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4º e 5º ANOS Organização: PROFESSORAS CATHARINA POVALUK CLEIDE AP. GALDINO GÊNERO LITERÁRIO Textos em que o autor utiliza recursos lingüísticos para expressar sua imaginação e fantasia na criação de mundos fictícios. Os textos literários buscam nos leitores uma parceria para desvendar os sentimentos, captar os sentidos das coisas não ditas. Convidam o leitor a compartilhar do jogo da imaginação. Proporcionam o desenvolvimento de um espaço de liberdade de linguagem e permitem que nós nos deixemos levar pela imaginação, emoção, fantasia. Ao mesmo tempo são fontes de conhecimento do mundo. Letra de música É o texto que acompanha as composições musicais para serem cantados (letras de canções). Texto poético que embasa uma composição musical destinado ao canto. OBJETIVOS Reconhecer a importância da música como uma das formas de comunicação entre as pessoas. Compreender as características do gênero discursivo – letras de música nos seus aspectos: estrutura, linguagem, circulação e função social. Produzir coletivamente uma paródia como forma de empregar os conhecimentos adquiridos em relação ao gênero discursivo trabalhado. Orientações ao professor: O professor deverá promover uma conversa com a turma em torno dos sentimentos e sensações que a música proporciona no ser humano. Além disso, deve criar na sala de aula um ambiente que favoreça aos alunos momentos agradáveis nos quais possam expressar todos os sentimentos que a música venha proporcionar (alegria, tristeza, saudades, movimentos corporais, expectativas, etc...). Ao selecionar a música para ser trabalhada, o professor deverá estar atento aos critérios elencados para esse fim. Deve levar em consideração a coerência entre a faixa etária

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4º e 5º ANOS

Organização: PROFESSORAS

CATHARINA POVALUK

CLEIDE AP. GALDINO

GÊNERO

LITERÁRIO

Textos em que o autor utiliza recursos lingüísticos para expressar

sua imaginação e fantasia na criação de mundos fictícios. Os

textos literários buscam nos leitores uma parceria para desvendar

os sentimentos, captar os sentidos das coisas não ditas.

Convidam o leitor a compartilhar do jogo da imaginação.

Proporcionam o desenvolvimento de um espaço de liberdade de

linguagem e permitem que nós nos deixemos levar pela

imaginação, emoção, fantasia. Ao mesmo tempo são fontes de

conhecimento do mundo.

Letra

de música

É o texto que acompanha as composições musicais para serem

cantados (letras de canções). Texto poético que embasa uma

composição musical destinado ao canto.

OBJETIVOS

• Reconhecer a importância da música como uma das formas de comunicação entre as

pessoas.

• Compreender as características do gênero discursivo – letras de música nos seus

aspectos: estrutura, linguagem, circulação e função social.

• Produzir coletivamente uma paródia como forma de empregar os conhecimentos adquiridos

em relação ao gênero discursivo trabalhado.

Orientações ao professor:

O professor deverá promover uma conversa com a turma em torno dos sentimentos e

sensações que a música proporciona no ser humano. Além disso, deve criar na sala de aula

um ambiente que favoreça aos alunos momentos agradáveis nos quais possam expressar

todos os sentimentos que a música venha proporcionar (alegria, tristeza, saudades,

movimentos corporais, expectativas, etc...).

Ao selecionar a música para ser trabalhada, o professor deverá estar atento aos

critérios elencados para esse fim. Deve levar em consideração a coerência entre a faixa etária

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de seus alunos e se o tema abordado na mesma desperta o interesse para participação e

realização das atividades propostas.

É de fundamental importância levantar questionamentos sobre música:

• Quem gosta de músicas? Por quê?

• Qual o estilo de música preferido?

• Podemos ouvir música em qualquer lugar, em qualquer momento? E quanto ao volume do

som?

• As pessoas ouvem músicas com quais finalidades?

♫ Inicialmente apenas ouvir com atenção a música:

Partida de Futebol – Skank.

ORALIDADE

1. Você sabe como é o nome dessa música?

2. Qual a banda que gravou essa música?

3. De que assunto trata a música?

4. Você gosta de futebol? Em caso contrário, qual outro esporte prefere?

5. Você conhece as regras do futebol? Fale a respeito delas.

6. Qual o seu time preferido?

♫ Distribuir a letra da música para uma leitura coletiva (num primeiro momento

sem a música e num segundo momento cantando com o CD).

