4th Annual CABRI Seminar – Accra, Ghana - December 13-15, 2007 Reformas na administração de...
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4th Annual CABRI Seminar – Accra, Ghana - December 13-15, 2007 ERITREA ETH IO PIA KENYA M ALAW I UGANDA TANZANIA ERITREA ETH IO PIA KENYA M ALAW I UGANDA TANZANIA ERITREA ETH IO PIA KENYA M ALAW I UGANDA TANZANIA ERITREA ETH IO PIA KENYA M ALAW I UGANDA TANZANIA Reformas na administração de receitas – tendências e evoluções recentes na Região da AFRITAC oriental Andrew Okello Assessor de administração de receitas
4th Annual CABRI Seminar – Accra, Ghana - December 13-15, 2007 Reformas na administração de receitas – tendências e evoluções recentes na Região da AFRITAC
4th Annual CABRI Seminar Accra, Ghana - December 13-15, 2007
Reformas na administrao de receitas tendncias e evolues recentes na
Regio da AFRITAC oriental Andrew Okello Assessor de administrao de
receitas
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4th Annual CABRI Seminar Accra, Ghana - December 13-15, 2007 O
que a AFRITAC oriental? (Centro Regional de Ajuda Tcnica em frica)
Um compromisso tripartidrio para capacitao na frica Oriental em
matria do FMI Aco para promover uma estreita ligao e reforar a
presena no terreno de uma ajuda tcnica Uma abordagem orientada para
os resultados e uma melhor estrutura de governao
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reas de ajuda da AFRITAC Oriental A AFRITAC oriental presta ajuda
tcnica geral nas sequintes reas: Fiscalizao bancria Operaes
monetrias Administrao de receitas Estatsticas macroeconmicas
Reforma das finanas pblicas Anlise macroeconmica
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Adeso e Financiamento A AFRITAC Oriental tem presena em 7 pases da
frica Oriental: Eritreia, Etipia, Qunia, Malawi, Ruanda, Tanznia, e
Uganda O Centro financiado por 15 doadores bilaterais e
multilaterais, dois pases membros, e o FMI: BAD, Canada, RP China,
Dinamarca, Finlndia, Frana, Alemanha, Itlia, Luxemburgo, Noruega,
Rssia, Sucia, Pases Baixos, e Reino Unido 25 pases Sub-Saharianos
integrados em 3 AFRITACs
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Plitica e administrao fiscais Agendas de reforma plenas de
compromissos que exigem dotaes financeiras avultadas A poltica e
administrao fiscais so os meios de cobrana de receitas pelos
governos para financiar a despesa em bens e servios pblicos Poltica
fiscal a escolha de instrumentos fiscais Administrao fiscal a
implementao da poltica fiscal A mudana poltica sem mudana
administrativa no d em nada Milka Casanegra, 1992 Um bom sistema
fiscal a fonte mais sustentvel de financiamento pblico a longo
prazo
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Excelente Servio Execuo justa Contribuintes e outros intervenientes
Maior Cumprimento Aumento das receitas Expectativas dos
contribuintes Alavancagem de parceiros ResultadoClientes/Partes
interessadas Administrao Fiscal
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Desempenho em matria de receitas fiscais em pases seleccionados
PasAnoRacio Impostos/PIB Qunia2005/0617.7 Zmbia200517.0
Malawi2005/0615.6 Ruanda200614.1 Tanznia2005/0612.9
Etipia2005/0612.2
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Impulsionadores da Reforma da Administrao fiscal Aumentar receitas
Modernizar os servios administrativos Reduzir encargos de
cumprimento Reduzir os custos administrativos Impulsionar comrcio e
investimento Melhorar a integridade
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Criao de agncias de cobrana fiscal semi-autnomas A introduo de
agncias semi-autnomas de cobrana de impostos nas ltimas 2 dcadas
caracteriza a frica anglfona Gana, Nigria Na regio, o Uganda
estabeleceu (1991) a primeira agncia que serviu de modelo para
rplicas criadas nos 15 anos seguintes na frica Oriental e Austral
(Qunia, Tanznia, Ruanda, Malawi) Estas agncias renem todas as
actividades principais das autoridades fiscais do governo,
sobretudo as de administrao fiscal e de direitos aduaneiros
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Criao de agncias de cobrana fiscal semi-autnomas As agncias gozam
de certa autonomia operacional em conformidade com um modelo
operacional distinto do ministrio das finanas, ao contrrio das
direces do estado tradicionais Aspectos principais Reformas sem
estas agncias Autonomia? Financiamento autnomo Reduzir corrupo??
