de tratamento, o planejamento, a
aquisição centralizada e a distribuição aos Estados dos medicamentos, insumos,
para os demais níveis de atenção. É de responsabilidade das Secretarias Estaduais
de Saúde, o armazenamento dos produtos e a distribuição as coordenadorias
regionais ou municípios.
O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma estratégia
de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, caracterizado pela buscada garantia
da qualidade da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial,
cujas linhas de cuidados estão definidas em Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde.
O acesso aos medicamentos do Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica ocorre de forma descentralizada e atende usuários oriundos de
serviços públicos e privados de forma integral, no âmbito das linhas de cuidado
estabelecidas pelos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. A gestão se dá por
meio do Sistema de Administração de Medicamentos Especiais (AME) , que interliga
509 órgãos dispensadores (farmácias e centros de referências) com a gestão
estadual. O AME possui interface com o Sistema de Informação Ambulatorial
32
1º -Consulta médica: Prescrição,exames, laudo médico, documentos2º- Abertura de expediente administrativo: no município de residência do usuário, coma documentação necessária
3º- Avaliação técnica do expediente por perito técnico do Estado, quanto aos critérios e documentos. Emissão de Parecer4º- Solicitação Deferida, ocorre dispensação no município de residência do usuário mensalmente.
(SAI/SUS) para faturamento das APACs e com o Sistema Nacional de Informação de
Mortalidade (SIM) para encerrar os tratamentos em casos de óbitos.
A aquisição e distribuição aos municípios é de responsabilidade da Secretaria
Estadual de Saúde do RS, a solicitação e as dispensação ocorrem no município de
residência do usuário, facilitando o acesso. Esse processo requer um sistema
logístico complexo que necessita de avaliação e qualificação permanente. Em nosso
município toda a parte de gerenciamento, dispensação e alimentação do Sistema
AME, está a cargo da farmacêutica responsável pelo setor de Assistência
Farmacêutica Municipal.
Fluxo do acesso aos medicamentos Especiais e Especializados no RS
Fonte: CPAF/ SES/RS
De forma complementar, a SES/ RS disponibiliza medicamentos e fórmulas
nutricionais, organizados na relação Estadual de Medicamentos Especiais, para o
tratamento de doenças prevalentes regionalmente não contempladas nos Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas.
A farmácia esta junto a Unidade Básica de Saúde. Neste setor estão alocados um
farmacêutico 20h e uma assistente de farmácia 40h, o qual realiza a dispensação de
medicamentos, sob supervisão do farmacêutico. Para ter acesso aos medicamentos da
33
farmácia básica, o cidadão deve residir no Município, estar cadastrado no sistema
informatizado de gerenciamento de medicamentos (PRONIN), e apresentar receita
médica válida. Para os medicamentos de uso contínuo, com exceção dos
benzodiazepínicos e antibióticos, as receitas são válidas por seis meses, a partir da data
de prescrição. Após esse período, o usuário necessita renovar a sua receita, quando for
o caso de continuar o uso dos medicamentos. As receitas de benzodiazepínicos (Lista
B1), tem validade de 30 dias, a partir da data de prescrição, sendo dispensada a
totalidade da receita, conforme preconiza a Portaria 344/ 98, em retirada única, ou seja,
para cada retirada precisa apresentar nova receita médica válida. Já os antibióticos, a
receita tem validade de 10 dias, a partir da data de prescrição, conforme preconizado
pela RDC nº44/2010 e RDC 20/2011.
Outro programa que está a cargo do setor de Assistência Farmacêutica, é o
Programa Saúde da Pele, instituído pela Portaria nº 304/2014, do Governo do Estado do
Rio Grande do Sul. Este programa prevê o fornecimento de protetores solares, para
agricultores cadastrados no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, mediante a
apresentação de documentos previstos por esta portaria. São disponibilizados um
protetor solar a cada 4 meses. Os municípios contemplados com esse programa foram
elencados conforme estudo realizado pelo Governo do Estado e Instituto Nacional do
Câncer (INCA). Este programa é gerenciado via AME, e a farmacêutica também é
responsável pelo gerenciamento, cadastramento e dispensa dos protetores solares.
A aquisição, seleção e programação de medicamentos também estão a cargo do
Setor de Assistência Farmacêutica e as compras emergenciais. As compras de
medicamentos básicos e materiais ambulatoriais, são realizadas periodicamente,
conforme a demanda a fim de evitar vencimento de medicamentos, e realizar um melhor
controle do estoque. As compras são realizadas a partir Consórcio Intermunicipal de
Saúde (CISMISSÕES)..
No Município também ocorre a judicialização de medicamentos, principalmente
daquelas receitas oriundas de médicos especialistas, que desconhecem e ou
desconsideram a lista básica de medicamentos. A SMS, dentro do setor da AF recebe
constantemente alvarás judiciais (bloqueio de verbas das contas do Estado) para a
compra de medicamentos que o Estado não está fornecendo, devido a falta de estoque.
34
Esta secretaria realiza a aquisição do medicamento, levante do alvará judicial, entrega
ao paciente e prestação de contas deste alvará ao poder judiciário.
A Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com as Equipes de Saúde da
Família, realizaram a adesão ao Programa de Melhoria de Acesso e da Qualidade
(PMAQ). Este programa tem o objetivo principal de ampliar o acesso a melhoria e a
qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável
nacional, regional e local, de maneira a permitir maior transparência e efetividade das
ações governamentais direcionadas a Atenção Básica em Saúde. Está organizado em
um eixo estratégico transversal de desenvolvimento, o qual compõe um ciclo contínuo
de melhorias do acesso e da qualidade da Atenção Básica: adesão e Contratualização;
certificação e recontratualização.
A primeira fase do PMAQ consiste na etapa formal de adesão ao Programa,
mediante a Contratualização de compromissos e indicadores a serem firmados entre as
Equipes de Atenção Básica com os gestores municipais, e destes com o Ministério da
Saúde num processo que envolve pactuação local, regional e estadual e a participação
do controle social.
A segunda fase consiste na etapa de desenvolvimento do conjunto de
ações que serão empreendidas pelas Equipes de Atenção Básica, pelas gestões
municipais e estaduais e pelo Ministério da Saúde, com o intuito de promover os
movimentos de mudança da gestão, do cuidado e da gestão do cuidado que produzirão
a melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica. Esta fase está organizada em
quatro dimensões: Auto-avaliarão; Monitoramento; Educação Permanente e Apoio
Institucional.
A terceira fase consiste na avaliação externa que será a fase em que se
realizará um conjunto de ações que averiguará as condições de acesso e de qualidade
da totalidade de municípios e Equipes da Atenção Básica participantes do Programa.
E, finalmente, a quarta fase é constituída por um processo de pactuação
singular das equipes e dos municípios com o incremento de novos padrões e
indicadores de qualidade, estimulando a institucionalização de um processo cíclico e
sistemático a partir dos resultados alcançados pelos participantes do PMAQ.
35
Conforme dados na Nota Técnica MS, 2017, o Município de Campina das Missões no
terceiro ciclo do programa (2015) cadastrou as seguintes equipes:Resultado de adesão ao terceiro ciclo.
ESF/EAB ESB/EABSB NASF CEO
2 2 0 0
Resultado da certificação das equipes de Atenção Básica que aderiram ao PMAQ no segundo ciclo (2014).
CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADAS NO PMAQ Freq. (%)
Desempenho muito acima da média 0 0,0
Desempenho acima da média 0 0,0
Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 2 100,0
Insatisfatória 0 0,0
Desclassificada 0 0,0
TOTAL 0 100,0
Resultado da certificação das equipes de Saúde Bucal que aderiram ao PMAQ no segundo ciclo (2014).
CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADAS NO PMAQ Freq. (%)
Desempenho muito acima da média 0 0,0
Desempenho acima da média 0 0,0
Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 2 100,0
Insatisfatória 0 0,0
Desclassificada 0 0,0
TOTAL 0 100,0
Os valores do repasse mensal do incentivo financeiro do PMAQ_AB, denominado
componente de qualidade do piso de atenção básica variável, do segundo ciclo foram
definidos pelas Portarias nº 562, de 4 de abril de 2013 e Portaria nº1.234 de 20 de junho
de 2013 (Nota Técnica MS, 2017). O repasse mensal do PMAQ_AB para o município no
ano de 2017 foi de R$ 4.400,00 valor este muito abaixo do teto que poderia estar
recebendo.
As modalidades de cadastramento das equipes no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES), está descrito da seguinte forma:
- Estabelecimento 2250225. Posto de Saúde Sede e Pacs Campina das Missões
Tipo de Equipe: 02- ESFSB_M1- ESF COM SAÚDE BUCAL
Equipe: INE: 0000421057 /0001- EQUIPE PSF 01 / Data da Ativação: 12/06/2000
Tipo de Equipe: 02- ESFSB_M1- ESF COM SAÚDE BUCAL
Equipe: INE: 0000421065 /0002- EQUIPE DO PSF 02 / Data da Ativação: 12/06/200036
O Município também realiza atividades do Programa de Saúde na Escola (PSE),
que é uma parceira entre o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Saúde (MS),
para integração e articulação permanente entre as políticas e ações de Educação em
Saúde, com a participação da comunidade escolar, envolvendo intersetorialmente as
equipes de Atenção Básica e as equipes de Educação. O processo de adesão ocorre
anualmente, conforme Portaria Interministerial nº1.413 de 10 de junho de 2013.
O principal objetivo é avaliar a saúde dos educandos e possibilitar à aqueles que
apresentam alguma alteração possam ser encaminhados para atendimento e
acompanhamento.
O Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB) foi instituído
pela Portaria nº 1.412,de 10 de julho de 2013, sendo que a operacionalização será
realizado pelo Departamento de Atenção Básica, denominado E-SUS Atenção Básica
(E-SUS AB). O E-SUS AB substitui o SIAB e foi desenvolvido para atender às
necessidades e cuidados na Atenção Básica e pode ser utilizado por profissionais das
equipes da Atenção Básica. O Município utiliza Sistema de Informação de Saúde
próprio, (PRONIM - SP) com este programa o município armazena suas informações
que bem podem ser utilizadas para construção de suas políticas publicas de saúde, bem
como a partir dele transmite os dados para o E-SUS, que é o sistema de envio da
produção ao Ministério da Saúde.
