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A Gaz eta
I>\ E\IÍM,\(
|A
°5V
'• >
indodorAN I ONI0 LAGORIO DE JANEIRO — MAIO DE 1960
SÓ E ÚTIL O
CONHECIMENTO
QUE NOS FAZ
MELHORES.
SÓCRATES
Sindicato do Comércio Varejista de P. Farm, de S. Paulo
ELEIÇÕES À VISTA
ANO XXIX — N.° 337
': j T fi 2 t \x ^^Ejf y
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^Hyn I t
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?'•' ,1V« ** w*S^^P' V
acadêmicot de Farmácia de Araraquara, durante a "passeata
dos calouros promovem a propaganda da Jornada
Jornada Farmacêutica
"PROF.
CARLOS HENRIQUE IIBFMLU"
. Prossegue onimodomente o organização,
.do certame de setembro em Araraquara.
mo Já anunciamos no núme-
anterior da GAZETA DA: AUMACIA, o Departamento
' i< ntíflco tle Farmácia do Cen-*:" Acadêmico Sampaio Vidal.Faculdade de Farmácia e
>ntologia de Araraquara. doêrno do Estado de 8. Pau-O C A, Sampaio Vidal tem
• seu crédito a rcali<uicáo dasnada. uiiteiiuitk. cuja Min-
Pies seqüência anual Já evi-ncia o espirito de que está
animado aquele centro estudan-11. O diretor geral da jornada
'•».
i° acad*'»lco Maitinho da
alma e Melo, vice-presidente° ^tro e 4° ani.sta de Fai-nacia, secundado
|>elo acadê-
.",co Mario Sato, diretor doapartamento
C i e u t i í leo dr>entro a Jornada "Prof
Cai->os Henrique Liberalli" que des-
vez homenageia a figura doP»esidente da Sociedade deFarmácia e Química de Sãol aulo e secretário-geral da So-ciedade Brasileira de HiiOoiia
15 ann*Cia, se estenderá de
!f. m 7 dr * lembro próximo,
. t.iH ,COtno Sede a P'ópi ia Fa-
tuldade. ora em fase de gran-
mental™?®'*®0*5 e »PerfeiçoB-
an » aP°* sua lncoipoiaçáo
nertor .m' "f'cal d" «mino
511.
cTe.íte h° Stado- 0 *>b » eíi-
Feri 1/ llre,,RO do prof. Ilieio
FarmacoJíSS. Cat<,t,látUü do
™njr„ís.scoivl'1j^d.ror
professóres Abel de Oliveira.
Gabriel Silvestre Teixeira d?
Carvalho (ex-reitor da Univer-
sidade de Sáo Paulo), Lúcio
Carvalho Lima e os srs. Tai-
quínio Barbosa de Oliveira«presidente do Sindicato da
Indústria de Produtos Far ma-
céuticos de Sáo Paulo», J. B.
Marigo Martins (president? da
União Farmacêutica), alem dos
professóres locais, dis Dcmós-
tenes Orsini (Farmaco Diná-
mica>, Antônio Longo <Quimi-
ca Analítica» e Weber Diiil1 Química Biológica». O patro-no da Jornada, professor C. H.
Liberalli. fará uma conferênciasobre 'História
da Farmácia
Brasileira", tema solicitado pe-los próprios acadêmicos arai a-
quarenses.
Alem das « nferéncias e dis-
disso.**, será executado um
programa social e cultural com
visitas ás indústrias locais
• Usina Tamoio. açúcar; Ander-
son-Clayton, óleas vegetais; e
Nestle, laticínios».
As adesões e pedidos de in-
formações podem ser enviados
u» diretor-eeial da Jornada.
Centro Acadêmico Sampaio
Vidal. Avenida Espanha. Ara-
raquara.
No próximo número, daie-
mos o programa completo da
Jornada, á qual auguiamos o
merecido êxito.
SAO PAULO — Maio íCGF»
T «ft*. competição, disputa em
eleições de entidades de classenem sempre é mau. Denotaminteresse da classe
pelo destinode sua entidade. É o que se estápassando no Sindicato das Far-macias em São Paulo. A 17 do i
junho próximo deverá havereleição de diretoria. Após ges-ÍÓC.S Vá! ias. OllP S'rtdois candidatos. Félix Cote et,nt';;il
presidente, e O.ive t os'Zeltun e. líder rposconista,rada qual representando t?n-aências e crientaçáo
que sechecam, lsnçflram-sc na arenatia lutn eleitoral. Ambos oscandidatos, estruturando suachapa com nomes e persenali-d;.des que traduzem e espelhamo pensamento das respectivasccrrentcs da oposição classista.empenham-se na disputa dceleitorado. Nán deixa de seranimador e estimulante o e>pe-taculo de li ta e intcrèsse emtorno da eleição do Sindicato,coisa que, quase sempre, se pro-cessava no morno ambiente dascombinações e das acmodaçóes.sem maiores conseqüências e re-percussão no seio da classe.
Êste mérito não se poderá ne-gar aos atuais licitantes da pre-sidència do Sindicato das Far-macias de Sáo Paulo
CONFERÊNCIA NA ASSOCIACÃO DOS
FARMACÊUTICOS CATÓLICOS
j6&5%,'i v
Recilizou-se no pussado dia 6, a conferência
do Major Morais c Banos, sôbre "A
Ação Católica Pe-
los Farjjiaccut cos . /I fotografia foi tirada na ocasião
cm que o Major Morais e Barros proferia a palestra.
Aparecem ainda a farmacêutica Thcreslnha Tomasini
(bibliatccária da A.F C.) e o Presidente Paulo Seabra,
que, juntamente com o conferencista, ostenta a meda-
lha simbólica da sociedade, anteriormente aposta por
Monsenhor lio, Secretário de S. Emcia. D. Jaime de
Barros Câmara.
5.° Congresso Pan-Americano
de Farmácia e Bioquímica
Oc fr^hülhnu nwa»rt 4.:.;..- «¦_» .Os trabalhos preparatórios brasileiros do próximoCongresso, a ser efetuado em Santiago, estão sendo desen-volvidos com êxito pela Comissão Nacional, constituída pe-os farmacêuticos. -- Dr. Theodoro Dnvivier Goulart(Presidente); Prol. hvaldo de Oliveira (Secretário) e DrHermes Sprengler (Tesoureiro).
A Comissão está envidando esforços no sentido doBrasil apresentar uma grande Delegação e uma fart, con-tnbuiçao cientifica capaz de dignificar í Farmacia e aBioquímica.
om4. 0 Pre^<*n|e jú foram organizadas, pelas diferentes
entidades estaduais as seguintes Comissões:
ASSOCIAÇAO FARMACÊU-T1CA DO PARA — Presidente.Dra. Philomena Cordovil Pin-to. Secretário. Dr. Cêlio Va-lente de Athayde; Tesoureiro,Dr Carlos Ramos de Albu-
querque,
SOCIEDADE DE FARMACIAE QUÍMICA DO RIO GRANDE
DO SUL — Presidente. Dr. Ro-dolpho Herschorfer; Secretário.Dr Odacyr Luiz Tirmn: Tesou-retro. Dr. Flauslno Ponc^anoGomes.
ASSOCIAÇAO FARMACÊU-
TICA DE PERNAMRTTPO —
Presidente, Romualdo Oliveirade Amorim: Secretário. Manoelde Souza Gomes Júnior: Tesou-retro. Prof, Waldomiro Soare.s
Coutinho.
ASSOCIAÇAO DE FARMA-
CÉUTICOS DO ESTADO DORIO DE JANEIRO — Presiden-le — Dr Álvaro Caetano deOliveira: Secretário, Dr. Lucas
Gcuvéa do Amaral; Tesoureiro,
Dr. HéKo V. dos Santos.
UNIÃO FARMACÊUTICA DESAO PAULO E SOCIEDADE
DE FARMACIA E QUÍMICADE SAO PAULO — As agre-miaçòes de Sá(> Paulo constitui-rain a seguinte Comissão Regio-nal — Dr. Eduardo Valente S;-môes; Dr. J. H. Helou: Dr.Mírcio Paula Pereira: Dr. Má-rio Ferreira Migliano: Dr. JoáoFrne.sto Ccelho Júnior: Dia.Maria de A Casta Valente;
Dr. Antônio Ferreira Pinto; eDr. José Warton Fleury.
ACADEMIA NACIONAI DEFARMACIA — Náo constituiu
Comissão, solicitando aos Srs. '
Acadêmicos efetuarem as ms-cxiçóes com a Comi>sáo Nacio-
nal do S." C Pan-Americano deFarmácia e Bioquímica.
E' necessário não deixarem cs
farmacêuticas para a última
(Conclui na 4/ pás.)
05 RESPONSÁVEIS PELA COW1IKÜÇÃO
DO INSníUIO FARMACÊUTICO
DE SAO PAULO E 0 NOSSO JORNAL
Ao ensejo de nosso aniversá-
rio, o vice-presidente da Comis-
sáo Pro-Ci nstruçào do Institu-
to Farmacêutico de Sáo Paulo,
dr. Oliveiros Zeituni, prestou-nos carinhosa homenagem con-
substanciada na seguinte men-
sagem:
A função de noticiar, divul-
gar e honestam»nte orientar,
tem na A GAZETA DA FAR-
MACIA, desde o seu nascer,
exercido com descrição, decói o eespirito construtivo. Atestam-no
quantos, na profissão, lhe vêm
acompanhando os passos.Em São Paulo, nossos meios
associativo-profissionais nela
têm encontrado, sempre, ativo
e eficiente colaborador, entu-
siasta e desinteressado, einsuas iniciativas e campanhas.
O Instituto Farmacêutico deSão Paulo, que poderíamos de-siRnar ctmo sendo, depois doConselho e para êste Estado, a
máxima obra do século, no quetange á Farmácia, teve <de>de
o desabrochar da idéia > d AGAZETA, acolhimento en u-si.ista e inestimável incentivo.
Assim pensando, e na qi;a-lidade de vice-presidente do
Instituto Farmacêutico, a in-
tcrprttar r, pensamento da nos-
so caríssimo e mui digno presi-dente. Renato Purchio. bem co-
mo da unánimidade dos mem-
bres da Comissão Diretora pro-
construção da sede do Institu-
tc. venho, a - cnsei t do 28 '
a»M-
versario d< A GAZETA DA FAR-
MACIA, test munhar ao »nu-
nente dr. Antônio Nunes Lauo,
seu diuno diretor, e aos seus
colaboradores, nessa admiração
estima e alto aprêeo. E um
postulado de justiça E aqui,
com .satisf.içáo. de manifesto o
proclamamos
Sáo Paulo. 1930 — Olrveiros
Zeituni — Vice-presidente da
Comissão pró-construção do
Instituto Farmacêutico de
Pa ulo.
I
ESi
01
Página 2
llllllllllllll
EXPEDIENTE
Ku» da Conceição 31 • i. andai — «alas 301 e 302
Caixa Posta» VÍ8
Teieíone da Redação 43-a044 - üut a as 12 e d?s 14 âs 17 Ms
Fundadc sm i93'J e dirigiai ite 1955 oor Antônio La«jo
Oiretoi Proprietário- DR ^NIONIO NUNES LAGO
Secretario. UR MAK1U AL.tíU(aíUfciR(<«fUlt bEITE
COLABORADORES: O» Cuelutic CvutinhC - St Oeul:ndO
Amorim - ü» Uurvai Torres - •>»
EvulcLi 11 OlweiTü • ü» Marte Uai-
gei - O» Milton Hnratzt - S» Se»
bastia» *'vn*ecu - S"> 4rnitcat Carüoru
Di C frança Carreiro
CORRESPONDENTES: Santt» Maria «R O 3.) — Dr Zó-
zimc Lopes dos Santos
Sáo Paulo - Dr Juse Warton Fieury
P Alegre — L/r M Roso Bento Jr.
A 3AZETA DA PARMACIA esta registrada ao ON1
sot o a lüU3y - Êstf tornai e -elade de acordo "om
o artigo 45 3c Regulamente Postai em vigor
ASSINAI IRAS
PARA O BRASIL PARA O ESTRANGEIRO
| Registrado Cr» UO Poi um mo .... Cr» *ho tw
| rrê> «ao» Crí lW)iHi Numero a vulto . .<CrS 6 0#
Pot via aérea Cr$ »00 «11 Número atr »sado Crt 7 00
Composto t impresso nus jficinus tu
'Triburw da impnnsa"
RlODEJANblRO
~llllllllltlllllllllllllllllllllllllllHIMIItllllllllllllllllllll<lltlllllllllllllllHIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIHIMIIIIIIItllllMIIIII
É bom saber
A Indústria Farmacêutica do Brasil si-
tua-se em sexto lugar no Mundo Ocidental,
economizando para o povo de nosso país
DU-
ZENTOS MILHÕES DE DÓLARES EM DIVI-
SAS ANUALMENTE
A Indústria Farmacêutica do Brasil tem
sido fator decisivo nr aumento da duração
de vida de nossa gente, que. em vinte anos, a
teve elevada de 30 P^RA 50 ANOS APROXI-
MADAMENTE. COMO TÊRMO MÉDIO DE
EXPECTATIVA DE VIDA.
Inúmeras moléstias havidas por infa-
mantes ou incuráveis 'Upra.
tuberculose, etc.)
são hoje perfeitamente controláveis e curáveis
com os recursos terapêuticos desenvolvidos
nos laboratórios industriais farmacêuticos.
As infecções bacterianas, que respondiam por
mais de 40c/< dos casos de imobilização e mor-
te até 1935, CONSTITUEM UM CAPÍTULO
SUPERADO NA PROJEÇÃO DA SAÚDE PU-
BLICA. COM AS DESCOBERTAS DE NOVOS
AGENTES TERAPÊ
'JTICOS DESDE AS
SULFAS ATÉ OS ANTIBIÓTICOS DE LARGO
ESPECTRO.
Cinqüenta mil operários, técnicos e cien-
tistas trabalham na indústria Farmacêutica
do Brasil QUARENTA RAMOS DE PRODU-
ÇAO DIVERSOS TÊM SUA EXISTÊNCIA
E DESENVOLVIMENTO ASSEGURADOS
PELA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA DO
BRASIL.
A qualidade
de nossa produção em todos
os países para os quais
exportamos é consi-
derada DENTRE AS PE MELHOR PADRÃO
INDUSTRIAL EM TODO O MUNDO.
4»
torres
IN HONORE VIRTUS
DR. ALBERTO BRAGANÇA DE AZEVEDO
Ainda há pouco, dando
a notícia do falecimento
do farmacêutico Francis-
co Bragança de Azevedo,
cujo desenlace ocorrera na
capital de Sergipe. disse-
mos gue a Farmácia aca-
bava de perder um de seus
lideres tnais representati-
vos. De fato. era êle um
autêntico lider, no seio de
sua classe, pelas suas qua-
lidades pessoais, pelo seu
amor à causa farmacéuti-
ca, pela sua competência
profissional. Fêz-se esti-
mado e admirado, dentro
e tora do meio farmacêu-
tico, justamente pelos
sevs méritos próprios.
Tendo começado como
praticante de farmácia, na
Bahia, onde estudou e se
formou, veio a ser uma
das figuras mais expressi-
vas da classe farmacéuti-
ca, como também da so-
ciedade sergipana, em ra-
ido, principalmente, de
suas múltinlas atividades
na vida pública de seu Es-
tado.
