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    Cisalhamento em lajes alveolarespr-fabricadas

    Vistoriasde marquises

    TECNOLOGIA

    Maior evento tcniconacional sobre o concreto

    49 CBC 2007

    ENTIDADES PARCEIRAS

    Cisalhamento em lajes alveolarespr-fabricadas

    Vistoriasde marquises

    TECNOLOGIA

    Maior evento tcniconacional sobre o concreto

    49 CBC 2007

    ENTIDADES PARCEIRAS

    IBRACONInstituto Brasileiro do Concreto

    IBRACON

    & Construes& Construes

    Instituto Brasileiro do Concreto

    & Construes

    IBRACONInstituto Brasileiro do Concreto

    Projeto e

    Consultoria

    Estrutural:

    Conhecimento,

    experincia e

    criatividade da

    engenharia

    nacional.

    Ano XXXIV | N 48Out. Nov. Dez. | 2007

    ISSN 1809-7197www.ibracon.org.br

    Ano XXXIV Out. Nov. Dez. | 2007

    ISSN 1809-7197www.ibracon.org.br

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    Capa Revista Concreto 48

    s bado, 8 de dezembro de 2007 01:44:21

  • Empresas e entidades lderes do setor da

    construo civil associadas ao IBRACON

    Reabilitao

    JUNTE-SE A ELASAssocie-se ao IBRACON em defesa e valorizao da Arquitetura e Engenharia do Brasil !

    percias

    Armadura

    Aditivos

    Frmas

    Escritrios

    de projetos

    Agregados

    Cimento

    Equipamentos

    ensino, pesquisa

    e extenso

    UNIP

    Escola Politcnica - USP

    PEFEscola Politcnica - USP

    Controle tecnolgico

    ADIES

    construtoras

    Sindicato da Industria da Construo Civil no Estado de Pernambuco

    pr-FABRICADOS

    ISO 9001

    JUNTAS

    Concreto

    POLIMIX

    Governo

    FURNAS

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    Mantenedores

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  • Empresas e entidades lderes do setor da

    construo civil associadas ao IBRACON

    Reabilitao

    JUNTE-SE A ELASAssocie-se ao IBRACON em defesa e valorizao da Arquitetura e Engenharia do Brasil !

    percias

    Armadura

    Aditivos

    Frmas

    Escritrios

    de projetos

    Agregados

    Cimento

    Equipamentos

    ensino, pesquisa

    e extenso

    UNIP

    Escola Politcnica - USP

    PEFEscola Politcnica - USP

    Controle tecnolgico

    ADIES

    construtoras

    Sindicato da Industria da Construo Civil no Estado de Pernambuco

    pr-FABRICADOS

    ISO 9001

    JUNTAS

    Concreto

    POLIMIX

    Governo

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    Mantenedores

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  • REVISTA CONCRETo4

    Instituto Brasileiro do ConcretoFundado em 1972

    Declarado de Utilidade Pblica EstadualLei 2538 ce 11/11/1980

    Declarado de Utilidade Pblica FederalDecreto 86871 de 25/01/1982

    Diretor PresidenteRubens Machado Bittencourt

    Diretor 1 Vice-PresidentePaulo Helene

    Diretor 2 Vice-PresidenteMrio William Esper

    Diretor 1 SecretrioNelson Covas

    Diretor 2 SecretrioSonia Regina Freitas

    Diretor 1 TesoureiroClaudio Sbrighi Neto

    Diretor 2 TesoureiroLuiz Prado Vieira Jnior

    Diretor TcnicoCarlos de Oliveira Campos

    Diretor de EventosTlio Nogueira Bittencourt

    Diretor de Pesquisa e DesenvolvimentoLuiz Carlos Pinto da Silva Filho

    Diretor de Publicaes e Divulgao TcnicaJos Luiz Antunes de Oliveira e Sousa

    Diretor de MarketingAlexandre Baumgarten

    Diretor de Relaes InstitucionaisWagner Roberto Lopes

    Diretor de CursosJuan Fernando Matas Martin

    Diretor de Certificao de Mo-de-obraJlio Timerman

    Revista CONCRETO & ConstruesRevista Oficial do IBRACON

    Revista de carter cientfico, tecnolgicoe informativo para o setor produtivo da construo civil, para o ensino e para a pesquisa em concreto

    ISSN 1809-7197Tiragem desta edio 5.000 exemplares

    Publicao TrimestralDistribuida gratuitamente aos associados

    Publicidade e PromooArlene Regnier de Lima Ferreira

    [email protected]

    editorFbio Lus Pedroso MTB 41728

    [email protected]

    diagramaoGill Pereira (Ellementto-Arte)

    [email protected]

    assinatura e atendimentoFernanda Evangelista

    [email protected]

    grfica: Ipsis Grfica e Editora

    Preo: R$ 12,00 tiragem: 5.000 exemplares

    As idias emitidas pelos entrevistados ou em artigos assinados so de responsabilidade de seus

    autores e no expressam, necessariamente, a opinio do Instituto.

    Copyright 2007 IBRACON. Todos os direitos de reproduo reservados. Esta revista e suas partes no podem ser reproduzidas nem copiadas, em

    nenhuma forma de impresso mecnica, eletrnica, ou qualquer outra, sem o consentimento por escrito

    dos autores e editores.

    Presidente do comit editorialTulio Bittencourt, PEF-EPUSP, Brasil

    comit editorialAna E. P. G. A. Jacintho, UNICAMP, Brasil

    Joaquim Figueiras, FEUP, PortugalJos Luiz A. de Oliveira e Sousa , UNICAMP, Brasil

    Luis Carlos Pinto da Silva Filho, UFRGS, BrasilPaulo Helene, IBRACON, Brasil

    Paulo Monteiro, UC BERKELEY, USAPedro Castro, CINVESTAV, Mxico

    Raul Husni, UBA, ArgentinaRubens Bittencourt, PEF-EPUSP, Brasil

    Ruy Ohtake, ARQUITETURA, Brasil

    ibraconRua Julieta Esprito Santo Pinheiro, 68

    Jardim Olmpia CEP 05542-120So Paulo SP

    A engenharia estrutural brasileira em obras no pas

    e no exterior

    Projeto eConsultoria Estrutural

    49 CongressoBrasileiro do ConcretoSaiba o que agitou a cidade de Bento Gonalves de1 a 5 de setembro

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    5 Editorial 6 Converse com o IBRACON 11 Personalidade Entrevistada. Mario Franco 21 Cenrio Atual da Construo Civil 23 Premiados 2007 34 Edifcio Mandarim. Detalhes do projeto 38 O Momento da Engenharia Brasileira 41 Resistncia ao cisalhamento em lajes alveolares 47 Sustentabilidade na Construo Civil 51 Ponte da Integrao Brasil-Peru 57 Ensino de Engenharia na rea de Estruturas 60 Boas Prticas de Construo e Manuteno 64 Tnel de Vento 73 VIII Seminrio Desenvolvimento Sustentvel 77 Projeto de Lei para Vistoria de Marquises 79 Concursos IBRACON 85 Painel sobre Mdulo de Elasticidade 90 Histria das Pontes Estaiadas 95 Projeto e reforo de Estruturas Cilndricas 102 Seminrio sobre Risco nas Obras Civis 106 Acontece nas Regionais 115 Atividades Internacionais 118 Eleies Conselho Diretor 120 Vigas sob Carregamento Cclico 131 Recordes da Engenharia

    Crditos Capa:Ilustrao: Marcelo Brando ([email protected])

    Sumrio

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    Contribuindo para o desenvolvimento sustentveldo pas

    Ao dar incio a uma nova gesto do Instituto, gostaria inicialmente de agradecer a confiana dos associados e do conselho diretor pela minha indicao para presidir esta Entidade, da qual sempre me orgulhei de ser associado e de ter exercido, nos ltimos quatro anos, a funo de Diretor Tcnico.

    O trabalho pelo IBRACON, enquanto importante instituio da cadeia da construo civil brasileira, algo especial e se reveste de maior relevncia no atual momento, para o qual convido a todos a ter uma breve reflexo.

    Nosso pas est passando por perodo de desenvolvimento econmico sustentado, no qual a rea de infra-estrutura tem uma destacada relevncia, no somente por ser uma direcionadora do crescimento de outras reas da economia, como tambm pela previso de intensos investimentos e aes.

    Segundo o governo federal, esto previstos investimentos da ordem de R$ 58,3 bilhes para a infra-estrutura nacional entre 2007 e 2010.

    sabido que este nosso sonho nacional, de consolidar este crescimento sustentado, no se faz possvel somente com a deciso e a disponibilidade de investir. Dentre outros aspectos, necessrio o desenvolvimento e a aplicao de um trip denominado de C&T&E Cincia, Tecnologia e Educao. neste momento que penso que o IBRACON tem uma importante misso a cumprir, pois nossa misso e razo de existir so totalmente alinhadas com este trip do desenvolvimento.

    No poderia deixar de lembrar que esta nova Diretoria se inicia quando o IBRACON completa 35 anos de existncia, que s foi alcanada devido competncia e dedicao de todas as suas diretorias anteriores.

    Portanto, todos os nossos produtos e servios, que constituem nossas linhas de negcio, foram cuidadosamente lapidados ao longo destes anos.

    Hoje, caros leitores, buscando atuar na rea de informao tecnolgica, dispomos de trs revistas, sendo esta, a Concreto & Construes, uma revista eletrnica e impressa, e outras duas revistas eletrnicas cientficas, que so: a Revistas IBRACON de Estruturas e a Revista IBRACON de Materiais, produzidas em portugus e ingls.

    Outro produto do Instituto o Concreto Brasil, uma base de dados que tem por objetivos levantar junto ao meio tcnico as necessidades de pesquisa e desenvolvimento, atuar junto aos rgos de pesquisa e desenvolvimento estaduais e federais, para criar mais espao para as pesquisas sobre o concreto e intermediar, coordenar e gerenciar pesquisas de interesse das indstrias ligadas ao concreto. uma forma do instituto contribuir para otimizar recursos produzindo tecnologia nas reas em que isto se faz mais necessrio, agregando valor s instituies e ao pas.

    Visando divulgar as pesquisas e os estudos de vanguarda, valorizando a atividade cientfica e a produo de nossas

    universidades, o Banco de Teses e Dissertaes um grande banco de dados que dissemina o conhecimento, alm de proporcionar visibilidade aos autores, se constituindo de um grande acervo aos associados e toda a sociedade brasileira.

    De forma a atuar na linha da educao especializada, o Programa MasterPEC Programa Master em Produo de Estruturas de Concreto um sistema de cursos/disciplinas de educao continuada, que objetiva o desenvolvimento e a difuso do conhecimento em projeto, materiais, controle, produo, inspeo, diagnstico, proteo e reabilitao de estruturas de concreto, disponibilizando os avanos tecnolgicos na rea com uma viso sistmica e integradora das estruturas, para o desenvolvimento econmico e social, promovendo a tica e a responsabilidade social.

    No poderia deixar de mencionar neste espao, um novo projeto do Instituto a servio do desenvolvimento de nosso pas o programa de certificao de mo-de-obra na rea de concreto. Este programa est em fase avanada e dever receber aprovao pelo INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, devendo ser efetivado em breve. Trata-se de um marco na qualificao de profissionais, implementado no momento em que o pas est passando por um apago de mo-de-obra.

