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Gustavo da Cás Fetter Iandê Abá Gomes Teles de Holanda Igor de Medeiros Maciel Leonardo Fagundes Luz Serrano Saulo Lucena Vidal de Negreiros Vanessa Lucena Vidal de Negreiros UFCG - DEE - Instalações Elétricas 2014.2 1

4 Seminario Fusíveis 14.2

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Seminário de Instalações Elétricas

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  • Gustavo da Cs Fetter

    Iand Ab Gomes Teles de Holanda

    Igor de Medeiros Maciel

    Leonardo Fagundes Luz Serrano

    Saulo Lucena Vidal de Negreiros

    Vanessa Lucena Vidal de Negreiros

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  • 1. Princpio de funcionamento

    2. Classificao

    3. Diferenas entre fusveis domsticos e industriais

    4. Fusvel tipo D (Diazed)

    5. Fusvel NH

    6. Caracterstica Tempo x Corrente (gG, gM e aM)

    7. Dimensionamento de fusveis

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  • Fusveis so dispositivos de proteo que interrompem a passagem de corrente atravs da fuso de uma seo pr dimensionada

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  • O princpio de funcionamento do fusvel consiste na combinao dos seguintes fatores:

    Lei de Ohm =

    Lei de Joule = 2

    Curva de fuso da liga metlica

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  • Etapas do funcionamento:

    Corrente ultrapassa certo valor causando um aquecimento anmalo no elemento fusvel.

    A temperatura dessa liga metlica chega ao ponto de fuso, derretendo a mesma

    Com o derretimento do elemento condutor, a corrente , por sua vez, interrompida.

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  • Corrente Nominal (In) Valor de corrente que pode percorrer o fusvel, por tempo

    indeterminado, sem aquecimento excessivo do mesmo

    Corrente de Curto Circuito Corrente necessria para que o elemento fusvel entre em

    fuso

    Tenso Nominal Tenso de operao do fusvel

    Capacidade de interrupo nominal Corrente mxima que o fusvel capaz suportar aps o

    rompimento sem oferecer riscos rede (trincar, gerar arcos eltricos)

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  • Tempo de Atuao Tempo que o fusvel leva para se romper, dada uma

    sobrecorrente ou curto-circuito

    Utilizao Tipo de equipamentos

    Instalao Uso domstico (predial)

    Uso industrial

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  • Rpidos Rompe-se instantaneamente com sobrecarga ou

    curto-circuito

    Circuitos com pequena variao de corrente entre o ligamento e o funcionamento normal

    Ex.: luminrias, fornos, etc.

    Lentos/Retardados: Tempo relativamente alto para se romper dada

    uma sobrecarga ou curto-circuito

    Corrente de partida superior corrente nominal (In)

    Ex.: motores eltricos, cargas capacitivas, etc.

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  • Ultra rpidos Instalaes industriais

    Corte rpido da corrente

    Ex.: proteo de semicondutores, tiristores, diodos e equipamentos eletrnicos em geral.

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  • IEC 60269 e NBRs 11840 e 11849: duas letras

    Primeira letra

    Faixa de Interrupo: tipo de corrente em que o fusvel atua

    g sobrecarga e curto-circuito

    a apenas curto-circuito

    Segunda letra

    Categoria de Utilizao: tipo de equipamento adequado

    L/G circuitos em geral

    M motores

    R circuitos com semicondutores

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  • Principais fusveis no mercado gL/gG rpidos: cabos e uso geral, sobrecarga e

    curto-circuito

    aM retardados: motores, curto-circuito

    aR ultra rpidos: semicondutores, curto-circuito.

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  • Principais Diferenas

    Tenso Nominal

    Faixa de corrente Nominal

    Capacidade de Interrupo

    Exigncias da proteo contra choques

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  • Domstica/Predial Tipo Cartucho Tipo D (diazed)

    Industrial Cartucho tipo industrial Contato tipo faca (NH) Contato aparafusado

    Observao Fusveis domsticos/prediais podem ser utilizados em insta- laes industriais Fusveis industriais NO podem ser utilizados em insta- laes domsticas/prediais

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  • Utilizados na proteo de curto-circuito em instalaes eltricas residenciais, comerciais e industriais.

    Manuseio sem riscos de toques acidentais

    Normas NBR 11844, VDE 0636, NBR IEC 60269

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  • Categoria gl/Gg 3 tamanhos (Corrente

    Nominal / Ruptura) DI 01 20 A / 100 KA DII 25 63 A / 70 KA DIII 80 100 A / 50K em

    at 500V C.A.