Nasceu o dr Alberto
Braqança de Azevedo na
Cidade de Laranjeiras,
Sergipe, 110 dia nove de
1884. filho do casal Epíma-
co de Azevedo e d. Terezi-
nha Braaança de Azeve-
do Tendo terminado os
cursos primário e secun-
dário em sua cidade natal,
transferiu-se para a cida-
de do Salvador e. ali. foi
trabalhar como pratican-
te de farmácia. em 1910.
na Drogaria e Farmácia
Caldas, que era. tía época,
uma das maiores Droga-
rias da Bahia Foi tam-
bém praticante de farmá-
cia em Laranjeiras e. de-
pois, no Ric de Janeiro,
tendo servido no Labora-
tório Químico Farm Mi-
litar Formou-se em lar-
mácia pela Faculdade de
II
Medicina do Rio de Janei-
ro, em 1913. De 1913 a 1915,
fèz curso de análise e pes-
q u i s a s, no Laboratório
"Bruno Lóbo", nesta cida-
de. Voltou para Sergipe,
onde se tornou proprietá-
rio da "Farmácia
Bragan-
ça", na cidade de Laran-
jeiras, de 1919 a 1945.
Além da atividade pro-
frssional, a que se dedicou
desde a mocidade, teve
ainda grande influência
11a vida intelectual e poli-
tica de Sergipe. Em 1920,
foi nomeado Presidente da
Junta Municipal de Po-
voamento do Solo. em sua
cidade Exerceu, ali mes-
mo. o cargo de secretário
do Clube Literário "1 0
de
Abril" Em 1924 era eleito
Conselheiro Municipal
(hoje vereador». De 1934
a 35, foi Prefeito do Muni-
cipio de Laranjeiras
Tomou parte no III Con-
gresso Sul-Americano de
Química no Rio de Janei-
ro e em São Paulo.
Entre 1941-45 fei nova-
mente prefeito de Laran-
jeiras. Era membro efeti-
vo do Instituto Histórico
e Geográfico de Sergipe.
Teve ação muito relevan-
te no IV Congresso Brasi-
leiro de Farmacêuticos,
reunido na Bahia em 1950,
tendo sido o vice-presi-
dente da Comissão Est'a-
dual de Sergipe, e, ainda,
membro efetivo da IV Se-
ção de Estudos de Teses.
Pertencia à Associação
Sergipana de Imprensa,
da qual era membro efeti-
vo desde 1951. Tomou
parte na VIII Convenção
Brasileira de Farmacéuti-
cos, relizada no Recife, em
1952, tendo sido delegado
e secretário-geral da res-
pectiva Comissão de Le-
gislaçáo. Em 1953 foi elei-
to tesoureiro da Comissão
Executiva Regional, de
Sergipe, para a IX Con-
vençõo Brasileira de Far-
macêuticos e o II Seminá-
rio de Professores de Far-
mácia, em Curitiba; cou-
be-lhe, ainda, figurar na
4 a Comissão de Estudos
de Teses, como secretário
e membro efetivo. Perten-
cia ao quadro efetivo da
Associação Brasileira de
Farmacêuticos. Em 1955,
como membro efetivo da
X Convenção Brasileira de
Farmacêuticos, reunida em
Pôrto Alegre, representou o
Govêrno de seu Estado. Ain-
da cnmo representante do
Govêrno de Sergipe, par-
ticipou do I Congresso Na-
cional de Museus, cm Ouro
Preto.
Ainda é oportuno recor-
dar que o dr. Alberto Bra-
ganca de Azevedo faleceu
como diretor efetivo do
Arquivo Público de Sergi-
pe. cargo que exerceu com
Ioda a eficiência desde
1945.
Em poucas linhas, por-
tanto, cs nossos leitores
poderão encontrar ele-
mentos para a biografia
do ilustre farmacêutico
sergipano, cuja vida pú-
blica e profissional é uma
sucessão brilhante de rea-
lizacôes em prol de sua
classe como ainda em be-
neficio dos interesses co-
letivos
CLIMA TROPICAL!
DIVITIMON
TROPICAL
Complexo de Vitaminas B
* Vitaminas C —
drágeas
• te • •
N. V. OtGANON . OSS - HOiiAWO
ORGANON DO MASIi S.A.
Pomada de silicone no
prurido genital
tíàHi
f mmrmm «a rs scj:u
PO' INDIANO
M D 5 C R 5 0 5 C R D H ! C D S
COTAS INDiRNfiS ClfflM
Nos cascs tão freqt entemen-
te rebeldes de prurido vulvar,
de vulvite p de bnHnono-fte
(inflamação da «lande do pé-
nis» os médicos ersent nos es-
tão usando pomada de silicone.
8ihcone, como s» sabe é um
conjunto de polímeros de silí
cio caracterizados por repeli-
rem a umidade, formando na
pele uma camada fina mas con-
tínua e firme que prcteRe a
epiderme contra elementos am-
bientes irritantes.
Saúde Forca
HAEMATOGEN
doD"HOMMEL
lAI «EUNIOOS PARANÁ LOA.
Coiao '8S — CurU bO
II
MAIO DE 1960
A(iaietaj
o\ Faimacia. á g
i n a
ORA, PÍLULAS!
SEBASTIAO FONSECA
Dentadura» postiças para va-
cas de raça estão sendo aper-
feiçoadas pela "Dentist
Ward
Newcomb". de Nebraska, Esta-
Idos Unidos. Têm elas por fim
evitar que os bovinos, ruminan-
do matérias estranhas com o
capim, sofram o desgaste dos
dentes, o que poderá resultar
em doenças e até no encurta-
mento da vida dos animais.
Quem conhece o Jaime Torres,
Galeno super-notorio,
Chefão do Laboratório
Que lhe deve o nome e a vida,
Sabe que o mesmo, em Campinas,
Possui um haras bacana
No qual a criar se dana
Puros-iangues de corrida.
Não sei se èle cria vacas,
Se é "crack"
ou nio nesse oficio;
So sei que seu grande vicéo
(Segundo afirma o Fleury»
f: ficar, horas inteiras.
Faca calor, faca frio,
Dctcalco, à beira do rio,
Vendo se sai latnbari.
Mas, ou assim ou assado.
Cne ou não crie as bnv nas.
Enquanto penteia as crinas
De seus velozes corcéis.
O fato é que o Jaime é um gajo
Cam por cento progressista.
Sempre em busca da conquista
De noiws grandes luuréis.
Não duvido, pois, que t *nha
(Segundo o Fleury me narra,
Sèriamente e não de farra)
Fe-to a tal experiènca
Botar dentadura em bcho,
Segundo o processo wado
E plenamente aprovado
Por outros "cracks"
da ciência.
Apenas, naturalmente.
Ccmo é fccd aceitá-lo,
Não Io, vaca, foi cava'o
O bicho que éie escolheu:
Um cavalo puro-sangve
Oue se chama MBoticário
De cujo primeiro páreo
Ncs jornas muito se leu.
Mandou, po.s, v,r de Nebraska
D"ntista-Vetrrinàrio
Contiando-'he "Boticário",
Seu formoso gamnhão
E durante um mAs inteiro,
Sem da--anfo ou domingo,
Ficru assi tmdo o nr.ngo
Maróbrar o bot câo...
Claro esta que o puro-, angue,
Bòca mo'.e. dssdentodo.
SentUt-se encibu'aito
Sempre que via uma cgua.
Mas o inu?w. que nor certo,
Tnl fenômeno previa.
Não descrrwfva um vi dia
E no '-crack"
não dava trégua.
Terminado o anancamcnto,
Com muito sangue e saliva,
Esperou-se que a gengira
Murchasse, ficasse limpa
Feito o que, tirado o molde,
Prevarou-se a dentadura.
Que b'bza de brancura!
Que dentadura supimpa.'
A principio, como é lógico.
Com aquè'e troco na bòca,
Foi quase vma coisa louca
Para o pebre do cavafo:
Não iwdiu comer milho.
Só mingaus. sopas e papas.
Até conseguir que as chapas
Na bòca formassem ca'o.
Quando is o ocorreu, caramba,
Cavalo mais prosa e evférico,
Df alegria ma'$ pletórico.
Nunca num haras se viu"BoUcório",
ao ver'as éguas,
Abria um lar no sorriso.
E dizer nem é preciso
Que lhes fazia "fiu-fiu"...
Claro está que q Jaime Torres,
Vendo seu "crack" tão l ndo
E a todo instante sorr;ndo.
Mostrando a nova "mobília",
Achou que nenhum cavalo
Conseauiria vencê-lo.
E. pois, tratou de inscrevê-lo
No "Grande Prêmio Brasília".
Quando o "crack'*
deu entrada
Na grama verde da pista
Do Jóquei Clube paulista,
Não queiram saber, meninos!
Todo o público presente
De assombro so lando uni brado,
Ficou logo escravizado
De seu sorriso "Kolina*"!
Nem é preciso que eu diga
Que o favorito do pareô
Foi o nosso "Boticário",
Sorriso feito corcel.
Surgiu, afinal, o "crack''
Capaz de, na areia ou grama,
Rasgai o cartaz e a fama
Do invencível "Farwell"!
FORÇA!
w- wPk^ xxin I rill iM
m
caTciotõne
SIMPIES COM VIT.V COM VOn"
RECAIWFICAME •
TÍMC9 NERVOSO •
MltttfMKI
nuuncAo ©
DESDE 19»
INSTITUTO MHTIINO CUlMIRlES
IIOPOIOINA (M O.)
Quando o starter berrou "larga!"
Foi batata, foi a conta:"Boticário\
já na penta,Botou dez corpos na frente!E assim foi na pista oposta,
Na grande curva completa,
Até que, entrando na reta,
Estacou subitamente!
Oue diabo terin havido
Para que o indòmito "crack"
Sofresse tamanho baque,
Tão grande e feio fracasso?
E enquanto os outros cruzavam,
Em largo galope a meta,
O bobalhâo do pateta
Vinha longe, pasco a passo...
Até hoje ainda se fala
Na tremendérrima vuia
Oue. ao vê-lo fechar a raia,
Todo o púbico lhe d°u"perna-de-pau! Bacamarte!
Matungo! Burro de carga!"
Eis a messe farta e amarga
De apodos que èle colheu.
Só na manhã do outro dia,
Quando a pista era varrida,
Foi, afinal, ccnhecida
A ra*óo daouele fiasco.
Achou-a vm camlarico.
Em três pedaços nurbrada,
Naturalmente pisada
For qualquer eqüino casco.
Azar... (lamenta-se o Jaime
Quando alguém no assunto tcca
Ou tenta fazer fofoca
Em tòrno de "Bot
cário").
Só pelo azar de um espirro
Dado tora do memento
Foi quê um "crack"
cem por cento
Como o meu perdeu o páreo!
E. então, ficamos sabendo
Oue. auando o grande cavalo.
Os outros, longe, a escoltá-lo,
Entrou na reta final.
Qva'quer cisco inesperado
Lhe penetrou no foc nho,
Obr'qando o coitadinho
A dar o esnirro fatal.
E ésse espirro foi tão forte,
De tamanha envergadura,
Oue arrancou a dentadura
E avacalhou o animal!...
O SABONETE
RESINA
è umo nv*rovilhot
Al FO |.A\ %\I»S
GEMOL
tiu u urnirado mnilio •
Ma orüh« se e»ori«
Crianças que
nascem
com manchas
vermelhas
Muitas criauas nascem com
an-rierms. comumente chama-
dos "sanais
de morando" São
t um ares formados por pequenos
vasos ranguíncos Há v^rrs ti-
pos. mus a maioria desaparece
eventualmente se"i qualq-ieres-Hf tr*»t*me!.to
Pe o médico aconselha esne-
rar oara ver se o sinal da crian-
ça desuoarece- nâo insiftam em
fnrer alguma coisa ou em pro-
curar o'ttro médico que quebra
tratar do anciorra com nroíii-
tos ou'm«ccs ou re»nové-!o nela
cirurga. Pod«*r-se-á mais tardo
recorrer á cirurg'a pMstica, se
lôr necessário
O t'no comum de sinal de
meranao nas crianças cresce
dur-ante vários meses e, às vê-
zcs. assume nrororeões assus-
t adoras Penois néra e comera
a desaparecer vazaro^mente
Se o s'na' é muito trrande e cs-
par de deixar rugas na pele
quando n dc^o^rrráo houver
desaparecido é coisa que pode
st corrWida i>ela cirurgia piás-
tjr-j Fo fic1 cm lupar que po«sa
ser not?dn.
N?m todes os angiomas são
do tipo que desaparece
paraV e r m e s
E ANEMIAS
VERMINÓTICAS
QVO Of
rv,
oyp^Qf
GSs
'
r stlula
r/miZMnv*
l
TRATAMENTO RACIONAL SEM VERMIQDAS
Visado polo S. N. F. M. —————
O CAFÉ CONTÉM VITAMINA B
A xícara de café que você to- i
ma pela manhã talvez esteja jcontribuindo de maneira signi- |licativa para a manutenção de
sua saúde. Esta é a conclusão
de um grupo de pesquisadores '
da Universidade de Tulano. no '
F.stad > de Luisiana. Uma xíca-
ra de café contém perto de trés
miligramas de niacina. uma im-
portante vitamina B mais co-
nhecida pela sua função de evi- '
tar a pelagra. Esta dose repre-
senta um terço ou um quarto
da necessidade mínima diária
de um adulto. As experiências
realizadas em cinco adultos de-
monstram que a niacina con-
tida no café é "b^ològicamente
aproveitada pelo homem" e é
absorvida e excretada da mes-
ma maneira que a substância
química pura. Para isto. porém,
é preciso que o café seja bem
torrado
O café mal torrado contém
menos niacina — perto de uni
miligrama por xicara — mas
pode fornecer ainda assim im-
pertantes quantidades de vita-
mina, se fôr tomado em doses
suficientes.
A niacina existente no café
talvez ajude a explicar porque
a pelagra não é encontrada em
algumas regiões onde seria de
esperar a sua presença em vir-
tude da deficiência de vitami-
na B na alimentação. O cos-
tume de tomar café talvez seja
a explicação, sugeriram os dou-
tores Grace A. Goldsmith, O.
Neal Miller, Walter G. Unglaub
e Karen Kercheval no número
de dezembro de 1959 dos Anais
da Sociedade de B ologia e Me-
dicina Experimental dos Eíta-
dos Unidos, em Nova Orleans.
(A pelagra, hoje virtualmen-
te inexistente nos Estados Uni-
dos, era muito freqüente, só-
bretudo. no sul do pais. Carad-
teriza-se a moléstia por lesões
na pele, náuseas, vômitos e diar-
réias e, finalmente, alterações
tio sistema nervoso central, co-
mo a demência).
/Voro hipotensor,
desprovido de nçfio depressora xóhrc 9
sistema nervoso central.
DECASERPIL 5 mg
(10 • motoxi • dossrpidina)
queda lenta, progressiva e durável das
tensões máxima e mínima
atenuação rápida dos sinais funcionais
ausência de acumulo no organismo
possibilidade de tratamentos prolongados
TUTAMENTO BA HKRTENSAO ARTERIAL
Frases cw 1S ctnprinüiss
dosãdts i 5 m§
^LABORATÓRIOS SILVA ARAUJO-ROOSSEL S.A.
III IE JANEIRO
DES F-l
EJ
R0USSEI
0
P ó g
i n aIufÃ*MACIA.