    Para a cadeia do concreto e da construo civil do Brasil, um momento especial so os nossos congressos anuais, oportunidade na qual estas linhas de trabalho convergem e se mostram em sua plenitude. Nosso congresso consagrou-se como o maior evento do hemisfrio sul na rea de concreto e seus materiais.

    Como poder ser apreciado pelo leitor, nesta edio desta revista, o 49 Congresso Brasileiro do Concreto, realizado em Bento Gonalves em setembro ltimo, foi um verdadeiro sucesso, com diversos registros de elogios a sua organizao.

    Especial desafio desta nova Diretoria a realizao do 50 Congresso Brasileiro do Concreto, o qual tende a ser uma referncia desta histria. Estima-se um verdadeiro recorde de participaes de congressistas, expositores e patrocinadores.

    O qinquagsimo Congresso Brasileiro do Concreto est sendo preparado cuidadosamente pelas Diretorias Nacional e Regional da Bahia. Alm de palestrantes nacionais e estrangeiros, dos painis de assuntos atuais e controversos, sero realizados dois workshops paralelos ao congresso, o Brazilian International RCC Symposium e o Melhores Prticas em Pavimentos de Concreto.

    Alm do congresso propriamente dito, a FEIBRACON Feira Brasileira das Construes em Concreto estar sendo aberta cadeia da construo civil e esperamos receber mais de 5.000 visitantes.

    Esperamos por todos em Salvador, no s para o 50 Congresso Brasileiro Concreto, mas para um grande encontro dos profissionais que fizeram o IBRACON chegar at aqui, com muita credibilidade junto cadeia da construo civil nacional e aos parceiros internacionais. Esta ser, sem dvida, uma oportunidade mpar para rever amigos e ampliar nossas redes de relacionamento, alm de participar de um dos maiores eventos tcnico-cientficos do mundo, acompanhando as tendncias de produtos e servios.

    Voc faz parte desta histria. Programe-se e venha compartilhar com toda a famlia IBRACON este cinqentenrio do maior evento da engenharia brasileira.

    rubens machado bittencourt diretor Presidente ibracon

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    IBRACONConverse com o

    Livro Materiais de Construo CivilMeus caros Isaia e Paulo,Parabns pela iniciativa e pelo empreendedorismo de preparar essa coletnea sobre os Materiais de Constru-o - uma grande vitria da nossa comunidade. Estarei em Bento Gonalves para a abertura, mas no poderei ficar at domingo noite, pois tenho compromisso na segunda de manh. Por favor, separem os meus exem-plares para eu pegar aqui em So Paulo. Abraos, Vahan Agopyan. Scio Individual. Categoria OuroInstituto de Pesquisas Tecnolgicas IPT/SP. Scio Mantenedor e Fundador

    Professor,Fiquei muito feliz com esta notcia de viabilizao desse importante livro. Eu sou testemunha do esforo que voc pessoalmente fez e, com certeza, outros membros tambm o fizeram, para viabilizar esse livro. No s pela doao mais importante que uma pessoa pode fazer seu prprio tempo mas tambm porque ser um instrumento que ir ajudar a elevar o padro do aprendizado da engenharia. Cada dia admiro mais seu trabalho de coordenao de aes em prol da engenharia brasileira. Precisamos de muitos Paulos Helenes! Receba com muita satisfao o meu abrao,Carlos Eduardo G. Almeida. Scio Mantenedor FundadorHolcim Brasil. Categoria Diamante

    Paulo,Queremos inicialmente 100 conjuntos (volumes 1 e 2) do livro de Materiais de Construo Civil. Esse livro muito importante para o engrandecimento e quali-dade da engenharia civil brasileira. Favor confirmar. A operao ser realizada pelo Fbio que nos l em cpia. Parabns. Abrao,Marcelo Chamma. Scio Mantenedor e FundadorVotorantim Cimentos. Categoria Diamante

    Revista CONCRETO & ConstruesCaro Paulo, um belssimo editorial de despedida e um denso (de contedo e vivncias) balano de duas gestes plena-mente exitosas, que podem ser consideradas como marcos de converso nos rumos de nosso Instituto. Justamente por compartilhar de tuas idias e ideais que aceitei os dois convites para editar os livros so-bre Concreto e sobre Materiais. Estou orgulhoso e grato de ter participado desta tua trajetria frente

    ao Instituto nestes quatro anos. O IBRACON pode contar comigo, sempre que minhas foras permitirem. Estaremos em Bento Gonalves para te abraar, agra-decer e confratenizar. Grande abrao,Geraldo C. Isaia. Scio Individual, Conselheiro e Scio HonorrioUniversidade Federal e Santa Maria. Scio Fundador

    Caro Paulo,Excelente editorial. O que no foi escrito est nas entreli-nhas. Parabns! Mais uma misso cumprida. Abraos,Selmo Chapira Kuperman. Scio Individual Fundador.Consultor. Conselheiro, ex-Presidente, Scio Honorrio

    Caro Paulo,Tive a oportunidade rara de ter participado do SINCO 2006 em Sobral-CE, promovido pelo IBRACON, onde gostei muito de todas as apresentaes e curso. Estive tambm no WorkShop de Qualidade da Votorantim, representando os indicadores da Cimesa de Laranjeiras, onde sou chefe de laboratrio. Gosto muito do trabalho que fao e sou fantico por cimento e concreto, como voc. Paulo, se possvel gostaria de receber ou at mes-mo comprar a revista CONCRETO que relate trabalhos e obras tipo grandes edifcios construdos com este mara-vilhoso produto que fabricamos. Estou dando diversos treinamentos na Votorantim-NE e minhas palestras teriam melhores enriquecimentos. Se for possvel isto acontecer, segue meus dados,Jos Bezerra da Silva Irmo. Scio Mantenedor e FundadorCimento Sergipe S/A. Grupo Votorantim

    Paulo,Muito bom o seu editorial. Realmente muita coisa boa foi feita em sua gesto. Parabns! Um forte abrao.Jorge Batlouni. Scio Individual. Categoria Ouro. Diretor IBRACONTecnum Construtora. SINDUSCON/SP Grupo Qualidade

    IBRACON 2003-2007Caro Paulo,Parabns pelos quatro anos de direo do IBRACON. Sua direo contribuiu muito para o desenvolvimento do Instituto e consolidou sua imagem. Sei que para faz-lo teve de dedicar muito de seu tempo e energia, o que no fcil em funo de todas as suas outras responsabilidades.Parabns e muito obrigado. Um abrao.Jaques Pinto. Scio Mantenedor. Categoria OuroMC-Bauchemie Brasil

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    Querido Paulo Helene,En primer lugar quiero agradecer por su bonita carta de despedida. Estos aos pasados en el IBRACON bajo su direccin han sido para mi aos de grandes satisfac-ciones y aprendizaje. Una forma de evaluar la riqueza de las personas es por sus amistades, Siendo asi me considero una persona extremadamente rica y afortu-nada por poder conter con Vd entre mis amistades. Un fuerte abrazo.Fernando Matias. Scio Individual, Categoria Diamante. Diretor de CursosDirector Construction Chemicals South America BASF

    Caro Prof. Paulo Helene,Estou escrevendo este e-mail para dizer que infeliz-mente no poderei ir ao 49 CBC em Bento Gonalves. No fcil tomar esta deciso, pois queria muito estar l ao seu lado e de toda a diretoria para entoar o Hino Nacional na abertura, visto que nosso mandato termina neste evento. Mas, meu corao estar l com vocs com toda certeza e queria que o senhor se lembrasse de mim neste momento. Como conversamos por telefone, minha filhinha precisa muito de mim neste seu incio de vida, por isso no poderei ir. Quero tambm neste e-mail deixar registrado meu grande orgulho e satisfao em ter trabalhado com o senhor nestes anos na Diretoria de Publicaes. Eu j o admirava antes disso, mas ao trabalhar mais proximamente, pude conhec-lo melhor e tomar conhecimento do grande engenheiro, professor e, principalmente, da grande pessoa que o senhor . Seu trabalho frente ao Instituto simplesmente memorvel. A projeo que ele tomou, nacional e internacional-mente, esplndida e representa uma grande faanha. Quero tambm congratular meus colegas de Diretoria, onde pude conhecer pessoas maravilhosas que hoje considero como amigos. Enfim, gostaria de agradecer pelo tanto que aprendi trabalhando no Instituto, pelo convite feito para trabalharmos juntos e deixar aqui meu contentamento pela amizade e carinho com que fui tratada nestes anos de convivncia. Muito obrigada. Um grande abrao e tenho certeza que este ano o Con-gresso Brasileiro do Concreto ser um grande sucesso.Ana Elisabete Scia Individual, Categoria Ouro, Diretora de PublicaesUniversidade de Campinas UNICAMP/SP. Scio Coletivo

    Prezada Prof. ana elisabete,Nenhuma obra tem um acidente se no concorrem vrias causas simultaneamente... diz a experincia. Da mesma forma, nenhuma obra tem sucesso sem que concorram para tal uma equipe valorosa, consciente e unida por um ideal, uma idia, um princpio. Esses quatro anos que voc tanto colaborou foi assim e sou eu quem tem de agradecer a voc, aos Diretores e tantos colaboradores. Compreendo a sua impossibilidade de comparecer ao 49CBC2007 e a felicito pela deciso, pois sua filhota de quase 3 meses deve ser sua total prioridade. Muito obrigado. Abraos dePaulo helenediretor Vice-Presidente

    Caro professorAo exaurir-se o seu mandato de Presidente do IBRACON, numa gesto profcua e crivada de grandes realizaes, sinto-me no dever solidrio de abdicar do cargo de Di-retor Regional deste reconhecido Instituto, no estado do Par. Lamento muito no ter podido realizar um trabalho altura da magnitude atual do IBRACON, menos por falta de vontade e mais pelas dificuldades e carncias que a regio nos impe. Entretanto, faz-se

    mister ressaltar que foi um privilgio servi-lo como cola-borador nesta empreitada amadora, pois seu estoicismo, determinao e vontade de fazer o melhor nos induz na busca da melhoria profissional, por isso sou-lhe grato pela confiana depositada e pela contribuio para o crescimento tecnolgico.Tenho a conscincia do dever cumprido e contribudo para a difuso de tecnologias e processos construtivos mais modernos para meu estado. Ao novo presidente desejo uma boa gesto e estou sempre disposto a co-laborar com o instituto, para que se mantenha sempre viva a chama do IBRACON no Par. Aproveito o ensejo para comunicar que j est planejada a nossa reunio regional do Par no perodo de 7 a 9 de novembro do corrente, razo pela qual reitero o pedido de sua interveno junto ao arquiteto Rui Ohtake no que diz respeito ao convite para que ele venha proferir uma palestra neste encontro, para abrilhantar mais o nosso evento e alavancar a aproximao dos arquitetos com o IBRACON. nova direo do nosso querido Instituto, sugere-se que a direo da regional do Par seja cons-tituda de um triunvirato: Professora Maisa Sales Co-ordenadora da UNAMA; Professor Paulo Sergio UFPa; Erich Zacarias A. da Silva Concreteste. Entendo que isto fica a critrio do prximo presidente, pois a escolha de seus colaboradores carga de confiana. Registro meu orgulho e satisfao de estar entre os Mestres formados e orientados pelo Professor e tido a oportunidade de estar presente nessa oportuna homenagem, recebendo minha pirmide que ser guardada entre meus trofus acadmicos e profissionais. Abraos de,Jos Zacarias Rodrigues da Silva Jr. Scio Individual, Categoria DiamanteUNAMA e CONCRETESTE. Diretor Regional do IBRACON