Funo interna de auditoria
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Subcontratao da administrao fiscal Pouco vulgar na regio, no
entanto, para gerar poupanas e melhorar a eficincia, algumas funes
so subcontratadas. Funes essenciais da administrao fiscal raramente
subcontratadas auditorias de pedidos de reembolso, isenes??? Apoio
do sector privado em matria aduaneira em queda, servios PSI
eliminados, s Tanznia substituiu PSI por servios DI
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Servios integrados de administrao fiscal e aduaneira Grau de
integrao varia Tarefas partilhadas planificao, RH, administrao,
finanas, assessoria jurdica, TI, apoio aos contribuintes?
investigao? Tarefas distintas cobrana de dvidas, auditoria, Prs e
contras da administrao fiscal e aduaneira integrada LTU
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Autoridades fiscais outras questes Formulao de polticas fiscais
Delegao a nveis inferiores da administrao publica
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Uma administrao fiscal moderna e caracterizada por Uma organizao
integrada numa estrutura baseada nas funes Forte funo da sede
Processos, comerciais eficientes, baseados na auto- avaliao
Programas de conformidade com base no risco Quadros qualificados e
profissionais agindo com equidade, honestidade e transparncia
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Evoluo da estrutura da administrao fiscal Enfoque tributrio Enfoque
nas funesEnfoque nos contribuintes funes Imposto sobre as vendas
Imposo pessoas colectivas Imposo pessoas singulares Registo
Contabilidade Sensabilizao dos contribuintes Cobrana Auditoria
Recursos Grandes empresas Mdias / pequenas empresas Pessoas
singulares
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Desenvolvimento da auto-avaliao Auto-avaliao - Sistema que promove
cumprimento das obrigaes fiscais por parte dos contribuintes sem a
interveno de um tcnico da administrao fiscal Tcnicos da administrao
fiscal facultam informaes e sensibilizam os contribuintes acerca
das suas obrigaes Contribuintes preenchem correctamente as suas
declaraes e apresentam-nas voluntariamente com o pagamento Na falta
disso, so tomadas medidas coercivas e aplicadas penas IVA serviu de
mpeto Clculos dos impostos sobre os rendimentos feitos pelos
prprios contribuintes Porem, embora a maioria dos pases adoptaram
clculo dos impostos pelos prprios contribuintes, na realidade, esta
prtica deixa muito a desejar.
