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4ª edIÇÃo • Dezembro • 2015 - cemig.com.br · Créditos CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável Av. das Américas, 1.155 – grupo 208,

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4ª edIÇÃo • Dezembro • 2015

Créditos

CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável Av. das Américas, 1.155 – grupo 208, 22631-000, Rio de Janeiro, RJ, Brazil Tel.: 55 21 2483.2250, e-mail: cebds.org, site: www.cebds.org

Conteúdo e revisãoKPMG Risk Advisory Services Ltda.

Supervisão GeralCEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento

Projeto gráfico e diagramaçãoI Graficci Comunicação e Design

Endereço para redes sociaiscebds.org.brFacebook.com/CEBDSBRTwitter.com/CEBDSYoutube.com/CEBDSBR

Endereço CEBDSAv. das Américas, 1155 • sala 208 • CEP: 22631-000Barra da Tijuca • Rio de Janeiro • RJ • Brasil+55 21 2483-2250 • [email protected]

o que é o cebds?

SuMáRIo ExECuTIvo

InTRoDução

PRoJETo

Conclusões

ÍNdiCE

5

7

10

13

6

o quE é o CEbds

F undado em 1997, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) é uma asso-ciação civil que lidera os esforços do setor empresarial para a implementação do desenvolvimento sustentável no

Brasil, com efetiva articulação junto aos governos, empresas e sociedade civil. o CEBDS reúne hoje cerca de 70 expressivos grupos empresariais do país, com faturamento de 40% do PIB e responsáveis por mais de 1 milhão de empregos diretos.

Primeira instituição no Brasil a falar em sustentabilidade a partir do conceito Triple Botton Line – que propõe a atua-ção das empresas sustentada em três pilares: o econômico, o social e o ambiental –, o CEBDS é o representante no país da rede do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a mais importante entidade do setor empresarial no mundo que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionaisem 36 países, atuando em 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes.

vanguardista, o CEBDS foi responsável pelo primeiro Relatório de Sustentabilidade do Brasil, em 1997, e ajudou a implementar no Brasil, em parceria com a FGv (Fundação Getúlio vargas) e o WRI (World Resources Institute), a partir de 2008, a principal ferramenta de medição de emissões de gases de efeito estufa, o GHG Protocol. A instituição representa suas associadas em todas as Conferências das Partes das nações unidas sobre Mudança do Clima, desde 1998, e de Diver-sidade Biológica, desde 2000. Além disso, é integrante da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21; do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético; do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas; do Fórum Carioca de Mudanças Climáticas, Conselho Mundial da água e do Comitê Gestor do Plano nacional de Consumo Sustentável. na Rio+20, o CEBDS lançou o visão Brasil 2050, documento prospectivo que tem o propósito de apresentar uma visão de futuro sustentável e qual o caminho possível para alcançá-lo. Essa plataforma de diálogo com as empresas e diversos setores da sociedade, construída ao longo de 2011 e que contou com participação de mais de 400 pessoas e aproximadamente 60 empresas, é fonte de inspiração para o planejamento estratégico de inúmeras empresas brasileiras.

O que é a CTClima

A Câmara Temática de Energia e Mudança do Clima (CTClima) é formada por grandes empresas brasileiras e tem a pro-posta de tratar dos temas relacionados à energia e mudança do clima e ajudar as empresas a aproveitarem novas oportunidades de mercado e minimizar seus riscos advindos do processo de mudança do clima.

A CTClima também acompanha e participa das Conferências das Partes da Convenção-Quadro das nações unidas (CoP) e de fóruns do Governo Federal e da sociedade civil.

Representantes (2015 - 2017):Presidente: Fernando Eliezer Figueiredo - Schneider ElectricVice-presidente: David Canassa - votorantim ParticipaçõesCoordenadora: Lilia Caiado - CEBDS

PRoGRAMA DE GESTão DE CARBono nA CADEIA DE vALoR • CEBDS 5

sumário ExECutivo

A quarta edição do Programa de Gestão de Carbono na Cadeia de valor, desenvolvido pela Câmara Temática de Energia e Mudança do Clima do CEBDS (CTClima), sensibilizou e capacitou 62 fornecedores ao longo

de 3 workshops realizados pelo CEBDS. Registrou-se o engajamento de 74 pessoas na elaboração de seus Inventários de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e, até o momento, 14 inventários foram finalizados, sendo que 9 forne-cedores ainda estão no processo de elaboração.

Este programa é uma importante ferramenta para as empresas que já perceberam que a maior fonte de emissão de GEE de sua produção está na sua cadeia de fornecedores, como demonstra a análise dos inventários publicados pelo progra-ma GHG Protocol. Dessa maneira, torna-se cada vez mais importante o gerenciamento das emissões na cadeia de valor, uma vez que em muitos ramos de atividade, grande parte da pegada de carbono dos produtos ou serviços vem dos fornecedores.

nesse contexto, estratégias de aproximação aos fornecedores e mesmo capacitação para a gestão de suas emis-sões, por parte de empresas, pontualmente já vinham ocorrendo. Com este projeto, a ideia é reunir o maior número de fornecedores comuns entre suas empresas associadas com o intuito de sensibilizá-los em relação à temática das mudanças climáticas e quanto à necessidade de realizar inventários, para então capacitá-los nesse sentido. A quarta edição do Progra-ma de Gestão de Carbono na Cadeia de valor, além de ter alcançado seus objetivos, reforça a possibilidade de replicação, aumento e continuidade do projeto.