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Partida De Futebol

Skank

Bola na trave não altera o placar Bola na área sem ninguém pra cabecear Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? A bandeira no estádio é um estandarte A flâmula pendurada na parede do quarto O distintivo na camisa do uniforme Que coisa linda, é uma partida de futebol Posso morrer pelo meu time Se ele perder, que dor, imenso crime Posso chorar se ele não ganhar Mas se ele ganha, não adianta Não há garganta que não pare de berrar A chuteira veste o pé descalço O tapete da realeza é verde Olhando para bola eu vejo o sol Está rolando agora, é uma partida de futebol!

O meio campo é lugar dos craques Que vão levando o time todo pro ataque O centroavante, o mais importante Que emocionante, é uma partida de futebol O goleiro é um homem de elástico Só os dois zagueiros tem a chave do cadeado Os laterais fecham a defesa Mas que beleza é uma partida de futebol Bola na trave não altera o placar Bola na área sem ninguém pra cabecear Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? O meio campo é lugar dos craques Que vão levando o time todo pro ataque O centroavante, o mais importante Que emocionante, é uma partida de futebol!

♫ Retomar os questionamentos orais abaixo de forma a trabalhar as características do

gênero discursivo – LETRA DE MÚSICA:

1) No momento em que você estava apenas ouvindo a música, você encontrou dificuldade em

entender alguma palavra que havia sido dita?

2) A leitura da letra da música o ajudou a compreender alguma coisa que não havia sido

possível anteriormente? Explique.

3) Você acha que acompanhar a execução da música utilizando-se da letra da mesma é mais

prazeroso? Por quê?

4) Ao analisar uma composição musical como um todo, além do seu ritmo e musicalidade,

poderíamos dizer que a letra da música é importante? Em que sentido? (o professor deve

explorar as características desse gênero discursivo: função social, estrutura, circulação, etc.).

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LEITURA

1) Qual a análise geral que podemos fazer sobre o assunto abordado na letra da música?

2) Que tipo de torcedor a música retrata? Você conhece outro tipo de torcedor?Comente.

3) Fale a respeito de cada um dos personagens da letra da música?

4) Na música fala de algo muito importante para o torcedor? O quê?

5) O futebol tem suas regras. Quando os meninos jogam no quintal de suas casas, nos

campinhos, eles respeitam essas regras ou criam suas próprias regras? Explique.

6) Você acha que futebol é um esporte que só pode ser praticado por pessoas do sexo

masculino? Dê sua opinião.

♫ Trabalhar a ampliação vocabular pedindo para que os alunos indiquem o significado das

palavras citadas na letra da música “Partida de Futebol”: farão, inicialmente, a partir do seu

conhecimento de mundo e em seguida com o auxílio do dicionário, buscando o conceito

científico. Por fim fazer uma análise comparativa dos conceitos elencados de forma a verificar

a correspondência ou não entre eles.

Conhecimento espontâneo Conceito científico

PLACAR

ESTANDARTE

FLÂMULA

DISTINTIVO

REALEZA

CRAQUES

CENTROAVANTE

ZAGUEIRO

CADEADO

Ditado cantado

- Distribuir a letra da música - Partida de Futebol – com algumas lacunas.

- Colocar o CD e deixar a música tocar, quando parar a criança deverá escrever a seqüência

que estiver faltando na música.

- Obs: as palavras podem ficar a critério, do professor, porém sugerimos rimas.

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Partida De Futebol

Skank

Bola na trave não altera o _________ . Bola na área sem ninguém pra _________. Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? A bandeira no estádio é um estandarte A flâmula pendurada na parede do quarto O distintivo na camisa do uniforme Que coisa linda, é uma partida de futebol Posso morrer pelo meu _________ . Se ele perder, que dor, imenso ________. Posso chorar se ele não ganhar Mas se ele ganha, não ______________. Não há __________que não pare de berrar A chuteira veste o pé descalço O tapete da realeza é verde Olhando para bola eu vejo o sol Está rolando agora, é uma partida de futebol.