MAIO Dl 1960
<$$&&$&.
iSi^'VB^v'OK WL
GEVRAL PROTEÍNA
Suplemento d( vitaminas, minerais • proteínas • Pó
Suplemento nutritivo de grande valor
para aqueles que devem ingerir eleva-
das quantidades de proteínas man-
tendo baixo teor de calorias. 60°/o
de seu peso é constituído de proteí-
nas fáceis de ingerir e de assimilar.
GEVRAL
também é
apresentado
em cápsulas
GEVRIL
Divisão UDEME
Cyanamid Química do Brasil S. A.
Rio da Janeiro • Av. Rio branco, 131 - 21.°
São Paulo - Rua Lavapés, 326
Carne de aves equilibram
a taxa de colesterol
Ültimamente, trabalhos de di-
vulgaçào tém aparecido na un-
prensa chamando a atenção do
público para a importância da
taxa sangüínea do cole.sterol.
Essa substância produzida nor-
malmente no organismo deve
estar contida em limites cer-
tos, poi5 o seu aumento provo-
5.° Congresso Pon-
Americano de For-
macio e Bioquímico
tConrlvfffto da I *
om 1
hora o preenchimento das ms-
criçôes Portanto devem pro-curar com urgência, as sede»
tias sociedades estaduais, salte*
fazendo ok requisitos regula-
mentares.
Como delegado (farmacêutico
que comparecerá ao Chile to*
mando parte nos trabalhos, pas-
seios e festividades» a taxa e
de 20 (vinte) dólares ou Crf
5.000.00 (cinco mil cruzeiros).
Como correspondente (farma-
céutico que náo irá ao Chile
mas poderá enviar trabalho de
sua autoria, moçáo. etc.) a taxa
de inscriçáo é de 10 dólares ou
CrS 2500.00 (dois mil e qui-
nhentos cruzeiros).«
O Congresso ê eminentemen-
te cientifico-profissional
E' dever tomar parte neste
Congresso Pai-Americano. ates-
tando a pujança da Farmácia
Brasileira.
ca, segundo muitos mediccs,
graves transtornas, principal-
mente às pessoas que sofrem
de distúrbios circulatórios Re-'
ferem, ainda, o» clínicos, que a
ingestão de certos alimentos
gordurosos promove o aumento
da taxa de colesterol no san-
gue, fato êste que tem levado
muitas pessoas. Inclusive por
Indicaç&o médica, a se priva-
rem de determinados alimentos.
O Hwnnto, de grane'.? npor-
tnnidade, vem merecendo sérios
estudos dos pesquisadores, ten-
do, recentemente, o dr. M L
Scott, professor da Univei sida-
de de Cornell "USA), verifica-
do que as gorduras de carnes
de aves apresentam o tipo de
composição capaz de beneficiar
a taxa de colesterol. Uma oas
mais significativas conclusões
do trabalho desse nutricionista
é a seguinte: "mesmo
quando
a taxa de colesterol do sangue
é alta. a sua red»câo pede
ser obtida pela ingestão de ali-
mentos contendo ácidas graxos
nio saturados" «característica
esta exclusiva da carne dc ave»
enquanto que as das especies
de açougue encerram gordu/a*
saturada.*>.
' As conclusóes do professor
Scott confirmam trabalhos de
outros médicos e pesquisadores
todos recomendando a inciusà*
de maior número de vézes das
carnes de aves nas dieta* das
pessoas portadoras de certes
distúrbio?, principalmente os
hipertensos.
Tecidos de
nylon produzem
alergia?
Ouvem-*e multa* queixa* de
alergia » tendes de nylon pes-soas hé que afirmam nfto podervrstlr roupa* de .nyiou. fínm lo-
go com renego u!*r^'ca: urticàrla
dermatlie. et r
Investlua<;Aes feita* Da Alemã-
nha, com a minúrta própria dos
germânicos <>< nduiram que. ao
contrário do aue ae supunha, o*
ca soe de reac&o nAn podem ser
atribuído* ao nvlon. em vl*ta dalusolub lidade rtn material e daobnervaçâo de que as irritaçõescutâneas *fco mal* freauentea comos tecido* muito fechado*
O nylon m imotema da gordura
cut&ncn e o tornn auasc tnaper-
tneAvel è latia
A PEDIDOS
Ao Comércio
Farmacêutico de S. Paulo
Prezado colega da Farmácia: .
Nosso Comércio Varejista precisa de Voce para vencer
os graves problemas que afetam sua sobrevivência e pros-
peridade.^
as fôrças, de tôdaa as energias é in-
dispensável. , O Comércio Varejista não deve desgastar-
se em permanentes conflitos com todas as classes que nos
podem ajudar na conquista de nossas reivindicações. Não
podemos igualmente pôr os interesses de nossa coletivi-
dade a serviço do carreirismo pessoal.
Somos o Comércio Varejista unido no ideal de encon-
trar soluções de progresso e de amparo comum, contra as
dissençôes que nos dilaceram e inutilizam, criando Inimi-
gos em todos os setores. Somos o Comércio Varejista uni-
do, com base na dignidade e na honra de quem constrói,
de quem dá o exemplo, de quem serve. _
Nossa chapa, encabecada por mim para as eleições que
se realizarão no Sindicato do Comercio Varejista de Pro-
dutos Farmacêuticos de São Paulo, em 17 de tunho de
19fi0, e que se propõe a lutar por nós, por nossa classe. —
e não por pretensões e ingerências alheias — é a seguinte:
DIRETORIA *
OLIVEIROS ZE1TUN1 — Farmácia Drogalar
ALVA RO QUEIROZ M ARQUES — Farmacia Buenos
Aires
JOSÉ SOTELLO — Farmácia Silva Bueno
SUPLENTESt
JOSÉ FERNANDES DE CAMARGO — Farmácia Gomes
ADALGISO VOLPINI — Farmácia Nossa Senhora do
Sion
NEWTON TAVARES DE OLIVEIRA - Farmacia Vila
M»r'»na
CONSFLHO FISCAL:
JOSÉ COM ESI — Farmácia Bandeira
LHIZ S*LV% RAU.VO — Farmácia Araújo
JOSÉ RUBENS SALLES — Farmácia N. S. MonfSerrat
SUPLENTES:
JOSÉ GANDRA VIEIRA — Farmácia Drogaselina
WALDEMAR MOl'RA — Farmácia AUanra
RUBENS NICO^MUS — Farmácia N. 8. dos Remédios
DELEGADOS:
OLIVETROS ZEITUN1 — Farmácia Droraiar
JOSÉ WARTON FLEURY — Farmácia Oliveira
ANTÔNIO PEREIRA DE MELLO — Farmácia Jaragua
SUPLENTES:
EUCLYDES BORGES — Farmácia N. S. de Fátima
JOAQUIM DE OLIVEIRA — Farmácia Santo Estêvão
ATÍLIO M*»C»ONI — Farmácia Cantareira
Com seu voto congraçaremos a Farmácia de todo o
Brasil para realizarmos:
1 o _ o CONSELHO FEDERAL DE FARMACIA, cujo
projeto se acha no Senado, e que dará a mnito* do* nossos
companheiros independência e estabilidade or^fis^nai,
além de vantagens aue o Conselho nrooorolonará.
2.® — O INSTITUTO FARMACÊUTICO DE SAO PU'-
LO, dando instalações e meios para a exnansáo da ch«e
e sua projeção em relação ás demais as-oriacões e enti-
dades ligadas á nossa ativid»**» nrof<s«ion*l:
3.® — A DEFESA DO COMÉRCIO VAREJISTA, encon-
trando as bases de cooperarão econômica entre o atacado
e o varejo, evitando a competirão destrutiva e encontran-
do os meios de progredirmos em harmonia:
4.® — A cononista de nns«ps le«ri*tmaa reivindicações
em relação à Indústria F?rw*M'itVa:
5.® — A DEFESA DO COM^dO VAREJISTA. garan-
tindo-lhe a subsistência, condiciona odo-se a criarão de
novos estabelecimentos ao nermltido oeln desenvolvimen-
to do mercado e obtendo melhores condizes no supHmen-
to de nossas farmácias.
Com amisade. compreensão e energia aplicadas ao
bem da Farmácia, caminharemos nara a vitória e para a
luta construtiva, resolvendo problemas de todos e para
todos.
Cordialmente
Oliveiros Zeltuni
COLEGAS: INDICANDO AS GENTIS CLIENTES
pRAotrrn parm acpittico para o TKATAMRvrn n\
CCTIS, TEREIS PRATICADO UM ATO OE COLEGUISMO
Agradecidos
STUDART S/A. IND. E COM.
Farmacêuticos
MAIO DE 1960
AGakta^
n% Fãímacia» Pagino S
Forma mva
de um medicamento tradicional:
TRANSPULMIN
Quinino
óleos etéreos
Cànfora
Éter glícéro-guaiacólico
Citrato de oxeladin
CONTRA TOSSE
I II HI¦ m il I
Concessionária: I.M.I.D.A.S. S A sao Paulo
A ciência e a técnica na época A
propósito
de um artigo
do Infante D. Henrique
Conferência proferida pelo prof
Carlos
Henrique Liberalli, na Casa de Portugal
de Sào Paulo
A Casa de Portugal de S
Paulo prossegulndo 110 seu ci-
cio de conferências henriquia-
nas apresentou, no passado dia
4. o prof Carlos Henrique Li-
beralli, da Faculdade de Fár-
mácia e Odontologia da Uni-
versidade de Sfto Paulo que
abordou o tema "A
Ciência e
a técnica na época do Infante
D Henrique"
Além do ilustre orador, to-
maram assento à mesa. os srs
Álvaro Soares Brandão. vice-
cônsul de Portugal, a quem
coube a presidência dos traba-
11-os; prof. Salvador Rocco;
Nexa
Raio
¦atalntes
Isco pronto
Formulo olemô
Um produto AGRO-LAS
Mvo Gl>c«' 0.465 C P 0473SAO
»AtliO
prof. José Pedro Leite Cordei-
ro presidente do Instituto His-
tórico e Oeográfico da capital;
prof. Flamlno Favero; Ernesto
Soares e Antônio Loureiro, res-
pectivamente presidente da As-
sembléia Representativa e vice-
presidente da diretoria central
da Ca.>a de Portugal: escritora.
D. Ligia Ferreira Lopes: prof.
Cantidio Moura Campos; prof.
Almeida Magalhães; prof. Tito
Lfvio Ferreira e representantes
da Associação Comercial. R ta-
ry Club e Sindicato da Indús-
tria Têtil
O conferencista foi apresen-
tado pelo dr Álvaro Soares
Brand&o, antigo colega do pro-
fessor Liberalli. que, com jus-
tiça. evidenciou o valor e o mé-
rito do (lustre orador da noite.
O prof Carlos Henrique Li-
beralli. disse Inicialmente: "Se
é certo n&o pudesse, no côro de
voses que se levanta, em todos
os cantos do "mundo
que o
português criou" — e mesmo
fora dêle — para cantar a gló-
ria do Infante D Henrique,
neste quinto centenário ds sua
morte, nfto pudesse faltar a vos
da História da Ciência, nunca
terá tido mais mesquinho In-
têrprete A honra de aer aqui
e agora o seu veiculo, devo a
tão sòmcnte à generosa ititen-
çáo dos dirigentes desta Casa
benemérita — monumento er-
guido á concórdia luso-brasilei»
ra, tanto quanto á fama de
Portugal — ao programarem
êles êste Ciclo de Conferências
Henriquinas"
Km seguida, o Prof. Carlos
Henrique Liberalli. passou a
transmitir à numerosa e seleta
assistência os capitulos dôsse
trabalho, ou sejam, a cultura
em Portugal no século XV"."As
ciências na organização
dos descobrimentos *
e "A
toe-
nica na obra do Infante", ca-
pitulo em que afirmou: "a
epo-
péia das navegações não teve
origem nos eruditos legados da
ciência medieval, nem foi por
êles orientada. Motivou-a o de»
O professor Liberalli quando
pro feria a conferência
terminiamo geográfico-histórico
de Portugal que teve no mo»
mento preciso, o herói provi-
dencial que. agindo com tato e
discernimento, pôde paulatina»
mente, fundado em sadio em-
pirismo, canalizar dc mudo utll
as tremendas energias de uma
jovem nacáo. E foram homens
práticos, peritas nos seus mis-
teres (pilotos, cartógrafos e ta-
bricantes de instrumentos) os
que permitiram que os fatôres
apontados convergissem numa
resultante extremamente pode-
rasa".
E terminando, entre vibran-
tes aplausos: "Hoje,
no cora-
ção da América, além do ooea-
no subjugado e da selva do-
mada, a energia de um povo cr-
gueu "aos
ventos que háo de
vir" uma cidade de sonho, me-
trópole da fé e da esperança,
capital do futuro Em seu bra-
sáo heráldico voam no campo
verde — oceano e selva — aos
quatro pontos do quadrante.
quatro setas de ouro. a repro-
duzir, na forma em expansão,
o signo das caravelas de Cris-
to. A seta lançada pelo Gigan-
te — o Infante, "para
além do
horizonte azul", cristalizou, na
seta dourada das armas de Bra-
silia, o espirito de Sagres, qual
símbolo do Ímpeto lusíada a
renovar-se. agora, naqueles que
continuam, no espaço-lemoo. a
epopeia da Raça'.
sobre Antônio Lago
y.
Em homenagem à memória
de Antônio Lago, o inesquecí-
vel fundador de GAZETA DA
FARMACIA. Uve o nosso ami-
go dr. Xvolino de Vasconcelos,
que foi grande amigo de Antô-
nio Lago, a gentileza de re-
produzir, na "Tribuna
Médi-
ca" de 13 de maio, um artigo,
que escrevera, sôbre a pessoa
e ação de nesso fundador. Ê
uma recordação que muito nos
comove, sobretudo pelos laços
de afeto que nos ligam àquele
a quem tudo devemes.
Embora já tenhamos publi-cado o rápido trabalho, que se
intitula "Antônio Lago. Parsi-
fal da Farmácia Brasileira",
não podemos deixar de regis-
W
trar a distinção, que teve o
dr. Ivolino Vasconcelos para
com êste órgão, ressaltando o
trabalho e as qualidades pes-
soais de seu antigo diretor. Do
artigo propriamente dito, so-
mos suspeitos para fazer apre-
ciação, mas a intenção do au-
ter muito nos sensibiliza, tan-
to pela sua espontaneidade,
ccmo pelo sentido judicioso de
seus conceitos, escritos de for-
ma escorreita bem própria da
pena de Ivolino de Vasconce-
los, que além de estudioso e
mestre da História da Medi-
cina. é também um esotitor
flrente e penetrante.
Muito obrigado, sinceramen-*e. ao autor e ao editor.
fcti
"rq
pia
'dietna efa ti togo de otoatas atiltrada? em Medicina
Farmacia liado» prineinats: tingem «inonimia parte
asada onnnpal» earaetere» » constituinte» químico»
•ao» farmaro-terapêutico» forma» farmacêuticas babl-
tuat» o»«"iogla prroara Ae» evtempnrinea» obtida» de
extrato fluido etc Erguido de memento terapéwtiet e
tmtiee ^ori<iota
ClilÇAO - 1942 —
Raul Co-mbra
esgotada Farmco
t. KIMÇAO — revista e aumentada - I95t —
pelo Pra F-.rn.ct & ütnii ia Silva cate-
dratico de Farmácia Galénkca da Fac. Nac.