    Paulo Helene, consideraes sobre sua despedida da presidncia,O tempo de nossa vida caminha sempre de modo compassado! De certa maneira, sempre somos felizes. E se vai nessa aventura em busca de alguma coisa, que sequer conseguimos definir. E l, num momento, nos achamos experimentados e, por que no, podemos dizer que somos experts. Nesse momento verificamos que somos bem jovens e que h um mundo muito grande a se conhecer. E nesse mundo nos embrenhamos e comeamos a descobrir coisas que jamais passavam pela nossa conscincia ou existncia. O lado mais tnue disso, normalmente, so as pessoas que cruzamos nessa trajetria, porque a conhecemos num momento e no sabemos se esse instante uma sorte, ou uma mera coincidncia, ou um acaso passageiro. E ento, num desses momentos, lemos um artigo em espanhol, de um autor, que pensamos ser igualmente espanhol, porque a edio est posta nesse idioma tambm. E o tempo vai passando, e ficamos depois boquiaberto, quando se est diante desse algum, um desconhecido, mas numa palestra com poucas pessoas, que, ao acaso, nos vem trazer a durabilidade de algo que nunca imaginamos ser durvel. Temos nossos anseios, e nos felicitamos ento em ouvir palavras de um desconhecido, que nos incomodam (no bom sentido). As palavras entram em sinergia com o nosso pensamento e verifica-se nesse instante que h um novo mundo a nossa frente! Feliz quem pode sentir-se assim. E se percorre a vida, somando-se idias tcnicas e cientficas. Mas h sempre um vis, esse sim muito valoroso, que poder conhecer muito de perto as pessoas que assim surgem, e nos demonstra o quanto se pode avanar. Avanar, s vezes torna-se uma palavra muito restrita a alguns, mas, se ela for

  • REVISTA CONCRETo8

    pronunciada e assimilada como uma dose de lirismo, ela nos deixa livre para ultrapassar todas as barreiras que nosso prprio eu nos coloca. quando ento se sente a Energia e se entende que o universo criou a Lei da Atrao, que significa Podemos, Vamos, Con-seguimos, Fazemos.Essa a felicidade que vimos h 25 anos atrs, a que cada um de ns, deve-se permitir encontrar. At pou-co tempo atrs, pra no dizer hoje ainda, falamos em concreto com fck,28 = 15 MPa, e sabemos que j fomos, h mais de 5 anos, aos fc3 = 230 MPa. Como essas coisas acontecem? Como surge esse instante? a energia e a lei universal da atrao, que permite essa ocorrncia. A partir da, testamos arduamente, uma coisa que j sabemos de antemo que ser durvel, mas somos So Thom, e se quer experimentar! Mas o mais glorioso disso, que se percebe que a base daquilo surgiu da sinapse do encontro de jovens, numa palestra. Apesar de no se saber, ter estado na hora certa, no momento certo, com aquela pessoa que vem clarificar as idias e observa-se ento o futuro traado! Nesse meio todo, despende-se muita energia, massageando a massa cinzenta mole, em transmitir essas idias, para os mais jovens, para a sinapse da coerncia. E a no paramos mais!Vm os eventos cientficos, vem a cerveja no final de tarde, vem a angstia, e certamente vem a Alegria. Podemos dizer ento que encontramos tudo o que h de bom na vida e, por isso, ela vale a pena. E nesse instante, podemos dizer que, ainda que cometamos erros gramaticais, eu conheci o Paulo Helene. Veio o Instituto Brasileiro do Concreto, que j est na sua 49a edio, e que l est o Paulo. O encontro de vrias energias passadas, na histria desse glo-rioso IBRACON, possibilitou a criao do Paulo, que praticamente unificou todas as idias anteriores. Agora deixa sua energia l, para som-la s outras energias, e prolongar indefinidamente o que se pas-sou na histria do IBRACON. Nem se comenta a USP, local da maturao dessa ocorrncia. Mas h que se deixar o legado, para os jovens, que em qualquer momento da vida, preciso prestar muita ateno no seu contorno social, tcnico e cientfico, porque haver outras Atraes que iro revolucionar sua vida! Sempre que estivermos com algum, h que se estar na forma do ser tolerante, porque a intolerncia nos priva da liberdade de criar, enfim, ser livre e de bons costumes, somando-se energias, prstimos, e amizade sincera. Paulo Helene no s deve ser lem-brado pelas suas criaes, mas pelo ser humano que ali existe, permitindo sempre ser reconhecido como Irmo, com todos os deveres e responsabilidades. Cientificamente, todos o conhecem! Poucos sabem do somatrio sinceridade, lealdade, presteza, coerncia, humanidade, sofrimento, alegria, amizade! Sempre que o virem, observem-no por esse vis. Certamente haver a oportunidade de saber agora, que h um ser humano que valeu a pena conhecer!Jefferson Benedicto Libardi Liborio. Scio Individual, Categoria DiamanteUniversidade de So Paulo. Escola de Engenharia de So Carlos. Diretor Regional

    Prof. Paulo Helene M.D. Diretor-Presidente do IBRACON,Acuso recebimento de sua carta datada de 17/09/2007, em que V.S anuncia o trmino de sua profcua ad-ministrao, no binio 2005-2007, frente do nosso querido IBRACON. Nessa oportunidade, registro o meu reconhecimento pessoal pela sua eficiente e

    fecunda Direo do nosso Instituto, refletida em sig-nificativo salto positivo de qualidade do mesmo, em todos os aspectos que possam ser levantados, sejam da prpria gesto de recursos humanos e financeiros, sejam de resultados obtidos nas diversas reas de atividades tcnicas e de publicaes. A meu ver, toda a cadeia produtiva nacional do Concreto lhe deve-dora e profundamente grata pelos seus excepcionais bons servios a ela prestados e grandes progressos atingidos atravs do IBRACON, pautados sempre pela honestidade de propsitos, pela esclarecida viso de suas necessidades, pela virtuosa abnegao e devota-mento s funes de Presidente e pela eficaz gesto dos meios disponveis.Confesso-lhe que se constituiu prazer e honra imensur-veis para mim participar de sua histrica administrao, na qualidade de membro do Conselho Diretor. Com os renovados protestos da mais elevada estima e grande admirao, Atenciosamente,Antonio Carlos Reis Laranjeiras. Scio Individual, Categoria Diamante, Scio HonorrioACR Laranjeiras. Projetos e Consultoria

    Prezado Prof. laranjeiras,Emocionado no tenho palavras para agradecer sua gentileza. Em nome de toda a Comunidade do Concreto no pas, agradeo seu apoio ao IBRACON e seu enorme e maravilhoso exemplo de Professor, Profissional, Cidado e Ser Humano. Muito obrigado. Abraos dePaulo helene

    Inspeo de pontesPaulo Helene, Boa tarde ! Tenho lido com muita ateno alguns dos seus trabalhos e as publicaes do IBRACON, e que vou citar na tese que estou a escrever sobre inspeco de pontes de beto armado, na FEUP, Erasmus Cooperation Universities with FEUP, University of California. E, desde j o felicito! Atravs da internet tentei consultar uma dissertao que orientou do Eng. Marcos Pedrosa Mitre, sobre um tema anlogo. Tem alguma possiblidade de me enviar ou dizer-me como consultar? Agradeo desde j a sua ateno,Fernando Losa MagalhesFaculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal49 Congresso Brasileiro do Concreto 49 CBC2007Paulo, Thanks for your gracious hospitality. Fernanda and you made our stay an unforgettable one. The event was a great success, and the strong participations from Brazil and neighbor countries make it an excellent technical and scientific Conference. I am looking forward to seeing you in San Juan, and once again, I congratulate you in the outstanding work you did as IBRACON President. You certainly serve well the Concrete Industry in world and Brazil.Jos (Pepe) Izquierdo-EncarnacinPast ACI President

    Dr. Paulo, prezado senhor,Agradecendo o Convite em que participamos dias 1 e 2 de setembro no 49 Congresso do IBRACON, 49 CBC2007, gostaria de externar oficialmente nossos parabns pelo evento que temos certeza alcanou os ob-jetivos que dele se esperava. Desejo ao novo Presidente do IBRACON o mesmo sucesso e que de continuidade ao timo trabalho desenvolvido na sua gesto. Preten-demos comparecer ao 50 Congresso em Salvador e comemorar juntos as bodas de ouro dos congressos de

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    concreto. Um grande abrao.Norival Riesz Scaglione. Presidente do SINDPRESP. Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias Fabricantes de Peas e Pr-fabricados em Concreto do Estado de So Paulo. (categorias representadas: Trabalhadores em Estudos de Solo, Fundaes, Montagens, Protenso, Fabricao e Acabamento de Peas e Pr-Fabricados em Concreto)

    Caro Professor,Agradeo de corao pela recepo a to singelo pro-fissional como sou. caracterstica marcante em todo grande homem a HUMILDADE, voce um deles. Fiquei muito emocianado ao presenciar como foi sua reao ao comentar um fato que lhe comoveu, somente um IDEALISTA que tem como alicerce uma formao to CONCRETA como a sua pode reagir com tanta emoo a uma atitude ou palavra dita de uma maneira que atin-giu em cheio seu idealismo. Eu ja sabia da sua vocao, muito bonito um profissional, com uma carreira to brilhante como a sua, afirmar a necessidade da integra-o EMPRESA-ESCOLA. Os empresrios devem sempre procurar seus profissionais nas escolas, patrocin-los, apoi-los na sua vocao, investir em seu futuro e garantir com isso a sobrevivncia de sua empresa. Na nossa empresa mantemos estagirios em todos os seto-res, quer seja tcnico, jurdico, administrativo e outros. Professor Paulo Helene, muito obrigado pelo apoio e apresentao a to ilustres colegas seus, como os que tive prazer em conhecer no 49o.Congresso do Concreto CBC2007. Parabns pelo magnifco evento. No vou lhe perturbar mais nesta semana, pois com certeza o Professor quer mais repor suas energias depois de to concorrida jornada. Um caloroso abrao,Aloisio Aloisio Resende Ribeiro FilhoGIASSETTI Sistemas Construtivos e Pr-fabricados

    Caro Paulo Helene,Chegando a So Paulo, envio essa mensagem para agradecer a sua acolhida e hospitalidade e, ao mesmo tempo, parabeniz-lo pelo xito do Congresso, que reflete seu incansvel trabalho na conduo do IBRA-CON. Abrao doRuy Ohtake. Scio Individual Categoria OuroDiretor do IBRACON