O meio campo é lugar dos ____________. Que vão levando o time todo pro________ O centroavante, o mais ______________. Que _________, é uma partida de futebol O ____________ é um homem de elástico Só os dois ______tem a chave do cadeado Os laterais fecham a ________________. Mas que _______é uma partida de futebol Bola na trave não altera o placar Bola na área sem ninguém pra cabecear Bola na rede pra fazer um gol Quem não sonhou ser um jogador de futebol? O meio campo é lugar dos craques Que vão levando o time todo pro ataque O centroavante, o mais importante Que emocionante, é uma partida de futebol!

♫ Propor aos alunos a criação de uma coreografia da música e solicitar que tragam

uniformes representando diversos times de futebol (caso não for possível poderá

improvisar confeccionando com TNT).

♫ Apresentar a coreografia para as demais turmas da escola.

♫ Defendendo seu time:

- Abordar a questão do escudo do seu time, o professor deverá levar para a sala aqueles

referentes aos times mais conhecidos e questionar os alunos a respeito da composição dos

mesmos: cores, símbolos, disposição gráfica e o significado correspondente. (ver outros em

anexo).

- Solicitar uma pesquisa em torno da história do seu time para posterior debate em sala.

Nessa deverão constar: a bandeira, o uniforme, o hino, e outros aspectos que julgarem

importantes. (o professor deverá auxiliar nessa pesquisa utilizando-se da Internet quando for o

caso).

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- Organizar um debate em torno dos times preferidos pelos alunos na turma. Questionar os

alunos em relação à história do time do coração. Questioná-los:

• Por que você torce para esse time?

• Por que na sua visão ele é o melhor do Brasil?

• Quais os principais dados que você conseguiu em relação à história do seu time?

• Quais as principais conquistas alcançadas?

• E o hino do seu time, o que você encontrou sobre ele?

♫Proporcionar um momento para a execução dos hinos dos times que surgiram na

sala, em seguida fazer uma análise coletiva sobre os aspectos recorrentes nos

diferentes hinos, chamar a atenção para as características do gênero discursivo.

♫ Fazer o levantamento de quais os times de futebol tem o maior número de torcedores na

sala e registrar em forma de gráfico. (organizar o gráfico de barras no qual cada criança pode

colocar o seu nome embaixo do time preferido). Depois de pronto fazer a leitura do mesmo:

qual o time com o maior número de torcedores na sala, qual o qual o time com o menor

número de torcedores, qual a diferença entre eles, etc.

♫ Antes da produção textual, o professor deverá retomar as características do gênero

discursivo - letra de música. Em seguida, como forma de preparar os alunos para a produção

textual, explicar o que é e como se produz uma paródia, resultado final que se pretende no

eixo da escrita e que logo após será encaminhada.

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O que é paródia? “A palavra paródia se decompõe em para - e odia. A significação do primeiro elemento é simples:

odia = canto; já em relação ao prefixo para-. Devem-se distinguir três acepções: 1) cantar ao lado

(deslocamento); 2) cantar a mais (adição); 3) cantar contra (oposição)”.

A definição da paródia como um contra-canto e um ato questionador é o conceito

moderno, onde a crítica ao texto original surge na forma de uma ridicularização de seus

elementos, resultando num riso contestador.

Ocorre uma retomada das idéias de um texto anterior, mas com o objetivo de subverter estas

idéias. Rompe-se com a ideologia do texto anterior, por meio de recursos como o humor, a crítica

e a brincadeira. A linguagem da paródia é, em síntese, um discurso da libertação; é uma tomada

de consciência crítica que busca criar uma nova e diferente maneira de ler o convencional.

A linguagem parodística é um discurso da libertação; é uma tomada de consciência crítica que

busca criar uma nova e diferente maneira de ler o convencional. A paródia torna-se, portanto, a

arquitetura discursiva do pós-modernismo, pois se caracteriza pela subversão, ruptura,

insubordinação, ambigüidade, ironia, desconstrução, transgressão, descentramento e revelação.

A paródia estabelece, assim, uma relação dialógica entre a identificação e a distância, pois é

capaz de desvelar a ideologia e subvertê-la.

É importante que o professor ressalte o aspecto intertextual do texto e construa perguntas que

salientem as diferentes perspectivas dos textos originais e das paródias. É fundamental que a

metodologia proposta para suas aulas se organize em torno dessa desconstrução, pois além de

desenvolver uma atitude crítica em relação a comportamentos já cristalizados, o professor terá a

oportunidade de construir, com os alunos, inúmeros diálogos entre os diversos textos.