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Condies para a auto-avaliao Lei fiscal simples e estvel Bons
servios aos contribuintes Declaraes e processos de pagamento
simplificados Boa execuo da cobrana Programas de auditoria baseados
no risco Penas aplicadas com equidade Resoluo justa e clere de
equvocos
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Integrao da administrao fiscal nacional Influncia da tradio
anglfona da regio diviso entre a administrao dos impostos directos
e dos impostos indirectos Agncias fiscais e IVA no aproveitaram
oportunidades de integrao IVA, impostos sobre os rendimentos e
impostos sobre o consumo em Qunia, Ruanda, Tanznia, Uganda, Malawi
Agncias fiscais estabeleceram administraes fiscais nacionais
integradas organizadas, em torno das funes principais a nvel
operacional e da sede Vantagens da integrao da administrao fiscal:
Reduz os custos de administrao e de conformidade pelos
contribuintes Permite implementao da uma organizao nica baseada nas
funes Melhora eficcia da administrao fiscal (Registo comum, cobrana
e auditoria) Funes da sede / descentralizadas
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Integrao da administrao fiscal nacional perspectiva internacional
Incios de 2007: 122 tinham integrado todos os servios de impostos
nacionais 7 tinham servio de IVA especial IVA administrado por
alfandegas em 1 pais (Israel) AlfndegasDept. IVAIntegrada
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Integrao da administrao fiscal nacional aspectos chave
Desenvolvimento de cdigo com procedimentos comuns de impostos
Reviso e melhoramento dos processos empresariais Sistema integrado
de administrao fiscal (SIAT) Gesto de mudana, formao e
capacitao
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Segmentao dos contribuintes Contribuintes no so homogneos Na ltima
dcada, muitas administraes fiscais distanciaram-se do modelo de uma
medida para todos e desenvolveram estruturas organizacionais de
acordo com os segmentos de contribuintes Inicialmente, nos pases de
OCDE (Pases Baixos em 1990, Nova Zelndia em 1994, e mais
recentemente na Austrlia, Frana, e Reino Unido) Vrios pases na
regio tambm adoptaram o modelo para melhorar a sua organizao e
programas de cumprimento fiscal (Qunia, Ruanda, Tanznia, e Uganda)
Administraes fiscais dividem contribuintes em 4 categorias: grandes
empresas, mdias empresas, pequenas empresas e micro empresas
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4th Annual CABRI Seminar Accra, Ghana - December 13-15, 2007 1%
1020 % 80 -90 % Distribuio de contribuintes e receitas Nmero de...
Receitas provenientes de... Grandes empresas Pequenas empresas
Mdias empresas 5%5% 2030 % 6070 %
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Porqu a segmentao dos contribuintes? Desenvolvimento de estratgias
de cumprimento tomando em considerao os conceitos de gesto de risco
Prestar servios aos contribuintes em conformidade com as suas
necessidades (enfoque nas necessidades docliente) Afectao de
recursos para medidas coercivas e auditoria para as reas de maior
risco
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Criao de Unidades de Grandes Contribuintes (UGC) Unidades de
grandes contribuintes criadas em todos os pases, como primeiro
passo para a adopo do modelo de segmentao Abrange 60+ porcento das
receitas fiscais Vantagens previstas das UGC Reduzir evaso fiscal
pelos grandes contribuintes Prestar melhores servios aos grandes
contribuintes Usar UGC como piloto para introduzir grandes mudanas
(ex., segregao e calculo pessoal dos impostos) Usar UGC para
garantir implementao de reformas importantes de politica Demonstrar
compromisso do governo para impor leis tributarias entre comunidade
de contribuintes Centros de excelncia??? Organizao funcional e
integrada Processos simplificados Novas abordagens anlise de risco,
clculo pessoal Informatizao
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Contribuio dos grandes contribuintes - 2006 PasNmero de
contribuintes Percentagem de populao de contribuintes Percentagem
de impostos cobrados Nmero de efectivos Qunia8121.372147
Ruanda2861.77664 Tanznia3702.07080 Uganda4743.36558
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Criao de unidades de mdios contribuintes Definio Passos iniciais na
identificao dos contribuintes no prximo grupo mais importante em
termos de receitas as mdias empresas Alguns pases esto em vias de
criar servios dedicados e/ou programas para a administrao dos mdios
contribuintes Porm, gesto de mdios contribuintes ainda fraca e
conceito de servios para mdios contribuintes ainda no desenvolvido
rea critica a mdio prazo
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Administrao de pequenos e micro contribuintes Uma grande quantidade
de pequenas e micro empresas apresentam desafios para administraes
fiscais Sector importante, mas deve ser explorado para expandir
base tributria Regime fiscal simplificado para pequenas empresas -
Eritreia, Etipia, Ruanda, Uganda, Tanznia, Qunia Recurso a impostos
de reteno na fonte Sistema de gesto em bloco na Tanznia Questes
concepo, dotao de recursos, etc....
