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    1 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    Produtor Criativo h 3 anos, j trabalhei em dezenas

    de projetos incentivados pelos mecanismos de

    incentivo cultura existentes no Brasil.Formado pela

    AIC (Academia Internacional de Cinema) e o CEMEC

    (Creative Business School). Hoje tenho minha prpria

    produtora cultural (Makenai Produo Criativa) e sou

    autor e fundador da plataforma de gerao de

    contedo informacional Insider Criativo.

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    Introduo

    Por qu Insider Criativo?

    Um INSIDER denota algum que possui informaes privilegiadas

    e nicas que o fazem um profissional destacado dos outros. E

    exatamente esta a minha inteno com este ebook: Tornar voc uma

    pessoa com informaes privilegiadas para ter sucesso nos seus

    empreendimentos culturais ou criativos. Algum que se destaca dos

    outros atravs das estratgias mostradas neste ebook, na minha

    fanpage de facebook, no blog e em tudo que faz parte da plataformaInsider Criativo.

    Agora voc j pode se considerar um Insider Criativo.

    Bem-vindo!

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    4 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    NDICE

    O Que a Lei Rouanet? 5

    Funcionamento Do Mecanismo 7

    Benefcios Previstos A Empresa Brasileira Tributada No Lucro Real 7

    Lei RouanetArtigo 18 8

    Lei RouanetArtigo 26 9

    Artigo 18 x 26 11

    Os Mitos Que Eles Queriam Que Voc Acreditasse (para no verem seu sucesso)

    12

    4 Dicas Top Para Tornar Seu Projeto Imbatvel 17

    Defesa Terica: O Porqu de Tantos Projetos Desaprovados 17

    Os 4 Nos Que Voc Deve Seguir Para Tornar Seu Projeto Imbatvel 28

    Apresente Um Currculo Convincente (ou acabe na sarjeta) 31

    Qualquer Equipe Uma Boa Equipe? 32

    Mapa Mental Deste Livro 34

    Texto Integral da Lei Rouanet 35

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    5 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    O Que a Lei Rouanet?

    O Ministrio da Cultura apoia projetos culturais por meio da Lei Federal de

    Incentivo Cultura (Lei n 8.313/91), a Lei Rouanet, da Lei do Audiovisual (Lei n

    8.685/93) e tambm por editais para projetos especficos, lanados periodicamente.

    No caso da Lei Rouanet, o mecanismo funciona atravs de uma poltica de

    incentivos fiscais, mais especificadamente renncia fiscal,que possibilita empresas

    (pessoasjurdicas) e cidados (pessoa fsca) aplicarem uma parte do IR (imposto

    de renda) devido em aes culturais.

    Independente do questionamento de sua poltica, se ou no o mtodo mais

    eficaz para o fomento cultura no pas, ela segue sendo o maior mecanismo de

    apoio a projetos culturais.

    Os dados oficiais do mINC nos informam sua movimentao no ano de 2012:

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    Em 2012, foram incentivados 3.398 projetos culturais, com um montante

    captado de R$ 1.230.140.075,39, segundo lanamentos dos Recibos de

    Mecenato, enviados pelos proponentes e cadastrados pelo MinC at o dia

    27/02/2013. Os recursos so referentes aos aportes financeiros feitos pelos

    incentivadores pessoas fsicas e jurdicas junto instituio financeira at o dia

    31/12/2012.

    Isso faz com que a Lei Rouanet seja o MAIOR MOTOR para o

    desenvolvimento de negcios criativos e de impulsionamento produo cultural.

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    Funcionamento Do Mecanismo

    Benefcios Previstos A Empresa Brasileira Tributada No Lucro Real

    O volume de dedues previsto para a atividade cultural, de maneira geral,

    est limitado a 4% (quatro por cento) do Imposto de Renda devido pela empresa

    (aplicados sobre a alquota principal de 15% de imposto de renda que incide sobre

    o lucro). Nesse sentido pode-se utilizar os mecanismos a seguir delineados desde

    que seu usode maneira globalno ultrapasse 4%do imposto de renda devido.

    Alm dos 4% da cultura, temos ainda: 1% para o Esporte; 1% para o FUMCAD e

    mais a possibilidade de doaes a OSCIPs e entidades de utilidade pblica federal

    (limitado a 2% do lucro operacional).

    Teto de deduo (Lei n 8.313/91 Rouanet): 4%

    Lei de Incentivo ao Esporte: 1%

    Fundo da Criana e do Adolescente/Idoso: 1%

    OSCIP e Ent. Pblicas (2%)

    -----------------------------------------------------------

    Total de benefcio no Imposto de Renda 8%

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    Lei Rouanet Artigo 18

    -REAS APOIADAS

    : artes cnicas, livros de valor artstico, literrio ou humanstico,

    msica erudita ou instrumental, exposies de artes visuais, doaes de acervos

    para bibliotecas pblicas,museus e cinematecas, curta e mdia metragem e difuso

    do acervo audiovisual e patrimnio material e imaterial e construo e manuteno

    de salas de cinema e teatro, que podero funcionar tambm como centros culturais

    comunitrios, em municpios com menos de 100.000 habitantes

    -Abatimento INTEGRAL do imposto de renda devido, limitado a 4% (quatro por

    cento) do IR devido (somente do IR: no conta adicional ou CSLL)COM

    PATROCNIO

    SEM

    PATROCNIO

    DIFERENA

    1)

    Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2)

    Valor do Patrocnio 60.000,00 0.00

    3) Novo Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    4)

    CSLL9% de (3) 900.000,00 900.000,00

    5)

    IR devido15% de (3) 1.500.000,00 1.500.000,00

    6) Adicional de IR10% de (3-240mil) 976.000,00 976.000,00

    7) Deduo da Lei Rouanet 100% de (2) 60.000,00 0,00 60.000.00

    8)

    IR a ser pago (5+6-7) 2.416.000,00 2.476.000,00

    9)

    Total de Impostos (8+4) 3.316.000,00 3.376.000,00 60.000,00

    Reduo de Impostos:

    R$ 3.376.000,003.316.000 = R$ 60.000,00 (valor do abatimento)

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    Lei Rouanet Artigo 26

    -So apoiadas TODAS AS REAS CULTURAIS, REGRA GERAL. A cultura

    sinnimo de ARTE, vista strictu sensu. Com a nova redao do artigo 18 ficam no

    artigo 26 msica popular, revistas etc.

    -Abatimento de 30% (patrocnio) e 40% (doao) do imposto de renda devido,

    limitado a 4% (quatro por cento) do IR devido (somente do IR: no conta adicional

    ou CSLL). Com a reduo de base de clculo dos impostos chega -se a abater de

    64% a 73% dos impostos federais devidos.

    ENTIDADE NO-FINANCEIRA (CSLL 9%)

    COM

    PATROCNIO

    SEM

    PATROCNIO

    DIFERENA

    1)

    Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2)

    Valor do Patrocnio 60.000,00 0.00

    3) Novo Lucro Lquido 9.940.000,00 10.000.000,00

    4)

    CSLL9% de (3) 894.600,00 900.000,00 5.400,00

    5)

    IR devido15% de (3) 1.491.000,00 1.500.000,00 9.000,00

    6) Adicional de IR10% de (3-240mil) 970.000,00 976.000,00

    7) Deduo da Lei Rouanet 30% de (2) 18.000,00 0,00 18.000.00

    8)

    IR a ser pago (5+6-7) 2.443.000,00 2.476.000,00

    9) Total de Impostos (8+4) 3.337.600,00 3.376.000,00 38.400,00

    Reduo de Impostos: R$ 3.376.00,00 3.337.600,00 = 38.400,00 ou 64% de R$

    60.000,00

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    ENTIDADE FINANCEIRA (CSLL 15%)

    COM

    PATROCNIO

    SEM

    PATROCNIO

    DIFERENA

    1) Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio 60.000,00 0.00

    3) Novo Lucro Lquido 9.940.000,00 10.000.000,00

    4) CSLL15% de (3) 1.491.000,00 1.500.000,00 9.000,00

    5)

    IR devido15% de (3) 1.491.000,00 1.500.000,00 9.000,00

    6) Adicional de IR10% de (3-240mil) 970.000,00 976.000,00

    7) Deduo da Lei Rouanet 30% de

    (2)

    18.000,00 0,00 18.000.00

    8) IR a ser pago (5+6-7) 2.443.000,00 2.476.000,00

    9)

    Total de Impostos (8+4) 3.934.600,00 3.976.000,00 41.400,00

    Reduo de Impostos: R$ 3.976.00,003.934.600,00 = 41.400,00 ou 70% de R$

    60.000,00

    Artigo 18 x 26

    art. 18, o valor mximo a ser aportado corresponde a 4% do

    Imposto de Renda devido, ou seja, temos a seguinte frmula: 4% IR = aporte

    mximo. Se a estimativa para o exerccio de 2009 de IRPJ corrente do

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    Os Mitos Que Eles Queriam Que Voc

    Acreditasse (para no verem seu

    sucesso)

    Mito 1

    No sei se meu projeto vai ser aprovado, por que o mINC no vai gostar do contedo

    dele.