♫ Veja abaixo a “Canção do Exílio” pioneira, de Gonçalves Dias, e a paródia que a ela se

seguiu. Em seguida, uma paródia criada por Chico Buarque a partir da cantiga de roda:

Terezinha de Jesus.

1. Canção do Exílio De Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

2. Uma canção De Mário Quintana Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá, Cantam aves invisíveis Nas palmeiras que não há. Minha terra tem relógios, Cada qual com a sua hora Nos mais diversos instantes... Mas onde o instante de agora? Mas onde a palavra “onde”? Terra ingrata, ingrato filho,

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Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. (...).

Sob os céus da minha terra Eu canto a Canção do Exílio!

Terezinha de Jesus (cantiga de roda): Terezinha de Jesus De uma queda foi ao chão. Acudiram três cavalheiros Todos três chapéu na mão. O primeiro foi seu pai O segundo seu irmão O terceiro foi aquele Que Teresa deu a mão.(...)

Terezinha – Chico Buarque O primeiro me chegou Como quem vem do florista Trouxe um bicho de pelúcia Trouxe um broche de ametista Me contou suas viagens E as vantagens que ele tinha Me mostrou o seu relógio Me chamava de rainha (...)

♫Promova uma conversa com os alunos em torno das paródias, como se caracterizam,

quais aspectos devem ser observados na música original, qual a finalidade da mesma,

etc.

ESCRITA

♫ Produção de texto Proponha aos alunos a produção de uma paródia a partir do hino do time do qual há mais

torcedores na sala. Organize a turma em dois grupos: um será formado pelos torcedores

do time mais representativo na sala, esses farão uma paródia de forma a exaltar o seu

time, já o outro grupo da sala será formado por aqueles alunos que eram torcedores de

outros times, e, portanto farão uma paródia ironizando ou criticando o referido time.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA Proceda a reescrita coletiva de uma das paródias produzidas pelos alunos explorando o

aspecto que julgou mais problemático nessa produção. Lembre-se de que na avaliação

de um texto deve-se levar em conta não só os aspectos gramaticais, mas também os

discursivos. A partir dessa análise selecione o conteúdo a ser explorado e aborde-o

especificamente, deixando para outros momentos outros problemas que tenham surgido

na escrita do aluno.

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Sugestões de textos complementares:

Sugestão - 1

A TROCA DO BIQUÍNI PELA CHUTEIRA

Disputada por Corinthians e São Paulo, a meio-campo Sisleide Lima do Amor, a

Sissi, mostra que futebol também é coisa de mulher e colhe os frutos do desempenho da

seleção em Atlanta.

Há pelo menos 15 anos o futebol feminino existe no Brasil. Mas as mulheres que

jogam bola só foram levadas a sério a partir da Olimpíada de Atlanta, onde o time

brasileiro conseguiu um honroso quarto lugar e mostrou que futebol também é coisa de

mulher.

O desempenho das brasileiras em Atlanta chamou a atenção de clubes e

federações, que passaram a valorizar mais o esporte.

No rastro da iniciativa, os cincos grandes clubes de futebol paulista – Corinthians,

Palmeiras, São Paulo, Santos e Portuguesa – começaram a formar suas equipes de

futebol feminino o que deu início a uma disputa de talentos no meio. Nessa etapa

preparatória, um dos nomes mais cotados pelos clubes foi o da meio-campo Sisleide Lima

do Amor, ou Sissi, como é mais conhecida.

Quando você começou a jogar futebol de campo?

O interesse pelo esporte é desde pequena. Com sete anos eu jogava em Salvador,

mas na rua, com os meninos, porque lá, naquela época, era muito difícil uma menina

bater bola. Quando estava no colegial, ainda na Bahia, tínhamos um time de menina,

mais tudo muito amador. Em São Paulo, quanto eu comecei a jogar também era de uma

formar amadora. Só com a primeira convicção, em 88, para a seleção é que fui mais bem

preparada com fundamentos.

Apesar dos avanços, o futebol feminino está longe de ter, no Brasil, o mesmo

prestígio do masculino, não?

Com certeza, mas eu ainda sonho em ver nosso esporte tão prestigiado como o

futebol masculino. A gente chega lá.

O que você fazia profissionalmente antes de jogar futebol de salão e futebol de

campo?

Em Salvador eu era professora primária, mas também jogava, só que por amor.

Não ganhava nada.

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Há muito preconceito em relação à sexualidade das mulheres que jogam futebol.