Farmácia da Universidade do Brasil e
Catedrátlco de Farmarognosia da Fac.
Farm. e Odontologia do Est do Rio.
13? paginas Preço: Cri 1W.H
Edição do Labora orio Cltntro Silva Araájo S 1
Rua Senador Fartado, 121 — RIO DE JANEIRO
Pedidos para os editores, acompanhados por cheque ou
vale-postal, pagável no Rio de Janeiro
Ho Rio de Janeiro, encontra-se à venda também na
Livraria Francisco Alves
a
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i n a
A(ÍA2:ETA^
oa Faímacia.MAIO DE 1960
O ENSINO DE FARMÁCIA EM VÁRIOS PAl® 00 MUNDO"
DR. ANTÔNIO DA SILVA JÚNIOR
CECC FARMACÊUTICO")
Cândido Fontoura, sempre tão atento aos problemas
da farmácia, enviou-nos a carta que a seguir transcreve-
mos. bem explicando o título e o conteúdo da matéria:
Meu caro Lago:
A querida revista portuguêsa "Eco
Farmacêutico", sob
a incansável direção da nossa colega D. Silvina Fontoura
de Carvalho, cuja personalidade ilustre e prestante todos
aprendemos a admirar aqui no Brasil, tem publicado uma
série de artigos do dr. Antônio da Silva Júnior, sobre o en-
sino e o exercício da Farmácia em diversos pàises. De to-
dos os colegas portugueses que tive a ventura de conhecer
durante minha inesquecível estada em Portugal em 1951,
foi com D. Silvina que pude manter — como todos os far-
macéuticos brasileiros — contacto permanente através das
paginas da sua apreciada revista que, em belo gesto de con-
fraternizacào, mantém uma seção permanente: "A
Vos do
Brasil" á assim D. Silvina uma verdadeira consulesa da
nossa classe em Portugal. As boas amizades — na felis
expressão de Monteiro Lobato - são como os bons vinhos:
melhoram com o tempo. Assim, o tempo volvido desde a
minha viagem a Portugal só tem feito aumentar a nossa
admiração pela obra e personalidade de D. Silvina Fon-
toura de Carvalho.
Procurando divulgar no Brasil o interessante trabalho
do dr. Antônio da Silva Júnior, pedi ao meu prezado cola-
borador e amigo, dr. João H. Heloa que lhe fizesse um re-
sumo, o que éle realizou proficientemente, t ésse resumo
que lhe remeto, para o abrigo que lhe puder dar nas colu-
nas da MGazeta
da Farmácia", com a convicção de que pres-
tará a numerosos dos seus leitores o mesmo serviço de pre-
ciosa Informação que me prestou.
Um abraeo cordial,
O VELHO FONTOURA
Instrução farmacêutica começa
com um ano de aprendizagem prá-tica numa farmácia, onde o estu-
dante começa a ensaiar os primei-ros passos em Técnica Farmacêu-
1 tica e Farmácia Oaiènlca. No fi-1 nal deste primeiro estágio o alu-
Atendendo à solicitacão do llus-
tre amigo, divulgamos o resumo
que o dr JoAo H. Helou fêz do
referido trabalho:
1) E-panha: A licenciatura em
Farmácia estende-se por seis anos
de estudos universitários. mesmaextensão do curso de Medicina. O
primeiro ano é cursado nas Fa-cuidados de Ciências e os restan»tes cinco nas Faculdades de Far-mácla Num total de dore Univer-sldades espanholas existem quatroFaculdade de F rmácla:. de Ma-drid Barcelona. Santiago de Com-
postela e Granada. São ao todo26 cadeiras, ateumis ministradasèm dois anos. Os Licenciados emFarmácia podem obter, depois defazerem o curso correspondente,
diplomas de especialização emAnálises Clinicas e Biológicas (6cadeirasi Farmácia Industrial (8cadeiras». FitobiolcgEa Aplicada (7
cadeira"). Fermentações (6 cadei-ras> Cadn um dos cursos de es-
iupeclaltz- efio está dividido em dois
, períodos de quatro meses.ft suficiente o grau dr Licencia-
* do em Farmácia para habilitar ofarmacêutico a concorrer para:
t 0 — exercido da profissão far-nincêutlca na distribuirão de me-diomentos nas ofi#inas de fRr-mfiria oficiais e particulares;
Setrurido em concorrência comos titulares para os quais se re-conheça competência profissionalsimPar a» — Para o exercido dasatividades cientificas de análises
químleo-b'ológicas- de medica-mentos: toxlcológicna e forenses:de alimentos: bloquimicas e lndus-tris's: b» — para o exercício das8r'vidnd'<s científica* derivadas nofabrico Industrial de medlcamen»tos. a?«lm como nss indústrias dealimento* dletéticos e de todos
aquê'es que para a sua conser-vacão necessitam de estabilização
e normas espaciais oue evitem a
pêrda das propriedades nutritivas;
c» — para o exercido das ativida-des cientificas derivadas da pro-fissão nas funções de cultura,
aclimatação e comervaçio de
plantas medicinais: dl — para a
docência de matérias químicas e
bionVrlcaa em escolas rurais quese oreani/em para elevar o nivel
nhó's. Nota: segundo estatística
de ná miatro ou cinco anos atrás,
havia uma liaeira maioria de In-
dividuos do sexo masculino entre
o total de aluno* estudante# de
Farmácia nas Universidades es-
panhnlas.
2) — Alemanha Ocidental — Os
estudos fnrmie.Hit:cos começam
com dois anoa de aprendizagem
prática findo o* quais tem lu-
gar um exame de aproveltamen-
to. simultaneamente, prático e
oral Após aprovação nos exames.
Iniciam-se os estudos teóricos. Os
anos letivos universitários são
con*«dos por aenestre O curso de
Farmácia tem * menes 2 iem"s-
três em relação ao de Medicina.
En»re as cadeiras e cur-os que ?a-
cem parte do olano de estudos,
há um certo número cujo ordem
de distribuição através dos sem es-
três é comum a 'Adns as fscuida-
des «nore cadeiras distribuídas
em seis semestres sendo algumas
nelas dada? em dola três oti qua-
tro semestres»: e outros cuja dis-
tribulcáo pelos fcm -«três está con-
dicionnda ao critério dos conse-
lha» escolares das várias Paculda-
des «nove cadeiraa. sendo duas mi»
nistradas cm dois semestres i Após
os estndos teóricos há ainda tiir.
ano fle estádio findo o qual o alu-*,'«!•'
obtém entéo a sua licença de
farmacêutico.
tieirírto «a proiioún — A lei
tiivf que seja farmacêutico o pro-
prletárlo da farmácia. Para aber-
tura de uma nova farmácia abre-
se concurso, ao qual só podemconcorrer os farmacêuticos sem
farmácia e que tenham p?lo me-
nos dez anos de exercido da pro-
fissão O farmacêutico escolhido
só terá a pagar o valor intrínseco
da farmácia. O tucro legal sóbre
a venda das especialidades far-
macêutlcas oscila entre 21 » M
por cento. A limitação das far-
mádas é função exclusivamente do
número de habitantes: oito mil
nas cidades e dez mil nas zonas
rurais. Tódas as farmácias pre-
param uma extensa gama de me-
dicamentcs. Os eél?bres medica-
mentos STADA — abreviatura de"Standespemeinschaft Deutsche?
Apotheker". As suas fórmulas são
comuns a tódas as farmácia* e a»
embalacens iguais, só dlferendo
no fome do farmacêutico prepa*
radot
3) — França — O ensino de
Farntàcia na República Oauleza
estende-se por cinco anos: qua-
tro de estudos teóricos e um de
estágio compulsório. Sáo dezessete
cadeiras.
4» — Suíça — Na Confederação
Helvética. a instrução farmacêuti-
ca dura seis anos e divide-se em
quatro partes: 1 'i — um curso
de três semestres com quatro ca-
detrás: 2.*» - um curso de três
semestres de aprendizagem rspe-
dalmente prática. denonvnado•'Praktikum" Durante todo êste
tempo o estudante comeca a sua
formação tanto teórica como prá-
tica. da Técnica Farmacêutica e
da Farmácia Oalêniea. Terá de
elaborar relatórios de todo o s-u
trabalho No final dêste período
terá de se submeter a um exame
— o "Asslstentenirufung" Fi-
cando aprovado torna-se "Assis-
tenten". 3.*> — Um ano como
•'Assistenten" O aluno trabalha-
rá numa farmácia durante um
•no sob a orientação de um far-
macêutico qualificado. Neste pe-
riodo. o estudante completará a
sua formação em Técnica Farina-
céuttca e aprenderá ainda c«mo
gerir técn'ca e administrativa-
mente uma farmácia «."! O
chamado "Pachstudlum" de q"a-
tro srmestres. Durante êste 01-
tlmo período de sua carreira aca-
démlea o estudante terá uma
instrução puramente cientifica.
Haverá cursos teóricos com «eis
cadeiras e nrático» de. igualmen-
te. seis cadeiras fapenas as cadei-
ras de Tecnologia Farmacêutica.
Farmacognosia e Bacteriolozla têm
cursos teóricos e práticos» O
"Pachstudlum'* anenas ê adminls
trado nas Universidades de Ber-
na. Basiléia. Oenehra e l.a^sane
ou no "Tchnlcal College de Zurl-
que".
Si — Itália — Ne<te pais. o pia-
no de estudos farmacêxiticos aprt-»
senta certa semelhança com o da
Alemanha Oddental Há um gru-
po de cadeiras comuns a tódas as
Faculdades de Farmácia e cuja
ordem de distribuição através dos
anos letivos é também comum: e
existem outra* — os chamados
i cursos rotnnlementares — que são
! variaveis consoantes as Faculda-
des. não só no número como tam-
b*m na ordem de distribuição pe-
los anos letivos Após os estados
teóricos vem o rstáalo. que é obrl-
gatório e nunca 'níerlor a aes
mrwv Assim, na Itália, o curso
de Farmácia tem cêrca de c:nco
ano* de 'Xteu^áo A« cadei >as co-
muns a tódas as Faculdades de
Farmácia são em número de on-
ze distribuídas em quatro anos
i «> Orécla — Entre os helenos, a
no será submetido a um exame a
fim de ser apurado o seu aprovei-
tamento. Aprovado nesse exame, o
estudante estará apto a Iniciar os
estudos toórlcos que em tôda a
Orécla só poderão ser freqüenta-
dos na Seção de Farmácia da Fa-
culdade de Ciências da Universl-
dade de A'enas. Em quatro anos
sáo ministradas quinze cadeiras,
algumas das quais em dois ou
mais anos No final de cada ano
letivo há os exames de praxe. No
fim do quarto ano além dos exa-
mes concernentes ás cadeiras do
ano. ainda haverá exames num
certo número de cadeiras denoml-
nadas báslci.s" Sendo aprovado,
o candidato a farmacêutico é obri-
gado a fazer mais um estágio nu-
ma farmácia dumnte um ano, íln-
do o qual reyresisrá á Faculdade
para se submeter aos últimos exa-
mes* provas práticas em alguns
assuntos e orais em •outros Apos
se4s anos (na melhor das hlpóte-sesi de ter Iniciado os seus estu-dos universitários, é que uma pes-soa na Orécla poderá oruilhar-t>e
ie ser farmacêutico.
7>. Holanda — NOs Países Pai-xos o curso de Farmácia é admi-niatrudo nr.s Faculdades cie Ciên-cias O curso é dividido em três
clcioa. tcrmlnnnlo cada um por umexame. O primeiro ciclo dura qua»tro anos que termina com um exa-me denominado "Cnndidaatscxa-
meu" o secundo período tem aduração regulamentar de três anos,mas a maior parte dos alunos sóo vence ao fim de três anos e meloa quatro anos No final dêste se-gundo ciclo há um exame cha-mado
'doctoraal" O terceiro ciclo
é um curso de especialização nu-ma das seguintes especlaMdades:Química Análftlca. Análises cüni-cas. Fltoqufmio.i. Bioquímica. Far-macologla ou Bactertologia
Durante tôda a extensão ioCurso é obrigado a fazer peque-nos estágios numa farmácia Pu-ra completar o curso é nrcessárioainda um ano de estágio que en-
globa vários assuntos que é r ma-tado por mais um exame, essen-clalmente prático, nas mn»ériasseguintes: Botânica. Quirtlcs Aua-lítlca Quantitativa e Qualitativa,Química Orgânica. Química Onor-ganicfl e Farmácia OHlênlca Sóno fim de tantos anos de estudos,estáírioa e evames, o estudante deFarmácia consegue reunir as con-dlçóes para ter direito ao títulode "Apotheker"
81 — Iugoslávia — Os estudosteóricos duram quatro anos. Aaprendizagem prática também éde quatro anos Êsscs cursos, teó-
rico e prático, poderá ser feitos
paralelamente Há ainda o» cur-soa de especialização nos seiiuin-tes scôres: Indústria Farmacêu-tica. Análi-es Clinicas. Farmaeog-nosia e Bromato|Og4a. o curso deFarmácia na Iugoslávia só nodeser freqüentado nss Universlda-
des di Belgrado e Zagreb.
9| — Noruega - Neste país es-candlnavo o plano de estudo* estádividido em três ciclos, cada umdos quais tem a duração de de-zolto meses, o primeiro dclo écursado na Faculdade de C:ô:'c as• compreende quatro cadeiras.Apsovado. o aluno inicia o s gun*do ciclo, que consta d» dezo!tomeses de estudos teórlco-prá';cos,realizados numa farmácia. Tudoos quais haverá exames em Far-mácla Oalêniea. Téenlca Pirnii-cêutica. Farmácia Forense e Co»nhecimentos de Medlcim^ntos. oúltimo dclo é freqüentado na Fa»culdade de Farmácia e aprexeutasete cadeiras Na Norueta. o cur*so d? Fnrm'ic«a fó poderá ser fre»
quentado na Universidade deOslo.
10 > — Finlândia — Neste paisnórdico o curso de Farmácia estádividido em quatro ciclos No pri»metro ciclo, que dura dola anos.o aluno estagia numa farmácia e.simultaneamente, é Obrigado aexecutar "Trabalho
d.» Canino",
que consiste na colheita e eoie»
çáo de duzentas oianfat. O se»
gundo ciclo consta de um ano deestudos teóricos de sete tra*éria»ministradas na Faculdade de Par»mácla. O terceiro ciclo consts deum povo estávj'0 de dois anos emuma farmácia Mo quarto ddo oaluno freouenturá duran*e doisanos. da Faculdade de Ciênc:as,cadeiras eoncei nemes aos arvtuin-tes assuntos Botânica. Química.Mat mátlc» e dursnte outros doisanos. na Faculdade de Farmácia,cursará as seguintes cadeiras Fi-slca Apl*cada BacterloJogla Far-macoiogia. Técnica de Esterillr..i»
Cáo e Administração Conierdal O
aluno terminará o cutso de Par-
m«*da depois de nove anos de rs-
] tudos «uDTicres Na Flnlâtnll» vó ievl«te uma Un^versMade a de •
Hel> nque. admin strando o ensine t
d« Farmácia
ÁSIA
111 — Turquia — Eli o plano !
estudos na Republica Otoinnn».
l.° ano — tréa cadeiras. -*endo queno fim do ano letivo haverá um
«atáuio de seis meses numa far-
mac>a de uma cidade; no lim do I
1 secundo uno. que constará de seis
cadeiras, haverá um estágio da
«rês ineses numa farmácia hospl-
talar; o terceiro ano tem oito ma
ténas; no fim do quarto ano
«onstando de cinco cadi-lras. ln-
cMuslve. História da Revolução
Turca, o candidato a farmacêu»
tico estugiará novamente em uma
rarmácia. porém, com duração de
três meses. Após êste curso geral
ná ainda cursos de especialização
eni vários ramos, os quais demo-
r<im mVis dois anos a concluir.