Outra ferramenta da Atenção Básica é o Programa Telessaúde Brasil Redes, que
objetiva potencializar a qualificação da Atenção Básica/ Estratégia de Saúde da Família
ao estimular o uso de modernas tecnologias da informação e telecomunicação para
atividades de apoio matricial e educação à distancia relacionadas à saúde. Constitui-se
enquanto uma rede que interliga gestores da saúde, instituições formadoras de serviço
de saúde do SUS, num processo de trabalho cooperado online. Tem como objetivo,
aumentar a resolutividade clínica das equipes de Atenção Básica, ampliando a
capacidade clínica e do cuidado; melhorar a qualidade dos encaminhamentos para a
atenção especializada, reduzindo o número de encaminhamentos desnecessários; e
informatizar as Unidades Básicas de Saúde. O processo de adesão dos municípios
ocorreu em novembro de 2011. O município de Campina das Missões, está vinculado ao
núcleo Estadual de Telessaúde de Sapucaia do Sul (Nota Técnica MS, 2017).
De acordo com a Nota Técnica MS- 2017, O município de Campina das Missões
37
possui 80 famílias beneficiárias do PBF com perfil saúde, destas na 2ª vigência de 2017
foram acompanhadas 74 famílias pela Atenção Básica com 92,50 %.
Em relação ao Programa de Controle da Tuberculose, tuberculose é uma doença
infecciosa causada pelo bacilo de Koch e atinge principalmente os pulmões, mas
também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges
(membranas que envolvem o cérebro), é transmitida através da tosse e do espirro.
O município oferece o controle da Tuberculose através da realização do BK, um
exame realizado a partir da coleta de escarro do paciente para detectar a presença do
bacilo. Aos pacientes com diagnóstico positivo é oferecido tratamento conforme
protocolo do Ministério da Saúde, também é realizada a investigação dos contatos
íntimos. Na tabela abaixo estão especificadas as ações de busca, manejo, execução e
metas a serem cumpridas
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS METAS
- Busca ativa de casos
- AIH’S positivas
-Coletar amostra de todos os sintomáticos respiratórios: * 1ª coleta no atendimento * 2ª coleta em jejum (dia seguinte).
ACS, ESF, Vigilância em saúde
e Hospital Local
Municipal, Federal
100% dos casos
positivos (conforme pactuação)
- Diagnóstico clínico
- Exame clínico de sintomáticos respiratórios e comunicantes- Acompanhamento bacilos copia/controle qualidade
ESF
- Acesso a exames para diagnóstico e controle: -Laboratorial e radiológico
- Realização ou Referência para Baciloscopia / ouexameradiológicoemsintomáticosrespiratórioscombaciloscopianegativa (BK)- Referenciar para teste de Mantoux- Notificação e investigação na UBS , Hospital local e vigilância em saúde
ESF e Vigilância em Saúde
Acompanhamento de Casos - Alimentação e análise do sistema de
informação - SINANVigilância em saúde
- Tratamento
- Tratamento supervisionado dos casos BK +/ ITLB: conforme protocolos Ministério da SaúdeDispensação de Medicamentos Específicos, Orientação para o Paciente e acompanhamento na UBS
ESF e Assistência Farmacêutica
- Medidas preventivas
- Vacinação BCG- Busca ativa de comunicantes- Ações educativas individual e coletivas em grupos de saúde
ACS , ESF e Vigilância em Saúde
No que diz respeito ao Programa de Controle da Hanseníase: Hanseníase é
38
uma doença causada pelo Mycobacterium lepra, conhecido como bacilo Hansen, que
ataca a pele, a mucosa do nariz, os olhos, os nervos dos braços, os pés e outros órgãos.
Atinge pessoas de todas as idades e sua principal forma de transmissão vem do
convívio com portadores que não se tratam. As vias de eliminação e transmissão dos
bacilos são: nariz, boca e lesões na pele. Na tabela abaixo estão especificadas as ações
de busca, manejo , execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSAVEIS RECURSOS FINANCEIROS METAS
- Busca ativa de casos
- Identificação desintomáticos Dermatológicos entre usuários
ESFHospital Local
MunicipalEstadual,Federal
85 % dos casos curados nos anos de
corte
- Diagnóstico Dermatológicos, comunicantes e classificação clínica dos casos :
multibacilares;
ESFApoio 14º CRS
- Cadastramento dos portadores
- Notificação e investigação;- Alimentação e análise do sistema
de informação – SINAN;
ESF e Vigilância em saúde
- Tratamento supervisionado dos casos
- Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;
- Avaliação dermato-neurológica;- Atendimento de intercorrências;- Dispensação de Medicamentos Específicos, Orientação para o
Paciente e acompanhamento na UBS
ESFApoio 14ª CRS
Assistência Farmacêutica
- Controle das incapacidades físicas
- Avaliação de classificação das incapacidades físicas ;
-Aplicação de técnicas simples de prevenção e tratamento de
incapacidades ;
ESFFisioterapeuta
- Medidas preventivas
- Busca ativa de comunicantes;- Divulgação de sinais e sintomas
de hanseníase;- Vacina BCG nos comunicantes;
- Prevenção de incapacidades física
- Atividades educativas e coletivas
ESF, ACS Fisioterapeuta,
Vigilância em saúde
Quanto ao Programa de Controle de Hepatites, na tabela abaixo estão especificadas as ações de busca, manejo , execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS METAS
Imunizações- Conforme Programa Nacional de Imunizações (PNI); ESF, ACS
MunicipalEstadualFederal 100%
Busca Ativa e Monitoramento
-Triagem – sorologia;-Notificação e Investigação;-Acompanhamento dos casos agudos e crônicos;
ESF, Vigilância Sanitária
39
-Referenciar à região quando necessário;-Teste Rápido p/ Hep. BeC.
Tratamento
- Encaminhamento de Processos para recebimento de medicamentos fornecidos pelo Estado-Dispensação e orientação quanto ao uso dos medicamentos Orientações preventivas
Assistência Farmacêutica
Quanto ao Programa de Controle da Meningite, na tabela abaixo estão especificadas as ações de busca, manejo, execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS METAS
Busca Ativa e Monitoramento
- Coleta de material para análise;-Notificação e Investigação dos casos suspeitos;
ESF, ACS
Municipal EstadualFederal
100,00%
Imunizações - Conforme Programa Nacional de Imunizações (PNI);
Em relação ao Programa de Atenção aos Hipertensos: com o critério atual de
diagnóstico de hipertensão arterial (140/90mmHg). A principal relevância da identificação
e controle da hipertensão reside na redução das suas complicações, tais como doença
cerebrovascular, arterial coronariana, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e
doença arterial periférica.
Em nosso município, os usuários com este diagnóstico são acompanhados pelas
equipes de Saúde da Família, através de consultas médicas, de enfermagem, visitas
domiciliares pelos agentes comunitários de saúde e em grupos de educação em saúde e
referenciados a profissionais especializados sempre que necessário. Além disso,
acontece a entrega de medicamentos pela assistência farmacêutica do município. No
Município, atualmente, há 1.466 hipertensos cadastrados, na tabela abaixo estão
especificadas as ações de busca, manejo , execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS METAS
- Diagnóstico de casos - Diagnóstico clínico; ESF Municipal
EstadualFederal
De acordo com as
pactuações- Cadastramento dos portadores - Sistema de informação PRONIN ESF, ACS
- Busca ativa de casos
- Aferição da P.A. de usuários- Visita Domiciliar; ESF, ACS
- Tratamento dos casos
- Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;
ESF, ACSAssistência
40
- Fornecimento de medicamentos, bem como orientações quanto ao uso dos mesmos;AcompanhamentodomiciliardepacientescomsequelasdeAVCeoutrascomplicações; Reeducação alimentar
Farmacêutico,Nutricionista,
.
- Diagnóstico precoce de complicações
- Referenciar para exames laboratoriais;- Realizar ECG;
ESF, SMS
- 1º Atendimento de Urgência
- 1º atendimento as crises hipertensivas e outras complicações, encaminhar para as referências;- Acompanhamento domiciliar e ambulatorial;
ESF, SMS, Região
- Medidas preventivas
- Ações educativas para controle de condições de risco no domicílio (alimentação, obesidade, sedentarismo, tabagismo) , prevenção de complicações e orientação nos grupos de Educação em Saúde;
ESF, ACS, ESB, Farmacêutica,Nutricionista,
Fisioterapeuta,Psicóloga.
Meta: redução de hipertensos até o final de 2018: 1.300 pessoas com
hipertensão; até 2019: 1.200 pessoas com hipertensão; 2020: 1.100 pessoas com
hipertensão; 2021: 1000 pessoas com hipertensão
Serviço de Atenção aos portadores de Diabetes Mellitus: a Diabetes Mellitus é
uma doença caracterizada por elevados níveis de glicemia no sangue, uma das
principais doenças crônico-degenerativas que acometem a população, torna-se
relevante o conhecimento da situação epidemiológica para o direcionamento das ações.
Os pacientes portadores da doença são acompanhados pelas equipes de Saúde
da Família, através de consultas médicas, de enfermagem, visitas domiciliares pelos
agentes comunitários de saúde e em grupos de educação em saúde e referenciados a
profissionais especializados sempre que necessário.