    Eu vou provar O CONTRRIOpara voc examinando a prpria Lei Rouanet.

    (Voc pode verificar a lei dentro do prprio site do planalto)

    LEI N 8.313 DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991.

    Captulo 1, Art 1 - Fica institudo o Programa Nacional de Apoio Cultura

    (Pronac), com a finalidade de captar e canalizar recursos para o setor de modo a:

    Inciso I CONTRIBUIR para FACILITAR, a todos, os meios para o LIVRE ACESSO

    s fontes da cultura e o PLENO EXERCCIO dos direitos culturais;

    Mais frente NO Cap. V

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.313-1991?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.313-1991?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.313-1991?OpenDocument
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    Art. 39. Constitui CRIME, punvel com a recluso de dois a seis meses e multa de

    vinte por cento do valor do projeto, qualquer DISCRIMINAO de natureza poltica

    que atente contra a liberdade de expresso, de atividade intelectual e artstica, de

    conscincia ou crena, no andamento dos projetos a que se refere esta Lei.

    *marcaes em caixa alta colocadas por mim para melhor entendimento

    Trocando em midos: No primeiro captulo a lei concede o pleno exerccio

    dos direitos culturais populao e no captulo V ela ainda diz que o seu projeto

    nunca poder ser discriminado quanto a seu contedo em virtude de sua

    manifestao cultural significar liberdade de expresso. Ou seja, o mINC no tem

    poderes para julgar o CONTEDO artstico do seu projeto.

    Mas vamos colocar pingos nos Is. Oseu projeto aprovado ou desaprovado

    por outros motivos, em geral, por no adequao oramentria.

    Para obter aprovao do seu projeto voc precisa enquadr-lo nos termos da

    lei e apresentar uma planilha oramentria contundente.

    Mito 2

    Meu projeto no vai ser aprovado por que no tenho uma empresa.

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    14 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    O proponente do projeto pode ser PESSOA FSICA tanto quanto PESSOA

    JURDICA (com ou sem fins lucrativos). E no nenhum demrito aprovar um

    projeto tendo como proponente algum como PESSOA FSICA. Como vimos

    anteriormente, os termos para aprovao ou desaprovao so outros.

    Mais uma vez:

    Captulo 1, Art 1 - Fica institudo o Programa Nacional de Apoio Cultura

    (Pronac), com a finalidade de captar e canalizar recursos para o setor de modo a:

    Inciso I contribuir para facilitar, A TODOS, os meios para o LIVRE ACESSO s

    fontes da cultura e o PLENO EXERCCIO dos direitos culturais;

    Mito 3

    Eu nunca fiz nada muito grande ou no sou conhecido. Meu projeto no vai ser

    aprovado!

    J comprovamos que os parmetros para aprovao do seu projeto no mINC

    no so baseados em quem voc ou no .

    Porm, h que se atentar a algo importante: Voc precisa COMPROVAR

    junto ao mINC que voc estAPTO a realizar aquele projeto. Afinal de contas, voc

    estar dispondo de uma verba que deveria estar nos cofres pblicos.

    Pra isso, voc precisa apresentar o seu currculo e o currculo da equipe que

    voc pretende trabalhar junto.

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    15 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    Se voc no tem um currculo comprovando que voc pode gerir

    competentemente aquele projeto, arrume um parceiro bacana que tenha pelo

    menos uma pequena experincia na rea de produo ou de realizao desse tipo

    de projeto. Por ex.: Um Diretor de teatro, um Produtor, Tcnicos, etc.

    Voc precisa dizer pro mINC que voc vai manejar com muita competncia

    e clareza a grana que deveria ser gasta para a sociedade.

    claro que arte tambm algo pra sociedade. E o mINC sabe muito bem disso,

    mesmo assim, voc precisa ser algumprudente e estar com pessoas que possam

    gerir esse dinheiro com prudncia!

    Mito 4

    O dinheiro de benefcio da lei Rouanet um dinheiro pblico.

    Como funciona o mecanismo de incentivo cultural via Lei Rouanet?

    Em linhas gerais, e agrosso modo, o Governo ABRE MO de receber uma

    certa quantia devida de imposto de renda de uma pessoa jurdica (empresa) ou

    pessoa fsica (opa, pessoa fsica tambm pode contribuir pro seu projeto? T

    falando srio? T falando srio!)...o Governo ABRE MO de receber uma certa

    quantia devida de imposto de renda de uma pessoa jurdica (empresa) ou pessoafsica (reles mortais) em prl de um projeto cultural.

    Ou seja, vamos fazer um graficozinho aqui: (prxima pgina)

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    16 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    Incentivo

    Fiscal

    (Lei Rouanet)

    Dinheiro

    Privado

    Dinheiro

    Pblico

    O dinheiro no

    chega a entrar

    nos cofres

    pblicos, ele sai

    direto do bolso

    do

    patrocinador

    para a conta do

    projeto.

    Portanto, o

    correto seria

    dizer que o

    dinheiro de

    incentivo um

    CAPITAL MISTO,

    Pblico Privado.

    Outros tipos de mecanismos e programas culturais do governo usam verbas de cofres pblicos, ento, esses sim

    so dinheirosdeCAPITAL PBLICO.

    O dinheiro no chega a entrar nos cofres pblicos, ele sai direto do bolso do

    patrocinador para a conta do projeto. Portanto, o correto seria dizer que o dinheiro

    de incentivo um CAPITAL MISTO, Pblico-Privado.

    Outros tipos de mecanismos e programas culturais do governo usam verbas decofres pblicos, ento, esses sim so dinheiros de CAPITAL PBLICO.

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    17 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    4 Dicas Top Para Tornar Seu Projeto

    Imbatvel

    1.

    Defesa Terica: O Porqu De Tantos Projetos Desaprovados

    Aqui que muita gente erra ao tentar aprovar seu projeto pela rouanet. Em

    primeiro lugar, temos que ter na cabea que para aprovar um bom projeto preciso

    mostrar CAPACIDADE. A comisso julgadora no pode encontrar cada produtor

    cultural ou ligar pra casa de todos eles e bater um longo papo. Ento, de uma

    outra forma que voc precisa provar sua capacidade realizatria e uma delas a

    DEFESA TERICA.

    Quando for pensar na identificao, objetivo e justificativa de um projeto,

    atravs de suas palavras convena o parecerista do benefcio do seu projeto para

    a cultura brasileira. No apenas diga que vai trazer benefcio ou que bom ou mau.

    Ser evasivo no ajuda em nada. Diga exatamente qual ser o benefcio. Se voc

    tiver nmeros, melhor ainda. Vamos elucidar rapidamente as quatro partes da

    defesa terica:

    Identificao/Resumo da Proposta:

    Em 5 linhas, voc tem que ser ninja e

    contar o que , quando , para quem e se ser pago ou gratuito.

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    Justificativa: Valorizar a arte nacional atravs do apoio ao artista nacional. A

    oportunidade para os artistas nacionais so importantes.

    No quadro acima, o produtor cultural no apresenta informao relevante

    sobre seu projeto. No tem especificidade, objetividade e muito evasivo. No tem

    DETALHES contundentes.

    Identificao/Resumo da Proposta:

    O projeto tem como objetivo a montagem

    e apresentao do espetculo teatral Atirei o Pau no Gato com temporadade 4 meses inicialmente na cidade de So Paulo.

    Objetivo: O projeto tem como objetivo a montagem e apresentao do

    espetculo teatral musical de grande sucesso no Camboja e em mais de 2

    pases, "Atirei o Pau no Gato" com temporada de 4 meses sendo produzido

    inicialmente na cidade de So Paulo.