Na Turquia apenas existe uma
universidade ens:nando Farmácia
a de Istambul.
12) Israel — 8ô hà uma Facul-
dade de Farmácia em todo o ter-
rltórlo israelense Al«umas cadei-
ras eão cursadas na Faculdade de
Ciência. O curso é de quatro anos
com o total de vinte e seis cadei-
ras. sendo duas destas dadas em
dois anos consecutivos.
131 Estados Unidos da América
do Norte — O sistema de ensino
em todos os seus grátis é assaz
complexo e muito variável de Es-
tado para Estndo A duração dos
estudos teóricos de Farmácia va-
ria de quatro a sc4s anos. segun-
do os Estados A partir do pre-
sente ano (19601 a extensão do
curso será unificada em tôda a
nação norte-americ-na com a du-
ração dos estudos teóricos em
cinco anos. A duração rio estáulo
também é muito variável é co-
muni em alguns Estados a obrl»
gatoriedadr de um -ano c.e está-
pio antes rte se Iniciarem os estu-
dos teóricos. Uma característica
dos currículos além de nv-tétlas
cientificas compreende matérias
culturol* (Inglês, liimias estran-
gelras, História. Sociologia. Filoso-
fia etc.! No ensino universitário
americano há os senulntes çraus:"Bacholor". "Mas^er"
e "Doctor".
O autor apresenta o currículo do"College
of Pharm-icy". da Uni-
versldade de Columbla. como uma
citação, lá que o curso varia de
Estado para Estado. Os estudos
trórloos conduzindo ao grau de"B.tchelor
of Sdence ln Pharma-
ty" preenchem quatro anos. num
totn] de vinte e uma mitérlas.
send-j algumas delas em duas
(Economia Farmacêutica e Farmá-
da de substâncias medicina*s). em
três (Tecnologia F rmaeêuti^a i ou
em quatro parles (Farmácia Oalê-
nica». A partir dêste ano. a dura-
ção dos estudos teóricos para "Ba-
cholor" passará a ser de cinco
anos. o que de resto acoutecerá
em todos os "College». of Phnr-
macy" dos Estados Unidos da
América do Norte. Após os estu-
dos terços vem o estáiíio que no"Colle.-e
of Pharmacv" da Unlver-
sldade de Columbla é o mais lon-
po: quatro anos Umes Universl-
dades americanas admitem alunos
com qualquer classlficacão. De-
pois, como nest s sr ;undas' Uni-
versldades. os cursos sáo mais
elevados, os formPdos por elas go-
zam de nreterêncla absoluta sóbre
os diplomados pelas outras, náo
só m setor particular como até
em concursos públicos E é es'a a
razão pela qual os norte-anierlea-
nos pócm no fim do titulo aca-
d^mico a Universidade que o con-
feriu.
A seeub ao grau tie "Bach.ior"
há o de "Master""
Sáo ss se-iuli,-
tes as condieôts que o '
Bachelor
tem de saMsfazer a fim dt lhe ser
autorl/ario freqüentar cursos: —"Orr.duate
Cmjraes" — nu* dão
acesso ao titulo de "Mister
of
Sclense In Pharmacv" • ter feito o
curso de 'Bachelor"
com distinção;
pessar uum c-xame feito por um
Júri designado pe'o diretor do"College";
preparar e apresentar
um trabalho em nível sa'lafurório
sóbre tema aprovado pelo "Ora-
du.tte Comiiílttee" do "Cole;f";
demonstra um conhecimento sa-
tl^iatótio de leitura <'e trechos
c entífico de Alemão e Francês.
Ofc candidatos ao v:rau de "Mas-
ter of Science ln Phartnacy" po-d< m escolher um dos cinco raiuosseguintes: Contróle Farmacêutico.
Industria Farmacêutica. Fanuaçog-nosia; Mlcrobilo^ia de ProdutosFarmacêuticos, Síntese de Medica»mentos. Transcrevemos os cursos
que lhe dizem respeito: "Oradua-
te Courses" Mé'odot> de Contrôle
Mlcrob-oló;;lco, Mlcrobilcg a em
Alimentos. Investigações em Micro»
biologia. Prepararão de Agentes
Farmacêuticos e Químlco-terapêu»ticos. Métodos de Contrde Far-
macêutico. Farmacognomlu Apli-c»da. Métodos de Coti*role Micros-cópico. Investigações de problemasespeciais em Furinacognosia, ln-dústria Farmacêutica. Investida-
çóes em Farmácia. Pesquisas em
diversos ramos da ciência farma-
céuttca Incluindo descobertas re-centes.
As dificuldades de aersso a è -
tes cursos conduzindo ao grau du."Master" fazem com que êles se-
jam uns autênticos cursos de es-
col. No ano letivo 1047-48, enire
as centenas de alunos matricula-
dos ein Farmácia na Universidade
de Colúmbla. apenas 12 consegui-
rum a sua matricula nesses cur-sos.
Quanto ao grau de "Doctor". em
rei^ra apenrs a éle concorrem os
que se destinam ao magistério uni-
versitário. Além dêstes cursos,
ainda existem os chamados "Phar-
macy Extensias Courses", aos
quais podem concorrer os alunos
que tenham completado os quatroanos de estudos teóricos constan-
tes de dez cadelra6 sendo uma
delas (Parasltologia) desdobrada
em três partes. A proporção de
senhoras entre o total de pessoasformadas em (armáda nos Esta-
dos Unidos da América do Norte
é de apenas 7 por cento.
Exercido profissional nos festa-
dos Unidos da América do Norte;
1.® — Farmácias Particulares on-
de exercem a sua atividade cêrra
de dois térços nos t ossos colegas
norte-americanos;
2° — Farmácia Hospitalar. Além
das ocumçóes Inerentes a qunllda-,de de Diretor, o farmacêutico aln-
di riesemi»enha, dentro do H^sn -
tal. mais as seguintes funçóes:
elabora o formulário hospitalar; dá
aulas nos cursos de enfermagem:
médicos e cirurgiões; tein voz atl-
va em assuntos sanitários.
3.® — Indústria Farmacêutica —
como diretores de produefio: no
contrôle químico e bloWVIco: em
traba'hos de Investigação: na
criarão de novos medicamentos.
4.° — Serviços Públicos ai l,u-
sares eóbre a alçada do Oovêrno
Federal: no "U.s
Public Hcalrh
Service"; nns 1 «r^ss Armadas: no"Dep-trtment of Justice"; no
"Fe-
deral Trade Commisslon"; no "ln-
ternil Revcnue Den->tm"nt"; no"Bureau
of NarcotlcS"; no "Food
md Drug Administration" .ino-
mr^damente nos serrlços labora-
torlals e como Inspetores da ln-
dús ria farmacêutica e de gênc-roa alimentícios e indústria ali-
n-entar): no "Indian
Bure- u"; no
Federal Securlty Auency": no"Veterana
Administration" t
bl Lugares do âmbito dos ko-vernes Estaduais: nos
"State
Beards of Pharmacv (noirenda-
mente em pesquisas químicas e
olológicas e como inspetorrs c e
farmácias i; em servir os n^ofssto-
nals e clentiflc.es do "Person-
1
Clapsificatlon Dlvislon. U8 Cl\ 11Servir# Conuulssion" no«
"8'*Ul
Deiartnnients of Health"; nos'"State
Boards of Narcotlcs"'
Ci Lugares de»>endentes dos mu-
niclpics' nos departamentos sanl»
tárlos municipais
5° — Nns mais variadas espé-eles de analises: Hldiolõgicas Bro-
matoirtulraa Bxcterloióiiiíais, Bio-
químicas e Toxlcológlcas.
6° — Na Indústria Alimentar
7° — N:*s Indústrias Químicase de Perfumes e Cosméticos
14> Canadá: O ensino da Far-i mácla neste pais náo é ministra-
do de manei ri comum em todo
o seu território. Há aoerrs oito
Universidades rns'nundo Furrt-"Ia A duração dos estudes tiô-
ricos é de quatro ou mais anos
letivos Ém tódas rs Faculdades
há estágios obrigatório — doze a
dezd'0 meses — na maioria de-
lr»s finalizado |Kir um exame Tra-
balha-se atua'mente. no Canadá a
fim de unifcado o curso em*óda a Federação.
IS) Cubs: Na República das Ca-
raíbus. os estudos teóricos duram
quatro anos São po todo de/cs-
sete cadeiras, sendo uma dela»
ministrada tm três anos consecutl-
vo (Ti^cnlca Farmacêutica e Far-
macia Oaiènlca) O curso de Far-
mácla apen»s poderá ser frequen-'.suo n« UuHrenudsde ar Havaua.
Oreánls: 16. AustráUa Cada um
dos seis Estados, que constituem
a Federação Auatraliana, tem o
seu sistema de ensino nróprio. Na
Austrálli. fazem-se estorvos tam-
bétn no sentido de ser unificado
o ensino em todo o território i
O mala vuVar é um curto teó-
rico de quatro anos e um este-
Kio igualmente de oua*io anos. em
rc -.ra correndo estas duss fases de
ensino simultaneamente
Exlate apenas um centro de ins-
truçáo farmacêutica em cada uui
dos Ist idc» da Federação
Orientadora Lida.
DIRETORES: D rs. Abrahào G. B. Braga — C. Taddei
J. M. Flrury — A. Ferreira Pinto
SERVIÇOS JUNTOS A REPARTIÇÕES — ALIMEN-
TAÇAO PÚBLICA — LICENCIAMENTOS — MAR-
REPRESENTAÇÕES ETC.CAS PATENTES
Rua 15 de Novembro, 197-7.* and. •
TeLi 37-6521 — São Paulo
salas 7tl 707
SP
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>«^^E2L V$fc^ '..¦''wiyy|Sv>X'^
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4. a'.'a a' v Iki *8^x4 W
' I. ^3BMMgPMiwfe^<,; "* ^^^mHHIHHV *»
MAIO DE 1960
A Gazeta^
n\ FÀJmacia-
Em São Paulo as maiores Instalações do mundo de BCG liofilizado'
A fabricaç&o do BCG sêco, em São Paulo, tem a
mesma grande importância para a saúde dos brasilei-
ros como para a de todos os povos do mundo, ainda
vítimas do insidioso bacilo de Koch, provocador da ter-
rível tuberculose.
Para o leigo, esta notícia pode nào parecer de
muita importância. Entretanto, ela marca uma nova
e brilhante etapa na história da medicina. Sobretudo,
coloca mais uma vez em destaque o progresso, a ma-
turidade, a capacidade de realização da indústria far-
macêutica brasileira.
BCG CONTRA A LEPRA?
Exatamente. Além de
protetor contra a tuber-
culose. os estudiosos da
lepra vêm se impressio-
nando. ha quase 10 anos.
com os efeitos preserva-
dores da mesma vacina-
ção nas formas graves e
contagiantes da lepra. Os
leprólogos do Brasil estão
hoíe enveredando coral o-
samente por uma política
de profilaxia antl-leprosa
com a ajuda do BCG. É
honroso assinalar que es-
ta mesma profilaxia está
sendo adotada por outros
países, entre os quais a
França, em seus territó-
rios de influência, princi-
palmente no Continente
afri<",r,r>.
Ql'\L O MELHOR
MÉTODO DE
VACINAÇAO
O BCG pode ser dado
por via bucal ou através
da pele por meio de inle-
çõ?s. Por via oral. as do-
ses têm que ser, pelo me-
nos. mil vêzes maiores que
as das outras vias. Isto
dificulta o emprégo da
vacina em grandes mas-
sas de população, Já que
exige dos labora* órios
técnicas especiais de pro-
dução maciça. O Brasil
foi o primeiro país a do-
minar esta técnica, ado-
tada hoje na Argentina 9
em Cuba, que usam a va-
cinação oral.
De resto, o método bu-
cal é tão eficaz quanto o
intradérmico e seus suco-
dáneos. No Brasil, onde
so se emprega a via oral
para o BCG, os recém-
nascidos são vacinados
com absoluto êxito, sem
que para isso seja neces-
sàrio afastar a criança,
durante 3 meses, da con-
vivência dos pais e faml-
liares tuberculosos, como
acontece nos países que
praticam o método intra-
dérmico.
POR QUE VACINA
LIOFILIZ ADA ?
Desde 1921, a vacina
BCG era uma suspensão
de culturas recentes (até
21 dias). O Brasil teve a
primaria de preparar va-
cinas com culturas de me-
nos dêsse prazo, alegando
a vitalidade maior dos
germes mais novos. A
partir de então, quase to-
dos os laboratórios passa-
ram a fabricar BCG com
cultura de 10 dias. Dês«e
modo, as suspensões de
BCG tinham validade in-
te^ral apenas por duas
semanas, findas as quais
os germes nelas contidos
perdiam o seu poder de
multiplicação, portanto, de
exercer o seu papel imu-
nizante. Sobretudo, se não
fôssem conservadas em
condições favoráveis à sua
sobrevivência, que são o
frio e a ausência de luz.
A liofilização do BCG
afastou estas dificu'da-
des. E liofilização não é
mais do que congelar a
suspensão da vacina e,
logo em seguida, evapo-
rar a massa congelada cm
temperaturas de 20 a 40
graus abaixo de zero, até
reduzi-la ao pó, constituí-
do quase que exclusiva-
mente dos germes da pri-
mitiva suspensão. E aí
O Bispo Auxiliar de São Paulo, D. Paulo Rulim Tc.ureiro, quando proceda a Bênção Solene das
instalações LAFI para a produção do BCG lio lizado, vendo-se ainda o Ministro áa Saúde e
o Prefeita da Capital Paulista, e ntre outras altas personalidades
Manipulação na arpa ettériI
está a vantagem: esta
liofilização conserva a va-
lidade do BCG por muito
mais tempo do que na va-
cina liquida, se o resíduo
pulverulento estiver tam-
bém mantido em geladei-
ra.
VITÓRIA DA INDÚSTRIA
FARMACÊUTICA
BRASILEIRA
O uso do BCG bucal,
para ser eficaz, requer
doses elevadas de germes
vivos nas suspensões. No
estado atual da técnica, a
consecução de tão gran-
des massas vivas é difícil
e depende, em primeiro
lugar, da obtenção de
culturas adequadamente
abundantes.
Felizmente, os métodos
de cultivo do BCG empre-
gados no Brasil, além de
serem constantes e eco-
nômicos, já provaram su-
perioridade absoluta em
relação a todos aquêles
utilizados em outras na-
ções. Segundo inquérito
realizado pela União In-
ternacionaí contra a Tu-
berculose, em 1953, junto
a alguns países, verificou-
se que nesse ano o Brasil
manipulara, no preparo
da vacina, quase 400 qui-
los de BCG.