São realizados também testes de glicemia capilar nas Unidades de Saúde e a
domicilio. O município adquiriu também, com recursos federais, aparelhos glicosímetros
e tiras-teste que são fornecidos aos usuários conforme necessidade. Além disso,
acontece a entrega de medicamentos pela assistência farmacêutica do município. No
41
Município, atualmente, há 213 diabéticos cadastrados, na tabela abaixo estão
especificadas as ações de busca, manejo, execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOS FINANCEIROS METAS
- Diagnóstico de casos
- Investigação em usuários com fatores de risco e sintomáticos; ESF
MunicipalEstadualFederal
100% de usuários suspeitos
- Cadastramento dos portadores
- Alimentação e análise do sistema de informação PRONIN ESF
- Busca ativa de casos - Histórico familiar e sintomáticos; ESF, ACS
- Tratamento dos casos
- Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;- Fornecimento de medicamentos , bem como orientações quanto ao uso dos mesmos;- Curativos quando necessário;
ESF, ACS,Assistência
Farmacêutico
- Monitorização dos níveis de glicose do paciente
- Realização de exame dos níveis de glicose pelas unidades de saúde e laboratorial quando necessário;
ESF, Laboratório de análises
clínicas
- Diagnóstico precoce de complicações
- Realização ou referência laboratorial para apoio ao diagnóstico de complicações e atendimento,especializado quando necessário;- Realização do ECG;
ESF, Laboratório de análises clínicas da
região
- 1º atendimento de urgência
- 1º atendimento às complicações agudas e outras intercorrências;
ESF e Referências
quando necessário
- Medidas preventivas e de promoção da saúde
- Ações educativas sobre condições de risco (alimentação e atividade física obesidade e vida sedentária) grupos de educação em saúde e domiciliar;
ESF, ACSFarmacêutico,Nutricionista,
Psicóloga.
Meta: redução de 10% ao ano dos pacientes portadores da doença.
No que diz respeito ao Programa de Saúde da Criança , na tabela abaixo estão
especificadas as ações, manejo , execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS
METAS
- Vigilância nutricional
- Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;- Promoção do aleitamento materno;- Referenciar para exames laboratoriais;- Controle às carências nutricionais sistema o E-SUS.
ESF, ACS, parceria com a
Pastoral da Criança
.
MunicipalEstadualFederal
100%
- Imunizações - Realização do esquema vacinal ESF, ACS,
42
básico de rotina;- Busca dos faltosos;- Realização de campanhas e intensificação;- Alimentação e acompanhamento dos sistemas de informação –PRONIN
parceria com a Pastoral da
Criança.
- Teste do pezinho
- Orientação, agendamento, coleta e referência para exames;- Acompanhamento especializado quando necessário;
ESF, ACS, Equipe de apoio
- Teste da orelhinha
- Orientação, agendamento, coleta e referência para exames- Acompanhamento especializado quando necessário;
ESFEquipe de apoio
- Assistência as doenças prevalentes na infância
- Assistência às IRA;- Assistência as doenças diarréicas;- Garantia do acesso a referência hospitalar e ambulatorial especializada, quando necessária – Realizar ou referenciar para exame laboratorial;
ESFEquipe de apoio
laboratório, hospitais de referência
- Medidas preventivas e de promoção da saúde
- Atividade educativas com mães e crianças;-Teste do olhinho;- Teste da orelhinha;-Teste Pezinho
ESF, ACS,Fonoaudióloga,
Equipe de apoio.
Quanto ao Programa de Saúde da Mulher, é proposto um trabalho mais amplo no
mês de outubro, o “Outubro Rosa”, é dedicado a intensificação das ações voltadas ao
cuidado e saúde da mulher. Na tabela abaixo estão especificadas as ações, manejo ,
execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS METAS
- Pré natal
- Diagnóstico de gravidez;- Cadastramento de gestante no 1º trimestre;- Classificação de risco gestacional desde a 1ª consulta;- Acompanhamento de gestante com baixo peso;- Assistência a gestante de risco, encaminhamento quando necessário;- Imunizações;- Referenciar para exames de rotina;- Avaliação puerperal;-Participação dos grupos de gestantes nas UBS;- Alimentação e análise de sistemas de informação SISPRENATAL e/ou SISPRENATALWEB;- Teste Rápido (sífilis, hepatites e HIV).- Trabalhar com os médicos para conscientização das gestantes sobre o parto normal x cesariana
ESF, ACSVigilância em Saúde
Farmacêutico,Nutricionista,
Fonaudióloga,Fisioterapeuta,
Regulação.
MunicipalEstadualFederal
100% da populaçãoUsuária do
sistema
- Prevenção de - Agendamento, coleta de material para ESF, ACS
43
câncer de colo de útero e mama
exame citopatológico;- Palpação das mamas (orientação auto exame);-Transferência de informações – SISCAN e SISCOLO;-Busca ativa de mulheres de 25 a 64 anos de idade para CP e 50 a 69 anos para mamografia; - Mamografias, ecografias e exames laboratoriais ( referenciar);Encaminhar para consultas especializadas quando necessário, referenciada pela Atenção Básica ( ESF);-Teste rápido de Sífilis, HIV e Hep.B ,Hep.C.
Regulação,Centro de saúde da mulher em Giruá.
- Planejamento Familiar
- Consulta médica e de enfermagem;- Fornecimento de medicamentos e métodos contraceptivos;- Orientação quanto ao uso dos medicamentos;- Referência para exames laboratoriais e consultas;Orientações educativas em grupos de saúde e individual;
ESF, ACS,Assistência
Farmacêutica,Regulação.
- Medidas preventivas e de promoção da saúde
- Atividades educativas em grupos de gestantes;Trabalho em grupos de educação em saúde sobre o tema;-Enfrentamento à violência.-Grupos de trabalho.
ESF,FarmacêuticoNutricionista,
Fonoaudióloga,ACS,
Meta: aumento de partos normais em 10% ao ano.
Quanto ao Programa de Saúde do Homem, é uma das estratégias do Ministério
da Saúde em parceria com os gestores do SUS para qualificar a saúde da população
masculina com linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção de uma
população em situação de maior vulnerabilidade, se comparada as mulheres, mas que,
apesar desta, não procuram os serviços de saúde em busca de prevenção ou detecção
precoce de doenças.
O mês de novembro, o “Novembro Azul”, é dedicado a intensificação das ações
voltadas ao cuidado e saúde do homem. Na tabela abaixo estão especificadas as ações,
manejo, execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS METAS
Atividades em Saúde do Homem
- Busca ativa de homens de 20 a 59 anos. -Facilitar e Ampliar o acesso da população Masculina aos serviços de saúde.-Garantir cuidados integrais para redução da morbi-mortalidade do homem , tendo a Estratégia da saúde da família (ESF) como
ESF, ACS,Nutricionista,
Psicóloga, Educador Físico
MunicipalEstadualFederal
100% população usuária
44
a porta de entrada p/ osistema.-inserção do companheiro masculino no pré-natal, principalmente na questão sífilis congênita e transmissão vertical HIV, atualização da carteira de vacinação, assim como no exercício da paternidade.-Promoção de atenção integral.- Participação, quando necessário nos grupos de Hipertensos, Diabéticos, Tabagismo.Alcoólicos Anônimos entre outros.-Capacitação de profissionais.
Quanto ao programa do Tabagismo , na tabela abaixo estão especificadas as ações, manejo , execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS
METAS
Fornecer aos tabagistas, participantes dos grupos, todas as informações e estratégias necessárias para direcionar seus próprios esforços no sentido de parar de fumar, baseando-se muma abordagem ativa e pragmática.
- Cadastramento dos usuários de tabaco, interessados em deixar de fumar;- Avaliaçãomédicacomobjetivodeanalisarograudedependênciadenicotinadosparticipantes;- Tratamento medicamentoso aos participantes que necessitarem de medicação;- Orientação e monitoramento quanto ao uso dos medicamentos;- Realização de sessões semanais, de 1 hora e meia, por um período de quatro semanas, onde serão abordados os comportamentos, pensamentos e sentimentos dos fumantes, usando a interação de grupo para incentivar e apoiar as mudanças, sem, no entanto estimular a dependência dos participantes ao grupo;- Realização de sessões de manutenção, sendo duas quinzenais e uma mensal, por um período de até um ano.- Elaboração de relatório do andamento do grupo que será enviado à 14 CRS.
ESFDentistaPsicólogaNutricionistaFarmacêuticoACS
MunicipalEstadualFederal
População tabagista de Campina das Missões
Meta: Redução de 10% ao ano do número de fumantes no município.
Programa Agentes Comunitárias de Saúde: propõe o desenvolvimento de ações
que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à unidade de
saúde, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento
de indivíduos e da coletividade.
Os Agentes Comunitários de saúde trabalham com as famílias em base
geográfica definida e estão em contato permanente desenvolvendo ações educativas,
visando à promoção da saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o
planejamento da equipe, orientando os usuários quanto aos serviços de saúde 45
disponíveis no município, da mesma forma que, mantém a equipe informada,
principalmente a respeito daquelas pessoas em situação de vulnerabilidade ou de risco.
Atualmente, o Município conta com 10 Agentes Comunitários de Saúde (ACS),
distribuídos entre a cidade e o interior. Na tabela abaixo, estão especificadas as ações,
manejo , execução e metas a serem cumpridas:
ESTRATÉGIAS AÇÕES RESPONSÁVEIS RECURSOSFINANCEIROS
METAS
- Desenvolver ações educativas, visando à promoção da saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o planejamento da equipe, orientando os usuários quanto aos serviços de saúde disponíveis no município, da mesma forma que, mantém a equipe informada, principalmente a respeito daquelas pessoas em situação de vulnerabilidade ou de risco
Nomeação de no mínimo mais duas ACS, para suprir a demanda
Remapear as micro-áreas;- Possibilitar o acesso a treinamentos de atualização e técnicos para toda a equipe de saúde;- Aquisição de material e equipamentos que possibilitem o bom desenvolvimento dos trabalhos no atendimento aos usuários;
Cumprir com os requisitos para o bom andamento dos programas elencados segundo os cadernos de normas e rotinas dos mesmos;
- Proporcionar reuniões de equipe conforme calendário das unidades bem como as d mais atividades, programadas no calendário;- Proporcionar a participação das equipes nas decisões e planejamento das ações;- Buscar inter-setorialidade com os demais setores;-Atualização do cadastro dos munícipes no sistema PRONIN e E-SUS
ESFACS
MunicipalEstadualFederal
100%
2.3.2- Atenção Secundária e Terciária à Saúde
São os serviços de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar de todas
as especialidades que constituem as redes de atenção. Abrangendo desde as consultas,
exames de Média e Alta Complexidade, diagnóstico, tratamento clínico e tratamento
cirúrgico, reabilitação, acompanhamento pré e pós-operatório, UTI entre outros.