    Ao Rpida Ao Retardada

    Motores Instalaes industriais

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  • Componentes Base com rosca helicoidal

    condutora Porcelana e rosca de lato

    Tampa com rosca helicoidal Porcelana e rosca de lato

    Fusvel (Cartucho de Segurana) Cermica e condutores

    metlicos Anel de Proteo

    Porcelana e rosqueada Elo Fusvel

    Fio de cobre Parafuso de ajuste

    colorido Espoleta

    Compartimento interno do fusvel

    Preenchido com areia de slica

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  • Mecanismo de desprendimento Elo fusvel

    Espoleta

    Em caso de queima Elo se desprende

    Espoleta estoura

    Areia slica extingue o arco rapidamente

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  • Niederspannungs(baixa tenso)

    Hochleitungs (alta potncia).

    Formato quadrado ou oblongo com terminais em forma de lmina.

    Pelas IEC 60 269-1 e IEC 60 269-2-1 e NBR 11841, possui corpo de Esteatite.

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  • Correntes nominais que variam de 6 A 1250 A para circuitos em c.a at 500 V e em c.c. at 250 V e capacidade de ruptura superior a 70 KA.

    A base de material isolante onde so fixadas garras s quais esto acopladas molas que aumentam a presso de contato.

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  • Pode ser montado como lmina (facas) de seccionador constituindo uma chave fusvel, eliminando a necessidade de uma chave seccionadora em srie com uma base fusvel.

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    Sinalizador de Estado no apresenta padro de cores diferenciadas como no fusvel tipo D

  • Tamanho Faixa de Corrente Comprimento da Lmina*

    00/000 6160 78

    0 6160 125

    1 80250 135

    2 125400 150

    3 315630 150

    4 5001,000 200

    4a 5001,250 200

    *Aproximado

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  • Faixa de Interrupo: "g" - Atuao para sobrecarga e curto

    "a" - Atuao apenas para curto-circuito,

    Categoria de Utilizao: "L/G" - Proteo de cabos e uso geral

    "M" - Proteo de Motores

    "R"- Proteo de circuitos com semicondutores

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  • Relaciona a corrente de curto-circuito ao tempo de fuso.

    O tempo de fuso menor quanto maior a corrente de curto.

    Em geral, so apresentadas as curvas de vrios fusveis de mesmo tipo com diferentes correntes nominais.

    A seguir, so explicadas as curvas para trs tipos de fusveis: gG, gM e aM.

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  • As caractersticas de um fusvel do tipo gG so representadas por duas curvas: Curva de tempo mnimo de fuso

    Curva de tempo mximo de interrupo

    O comportamento do fusvel encontra-se na zona entre as curvas.

    Fusveis do tipo gG tem como parmetro principal sua corrente nominal.

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  • Como exemplo, observe a zona correspondente ao fusvel de In = 4 A no grfico.

    Fixando a corrente de curto em 10 A, temos que o fusvel gG de corrente nominal 4 A no deve fundir em menos de 1 segundo e deve fundir em, no mximo, 400 segundos.

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  • Alternativamente, podemos fixar o tempo de fuso. Os pontos onde o corte horizontal cruza com as curvas recebem os nomes de: Corrente convencional de no-fuso (Inf)

    Corrente convencional de fuso (I2)

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    A norma IEC 60269 estabelece valores para essas correntes em tabelas como a mostrada a seguir.

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  • Fusveis gM, so projetados para uso em circuitos com motores. Assim, devem suportar a sobrecorrente de acionamento do motor.

    Fusveis gM apresentam 2 parmetros principais: corrente nominal (In) e corrente caracterstica (Ich)

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  • O processo de escolha do fusvel gM adequado o mesmo do fusvel gG, porm usa-se a corrente Ich no lugar de In nas curvas caractersticas e tabelas da norma.

    Identificao de um fusvel gM: InMIch Ex.: 16M32

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  • Fusveis aM fornecem proteo motores contra curtos, mas no sobrecarga. Portanto, devem sempre estar associados a outros elementos de proteo.

    Sua caracterstica dada por uma zona de um grfico de corrente de curto x tempo de fuso.

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  • Para correntes menores que K1*In, o fusvel no deve fundir.

    Para correntes maiores que K2*In, o fusvel deve fundir.

    A curva de sobrecarga determina o tempo mximo que o fusvel suporta certa corrente sem sofrer danos.