    Homenagem ao Educador Paulo HelenePaulo,No pude ir ao 49CBC2007. No consegui organizar a famlia para liberar-me. Senti muito em no poder rever minha terra (sou de Bento, nasci l e tenho meus tios morando l), mas o maior sentimento foi com relao homenagem que sabia que faramos a voc, em nome dos seus orientados. Como uma das primeiras orientadas suas (acho que na conta devo ter sido a segunda ou terceira, no sei bem) queria muito ter estado l para prestar essa justa homenagem. Vc, at hoje, no me dei-xou sair dessa categoria de orientada, constantemente me chamando para realizarmos trabalhos acadmicos em conjunto e com isso mantendo um vnculo impor-tante. Talvez o melhor seria dizer que vc deixou sim que eu saisse da categoria de orientada para a categoria de colega de trabalho, mas isso seria pouco ainda. Paulo, agradeo muito, de corao ter trabalhado (e trabalhar, claro) com voc, ter iniciado minha vida profissional, de pesquisadora e acadmica com voc. Obrigada pela oportunidade. Receba um forte abrao,Maryangela Geimba de Lima. Scia Individual, Categoria Ouro, Diretora RegionalInstituto Tecnolgico de Aeronutica ITA/CTACertificao de Pessoal

    estimado Julio timerman,Desculpe-me pela falha de no incluir seu nome. So-bre a ausncia de seu nome no livro..., que te posso dizer... alm de uma PROFUNDA tristeza pelo erro que foi meu. O Prof. Isaia nada tem a ver com isto. Pedi e orientei a Arlene e Cludia para incluir a lista dos Diretores e no conferi direito. verdade que eu estava muito sobrecarregado, mas no podia falhar. UMA LSTIMA! Estou muito triste. Seu nome ali de-veria constar, pois direito, alm de justo e de fazer brilhar ainda mais a Diretoria. Desculpe minha terrvel falha. Sobre a importncia de sua contribuio, sobre a seriedade de seu trabalho, sobre a sua dedicao que voc tem dado, sobre a oportunidade desse tema, NO H O QUE FALAR a no ser AGRADECER muito a voc, elogi-lo e reconhec-lo. A Diretoria sabe e reconhece seu trabalho, eu tenho declarado e escri-to em news e em editoriais e tenho me expressado super favoravelmente em prol da Certificao e de sua valorosa contribuio frente a esse tema no IBRA-CON. Tenho certeza que o novo Presidente saber e valorizar esse tema e seu trabalho. Por favor, no busque falhas nos demais Diretores nem Conselheiros. Foi exclusivamente minha falha na reviso que fiz e passou... no sei como... mas passou. Uma pena... Desculpe-me. Abraos dePaulo helenediretor (ento) Presidente

    Prezado Paulo Helene,Agradeo o seu retorno. Sua credibilidade e impres-sionamente gesto a frente do IBRACON dispensam a necessidade de desculpas!! Estarei sempre pronto a colaborar com o engrandecimento da Engenharia Nacional. Abraos,Jlio Timerman. Scio Individual. Categoria OuroDiretor de Certificao de Pessoal do IBRACONCONCRETE in the AMERICAS 2007 ACI Survey

    Prezado Prof. laranjeiras,O ACI est me perguntando certos dados interessantes, mas que no os tenho:1. Qual o valor mdio usual de consumo de ao (arma-dura) em kg/m2 em estruturas de edifcios habitacionais considerando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares?2. Qual o consumo mdio usual de concreto em m3/m2 em estruturas de edifcios habitacionais conside-rando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares?3. Qual o tipo usual de fundao para estruturas de edifcios habitacionais considerando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares? 4. E quantos por cento representa em mdia essa fun-dao do custo da respectiva estrutura para estruturas de edifcios habitacionais considerando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares?No sei se possvel responder adequadamente essas questes, mas quem sabe dar uma idia gros-seira pode ser conveniente. Claro que, no caso de fundaes, depende do solo da regio, mas talvez se possa admitir um solo razovel... Ser que voc pode me ajudar enviando-me um conjunto de respostas mdias. Considerar que os americanos so muito pragmticos e no vale a pena pesquisar fundo, ou seja, s dar uma idia. Por isso, preciso da sua cola-borao, pois deve ser uma idia abalizada com ordem de grandeza baseada na experincia de

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    grande projetista. Obrigadssimo. Abraos de,Paulo helenediretor (ento) Presidente

    Prezado Paulo,Finalmente, reuni os dados para lhe passar, em resposta s suas perguntas: 1. Qual o valor mdio usual de consumo de ao (arma-dura) em kg/m2 em estruturas de edifcios habitacionais considerando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares?Resposta: a) at 5 andares: 13 kg/m;b) 6 a 15 andares: 18 kg/m;c) acima de 16: 25 kg/m.2. Qual o consumo mdio usual de concreto em m3/m2 em estruturas de edifcios habitacionais considerando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares?Resposta:a) at 5 andares: 0,16 m/m;b) 6 a 15 andares: 0,20 m/m;c) acima de 16: 0,25 m/m.3. Qual o tipo usual de fundao para estruturas de edifcios habitacionais considerando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares? Sem resposta, dada a variabilidade de alternativas em uso.4. E quantos por cento representa em mdia essa fun-dao do custo da respectiva estrutura para estruturas de edifcios habitacionais considerando 3 grupos: baixos at 5 andares; mdios de 6 a 15 andares e altos acima de 16 andares?Resposta:a) at 5 andares: 18%;b) 6 a 15 andares: 18%;c) acima de 16: 18%.Abraos,Antonio Carlos Reis Laranjeiras. Scio Individual, Scio HonorrioConsultor. Categoria Diamante

    Dvidas tcnicasPeo ajuda para tirar uma dvida, s para desencargo de conscincia. Estou construindo uma casa residencial composta de pilotis, 1 e 2 andar, sendo que os ltimos dois sero construdos em alvenaria estrutural. Apesar da aparncia firme do terreno deixei fazer uma sonda-gem, que revelou areia fina. O engenheiro civil, especializado em clculo estrutural, indicou a cravao de estacas (19 pontos) e projetou blo-cos de coroamento e a interligao deles por vigas. Um outro engenheiro civil est supervisionando a execuo da obra e seguia o projeto. Um dia, quando estava visitando a obra, para minha grande surpresa, vi trs vigas perfuradas para deixar passar uma manilha de 40 cm e uma quarta viga teve sua parte inferior seccionada. Embora minha rea de conhecimento no seja enge-nharia civil, achei este procedimento errado e consultei o engenheiro responsvel pelo clculo estrutural. Na opinio dele, este procedimento inadmissvel e me encaminhou, inclusive, as normas violadas da ABNT. Como o segundo engenheiro, determinantemente, afirma que no h problema algum, que existem in-clusive empresas especializadas em perfurao de vigas, fiquei na dvida. Como pessoa cautelosa, mandei tirar as manilhas e seguir o plano de repara estrutural (epoxi e grout). Agora, minha pergunta para no ser injusta com o

    segundo engenheiro (25 anos de experincia): Como pode cortar os estribos e ferros longitudinais de 16 mm e 20 mm das vigas?Dra. Angela Klemt, M.D., Ph.D. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Engenharia BiomdicaMembro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

    Prezada angela,Antes de tudo, parabns com os cuidados que voc vem tomando na construo de sua residncia. A contratao de sondagem, projeto estrutural e o acompanhamento de um engenheiro so fatores indispensveis (mas no suficientes) para que se obtenham bons resultados na construo. Quanto ao seu questionamento, gostaramos de fazer as seguintes consideraes: nas contrataes realizadas, com certeza, voc seguiu critrios de indicaes e confiabilidade dos profissionais. Assim sendo, no que se refere ao clculo estrutural, o cal-culista o responsvel. A execuo da obra, em acordo com as especificaes de projeto, de responsabilidade do engenheiro residente. a execuo de furos em qualquer elemento estrutural interfere em seu funcionamento e s deve ser realizada com a aprovao do calculista, que quem possui os dados para realizar as verificaes necessrias. as interferncias com tubulaes (hidrulica e eltrica) deveriam ter sido detectadas por ocasio da elaborao dos projetos. Quando o projetista estrutural informado dessas interferncias e da necessidade da execuo de furos, projeta o elemento estrutural considerando essa condio e projeta a armao adequada situao. Portanto, a nosso ver, voc tomou a deciso correta. Fez com que cada um dos profissionais assumisse suas responsabilidades, ou seja, o calculista, pelo projeto estrutural, e o engenheiro da obra, pela execuo da mesma em acordo com o que foi projetado. Estamos disposio para outros esclarecimentos.eng. marcos monteiroVice-presidente da abece

    Os servios essenciais citados na fase D D001 - Locao de Apoios, Pilares e Cargas, D002 Forma da Funda-o, D003 Projeto estrutural com formas, armaes, detalhes construtivos, D004 Projeto Estrutural dos Elementos Estruturais de Fundao e D005 Locao de Apoios, Pilares e Cargas dos projetos referem-se a projeto estrutural da torre ou projeto de fundaes? Ou seja, este escopo do calculista estrutural ou do calculista contratado para a fundao?Glucia Gundim [email protected]

    Prezada glucia,O escopo citado deve ser executado pelo projetista estrutural (superestrutura) do empreendimento. O projetista de fundaes (infra-estrutura) responsvel pela escolha da fundao adequada para a situao (profunda ou direta), capacidade de carga das mesmas e quantidade e dimenses de estacas ou tubules (fundaes profundas) ou dimenses em planta de sapatas (fundao direta). A partir dessas informaes, o projetista estrutural est apto a dimensionar as di-menses de blocos e sapatas e a armadura necessria nesses elementos.eng. marcos monteiroVice-Presidente da abece

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    Mario Franco

    IBRACON O que o motivou a cursar enge-nharia civil? Quais foram as lies que mais marcaram em sua vida durante o curso?

    Mario Franco Meu plano era cursar os cinco anos de engenharia civil mais dois anos do curso de engenheiro-arquiteto ento existente

    Nasceu em Livorno, na Itlia, em 1929. Formou-se engenheiro civil pela Escola Politcnica da USP, em 1951. professor aposentado do Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundaes da Escola Politcnica e da Faculdade de Arquitetura da USP.

    Em 1952, fundou o Escritrio Tcnico Julio Kassoy e Mario Franco (JKMF), e de l para c j participou em mais de 2000 projetos estruturais, entre os quais: Teatro Castro Alves (Salvador); Viadutos Alcntara e Bresser (So Paulo); Centro Naes Unidas CENU (So Paulo); Hotel Unique (So Paulo); Torres Ventura (Rio de Janeiro).

    Scio honorrio do IBRACON (1988).

    Ganhou diversos prmios: Prmio Emlio Baumgart (IBRACON), 1985 Prmio Eminente Engenheiro do Ano de 2001

    (Instituto de Engenharia de So Paulo) Prmio Melhor trabalho tcnico do ano em 1999, 2002 e 2003

    (Instituto de Engenharia de So Paulo) Prmio ABECE/GERDAU, 2003 Estrutura do Hotel Unique, So Paulo Prmio ABECE/GERDAU, 2005 Estrutura da Torre Almirante, Rio de Janeiro

    na Poli, para no fim ser arquiteto. No entan-to, a partir do quinto ano passei a me voltar para a engenharia estrutural, principalmente tendo em vista o interesse gerado pelos cursos dos professores Telemaco Van Langendonck e Nilo Amaral, timos professores e profissionais experimentados, pelas estruturas.

  • REVISTA CONCRETo12

    IBRACON Quando comeou a trabalhar como projetista estrutural? Por que escolheu esse campo de trabalho?