A atenção secundária é formada pelos serviços especializados em nível
ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção
básica e terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média
complexidade. A assistência ambulatorial especializada está organizada a partir de
serviços ambulatoriais especializados, através da oferta de consultas e terapias
46
especializadas e serviços de apoio ao diagnóstico, tendo com primeira referência o
Hospital Campina.
Algumas consultas eletivas e de urgência e procedimentos especializados são
regulados pelo Município, através de prioridades definidas pelos médicos da ESF e
agendados pela SMS. O financiamento destes acontece através de consórcios
COFRON, além de consultas pagas pelo Município e pelos pacientes.
Algumas consultas especializadas e procedimentos são reguladas e agendadas
pela 14ª Coordenadoria Regional de Saúde, a qual é responsável pelo planejamento,
acompanhamento e gerenciamento das ações e serviços de saúde, numa relação
permanente de cooperação técnica, financeira e operacional e de diálogo com os
municípios de sua área de abrangência e com os prestadores de serviços, com o
objetivo político de organizar os sistemas locais e regionais de saúde, segundo os
princípios do SUS. Os encaminhamentos realizados por esta coordenadoria são eletivos.
As Emergências e Urgências devem ser encaminhadas de médico para médico (Manual
Regulação 14 ªCRS, 2017).
De acordo com o setor de Regulação da 14º CRS, a documentação necessária para
consultas em todas as especialidades em média e alta complexidade são:
1) Boletim de referência e contra referência devidamente preenchido de forma
legível, assinado e carimbado pelo médico;
2) História Clínica completa com histórico da doença, motivo do encaminhamento e
CID (código internacional de doenças);
3) Cópias dos exames de acordo com cada especialidade;
4) Cópias dos documentos, CNS (cartão Nacional do SUS) atualizado e
comprovante de residência.
Conforme o Manual de Regulação da 14 ª CRS, a regulação das consultas de
especialidades ocorre conforme as seguintes referências:
Especialidade ReferênciaCardiologia- alta complexidade Hospital de Caridade de IjuíNeurologia, Neurocirurgia,Neurologia Clínica e Neurocirurgia Geral, Neurologia de Coluna
Hospital Vida e Saúde- Santa Rosa
Neurologia e Neurocirurgia Vascular e Funcional
Hospital de Cidade e Hospital São Vicente de Paulo- Passo Fundo
47
Neurologia e Neurocirurgia Pediátrica Hospital Vida e Saúde- Santa RosaVascular- Clínica e Cirurgia-Varizes Hospital Santo Antônio- Tenente
PortelaEndovascular e Vascular- Clínica e Cirurgica
Hospital de Caridade de Ijuí
Urologia Hospital Santo Antônio- Tenente Portela
Litotripsia Hospital de Caridade de IjuíTraumatologia Hospital Vida e Saúde- Santa RosaTraumatologia Pediátrica Hospital São Vicente de Paulo,
Hospital da Cidade e IOT – Passo Fundo
Traumatologia Enxerto Ósseo Porto AlegreOncologia Clínica- UNACON Hospital Vida e Saúde- Santa RosaCirurgia Oncologica- UNACON Hospital Vida e Saúde- Santa RosaRadioterapia- UNACON Hospital Vida e Saúde- Santa RosaHematologia- UNACON Hospital Vida e Saúde- Santa RosaNefrologia Hospital Vida e Saúde- Santa RosaConsulta pré-natal alto risco Hospital Vida e Saúde- Santa RosaOncologia-Cabeça e Pescoço- Braquiterapia –CACON
Hospital de Caridade de Ijuí
Oncologia Pediátrica e Ortopédica Passo FundoOncologia, Consulta (Gercon)* Porto AlegreBuco Maxilo Facial Hospital Santo Antônio- Tenente
PortelaOftalmologia Hospital São Vicente de Paulo- Três
de MaioFacectomia e Facoemulsificação Hospital São Vicente de Paulo- Três
de MaioOtorrinolaringologia Hospital São Vicente de Paulo- Três
de Maio
Todas os documentos referentes as consultas especializadas , procedimentos e
exames, que devem ser solicitados via Sistema Nacional de Regulação (SISREG) são
inseridas pelo Município, neste sistema de regulação, gerenciado pela 14ª CRS. Em
algumas especialidades o agendamento via SISREG é realizado pelo Município. A
agenda é alimentada a partir do dia 20 de cada mês.
Já no Sistema de Gerenciamento de Consulta Especializada- GERCON, são
inseridos encaminhamentos com referência em Porto Alegre: o Município é responsável
pela solicitação no sistema GERCON bem como a busca do documento de não
resolutividade e inserção no sistema. Esse sistema atende uma ampla quantidade de
especialidades, porém em alta e média complexidade. Devido a distância da referência,
48
muitas vezes torna-se inviável a solicitação através deste sistema, e procura-se resolver
com os serviços ofertados na região.
Em relação à fisioterapia, atualmente os pacientes são encaminhados pela
Secretaria Municipal de Saúde para o Hospital Campina, que disponibiliza este
profissional aos pacientes que necessitam deste serviço a partir do Convênio que o
Município possuí com o Hospital
No que se refere aos exames de patologia e/ou citopatologia o Município compra
serviços de análise laboratorial, através de licitação, somados aos exames
administrados pelo Hospital Filantrópico (Hospital Campina) local que administra os
exames repassados pelo Estado.
Os serviços de imagem como Tomografia, RX (Hospital Campina), ressonância
são agendados através do consórcio COFRON
Os exames Oncológicos (tomografia), são regulados pela Fundação Municipal de
Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR), onde o encaminhamento dos pacientes é de
responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, que encaminha a solicitação dos
exames para a FUMSSAR autorizar, após a FUMSSAR devolve a Autorização de
Procedimento de Alta Complexidade (APAC) autorizada para o Município que comunica
o paciente da data do agendamento.
Os exames de Cintilografia e Iodoterapia, tem como referência o setor de
Medicina Nuclear do Hospital de Caridade de Ijuí. Já os exames de Tomografia
Computadorizada tem como referência o Hospital São Vicente de Paulo de Três de
Maio, cujo agendamento ocorre via SISREG, através de cotas PPI (Programação
Pactuada e Integrada).
O Exame de Ressonância Magnética é autorizado pela FUMSSAR, e são
realizadas em Santa Rosa, para os municípios de abrangência da 14ªCRS,
disponibilizados conforme cotas.
A Densitometria Óssea é um exame realizado em Três de Maio, no hospital São
Vicente de Paulo, agendado via SISREG, através de cotas.
O Tratamento Fora do Domicilio (TDF), também é regulado pela 14ª CRS, assim
como a Reabilitação Auditiva, onde os usuários são cadastrados no SISREG para a
solicitação de consulta pela SMS e esta secretaria acompanha a agenda no sistema e
orienta os pacientes.
49
Para o exame de Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico
(PEATE/BERA) para diagnóstico a SMS encaminha para a 14ª CRS os pedidos de
agendamento. A Coordenadoria agenda e avisa a SMS, a qual realiza a orientação ao
usuário. O exame é realizado no CER- Centro Especializado em Reabilitação / Santa
Rosa . Já para a pesquisa de falhas da triagem auditiva neonatal, os serviços de
referência do teste da orelhinha encaminham os documentos para a 14ª CRS, que
encaminha os bebes para o CER-- Centro Especializado em Reabilitação / Santa Rosa.
A Consulta em Obesidade Mórbida e encaminhamento para Cirurgia Bariátrica é
regulado pela 12ª CRS. A 14ª CRS realiza apenas a inserção no SISREG, ou seja,
insere na fila de espera para a primeira consulta. A Central Estadual de Regulação
Ambulatorial (CRA/RS), segue os protocolos da Portaria GM 425/2013, que normatiza a
assistência a obesidade grave.
No Município, o serviço de Nefrologia tem como referência o Hospital Vida e
Saúde de Santa Rosa, setor de hemodiálise.
Em relação às consultas de Psiquiatria, a porta de entrada sempre é a ESF. Na
ESF a médica realiza a avaliação do paciente e emite o boletim, o qual é remetido para
o setor de regulação municipal, o qual realiza a marcação da consulta e devolve a ESF
os documentos do paciente, juntamente com a data e horário da consulta.
As demais especialidades não abrangidas pelo SUS são compradas de terceiros,
conforme a demanda dos munícipes. Estas consultas, exames e procedimentos são
pagos pelo Município ou pelo paciente. O hospital Campina é referência para cirurgias
eletivas (hérnia e vesícula), cirurgias de Campanha disponibilizadas através de AIH pela
Coordenadoria.
O fluxo de Regulação interna do Município funciona da seguinte forma: paciente
realiza consulta da ESF, após protocola o pedido na própria ESF, a qual envia o pedido
para a SMS, que realiza o agendamento da consulta, organiza o transporte e,
posteriormente, devolve os documentos do paciente para a ESF, a qual avisa o paciente
sobre o agendamento e devolve os documentos.
Conforme a Resolução nº 538 /2011 e CIB-RS nº 15/12/2011, o Município recebe
37 Autorização de Internação Hospitalar (AIH’s) mensais. O hospital manda a AIH para a
SMS, a qual entrega para o setor de Administrativo realizar a digitação, posteriormente
encaminha para análise e autorizações do médico, que autoriza e devolve para o
50
hospital solicitante. Geralmente, as 37 AIH’s não são suficientes para cobrir a demanda,
sendo solicitadas AIHs extras para Coordenadoria de Saúde.