Com você encara isso?

Já ouvi muitos comentários maldosos, mas tudo é uma questão de cabeça. Não me

importo. Levo a vida como qualquer mulher e não deixo que esse rótulo interfira na minha

vida nem na minha carreira. Isso aconteceu porque o futebol, durante muito tempo no

Brasil era um esporte masculino. Mas isso está mudando e muito. Hoje é comum os pais

levarem as filhas para a escolinha de futebol e, quando querem seguir carreira, dão apoio.

Fátima Fonseca. Jornal da Tarde, 9/2/1997.

Sugestão - 2

Ternura, juízo e humildade é o que faltam nos estádio?

Pancadaria nos estádios

Ultimamente está havendo muita pancadaria nos estádios. Os torcedores não

respeitam e com isso o futebol está deixando de ser uma diversão saudável.

Já não rola mais a bola e sim pancadaria.

O futebol brasileiro está muito violento, os próprios jogadores se agridem entre si

ou agridem o juiz quando são expulsos.

Os torcedores não admitem a perda, só querem ganhar e, dificilmente respeitam o

time adversário, por isso as brigas e a violência aumentam a cada jogo.

Os policiais não podem prender todos os torcedores porque são muitos. Eles se

aproveitam disso e até batem nos policiais.

É preciso que seja reforçado a segurança nos estádios e que os torcedores sejam

melhor orientados que o esporte seja sempre uma diversão saudável e para que as

famílias possam voltar para os estádios assistirem ao futebol sem medo.

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Referências Bibliográficas

CASCAVEL (PR). Secretaria Municipal de Educação. Currículo para a Rede Pública Municipal de Cascavel: volume II: ENSINO FUNDAMENTAL - anos iniciais. Cascavel, PR :. 2008 - Livro didático Linguagem e Vivência. Língua Portuguesa/ Antonio de Siqueira e Silva, Rafael Bertolin, Tânia Amaral – São Paulo, Ed. IBEP – 2001. - Manual do Escoteiro Mirim Disney- São Paulo: Nova Cultural, 1985.

- O dia-a-dia do professor/ Gerusa Rodrigues Pinto e Regina Célia Villaça Lima, Vl 7.

- www.letras.mus.br.

- www.suapesquisa.com/futebol/

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ANEXOS

As gírias do futebol:

Açougueiro: jogador violento. Artilheiro: jogador que marca muitos gols. Baile: jogo em que uma

equipe domina a outra, à vontade. Balão: chute alto, sem direção. Banheira: impedimento.

Bicho: gratificação paga aos jogadores por um resultado favorável. Cabeça-de-brage: mau

jogador. Caneco: taça. Carimbar: atingir violentamente com a bola. Cera: retenção da bola ou

simulação de contusão, objetivando ganhar tempo. Chapéu: finta em que a bola é passada por

cima do adversário e recuperada logo adiante. Cobra: jogador famoso, de alto nível técnico.

Dente-de-leite: categoria de jogadores de 7 a 12 anos de idade. Embaixada: série de toques

curtos com a bola, sem que ela o pé toquem no chão. Frango: falha clamorosa do goleiro.

Galera: as gerais dos estádios; por extensão, a torcida, o povo. Gandula: garoto incumbido de

buscar e devolver a bola. Lanterna: time que fica em último. Pelada: jogo em campo improvisado.

Retranca: Sistema de jogo em que o time se fecha na defesa. Saco de pancada: time que perde

de todos, ou raramente ganha. Tapa-buraco: jogador que entra no time numa emergência.

2- História do Futebol

O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este

esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente. Embora não se

tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos

de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a

definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de

esporte desde os tempos antigos.

O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes

de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir

com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de

casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.

Origens do futebol na China Antiga

Na China Antiga, por volta de 3000 a.C, os militares chineses praticavam um jogo que na

verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos

soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas

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de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo

era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas

fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera.

Origens do futebol no Japão Antigo

No Japão Antigo, foi criado um esporte muito parecido com o futebol atual, porém se chamava

Kemari. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o kemari acontecia num

campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e

entre as regras, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipe).

Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre

equipes chinesas e japonesas na antiguidade.

Origens do futebol na Grécia e Roma

Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo,

soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno

de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam

uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as

partidas, em Esparta, eram bem grandes, pois as equipes eram formadas por quinze

jogadores.Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega

e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta.

