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Relatório geral referente ao 3º Bimestre de 2011
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Queridos familiares,
Chegamos ao final de mais um bimestre! O grupo
mostrou-se bastante unido, participativo e envolvido
nas atividades propostas. Durante este tempo tivemos
muitas conversas, reflexões, constatações e
especialmente... dúvidas! Estas sempre bem vidas,
pois são caminhos para novas descobertas e portanto,
novas aprendizagens. Temos, por isso, muitas
experiências para contar...
Neste livro seguem algumas delas, aproveitem!
Professores e alunos do 4º B
No início deste bimestre, terminamos de fazer os
cordéis em duplas. Trabalhamos muito, escrever os
cordéis não foi nada fácil! Nas aulas de Artes fizemos as
xilogravuras para ilustrar as capas dos cordéis.
Fizemos uma curta passagem pelas lendas indígenas,
pois já as tínhamos estudado anteriormente.
Iniciamos o estudo sobre reportagem de
turismo. É um texto que fala informações sobre um
lugar: os pontos turísticos, as atrações, como chegar, a
melhor época para visita, etc. Tem sido um assunto
envolvente para o nosso grupo, pois estamos nos
informando sobre vários lugares interessantes para
serem visitados. Depois de fazer a reportagem sobre
São Paulo, faremos o texto com base nas entrevistas
que fizemos com nossos familiares.
Sempre discutimos sobre a forma
como estamos escrevendo: devemos evitar
repetições de palavras, elaborar melhor as
frases, cuidar da ortografia e do capricho...
Tudo isso tem nos ajudado a escrever melhor.
Revisar nossas lições antes de entregá-las
ainda continua sendo um desafio para o
nosso grupo.
Vamos até a biblioteca toda
semana. Fazemos indicações de
livros que já lemos para os
colegas e isto deixa o nosso
grupo mais curioso para ler
mais.
Além disso, a Cris e a Tércia, a
bibliotecária, também têm nos
ajudado a fazermos boas
escolhas para leitura. Temos
muitas opções de livros!
Em sala também adoramos ouvir
histórias. É um dos momentos mais
silenciosos do grupo! A nossa história
preferida foi “Nem tudo está
perdido”, até ficamos triste quando
terminou! Foi um final diferente do
que estávamos esperando e, depois de
discutirmos sobre este final,
levantamos a hipótese de que o autor
fez isto com a intenção de questionar
o leitor.
Outro livro que estamos gostando
muito é sobre a África, chama-se “Os
príncipes do destino”.
Estamos lendo “Caçadas de
Pedrinho”, de Monteiro Lobato. É um
livro que tem muitas palavras diferentes
e uma estratégia para compreender
estas palavras, além do dicionário, é ler
a frase inteira e entender pelo contexto.
Este livro nos trouxe alguns
temas para refletir em grupo, como os
animais em extinção e as relações de
respeito entre as pessoas. Também
trabalhamos as descrições das
personagens e dos lugares em que se
passa a história.
Dona Benta
Rabicó
Emília
Visconde de Sabugosa
No começo aprender sobre as frações foi
fácil. Quando entramos em fração equivalente e
de quantidade... Nossa, que complicação!!! Mas,
usando materiais como bolinha de gude,
tampinhas ,folhas de papel e socializando as
estratégias dos colegas fomos entendendo melhor.
A divisão com “0” no resultado também deu
trabalho, mas também conseguimos compreender
seu significado.
Gostamos de aprender sobre os
ângulos e achamos muito fácil!
Começamos a aprender
porcentagem: 50 % equivale à metade,
porque é 50 .
100
Aprendemos sobre o continente
africano e seus povos. Cada povo tem
sua etnia (cultura, vestimenta, língua,
ritos, ...). Porém, eles têm muita
coisa em comum: a religiosidade, a
relação com a natureza e o uso da
arte para explicar a vida.
Percebemos que os povos
africanos trouxeram muita
influência para a cultura
brasileira: as danças, as músicas,
a religiosidade, as palavras que se
repetem, como bumbum e nenê,
por exemplo.
Pesquisamos sobre o clima e a vegetação
no Continente Africano e percebemos
que é bem parecido com os do Brasil. Lá
acontece o “efeito espelho”, o clima e a
vegetação que aparecem no norte,
aparecem no sul como um espelho.
Isto acontece porque a
África é cortada ao meio pela
linha do Equador, que divide o
mundo nos hemisférios Sul e
Norte.
“Eu fiquei com muito medo na parte em
que mostraram escravidão, o navio
negreiro, me senti uma escrava.”
“Adorei as vestimentas dos
orixás, fiquei tão impressionada que
queria ser uma orixá. Foi o que eu
mais gostei!”
Aprendi que os povos africanos são muito
diferentes uns dos outros, por esta causa,
têm artesanatos de diversos tipos, falam
línguas diferentes.
“Eu aprendi no Museu Afro-Brasil
que cada orixá tem a sua própria
ferramenta, a sua própria roupa...”
“Gostei muito de aprender sobre o pão de
açúcar, que era retirado das formas para
secar ao sol, só então ele estava pronto
pra ser vendido.”