Para suprir a demanda de média e alta complexidade, o município também faz
parte e /ou apresenta os seguintes convênios / contratos e/ou credenciamentos:
ESTRATÉGIAS AÇÕES EXECUÇÃO RECURSOSFINANCEIRO METAS
- Convênio com hospitais
- Garantir a referência para outros hospitais micro-regionais e macro-regionais aos usuários do sistema quando não havendo resolutividade no hospital local;- Repasse de recursos através de convênios, projetos e consulta popular para estrutura física e de equipamentos junto aos órgãos governamentais quando existir, para hospital local e regional;- Promover reuniões de avaliação permanente entre as Equipes de Saúde, entidade conveniada com representação dos segmentos junto ao CMS, buscando a resolutividade conjunta respeitando as deliberações do CMS.
Hospital localCMS
14ª CRS ( HOSPITAIS
micro-regional e macro-regional)
Central de marcação de consultas e Central de
Regulação de eitos
MunicipalEstadualFederal
100%- Compra de serviços de laboratórios de análises clínicas
- Referenciar os usuários do sistema para exames laboratoriais;Garantir aos usuários o acesso ao diagnóstico e resolutividade;- Promover reuniões de avaliação entre a equipe de saúde, CMS e entidade contratada;Priorizar as necessidades dos programas desenvolvidos pela atenção básica e referenciados pelas ESF;
SMSESF
- Convênio com COFRON
- Encaminhar quando referenciados pelas Unidades Básicas de Saúde os casos de consultas, exames e procedimentos especializados;- Garantir o diagnóstico quando referenciada pelos médicos das ESF.
SMS
- Convênio com FUMSSAR
- Atendimento nas especialidades de Urologia,Cirurgia oncológica, oncologia, nefrologia e infectologia,-Litotripsia, tomografia- Hemocentro,( doações de sangue).
SMS
A assistência hospitalar local é constituída pela Associação Hospitalar Padre
Benedito Meister,(Hospital Campina) localizado na Avenida Santa Maria nº 744, o
Hospital Campina conta, atualmente, com uma área construída de 2.788 m². O Hospital
possui 55 leitos de internação, dos quais 46 leitos são destinados ao Sistema Único de
Saúde, os demais se destinam aos segurados de convênios e/ou particulares. Além dos
51
leitos de internação, o Hospital mantém 8 leitos ambulatoriais de observação. Serviço de
Atenção Integral em Saúde Mental desde 2009 referência regional para os 22 (vinte e
dois) municípios da área de abrangência da 14ª Coordenadoria Regional de Saúde de
Santa Rosa possui 14 leitos de Atenção Integral em Saúde Mental, regulados pelo
Estado, dez dos quais com Incentivo Estadual e quatro com incentivo Federal;
Atualmente possui 68 funcionários
Serviços:
Obstetrícia
Cirurgia
Clinica médica
Pediatria
Psiquiatria
Saúde mental
2.3.3- Redes de Atenção à Saúde
As Redes de Atenção a Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e
serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de
sistema de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do
cuidado (Ministério da Saúde, 2010).
A Rede de Urgência e Emergência (RUE), tem a finalidade de articular e integrar
todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso
humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços
de saúde, de forma ágil e oportuna, previsto na Portaria 1.600, de 7 de junho de 2011.
São componentes da RUE, as ações de promoção, prevenção e vigilância à
saúde, Unidades Básicas de Saúde, SAMU 192, Salas de Estabilização, Unidades de
Pronto Atendimento 24h (UPA 24h), Hospitais e a atenção domiciliar.
Quanto a RUE, o Município está organizado da seguinte forma: Contrato/
convênio com FUMSSAR, para serviço do SAMU 192, o qual é renovado anualmente,
tendo como referencia o município de Candido Godói. Em relação a UPA 24h a
referência é Santa Rosa. As urgências e emergências são atendidas no hospital local.
As Unidades Básicas de Saúde realizam atendimento domiciliar e atendimentos na
52
própria unidade. Se for necessário a UBS encaminha o paciente para o hospital local, o
qual quando houver a necessidade, encaminha o paciente para a referência.
Quanto aos leitos psiquiátricos pertencentes a Política de Saúde Mental, é
necessário o envio, para a 14ª CRS, da ficha de internação com dados básicos sobre o
caso (conforme portaria SES/RS nº 1303/14- para internação em Unidade de Saúde
Mental) e a ordem judicial escaneada, quando for o caso. O paciente será inserido em
uma fila de espera e regulado conforme urgência e gravidade. Caso não existam vagas
e o paciente necessite de internação urgente, conforme o protocolo, o Município deve
internar no Hospital Campina até que surjam vagas.
No que tange a regulação das vagas em comunidades terapêuticas, as exigências
ocorrem de acordo com a comunidade onde há disponibilidade de vagas. O paciente é
encaminhado para a comunidade, caso houver vagas e contrato vigente das
comunidades em questão com o Estado.
A Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência amplia e articula os
pontos de atenção à saúde para as pessoas com deficiência temporária ou permanente;
progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS), conforme Portaria nº 793, de 24 de abril de 2012.
São componentes da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, a
Atenção Básica, por meio das Unidades Básicas de Saúde e a atenção odontológica;
saúde bucal. A Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual,
Visual, Ostomia e Múltiplas deficiências (Portaria Ministerial, 793, 2012), por meio de
estabelecimentos de saúde habilitados em apenas um Serviço de Reabilitação, os
Centros Especializados em Reabilitação (CER); e Centros de Especialidades
Odontológicas (CEO) e, a Atenção Hospitalar de Urgência e Emergência.
No município, em relação a reabilitação Física, Intelectual e Visual, os usuários
são cadastrados no SISREG para a solicitação de consulta pela SMS, a CRS/SES
regula e a 14º CRS agenda. A SMS acompanha a agenda e realiza orientação para os
pacientes. Referência Física e Visual, Hospital São José localizado no Município de
53
Giruá e a referência intelectual e auditiva CER II, localizado no Município de Santa
Rosa.
O município realiza dispensação e o cadastramento de materiais para pacientes
ostomizados. O cadastramento é realizado no Sistema de Gerenciamento de Usuários
com Deficiência (GUD), do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o qual através de
suas coordenadorias regionais de saúde, envia, periodicamente, os materiais para que
o Município possa realizar a dispensa, conforme os pacientes cadastrados. O controle
do cadastro e dispensa destes materiais é de responsabilidade das Enfermeiras da
Unidade Básica de Saúde.
A dispensação de fraldas para pacientes com incontinência urinária e outros
CID’s contemplados pela Resolução CIB/ RS nº309/ 2015, fica a cargo do setor de
vigilância epidemiológica. Também é realizado o cadastro dos usuários no Sistema de
Gerenciamento de Usuários com Deficiência (GUD), do Governo do Estado do Rio
Grande do Sul. Conforme o cadastramento dos usuários no sistema, o governo do
Estado, remete aos municípios a verba necessária para que o município realize a
compra das fraldas e posterior entrega, aos pacientes cadastrados naquele período. O
cadastramento dos usuários, compra, dispensação e prestação de contas (a qual deve
ser realizada no próprio sistema no dia 10 de cada mês), fica a cargo da técnica de
enfermagem responsável pelo setor de vigilância epidemiológica. Muitas vezes, ocorre
atraso do repasse da verba, pelo governo do Estado, o que compromete a entrega das
fraldas aos pacientes cadastrados, pois o Município realiza a compra, de acordo a
disponibilidade orçamentária, conforme previsto na própria resolução.
O Município também realiza dispensa de sondas e outros materiais necessários,
ao atendimento da saúde da pessoa com deficiência, com recursos próprios. A dispensa
destes materiais, fica a cargo do setor de Enfermagem da UBS.
A Rede Cegonha consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o
direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao
puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e
desenvolvimento saudável, conforme a Portaria nª 1.459, de 24 de junho de 2011.
54
Os componentes da Rede Cegonha são Pré-Natal, parto e nascimento, puerpério,
atenção integral a saúde da criança e sistema logístico. Quanto ao pré- natal o
Município, nas UBS, realiza cadastramento da gestante no primeiro trimestre de
gestação; classificação de risco gestacional desde a primeira consulta,
acompanhamento de gestante de baixo peso, assistência a gestante de risco e
encaminhamento quando necessário, referência para exames de rotina, realização do
grupo de gestantes com a participação da equipe multidisciplinar, realização de
testagem rápida para diagnóstico de HIV, Sífilis e Hepatite B.
A referência atual para parto de risco e alto risco a referência é o Hospital Vida e
Saúde de Santa Rosa.
2.4-Gestão em Saúde
Compreende as ações essenciais ao aperfeiçoamento da gestão: gestão do
trabalho e educação em saúde, gestão, participação e controle social e financiamento.
2.4.1- Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
A Gestão do Trabalho e Educação em Saúde é definida como uma política que
trata das relações de trabalho a partir de uma concepção na qual a participação do
trabalhador é fundamental para a efetividade e eficiência do SUS.
A Gestão da Educação em Saúde é definida como a produção e sistematização
de conhecimentos relativos a formação e ao desenvolvimento para atuação em saúde,
envolvendo práticas de ensino, diretrizes didáticas e orientação curricular.
