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O Sindibeb tam- bém concorda com o que está na ata, mas entende que não há re- lação entre conceder a cesta básica aos trabalhadores e im- plantar o banco. Na ata, está bem claro que os 120 dias eram o prazo para negociação dos dois itens, separadamente. “O banco seria alvo de outra negociação, posterior. Até porque, se daria por acordo, estabelecendo critérios, como limite de horas e normas de compensação, entre outros”, afirmou Ceilton Alves, diretor do Sindibeb e funcionário da Indaiá em Feira. O Sindicato aguarda proposta da empresa pa- ra avaliar junto com os trabalhadores. É assim na Schin, Kaiser e Heineken. O objetivo do banco é impedir demissões no período de baixa produção. Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia nº 467 - ESPECIAL INDAIÁ - MAI/2012 Não vai ter pegadinha na Indaiá com relação à cesta básica. Não vamos aceitar brincadeiras após esperarmos tanto tempo por esse benefício. Sim- plesmente, a empresa alega que, na ata da reunião, ficou condicionada a concessão da cesta à implantação do banco de horas. Os trabalhadores responderam rá- pido e com firmeza. Na segunda-feira (7) o Sindibeb dirigiu uma paralisação de advertência. Começou às 5h e só foi encerrada às 14h. Isso mostra que os funcionários da Indaiá não estão para brincadeira. Nesse mesmo dia, o Sindicato conversou com o gerente industrial da empresa, mas não houve enten- dimento. Ele manteve o falso ar- gumento de que a cesta só sai se tiver banco de horas. Agora é a cesta. Depois discutimos banco de horas Trabalhadores paralisam Indaiá e tem reunião na SRT dia 18/5, às 15h Trabalhadores responderam com firmeza à provocação da Indaiá Banco é outra história Ceilton mobiliza os colegas Entendimento na SRT Por conta do impasse, o Sindibeb solicitou reu- nião na SRT. Será no dia 18/5, às 15h. “Temos plena con- fiança de que a SRT, que ajudou a acabar o impasse na campanha salarial, fará a mesma interpretação que o Sindibeb: não tem nada a ver cesta básica com banco de horas”, afirma Alberto Evangelista, pre- sidente do Sindicato. Segundo o dirigente, o motivo principal daquela greve foi a cesta básica. Os trabalhadores con- cordaram em suspender o movimento pelo compro- misso da empresa de conceder o benefício em até 120 dias, conclusos no mês de abril. Inclusive com valor pré-definido de R$ 60,00. Alberto confia na SRT

467, indaia pdf

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O Sindibeb tam-bém concorda com o que está na ata, mas entende que não há re-lação entre conceder a cesta básica aos trabalhadores e im-plantar o banco.

Na ata, está bem claro que os 120 dias eram o prazo para negociação dos dois itens, separadamente.

“O banco seria alvo de outra negociação, posterior. Até porque, se daria por acordo, estabelecendo critérios, como limite de horas e normas de compensação, entre outros”, afirmou Ceilton Alves, diretor do Sindibeb e funcionário da Indaiá em Feira.

O Sindicato aguarda proposta da empresa pa-ra avaliar junto com os trabalhadores. É assim na Schin, Kaiser e Heineken.

O objetivo do banco é impedir demissões no período de baixa produção.

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia nº 467 - ESPECIAL INDAIÁ - MAI/2012

Não vai ter pegadinha na Indaiá com relação à cesta básica. Não vamos aceitar brincadeiras após esperarmos tanto tempo por esse benefício. Sim-plesmente, a empresa alega que, na ata da reunião, ficou condicionada a concessão da cesta à implantação do banco de horas.

Os trabalhadores responderam rá-pido e com firmeza. Na segunda-feira (7) o Sindibeb dirigiu uma paralisação de advertência. Começou às 5h e só foi encerrada às 14h. Isso mostra que os funcionários da Indaiá não estão para brincadeira.