    Sero 03 (trs) dias de apresentaes por semana - sexta, sbado e

    domingo - durante 04 (quatro) meses, totalizando 81 apresentaes, sendo:

    sexta-feira 01 sesso, sbado 02 sesses, domingo 02 sesses. A segunda

    sesso de domingo ser para a quota destinada ao decreto da

    democratizao de acesso e ingressos a preos promocionais com 50% de

    desconto.

    A durao deste espetculo teatral musical de aproximadamente 2h20

    sendo dividido em 02 Atos; O 1 Ato com 01 hora e 15 minutos de durao,em seguida 15 minutos de intervalo e o 2 Ato com 01 hora de durao.

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    20 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    Realizao da temporada de 04 (quatro) meses na cidade de So Paulo, no

    Teatro Brigadeiro com capacidade para 676 pessoas, carta de anuncia do

    teatro com pauta disponvel anexa.

    Informamos que a data de estria est em negociao para 01 agosto de

    2010.

    A confirmao de todos os nomes dos profissionais envolvidos neste projeto

    depende da aprovao do projeto junto a Lei Rouanet artigo 18. Assim que

    este projeto estiver publicado no DOU poderemos enviar para esta Secretaria

    a documentao complementar. No momento anexamos algumas cartas de

    anuncia com currculo da ficha tcnica.

    So 12 personagens , 14 bailarinos e 14 msicos profissionais (ao vivo).

    A equipe da pr-produo incuindo atores, bailarinos e msicos formada

    por 70 profissionais. A partir da estria esta equipe passa a ter 76

    profissionais durante a temporada de 4 meses em So Paulo (capital).

    O cenrio ser composto por 04 (quatro) ambientes diferentes.

    Sero confeccionados 70 (setenta) modelos para o figurino e 01 reserva para

    cada modelo totalizando 140 peas

    Justificativa:

    Estamos nos anos 80. Em plena 46th Street, no meio de trnsito, multides e

    diferenas sociais, os aspirantes a actores, danarinos e msicos contam com

    a ajuda/presso/carinho dos professores para vingar no mundo da arte. O

    caminho exigente, duro e no se compraz de dramas pessoais.

    Dedicao, esforo, suor e lgrimas fazem parte do caminho. H pequenas

    recompensas a cada passo mas, no horizonte, a ambio s uma: a fama.

    Oito talentosos adolescentes tentam uma vaga na Escola de Artes de

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    Nova York e atravs da msica, dana e teatro, desfilam osproblemas de uma

    gerao em busca de si mesma. Com franqueza, humor e perspiccia, o

    espetculo explora questes que confrontam muitos jovens de hoje: as

    questes de preconceito, identidade, auto-estima, sexo, sexualidade, abuso

    de substncias e perseverana.

    O projeto cultural Atirei o Pau no Gato, tem como finalidade fomentar na

    cultura brasileira a fuso do teatro, dana e msica, atravs de atores

    brasileiros.

    Este empreendimento cultural em sua produo apresenta contedo e

    programao com qualidade e profissionalismo, mantendo o padro do

    musical estreiado nos Estados Unidos.Estaremos adquirindo os direitos autorais de produo do espetculo teatral

    musical, mas a adaptao, coreografia, cenrio, figurino e iluminao sero

    criados e executados por profissionais aqui no Brasil.

    Anexamos a cpia do contrato de cesso de direitos autorais j elaborado pelo

    detentor nos Estados Unidos em nome da proponente, uma vez que a etapa

    de solicitao e reserva de pauta j foi executada e autorizada pelo detentor

    dos direitos.

    O Brasil possui profissionais que fazem a nossa cultura concorrer com a

    produo internacional, por isso, este projeto permitir que estes e novos

    profissionais se destaquem e fomentem este segmento cnico que ganha

    cada vez mais espao nos teatros brasileiros.

    Esta realizao, na estrutura apresentada necessria para a qualificao do

    projeto, tanto de contedo como de retorno para a sociedade com dificuldade

    de acesso cultura, que apresenta em seu plano de distribuio de produto

    cultural a contrapartida social de ingressos do projeto.

    Este espetculo teatral musical, contar uma histria atravs de expresses

    corporais, faciais e emocionais, onde as habilidades humanas do tom ao

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    Objetivo: Um dos grandes musicais de todos os tempos, Hairfoi apresentado

    pela primeira vez em um grande teatro da Broadway em abril de 1968, a obra

    escrita por James Rado e Jerome Ragni com msica de Galt MacDermot tinha

    estreado um ano antes, em 1967 em uma pequena sala off-Broadway.

    Com uma trilha sonora que inclui canes como Let the Sunshine

    In, Hair e Good Morning Starshine, Hair retrata o nascimento do movimento

    cultural nos anos 60 e 70 que mudaram os Estados Unidos para sempre,

    criando uma irresistvel mensagem de liberdade e esperana que continua

    ressonando 40 anos depois.

    Agora, no Brasil, ser remontado sob a tica da dupla de diretores Charles

    Meller e Claudio Botelho. Aclamados pelo pblico e pela crtica como osgrandes criadores do moderno teatro musical brasileiro, Charles e Claudio so

    os responsveis por alguns dos espetculos de maior sucesso do teatro

    nacional nos ltimos anos, entre eles apera do Malandro, de Chico Buarque

    (trs anos em cartaz entre Rio, So Paulo e excurses para Portugal); Cole

    Porter (biografia do compositor americano, trs anosde sucesso entre Rio e

    So Paulo); Cristal Bacharach (comdia musical com as canes de Burt

    Bacharach); Sweet Charity, estrelado por Claudia Raia, apresentado no Rio e

    em So Paulo;7 O musical, com msica de Ed Motta, que foi vencedor do

    Prmio Shell 2007 em trs categorias, melhor direo, melhor figurino e

    iluminao e recebeu mais trs indicaes nas categorias: direo, texto,

    direo musical, o musicalBeatles num cu de diamantese A Novia Rebelde.

    Claudio Botelho ainda o tradutor de todos os grandes musicais americanos

    montados no Brasil nos ltimos 15 anos, entre eles, levam sua assinatura: O

    Fantasma da pera; A Bela e a Fera; Chicago; Victor ou Victoria; O Beijo da

    Mulher Aranha; Les Misrables; My Fair Lady; Miss Saigon; A Novia

    Rebelde entre outros.

    A atividade cultural importante para o entretenimento, geradora de

    emprego e fundamental para o desenvolvimento cultural da populao como

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    24 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    um todo. Esse projeto visa, acima de tudo, a realizao de uma montagem

    com excelncia em qualidade musical e teatral contribuindo para fomentar a

    cultura e desenvolver a atividade cultural, econmica e artstica de nosso pas.

    Manter um espetculo em cartaz significa garantia de trabalho para vriosprofissionais ligados direta ou indiretamente a produo. contribuir para o

    nascimento de novos talentos em palcos consagrados e promover o acesso

    cultura s diversas classes sociais.

    Com a experincia da dupla Meller e Botelho, o teatro musical assumiu um

    posto do maior interesse dentro do entretenimento contemporneo no

    Brasil. Criou novos empregos tanto na rea tcnica como artstica, trouxe

    tona talentos escondidos, e definitivamente mudou a relao do teatro musicalcom o pblico.

    Hoje podemos dizer que temos um pblico de musical. Mais que isso,

    podemos afirmar que o pblico ama os musicais e espera ansiosamente por

    eles. Acreditamos que chegado o momento de apoiar de forma sistemtica

    esse gnero de arte. Temos um enorme potencial, um verdadeiro banco de

    talentos nas trs artes msica, dana e teatro que precisa ser explorado.

    Artigo publicado no jornal O Globo em 05 de maio de 2009, escrito por Claudio

    Botelho e Charles Meller

    ...No h como explicar a sensao, mas uma emoo que no tive em

    mais de 15 anos assistindo espetculos na Broadway, egeralmente costumo

    ser bastante passional com o que gosto. Nunca assisti a um espetculo

    chorando desde o primeiro minuto at o ltimo acorde da orquestra. Pois isso

    aconteceu com HAIR. Na primeira nota de Aquarius as lgrimas comearam a

    rolar naturalmente atiadas pelo encantamento de estar ouvindo aquela

    cano pela primeira vez num palco da Broadway. O fato que o espetculo

    foi avanando e o choro, que traduzo aqui em uma emoo desmedida e

    impossvel de segurar, no parou mais.

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    27 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    A msica no deixa a desejar. A equipe criativa responsvel pela produo

    musical apostou no rocknroll para trazer toda a atmosfera trash dos filmes e

    adicionar uma pitada de comicidade s cenas.