Em relação aos recursos humanos, a Secretaria Municipal de Saúde de Campina
das Missões, está organizada na seguinte forma:
Profissionais e Trabalhadores
em Saúde
Lotação Vinculo de Trabalho
Carga Horária
Total
Cirurgiã Dentista SMS Efetivo 40h 2
Enfermeira SMS Efetivo 40h 3
55
FarmacêuticO SMS contratado 20h 1Médico SMS + Médicos
Efetivo40h40h
11
Nutricionista SMS Efetivo 20h 1Psicólogo SMS Efetivo 08h 1
Técnico em Enfermagem
SMS Efetivo 40h 2
Auxiliar de Saúde Bucal
SMS Efetivo 40h 1
Agente Comunitário de Saúde
SMS Efetivo 40h 10
Agente Combate a Endemias
SMS Efetivo 40h 2
Fiscal Sanitário SMS Efetivo 40h 1Recepcionista SMS Contratado 20h 1Ass. Administrativo
SMS Efetivo 40h 1
Motorista SMS Efetivo 40h 6
Servente (Higienização)
SMS Efetivo 40h 1
Não há, plano de carreira dos servidores da área da saúde, reforma administrativa
é uma promessa que perpassa por todas as administrações. Os profissionais da SMS,
realizam vagas capacitações e cursos de aperfeiçoamento, cada um na sua área
específica, custeadas pelo Município. Em sua grande maioria, os cursos são realizados
na 14º Coordenadoria Regional de Saúde de Santa Rosa, FUMSSAR e em outros
Municípios do Estado, conforme a necessidade. Os cursos visam melhorar o
conhecimento e desempenho profissional, bem como atualizar e capacitar os
profissionais no desempenho de tarefas específicas dos programas de saúde do Estado
e do Ministério da Saúde. O município fez adesão ao Programa para Fortalecimento das
Práticas de Educação Permanente em Saúde no SUS, conforme a Portaria nº 3.194, de
28 de novembro de 2017.
Sempre que o servidor precisa afastar-se do trabalho por motivos pessoais é
negociado com a gestão a ausência do mesmo e a equipe organiza-se para o
atendimento aos usuários.
2.4.2- Gestão
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O Município alimenta todos os sistemas exigidos nos prazos estipulados pelo
órgãos fiscalizadores. Os sistemas são: AME, GUD, SARGSUS, SISREG, GERCON,
VACINAS, E-SUS, PROCESSOS DE TRABALHO EM SAÚDE, RINA, SISPRENATAL,
SISVAN, SINAN, SIM, SINASC, SIST, CNES, SIA, BPA, AIH, dentre outros
A Regulação em Saúde se dá através da disponibilização de alternativa
assistencial adequada as necessidades do cidadão de forma justa, ordenada, oportuna e
qualificada. No Município, a regulação ocorre através da compra de serviços pelo próprio
Município, sistemas regulatórios Estaduais que são o SISREG e GERCON, contratos
com FUMSSAR, COFRON, Laboratórios, Hospital Local , Hospitais referenciados em
outros Municípios.
A regionalização da Saúde se dá por meio da participação nos processos de
negociação e pactuação entre os gestores e a Comissão Intergestores Regional (CIR),
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e outros.
Atualmente o gestor participa a nível regional das reuniões da da CIR.
A Participação e Controle Social é mediada pelo Conselho Municipal de Saúde
(CMS) que é a instância local de formulação de estratégias e de controle de execução
das políticas de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.
2.4.3- Participação e Controle Social
No Município, o Conselho Municipal de Saúde, foi criado em 1994, conforme a Lei
Municipal nº 1226 de 28 de junho de 1994, e reúne-se uma vez no mês, geralmente na
ultima quinta-feira do mês e quando houver necessidade, realiza reuniões
extraordinárias. Os encontros acontecem sempre na sala do Conselho Municipal no
Anexo Administrativo I.
A partir do decreto n.º 12/2017, de 08 de março de 2017, o CMS é composto pelos seguintes membros:
I – REPRESENTANTES DO GOVERNO:a) Secretaria Municipal da Saúde;
Titular: ELOE THEISEN
Suplente: GILDO JUNIOR ZOIA
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b) Secretaria Municipal da Assistência Social, Habitação e Trabalho:
Titular: LISIANE DE LIMA SOARES
Suplente: ELIETE TEREZINHA HOFSETZ
c) Secretaria Municipal da Fazenda;
Titular: ARTEMIO BLASIO ANSCHAU
Suplente: JANIO PEDRO WEBER
d) Indicados pelo Prefeito Municipal;
Titular: ADRIANO RODRIGO ANDRZIEWSKI
Suplente: JANICE BENKE
II – REPRESENTANTE DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS:a) Hospital Campina;
Titular: SELIANE INES GRAEFF
Suplente: MONICA ISABEL SPOHR
III – REPRESENTANTE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
a) Profissionais Médicos e Odontólogos;
Titular: MARIANI LAZAROTO SCHAEFFER
Suplente: MAURILIO VELOSO MOURTHE SOUZA
b) Profissionais Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem, Atendente de Consultório
Dentário, Psicólogos, Nutricionistas, Fisioterapeutas, Bioquímicos e Farmacêuticos;
Titular: MARCIELI DE SOUZA ZILLI
Suplente: CARLINE MARUSIAK KAPUSTA
IV – REPRESENTANTE DOS USUÁRIOS:a) Sindicato dos Trabalhadores Rurais;
Titular: MARTA PIES VOLKMER
Suplente: SCHENDY LARISSA REICHERT
b) Sindicato dos Servidores Municipais;
Titular: DIRSE MARIA MALLMANN
Suplente: SIRNEI LUIZ ARNOLD
c) Terceira Idade;
Titular: TEREZINHA KOTZ
Suplente: HEDWIG NEDEL
d) Associação Comercial e Industrial – ACI;
Titular: EVANDRO LUIZ FERREIRA DOS PASSOS
Suplente: CELESTE IRENA SCHONS
e) Área de Saúde (Agentes e Trabalhadores da Saúde);
Titular: MARIA INES DAMKE
Suplente: DELVAIR TERESINHA LENZ LUFT
f) Cooperativas;
Titular: THEREZINHA MARIA MENTGES58
Suplente: AMILCAR LUIZ DAHM
g) Área da Educação (Estudantes, Funcionários e Professores);
Titular: ADELAIDE MARIA DAPPER HOFFMANN
Suplente: JONAS BRAUN POZZEBOM
Os Conselheiros do Conselho Municipal de Saúde auxiliam a Gestão na tomada
de decisões através de seu voto em relação a execução das políticas públicas de saúde
no Município.
2.4.4- Financiamento
A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 - que regulamenta a
Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000 - estabelece que cada uma
das esferas da federação deve destinar valores mínimos que deverão ser aplicados
anualmente para o financiamento das ações e serviços públicos em saúde.
Os Municípios além dos recursos dos tributos de arrecadação própria, ainda
contam com dois conjuntos de fontes adicionais que são as transferências
constitucionais e legais e as transferências do SUS, ambas de natureza
intergovernamental, como pode ser visto no quadro abaixo:
Fontes de Recursos do SUS
Origem das Receitas Regra de Vinculação de Recursos
Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU)
Arrecadação Própria
15% do total
Imposto sobre transmissão de bens “inter vivos” (ITBI)Imposto sobre os serviços de qualquer natureza (INSS)Imposto de renda retido na fonte (IRRF)Outras receitas próprias (dívida ativa, multas, juros de mora e etc)Imposto Territorial Rural (ITR)
Transferências Constitucionais e Legais
Fundo de Participação dos Municípios (FPM)Cota –Parte IPVACota- Parte ICMSCota – Parte ITRCota- Parte IPI ExportaçãoTransferências Federais da Saúde
Transferências do SUS 100% dos recursos nos termos da legislação específica.
Transferências Estaduais da Saúde
59
Em análise do Relatório Anual de Gestão do ano de 2017 verificou-se que o
Município investiu 16,19% em gastos com saúde, ou seja, mais do que os 15%,
conforme previstos na Emenda Complementar 29/2000. Quanto aos recursos
provenientes do Estado e da União, os mesmos foram gastos conforme os respectivos
planos de trabalho.
Além de verificar os quantitativos de recursos disponíveis para a área da saúde, é
importante avaliar a qualidade dos serviços prestados e as possibilidades de aplicação
para execução das políticas.
O financiamento das ações da Atenção Básica é de responsabilidade das três
esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal, de forma complementar. Os valores
mínimos a serem aplicados anualmente são baseados na Emenda Constitucional nº
29/2000 e na Lei Complementar nº 141/2012. Para a transferência financeira entre as
esferas de governo é utilizado o repasse Fundo a Fundo.
A Comissão Intergestores Tripartite CIT, em 26 de janeiro de 2017, aprovou uma
nova proposta de financiamento do SUS. Essa proposta objetiva unificar as rubricas de
financiamento. Os recursos financeiros repassados aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios deixam de ser classificados em diversas “caixinhas”: os blocos de
financiamento passam a ser transferidos em apenas duas rubricas: custeio e capital
(investimentos):
Portaria GM/MS n º204/2007 Proposta CIT – 26 de janeiro de 2017
Média e Alta Complexidade CusteioAssistência FarmacêuticaVigilância em SaúdeGestão do SUSAtenção BásicaInvestimento da Rede serviços de Saúde
Investimento
Em anexo, segue a Plano Plurianual de Saúde (PPA), aprovado pela Casa Legislativa.
2.4.5 Ações de Educação Permanente em Saúde
60
Objetivo – Promover ações de Educação Permanente em Saúde.
61
Meta Ação QuandoPromover ações de - Realizar atividades bimestrais com 2018 - 2021Educação Permanente outros profissionais, 14ª CRS, para
em Saúde destinadas a tratar de temas relevantes do dia-dia
trabalhadores do SUS, dos que atuam na área da saúde.
gestores municipais e controle social - Participar em formações e ou 2018 - 2021
atividades correlatos a nível de
Estado.
- Oferecer formação continua sobre a importância do uso das práticas integrativas ecomplementares.
2019
Incentivar a participação dosTrabalhadores do SUS, gestores municipais e conselheiros de saúde em Cursos de Educação à Distância.
- Definir um responsável pela busca edivulgação dos cursos abertos.
2018
- Criar uma ferramenta de divulgação entre a equipe, dos mais diversos cursos e ou treinamentos em todas asáreas possíveis.
2018
- Garantir aos servidores que realizam cursos de aperfeiçoamento o tempo para a realização das atividades dentro do horário de trabalho.
