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EXAME FÍSICO EM PNEUMOLOGIA Dra. Monica S Lapa

4.Exame Físico em pneumologia

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EXAME FÍSICO EM PNEUMOLOGIA

Dra. Monica S Lapa

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Avaliação ClínicaExame Físico

DADOS VITAIS Pulso e frequência cardíaca Pressão arterial Temperatura Frequência respiratória Oximetria de pulso Pico de fluxo expiratório

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Avaliação ClínicaExame Físico

DADOS GERAIS Padrão respiratório

Taquipnéia polipneicaTaquipnéia hiperpneica

BradipnéiaApnéiaIrregular

Tempo expiratório prolongado Cianose central e periférica Nível de consciência (agitação a coma) Nutrição (IMC)

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Avaliação ClínicaExame Físico

EXAME GERAL Hipocratismo digital Baqueteamento digital Linfonodomegalia cervical Hiperfonese de P2 Estado congestivo Sinais de atopia

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Propedêutica: inspeção

Paciente na posição de pé,sem camisa,em atitude normal,evitando-se distorções de postura e contrações musculares.Para a inspeção das faces laterais,o doente deverá elevar e fletir os braços de modo que as palmas das mãos se apoiem na nuca.

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Inspeção

Tórax cifoescolióticoTorax Enfisematoso

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Inspeção

Tórax em peito de pombo

(pectus carinatum)

Pectus escavatum

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Inspeção: Pele

Cianose,coloração amarelada dos dedos, presença de cicatrizes que podem indicar passadas intervenções cirurgicas ou traumatismos.

Subcutâneo ( obesidade,caquexia etc)

Circulação colateral (tipo cava – tumôr de mediastino)

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Inspeção: Cianose, tórax

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Inspeção Dinâmica Tipo respiratório:costal superior-fem. Costoabdominal-masc.

Patologias pulmonares ou abdominais podem condicionar a um tipo de respiração.

Ascite promove resp. costal superior.

DPOC descompensado, quando usa a musculatura acessória promove resp.costoabdominal e tiragem.(furcula,espaços intercotais)

Tiragem

Patologia de àpice pulm.-costoabdominal.

Cornagem – obstrução de vias aéreas alta.(traqueia)

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Inspeção Dinâmica

Ritmo Respiratório Respiração superficial – sempre

associada a polipneia, apresenta-se mais em indivíduos neuróticos.(respiração de cachorro)

Respiração de Kussmaul- respiração profunda,com aumento nítido da amplitude,com parada em final da inspir.e tambem no final da expir.

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Propedêutica: Palpação

É feita com uma ou duas mãos,colocando-se a palma da mão sobre a parede torácica descoberta.

Pele,subcutaneo (atrofias,edema,enfisema sub-cutâneo,fraturas,região dolorosa,gânglios).

Expansibilidade torácica com as mãos espalmadas sobre o tórax durante o movimento inspiratório.

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Palpação

Frêmito Uma sensação vibratória que se

percebe ao palpar o tórax de um individuo no momento em que ele fala (frêmito tóraco vocal) ou no momento em que ele respira (frêmito bronquico e pleural ).

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Palpação: Frêmito

Frêmito tóracovocal – A pesquisa do frêmito tóracovocal é realizada colocando-se somente uma das mãos,e sempre a mesma,espalmada sobre a superfície do tórax,enquanto o indivíduo pronuncia a expressão “trinta e três”.

Patologicamente pode-se apresentar aumentado,diminuido e abolido.

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Palpação: Frêmitos

Aumentado-condensações e cavidades com parede grossa.

Diminuido - enfisema,obesidade. Abolido – derrame ,pneumotórax

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Palpação: Frêmito/Elasticidade Frêmito pleural – É a sensação

palpatória de vibrações originadas na pleura espessada.

Frêmito bronquico – É a sensação palpatória da vibração que as secreções brônquicas pruduzem.

Elasticidade Pulmonar

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Propedeutica: Percussão dedo médio funciona como um martelo sobre

o dedo indicador da outra mão.

O som obtido quando percutimos o tórax denomina-se “som claro pulmonar”

Sub-macicez ou macicez – quando este som repercute terreno maciço.(coração,condensação,derrame pleural).

Som Timpânico – no caso de pneumotórax (som abdominal normal)

Som Hipersonoro – no caso de torax enfisematoso.

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Propedeutica: Ausculta

Constitui o método mais útil para a exploração dos orgãos respiratórios.

A ausculta deve ser realizada de maneira ordenada comparando-se regiões simétricas, com o paciente respirando com a bôca entreaberta e com movimentos respiratórios regulares e amplos.

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Ausculta

Ruídos respiratórios normais: Murmúrio vesicular- predomina a fase

inspiratória sobre a expiratória.(suave)

Laringotraqueal – predomínio da fase expiratória sobre a inspiratória.(rude)

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Ausculta

Variações intensidade: O murmúrio vesicular pode estar: Aumentado:crianças,indivíduos magros ou hiperpnéia

Diminuido:enfisema,espessamento pleural. Abolido :derrames pleurais, pneumotórax.

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Ausculta

Tempo expiratório:Expiração Forçada

Quando existe dificuldade de esvasiamento do pulmão o tempo para tal está aumentado: asma,dpoc.

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Ausculta: Ruídos Adventícios

Estertores – aparecem quando existe secreção nos tubos tráqueo-brônquico ou nos alveolos.

- subcrepitantes ( finas,médias e grossa

bolhas ) – estertores brônquicos.

- crepitantes – estertores alveolares.

Roncos e Sibilos – obstrução parcial dos brônquios.

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Ausculta: atrito pleural

Atrito pleural: ruído no fim da inspiração e começo da expiração originado do deslizamento entre as pleuras quando suas superfícies estão irregulares.

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Ausculta: Broncofonia

Ausculta da voz: Quando o examinado pronuncia,em voz natural,a expressão “trinta e três”,em condições normais,ouve-se um ruído indistinto denominado broncofonia normal.

Pode estar aumentada,diminuída ou abolida de acordo com as condições de transmissão no parênquima pulmonar.

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Ausculta

Pectorilóquia – Quando na ausculta da superfície torácica ouvimos a palavra articulada com nitidez e com maior intensidade.Ocorre em condensações pulmonares ou cavernas com paredes espessadas.

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Sons Pulmonares

Estertores Ruido NormalEstridor

Estertores grossos

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Em resumo...

Inspeção, palpação, percussão e ausculta

O conjunto dos achados no exame físico irão confirmar a suspeita feita na anamnese

Importante lembrar que exame físico isoladamente não confirma diagnóstico, sugere.

Lembrar: acometimento de caixa torácica, vias aéreas superiores, inferiores e alvéolos, pleura