    A atividade cultural importante para o entretenimento, geradora de

    emprego e fundamental para o desenvolvimento cultural da populao como

    um todo. Esse projeto visa, acima de tudo, a realizao de uma montagem

    com excelncia em qualidade musical e teatral contribuindo para fomentar a

    cultura e desenvolver a atividade cultural, econmica e artstica de nosso

    pas. Manter um espetculo em cartaz significa garantia de trabalho para

    vrios profissionais ligados direta ou indiretamente a produo. contribuir

    para o nascimento de novos talentos em palcos consagrados e promover o

    acesso cultura s diversas classes sociais.

    Meu comentrio:

    De cara, posso destacar 3 fatores importantes -

    1.

    Autor Consagrado

    2.

    Acessvel ao Pblico

    3. Comprometimento com qualidade

    Se o projeto de um autor consagrado ele relevante para o pblico, promove

    formao de plateia. Se ele tem uma linguagem mais simples, ele promove

    uma acessibilidade intelectual em massa. Se ele se compromete com

    qualidade, ele se compromete em levar a cabo as intenes de fomento

    cultura.

    Eu acho importante frisar que essas crticas que fiz aos textosNO SO

    REGRAS gerais de como confeccionar a defesa de seu projeto, so apenas

    exemplos de redao objetiva e concisa. A regra geral aqui ser CLARO e

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    OBJETIVO. E a, deixar a criatividade e a capacidade de redao solta para

    mostrar isso paro o parecerista.

    2. Os

    4

    Nos

    Que Voc Deve Seguir Para

    Tornar Seu O

    ramento

    Imbatvel

    Para aqueles que suspeitam que a planilha oramentria do mINC funciona

    no mundo real: Sinto lhe informar, mas no. Nem totalmente ruim, nem a oitava

    maravilha do mundo. O excesso de detalhes bobos e a falta de elementos que s

    vezes so fundamentais a uma produo, so alguns dos pontos falhos.

    Reclamaes parte, um projeto imbatvel precisa defender seu oramento

    com unhas e dentes, se no, os caras passam a faca mesmo. Sem d!

    Em 4 pequenos passos, voc ser capaz de elaborar a melhor planilha

    oramentria, praticamente, blindando-a contra cortes.

    a) Nodesobedea s regras.

    Pode ser um conselho ridculo. Mas muita gente no segue e persisti no erro.

    O mINC no aceita certas coisas no oramento, so elas: Bebidas alcolicas, buffet,

    favorecimento financeiro do proponente ou de algum em particular, compra de

    equipamentos, projetos sem a autorizao de direitos autorais, pagamento de

    gratificao, consultoria, assistncia tcnicaou qualquer espcie de remunerao

    adicional a servidor que pertena aos quadros de rgos ou de entidades de

    administrao Pblica Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, que

    esteja lotado ou em exerccio em qualquer dos entesPartcipes, No so admitidas

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    29 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    despesas para realizao de recepes, festas, coquetis, servios de buf ou

    similares, excetuados os gastos com refeies dos profissionais ou com aes

    educativas, em atendimento ao disposto por Smula da CNIC, Acrdo 1155/2003,

    do Tribunal de Contas da UnioTCUe ao artigo 28, inciso VI da IN 01/12. vedadae realizao de despesas com referentes compra de passagens em primeira

    classe ou classe executiva, salvo em caso de necessidade justificada por pessoas

    com deficincia ou mobilidade reduzida, desobedecer regras de alocao de

    recursos.

    b) No duplique itens, ainda que eles sejam duplicados na vida real.

    Esse um dos detalhezinhos bobos que mencionei acima. O mINC no

    entende a duplicidade de itens ainda que voc explique emportugus, esperanto

    ou linguagem de sinais. Eles passam a faca mesmo! Agora voc se pergunta, o

    que duplicidade, certo?

    Duplicidade simplesmente : Se voc tem, por algum motivo, 2 tipos de

    assistentes de produo, um que seja executivo e o outro tcnico, no duplique o

    item ASSISTENTE DE PRODUO.Ou voc coloca tudo no mesmo item (ainda

    que eles sejam remunerados de maneira diferente); ou ache nomes diferentes pra

    este item. Mas de forma nenhuma, duplique-os, a chance de voc ter verba cortada

    quase certeira. Depois no diga que o tio aqui no avisou!

    c) No inche os nmeros. Eles vo descobrir.

    De alguma forma, talvez mgica ou esotrica, os pareceristas conhecem os

    preos praticados no mercado. As vezes tem umas bolas fora, mas so poucas as

    vezes. Na maioria das vezes os caras acertam.

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    30 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    Se voc precisa de mais grana pro teu projeto, simplesmente ponha na

    planilha o que voc precisa e o que no for permitido, voc vai precisar correr atrs

    do dinheiro atravs de outros meios. Eu creio que voc vaielaborar um projeto que

    traga algum tipo de pblico, no mesmo? Se sim, talvez uma empresa queira dar

    um pouco mais de patrocnio sem o incentivo fiscal ou o dinheiro vem atravs de

    ingressos. Mas de nenhuma forma voc ter seu oramento aprovado com nmeros

    inchados. Isso fato!

    No tente bancar o espertinho, voc vai se dar mal.

    d) No invente itens pra ter mais dinheiro. Voc no vai conseguir realocar

    a verba depois. (Um projeto cultural no megasena)

    De novo: Se voc precisar de mais dinheiro, vai ter que ser de outra forma.

    A planilha quando aprovada, ela validada e efetivada. Depois, dificilmente voc

    vai conseguir que o mINC deixei voc usar o dinheiro do item em outro item.

    Um ex.: Digamos que voc tem o item R$ 20.000,00 para figurino. Se

    durante a execuo do seu projeto o figurino custar R$ 30.000,00, voc no vai

    conseguir tirar dinheiro de outros itens para cobrir os gastos faltantes e o contrrio

    verdade tambm, se o figurino custar menos e voc precisar cobrir outros gastos,

    no vaiusar o dinheiro trocado em outro item.

    Por isso, planeje sua planilha com muita cautela e meticulosidade. Seja o mais claro

    e transparente o possvel e, ACIMA DE TUDO, organizado.

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    3.

    Apresente Um Currculo Convincente (ou acabe na sarjeta)

    No sistema SalicWeb voc vai precisar mostrar seu currculo duas vezes.

    Uma vez no campo Equipe Tcnica e a outra enviando seu currculo como

    arquivo pdf. Isso obrigatrio. O truque da cartola est nas duas formas: A primeira

    voc apresenta um currculo descritivo e a segunda voc apresenta um currculo

    bem completo.

    E adivinha qual das duas formas a mais importante? Acertou que disse o

    currculo completo.

    O que seria isso?

    Eles pedem que voc inclua fotos, reportagens, matrias ou clippings.

    nesta hora que convence os caras da sua capacidade realizadora. No importa se

    voc tem fotos mal tiradas ou reportagens em jornais no to famosos, isso no vai

    ser levado muito em conta. Se voc tiver, muito bem, mas se no tiver, vai servir

    tambm. O importante mostrar que voc tem experincia e est comprovando.

    Importante ressaltar tambm, no preciso incluir fotos e clipping e matrias e

    reportagens tudo ao mesmo tempo. Se voc tiver fotos e matrias, mas no tiver

    clipping, tudo bem. Porm, quanto mais, melhor. Faa um currculo bem caprichado

    e bem recheado de contedo.

    Ok, sua empresa no tem currculo, porqu nova, mas voc tem, ento

    esse currculo que deve ser enviado, o seu. Apesar de sua empresa ser a

    proponente, quem a gerencia voc.

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    Analisemos essa minha recomendao.

    Pessoas com experincia tcnica comprovada na rea elencada.

    I.

    Um projeto precisa de uma equipe capacitada para ser aprovado. Se no

    houver apresentao de uma, o mINC vai te questionar e de qualquer forma

    te obrigar a apresentar. Principalmente se voc marinheiro de primeira

    viagem. batata!

    II. Dica TOP: Se voc for o tal marinheiro de primeira viagem, aqui que se

    ganha um parecerista e ele se convence que, apesar de sua (ou de sua

    empresa) aparente inexperincia, voc sabe o que est fazendoe vai colocar

    o projeto e o dinheiro do incentivo em mos corretas.

