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5.5. SATÉLITES BRASILEIROS E O CENTRO DE RASTREIO E CONTROLE DO INPE AGRADECIMENTOS: DR. VALCIR ORLANDO- INPE Introdução à Astronáutica UFABC / 2015 Profa. Maria Cecília Zanardi

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5.5. SATÉLITES BRASILEIROS E O

CENTRO DE RASTREIO E CONTROLE

DO INPE

AGRADECIMENTOS:

DR. VALCIR ORLANDO- INPE

Introdução à Astronáutica

UFABC / 2015

Profa. Maria Cecília Zanardi

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Vista Parcial da Sala de Controle Principal do CCS

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Estação de Rastreio de Cuiabá (MT)

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Estação de Rastreio de Alcântara (MA)

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Um Satélite de Observação da Terra

CBERS-2: lançado em 21/10/2003 - DESATIVADO

CBERS-2B: lançado em 19/09/2007 – DESATIVADO

CBERS-4: lançado em 07/12/2015

Lançador: Longa - Marcha 4B

Dois Satélites de Coleta de Dados Ambientais:

SCD1: lançado em 09/02/93

SCD2: lançado em 22/10/98

Lançador: Pegasus

Aplicações meteorologia, hidrologia, geomagnetismo,

química da atmosfera, planejamento

agrícola, monitoração de marés,

regeneração da floresta tropical.

Satélites Controlados pelo CRC

Carga útil

- Câmera CCD (20m resolução, 113km varredura)

- Câmera IRMSS - Infrared Multi-Spectral Scanner (80/160m, 120km)

- Câmera WFI - Imageador de campo amplo (260m, 890km)

- Subsistema de coleta de dados (DCS)

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Missão de Coleta de Dados

Funcionamento

PCDs transmitem em UHF

Satélite retransmite em S.

O sinal é recebido por ET

Dados são enviados ao CMCD (Cachoeira Paulista) onde são disponibilizados aos usuários.

Aplicações: meteorologia, hidrologia,

geomagnetismo, química

da atmosfera, planejamento

agrícola, monit. de marés,

estudos de regeneração da

floresta tropical, etc...

Número de PCDs instaladas: 750 operação: 550

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Lançamentos dos Satélites de Coleta de Dados SCD1: 09/02/93 SCD2: 22/10/98 Lançador: Pegasus

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Seqüência de lançamento do SCD1 e SCD2 através do foguete Pegasus

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Órbita

Circular

750 km de altitude

Inclinação 25º

Forma Prisma Octogonal:

1,055m x 1m

Massa

Total

115 kg

Painéis

Solares

70 - 110 W

Controle

Térmico

Passivo

Estabilização Rotação

Sensores

de Atitude

2 sensores solares

1 magnetômetro

Os Satélites SCD1 e SCD2

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SCDs: Primeiras Órbitas

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Evolução da Altitude do Perigeu

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SCD1: Vínculo de Atitude

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Missão de Coleta de Dados

Funcionamento

PCDs transmitem em UHF

Satélite retransmite em S.

O sinal é recebido por ET

Dados são enviados ao CMCD (Cachoeira Paulista) onde são disponibilizados aos usuários.

Aplicações: meteorologia, hidrologia,

geomagnetismo, química

da atmosfera, planejamento

agrícola, monit. de marés,

estudos de regeneração da

floresta tropical, etc...

Número de PCDs instaladas: 750 operação: 550

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Sistema de Coleta de Dados

Evolução da Rede de PCDs

60 61 63

163

252 317

370 392 467

502

620

728

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Qu

an

tid

ad

e d

e P

CD

s

1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005

Ano

670

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SCD1 e SCD2: Passagens Complementares

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Alguns Números Atingidos pelo SCD1

Ao completar 19 anos em 09/02/2012 o SCD1:

Ultrapassou sua vida útil nominal (1 ano) em 1800 %

Completou 100.274 órbitas

Completou o percurso de

4.490.922.740 km:

5.910 viagens, ida e volta, à Lua (380.000 km)

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Satélites de Observação da Terra

Massa: 1500kg;

Órbita: frozen perigee helio-synchronous, 778km;

Cíclo de Cobertura: 26 dias;

Tempo Local do Nodo Descendente: 10:30 am;

Estabilização de Atitude: três eixos;