O futebol na Idade Média

Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora se usava muito a violência. O

Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que dividiam-se em duas

equipes : atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros

golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada

equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time:

corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.

Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e

os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois

cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para

campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época

medieval.

O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que

decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo

não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não

permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as

regras do jogo.

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O futebol chega à Inglaterra

Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou à Inglaterra por volta

do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado.

O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos

retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e

objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos

poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-

se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-

redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo

ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos

e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi

estabelecida a regra do impedimento.

O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na

Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as

regras do futebol quando necessário.

No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da

Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo.

Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos

internacionais.

No ano de 1904, foi criada a FIFA ( Federação Internacional de Futebol Association ) que

organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos

de seleções ( Copa do Mundo ) de quatro em quatro anos. Em 2006, aconteceu a Copa do

Mundo da Alemanha, que teve a Itália como campeã e a França como vice.A FIFA também

organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa

da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.

Bola de futebol: final do século XIX

AS ORIGENS DO FUTEBOL NO BRASIL

Como sabemos, o futebol está inserido na sociedade brasileira e também dentro de cada

brasileiro. Mesmo daquele que não gosta do esporte tem um time que prefere mais, e sempre

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torce pela seleção nacional na Copa do Mundo. Desde pequeno todo cidadão brasileiro conhece o

futebol, e começa a se inteirar com ele. Mas tudo isso tem uma origem.

Muito se discute, principalmente na historiografia atual, sobre o surgimento do Football no Brasil.

A tese "oficial" é aquela que coloca o filho de ingleses Charles Willian Miller como o patriarca do

futebol brasileiro. Em 1894, Miller teria trazido da Inglaterra, onde passara 10 anos estudando,

uma bola de futebol, e algumas camisas, e ensinou os sócios do São Paulo Atletic Club (SPAC) a

praticarem tal jogo tão difundido na Bretanha. Outras fontes dizem que o Football chegou ao Brasil

com marinheiros ingleses em 1872, no Rio de Janeiro. Outros dizem que foram os trabalhadores

ingleses das fábricas de São Paulo que trouxeram o futebol. Recentes estudos nos mostraram

que o futebol já era praticado no Brasil em diversos colégios pelo Brasil. Em 1880 já se praticava o

esporte no colégio São Luiz, em Itu; em 1886 se praticava no colégio Anchieta, no Rio de Janeiro;

também no Rio, em 1892, se praticava o "esporte bretão" no colégio Pedro II. A data real do

aparecimento do futebol no Brasil realmente não interessa, o que interessa é o caminho que o

esporte seguiu no Brasil em seus primeiros anos. Segundo Nicolau Sevcenko o futebol se difundiu

por dois caminhos: "um foi dos trabalhadores das estradas de ferro, que deram origem às

várzeas, o outro foi através dos clubes ingleses que introduziram o esporte dentre os grupos de

elite”. Podemos dizer que Sevcenko tem certa razão. Realmente, podemos perceber, que o

futebol no Brasil seguiu estes dois caminhos, mas tais caminhos também se cruzavam. Miller

apresentou o futebol à elite paulista, e a sua aceitação foi rápida pelos clubes das diferentes

comunidades. Ao mesmo tempo em que a elite começava a praticar esse esporte, o futebol se

desenvolvia entre a classe operária, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. O futebol se

expandiu rapidamente pelo Brasil. Os diversos times dos operários das fábricas iam surgindo na

várzea paulista, e os clubes iam adotando o esporte em seus quadros.

Segundo Waldenyr Caldas “o primeiro grande jogo, aquele que empolgou a platéia, foi realizado

em São Paulo, em 1899, na presença de sessenta torcedores (...). De um lado, estava o time

formado pelos funcionários da empresa Nobling; do outro, os ingleses que trabalhavam na

Companhia de Gás, da Estrada de Ferro e do Banco (inglês). No final, um resultado sem

novidades: vitória dos ingleses por 1 x 0. . Os clubes de elite começaram a se organizar e a fazer

partidas de futebol entre si. Os primeiros amistosos entre clubes surgiram em São Paulo nos anos

de 1899/1900, com os clubes do São Paulo Athletic, Germânia (atual E.C. Pinheiros) , Mackenzie

e a Internacional, todos com sócios da elite paulistana e de várias origens , como Americanos,

Ingleses e Alemães. A partir daí, em 1902, surgiu a Liga Paulista de Football, com apenas cinco

clubes, os quatro já mostrados acima mais o C. A. Paulistano. A liga organizou o primeiro

campeonato paulista de futebol, cujo campeão seria o São Paulo”. Athletic que possuía Charles

Miller, o responsável pelo futebol no Brasil.