    III. J cansei de ver produtores culturais que elencam pessoas com experincia

    tcnica em cargos errados. No qualquer experinciaque vale. No adianta

    ser bom em panificao e se candidatar vaga de cengrafo, simplesmente.

    experincia comprovada na rea elencada e que tenha a ver com seu

    projeto. Pode ser uma total redundncia ou algo bvio para alguns que me

    leem, mas acredite, muitos produtores/artistas deixam isso passar e o

    resultado o corte no oramento ou desaprovao do projeto.

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    Texto Integral da Lei Rouanet:

    Presidncia da Repblica

    Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI N 8.313, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991.

    Restabelece princpios da Lei n 7.505, de 2

    de julho de 1986, institui o Programa

    Nacional de Apoio Cultura (Pronac) e d

    outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA

    Fao saber que o Congresso Nacional

    decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    CAPTULO I

    Disposies Preliminares

    Art. 1 Fica institudo o Programa Nacional de Apoio Cultura (Pronac), com a

    finalidade de captar e canalizar recursos para o setor de modo a:

    I - contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso s fontes da

    cultura e o pleno exerccio dos direitos culturais;

    II - promover e estimular a regionalizao da produo cultural e artstica

    brasileira, com valorizao de recursos humanos e contedos locais;

    III - apoiar, valorizar e difundir o conjunto das manifestaes culturais e seusrespectivos criadores;

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.313-1991?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.313-1991?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.313-1991?OpenDocument
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    sejam abertas, sem distino, a qualquer pessoa, se gratuitas, e a pblico pagante,

    se cobrado ingresso.(Renumerado do pargrafo nico pela Lei n 11.646, de 2008)

    2o

    vedada a concesso de incentivo a obras, produtos, eventos ou outrosdecorrentes, destinados ou circunscritos a colees particulares ou circuitos

    privados que estabeleam limitaes de acesso. (Includo pela Lei n 11.646, de

    2008)

    Art. 3 Para cumprimento das finalidades expressas no art. 1 desta lei, os

    projetos culturais em cujo favor sero captados e canalizados os recursos do Pronac

    atendero, pelo menos, um dos seguintes objetivos:

    I - incentivo formao artstica e cultural, mediante:

    a) concesso de bolsas de estudo, pesquisa e trabalho, no Brasil ou no exterior,

    a autores, artistas e tcnicos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil;

    b) concesso de prmios a criadores, autores, artistas, tcnicos e suas obras,

    filmes, espetculos musicais e de artes cnicas em concursos e festivais realizados

    no Brasil;

    c) instalao e manuteno de cursos de cartercultural ou artstico, destinados

    formao, especializao e aperfeioamento de pessoal da rea da cultura, em

    estabelecimentos de ensino sem fins lucrativos;

    II - fomento produo cultural e artstica, mediante:

    a) produo de discos, vdeos, filmes e outras formas de reproduo

    fonovideogrfica de carter cultural;

    a) produo de discos, vdeos, obras cinematogrficas de curta e mdia

    metragem e filmes documentais, preservao do acervo cinematogrfico bem assim

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art1
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    II - favorecer a viso interestadual, estimulando projetos que explorem propostas

    culturais conjuntas, de enfoque regional;

    III - apoiar projetos dotados de contedo cultural que enfatizem oaperfeioamento profissional e artstico dos recursos humanos na rea da cultura,

    a criatividade e a diversidade cultural brasileira;

    IV - contribuir para a preservao e proteo do patrimnio cultural e histrico

    brasileiro;

    V - favorecer projetos que atendam s necessidades da produo cultural e

    aos interesses da coletividade, a considerados os nveis qualitativos e quantitativosde atendimentos s demandas culturais existentes, o carter multiplicador dos

    projetos atravs de seus aspectos scio-culturais e a priorizao de projetos em

    reas artsticas e culturais com menos possibilidade de desenvolvimento com

    recursos prprios.

    1 O FNC ser administrado pela Secretaria da Cultura da Presidncia da

    Repblica - SEC/PR e gerido por seu titular, assessorado por um comit constitudo

    dos diretores da SEC/PR e dos presidentes das entidades supervisionadas, para

    cumprimento do Programa de Trabalho Anual aprovado pela Comisso Nacional de

    Incentivo Cultura - CNIC de que trata o art. 32 desta Lei, segundo os princpios

    estabelecidos nos artigos 1 e 3 da mesma.

    2 Os recursos do FNC sero aplicados em projetos culturais submetidos

    com parecer da entidade supervisionada competente na rea do projeto, ao Comit

    Assessor, na forma que dispuser o regulamento.

    1o O FNC ser administrado pelo Ministrio da Cultura e gerido por seu

    titular, para cumprimento do Programa de Trabalho Anual, segundo os princpios

    estabelecidos nos arts. 1oe 3o.

    (Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    2o Os recursos do FNC somente sero aplicados em projetos culturais aps

    aprovados, com parecer do rgo tcnico competente, pelo Ministro de Estado da

    Cultura.(Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    3 Os projetos aprovados sero acompanhados e avaliados tecnicamente

    pelas entidades supervisionadas, cabendo a execuo financeira SEC/PR.

    4 Sempre que necessrio, as entidades supervisionadas utilizaro peritos

    para anlise e parecer sobre osprojetos, permitida a indenizao de despesas com

    o deslocamento, quando houver, e respectivos pr-labore e ajuda de custos,

    conforme ficar definido no regulamento.

    5 O Secretrio da Cultura da Presidncia da Repblica designar a unidade

    da estrutura bsica da SEC/PR que funcionar como secretaria executiva do FNC.

    6 Os recursos do FNC no podero ser utilizados para despesas de

    manuteno administrativa da SEC/PR.

    6o Os recursos do FNC no podero ser utilizados para despesas de

    manuteno administrativa do Ministrio da Cultura, exceto para a aquisio oulocao de equipamentos e bens necessrios ao cumprimento das finalidades do

    Fundo.(Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    7 Ao trmino do projeto, a SEC/PR efetuar uma avaliao final de forma a

    verificar a fiel aplicao dos recursos, observando as normas e procedimentos a

    serem definidos no regulamento desta lei, bem como a legislao em vigor.

    8 As instituies pblicas ou privadas recebedoras de recursos do FNC eexecutoras de projetos culturais, cuja avaliao final no for aprovada pela SEC/PR,

    nos termos do pargrafo anterior, ficaro inabilitadas pelo prazo de trs anos ao

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    recebimento de novos recursos, ou enquanto a SEC/PR no proceder a reavaliao

    do parecer inicial.

    Art. 5 O FNC um fundo de natureza contbil, com prazo indeterminado dedurao, que funcionar sob as formas de apoio a fundo perdido ou de emprstimos

    reembolsveis, conforme estabelecer o regulamento, e constitudo dos seguintes

    recursos:

    I - recursos do Tesouro Nacional;

    II - doaes, nos termos da legislao vigente;

    III - legados;

    IV - subvenes e auxlios de entidades de qualquer natureza, inclusive de

    organismos internacionais;

    V - saldos no utilizados na execuo dos projetos a que se referem o Captulo

    IV e o presente captulo desta lei;

    VI - devoluo de recursos de projetos previstos no Captulo IV e no presente

    captulo desta lei, e no iniciados ou interrompidos, com ou sem justa causa;

    VII - um por cento da arrecadao dos Fundos de Investimentos Regionais, a

    que se refere aLei n 8.167, de 16 de janeiro de 1991,obedecida na aplicao a

    respectiva origem geogrfica regional;

    VIII - um por cento da arrecadao bruta das loterias federais, deduzindo -se

    este valor do montante destinado aos prmios;

    VIII - um por cento da arrecadao bruta dos concursos de prognsticos e

    loterias federais e similares cuja realizao estiver sujeita a autorizao federal,

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8167.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8167.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8167.htm
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    deduzindo-se este valor do montante destinados aos prmios;(Redao dada pela

    Lei n 9.312, de 1996) (Regulamento)

    VIII - Trs por cento da arrecadao bruta dos concursos de prognsticos eloterias federais e similares cuja realizao estiver sujeita a autorizao federal,

    deduzindo-se este valor do montante destinados aos prmios;(Redao dada pela

    Lei n 9.999, de 2000)

    IX - reembolso das operaes de emprstimo realizadas atravs do fundo, a

    ttulo de financiamento reembolsvel, observados critrios de remunerao que, no

    mnimo, lhes preserve o valor real;

    X - resultado das aplicaes em ttulos pblicos federais, obedecida a legislao

    vigente sobre a matria;

    XI - converso da dvida externa com entidades e rgos estrangeiros,

    unicamente mediante doaes, no limite a ser fixado pelo Ministro da Economia,

    Fazenda e Planejamento, observadas as normas e procedimentos do Banco Central

    do Brasil;

    XII - saldos de exerccios anteriores; XIII recursos de outras fontes.