Instrumentos Óticos:

- câmera CCD (<20m resolução, 113km varredura)

- Infrared Multi-Spectral Scanner (80/180m; 120km)

- Wide Field Imager (256m; 885km)

CBERS: dados orbitais

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Órbita Heliosíncrona

Altitude 778 km

Inclinação 98,504º

Excentricidade 0,0011

Período 100,26 min

Revoluções / dia 14 + 9/26

Ciclo de repetição 26 dias

Passagem pelo ND 10:30 hs

Dist. entre traços 107,4km

CBERS: dados orbitais

A partir de 15/01/09 o CRC não

conseguiu mais captar o sinal

descendente do satélite.

Em 28/01/09 foi declarada oficialmente

encerrada a vida útil do CBERS-2.

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•Para alcançar o percentual de participação estabelecido no acordo de

cooperação os equipamentos Central Terminal Unit (CTU) e Remote Terminal

Units (RTU) do subsistema Supervisão de Bordo (OBDH) de responsabilidade

da China passaram a ser de responsabilidade do Brasil.

Os satélites CBERS-3 e 4 representam uma evolução em relação aos satélites

CBERS-1, 2 e 2B.

Para os CBERS-3 e 4, são utilizadas no módulo carga útil quatro câmeras

(Câmera Pancromática e Multiespectral - PAN, Câmera Multiespectral Regular -

MUX, Imageador Multiespectral e Termal - IRS, e Câmera de Campo Largo -

WFI) com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados.

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Brasil China

Estrutura Controle térmico

Suprimento de Energia Controle de Atitude e

Orbital

Telemetria e Telecomando Supervisão de bordo*

Câmera MUX (20m) Câmera PAN (5m/10m)

Câmera WFI (64m) Câmera IRS (40m/80m)

DCS – Coleta de Dados SEM – Monitoramento do

Ambiente Espacial

DDR – Gravador de Dados Cablagem

MWT – Transmissor de

Dados Câmeras MUX e

WFI

PIT – Transmissor de

Dados das Câmeras PAN e

IRS

Na tabela abaixo é apresentada a divisão de responsabilidades entre

os dois países para o fornecimento dos subsistemas do satélite:

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Característica CBERS 1, 2 e 2B CBERS 3 e 4

Massa total 1450 kg 2080 kg

Potência gerada 1100 W 2300 W

Taxa de dados 100 Mbit/s 300 Mbit/s

Vida útil projetado 2 anos 3 anos

Participação

brasileira 30 % 50 %

As diferenças entre os satélites da primeira geração do

Programa CBERS (CBERS-1, 2 e 2B)

e os da segunda (CBERS-3 e 4) estão apresentadas no

quadro abaixo:

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Data e Horário: 14/10/1999 11h 26m 14s

Base:

Taiyuan, China

Lançador:

Longa Marcha 4B

Lançamento do CBERS-1

Atualmente fora de

atividade:

deixou de enviar TMs e

receber TCs em 08/2003,

quase 4 anos após

lançamento

(vida útil nominal: 2 anos)

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O Satélite CBERS – 2B

• Lançamento: 19/09/07, C. L. de Taiyuan, Longa-Marcha 4B.

• Controle: XSCC: 19/09/07 a 29/06/08 INPE: 29/06/08 a 29/02/09

• Vínculo de órbita: L0: 10km

• Carga útil principal:

Câmara CCD experimental de alta resolução: 2,7m

. Faixa de varredura: 27 km em torno do traço do satélite.

. Ciclo de cobertura global do satélite: 26 dias com faixa de 113 km 130 dias para completar um ciclo em alta resolução.

. Varreduras adjacentes em faixas 27 km

necessidade de tomadas de imagens fora do nadir

manobras de atitude para posicionar câmara a cada 26 dias.

Devido a um problema em seus sistemas de bordo, em maio de 2010 foi

oficialmente encerrada sua vida útil.

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As atividades de montagem, integração e testes (AIT) do satélite CBERS-3 foram

realizadas nas instalações da CAST (China Academy Space Technology), situada em

Pequim.

Após o AIT, o satélite foi desmontado e transportado para o Centro de Lançamento de

Satélites de Taiyuan (TSLC).

Nas instalações do TSLC o satélite foi novamente montado em sua configuração de voo e

integrado o veículo lançador.