    Mario Franco No quinto ano, eu era es-tagirio na Construtora Dcio de Moraes e trabalhava com o engenheiro Julio Kassoy, na poca o calculista daquela Empresa. Pou-co antes do fim do curso, por sugesto de Kassoy, resolvemos nos associar, fundando o atual escritrio, que comeou a funcionar a partir de 1952. Fascinava-me a possibilidade de prever o comportamento estrutural atra-vs da matemtica e tambm a interao da estrutura com os grandes projetos arquitet-nicos. Em particular, fiquei muito impressio-nado por um curso que o grande Pier Luigi Nervi, um dos maiores engenhei-ros estruturais da Itlia e do mundo, um gnio estrutural, ministrou, na poca, no nascente Museu de Arte, dirigido por Bar-di. Fiquei impressionado pelo potencial arquite-tnico da engenharia estrutural.

    IBRACON O que ser engenheiro estrutural nos dias de hoje? O pro-fissional foi desvaloriza-do com o advento dos softwares de clculo, ou, ao contrrio, sua atuao hoje em dia se faz mais necessria?

    Mario Franco Hoje em dia, com a disponibilidade dos grandes programas ge-neralistas de anlise e detalhamento estrutu-ral, o estruturalista deve em primeiro lugar conceber a estrutura utilizando sua experi-ncia prvia, sua intuio e sua criatividade, de modo a introduzir no computador dados iniciais coerentes com o que pretende. Deve por fim saber interpretar o enorme volume de resultados obtidos, nunca perdendo de vista que a finalidade ltima de seu trabalho a obra construda. O bom profissional continua sendo valori-zado, apesar de ter havido uma certa ba-nalizao aparente em sua atividade com o advento dos softwares de clculo. De fato, sua atuao continua, mais do que nunca, sendo fundamental na engenharia civil; mas inegvel que assistimos com pesar, nos l-timos 20 anos, uma desvalorizao gradual

    e profunda do engenheiro estrutural, cuja remunerao (isto deve ser dito) atualmen-te muito baixa.

    IBRACON As escolas de engenharia no pas tm respondido a essa necessidade de formar um projetista capaz de assumir suas respon-sabilidades no mercado da construo?

    Mario Franco O que se espera de um en-genheiro estrutural recm-formado antes de mais nada uma slida formao bsica. Isto as boas escolas de engenharia brasileiras certamente proporcionam. Mas, alm disso e a reside o problema deve haver por parte do recm-formado o interesse, a vocao, a

    paixo at pelas estruturas. Infelizmen-te, em funo da desvalorizao da pro-fisso como um todo, a engenharia civil em geral a ltima escolha dos alunos,

    que preferem reas mais prestigiadas, como, por exemplo, a mecatrnica.

    IBRACON Este despres-tgio da profisso pode ser revertido com a reto-mada do crescimento do setor da construo civil? Pergunto ainda: o enge-nheiro recm-formado deve iniciar sua atuao sob a tutela de um pro-fissional snior?

    Mario Franco Esperamos que o boom no mercado imobilirio e a retomada dos investimentos em infra-estrutura

    revertam o quadro de desvalorizao da profisso, no apenas em termos de remune-rao, mas principalmente de prestgio, com os escritrios de engenharia melhorando seus quadros profissionais.Quanto segunda pergunta, creio que o engenheiro recm-formado precisa passar por um perodo de acompanhamento por um profissional experiente, de pelo menos dois anos. H pases em que isso obrigatrio, a Austrlia, por exemplo.

    IBRACON Qual foi o primeiro projeto que desenvolveu? Ele era de concreto? Fale da importncia do concreto como material construtivo suas peculiaridades?

    Mario Franco Um dos primeiros edifcios que projetei em 1952 com Kassoy foi um

    O estruturalista deve conceber

    a estrutura utilizando sua

    experincia prvia, sua intuio e

    sua criatividade.

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    prdio de 25 andares no Anhangaba, para o Mosteiro de So Bento. A estrutura era em concreto armado e apresentava o problema do empuxo de terra devido ao grande desnvel entre o Largo de So Bento e o Vale. Resolve-mos o problema com base num mtodo recm-publicado pelo professor da Escola Politcnica da USP, Jaime Ferreira da Silva Jnior.O concreto um material construtivo maravi-lhoso. Ele se molda s formas desejadas pelo arquiteto e pelo estruturalista. Sua monolitici-dade assegura grandes reservas de resistncia. Com o advento dos concretos de alto desempe-nho, aumentou extraordinariamente sua resis-tncia, bem como sua durabilidade. Resiste bem ao incndio (o prdio da TAM, que projetei h quase 40 anos, resistiu horas ao violento incndio a que todos assistimos e preci-sou de muito esforo para ser demolido; tambm projetada h mais de 35 anos pela JKMF foi a estrutura em concreto armado do Edifcio Joelma, em cujo trgico incndio morreram quase 300 pessoas, mas no qual a estrutura permane-ceu praticamente ntegra, salvo algumas leses locais, que no causaram nenhum dano pessoal e que poste-riormente foram facilmen-te recompostas).

    IBRACON Fale das prin-cipais mudanas ocorridas em sua longa experincia profissional na forma de conceber seus projetos. Quais foram os fatores que motivaram essas mudanas? O senhor diria que a transformao foi para melhor?

    Mario Franco No comeo de minha atividade profissional, os projetos eram efetuados com r-gua de clculo e com mquinas de calcular eltri-cas que efetuavam lentamente apenas as quatro operaes. Hoje dispomos de poderosas peque-nas calculadoras de bolso programveis, bem como, claro, dos computadores e seus grandes softwares, o que aumentou extraordinaria-mente a velocidade e a preciso dos clculos. No entanto, a concepo estrutural era ento, como agora, baseada principalmente naqueles fatores que j mencionei: experincia, intuio, criatividade, atributos indispensveis na criao de bons projetos, em todas as pocas, sabendo usar bem os grandes recursos hoje disponveis. Sim, a transformao foi para melhor.

    IBRACON Como o senhor v a evoluo do concreto de sua origem aos dias atuais. Ela foi surpreendente? Por qu? Quais as tendncias no futuro para o material?

    Mario Franco Nos ltimos 20 anos assistimos a uma extraordinria evoluo do concreto: de resistncias aos 28 dias de 15 a 18 MPa passamos hoje a utilizar sem problemas 40 ou 50 MPa em nossos projetos, tendo, alm da maior resis-tncia, uma durabilidade incomparavelmente maior. No campo da racionalizao estrutural, os progressos tambm foram grandes, quer na construo de frmas, quer na padroniza-o das armaduras, quer no lanamento e na trabalhabilidade do concreto, quer no uso da

    protenso. A tendncia a curto prazo ser para concretos at 80-90 MPa, bem como o emprego extensivo de concreto autoadensvel. tambm provvel que

    a fibra de carbono, hoje utilizada correntemen-te para reforos estrutu-rais por colagem, passe a ter um papel importante como armadura imersa no concreto.

    IBRACON O ciclo de concretagem em obras realizada nos Emirados rabes de trs dias. O que precisaria ser adicionado aos servios de projeto e execuo no Brasil para

    alcanar este patamar? Ou tal produtivi-dade contraproducente, na medida em que encurta a vida til das obras?

    Mario Franco Cada pas tem sua tradio construtiva, que leva tempo para evoluir. Hoje fazemos lajes de 2000 m em sete dias, o que no pouco. Para se chegar a ciclos de trs dias, deveremos atuar em diversas reas: a) concepo arquitetnica e estrutural voltadas para uma total racionalizao construtiva; b) aprimoramento dessa racionalizao, que j mencionamos, quer no campo das frmas, quer na pr-fabricao de painis completos de armaduras, que cheguem pr-assamblados ao canteiro bastando coloc-los nas frmas; c) emprego de concretos com resistncia ade-quada em baixssimas idades; d) emprego de concretos autoadensveis; e) aprimoramento dos processos de cura, visando evitar a fissura-o por retrao; f) treinamento intensivo dos operrios da construo civil para esses mto-

    A tendncia a curto prazo ser para concretos at 80-90 MPa,

    bem como o emprego extensivo de concreto

    autoadensveis.

  • A engenharia brasileira ,

    de maneira geral, altamente capacitada,

    sendo os acidentes relativamente raros.

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    dos construtivos mencionados. Chegaremos l dentro de dois ou trs anos, sem prejuzo para a vida til das obras.

    IBRACON As construtoras brasileiras preo-cupam-se, na sua opinio, com a durabilidade das obras? Quais as medidas fundamentais que deveriam ser adotadas para aumentar a vida til das obras?

    Mario Franco As grandes construtoras, pressionadas pelos prazos curtos exigidos pelo cliente, freqentemente, deixam de efetuar a enrgica cura, necessria principalmente com o emprego de concretos ricos em cimento. Com isso, comum observarem-se fissuras em lajes, muros e outros elementos estruturais. No entanto, de maneira geral, temos notado a crescente preocupao de muitas cons-trutoras com a durabilidade. Para aumentar a vida til das obras, ser preciso exi-gir uma maior observncia aos detalhes do projeto estrutural, tais como po-sicionamento das armadu-ras, perfeio na execuo das juntas de concreta-gem (dentes gerber, por exemplo) visando sua perfeita mobilidade (isto nem sempre acontece). E principalmente: cura, cura, cura!!!

    IBRACON Fale da relao entre o pro-jetista e o construtor no Brasil. Quais so as convergncias e as divergncias nesse relacionamento? Como melhorar ainda mais esse relacionamento?

    Mario Franco No comum o projetista estrutural ser contratado para acompanhar a obra. Assim sendo, o contato com o construtor s existe em caso de dvidas ou de problemas ocorridos durante a obra. Penso que esse rela-cionamento deve ser mais intenso, comeando por uma anlise prvia conjunta do projeto es-trutural em todos os seus detalhes. Alm disso, deveria ser praxe a contratao do estruturalis-ta para o acompanhamento da obra.

    IBRACON O pas tem assistido ultimamente episdios que colocaram a engenharia brasileira sob suspeio. O caso do Metr sintomtico. Qual sua opinio sobre esses episdios? Onde est o problema? Existe um problema ou os epi-

    sdios relacionam-se ao fator de risco inerente construo?

    Mario Franco A engenharia brasileira , de maneira geral, altamente capacitada. Os aciden-tes so relativamente raros e, quando ocorrem, so causados por um conjunto de causas que, cada uma isoladamente, no seria capaz de pro-voc-los. Em todas as pocas houve acidentes de engenharia: basta lembrar a Ponte de Tacoma em 1940, ou h dois meses o colapso de uma ponte metlica em Saint Louis, nos Estados Uni-dos. No que diz respeito ao caso do Metr, no disponho de informaes suficientes para for-mar uma opinio. Porm, a julgar pelo perodo durante o qual fui consultor daquela entidade,

    o seu grau de competncia sempre foi muito elevado.

    IBRACON Qual, dentre seus projetos, considera exemplar tendo em mente o relacionamen-to entre arquiteto e proje-tista na definio da forma final da obra? Como esse relacionamento arquiteto/engenheiro?