Note-se, porém, que a
solução do problema da
liofilização só veio tomar
rumos definidos depois
que os excipientes das
suspensões (glicose, lac-
tose, sacarose) cederam
lugar ao glutamato de só-
dio. Éste excipiente, en-
saiado no Japão, permite
a vitalidade absoluta da
vacina, já ni?.o mais con-
servada em geladeira, do-
rém em temperatura am-
biente, segundo nôde ser
confirmado no Rio de Ja-
neiro. O BCG brasi'ei'o,
quando liofilizado com
glutamato, conserva par-
ciaimente sua vitalidade,
me^mo na temperatura
de 37°.
MILHÕES DE BCG PARA
MILHÕES DE
BRASILEIROS
A cobertura imunizant.e
das grandes populaçoes
requer, naturalmente,
uma produção avultada
de vacinas. Fazendo pro-
va de um pioneirismo
mundial, o Laboratório
Farmacêutico Internado-
nal, em São Paulo, dis-
pôs-se a patrocinar os es-
tudos sóbre novos proces-
sos de liofilização, asso-
ciando-se aos técnicos da
Fundação Ataulpho de
Paiva, sob a orientação
do Prof. Arlindo de Assis
— o Pai do BCG brasilei-
ro — titulo que em sua
reconhecida modéstia nào
aceita.
Animado pelos resulta-
dos dêsses estudos, o Labo-
ratório Farmacêutico In-
ternacionaí (LAFI) ins-
talou e equipou um gran-
de laboratório para a fa-
bricação do BCG sêco em
larga escala. Sua produ-
ção inicial é estimada em
32.000 doses diárias, sufi-
cientes para atender às
necessidades de campa-
nhas em massa.
Obra de grande enver-
gadura, o custo dessa in-
versão aproxima-se de 70
milhões de cruzeiros. Dois
anos foram necessários
para a sua completa exe-
cucão. Os aparelhos de
liofUzação são dos maio-
res do mundo e vieram da
Alemanha. Grande parte
da aparelhagem é — pa-
ra nosso júbilo — de fa-
bric*cão inteiramente na-
cional.
VANTAGEM DO
BCG SÊCO
Segundo depoimento do
ministro da Saúde, dr.
Mário Pinotti, são inúme-
ras as vantagens do BCG
liofilizado. Entre as mais
imoortantes está a sua
capacidade de conserva-
ção que poderá atingir até
3 macPc. em tOYr,r)°ratMni
ambiente, quando a vaci-
na comum (líquida) não
tem duração superior a 15
dias e necessita de tem-
peratura adequada para
sua conservação. Como
decorrência dêsse tempo
mais dilatado de "vida
útil", o BCG liofilizado
pode ser transportado,
com segurança, para qual-
quer ponto do Brasil e <Jo
mundo, a qualquer tem-
peratura. sem necessidade
de acondicionamento es-
pecial. Isto dará ao govêr-
no a possibilidade de pro-
mover a vacinação em
massa da população bra-
sileira, de acôrdo, eviden-
temente, com os planos
traçados pelo Ministério
da Saúde.
!p
B
o g
i n o 8
À Gakta 3=*
oa Faiiiacia.MAIO DE 1960
O primeiro
antibiótico de ação
fungistática, eficaz por
via oral
SPOROSTATIN
*
Griseofulvina
TELEGRAMAS E MENSAGENS DE FELICITAÇÕES
SPORORTATTN * indica rK i cratamentr ia.« micoses
«uoerflriaií ria oele dos cabeio* e daí- unhas
3P0R08'I A 1'IN combate a? ctnna.« 1» saoeça « da oarba
íir * a • semanas a Mnha 1r íoror *tp « • I
semanas: • tinha do? dp* 'o^-d*-atleta» *ir 1 a C
semanas: e a tinha das unhas «onicomicose» em I i <
•neses
SPOROSTATIN apresenta-se cm frascos contendo
J0 compr midos de 250 ms
Indústria Química e Farmacêutica
SCHERING S. A.
RIO D€ JANEIRO
Ruo Moro<»« e silvo 43
d PACJLO — CUR1HBA - t ALKCiKK - B HORIZONTE- J Üí PORA - SAL V ADOH - RECIFE - fX)R'l ALE&A
• Marca de Fábrica
Continuamos a receber carinhosas mensagens de congra-
tulações pela passagem de nosso XXVIII aniversário de
fundação. E é com sotisfoçào que as publicamos
INTERCÂMBIO CIFNTIF1C0-CUL1URAI
EM SÀO PAULO
Importante iniciativa da Organização LAFI
A fim de incrementar ainda
mais o intercâmbio científico-
cultural com as diversas sec-
ções Regionais da Associarão
Paulista de Medicina, bem co-
mo entre as sociedades filiadas
àquela importante entidade mé*
dica. deverão realizar-se no
corrente mês, na interior dp S.
Paulo, Sód o patrocínio do La-
sboratório Farmacêutico Inter-
'nacional S.A. — LAFI. impor-
jantes conferências científicas.
a cargo de elementos notória-
mente categorizados pa classe
médica A organização LAFI,
que tanto tem contribuído para
o progresso da indústria e da
ciência em nosso país tomou a
iniciativa de promover visitas
de caravanas a diversas cida-
des. dando ensejo a que se in-
tensifique largamente o inter-
. câmbio seio da classe médi-
ca e. com isto, se dê estímulo
ao estudo. ao esnírito de nes-
qiiisa e aos debates científicos,
cada vez mais necessários nos
dias atuais É. portanto, uma
iniciativa que não node dnxar
de ser apreciada com aplausos,
sobretudo pela sua significação
no campo da ciência médica em
nosso país
elevada atividade hormonal
impregnação massiça do organismo
LUTOGYL
100 mg
(Progesterona cristalizada)
HORMÔNIO 00 CORPO AMARELO
FM AIT4 P05AGFU
ABORTO IMINENTE
AftÔRTO HABITUAL
AMENORRÉIAS PRIMÁRIAS
SÍNDROMES HIPERFOLICULÍNICAS
•
Caixa com 2 ampolas de 2 cm3 dosadas
a 100 mg de progesterona em solução
oleosa.
Injeções intramusculares profundas.
LABORATÓRIOS SILVA ARAUJO-ROUSSEL S.A.
III IE IANEIII
IUT 100 M
"Apresentamos cumprimentos
aniversário GAZETA DA FAR-
MACIA".
João Ernesto
Ao completar A GAZETA DA
FARMÁCIA 28 anos de exis-
téncia gloriosa em que teve o
mérito, entre todos, considerá-
vel de defender os interêsses
da classe, receba um grande
abraço do
Mário Ferreira Migliano
Ao ensejo feliz de mais um
aniversário de A GAZETA DA
FARMÁCIA — o XXVIII - eu
me associo ao contentamento
de seus diretores, colaborado-
res, anunciantes e leitores, au-
gurando ao órgão impar da im-
prensa especializada brasileira
o mesmo brilho inextingüível
que vem emprestando ás lídi-
mas causas da Farmácia.
São Paulo, abril de 1960 —
Antônio Ferreira Pinto dos San-
tos, ex-presidente da União Far-
macêutica.
Ao prczadissimo amigo Lago
de A GAZETA DA FARMACIA.
embora com algum atraso, o
meu abraço d" felicitações.
Renato Nogueira
Em seu 28.° an.ver.sa.iiJ, os
que esta subscrevem, membros
da chapa que concorreiá às
eleições para a Dirt. torta do
Sindicato dos Farmacêuticos do
i Estudo de Sao Paulo, enviam
seus cumprimentos mais coí-
dias. E asrim espontaneamen-
te o fazem por reconhecimen-
to no espírito e móveis que sem-
pre nortearam êste jornal pro-
pósifo constante e honesro de
servir à cau^a »la Farmácia.
(pss.) Mirrio de Paula Perei-
ra (e os demais componentes
da chapak
Em meu nome pessoal e dos
farmacêuticos mineiros, envio-
lhe efusivos parabéns crande
eféride GAZETA DA FARM A-
| CIA fazendo votos continue és-
te prestimoso mensário prestar
erandes benefícios causa fax-
mácia nossa terra aproveito
oportunidade reverenciar me-
mória ilustre vulto Antônio La-
ro momento Ministério da
Guerra presta lhe merecida ho-
menagem póstuma atenciosa-
mente Aluísio Pimenta — Pre-
sidente.
Em meu nome e no de Sarsa
Farmacêutico apresento *fusi-
vos cumprimentos XXVIII ani-
versário GAVETA auguranco
crescente prosperidade serviço
Farmácia.
Virçilio Lucas
Pelo transcurso de mais um
aniversário dr "A
GAZETA DA
FAP.MACIA", legitima repre-
sentante da nossa classe no
pais. quero congratular-me com
seus lídimos diretores por tfto
prata efeméride nio podendo
nesta oportunidade, deixar de
render as minhas homenagens
de saudade ao granrie batalha-
dor e meu querido amigo. An-
tônio Lago. a quem muito deve
4i cNs*e f» • »n»cêu'.icH orasi-
leira
Cordirlme.-ue.
Renato Marcos V. Funari.
Ao ensejo da grata efeméri-
de aniversaria da honrada OA-
ZETA DA FARMÁCIA, o pe-
queno núcleo que é a Soe F.
Católicos de S Paulo, qu' te-
nho a honra de representar
reste momento expressa aos
seus re-ponspveis os mais sln-
ceros votos de aumentos e fe-
licidade
São Paulo. 2 de maio de 1960
Manoel Lrite Ce*ar
Ao completar o seu 28° ani-
versário. estadeia-sf A GAZE-
TA DA FARMACIA — institui-
çáo que o velho e saudoso An-
tônio Lago. em seu idealismo,
pôs a serviço da profissão —
como refulgente bastião na de-
fesa de nossos postuladas Vem
sendo ela, através des«as quase
três décadas, um elo no entre-
tecimento e formação do nosso
associativismo e incipiente sin-
dicalismo
Presidente durante cêrca de
seis anos do Sindicato das Far-
macéuticos do Estado de São
Paulo, cargo em que, por força
de circunstâncias que ninguém
pode ignorar, pouco nos foi da-
do fazer em prol dos interêsses
da Classe. Posso testemunhar
que nestas colunas honestas e
sempre sinceras de A GAZETA
DA FARMACIA temos encon-
trado acolhimento generosos e
amigo. Por isso, na grata efé-
meride de seu 28.° aniversário
quero, em nome do Sindicato
Farmacêutico do Estado de São
Paulo, apresentar ao autoriza-
do órg&o da Farmácia, nossos
efusivos cumprimentos, ao mes-
mo tempo que saudamos com
o mais fervoroso sentimento de
fraternidade, a todos os mem-
bros da família farmacêutica.
São Paulo, 30 de abril de
1960.
Mcacyr Silva
Do l aboratório Tostes S A.,
recebemos a seguinte carta:
Prezado S.nhor.
Em nome da Diretoria dê.ste
Laboratório tenho o prazer de
cumprimentá-lo pc!a passagem
do 28.° aniversário de fundação
dês se emérito órgão.
Augurando-lhe os mais fe-
cundos e promi?eores anos fu-
turos. «ubscrevmo-nos
Atenciosamente í aboratório
Tostes S \ — Heitor Daniel
Dia? -- Diretor Comercial.
TELEGRAMAS E MENSAGEM
O Dr. J. Coriolano de Carva-
}ho, Presidente da S. Brasileira
da História da Farmacia, en-
viou-nes a seguinte mensagem:
Desde a fundaçfo da nossa
querida e prestigiosa Associação
Brasileira de Farmacêutico*, que
fiquei conhecendo seu faleci-
do pai Antônio Lasro. Com o
tempo, verifiquei a dedicação
que élc tinha á prolis«ão e aos
amigos Em 1932, lançou a GA-
ZETA DA FARMACIA Parecia
uma temeridade. Lutou e ven-
ceu. Ao morrer, deixou aos fi-
lhos e no6 farmacêuticos do
Brasil uma trincheira formidá-
vel para defesa de nossa far-
mátia. O filho, compreendeu o
idealismo do pai e a GAZETA
da FARMACIA leva a todo o
Brasil a palavra autorizada dos
farmacêuticos mais eminentes
de nossa pátria Assim, quan-
do transcorre mais um antver-
sário da sua fundação, quero
levar ao ilustre colerra e ami-
no c^ meus cumprimentos e v<«-
tos para que contlnul a obra
notável do Antônio Lago. para
que as novas gerações possam
completar a transformaçao do
Brasil. Sei a responsabilidade
da hora atual. Ma*, devemos
ter fé no futuro da nacionah-
dadr e na canacidade dos nos-
sos profissionais.
Não se eso.jeça de animar os
historia dor ?s de nossa Farmá-
cia. amieo e admirador
âfn.l .)
Dr. Coriolano d> Car\aIno,
Presidente ria Soe. Bras. de His «
tória da Farmácia
CONGRESSO DE PROCTOLOGIA
A Associação Latino-Ameri-
cana de Proctologia fará reali-
zar em São Paulo, de 11 a 17
de setembro, es:
I Congresso Latino Ameri-
cano e II Congresso Interna-
cional, que serão realizados si-
multa neam<inte com o X Bra-
sileiro de Proctologia
Temas oficiais do Congresos;
li Megarolr-n Arqutrido e
Congênito;
2) Câncer dos Colons*
3) Retocolite Ulcerativa:
4» Ileostomias e Colosto-
mias; as quais serão discutid s
sob a ferma de Simpósio e de
| Mesa Redonda. Haverá também
j um Colóquio sôbre Moléstia He-
morroidal.
Os Temas Oficiais serão dis-
cutidos per especialistas de re-
nome mundial. O Colóquio cri-
entado por um moderador, per-
mitirá ampla trcca de Idéias
ontre todos os congressistas, e
portanto completa atualização
sôbre o assunto.
Serão realizadas Conferências
sôbre palpitantes problemas da
Especialidade, a cargo de proc-tologistas e cirurgiões mundial-
mente conhecidos.
Paralelamente ás sessões cien-
tificas funcionarão cursos de
Patologia Especializada assim
como exposição radiolôgica e
exibição de filmes científicos.
Serão desenvolvidos amplos
programas sociais e turísticos
que estfio «endo cuidadosa men-
te elaborados.
Está assegurada a presença
de Brooke. Truclove, Morson e
Tcdd, da Inglaterra; Swenson,
Jackman. Turtibull e Turell,
dos Estados Unidos; Bauer e
Stebner, da Alemanha: Ben-
saúde, da França: Hughes, ria
Austrália. a!ém d e inúmeros
rutrrs representantes dêsses
países e do Canadá Itália, Sué-
cia, Portugal, Espanha. Israel e
de todes os pafsris da América
Latina.
O assessoramento aos referi-
cios congressos foi cmfiado ao
Departamento de Pelacô«s Pú-
blicas do Laboratóri" Farma-
cêutico Internacional S A. —
"LAFI" do qual a Comissão
tem recebido comoleta corpera-
çáo A diretoria dos congressos
está asim crnstiti'iria:
Dr. Dahor Cutait. presidente
des Congressos e da Associação
Latino-Americana de Proctolo-
g'a.
Dr Valdcmlro Nunes, vice-
presidente dos Congressos e
presidente da Scciedade Brasi-
leira de Proctologia
Secretárlrs* dr Felipe Jasé
Figliolinl. dr Heládio Francis-
co Cupisano. dr José Thiago
Pontes, dr Milton César Ri-
beiro
Sede- Avenida Brigadeiro
Luiz Antônio. 278 11° andar.