Ao mesmo tempo em que os clubes de elite se organizaram e montaram campeonatos, podemos

afirmar que os clubes da várzea, formados por operários das diversas fábricas que se expandiam

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nas crescentes Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a organizar campeonatos entre si

também. Porém, as fontes documentais desses jogos, e até mesmo desses "scratches"

praticamente não existem, devido a sua característica de serem times pobres. Ao longo do início

do século XX irão surgir diversos clubes formados por operários das fábricas no Rio e em São

Paulo. Exemplos são: o Bangu Atletic Club, no Rio de Janeiro; e os famosos Sport Club

Corinthians Paulista e o Palestra Itália, em São Paulo. Porém, diversos outros clubes de bairros

operários existiam espalhados pelas diversas várzeas da cidade.

As grandes ligas, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo continuaram elitizadas até pelo

menos a metade da Segunda década do século XX. Entretanto, com a grande difusão que o

Football tomou no Brasil, conquistando as massas, as ligas tiveram que aceitar times vindos da

várzea em seus quadros.

Com o tempo, os clubes de elite foram se desligando do futebol, principalmente com a

popularização do esporte. Hoje em dia, talvez o único clube que era de elite e que ainda tem o

futebol como seu esporte principal seja o Fluminense Football Club do Rio de Janeiro. Com a

profissionalização do futebol brasileiro, em 1933, muitos clubes de elite deixaram de praticá-lo em

campeonatos oficiais, a exemplo do Clube Atlético Paulistano, maior campeão do período do

amadorismo no futebol paulista, com 11 títulos.