    Mario Franco Entre 2000 projetos difcil es-colher o mais significativo. Talvez, indicaria a Torre Norte do CENU, fruto de uma perfeita integrao do projeto arquitetnico

    de Marc Rubin com o estrutural da JKMF. Houve a participao decisiva de um laboratrio canadense de aerodi-

    nmica, o que permitiu definir com preciso o comportamento esttico e dinmico sob ao do vento. Houve o emprego extensivo do software nacional TQS para o projeto em 3D da estrutura e o detalhamento com gerao automtica de todos os desenhos construtivos. Houve importantes problemas construtivos, como a execuo de um bloco de fundao de 2700 m de concreto, com emprego de gelo na mistura. Houve a cuida-dosa anlise, junto com a Construtora M-todo, dos mtodos construtivos dos andares, visando a execuo de uma laje de 2000 m por semana. O resultado foi o edifcio mais alto de So Paulo, construdo rigorosamente dentro do cronograma pr-estabelecido, com concreto de 50 MPa (utilizado pela primeira vez extensivamente no Brasil), que lhe asse-gura imensa durabilidade.

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    O relacionamento arquiteto-engenheiro importante em qualquer obra, sendo funda-mental nos projetos emblemticos, nos quais rompem-se paradigmas e criam-se solues novas. A Torre Norte um dos exemplos dessa perfeita integrao. O Hotel Unique outro exemplo marcante.

    IBRACON O senhor foi vencedor da pri-meira edio do Prmio Talento Engenharia Estrutural com o projeto do Hotel Unique, marcante pelas solues inovadoras que apresenta em sua estrutura. Qual foi o maior desafio neste projeto?

    Mario Franco No Hotel Unique foi essencial o perfeito entendimento das intenes plsticas do arquiteto Ruy Ohtake e sua traduo numa estrutura perfeitamente aderente a essas inten-es. Isso implicou o emprego de concreto de alto desempenho (40-50 MPa), concreto colo-rido, aplicao extensiva de elevados nveis de protenso para assegurar dimenses estruturais mnimas, desenvolvimento de mtodo constru-tivo visando minimizar o cimbramento, anlise especial das formas livres dos muros. Uma gama de solues inovadoras.

    IBRACON Quais so os projetos recentes de que est participando e que podem ser consi-derados desafiadores?

    Mario Franco Presentemente, dentre os projetos de maior relevo posso citar:Projeto Rochaver, caracterizado por suas fa-chadas inclinadas para fora;Torres Ventura (Rio) com 150 m de altura.Torre 4, dentro do CENU;Torre Atlanta, em Alphaville;Um edifcio residencial em Salvador, ainda em seus estgios iniciais de projeto, com 200 m de altura.

    IBRACON Para o senhor, qual a importncia dos institutos e entidades de classe do setor da construo, como a ABECE e o IBRACON?

    Mario Franco O IBRACON e mais recente-mente a ABECE tm um papel importantssi-mo quer na disseminao de conhecimentos de ponta atravs de publicaes e cursos, quer na valorizao da engenharia estrutu-ral atravs de seu prestgio e influncia. So rgos importantssimos dentro de nossa comunidade estrutural.

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    Setor da construo civil debate os desafios e oportunidades do

    desenvolvimento do pasFbio Lus Pedroso

    Depois de quase trs dcadas estagnada, a construo civil est num timo momento. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) registram crescimento de 6,3% do setor no segundo trimestre de 2007, apoiado no aumento de 22,7% de crdito para a rea. As empresas do setor aumentaram em 3,9% a mo-de-obra contratada. A Formao Bruta de Capital Fixo (FBCF), com participao de 50% do setor da construo civil, atingiu 17,7% do PIB, seu maior recorde para o segundo semestre.

    Os dados indicam tambm que o cres-cimento do investimento (10,6% no semestre) est bem acima da elevao do consumo das famlias (5,9% no semestre), sinalizando a am-

    pliao da capacidade produtiva do pas e um ciclo de crescimento sustentvel.

    Para fazer frente aos desafios e oportuni-dades advindos desse crescimento, o pas precisar recuperar e expandir sua infra-estrutura e deman-dar a um ritmo contnuo profissionais qualifica-dos de engenharia. A demanda atual do pas de 200 mil engenheiros, mas as escolas de engenharia brasileira formam apenas 20 mil por ano, afirmou o diretor da Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (USP), professor Jos Roberto Cardoso em seu discurso na Solenidade de Abertura do 49 Congresso Brasileiro do Concreto CBC 2007.

    O evento, realizado de 1 a 5 de setem-bro, no Centro de Convenes Fundaparque,

    Diretores do IBRACON perfilados para o Hino Nacional

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    de relacionamento estabelecidos entre a academia e o setor produtivo e aqueles entre as prprias em-presas, proporciona-dos pela convivncia e pelo aprendizado recproco nos Con-gressos do IBRACON,

    so a base para o desenvolvimento, disse Rubens Machado Bittencourt, diretor tcnico do Instituto na ocasio e que assumiu recentemente a presi-dncia do instituto.

    Como bem disse o Secretrio Municipal de Viao e Obras Pblicas de Bento Gonalves, Dinarte Antnio Motta, na abertura do evento: As discusses tcnicas valorizam a cidadania para o bem-estar da populao.

    Maratona do Saber

    Na 49 edio do Congresso Brasileiro do Concreto (CBC 2007), foram apresentados 339 trabalhos tcnicos em sesses plenrias e psteres, que expuseram os estudos e seus resultados rela-cionados aos materiais e propriedades do concreto, aos mtodos construtivos, anlise estrutural, ao projeto e normalizao. As sesses orais con-taram com 30 painis, distribudos em at cinco auditrios no decorrer de quatro dias cheios.

    Os congressistas puderam conhecer e conversar pessoalmente com destacados pesqui-sadores, freqentemente citados nos cursos de graduao e ps-graduao de engenharia e ar-

    em Bento Gonalves, Rio Grande do Sul, reuniu 833 profissionais, vindos de todos os cantos do Brasil e tambm do exterior, para debaterem e trocarem experincias sobre o material de cons-truo mais usado no mundo o concreto.

    No existe desenvolvimento humano, social e econmico sem pesquisa cientfica. As novas idias e descobertas so necessrias para fazer avanar a humanidade. E no momento em que o pas parece est retomando seu cres-cimento, com a demanda de muitas obras, que esta verdade se faz mais presente, pois quando se nota a necessidade de solucionarmos os pro-blemas tcnicos das estruturas e dos materiais do concreto, esclareceu aos congressistas o ento presidente do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), professor Paulo Helene.

    O Congresso Brasileiro do Concreto surgiu justamente com este propsito: o de oferecer solues tcnicas para o mercado da construo civil, contribuindo para o de-senvolvimento tecnolgico do concreto, sua matria-prima mais nobre. Fruto do idealismo de engenheiros visionrios, o IBRACON e seu carro-chefe, o Congresso Brasileiro do Concre-to, desde 1972, vm crescendo continuamente e hoje o maior frum nacional de debates tcnico-cientficos sobre o concreto e suas apli-caes, congregando empresrios, engenheiros, professores, profissionais tcnicos, arquitetos, gelogos e estudantes de todos os segmentos da construo civil: cimenteiras, fabricantes de aditivos e adies, concreteiras, siderrgicas, construtoras, escritrios de projetos e consul-toria, empresas de reabilitao de estruturas, fabricantes de frmas e de juntas, empresas de pr-fabricados e de equipamentos, laboratrios de controle tecnolgico, empresas estatais, universidades, entre outras.

    A disseminao do conhecimento e das pesquisas sobre o concreto e seus materiais cons-tituintes entre os agentes da construo civil cum-pre a misso social de contribuir para construes civis cada vez mais seguras, durveis e sustentveis e para mtodos construtivos mais eficientes, que demandem menos custos e menos recursos natu-rais, razo de ser do prprio IBRACON. Os laos

    Auditrio lotado na Abertura do evento

    O professor Jos Roberto Cardoso em seu discurso na Solenidade de Abertura

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    quitetura: Provindar Mehta, professor da Univer-sidade de Berkeley (EUA), abordou a questo da sustentabilidade na indstria do concreto, ocasio em que o auditrio principal ficou lotado, com pessoas assistindo a apresentao de quase uma hora de p. Enzo Siviero, professor de tcnicas de construo da Universidade de Veneza, apresen-tou o estado da arte na construo de pontes de concreto na Itlia. Kaspar Willam, professor de engenharia da Universidade do Colorado (EUA), falou sobre o concreto sob altas temperaturas. Kypros Pilakoutas, professor de inovao na cons-truo da Universidade de Sheffield (Inglaterra), trouxe as novidades em termos de reforos para concreto. Pedro Castro, pesquisador do Centro de Investigao e de Estudos Avanados do Insti-tuto Politcnico Nacional do Mxico (Cinvestav), abordou a vida til das estruturas num ambiente hostil de mudanas climticas. Vitervo OReilly, presidente da Comisso do Cimento e do Concre-to de Cuba, tratou da relao entre a dosagem do concreto e sua durabilidade.

    Obras de destaque internacional, novos produtos para construo e mtodos construtivos desenvolvidos em outros pases foram tambm abordados. Sten Forsstrom, da Sucia, consul-tor da interface entre projeto e construo do Turning Torso, abordou os detalhes de projeto e construtivo dessa formidvel edificao de 190m, que gira 90 medida que se eleva. Jorge Nunes da Silva, professor da Universidade do Porto (Por-tugal), apresentou detalhes do projeto do Museu Iber Camargo, concebido pelo renomado ar-quiteto lvaro Siza. Shunsuke Sugano, professor da Universidade de Hiroshima (Japo) palestrou sobre os avanos na pesquisa e construo em concreto no seu pas. Rafael Talero, pesquisador do Instituto Eduardo Torroja de Cincias da Cons-truo (Espanha) trouxe as pesquisas realizadas sobre os efeitos do uso de pozolanas e de OPC nos concretos. Charles Nmai, gerente de servios de engenharia da BASF Construction Chemicals (EUA), apresentou um software inteligente para controle da retrao no concreto. Ruy Ohtake, renomado arquiteto brasileiro, tocou na temtica da presena do concreto na cidade.

    Outro assunto de destaque nas Con-ferncias Plenrias foi a recuperao de estruturas de concre-to. Ral Husni, enge-nheiro fundador da Associao Interna-cional de Controle de Qualidade, Patolo-gia e Recuperao da

    Construo (Argentina), apresentou as tcnicas no-destrutivas de avaliao das estruturas. A questo da reparao da estruturas do ponto de vista do projetista ficou a cargo de Pepe Izquierdo, ex-presidente do American Concrete Institute (ACI). Fred Goodwin, pesquisador da BASF, apresentou a evoluo da indstria de reparao de estruturas de concreto. O assunto foi comentado tambm por Newton Goulart, en-genheiro com vasta experincia na construo de barragens, ao falar das barragens brasileiras.

    Temas controversos, como a cura do concreto e o mdulo de elasticidade, foram debatidos em painis que contaram com a exposio de representantes de diferentes seg-mentos da construo civil, no sentido de se ter um panorama das vises e opinies sobre o as-sunto. O interesse pelos temas foi comprovado com as manifestaes de insatisfao de alguns congressistas pela necessidade de se encerrar os painis para se cumprir o cronograma de apresentaes programadas.

    A riqueza de assuntos que caracteriza os Congressos Brasileiros do Concreto leva al-guns congressistas a se frustrarem por no po-derem participar de todas as discusses que tm vez, comentou o professor Luiz Carlos Pinto,

    Participao assdua da comunidade nas sesses tcnicas

    Professor Mehta palestra nas Conferncias Plenrias

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    coordenador regional do 49 CBC 2007.Uma novidade no Congresso Brasileiro

    do Concreto foi o painel O Momento Atual da Engenharia Brasileira, que integra a srie de debates do setor da construo que vm congregando a comunidade tcnica e cientfica brasileira na discusso dos marcos econmicos, legais e institucionais nos quais se insere o exerccio da engenharia nacional.