Associação Paulista de Medi-
cina.
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divisão da CYAANAMID QUÍMICA DO BRASIL S. A.
O Professor
! Instituto Brasileiro
de História da Medicina
C. H. Liberalli
alvo de novas
distinções
Programa da Sessão Inaugural
do corrente ano
1 AAAAAA
O prol Carlos Henrique
Liberam, aluai presidente
da vocicdade de Farmácia e
Quimica de São Paulo vem
recb'¦"do %'wnificit'ra se-
rie de disfnrôe.'' que lhe
tem side atribuída'' por cir-
ruies est*vnh~« à F"rm<>riu
nump eloqiient* demons' ra-
cá o de que o s"u pre*tinto
lem uPrapassado os dotní-
nios da profissão para Pro-
ietnr-se em outros setores
culturais No decurso do
mês de maio /ot o professor
tjb~rr'li e ~itn « r o r>rn
Clube de São Paytn entida-
de que eoim» se sabe eo»i-
prega seletivamente homens
d" letras, em lodo i> ntr n^o
F"n' /•'-•t o n r '
reiro do Imtitn*o H'stòrico
e Geooratiec de São Pavio
na vaqa aberta pelo faleci-
wento do titular rnofeitor
Dario Pires Correia liem
como lora anler:ormenie
nomeado para 'meara» a
recém-criada Contusão de
História da Medicina da-
quele sodaltcto.
Reuniu-se. nos 28 Ce abril ú1-
limo. em sua S-isâ-.) IHRiipirn]
rio corrente ano sob a Presi-
ciência tio Professor Ivolino cie
Vasrcneellc* o Instituto Bi><-
sileiro de História fia Medicina,
t-ndo sido o aue ^ ies:ue, o
prorrnma de«sa reunifto
I parte — Exoe^i^nte 7-
1»
Comunl^arAjR da Presidência
— 1 Em louvor da instalação
do Estcdo da Guanabara. Con-
tiderav^es sobre fundacío de
"Instituto Ouanabnrjno d> His-
tória da Medicina", dr«5n da
Federucfto Nacional de História
rta Medicina c Ciètuias Afinv
*« Comemorações ''o XV Ani-
ver-ário do Imtltwto Brasileiro
e da Fedfação Nacional de
História da Medicina e cieu-
cias Afiar em 30 d- novrmbro
'••Dia dn História ria Mediei-
na"» de 1960 S - Oomemo-
raçlo do II Aniversário da A"a-
de*"!a Pnn-Americ» na de Hi^-
tória da Medicina <* comunica-
iào «òbre fundarão de seu or-
kSo oficial a 'Rtvista
Pan*
American» dc* Histeria dp Mj-
riicina" 4 - Orpanlzacro da
Dcle»ac*;> do Brasil ao II Con-
«resso Pnn-Americano d.- Hi--
tória da Medicina, a c-lebrar-
<e na "Semana
Pnn-America»
na" "hrií de 19»1. tm Caracas
República da Venezuela Abcr-
tur 1 das insoiçó?s «r» Orga-
n<taçAo da Peleaaçfco do Bn-
vil ro XVI? Cancre-sc Inter-
nacional ue História da Mediei-
na. a celebrar-se na Grécia, de
4 a 14 de setembro <io correu-
te ano. Abertura nas inseri-
cftcs. G — Registro de Ef:>me-
ridis Médicas de l'.l60. II) —
Comunirpcft'» diversas.
II Parte — Ordem do Dia —
— Almirante Dr Mário Fe'-
reira França - "O Cinquente-
nário da morte dc Jo;e Fran-
lisco da 8ilv«i Lima Mestre ria
Tropicoloma Brasileira 2
Dr Arv Horta - "FTanc?sco
T~»rti e o.s nrimórdios da qui-
mioteraplV S General Dr.
'ienjamim Gonçalves — "ílíla-
çftw entre os Serviços de Sa;i-
de Militares e o Direita Inter-
nacional Médico" 4 — Dr Ho-
berval Bwrra de Menr/es —
•'Irrh"t*p p-imelr-»
fl«nir- cic
médico na neblina da nntieui-
rtade" P - Professor Dr Ivo-
lino de Vasconcellos — »'
"A
Mer»!cir.a no sérulo d^ IntanTe
D Henrique" b» O Bi-cent» -
nárir> do Dr Manuel ,»os?
irpla _ Patviarc» Mcsfr\s
Brpsileiro- de M^d^ina" r> "D
152° aniversário d.i funáaçfo
do Encino Medico 10 Brasil —
Cvocarâo d* óuhs ".loriosav ele-
mé'ides- o U' de fevereiro e o
de abril Ho 1808" d' "A Ca-
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réicos • dai dobras «m suas
ionnas impetiginosas.
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Pruridos circunscritos superinfectados.
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Otites externas.
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Novo tratamento
das contusões
As contusões são o traumatis-
mo mais comum, em muitos ca-
sos atingem a 75 por cento dos
acidentes
Médicos americancs experi-
mentaram um novo e simples
tratamento das contusões uma
pomada com neomicina e hi«
drocortizona <2.5 por cento de
acetato de hidrocortizona e 2,5
per cento de sulfato de neomi-
pina) A pomada era fricciona-
da durante 2 minutos na re-
gião afetada a fricção era re-
ptida a cada 3 horas
A primeira aplicação deter,
minava grande diminuição da
dor e do edema local Não hou-
ve equimose Em 24 horas os
pacientes estavam livres da*
conseqüências da contusão
5>.
^ m
a
iVLlJ
yEsclerovitan J
altas dosas
das vitaminas A, Bé e E
prevenção da octeriosderose
sintomas da dasgasta
da tacido conjuntivo
Irascst com 10 drágees
Companhia Chimioa «Merck» Brasil S.A.
Cmm 'o»»o4 1661 • *« d« x>n«>ro
Sulfas e
antibióticos no
tracoma
Na tndiai pesquisadores trata-
ram de 400 doentes de tracoma
com antibióticos e sulfas Os i°-
antes foram dividido* i>m grupos
cada empo recebia um medica-
mento
Os resultados comparativos fo-
ram és»e«
Sultacetnmida ide curas» "2
6"
Irgaten tsulíai 71 1»
Erltromicina 40 %
Aureomtcina 40
Cloranfenicol 31
Terramlcina 23.3r&
Todas as drogas suprimiam. «*m
48 a 72 horas a tnfecçáo secundá-
ria
O cr<t^rio para a avaliação da
cura fo. a regreaaâo do "panou*"
e a ausência de corpUsculos de in«
cluaAo no material retirado das
conjuutivas.
mzmm
%<w•V
H EMATDRI AS
Hematúria é a emissão de mina com sangue espontânea[ou
por cateterismo E' um sinal dt alarma que indica a existência
de uma afecçãc orgânica do ao-velho urinãrio seja profusa
mínima só ou associada a outros sintomas dolorosos ou não. m-
tegrando um síndromo clinico je etiologia benigna ou maligna
passive' tie tratamento clínico *i cirúrgico curévei ou incurável
Neste momento fazemos apreciaçar
sucinta vir ordem prática dêste sinal ae
significativo valor semiolõelco
IniciaImerte é nec*ssório saber se na
sangue na urina ou se a côr empresto no
à mesma « devida à ineestão de substfln-
cias capazes de dar tonalidade semelhante
A pr>\a df Hellei dirime a dúvida
consistindí em adiciorar lixivia de *>da
ou potass? à urina dissolvendo-se assim
os crlóbulos vermelhos e formando-se um
precinitadc de fosfatos forrosos ao fervei
a urina trrastando consigo a hemoRlnbi*
na denosuando-sc ao ferver cornos enir
coloração oardo-avermelbada Aoós a in«
gestão de substâncias sene ruibar-
bo a mna apresenta reação de 'oloracâc semelhante desapare-
cendo oor^m ao adirtonar-ee icide ac^tico
Também ieve-sr saber nia» h quantionde de snneue existen-
te na u^ina E' muito v«r1á"el roíativp e suieita a Prro a suma-
ria avaliacfir neta côr Ho volume can«*u<nro carreado Del» urina
P^de oastar "ma colHor-de-cbA ip saneie °m tini Utro d* ur»ra
para se tei cór venr»«lba A nuance DOde ^er desdp -o r^sa oáMdo
(água de carne1 até o ruh-o o<ttdo ou escuro Uma b«»matíiria
de côr mais viva que a da é«rua 1e lavagem d«* rprne d^^m-nte
será corseoüente a um orocesso renal «nefritel mas indicara 1
uma Ipsão nor litfps® tumor tuberculose etc
A hematúria node. também «•ei visível 1 macrc-hematúría > ou
inaparente só visível ao micros "-oo-o «m> cro - hema tú ri a >
Em outras circunstâncias a urina é de cõr normal aoresen-
tando no entan»o. filamentos san^uinolentos 'coágulos pequenos
filamentos purulent"s c*m estila* sanpuínpas.
E' de crande ímnortânHo » .ocalirACão
Para localizar a hrmatrtria a côr da urin» sanguinolenta não
e de «rende valia Uma eoloracãr vermelho- clara é observada se
o sanerue Dermanece oouco temDc misturado ccm a urina o que
acontece esn^cialmpntp nas he^^rraBlas 1ns partes baixas do
trato urináric mas também se vonfirandr rias b®mntúrias renais
intensas que coincidem com "m* evacuacfto fr»oiipnte da bexiga
Por outro ladr>. uma coloração . ardo-avemielhada indica que o
sancue permaneceu mu'to ,temp«" mistu^adr com * urina o qu»-
autoriza a pensar em uma orie^n? renal oor®m nod®r^ ter tpuai
apresentação a urina pmitlda depoi- oup vrandes coásulos ha-
Jam oprmanpcidr muito temno na bexiga
De maíoi imnortênci» spmiótv-fl a n or^va de luvon ou da
ieiti,fa dos trps conos aue r>erm»t» a seeuinte seleção
Hematúria total — onando i côr da urina é de icual Intensl-
,dadp durante tôda a miecão 'os tifo conos com a m"sma côr>
Hemalúria inicial - quand' predomina o saneue no inicie
«Só o orímeirc cooo colorido'
Hematúria terminal - quan.-k existe saneue no tim <os doif
primeiros copos incolores e o 'erceiro colorido)
Nc entanto também seró terminal quando o.* dois primeiros
copos contive-em sangue nredominando contudo no terceiro
Se á orova dos trés cooos «t^soc^armoc a sintomatologia que
precede acomnanha condiciona ot 'nflul sôbrp a hematúria maioi
seré a possibilidade de uma localizacão 1o ponto de origem
Resumindo - a hematúria total é renal a inicial é uretro-
pros*át.»cfl e a terminal vesical
A nematúria com seus variad'* aspectos de apresentação, ex-
teriorizs hs mais diversas entidades mórbidas oreãnicas gerais e
do aoprpiho cênito-urinário em particular
Assim a nãr ser nas hematu *ias
eraves e Obvio agir no sen»
tido diagnóstico cansai ant.es de institui* qualauei medida ter a
péutica O Dior que se poderá fazei ao paciente será Instituir um
tratamento sintomático pois a «rigem da hematúria < local) só
pode ser conhecida ao examinar o doente no momento de sua
perda snncuinea
Portanto antes de recorrer aos coagulantes. fazei o dlagnós-
tico de localização
Crianças aue
custam o falar
Alguns n*is se desesoeram nor-que seu« ft'hos In enHn rom anr
» linda nio falamE hé cr'anca« oue n*o falam até
os * nu 12 unos
Qua'» «Ho as cau*a*'Mum "RMidr. de Soo ^asos médl-
cos americanos rharnm as »e-nuinres causas*Retardamento mcn*al 35c;Alterações funcionais li",I^esAo '•'•'•ebral 9>r,
Lesão cerebral com retarda-«nento men*al >8%
Perda da audição 5a8em fB'isa ieftnlda t2%
SABONETE
Preço por pre^o
^ o melhor
Esperança para
doentes de vitiligo
o vltiuiíc é uma discromia um
descora mento da Dele q\ie u
tanto no* brancos como do. pré-
tos Grandes placas de®rnr i^n»
aumentam o doente unrer» »or
"nele d»* sapo" fica de^eanerado.
B 'Ar uma mulher nvein e
»aidosa*
Né'» e consôlo nars o doe-t. r|i-
fx-l^e o médico que 'M
«uei
'*<->uto ti"ha éwe mal »
acy"iu curâ-lo" A Mf-Mf nn i.rt
l»ode pnrar Mu'tas tentativas so
fas^m. todm os dtas
Até recentemente, o medica-
m-iUo mais eficaz era <> unu ien-
to de hidrocortUone ince'atf. p
nl^r^corttoone a 1 ou 2 por c mo».,
Aw:o-a surge nova eunerança r»
iis°iai«no Êate madic.Mmento rui-
if-n o», principio* eris*a!inOf- i *
de uma planta esdrrlu a
Amn ' maju"
o *ratamento é local. i»<ir me o
ue remada com veiculo hidm -<>-
.i'.vel Começa-ae co«i 0iU*f. c«n»
« entraçfto, aumenta-we i)f'Kf cvi-
i,vni li te
o medicamento pooe ram nem
<*»? Atminiatrado soo a formu de
c »oi| rimidoa-
"miarthritan-
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AN I IdÔtP I 1 c O
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na^ rratamente ran<»nai
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ençaí 1or rins oexiwa e
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Como preparar
cenoura
A cenoura e um vegetal de
grande valor nutritivo e mm-
to usado entre nós
De aspecto agradável e Dom
sabor tem vária* aplicn.côc- na
arte culinária' em sôpas en-
?opados, souflés purês sala-
das colidas e cru®* í coquetel!»
de vitaminas
A cenoura pode set mcl ida
nas dietas de emaarecim*mo
Dorque o "eu valo? ca'óvic<
baixo O valor nutrifvo d»
noura wtá. nas v1tamini|V e
sais min°rpis Suas preo t'11-
côe* mais aconrclhá''H« cao 1
«aleda de cenoura rolada e »
suco em coouetel de vitann-
nas , .
Em virtude de seu elevado
valor nutritivo, a cenoura e um
dos Drim«iro« leaumes dado »s
crianças
UMA I*»"» M PRODUTOS DE (OIWIMKA
AltTVMfta14
'drôeeaí» — Combate n nrls/Sr d# ventre
ívTiDriwj . fafamentn ia aytenip neiirn-mnsculnr • nas convalescenças
«.* r.Kf.iN *| — Para • higiene intima 1a mulher Infcccnes localizadas nas
mnc«.«as
FKKMILR — Permenta^Aes 1 normais d«>s intestinos colites »nter1te« di#r-
r-!» ie nutrefacèorEKRODRtGIl idra^eps» — Nt. tratamento das anemias perniciosa • ma-
croeitlca
nlímmei
" rôn,C( • reroí stituinte vitaminadoruKTinrAc — Atftarotnosrs 1i»enca> do esaueieto. d«bllidades geral con-
^ale^encas 1e.se» Iclflcacôo
IumÍbiÍAIt!11 "" ^tu/hacfte* funcionais do organismo feminino
uriiPi RC. \ _ Nas iisDepsiuv e nos distúrbios intestinais a Insuficiência he-
patlea PrisAo de ventre
PEITORAL MR.%811 excelente espectfler para oronqulte asma coauelurhe
gripe tosse tarlnalte traquelte etcPftiMADA SINTA MARIA - rratamenti das dlceras ragedemeas pustulas.