2018 - 2021
Incentivar a - Entregar nominalmente por meio de 2018 - 2021participação dos convite aos envolvidos da atividade a
Trabalhadores do SUS, ser realizada.
gestores municipais e - Garantir transporte e alimentação 2018 - 2021conselheiros de saúde para os que participarão.
em Cursos, treinamentos- Possibilitar meios para a socialização 2018 - 2021
promovidos pela 14ª dos aprendizados e possíveis
CRS. encaminhamentos a serem adotados.
- Garantir que os responsáveis por 2018 - 2021áreas diferentes de saúde participem
62
das capacitações.
Promover reuniões - Estabelecer reunião quinzenal para 2018de equipe quinzenais com equipe da Unidade de saúde.a participação dos - Pleitear o fechamento da Unidade no 2018profissionais e gestores turno da reunião de equipe.
de saúde.
3- Diretrizes, objetivos, metas e indicadores
Eixo/Programa: ATENÇÃO BÁSICA
Objetivos: Promover a orientação das práticas e ações de saúde de forma integral e contínua, melhorar a informação e a qualidade de vida da população.
Justificativa: A Atenção Básica se faz necessária para que a população seja assistida em todos os sentidos e de forma integral, prevenindo doença e permitindo assim uma maior longevidade e cuidado com as pessoas.
Atividades: 1- Manutenção e qualificação das atividades da Unidade Básica de Saúde.2- Manutenção e qualificação da Estratégia Saúde da Família, Saúde Bucal - Manutenção e qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde.
Eixo/Programa: ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL
Objetivos: Prestar o acolhimento inicial a população dentro da unidade básica de saúde e complementar, através dos serviços das redes de referências e contratos com as referências hospitalares mais próximas ao município. Possibilitando ampliação do atendimento de qualidade.
Justificativa: As ações de investigação e cura das doenças é parte integrante de melhoramento do sistema de saúde pública municipal.
Atividades: 1- Manutenção e qualificação do acesso a hospitais de referências.2- Manutenção e qualificação do COFROM – consórcio fron-teira noroeste. 3- Contribuição ao serviço móvel de urgência – SAMU e UPA4- Contribuição para os serviços ambulatoriais e hospitalares realizados fora do município.
Eixo/Programa: ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Objetivos: Viabilizar o acesso e o uso racional dos medicamentos, propiciando ações voltadas para a população para a promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva.
63
Justificativa: Possibilitar o acesso de medicamentos conforme preconiza a legislação, conforme demanda e disponibilidade financeira.
Atividades: Distribuição de medicamentos e materiais para grupos. Distribuição de medicamentos da lista básica.Distribuição de medicamentos especiais.
Eixo/Programa: VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Objetivos: Monitorar e coletar dados sobre doenças, bem como sua distribuição no município.
Justificativa: A melhora dos indicadores de saúde passa necessariamente pelo trabalho de vigiar doenças e epidemias que podem surgir e atingir a população no município.
Atividades: 1- Manutenção e qualificação das Vigilâncias3- Manutenção e qualificação dos Agentes de Endemias.
Eixo/Programa: GESTÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE
Objetivos: Garantir o funcionamento das atividades de controle, gerenciamento e apoio aos demais setores da saúde, otimizando os recursos
Justificativa: Para que a equipe de saúde possa prestar um bom atendimento a população é necessário planejamento, controle e execução de acordo com a legislação.
Atividades: 1- Manutenção e qualificação das atividades da secretaria de saúde.2- Aperfeiçoamento e capacitação dos profissionais da área de saúde..
Eixo/Programa: INVESTIMENTO EM SAÚDE
Objetivos: Propiciar a melhora contínua da frota de veículos, ampliação de instalações físicas, aquisição de equipamentos. Com o objetivo de propiciar a qualidade na oferta dos serviços de saúde a população, além da qualificação e capacitação dos profissionais.
Justificativa: Para que a saúde preste um bom serviço são necessários além de recursos humanos, investimentos físicos, para contribuir no processo de qualidade do atendimento.
Atividades: 1- Aquisição de veículos para a saúde.
64
Indicadores pactuados pela comissão interfederativa para os anos de 2017-2021:
INDICADORES PACTUADOS
1) Número de óbitos prematuros (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas.2) Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados.
3) Proporção de registro de óbitos com causa básica definida.4) Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade – Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10- valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) – com cobertura vacinal preconizada.5) Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação.6) Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes.7) Número de casos autóctones de malária.8) Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade.9) Número de casos novos de aids em menores de 5 anos.10) Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.11)Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária.12) Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária.13)Proporção de parto normal no SUS e na saúde suplementar.14) Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias de 10 a 19 anos.15) Taxa de mortalidade infantil.16) Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência.17) Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica.18) Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família (PBF).19)Cobertura populacional estimada de saúde bucal na Atenção Básica.20) Percentual de municípios que realizam no mínimo seis grupos de ações de Vigilância Sanitária consideradas necessárias a todos os municípios no ano.21) Ações de Matriciamento realizadas por CAPS com equipes de Atenção Básica22) Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue.23) Proporção de preenchimento do campo OCUPAÇÃO nas notificações de agravos relacionados ao trabalho.
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4 - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O monitoramento e a avaliação é realizada a cada 4 meses através do Relatório
Quadrimestral Anterior (RDQA) e anualmente através Relatório Anual de Saúde (RAG). Também é
realizado o acompanhamento dos indicadores pactuados e as metas pactuadas e verificado se
estão sendo cumpridas. O presente Plano de Saúde, será avaliado, revisado e alterado se assim
for necessário a partir da análise da Gestão em conjunto do Conselho Municipal de Saúde
anualmente.
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4- Referências Bibliográficas
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n° 2.135, de 25 de setembro de 2013.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n° 2.436, de 21 de setembro de 2017.
BRASIL, Ministério da Saúde. Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000.
BRASIL, Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012.
CAMPINA DAS MISSÕES, Decreto Municipal nº 38 , de 13 de junho de 2017.
BRASIL, Ministério da Saúde. Comissão Intergestores Tripartite. Resolução nº 29, de 26 de janeiro de 2017.
BRASIL, ANVISA, Resolução Diretoria Colegiada, RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA- Resolução nº 281, de 12 de julho de 2001.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA- Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005.
Portal DAB- Nota Técnica Municípios, Disponível em: http://dab2.saude.gov.br/dab/sistemas/notatecnica/frmListaMunic.php
SECRETARIA ESTADUAL DE SAUDE/ RS (SES)- Nota Técnica Municípios. Disponível em http://atencaobasica.saude.rs.gov.br/notas-tecnicas-municipais
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria Interministerial nº 1.413, de 10 de julho de 2013.
RIO GRANDE DO SUL- Comissão Intergestores Bipartite- CIB/RS- Resolução nº 403/2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº1.600, de 07 de julho de 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 793, de 24 de abril de 2012.
RIO GRANDE DO SUL- Comissão Intergestores Bipartite- CIB/RS- Resolução nº309/2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n°1.459, de 24 de junho de 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 1.555, de 30 de julho de 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria Estadual de Saúde. Portaria n° 304/ 2014.
BRASIL, ANVISA, Resolução Diretoria Colegiada, RDC nº 44/ 2010.
BRASIL, ANVISA, Resolução Diretoria Colegiada, RDC nº20, de 5 de maio de 2011.
BRASIL, Presidência da República- Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975..
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140 COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE. Guia da Regulação, 2017.
Associação Hospitalar Padre Benedito Meister- Setor Administrativo.
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ANEXO:
PROJETO DE LEI N.º 38, 13 DE JUNHO DE 2017.
DISPÕE SOBRE O PLANO PLURIANUAL PARA O QUADRIÊNIO 2018-2021 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
AFONSO LUCIO PERIUS, Prefeito Municipal de Campina das Missões, Estado do Rio Grande do Sul,
FAÇO SABER, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:
Art. 1.º Esta lei institui o Plano Plurianual para o quadriênio 2018/2021, em cumprimento ao disposto no artigo165, parágrafo 1.º, da Constituição Federal, estabelecendo, para o período, os programas com seus respectivos objetivos, indicadores e montantes de recursos a serem aplicados em despesas de capital e outras delas decorrentes e nas despesas de duração continuada, na forma dos Anexos I, II e III.
Art. 2.º Para efeitos desta Lei, entende-se por:I - programa, o instrumento de organização da atuação governamental, que
articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores, visando à solução de um problema ou ao atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade;
II - programa finalístico, aquele que resulta em bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade;
III - programa de apoio administrativo, aquele que engloba ações de natureza tipicamente administrativa que, embora colaborem para a consecução dos objetivos dos demais programas, não têm suas despesas passíveis de apropriação àqueles programas;
IV - ação, o conjunto de operações cujos produtos contribuem para os objetivos do programa;
V - produto, bem ou serviço que resulta da ação, destinado ao público-alvo;VI - meta, quantidade de produto que se deseja obter em determinado horizonte
temporal, expressa na unidade de medida adotada.
Art. 3.º A programação constante no PPA deverá ser financiada pelos recursos oriundos do Tesouro Municipal, das Operações de Crédito Internas e Externas, das Transferências Constitucionais, Legais e Voluntárias da União e do Estado e, subsidiariamente, das parcerias implementadas com outros Municípios e com a iniciativa privada.
Parágrafo único: os valores financeiros constantes nos anexos e nas tabelas desta Lei são referenciais e não constituem limite para a programação da despesa na Lei Orçamentária Anual, que deverá obedecer os parâmetros fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e as receitas previstas, consoante a legislação tributária em vigor à época.
Art. 4.º As metas físicas das ações estabelecidas para o período 2018-2021 se constituem referências a serem observadas pelas leis de diretrizes orçamentárias e pelas leis orçamentárias e suas respectivas alterações.
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Art. 5.º A inclusão, exclusão ou alteração de programas constantes desta lei, serão propostos pelo Poder Executivo, através de Projeto de Lei de Revisão do Plano ou Projeto de lei específico.
Art.6.º A inclusão, exclusão ou alteração de ações, produtos e metas no Plano Plurianual poderão ocorrer por intermédio da Lei de Diretrizes Orçamentárias, da LeiOrçamentária Anual ou de seus créditos adicionais, apropriando-se ao respectivo programa, as modificações conseqüentes.