    Eventos paralelos foram tambm ofereci-dos aos congressistas interessados no aprofunda-mento de temas especficos. O VIII Seminrio de Desenvolvimento Sustentvel e a Reciclagem na Construo Civil, a Mesa Redonda sobre Corroso do Concreto Armado em Ambiente Marinho, o

    Seminrio sobre Risco na Engenharia Civil e o Seminrio sobre Se-gurana de Estruturas em Situao de Incn-dio, os dois ltimos organizados conjun-tamente pelo IBRA-CON e pela Associao Latino-Americana de Controle de Qualida-de, Patologia e Recu-perao da Constru-o (ALCONPAT). Os auditrios lotados mostraram mais uma vez a importncia e oportunidade dos temas.

    E ainda 11 cur-sos de atualizao pro-

    fissional do Programa Mster PEC, com durao de quatro horas cada, foram abertos aos inscritos e no-inscritos no evento, abordando temas como concretos especiais, projeto e execuo de edifcios protendidos, patologias das estruturas de concreto, evoluo dos agregados na tecnologia do concreto convencional e arquitetnico, dentre outros.

    Os intervalos e coffee-breaks podiam ser preenchidos ainda com as competies en-tre os estudantes de engenharia e arquitetura nos Concursos Ousadia, Concrebol e APO, que aconteceram durante todo o evento em locais pr-determinados.

    Para quem ainda tinha flego para con-tinuar nesta maratona de conhecimento, o dia

    5 foi integralmente reservado para visitas tcnicas: ao Complexo Energtico do Rio das Antas (CERAN), onde puderam ser vistas as instalaes das usinas hidreltricas; e ao Mu-seu Iber Camargo, em Porto Alegre, cicerone-ada pelo engenheiro responsvel pelo cl-culo estrutural, Jorge Nunes da Silva.

    III FEIBRACON

    Numa rea de 585m2, 42 expositores distribudos em 77

    Feibracon Oportunidade para fidelizar clientes

    Troca de impresses na Feibracon

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    estandes puderam apresentar aos parti-cipantes do CBC 2007 seus mais recentes e modernos produtos e servios para a cons-truo civil, na Feira Brasileira das Cons-trues em Concreto (FEIBRACON).

    A feira um espao para a troca de idias e novidades entre as empresas e os congressistas, para o estreitamento do relacionamento com os clientes e para o fortalecimento da marca no mercado da construo. Com esta ao, trazemos oportunidades de discus-so em inovao e tendncias para o mercado, e desta forma, tambm aprimoramos nossos negcios, comenta Marcelo Chamma, diretor comercial da Votorantim Cimentos.

    Por isso, as empresas no se restringem exposio de produtos e servios. Elas ofe-recem palestras tcnico-comerciais e tambm patrocinam a vinda de palestrantes nacionais e internacionais ao Congresso Brasileiro do Concreto. A Holcim Brasil apresentou a pales-tra tcnico-comercial Sistema Microinjet e Cimentos Especiais. A Votorantim apoiou as palestras dos professores Kypros Pilakoutas, Enzo Siviero, Kaspar William e do engenheiro

    Sten Forsstrom. A BASF promoveu as palestras dos engenheiros Fred Goodwin e Charles Nmai e o curso de recuperao, reforo e proteo de estruturas, ministrado pelo engenheiro Jos Eduardo Granato. A ArcelorMittal patrocinou e ofereceu o coquetel de lanamento do livro Materiais de Construo Civil e Princpios de Cincia e Engenharia de Materiais, na Cave de Pedra no Vale dos Vinhedos. A Camargo Correa patrocinou o I Seminrio sobre Risco na Enge-nharia Civil e a Exposio 100 anos de Oscar Niemeyer, com fotos de algumas obras impor-tantes do arquiteto, sob curadoria da enge-nheira Leila Meneghetti, do arquiteto Gustavo Klein e da engenheira Vanessa Pasa. ABESC,

    Sika, Basf, Sindipedras, Belgo Siderurgia, ABCP, McBauchemie, Holcim, Itamb, Otto Baumgart e Viapol patrocinaram os cursos MASTERPEC. A Gerdau ofereceu o Jan-tar de Confraternizao no Centro de Tradies Gachas Lao Velho.

    A disponibili-dade de terminais de internet na rea de exposies e de uma sala para as p alestras tcnico-comerciais no centro da FEIBRACON possibilitou grande in-tegrao do pblico com os expositores, destacou Luiz Carlos.

    Comunidade interage sobre as novidades da construo na Feibracon

    Congressistas confraternizam-se no Jantar no CTG

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    O setor de construo vem apresentando resultados bastante favorveis nos ltimos dois anos. Alguns fatores contriburam de forma rele-vante para esse desempenho, como por exemplo, a conjuntura econmica mais favorvel apresen-tada pelo Pas. O maior ndice de atividade do comrcio e indstria possibilitou o incremento no nvel de emprego e renda da populao, como podemos notar nos grficos 1 e 2.

    O cenrio econmico positivo permitiu taxas de juros menores e uma maior oferta de crdito no mercado nacional, contribuindo para uma maior demanda por imveis e um aquecimento generalizado pelos servios de construo reflexo este tambm sentido por empresas de setores correlatos, como de mate-riais de construo (grfico 3).

    O incremento na demanda trouxe ao se-tor a necessidade de aumento na mo-de-obra empregada. De acordo com os dados do Minis-trio do Trabalho, nos primeiros oito meses de 2007, a construo civil brasileira registrou a abertura de mais de 163 mil novas vagas, o que significa que o setor passou a contar com cerca de 1,71 milho de trabalhadores.

    Alm dos fatores mencionados acima, os setores de infra-estrutura, incluindo o da constru-o, receberam este ano um importante incentivo governamental, que foi o lanamento do Plano de Acelerao do Crescimento (PAC) programa

    Construo cenrio atual

    este que visa destinar investimentos para a me-lhoria e desenvolvimento de setores considerados chaves para a economia nacional.

    Visto os benefcios concedidos a diversos setores que deman-dam pelos servios da construo pesada para se expandir e melhorar sua infra-estrutura em geral, ocorreu um aqueci-mento na demanda pelos servios desse segmento.

    O segmento de construo pe-sada tambm vem sendo beneficiado, principalmente no que se refere s re-as de transporte e

    Samara MiyagiAustin Asis

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    malha rodoviria, por sua importncia para o escoamento de mercadorias para o mercado externo.

    As perspecti-vas para o setor como um todo, tanto para o segmento de cons-truo civil quanto para o segmento de construo pesada, continuaro positivas para 2008, conside-radas as estimativas de um favorvel de-sempenho da eco-nomia brasileira e da continuidade de uma maior oferta de crdi-to para a populao e para diversos setores do mercado.

    O volume de obras, bem como o nmero de trabalha-dores do setor, deve-ro crescer em 2007 e 2008. Os lanamen-tos imobilirios ba-tero recordes neste ano, principalmente aqueles cujo merca-do alvo um pblico mais abastado.

    Na cidade de So Paulo, por exem-plo, o segmento imo-bilirio tem registra-do incremento nas unidades vendidas em 2007, quando compa-rado aos mesmos me-ses dos anos anterio-res, o que demonstra o aquecimento pelo qual passa o setor (grfico 4).

    Vale ressaltar tambm que o seg-mento de materiais de construo obter crescimento tanto na produo como no consumo interno.

    Por fim, as grandes obras que visam melhoria na infra-estrutura apresentaro maior volume no segundo semestre do ano, em vista

    dos investimentos de outros setores que foram beneficiados por programas de governo; o maior incremento deste ltimo, no entanto, se dar em 2008, em vista dos atrasos dos recursos disponibilizados pelo governo.

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    Profissionais premiados no 49 CBC 2007

    Fbio Lus Pedroso

    Profissionais homenageados na Solenidade de Abertura do 49 CBC 2007

    O IBRACON homenageou, na solenida-de de abertura do 49 Congresso Brasileiro do Concreto, os profissionais brasileiros que se des-tacaram em 2007 por suas atividades no setor de construo civil.

    A escolha dos profissionais para as 10 ca-tegoriais do Prmio Destaque do Ano feita por seus pares. Cada scio do Instituto convidado a indicar os engenheiros civis, arquitetos e tcnicos que, por suas descobertas e realizaes no ano vi-gente, mais se destacaram para o aperfeioamen-to tcnico e cientfico do setor. Numa segunda etapa, os profissionais indicados so submetidos votao colegiada, por maioria simples, dos 30 membros Conselho Diretor do IBRACON e dos 21 Diretores do Instituto, que define os profissionais que sero homenageados, considerando os se-guintes critrios: os escolhidos devem ser scios do IBRACON; o perfil profissional do premiado deve condizer com o perfil da personalidade que deu

    nome ao Prmio; o homenageado deve ter efetiva contribuio cientfica e tcnica sociedade.

    Outra homenagem foi o Prmio de Teses e Dissertaes. A cada ano, o IBRACON certifica trabalhos cientficos sobre o concreto na rea de estruturas e materiais, premiando alternadamente teses e dissertaes. Para poder concorrer, os estu-dantes precisam cadastrar seus trabalhos no Banco de Teses e Dissertaes no site www.ibracon.org.br e estarem em dia com a anuidade de filiao no momento do julgamento dos trabalhos por uma Comisso formada por representantes de diferentes setores da construo civil. No 49 CBC 2007, foram premiadas as dissertaes:

    Reao lcali-Agregado: avaliao do comportamento de agregados do sul do Brasil quando se altera o cimento utilizado, defendida pela estudante Francieli Tiecher, sob orientao da

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    professora Denise Dal Molin, na rea de Materiais, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul;

    Comportamento de vigas protendidas pr-moldadas com ligaes semi-rgidas, defendida pela estudante Bruna Catia, sob orientao do professor Marcelo de Arajo Ferreira, na rea de Estruturas, na Universidade Federal de So Carlos.

    Foram tambm homenageadas com o ttulo de scio honorrio do IBRACON as per-sonalidades nacionais e estrangeiras de reco-nhecido mrito tcnico-cientfico:

    Antonio Carlos Reis Laranjeiras; Adam Neville; Geraldo Cechella Isaia; Kumar Mehta; Lauro Modesto dos Santos; Mohan Malhotra.

    Destaques de 2007

    PRMIO GILBERTO MOLINARI

    Atribudo ao destaque do ano em reconhecimento aos servios prestados ao IBRACON.

    Prmio institudo em 1978.

    PREMIADOGeraldo Cechella Isaia

    Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1965.

    Especialista em Planejamento e Manuteno de Campus Universitrio pela Rice University, Houston, Texas, USA, em 1973.

    Mestre em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1990

    Doutor em Engenharia Civil pela Escola Politcnica da Universidade de So Paulo, em 1995.

    Professor Adjunto do Departamento de Estruturas e Construo Civil da UFSM.