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  • Definies do uso: Nvel de proteo (sobrecarga e/ou curto-

    circuito);

    Aplicao :

    Proteo de circuitos em geral (cabos e linhas) : gG , aG;

    Proteo de motores: aM , gM e atualmente os gG;

    Proteo de semicondutores ( conversores, retificadores): aR , gR

    Competncia das pessoas

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  • Proteo Geral Para garantir a proteo do circuito contra sobrecargas

    necessrio que a corrente nominal do fusvel() seja inferior a capacidade de conduo de seus condutores().

    Passos:

    Clculo da corrente de projeto ();

    Definio da capacidade de conduo dos condutores ()

    Aplica-se segundo a NBR 5410:

    (I) ; e

    2 1.45 (II) Onde :

    a corrente nominal do fusvel;

    2 a corrente convencional de fuso do fusvel ;

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  • Proteo Geral Exemplo 1 : Dimensionar o fusvel de proteo para a

    mquina de lavar louas Brastemp blf08.

    Especificao Mquina de Lavar Louas Brastemp blf08

    Segundo os dados tcnicos da lava louas:

    = 7

    A corrente nominal da lava louas, a corrente de projeto do circuito

    = 7

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  • Proteo Geral Exemplo 1

    Escolheu-se o 7 mtodo de instalao da NBR 5410 , onde os condutores so isolados em eletroduto de seo circular , e cujo mtodo de referncia o B1. A isolao escolhida para os condutores foi em PVC:

    NBR 5410: Tabela 36 Capacidades de conduo de corrente, em ampres, para os mtodos de referncia A1, A2, B1, B2, C e D . Condutores: cobre e alumnio ; Isolao: PVC ; Temperatura no condutor: 70C ; Temperaturas de referncia do ambiente: 30C (ar), 20C (solo)

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  • Proteo Geral Exemplo 1

    Pela Tabela 36 da NBR 5410, temos que o fio escolhido foi o de 0.52 de bitola, cuja capacidade de conduo de 9A, ento:

    7 9

    Fusvel Cilndrico Siemens

    O fusvel escolhido foi o 3NW6 008-1 da Siemens, com:

    = 8

    Segundo a o fabricante:

    2 = 1.45 2 = 11.6 Verificando (I) e (II):

    7 8 9

    11.6 13.05

    O fusvel escolhido satisfaz as condies da NBR 5410.

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  • Proteo de Motores Para garantir o correto funcionamento do circuito de proteo

    necessrio que os fusveis suportem a corrente de partida do motor() duranteo seu tempo de partida () sem fundir-se.

    Passos: Clculo da corrente de partida do motor (); Definio do tempo de partida do motor (); Escolha do fusvel :

    Atravs da curva caracterstica Tempo X Corrente; Pelas equaes : 0.4 ou por

    1.2 , onde a corrente nominal do motor .

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  • Proteo de Motores

    Exemplo 2 : Dimensionar o fusvel para o motor cuja placa de

    identificao se encontra abaixo, com = 6.

    Placa de Identificao motor de induo trifsico EBERLE.

    Segundo a placa:

    / = 5 = 1.9

    = 5 1.9 = 9.5

    Pelas equaes:

    0.4 = 0.4 9.5 = 3.8

    ou

    1.2 = 1.2 1.9 = 2.28

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  • Proteo de Motores

    Segundo a curva caracterstica o fusvel Siemens Diazed 5SB2 gG com corrente nominal de 4A suficiente para suportar a partida do motor.

    Condizendo com os valores

    calculados de

    Curvas caracterstica Tempo X Corrente fusvel Siemens Diazed 5SB2, DII, DIII, DIV, gG, 500V

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  • SIEMENS, Fuse Systems, SENTRON , Configuration

    Manual, Edition 2014, Answers for infrastructure and cities. Retirado de https://cache.automation.siemens.com/dnl/DM/DM2MDk1NwAA_45314810_HB/SENTRON_LV10-PH05_complete_English_2014_201405091214398157.pdf

    NBR IEC 60269-1, Dispositivos-fusveis de baixa tenso Parte 1: Requisitos gerais, Nov 2003

    ABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tenso

    1. Dispositivos de proteo de motores eltricos, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, Curso de Eletrotcnica, Disciplina: Instalaes Eltricas Mdulo 3, Prof. Claudio Anor Ptter

    H1 DIMENSIONAR FUSVEIS PARA APLICAO DE PROTEO DE MOTORES ELTRICOS Aula 2, Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia , Santa Catarina, Campus Ararangu, Prof. Dr. Emerson S. Serafim.

    Manual do consumidor Lava Louas Brastemp blf08 , retirado de http://brastemp.s3.amazonaws.com/wordpress/wp-content/uploads/2014/04/manual_blf08.pdf

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