3- Escudos de times de futebol brasileiros

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Hino do Corinthians

Salve o Corinthians

O campeão dos campeões

Eternamente dentro dos nossos corações

Salve o Corinthians

De tradições e glórias mil

Tu és o orgulho dos desportistas do Brasil

Teu passado é uma bandeira

Teu presente é uma lição

Figuras entre os primeiros

Do nosso esporte bretão

Corinthians grande

Sempre altaneiro

És do Brasil o clube mais brasileiro

Hino do Flamengo

Hino do Grêmio

Até a pé nos iremos

Para o que der e vier

Mas o certo é que nós estaremos

Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver

Cinquenta anos de glória

Tens imortal tricolor

Os feitos da tua história

Canta o Rio Grande com amor

Nós como bons torcedores

Sem exitarmos sequer

Aplaudiremos o Grêmio

Aonde o Grêmio estiver

Lara o craque imortal

Sobe seu nome elevar

Hoje com o mesmo ideal

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Flamengo, Flamengo

Tua glória é lutar

Flamengo, Flamengo

Campeão de terra e mar

Saudemos todos com muito ardor

O pavilhão do nosso amor

Preto encarnado, idolatrado,

De mil campões o vencedor

Flamengo, Flamengo

Tua glória é lutar

Flamengo, Flamengo

Campeão de terra e mar

Lutemos sempre com valor indefinido

Ardentemente com denodo e fé

Que o seu futuro ainda será mais lindo

Que o seu presente tão lindo é

Flamengo, Flamengo

Tua glória é lutar

Flamengo, Flamengo

Campeão de terra e mar

Hino do Internacional

Glória do desporto nacional

Oh, Internacional

Que eu vivo a exaltar

Levas a plagas distantes

Feitos relevantes

Vives a brilhar

Correm os anos surge o amanhã

Radioso de luz, varonil

Segue a tua senda de vitórias

Colorado das glórias

Orgulho do Brasil

É teu passado alvi-rubro

Motivo de festas em nossos corações

O teu presente diz tudo

Trazendo à torcida alegres emoções

Colorado de ases celeiro

Nós saberemos te honrar

Hino do Palmeiras

Quando surge o alviverde imponente

No gramado em que a luta o aguarda

Sabe bem o que vem pela frente

Que a dureza do prélio não tarda

E o Palmeiras no ardor da partida

Transformando a lealdade em padrão

Sabe sempre levar de vencida

E mostrar que de fato é campeão

Defesa que ninguém passa

Linha atacante de raça

Torcida que canta e vibra

Defesa que ninguém passa

Linha atacante de raça

Torcida que canta e vibra

Por nosso alviverde inteiro

Que sabe ser brasileiro

Ostentando a sua fibra

Hino do Paraná

Paraná já nasceste gigante

és o fruto de luta e união

tens a força, o arrojo, a imponência

e o poder da realização

nas três cores do teu estandarte

tão altiva está a gralha azul

que plantou neste solo tão fértil

esta grande potência do sul

meu Paraná... meu tricolor

teu pavilhão simboliza

em cores tão vivas

a garra e o amor

meu Paraná... meu tricolor

eu sou a camisa doze

que tanto te ama

sou teu torcedor

tua origem coberta de glória

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Teus astros cintilam num céu sempre azul

Vibra o Brasil inteiro

Com o clube do povo do Rio Grande do

Sul.

Hino do Santos

Sou alvinegro da Vila Belmiro

O Santos vive no meu coração

É o motivo de todo o meu riso

De minhas lágrimas e emoção

Sua bandeira no mastro é a história

De um passado e um presente só de

glórias

Nascer, viver e no Santos morrer

É um orgulho que nem todos podem ter

No Santos pratica-se o esporte

Com dignidade e com fervor

Seja qual for a sua sorte

De vencido ou vencedor

Com técnica e disciplina

Dando o sangue com amor

Pela bandeira que ensina

Lutar com fé e com ardor

Hino de São Paulo

Salve o tricolor paulista

Amado clube brasileiro

Tu és forte, tu és grande

Dentre os grandes és o primeiro

Ó tricolor

Clube bem amado

As tuas glórias

Vêm do passado

São teus guias brasileiros

Que te amam eternamente

De são paulo tens o nome

Que ostentas dignamente

São paulo clube querido

é que faz teu imenso valor

teu destino é vitória, vitória

salve o meu esquadrão tricolor

Paraná és guerreiro valente

e do esporte a maior razão

verdadeira alegria do povo

Paraná clube do coração

Hino do Coritiba

Lá no alto de tantas glórias

Brilhou, Brilhou um novo sol

Clareando com seus raios verde e branco

Encantando o país do futebol

Palco de artistas, jogadores,

de um passado sem igual

Da arte dos teus grandes valores

O seu nome pelo mundo vai brilhar

Coritiba, Coritiba campeão do Paraná

Tua camisa alviverde

Com orgulho para sempre hei de amar

Jogando pelos campos brasileiros

Despertando na torcida emoção

Coritiba Campeão do Povo

Alegria do meu coração

Coxa, Coxa, é garra, é força, é tradição

Coxa, Coxa, explode o coração.

Hino do Cruzeiro

Existe um grande clube na cidade,

que mora dentro do meu coração

Eu vivo cheio de vaidade

pois na realidade é um grande campeão

Nos gramados de Minas Gerais

temos páginas históricas e imortais

Cruzeiro Cruzeiro querido

tão combatido jamais vencido.

Hino do Botafogo

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Tu tens o nosso amor

Teu nome e tuas glórias

Têm honra e resplendor

Tuas cores gloriosas

Despertam amor febril

Pela terra bandeirante:

Honra e glória do brasil

Trazes glórias luminosas

Do paulistano imortal

Da floresta também trazes

Um brilho tradicional

Hino do Atlético

Atlético! Atlético!

Conhecemos teu valor

E a camisa rubro-negra

Só se veste por amor (bis)

Vamos marchar

Sempre cantando

O hino do furacão

E no peito ostentando

A faixa de campeão

O coração atleticano

Estará sempre voltando

Para os feitos do presente

E as glórias do passado

A tradição, vigor sem jaça

Nos legou o sangue forte,

Rubro-negro é quem tem raça

E não teme a própria morte

Botafogo, Botafogo

Campeão desde 1910*

Foste héroi em cada jogo, Botafogo

Por isso é que tu és

E hás de ser

Nosso imenso prazer

Tradições,

Aos milhões tens também.

Tu és O Glorioso

Não podes perder

Perder pra ninguém

Noutros esportes

Tua fibra está presente

Honrando as cores,

do Brasil e de nossa gente

Na estrada do louros

Num faixo de luz

Tua estrela solitária

Te conduz