Nesse mesmo dia, o Sindicato conversou com o gerente industrial da empresa, mas não houve enten-dimento. Ele manteve o falso ar-gumento de que a cesta só sai se tiver banco de horas.

Agora é a cesta. Depois discutimos banco de horas

Trabalhadores paralisam Indaiá e tem reunião na SRT dia 18/5, às 15h

Trabalhadores responderam com firmeza à provocação da Indaiá

Banco é outra história

Ceilton mobiliza os colegas

Entendimento na SRTPor conta do impasse,

o Sindibeb solicitou reu-nião na SRT. Será no dia 18/5, às 15h.

“Temos plena con-fiança de que a SRT, que ajudou a acabar o impasse na campanha salarial, fará a mesma interpretação que o Sindibeb: não tem nada a ver cesta básica com banco de horas”, afirma Alberto Evangelista, pre-sidente do Sindicato.

Segundo o dirigente, o motivo principal daquela greve foi a cesta básica. Os trabalhadores con-cordaram em suspender o movimento pelo compro-

misso da empresa de conceder o benefício em até 120 dias, conclusos no mês de abril. Inclusive com valor pré-definido de R$ 60,00.

Alberto confia na SRT

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EXPEDIENTE - O Garrafa é um órgão informativo oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas do Estado da Bahia, editado sob a responsabilidade da diretoria da entidade. End. Rua Mathias de Albuquerque, nº 39, Uruguai, Salvador-Bahia. CEP 40.450-540. Tel. (71) 3312-6851. Fax (71) 3313-2092. e-mail: [email protected] - Sub-sedes: Feira de Santana, R. Arnold Silva, 73 - Kalilândia CEP: 44.025-520. Tel.: (75) 3226-6747/Camaçari, R. José Nunes de Matos, 113 - Centro, CEP: 42.800-070. Tel.: (71) 3622-2600 / Alagoinhas, Praça JJ Seabra, 88 - Edf. Ponto Nonato , sl/104 - 1º Andar. CEP 48.010-140. Tel.: (75) 3422-5247 / Vitória da Conquista, R. Coronel Gugê, 155 - Edf. Eunice Oliveira, sl/103 - Centro. CEP 45.040-000. Tel.: (77) 3422-7216 / Ilhéus, R.Bento Berilo, 223 - Centro. CEP 45.653-270. Tel.: (73) 3231-6650. Presidente:Alberto Evangelista. Diretor de Imprensa: Roberto Santana. Redação e Editoração Eletrônica: Cláudio Mota; Impressão: Imprima. Tiragem: 800 exemplares. Edição fechada em 09 de maio de 2012.

Leia a cópia da ata e veja que a Indaiá está errada

Empresas menores avançamA Indaiá precisa agir como grande empresa do setor

de água mineral. Empresas menores avançaram. A Itagi já paga e Dias D’Ávila indica a concessão

da cesta básica. Nenhuma condicionou isso à implantação do banco de horas.

Indaiá tem que ter coerência

O que o Sindicato espera é que a Indaiá tenha a mesma coerência do final da greve. Na reunião que pôs fim ao movimento, empresa e trabalhadores concordaram com a proposta da SRT.

“Nós, funcionários, es-

peramos que a empresa implante a cesta básica para depois conversarmos sobre o banco de horas. Não precisamos ir à greve para que a Indaiá cumpra o que foi acertado em reunião”, afirma o cipeiro Adilson Almeida.

Reunião que pôs fim à greve

Na manhã desta quarta-feira (9), o secretário geral do Sindibeb, Edivaldo Ri-beiro, fez contato com o gerente industrial da Indaiá, Fernando Antunes.

“Segundo ele, existe disposição da empresa pa-ra resolver a questão na reunião da SRT e, se Deus quiser, tudo será resolvido”, disse o dirigente, que se mostra confiante em uma solução.

Gerente diz tudo será resolvido

Edvaldo confia no entendimento

ASSEMBLEIA PARA AVALIARA REUNIÃO. SEGUNDA-

FEIRA(21/5), PELA MANHÃ.