    Professor do Curso de Ps-graduao em Engenharia Civil do Centro de Tecnologia da UFSM

    Lder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Concreto do Laboratrio de Materiais de Construo Civil da UFSM, com linhas de pesquisa em durabilidade das estruturas de concreto e concreto com adies minerais

    Autor de 8 livros e captulos de livro e 140 trabalhos completos publicados em peridicos e congressos nacionais e internacionais

    Consultor ad hoc do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), Fundao de Amparo Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS), da Financiadora de Projetos (FINEP) e da Conselho de Aperfeioamento do Pessoal de Ensino Superior (CAPES)

    INDICADOS 2007

    Geraldo Cechella IsaiaIns BattaginLuiz Prado Vieira JniorPaulo HeleneRubens BittencourtTlio N. BittencourtVladimir Antonio Paulon

    Diretor Mario William faz entrega de prmio ao Prof. Geraldo Isaia (esq)

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    Destaques de 2007

    PRMIO ARy FREDERICOTORRES

    Atribudo ao destaque do ano em tecnologia do concreto

    Prmio institudo em 1978.

    PREMIADOPaulo Roberto Terzian

    Engenheiro Civil formado em 1975

    Diretor do Instituto Brasileiro do Concreto IBRACON, gesto de 1988/89.

    Pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo IPT, Laboratrio de Concreto, de 1976 a 1989

    Co-autor dos livros Manual de Dosagem e Controle do Concreto e Concreto, Ensino, Pesquisa e Realizaes do IBRACON

    Autor de vrios artigos tcnicos publicados em revistas especializadas

    Participante em vrias Comisses de ABNT/CB-18

    Conselheiro do CREA So Paulo, durante 9 anos

    Professor em 5 Faculdades de Engenharia e Arquitetura, na disciplina de materiais de construo

    Consultor na rea de Tecnologia do Concreto, com nfase em sistemas construtivos, concretos especiais, qualidade e durabilidade das estruturas, desde 1989

    INDICADOS 2007

    Arcindo Vaquero y MayorCsar Henrique Sato DaherJorge Luiz ChristfolliOswaldo CascudoPaulo Roberto TerzianRubens Curti

    Paulo Terzian (dir) ao receber prmio do diretor Tlio Bittencourt

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    Destaques de 2007

    PRMIO EMLIO BAUMGART

    Atribudo ao destaque do ano em engenharia estrutural

    Prmio institudo em 1978.

    PREMIADOMarcos Dutra de Carvalho

    Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (1977)

    Ps-graduao na Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (EPUSP/SP)

    Lder do Ncleo de Especialistas em Pavimentao da Associao Brasileira de Cimento Portland (ABCP) desde 1978

    Membro de diversas Comisses de Estudo da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) na rea de pavimentao com materiais base de cimento

    Autor de mais de 70 trabalhos e artigos tcnicos, publicados pela ABCP, ABPv, IPT, IBRACON, POLI/USP e no Exterior, na rea de pavimentao rgida e materiais base de cimento

    Participao em inmeros projetos e obras de pavimentao com materiais base de cimento, nas reas de rodovias, aeroportos, portos, vias urbanas, sistemas virios industriais e comerciais e pisos industriais

    INDICADOS 2007

    Abram BelkArnoldo WendlerCato Francisco RibeiroMarcos Dutra de CarvalhoRicardo L. e Silva FranaRui Nobhiro OyamadaSrgio HampshireSergio Osorio de Cerqueira

    Marcos Dutra (dir) recebe prmio do diretor Wagner Lopes

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    Destaques de 2007

    PRMIO FRANCISCO DEASSIS BASLIO

    Atribudo ao destaque do ano em engenharia na regio do 49 Congresso Brasileiro do Concreto CBC 2007

    Prmio institudo em 1988.

    PREMIADOLuiz Carlos Pinto da Silva Filho

    Engenheiro Civil (UFRGS, 1989), Mestre em Construo (NORIE/UFRGS, 1994) e PhD em Civil Engineering: Bridge Maintenance (Leeds University, 1998)

    Vice-lder do Grupo de Pesquisa LEME

    Publicou mais de 150 artigos em peridicos e conferncias cientficas.

    Atual Conselheiro e Diretor Regional do IBRACON, Secretrio Executivo da Associao Sul Americana de Engenharia Estrutural (ASAEE) e da Associao Brasileira de Patologia das Construes (ALCONPAT Brasil) e Presidente da Associacin Latino-Americana de Control de Ia Calidad, Patologa y Recuperacin (ALCONPAT Internacional)

    Membro e Revisor do American Concrete Institute (ACI) e membro do conselho cientfico da Revista IBRACON de Materiais (RIMAT)

    Consultor ad-hoc de entidades de fomento.

    Tem experincia nas reas de materiais e estruturas, com nfase em durabilidade e vida til, patologia das construes, concretos especiais, materiais compsitos, reforo estrutural, anlise e modelagem de sistemas estruturais, ensaios no destrutivos e percias de engenharia

    Prmio Heseldin de melhor tese em engenharia civil (1999).

    Participou de trabalhos que receberam o prmio Falco Bauer, da CNIC e orientou trabalhos premiados pelo SINDUSCON-RS e pela ALCONPAT

    INDICADOS 2007

    Geraldo Cechella IsaaHlio Ado GrevenJovair Avilla JniorLuiz Carlos P. da Silva FilhoLuiz Roberto Prudncio Jr

    Prof. Luiz Carlos (dir) ao receber prmio do diretor Cludio Sbrighi

  • REVISTA CONCRETo28

    Destaques de 2007

    PRMIO LIBERATO BERNARDO

    Atribudo ao destaque do ano como tecnologista em laboratrio de Concreto

    Prmio institudo em 1989

    PREMIADOEurpedes Martins Fontes

    Tcnico em Edificaes, formado em 1978, e Tcnico em Eletrnica, formado em 2002

    Tcnico em Edificaes, na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, cargo que ocupa desde 1989.

    Membro do Grupo de Pesquisa do Laboratrio de Ensaios e Modelos Estruturais LEME

    Atua como colaborador em projetos de pesquisa e extenso em nvel de graduao e ps-graduao, dando suporte tcnico ao desenvolvimento de dissertaes de mestrado e doutorado.

    Supervisor no desenvolvimento de equipamentos para os ensaios em campo e laboratrio, bem como nas operaes de instrumentao

    INDICADOS 2007

    Euripides Martins Fontes Jos Antonio QueirozRubens MontanariTalita Almeida

    Eurpedes Fontes com prmio recebido do diretor Rubens Bittencourt

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    REVISTA CONCRETO 29

    Destaques de 2007

    PRMIO ARGOS MENNA BARRETO

    Atribudo ao destaque do ano em engenharia de construo civil

    Prmio institudo em 1992

    PREMIADOMiller Soares Rufino Pereira

    Engenheiro Civil pela Faculdade de Engenharia da Fundao Armando lvares Penteado, So Paulo, em 1996

    Ps-graduao em Administrao com nfase em Gerenciamento de Recursos pela Universidade do Contestado Campos Concrdia, Santa Catarina, em 2000

    Engenheiro Civil da empresa Construes e Comrcio Camargo Corra S/A, desde agosto de 1996

    Autor de diversos trabalhos em congressos nacionais e internacionais na rea de concreto e grandes barragens

    Vencedor do III Prmio de Tecnologia e Construtividade 2005, da Empresa Construes e Comrcio Camargo Corra

    Responsvel pela Gerncia de Engenharia /Planejamento e Gerncia Econmica/Financeira na obra da Usina Hidroeltrica de Campos Novos e responsvel pela Gerncia das obras do Complexo Energtico Rio das Antas CERAN, composto pelas Usinas Hidreltricas de Castro Alves (130 MW), Monte Claro (130 MW) e 14 de Julho (100 MW)

    INDICADOS 2007

    Antonio Carlos ZorziGeraldo CestaJorge Batlouni NetoMiller Soares Rufino PereiraPaulo Sanches

    Miller Rufino posa com prmio recebido do diretor Paulo Fernando

  • REVISTA CONCRETo30

    Destaques de 2007

    PRMIO EPAMINONDAS MELO DO AMARAL FILHO

    Atribudo ao destaque do ano em engenharia no campo do projeto e construes de Concreto de Alto Desempenho

    Prmio institudo em 1999

    PREMIADORicardo Leopoldo e Silva Frana

    Professor de Graduao e Ps-graduao da Escola Politcnica da USP

    Engenheiro, Mestre e Doutor pela Escola Politcnica da USP Co-responsvel pela elaborao, em 1991, do Texto Base

    para a Nova NB1 (NBR6118-03)

    Membro da comisso de coordenao dos trabalhos de reviso da Nova NB 1 (NBR6118-03)

    Titular da Frana & Associados Engenharia

    Recebeu em 2001 do IBRACON o Prmio Emlio Baumgart, como Destaque do ano em Engenharia Estrutural

    Recebeu em 2006 o Prmio Talento ABECE-Gerdau Categoria Edificaes, com o projeto do Edificio eTower

    Membro do Conselho da ABECE

    Membro do ACI, CEB/FIB, IABSE, IBRACON

    Autor de vrios projetos de edifcios de grande porte em So Paulo

    INDICADOS 2007

    Austem Jos SalvadorHlio Ado GrevenMoacir Hissayassu InouePaulo HeleneRicardo L. e Silva Frana

    Rubens Bittencourt entrega prmio

    ao Prof. Ricardo Frana (dir)

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    REVISTA CONCRETO 31

    Destaques de 2007

    PRMIO LUIz ALFREDOFALCO BAUER

    Atribudo ao destaque do ano em engenharia no campo das pesquisas do concreto e materiais constituintes

    Prmio institudo em 1999

    PREMIADONicole Pagan Hasparyk

    Engenheira Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1992

    Mestre pela Universidade Federal de Gois, em 1999

    Doutora pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2005

    Pesquisadora do Departamento de Apoio e Controle Tcnico de FURNAS Centrais Eltricas S.A. em Goinia/GO, na rea de concreto e seus materiais constituintes, incluindo durabilidade e microestrutura do concreto.

    Professora convidada do Curso de Ps-Graduao em Geotecnia e Construo Civil da UFG

    Autora de vrios trabalhos e artigos tcnicos publicados no pas e exterior

    Co-autora e coordenadora do livro: Concretos Massa, Estrutural, Projetado e Compactado com Rolo Ensaios e Propriedades, publicado por FURNAS Centrais Eltricas S.A., em 1997.

    Co-autora de captulos dos livros Concreto: Ensino Pesquisa e Realizaes e Materiais de Construo Civil, ambos publicados pelo IBRACON.

    Coordenadora do Grupo de Trabalho de Mtodos de Ensaios Fsicos e Qumicos sobre Reao lcali-Agregado da CE-18:200.04 (CB-18) e membro do CB-18 - CE-18:200.01, Comisso de Estudos de Requisitos e Mtodos de Ensaios de Agregados para Concreto

    INDICADOS 2007

    Adelino F. BoaventuraDenise C. C. Dal MolinEduardo FairbairnNicole Pagan HasparykOswaldo CascudoPaulo HeleneWellington Longuini Repette

    Jos zamarion faz entrega do prmio a Nicole Hasparyk

  • REVISTA CONCRETo32

    Destaques de 2007

    PRMIO FERNANDO LUIzLOBO CARNEIRO

    Atribudo ao destaque do ano em pesquisa de concreto estrutural

    Prmio institudo em 2004

    PREMIADODario Lauro Klein

    Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS

    Mestre em Cincias pelo Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil da UFRGS

    Professor Adjunto do Depa