    Art. 6 O FNC financiar at oitenta por cento do custo total de cada projeto,

    mediante comprovao, por parte do proponente, ainda que pessoa jurdica de

    direito pblico, da circunstncia de dispor do montante remanescente ou estar

    habilitado obteno do respectivo financiamento, atravs de outra fonte

    devidamente identificada, exceto quanto aos recursos com destinao especificada

    na origem.

    1(Vetado)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9312.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9312.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9312.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9312.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1997/D2290.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9999.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9999.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9999.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9999.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9999.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9999.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9999.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1997/D2290.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9312.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9312.htm#art1
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    2 Podero ser considerados, para efeito de totalizao do valor restante,

    bens e servios oferecidos pelo proponente para implementao do projeto, a serem

    devidamente avaliados pela SEC/PR.

    Art. 7 A SEC/PR estimular, atravs do FNC, a composio, por parte de

    instituies financeiras, de carteiras para financiamento de projetos culturais, que

    levem em conta o carter social da iniciativa, mediante critrios, normas, garantias

    e taxas de juros especiais a serem aprovados pelo Banco Central do Brasil.

    CAPTULO III

    Dos Fundos de Investimento Cultural e Artstico (F icart)

    Art. 8 Fica autorizada a constituio de Fundos de Investimento Cultural e

    Artstico (Ficart), sob a forma de condomnio, sem personalidade jurdica,

    caracterizando comunho de recursos destinados aplicao em projetos culturais

    e artsticos.

    Art. 9 So considerados projetos culturais e artsticos, para fins de aplicao

    de recursos dos FICART, alm de outros que assim venham a ser declarados pela

    CNIC:

    Art. 9o So considerados projetos culturais e artsticos, para fins de aplicao

    de recursos do FICART, alm de outros que venham a ser declarados pelo

    Ministrio da Cultura:(Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    I - a produo comercial de instrumentos musicais, bem como de discos, fitas,

    vdeos, filmes e outras formas de reproduo fonovideogrficas;

    II - a produo comercial de espetculos teatrais, de dana, msica, canto,

    circo e demais atividades congneres;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    III - a edio comercial de obras relativas s cincias, s letras e s artes, bem

    como de obras de referncia e outras de cunho cultural;

    IV - construo, restaurao, reparao ou equipamento de salas e outrosambientes destinados a atividades com objetivos culturais, de propriedade de

    entidades com fins lucrativos;

    V - outras atividades comerciais ou industrias, de interesse cultural, assim

    considerados pela SEC/PR, ouvida a CNIC.

    V - outras atividades comerciais ou industriais, de interesse cultural, assim

    consideradas pelo Ministrio da Cultura.(Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    Art. 10. Compete Comisso de Valores Mobilirios, ouvida a SEC/PR,

    disciplinar a constituio, o funcionamento e a administrao dos Ficart, observadas

    as disposies desta lei e as normas gerais aplicveis aos fundos de investimento.

    Art. 11. As quotas dos Ficart, emitidas sempre sob a forma nominativa ou

    escritural, constituem valores mobilirios sujeitos ao regime daLei n 6.385, de 7 de

    dezembro de 1976.

    Art. 12. O titular das quotas de Ficart:

    I - no poder exercer qualquer direito real sobre os bens e direitos integrantes

    do patrimnio do fundo;

    II - no responde pessoalmente por qualquer obrigao legal ou contratual,

    relativamente aos empreendimentos do fundo ou da instituio administradora,

    salvo quanto obrigao de pagamento do valor integral das quotas subscritas.

    Art. 13. A instituio administradora de Ficart compete:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6385.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6385.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6385.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6385.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6385.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    I - represent-lo ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

    II - responder pessoalmente pela evico de direito, na eventualidade da

    liquidao deste.

    Art. 14. Os rendimentos e ganhos de capital auferidos pelos Ficart ficam isentos

    do imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, assim como do imposto

    sobre renda e proventos de qualquer natureza.(Vide Lei n 8.894, de 1994)

    Art. 15. Os rendimentos e ganhos de capital distribudos pelos Ficart, sob

    qualquer forma, sujeitam-se incidncia do imposto sobre a renda na fonte

    alquota de vinte e cinco por cento.

    Pargrafo nico. Ficam excludos da incidncia na fonte de que trata este

    artigo, os rendimentos distribudos a beneficirio pessoas jurdica tributada com

    base no lucro real, os quais devero ser computados na declarao anual de

    rendimentos.

    Art. 16. Os ganhos de capital auferidos por pessoas fsicas ou jurdicas no

    tributadas com base no lucro real, inclusive isentas, decorrentes da alienao ouresgate de quotas dos Ficart, sujeitam-se incidncia do imposto sobre a renda,

    mesma alquota prevista para a tributao de rendimentos obtidos na alienao ou

    resgate de quotas de fundos mtuos de aes.

    1 Considera-se ganho de capital a diferena positiva entre o valor de cesso

    ou resgate da quota e o custo mdio atualizado da aplicao, observadas as datas

    de aplicao, resgate ou cesso, nos termos da legislao pertinente.

    2 O ganho de capital ser apurado em relao a cada resgate ou cesso,

    sendo permitida a compensao do prejuzo havido em uma operao com o lucro

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8894.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8894.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8894.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8894.htm#art10
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    obtido em outra, da mesma ou diferente espcie, desde que de renda varivel,

    dentro do mesmo exerccio fiscal.

    3 O imposto ser pago at o ltimo dia til da primeira quinzena do mssubseqente quele em que o ganho de capital foi auferido.

    4 Os rendimentos e ganhos de capital a que se referem o caput deste artigo

    e o artigo anterior, quando auferidos por investidores residentes ou domiciliados no

    exterior, sujeitam-se tributao pelo imposto sobre a renda, nos termos da

    legislao aplicvel a esta classe de contribuintes.

    Art. 17. O tratamento fiscal previsto nos artigos precedentes somente incidesobre os rendimentos decorrentes de aplicaes em Ficart que atendam a todos

    os requisitos previstos na presente lei e na respectiva regulamentao a ser baixada

    pela Comisso de Valores Mobilirios.

    Pargrafo nico. Os rendimentos e ganhos de capital auferidos por Ficart, que

    deixem de atender aos requisitos especficos desse tipo de fundo, sujeitar-se-o

    tributao prevista noartigo 43 da Lei n 7.713, de 22 de dezembro de 1988 .

    CAPTULO IV

    Do Incentivo a Projetos Culturais

    Art. 18 Com o objetivo de incentivar as atividades culturais, a Unio facultar

    s pessoas fsicas ou jurdicas a opo pela aplicao de parcelas do Imposto sobre

    a Renda a ttulo de doaes ou patrocnios, tanto no apoio direto a projetos culturais

    apresentados por pessoas fsicas ou por pessoas jurdicas de natureza cultural, de

    carter privado, como atravs de contribuies ao FNC, nos termos do artigo 5

    inciso II desta Lei, desde que os projetos atendam aos critrios estabelecidos no

    art. 1 desta Lei, em torno dos quais ser dada prioridade de execuo pela CNIC.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7713.htm#art43http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7713.htm#art43http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7713.htm#art43http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7713.htm#art43
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    Art. 18. Com o objetivo de incentivar as atividades culturais, a Unio facultar

    s pessoas fsicas ou jurdicas a opo pela aplicao de parcelas do Imposto sobre

    a Renda, a ttulo de doaes ou patrocnios, tanto no apoio direto a projetos culturais

    apresentados por pessoas fsicas ou por pessoas jurdicas de natureza cultural,como atravs de contribuies ao FNC, nos termos do art. 5o, inciso II, desta Lei,

    desde que os projetos atendam aos critrios estabelecidos no art. 1o desta

    Lei.(Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    1o Os contribuintes podero deduzir do imposto de renda devido as quantias

    efetivamente despendidas nos projetos elencados no 3o, previamente aprovados

    pelo Ministrio da Cultura, nos limites e nas condies estabelecidos na legislao

    do imposto de renda vigente, na forma de:(Includo pela Lei n 9.874, de 1999)

    a) doaes; e(Includa pela Lei n 9.874, de 1999)

    b) patrocnios.(Includa pela Lei n 9.874, de 1999)