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Reformas de administrao fiscal Aspectos - chave Mudanas nas funes
das alfndegas Alfandegas tradicionais vs modernas Indicadores de
desempenho para servios alfandegrios Questes de integridade nas
alfandegas Elos com a gesto de riscos
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Estratgias para a reforma das administraes fiscais Reorganizao da
execuo de programas nas alfndegas distines entre polticas e operaes
Orientao para a prestao de servios, incluindo maior acesso a
informao e maior participao do sector privado Automatizao das
transaces e apoio gesto de informao Auto-avaliao e recurso a
abordagens baseadas no risco para a gesto do cumprimento
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Estratgias para a reforma das administraes aduaneiras Segmentao dos
comerciantes para implementar estratgias apropriadas de execuo e
facilitao do comrcio Procedimentos simplificados para operadores
econmicos e comerciantes aprovados (Tanznia, iniciativas noutros
pases) Comerciantes pr-aprovados considerados altamente cumpridores
e de baixo risco Pedido formal por estes comerciantes para o
privilegio Comerciante obrigado a manter livros de contas e
registos periodicamente auditados pela alfandega Um contrato
assinado entre as alfandegas e o comerciante, estipulando as
responsabilidades e as obrigaes de AMBAS as partes pode ser
rescindido por incumprimento
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Estratgias para a reforma das administraes aduaneiras Usar
controlos de auditoria Auditorias ps desembarao alfandegrio dos
registos e sistemas dos comerciantes superior aos controlos
baseados na transaces Execuo de auditorias conjuntas de IVA e
rendimentos Formao e capacitao sistemas de contabilidade,
tecnologias de informao e tcnicos de auditoria
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reas focais Reforma da administrao fiscal est a enraizar-se na
regio Agencias fiscais representam uma evoluo importante As
reformas tm sido constantes, por vezes norteadas pela experincia
internacional No eficaz sem modernizao dos sistemas e dos
processos, integrao e segmentao Desafio Aumentar o rcio
impostos/GDP ao reduzir o custo da cobrana, e ao melhorar os
servios e o apoio aos contribuintes necessrio aumentar os nveis de
cumprimento voluntrio por parte dos contribuintes Desenvolvimento
de programas de gesto do cumprimento estruturados em conformidade
com os segmentos dos contribuintes e reas focais
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Compliance Management program for medium taxpayers RiscosIntervenes
Dissimulao das vendas a pronto pagamento e trocas directas. Atraso
na entrega da declarao de impostos e no apresentao de declaraes.
Fraca manuteno de registos e registos falsos. Fraude de IVA.
Incumprimento das obrigaes pelas entidades patronais. Recurso a
informaes de terceiros (bancos e provedores de servios). Fixao de
nveis de referencia quantitativos para ofcios e outros negcios.
Eliminao de contribuintes inactivos do registo de contribuintes.
Educao dos contribuintes e campanhas de publicidade para
sensibiliza-los acerca da obrigao de apresentar declaraes de
impostos, acompanhar de perto o desempenho respeitante apresentao
de declaraes. Contactar em bom tempo os contribuintes que
apresentam suas declaraes de impostos com atraso e aqueles que no
apresentam declaraes de impostos. Tambm investigar aqueles que no
apresentam declaraes de impostos. Operaes descentralizadas devem
incluir o exame das prticas de manuteno de registos. Aplicar
combinao apropriada de tcnicas de auditoria. Distinguir entre
contribuintes com historial de cumprimento e aqueles com historial
de fraco cumprimento ou cujo nvel de cumprimento desconhecido.
Verificao manual dos pedidos de reembolso do IVA com base em
critrios genricos / sistema ITAS pode ajudar a verificao dos
pedidos de reembolso do IVA.
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Outros desafios Tributao de pequenas empresas um desafio Outras
questes emergentes transferncia para as agencias fiscais da
responsabilizao de outros impostos sociais, como contribuies da
assistncia social, impostos sobre recursos naturais, e aspectos de
prestao de contas FIM