“Gostei de uma sala linda, onde o
fotógrafo (Frans Krajcberg) tirou
fotos. É que as fotos falam sobre
o desmatamento, e isso emociona
a gente.”
Para compreender
melhor as plantas fizemos
alguns experimentos que
envolveram o solo, a água,
a luz e o ar.
Durante 4 semanas cuidamos
de nossas mudas.
Observamos, registramos e conversamos sobre
nossas impressões.
As plantas também
transpiram como
nós, para se
“refrescarem”!
Descobrimos que
a planta mesmo
de lado cresce
para cima, em
direção da luz!
Ficamos surpresos
quando a planta
regada com leite
mofou, porque não
imaginávamos que
isto aconteceria: a
planta não foi feita
para tomar leite!
Pesquisamos em livros e na
internet para esclarecer nossas
dúvidas. Aprendemos que a planta
respira como os animais. Ela faz
também a fotossíntese para
conseguir seu próprio alimento.
A planta é verde por
causa da clorofila. Sem as
plantas nós morreríamos,
pois elas nos dão oxigênio e
alimento.
Neste trabalho refletimos
e conversamos sobre nossos
sentimentos e sensações em
diferentes momentos de nossa
vida. Nossas memórias também
são feitas de sentimentos!
Assim pudemos
conhecer melhor a
nós mesmos e aos
nossos colegas.
Lemos o nosso reader “Pedro´s Project”e
conhecemos as personagens e as brincadeiras do
intervalo na British school.
Vamos continuar no
próximo bimestre,
desenvolvendo um
Project da nossa
escolha, in English!
Olha nós aqui no
fechamento do bimestre!
E, aprendemos a descrever as pessoas
com os adjectives.
Trabalhamos sobre a
Africa e ouvimos a
song “Wavin’ Flag”
no computer!
Visitar a exposição „‟O Mundo Mágico de Escher‟‟ e entrar
em contato com a literatura de cordel nas aulas de Língua
Portuguesa nos trouxeram a xilogravura como repertório de
criação plástica.
Pesquisamos sobre as histórias da xilogravura e seus
diferentes usos em diferentes tempos e lugares. Depois,
colocamos a mão na massa, ou melhor, na madeira.
Os alunos prepararam a matriz de madeira, desenharam,
cavaram com goivas escolhendo aquela apropriada ao corte
desejado, entintaram e tiraram copias surpreendendo-se com as
imagens que apareciam.
As imagens irão compor os cordéis escritos pelos alunos.
Professora Elô
Estamos nos preparando para o concerto na sala São Paulo,
o qual ocorrerá no dia 04 de Novembro e para tanto estamos
estudando obras de Mozart, conhecendo as famílias dos
instrumentos da orquestra, ouvindo histórias sobre o compositor
e a "A Flauta Mágica".
A diferença de alturas dos instrumentos (graves, médios,
agudos), os timbres, a fisiologia dos mesmos, seus temas,
andamentos, frases, chamam a atenção para um conhecimento
pouco difundido pela grande mídia mas socializados nas aulas, as
quais têm o costume de frequentar salas de concertos e que
ouvem este tipo de música em casa.
Neste momento estamos nos preparando para a Mostra
Cultural e cada turma refez seu processo de aprendizado,
escolhendo a partir de seus interesses, a trajetória que
gostaria de mostrar.
Os alunos do 4º B escolheram o jazz como expressão
maior e querem tocar algumas frases "costuradas" com
ostinatos percussivos (exercícios vivenciados nas aulas).
A tônica do trabalho deste bimestre para ambas as
turmas foi, sem dúvida, o exercício de composição. Por meio
desta atividade pensamos juntos os caminhos estéticos,
apreciando, criticando e confirmando o que nos interessa
"dizer", ou melhor soar.
Professora Mônica
Em Educação Física trabalhamos
com o tema RAÍZES DAS RUAS,
resgatando e vivenciando brincadeiras
antigas como: queimada, taco,
carrinho de rolimã, peteca, avião de
papel, pique bandeira...
Fut esconde
ALONGAMENTO: cuidados com o corpo
que estão incorporados pelo grupo.
Professor Vanderlei
Uma novidade deste bimestre é o fechamento. É o último
momento do dia,nele falamos uma palavra ou frase relacionada com
o que aprendemos no dia ou sobre cada um de nós. Alguns exemplos
de fechamento que tivemos: como posso melhorar minha relação
com meus colegas amanhã, o que consegui fazer melhor no dia de
hoje, o que tenho em comum com as personagens do Sítio do Pica-
pau Amarelo, o que eu levaria para uma ilha deserta, que carinho eu
mais gosto de receber, etc.
Também temos refletido sobre as escolhas de nossos lugares e
dos grupos de trabalho. Nem sempre o meu melhor amigo é a melhor
pessoa para eu trabalhar junto. Precisamos experimentar trabalhar
com amigos diferentes.
Às vezes acontecem alguns desentendimentos entre alguns de
nós. Temos conversado sobre a regra de ouro: fazer com o outro o
que eu gostaria que fizessem comigo e não fazer o que eu não
gostaria que fizessem comigo. Estamos tentando, mas não é muito
fácil colocar esta regra em prática!
É isso! Até o bimestre que vem, com certeza
repleto de desafios e conquistas!