    2o As pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real no podero

    deduzir o valor da doao ou do patrocnio referido no pargrafo anterior como

    despesa operacional.(Includo pela Lei n 9.874, de 1999)

    3o As doaes e os patrocnios na produo cultural, a que se refere o 1o,

    atendero exclusivamente aos seguintes segmentos:(Includo pela Lei n 9.874, de

    1999)

    a) artes cnicas; (Includa pela Lei n 9.874, de 1999)

    b) livros de valor artstico, literrio ou humanstico;(Includa pela Lei n 9.874,

    de 1999)

    c) msica erudita ou instrumental; (Includa pela Lei n 9.874, de 1999)

    d) circulao de exposies de artes plst icas;(Includa pela Lei n 9.874, de

    1999)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    e) doaes de acervos para bibliotecas pblicas e para museus. (Includa pela

    Lei n 9.874, de 1999)

    3o

    As doaes e os patrocnios na produo cultural, a que se refere o 1o

    ,atendero exclusivamente aos seguintes segmentos:(Redao dada pela Medida

    Provisria n 2.228-1, de 2001)

    a) artes cnicas;(Redao dada pela Medida Provisria n 2.228-1, de 2001)

    b) livros de valor artstico, literrio ou humanstico;(Redao dada pela Medida

    Provisria n 2.228-1, de 2001)

    c) msica erudita ou instrumental;(Redao dada pela Medida Provisria n

    2.228-1, de 2001)

    d) exposies de artes visuais;(Redao dada pela Medida Provisria n 2.228-

    1, de 2001)

    e) doaes de acervos para bibliotecas pblicas, museus, arquivos pblicos e

    cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisio de equipamentos para

    a manuteno desses acervos;(Redao dada pela Medida Provisria n 2.228-1,

    de 2001)

    f) produo de obras cinematogrficas e videofonogrficas de curta e mdia

    metragem e preservao e difuso do acervo audiovisual; e (Includa pela Medida

    Provisria n 2.228-1, de 2001)

    g) preservao do patrimnio cultural material e imaterial.(Includa pela Medida

    Provisria n 2.228-1, de 2001)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art53http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    50 4 DICAS TOP PARA TORNAR SEU PROJETO DE

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    h) construo e manuteno de salas de cinema e teatro, que podero funcionar

    tambm como centros culturais comunitrios, em Municpios com menos de

    100.000 (cem mil) habitantes.(Includo pela Lei n 11.646, de 2008)

    Art. 19. Os projetos culturais previstos nesta Lei sero apresentados SEC/PR,

    ou a quem esta delegar a atribuio, acompanhados de planilha de custos, para

    aprovao de seu enquadramento nos objetivos do PRONAC e posterior

    encaminhamento CNIC para deciso final.

    1 No prazo mximo de noventa dias do seu recebimento poder a SEC/PR

    notificar o proponente do projeto de no fazer jus aos benefcios pretendidos,

    informando os motivos da deciso.

    2 Da notificao a que se refere o pargrafo anterior, caber recurso CNIC,

    que dever decidir no prazo de sessenta dias.

    Art. 19. Os projetos culturais previstos nesta Lei sero apresentados ao

    Ministrio da Cultura, ou a quem este delegar atribuio, acompanhados do

    oramento analtico, para aprovao de seu enquadramento nos objetivos do

    PRONAC.

    (Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    1o O proponente ser notificado dos motivos da deciso que no tenha

    aprovado o projeto, no prazo mximo de cinco dias. (Redao dada pela Lei n

    9.874, de 1999)

    2o Da notificao a que se refere o pargrafo anterior, caber pedido de

    reconsiderao ao Ministro de Estado da Cultura, a ser decidido no prazo de

    sessenta dias.(Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    3(Vetado)

    4(Vetado)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11646.htm#art2
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    5(Vetado)

    6 A aprovao somente ter eficcia aps publicao de ato oficial contendo

    o ttulo do projeto aprovado e a instituio por ele responsvel, o valor autorizadopara obteno de doao ou patrocnio e o prazo de validade da autorizao.

    7 A SEC/PR publicar anualmente, at 28 de fevereiro, o montante de

    recursos autorizados no exerccio anterior pela CNIC, nos termos do disposto nesta

    Lei, devidamente discriminados por beneficirio.

    7o O Ministrio da Cultura publicar anualmente, at 28 de fevereiro, o

    montante dos recursos autorizados pelo Ministrio da Fazenda para a rennciafiscal no exerccio anterior, devidamente discriminados por beneficirio.(Redao

    dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    8o Para a aprovao dos projetos ser observado o princpio da no-

    concentrao por segmento e por beneficirio, a ser aferido pelo montante de

    recursos, pela quantidade de projetos, pela respectiva capacidade executiva e pela

    disponibilidade do valor absoluto anual de renncia fiscal. (Includo pela Lei n

    9.874, 1999)

    Art. 20. Os projetos aprovados na forma do artigo anterior sero, durante sua

    execuo, acompanhados e avaliados pela SEC/PR ou por quem receber a

    delegao destas atribuies.

    1 A SEC/PR, aps o trmino da execuo dos projetos previstos neste artigo,

    dever, no prazo de seis meses, fazer uma avaliao final da aplicao correta dos

    recursos recebidos, podendo inabilitar seus responsveis pelo prazo de at trs

    anos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdf
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    2 Da Deciso da SEC/PR caber recurso CNIC, que decidir no prazo de

    sessenta dias.

    2o

    Da deciso a que se refere o pargrafo anterior, caber pedido dereconsiderao ao Ministro de Estado da Cultura, a ser decidido no prazo de

    sessenta dias.(Redao dada pela Lei n 9.874, de 1999)

    3 O Tribunal de Contas da Unio incluir em seu parecer prvio sobre as

    contas do Presidente da Repblica anlise relativa a avaliao de que trata este

    artigo.

    Art. 21. As entidades incentivadoras e captadoras de que trata este Captulodevero comunicar, na forma que venha a ser estipulada pelo Ministrio da

    Economia, Fazenda e Planejamento, e SEC/PR, os aportes financeiros realizados

    e recebidos, bem como as entidades captadoras efetuar a comprovao de sua

    aplicao.

    Art. 22. Os projetos enquadrados nos objetivos desta lei no podero ser objeto

    de apreciao subjetiva quanto ao seu valor artstico ou cultural.

    Art. 23. Para os fins desta lei, considera-se:

    I -(Vetado)

    II - patrocnio: a transferncia de numerrio, com finalidade promocional ou a

    cobertura, pelo contribuinte do imposto sobre a renda e proventos de qualquer

    natureza, de gastos, ou a utilizao de bem mvel ou imvel do seu patrimnio, sem

    a transferncia de domnio, para a realizao, por outra pessoa fsica ou jurdica de atividade cultural com ou sem finalidade lucrativa prevista no art. 3 desta lei.

    1o Constitui infrao a esta Lei o recebimento pelo patrocinador, de qualquer

    vantagem financeira ou material em decorrncia do patrocnio que efetuar.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    2o As transferncias definidas neste artigo no esto sujeitas ao recolhimento

    do Imposto sobre a Renda na fonte.

    Art. 24. Para os fins deste Captulo, equiparam-se a doaes, nos termos doregulamento:

    I - distribuies gratuitas de ingressos para eventos de carter artstico-cultural

    por pessoa jurdica a seus empregados e dependentes legais;

    II - despesas efetuadas por pessoas fsicas ou jurdicas com o objetivo de

    conservar, preservar ou restaurar bens de sua propriedade ou sob sua posse

    legtima, tombados pelo Governo Federal, desde que atendidas as seguintesdisposies:

    a) preliminar definio, pelo Instituto Brasileiro do Patrimnio Cultural - IBPC,

    das normas e critrios tcnicos que devero reger os projetos e oramentos de que

    trata este inciso;

    b) aprovao prvia, pelo IBPC, dos projetos e respectivos oramentos de

    execuo das obras;

    c) posterior certificao, pelo referido rgo, das despesas efetivamente

    realizadas e das circunstncias de teremsido as obras executadas de acordo com

    os projetos aprovados.