PRoGRAMA DE GESTão DE CARBono nA CADEIA DE vALoR • CEBDS 6

e m 2008, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Susten-tável (CEBDS) adaptou a metodologia do World Resources Institute (WRI), o

GHG Protocol, ao contexto nacional, em parceria com o WRI, o Centro de Estudos em Sustentabilidade, da Fundação Getúlio vargas (Gvces), e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Hoje, o GHG Protocol é a Sendo a metodologia mais utilizada pelas empresas para realização de inventários de gases de efeito estufa (GEE).

De lá pra cá, não somente em número cresceram as empresas que publicam seus inventários, mas também no refinamento dos mesmos. Ao averiguarem suas fontes de emis-sões de GEE, as empresas acabam conhecendo ainda mais seu próprio processo produtivo e, até, o processo produtivo de seus fornecedores. De fato, uma das conclusões deste processo de averiguação é que, dependendo do tipo de negócio da companhia que faz seu inventário, grande parte, ou até mesmo a maioria absoluta, de suas emissões não é proveniente de seus processos produtivos (escopo 1) nem mesmo é subproduto da energia elétrica utilizada nesse processo (escopo 2), mas, sim, de sua cadeia de fornecedores (escopo 3).

Desde a primeira edição do Projeto Gestão de Carbono na Cadeia de valor, foi pos-sível observar uma evolução na adesão ao evento. Em 2015, 46% dos fornecedores con-vidados participaram do processo de sensibilização e capacitação.

nesta quarta edição, 11% dos fornecedores participantes já realizam seus inventá-rios de GEE, como pode ser visto na figura abaixo.

FIGuRA 1 • Evolução Anual

PRoGRAMA DE GESTão DE CARBono nA CADEIA DE vALoR • CEBDS 8

251 460 350 133

13%

22%

35%

46%

0%5%10%15%20%25%30%35%40%45%50%

050

100150200250300350400450500

2012 2013 2014 2015

Convidados Sensibilização e Capacitação

A 4ª edição do projeto contou com a participação de quatro empresas: Grupo Abril, Bradesco, CEMIG e Itaú. neste ano, cerca de 130 fornecedores foram convidados para os workshops de sensibilização e capacitação. As próximas páginas demonstram a metodolo-gia utilizada para o projeto, seus principais resultados e conclusões, além de autocríticas do processo, importantes para que o projeto seja expandido e, principalmente, continuado.

FIGuRA 2 • Quarta Edição - 2015

Neste ano, cerca de 130 fornecedores foram convidados para os workshops de sensibilização e capacitação.

PRoGRAMA DE GESTão DE CARBono nA CADEIA DE vALoR • CEBDS 9

20

37

50

26

1418 18

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6 5 3

GRUPO ABRIL BRADESCO CEMIG ITAÚ

Convidados Participantes Inventários

PRoGRAMA DE GESTão DE CARBono nA CADEIA DE vALoR • CEBDS 11

o trabalho teve como objetivo buscar o engajamento de fornecedores para a elaboração de seus inventários de gases de efeito estufa, por meio da sensi-

bilização e capacitação dos fornecedores das empresas associadas participantes. Para tal, o projeto foi divido em 4 etapas consecutivas:

FIGuRA 3 • Etapas do projeto

o processo de sensibilização e capacitação foi realizado através de 3 workshops, com duração de 8 horas, realizados em São Paulo e Belo Horizonte.

na 4ª edição do Projeto, os principais avanços identificados foram:

• Geração e levantamento de informações relevantes para controle dos Associados;• Envolvimento dos fornecedores requeridos no reporte do CDP Supply Chain a

participarem do programa;• Envolvimento das Associadas no engajamento dos fornecedores;

os principais desafios foram:

• Rastreabilidade das informações do ano de 2014, dado que o engajamento teve início em abril de 2015;

• Atualização e disponibilidade do contato inicial;• Entendimento da relevância do projeto por parte do contato indicado pelo

Associado;• Direcionamento interno apropriado;• Disponibilidade dos fornecedores para a elaboração dos seus inventários*;

* 5% dos participantes encontravam-se desligados ou afastados no período de realização do inventário.

1- Adesão de empresas associadas ao Projeto

2- Divisão dos fornecedores participantes

3- Sensibilização e capacitação

4- Acompanhamento à realização dos inventários

o feedback dos participantes desta 4ª Edição foi bastante positivo e promoveu a adesão inicial de 89% dos fornecedores.

Com relação à avaliação do conteúdo apresentado nos workshops, 56% dos partici-pantes avaliou como ótimo.

FIGuRA 4 • Conteúdo

PRoGRAMA DE GESTão DE CARBono nA CADEIA DE vALoR • CEBDS 12

Com relação à duração do evento, o nível de satisfação dos participantes é demons-trado abaixo:

FIGuRA 5 • Duração

56%44%

Ótimo Bom Moderado Ruim

Ótimo Bom Moderado Ruim

33%

63%

4%

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Do total das empresas participantes, 89% demonstrou interesse na elaboração do inventário de emissões de GEE.

FIGuRA 6 • Adesão ao Projeto

Conclusões

o Programa de Gestão de Carbono na Cadeia de valor alcançou os objetivos preten-didos. nesta quarta edição, o percentual de fornecedores que participou do processo de sensibilização e capacitação aumentou para 46%, em comparação aos 35% em 2014.

Ao longo desses quatro anos, o Programa de Gestão de Carbono tem sido bem su-cedido e se tornou um projeto anual da Câmara Temática de Energia e Mudança do Clima.

Sim Não Não respondeu

89%

3%9%

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