O Lançamento do Satélite CBERS-3 ocorreu em 9 de dezembro de 2013, às 11h e 26m, a

partir do Centro de Lançamento de Tayuan, na China. Devido a uma falha de

funcionamento do veículo lançador Longa Marcha 4B, o CBERS-3 não foi posicionado na

órbita prevista resultando em sua reentrada na atmosfera da Terra.

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As imagens do site CBERS podem ser divulgadas, desde que citada a fonte: CBERS/INPE – divulgação.

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As imagens do site CBERS podem ser divulgadas, desde que citada a fonte: CBERS/INPE – divulgação.

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Imagem da Câmara de Alta Resolução do CBERS-2B: Palácio da Alvorada - Brasília

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Primeira imagem WFI do CBERS-2 Centro: Santiago, no Chile; áreas urbanas: rosa; vegetação: verde;

neves: branca (Cordilheira dos Andes); Oceano Pacifico: preto.

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1ª imagem CCD do CBERS-2: região de Ribeirão Preto–SP

Preto : Água (a oeste vê-se o Rio Mogi-Guaçu, no sentido norte-sul); Branco/Rosa: restos de plantas em vários estágios de decomposição;

Verde : vegetação; Vermelho escuro/ Magenta: solo exposto

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CBERS - 4

LANÇADO EM 07 DE DEZEMBRO DE 2014

Ver site: www.cbers.inpe.br/videos

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Satélites SCDSatélites SCD--1 e SCD1 e SCD--22

Preparação dePreparação dePlano de Plano de VôoVôo

Determinação eDeterminação e

Propagação dePropagação deAtitudeAtitude

Análise eAnálise e

Planejamento Planejamento

de Manobrasde Manobras

Centro deCentro de

Controle deControle de

SatélitesSatélites

PreprocesPreproces. de. de

de Rastreiode Rastreio

DadosDados

Determinação eDeterminação e

Propagação dePropagação de

ÓrbitaÓrbita

Previsão dePrevisão dePassagensPassagens

PreprocesPreproces. de. deDados de Dados de SensoresSensores

O Sistema de O Sistema de

Dinâmica OrbitalDinâmica Orbital

Satélites SCDSatélites SCD--1 e SCD1 e SCD--22

Preparação dePreparação dePlano de Plano de VôoVôo

Determinação eDeterminação e

Propagação dePropagação deAtitudeAtitude

Análise eAnálise e

Planejamento Planejamento

de Manobrasde Manobras

Centro deCentro de

Controle deControle de

SatélitesSatélites

PreprocesPreproces. de. de

de Rastreiode Rastreio

DadosDados

Determinação eDeterminação e

Propagação dePropagação de

ÓrbitaÓrbita

Previsão dePrevisão dePassagensPassagens

PreprocesPreproces. de. deDados de Dados de SensoresSensores

O Sistema de O Sistema de

Dinâmica OrbitalDinâmica Orbital

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ENTRADA: medidas angulares (0,05),

calibração (0,5m), distância (20m) Range-rate (3 cm/s)

ESTIMAÇÃO: Mínimos Quadrados

MODELO: geopotencial, arrasto atmosférico,

pressão de radiação, atração luni-solar.

OUTROS: precessão, nutação, movimento dos pólos,

refração atmosférica.

ACEITAÇÃO: média dos resíduos: < 50m; < 300m

MODELO: mesmo da D.O. ; ARQUIVOS: missão + 3 meses

Determinação de Órbita (D.O.)

Propagação de Órbita

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Pre-processamento:

Entrada: magnetômetro e sensores solar

Saída: estimativas dos ângulos magnético e solar

estimativa da velocidade angular

Determinação Preliminar de Atitude(DPA)

Entrada: resultados do pre-processamento

Saída: uma estimativa de , por passagem

Determinação Fina de Atitude:

Entrada: resultados DPA ( 1 semana)

Saída: estimativas de , m e p

Determinação de Atitude

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WINTER, O.C.; PRADO, A. F.B.A.

A conquista do espaço: do Sputinik à Missão Centenário.

www.feg.unesp.br/~orbital/sputnik/sputnik.html

Cap. 5 – págs. 151 - 176

Cap. 6 – págs. 177 - 208

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