Art. 7.º Integram o Plano Plurianual, as seguintes tabelas:I – Tabela 01 – Estimativas de Receitas por Categoria Econômica e Origem; II – Tabela 01-A – Estimativas da Receita Corrente Líquida;III – Tabela 02 – Estimativas de Aplicação de Recursos na Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino;IV – Tabela 03 – Estimativas de Aplicação de Recursos em Ações e Serviços
Públicos de Saúde;V – Tabela 04 – Estimativas de Gastos do Poder Legislativo, nos termos do artigo
29-A da Constituição Federal;VI – Tabela 05 – Estimativas de Gastos com pessoal do Poder Executivo e
Legislativo, nos termos do artigo 20, inciso III, alíneas “a” e “b” da Lei Complementar n.º 101, de 2000;
VII – Tabela 06 – Avaliação global dos recursos disponíveis para o planejamento das despesas.
Art. 8.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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MUNICÍPIO DE CAMPINA DAS MISSÕESPLANO PLURIANUAL 2018 - 2021
Tabela 1 - Receitas realizadas em 2015 e 2016, previstas para 2017 e estimadas para o período de 2018 a 2021
Ano 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021TOTAL GERAL DA RECEITA (C)=(A)+(B)+( C) 18.749.854 21.980.635 21.616.460 24.150.384 26.099.498 26.151.852 27.799.368
Receitas Correntes excluídas deduções Fundeb (A) 16.100.887 19.313.226 19.491.460 20.698.984 22.155.548 23.709.452 25.340.368Receitas Tributárias 891.638 1.078.162 1.268.500 1.325.300 1.383.600 1.443.300 1.505.600
ImpostosIPTU IRRF
671.278170.981166.758
843.328190.210249.777
949.000270.000239.000
991.400282.200249.300
1.034.900294.700260.000
1.079.500307.500271.000
1.126.000320.900282.300
IRRF s/Rendimento do Trabalho - Poder ExecutivoIRRF s/Rendimento do Trabalho - Poder Legislativo IRRF s/ Demais Rendimentos
ITBI ISS
TaxasContribuição de Melhoria
138.751 191.598 185.000 193.000 201.300 209.800 218.5005.658 9.810 10.000 10.400 10.800 11.300 11.800
22.348 48.369 44.000 45.900 47.900 49.900 52.000156.468 201.465 230.000 240.400 251.000 261.900 273.300177.071 201.876 210.000 219.500 229.200 239.100 249.500220.360 234.834 319.500 333.900 348.700 363.800 379.600
- - - - - - -Receita de Contribuições 713.404 790.785 749.200 781.700 815.400 850.300 886.100
Contribuiçõesdos Servidores para o Regime Próprio de Previdência 485.627 569.327 516.200 538.600 561.700 585.600 609.900Comp.Financ. entre Regimes Previdenciários 8.575 - - - - - -Contribuição para Custeio de Serv.Ilum.Pública 219.202 221.458 233.000 243.100 253.700 264.700 276.200Outras Contribuições - - - - - -
Receita Patrimonial 1.032.077 2.209.669 2.077.290 2.295.500 2.548.700 2.832.900 3.131.000Receita de Valores Mobiliários 1.031.957 1.959.449 2.077.090 2.295.300 2.548.500 2.832.700 3.130.800
Educação- Fundeb 21.581 8.719 11.600 12.900 14.300 15.900 -Educação- outros vinculados 8.538 19.882 33.700 40.200 44.700 49.700 55.300Saúde - ASPS 6.619 9.762 12.000 13.300 14.800 16.500 18.300Saúde - outros vinculados 50.586 40.717 42.910 47.900 50.700 56.300 62.600Assistência social 8.687 5.823 6.980 9.900 10.900 12.200 13.500Recursos Previdenciários - RPPS 742.609 1.700.880 1.700.000 1.889.600 2.100.300 2.334.500 2.594.800Outros Vinculados 56.232 62.200 59.600 47.800 53.100 59.000 65.600Não Vinculados (Recursos Livres) 137.105 111.466 210.300 233.700 259.700 288.600 320.700
Outras Receitas Patrimoniais 120 250.220 200 200 200 200 200Receita Agropecuária - - - - -Receita Industrial - - - - -Receita de Serviços 68.698 78.679 139.400 148.900 159.100 169.900 181.300
Serviços de Saúde - - - - -Outros Serviços 68.698 78.679 139.400 148.900 159.100 169.900 181.300
Transferências Correntes 15.397.624 17.389.830 17.572.040 18.596.000 19.866.340 21.208.940 22.619.640Transf.Intergovernamentais 15.039.282 16.998.515 17.212.040 18.229.500 19.476.440 20.792.840 22.175.940
Transf.da União 7.945.209 9.155.214 9.363.100 9.844.560 10.520.900 11.235.400 11.986.200Cota-parte do FPM 6.353.743 7.262.618 7.162.850 7.652.800 8.179.300 8.734.700 9.318.200FPM - Cota Extra - Julho e Dezembro 353.783 535.969 598.630 639.600 683.600 730.000 778.700Cota-parte do ITR 3.243 3.635 4.500 4.800 5.100 5.400 5.800Transferência do Salário-Educação 177.132 164.806 184.060 196.600 210.100 224.400 239.400Transf.Recursos do SUS 597.598 698.256 742.820 813.100 868.000 927.100 989.400Transf.Recursos FNAS 157.987 180.926 209.860 205.760 219.900 234.800 250.500Transf.Recursos FNDE 174.120 159.189 177.180 189.600 202.800 216.600 231.000Transf.Financeira - LC nº 87/96 32.013 31.890 32.400 34.600 37.000 39.500 42.100Transf.Compens.Financ.Explor.Rec.Naturais 71.237 61.103 75.800 81.000 86.600 92.500 98.700Outras Transf.da União 24.352 56.822 175.000 26.700 28.500 30.400 32.400
Transf.dos Estados 5.189.240 5.702.685 5.983.940 6.392.340 6.825.840 7.283.140 7.763.540Cota-parte do ICMS 4.454.060 4.893.731 5.231.000 5.588.800 5.973.300 6.378.900 6.805.000Cota-parte do IPVA 479.019 488.374 480.000 512.800 548.100 585.300 624.400Cota-parte do IPI-Exportações 85.805 62.531 89.000 95.100 101.600 108.500 115.700Transf.Recursos do Fundo Estadual de Saúde 164.808 243.426 172.140 183.040 189.440 196.140 203.240Transf.Recursos do Fundo Estadual de Assist.Social - - - - - -Transf.Cota-parte CIDE 5.073 13.965 11.300 12.100 12.900 13.800 14.700Outras Transf.dos Estados 475 658 500 500 500 500 500
Transferências dos Municípios - - - - - - -Transf.Recursos do SUS - - - - - - -Outras Transf.dos Municípios - - - - - - -
Transferências Multigovernamentais 1.904.833 2.140.616 1.865.000 1.992.600 2.129.700 2.274.300 2.426.200Transf.Recursos do FUNDEB 1.904.833 2.140.616 1.865.000 1.992.600 2.129.700 2.274.300 2.426.200
Transf.Convênios p/Despesas Correntes 348.342 391.315 360.000 366.500 389.900 416.100 443.700Convênios para Saúde - - - -Convênios para Prog.Educação 348.342 370.341 347.000 362.000 386.900 413.100 440.700Convênios para Prog.Assist.Social - - - -Convênios para Combate à Fome - - - -Convênios para Programas de Infraestrutura - - - -Outras Transf.Convênios 20.974 13.000 4.500 3.000 3.000 3.000
Outras Transf.Correntes 10.000 - - - -Outras Receitas Correntes 304.126 332.579 347.100 369.500 393.200 418.300 444.600
Multas e Juros de Mora (Origem em Impostos) 9.414 9.721 16.200 16.800 17.400 18.000 18.700Multas e Juros de Mora Outras Origens 21.016 16.530 35.900 37.400 39.000 40.600 42.200Receitas da Dívida Ativa (Origem em Impostos) 29.504 21.168 30.000 32.100 34.300 36.700 39.100Receitas da Dívida Ativa Outras Origens 61.217 37.786 113.000 120.800 129.000 137.700 146.900Receitas Correntes Diversas 182.975 247.374 152.000 162.400 173.500 185.300 197.700
Deduções da Receita (2.306.680) (2.566.478) (2.662.070) (2.817.916) (3.010.792) (3.214.188) (3.427.872)Deduções para o F U N D E B (2.281.483) (2.542.139) (2.599.950) (2.777.780) (2.968.880) (3.170.460) (3.382.240)Outras Deduções da Receita (renuncias, retificações, restituições) (25.198) (24.339) (62.120) (40.136) (41.912) (43.728) (45.632)
Receitas de Capital (B) 953.183 717.793 67.000 1.301.500 1.700.050 102.100 18.200Operações de Crédito - 458.580 - - - -Alienação de Bens 151.812 20.200 55.000 545.000 1.000.000 - -Amort. de Empréstimos/Financ. 23.646 12.099 12.000 21.500 22.500 17.100 18.200Transf. de Capital 777.725 226.915 - 735.000 677.550 85.000 -
Transf. Intergovernamentais (exceto de convênios) - - - -Transf. de Convênios p/Despesas de Capital 777.725 226.915 - 735.000 677.550 85.000 -
Convênios para Saúde 20.000 102.400 - - - - -Convênios para Prog.Educação - - - - -Convênios para Prog.Assist.Social - - - - -Convênios para Programas de Infraestrrutura 489.600 - - - - -Convênios para Saneamento Básico - - - - -Outras Transf.Convênios 268.125 124.515 - 735.000 677.550 85.000 -
Outras Receitas de Capital - - - -Receitas intraorçamentárias do RPPS ( C ) 1.695.784 1.949.616 2.058.000 2.149.900 2.243.900 2.340.300 2.440.800
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