    Art. 25. Os projetos a serem apresentados por pessoas fsicas ou pessoas

    jurdicas, de natureza cultural para fins de incentivo, objetivaro desenvolver as

    formas de expresso, os modos de criar e fazer, os processos de preservao eproteo do patrimnio cultural brasileiro, e os estudos e mtodos de interpretao

    da realidade cultural, bem como contribuir para propiciar meios, populao em

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    geral, que permitam o conhecimento dos bens de valores artsticos e culturais,

    compreendendo, entre outros, os seguintes segmentos:

    I - teatro, dana, circo, pera, mmica e congneres;

    II - produo cinematogrfica, videogrfica, fotogrfica, discogrfica e

    congneres;

    III - literatura, inclusive obras de referncia;

    IV - msica;

    V - artes plsticas, artes grficas, gravuras, cartazes, filatelia e outrascongneres;

    VI - folclore e artesanato;

    VII - patrimnio cultural, inclusive histrico, arquitetnico, arqueolgico,

    bibliotecas, museus, arquivos e demais acervos;

    VIII - humanidades; e

    IX - rdio e televiso, educativas e culturais, de carter no-comercial.

    Pargrafo nico. Os projetos culturais relacionados com os segmentos culturais

    do inciso II deste artigo devero beneficiar, nica e exclusivamente, produes

    independentes conforme definir o regulamento desta Lei.

    Pargrafonico. Os projetos culturais relacionados com os segmentos do

    inciso II deste artigo devero beneficiar exclusivamente as produes

    independentes, bem como as produes culturais-educativas de carter no

    comercial, realizadas por empresas de rdio e televiso.(Redao dada pela Lei n

    9.874, de 1999)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    Art. 26. O doador ou patrocinador poder deduzir do imposto devido na

    declarao do Imposto sobre a Renda os valores efetivamente contribudos em

    favor de projetos culturais aprovados de acordo com os dispositivos desta Lei, tendo

    como base os seguintes percentuais:(Vide arts. 5e6, Inciso II da Lei n 9.532 de,1997)

    I - no caso das pessoas fsicas, oitenta por cento das doaes e sessenta por

    cento dos patrocnios;

    II - no caso das pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real, quarenta

    por cento das doaes e trinta por cento dos patrocnios.

    1o A pessoa jurdica tributada com base no lucro real poder abater as

    doaes e patrocnios como despesa operacional.

    2o O valor mximo das dedues de que trata o caputdeste artigo ser

    fixado anualmente pelo Presidente da Repblica, com base em um percentual da

    renda tributvel das pessoas fsicas e do imposto devido por pessoas jurdicas

    tributadas com base no lucro real.

    3o Os benefcios de que trata este artigo no excluem ou reduzem outros

    benefcios, abatimentos e dedues em vigor, em especial as doaes a entidades

    de utilidade pblica efetuadas por pessoas fsicas ou jurdicas.

    4o (VETADO)

    5o O Poder Executivo estabelecer mecanismo de preservao do valor real

    das contribuies em favor de projetos culturais, relativamente a este Captulo.

    Art. 27. A doao ou o patrocnio no poder ser efetuada a pessoa ou

    instituio vinculada ao agente.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art6iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art6iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art6iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep813L8313-91.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art6iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art6iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9532.htm#art5
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    1o Consideram-se vinculados ao doador ou patrocinador:

    a) a pessoa jurdica da qual o doador ou patrocinador seja titular, administrador,

    gerente, acionista ou scio, na data da operao, ou nos doze meses anteriores;

    b) o cnjuge, os parentes at o terceiro grau, inclusive os afins, e os

    dependentes do doador ou patrocinador ou dos titulares, administradores,

    acionistas ou scios de pessoa jurdica vinculada ao doador ou patrocinador, nos

    termos da alnea anterior;

    c) outra pessoa jurdica da qual o doador ou patrocinador seja scio.

    2. No se consideram vinculadas as instituies culturais sem fins lucrativos,

    criadas pelo doador ou patrocinador, desde que, devidamente constitudas e em

    funcionamento, na forma da legislao em vigor e aprovadas pela CNIC.

    2o No se consideram vinculadas as instituies culturais sem fins lucrativos,

    criadas pelo doador ou patrocinador, desde que devidamente constitudas e em

    funcionamento, na forma da legislao em vigor.

    (Redao dada pela Lei n 9.874,

    de 1999)

    Art. 28. Nenhuma aplicao dos recursos previstos nesta Lei poder ser feita

    atravs de qualquer tipo de intermediao.

    Pargrafo nico. A contratao de servios necessrios elaborao de

    projetos para obteno de doao, patrocnio ou investimentos no configura a

    intermediao referida neste artigo.

    Pargrafonico. A contratao de servios necessrios elaborao de

    projetos para a obteno de doao, patrocnio ou investimento, bem como a

    captao de recursos ou a sua execuo por pessoa jurdica de natureza cultural,

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    no configura a intermediao referida neste artigo. (Redao dada pela Lei n

    9.874, de 1999)

    Art. 29. Os recursos provenientes de doaes ou patrocnios devero serdepositados e movimentados, em conta bancria especfica, em nome do

    beneficirio, e a respectiva prestao de contas dever ser feita nos termos do

    regulamento da presente Lei.

    Pargrafonico. No sero consideradas, para fins de comprovao do

    incentivo, as contribuies em relao s quais no se observe esta determinao.

    Art. 30. As infraes aos dispositivos deste captulo, sem prejuzo das sanespenais cabveis, sujeitaro o doador ou patrocinador ao pagamento do valor

    atualizado do Imposto sobre a Renda devido em relaoa cada exerccio financeiro,

    alm das penalidades e demais acrscimos previstos na legislao que rege a

    espcie.

    Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo, considera-se solidariamente

    responsvel por inadimplncia ou irregularidade verificada a pessoa fsica ou

    jurdica propositora do projeto.

    1o Para os efeitos deste artigo, considera-se solidariamente responsvel por

    inadimplncia ou irregularidade verificada a pessoa fsica ou jurdica propositora do

    projeto.(Renumerado do pargrafo nico pela Lei n 9.874, de 1999)

    2o A existncia de pendncias ou irregularidades na execuo de projetos

    da proponente junto ao Ministrio da Cultura suspender a anlise ou concesso

    de novos incentivos, at a efetiva regularizao.(Includo pela Lei n 9.874, de 1999)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    3o Sem prejuzo do pargrafo anterior, aplica-se, no que couber,

    cumulativamente, o disposto nos arts. 38 e seguintes desta Lei.

    (Includo pela Lei

    n 9.874, de 1999)

    CAPTULO V

    DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS

    Art. 31. Com a finalidade de garantir a participao comunitria, a

    representao de artista e criadores no trato oficial dos assuntos da cultura e a

    organizao nacional sistmica da rea, o Governo Federal estimular a

    institucionalizao de Conselhos de Cultura no Distrito Federal, nos Estados, e nos

    Municpios.

    Art. 31-A. Para os efeitos desta Lei, ficam reconhecidos como manifestao

    cultural a msica gospel e os eventos a ela relacionados, exceto aqueles

    promovidos por igrejas.(Includa pela Lei n 12.590, de 2011)

    Art. 32. Fica instituda a Comisso Nacional de incentivo Cultura - CNIC,

    com a seguinte composio:

    I - o Secretrio da Cultura da Presidncia da Repblica;

    II - os Presidentes das entidades supervisionadas pela SEC/PR;

    III - o Presidente da entidade nacional que congregar os Secretrios de Cultura

    das Unidades Federadas;

    IV - um representante do empresariado brasileiro;

    V - seis representantes de entidades associativas dos setores culturais e

    artsticos de mbito nacional.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12590.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12590.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12590.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12590.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9874.htm#art1
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    1o A CNIC ser presidida pela autoridade referida no inciso I deste artigo

    que, para fins de desempate ter o voto de qualidade.

    2o

    Os mandatos, a indicao e a escolha dos representantes a que sereferem os incisos IV e V deste artigo, assim como a competncia da CNIC, sero

    estipulados e definidos pelo regulamento desta Lei.

    Art. 33. A SEC/PR, com a finalidade de estimular e valorizar a arte e a cultura,

    estabelecer um sistema de premiao anual que reconhea as contribuies mais

    significativas para a rea:

    I - de artistas ou grupos de artistas brasileiros ou residentes no Brasil, peloconjunto de sua obra ou por obras individuais;

    II - de profissionais da rea do patrimnio cultural;

    III - de estudiosos e autores na interpretao crtica da cultura nacional, atravs

    de ensaios, estudos e pesquisas.

    Art. 34. Fica instituda a Ordem do Mrito Cultural, cujo estatuto ser aprovado

    por Decreto do Poder Executivo, sendo que as distines sero concedidas pelo

    Presidente da Repblica, em ato solene, a pessoas que, por sua atuao

    profissional ou como ince