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A CIO AURA E A FORMIGA
Na estaçào do inverno, estando o trigo úmido,
as formigas punham-no a secar. A cigarra, tendo
fome, pediu-lhes alimento. Mas as formigas disse-
ram-lhe: "Porque
durante o verão não recolheste
alimento?" Ela, porém, disse: "Náo
tinha vagar,
porém cantava harmoniosamente". Elas, porém,
rimfo-se. disseram: "Mas
já que cantavas na esta-
çáo do estio, dança no inverno".
(Tradução literal do texto grego de Esoro)
TiTTli xai juvpurjMi
Xetfiüjyos c"úQq, tujv oitcjv fSQaxénw. ol
Hvquwk iyvxo* Títzií ò'í li^ÚTTcoy fjrei
avrovs
TQOÇpT)*. Ol bi HVQldTJXiS elnov aÜTÚ «Àlà ri TÒ
Mqos oi) ovvrjya TQo<p?jv; »
'0
òè thuv « Ovk
ioxóÀatw, àkX Tjòov fiovoixox.
» Oi òè yeláoavm
etTíov « 'AXX
ei òíqovs wqchí rjvisn, xtificovos
òqxoü »
40
fÁÍ>úoi òrjXoi õti oi òét riva à/jeleiv iv navri
7TQáyfjãTtt ha pi) Ivjirjòjj koí xivòvvtvofl.
Prezado Farmacêutico:
VOCÊ não é especialista em grego. Assim,
muito provàvelmente, não conhecia o texto em que
o velho Esopo, lá para os 570 A.C., expôs a ma-
ravilhosa fábula de A CIGARRA E A FORMIGA. Cuja
moral, porém — todos o sabemos — é um louvor
do trabalho previdente, do armazenamento opor-
tuno.
Ou — em termos comerciais — estocar (1)
o produto certo, (2) na ocasião certa.
A você (que é especialista em compras)
nosso vendedor exporá as condições privilegia-
ias com que comprará agora nossas LISOCILINAS.
Atenciosamente,
INSTITUTO PINHEIROS, PRODUTOS TERAPÊUTICOS S.A.
Dor de ouvido no viagem de ovião
Tente esta maneira simples
de se livrar da dor de ouvido
que se pode manifestar depois
da aterragem do avião em que
viajou.
Ponha um pouco de água na
bôca, feche-a firmemente, aper-
te o nariz e. em seguida, en-
gula a água. Depois de tomar a
respiração, a pressão do ar no
uuvldo médio torna-se igual *
que se faz sentir em tôrno do
corpo e a dor desaparece.
Recomenda-se que êsse pro-
cesso seja repetido 30 minutos
depois.
Comumente para se evitar que
o ar fique retido no ouvido mé-
dio basta que se mastigue vi-
gorosamente goma de mascar
quando o avião vai começar a
descer. Muitos passageiros que
pensam ser bobagem mastigar
goma de mascar e a recusam
quando a aeromóça lhes ofere*
ce, lamentam depois náo terem
tomado essa precaução.
A desigualdade de pressão en-
tre o ar contido no ouvido e o
ar circundante freqüentemente
fas a pessoa sentir-se um pou-
co surda durante o vôo. A au-
diçáo pode ser restaurada sem
demora, apertando-se bem as
narinas e tentando-se suave-
mente respirar pelo nariz. Na-
turalmente o ar náo pode sair
O resultado é uma sensação de
pancada nos tímpanos e o ime-
diato retòrno da audição, com
tôda nitidez.
9 ^
INJETÁVEL e BALSAMO
=}l Vmommko/ 4— --j1 —Hi ^^
A importação de Livros no Brasil
Segundo dados oficiais publl-
cados nos jornais, revelam as
estatísticas do comércio externo
que o Brasil importou, o ano
passado, 1.584.147 quilos de 11-
vros, no valor de 349,5 milhões
vros. no valor de 349,5 milhões
de - rm/airo*. O valer é mais
alto e o volume o mais baixo
que se verifica desde 1953. in-
clusive. Em relação a 1957. a
quantidade acusa um decrésci-
mo de 12,8 por cento e. relati-
vãmente a 1956, uma baixa de
25 por cento.
Até 1939. as compras exier-
nas de livros eram inferiores
a 500 mil quilos por ano. A
partir de 1951, firmaram-se
acima de 1 milhão de quilos,
tendo alcançado a média de 2
milhões de quilos no triènio
1954/56 e baixado para 1.816
quilos em 1957, quantidade que,
em 1958, sofreu uma redução
de mais 230 mil quilos.
REGINA
A rainha das Águas
de Colônia!
As despesas com estas impor-
tações foram, até 1939, inferio-
res a 10 milhões de cruzeiros
anuais. Em 1953, já excediam
largamente os 120 milhões e
desde 1955 que são superiores
a 200 milhões. Em 1956, o dis-
pêndio com a aquisição de 11-
vros no estrangeiro atingiu 320
milhões: em 1957 a despesa foi
de 2729 milhões e, em 1958,
foram gastos 349.5 milhões.
Nos vinte anos decorridos en-
tre 1939 e 1958, o custo do li-
vro Importado, por quilo, au-
mentou em mais de mil por
cento (de 18,64 para 220,60 cru-
zeiros). No período 1953 58. o
custo triplicou, a partir de 74,57
cruzeiros em 1953. Em relação
a 1957, o custo do livro impor-
tado em 1958 subiu cêrca de
47 por cento, ou seja, mais 70,42
cruzeiros por quilo.
Farmacopéia Brasileira
2.» EDIÇÃO
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farmácias e laboratórios
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À (lAfctTA ^
DA FAIMACIA. MAIO DE 1960
PAN-TECNE LIDA.
PAPA CADA MISIÉR
UM TÉCNICO
FUNDADOR:
Farmacêutico AL VARO VARGES
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raTES?)
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LICENÇAS e REGISTROS
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ASSISTÊNCIA JURÍDICA
MARCAS B PATKNTKS
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CAIXA POSTAL: 2253
End Tel - TÉCNICOS — Rio de Janeiro
ECÂO
DE INFORMAÇOES
Sociedade de Farmácia'1
e Química
de São Paulo
Novos correspondentes -
Cinqüentenário
da morte de Canizzaro — Crítica de mo-
nografias químicas
da nova Farmacopéia
MARCAS DEPOSITADAS
Adrolan. Aerolen, Aminovltam,
Ankilosteral. Antlurieo Loren/ine.
Associacllin; Aur-Hydral. A/otyl,
Balmâmico Andrade. Bebycllin.
Beizema, Bromalgina. Bucosseps.
Chá Paulista Clinitest, Colônia Lei-
tosa. Complamina, Complexo Lo-
renzln?, Cycladlene. Decemycin.
Dentostoma. Dlocynar. Diodilflux,
Dizopilina-Prima. Droya Andrade.
Droça Êxito. Elixr Galactogeno,
Engiand Sturmey Archer. Estrcp-
to-Bl. Fermage, Flx-Boido. Flora-
fiel, Floraton, Foleron. Gericobal-
H3. Olicofer. Gotas-LynphORemca.
Haemoetlx, Homofruteina. Iodo-
vermil. lonflx. J. Mont :ro da Sil-
va. Laboraminas. Lactamae. Lac-
tczym Deta. Laetumam. Leite Bo-
lônia. Leite Colônia. Leite Po!ô-
nia, Miclorin. Neoptiacn. Nocte-
nal. Ospo^enol. Parnox. Pílulas
Vegetais Sprenger, Plaxana. Pro-
bec. Produtos Colônia. Pursatlvo
Andrad.?. Sojal. Stilmôuio. Stoma-
kon, Sultokrne. Syndecol, Tho-
philine. Thu-Ya. Tiratoe«e Tricô-
lUian. Verllen. Vermilçhautiç, Vcri-
derme. Vis-Mar. Vita-Succlr.a. Vi-
tainlnolde. Zanibel.
MARCAS DEFERIDAS
Abscrb ne Jr.. Agcntamina, Ago-
bilin, Alugel. Anunopltx, Amino.
vactn, Amplidex. Anacin, Angiofi-
l!n. Angloxyl, Anjinho, Anslnan.
Anti-He mítico Niopiperaze, Arce*.
Blobedoze. Cabimicina. Caf-Dis,
Cafilon, Calcicepay, Ccdrcmaco,
Crlno D. Ccnfertol. Cordipiex-
Reemmers. Crescormon, Cytoatcon,
D B. K.. Dedermat, D' Oi afina.
De Orangina, Denrnox, De-Wltta,
Diabecap. Dlstonex. Exoruapano.
Entcrophobus. Aphinal, Enzlm. Es-
kay, Figadoicatu. Folibion Folls-
nel, F. W. Oastricol. Oliplex.
Oragaíil. Grandeza. Oresuton.
Guaraton. Haematol, Horininal.
Hormolil.n Hyprotigen Infectocl-
clin. Instllasa Andromaco. Iodo
Peptona. Linfogex. Lynoral, Lyoo-
dufln. Lyso. Lyso - Pyoíorniine.
Mandelamine. Mesofo. Micronu-
tron. Mineraletas. Moerbeck. Neo-
frutan. Nepera. Nitromnal. Nu-
cleoplex. Panfrix. Peckolt. Penta-
verm. Peptofon. Phospho Calcina
Iodada. Pílulas de Abade. Pílulas
Antidisptiras. Pond'8. Prenalacre.
Promilene, Protobe. Prurigal. Pul-
vomicina. Pura Med. Rutenaor.
Bennillsan. Sigmamiclna. Sodosan.
Stenuaracil. Strfer. Syncrgtl. Tal-
co C Lriie de Ma",nf,sia. Tetra-
clorbcina. T.tramidil. Thiozol. To-
lureia. Trvsima. Tussic. Uvomix.
Utercicatk. Venu»;-Cremé Yatro-
lormlo
MARCAS INDEFERIDAS
Aktavlte. Antl-DlabMico Aina/ô-
nia. Azudent. Berubral, Calcido-
ze. Cofatores. Cortasina, Darolin,
D abetoral. Dieta^al. EntcrocHn.
Faditran. Flexin. France Bel. Ge-
1 a An»he'mintica. Hemodin. Lut
Kstron. Metodina.
.«•IIIMIIIIIIIIIIIIIIIIMMIIIMIIIIIIIIIIIIIMMMIMIIIIMIM.
1 D. N. S. I
«IttttlIttMIMIltl IIIIIIIIIIIIIMIIlT
DEFERIDOS
Comprimidos Aciao Acetilsallcl-
lico )ll-5-60i. Elixlr Saíra Caroba
e Cabaclnho Iodurado (4-5-601.
Hepaserb.n (4-5-601, Hispril 8pan-
sule (29-4-601. Paralcn (2-5-60».
SíTblliípate» (4-5-601. Terme-Pen
(12-5-60). Varex (4-5-60»
INDEFERIDOS
Adesan (29-4-601. Ccrlna <9-5.
60). Duat Kraemer (4-5-60). Fii-
in karn «11-5-60». Lafaderm (B-5-
60). Liexene (4-5-60), Llezema dl-
5-63». Medlhaler-Ergotamlna (13-5*
401. Strycltal (29-4-60). Tirole?»
111-5-60). Vrracalna 113 (26-4-60),
Vesícor (12-5-60», Vestplen (11-
5-60).
COMPAREÇA
Aei omicina D (6-5-60), Amine
Fenicol (2-5-60), Bclsobiline (29-4-
60). Boí.t <2-5-60). Bronq-uvca
(11-5 «0t. Cillon (11-5-60), COtid-
Itn t2-5-60) Cvtocalclna >2-5-601,
Decupryl 155-601. Deener <28-4-
60i. Extrato Hepàttco (4-5-60i Fl-
guestomil «13-5-4W). File-Hepat
(11-5-60). Franorser (11-5-60),
OlystPne (4-5-601, Hiposrlcrina
«2S-4 60). Xacmatina 111-5-60),
Lactoíen (11-5-61). L nimento Co-
les:o César Santos (11-5-60). Llni-
san (11-5-60), Noeecld de Anu li
(6-5-601, Oremestrop 12-5-60). Or-
ganostex Lahrápia (29-4-60i. Pi-
lulas Acreana- <9-5-601. Pulmi.lla
(2-5-60). Regulador Yapuíba (5-5-
60). Rawolfln (13-5-601, Saixninnu-
nésia (6-5-60), 8upoaltórlaa Pepti-
íerm (11-5-60), Tintura de Silsa*
caroba e Hanacá (11-5-601, Vaci-
na Antlpeliomiolltica Pollmylex
|Muito
freqüente coração
situado no lado direito
«•'«« Realizou a Sociedade de Par-
"'>mácia e Química de Sâo Paulo
i, dia 26 de abril p.p. uma As- ,
sembléia Geral Extraordinária
na qual foi aprovada a adoção
de insígnia acadêmica. propo6-
tá pelo sr presidente, professor
C H Liberalli. Foram eleitos os
seguintes sócios: 1) Titular, o
farmacêutico Ivo Radesca: 2»
Correspondentes: prof. Dulce
de Melo Fontes. Pernambuco:
prof Fernando Santiago Mon-
tenegro, Pernambuco: dr. Rena-
to José Siqueira Jaccoud. Gua-
nabara; dr Guilherme Gem-
baila. Santa Catarina: dr Zózi-
mo Lopes dos Santos, Rio Gran-
de do Sul: nrof José Moura
Gonçalves, São Paulo: dr Lu-
cien Kehren, Marrocos: dr
George Griffenhagen. Estados
Unidos dn América do Norte:
prof. Victor Cereceda. Chile:
prot Júlio César Moran Ra-
mirez. El Salvador; dr. Pedro
Etcheberry, Argentina; dr
Georg Edmund Dann. Alemã-
nha: 3) Honorário: o sócio cor-
resnondente na Espanha e se-
cretário perpétuo da Real Aca-
demla de Farmácia, dr Toríbio
Zúftiga Sánchez-Cerrudo foi
promovido para a categoria de
sócio honorário. Por proposta
do sr. presidente, foram apro-
vados dois votos de congratula-
laçáo: um com o Exmo. sr pre-
sidente da República, dr. Jus-
celino BCubitschek ae Oliveira
pela instalação da nova capital
do país em Brasília e outro com
o Instituto de Energia Atômica
pela obtenção de urânio puro.
Foi aDrovado voto d® nesar co-
licitado pelo titular Mário Fer-
reira Migliano. pelo falecimen-
to do dr Carlos Botelho Filho,
autor do soro-diagnóstico ao
câncer que leva o seu nome A
seguir, instalou-se a quarta ses-
são de Química da atual gestão
tendo o titular prof. Quintino
Mingoja uroferido uma confe-
rência sobre o "Cinqüentenário
da morte de Stanislao Canniz-
zaro" seguido do "Simpósio só-
bre erros e lacunas no6 meto-
das de ensaio e doseamento de
d r o-g a s químicas na segunda
edição da Farmacopéia" a car-
go dos titulares Tabajara S.
Glória e João H. Helou Fiae-
ram comentários oe professores
Quintino Mingoja. C.H. Libe-
ralli e o dr. J.H Helou O prof
C H Liberalli congratulou-se
com a Congregação da Facul-
dade de Farmácia e de Odon-
tologia por haver proposto a
concessão do titulo de doutor"honorib
caitea" pela Univeiai-
dade de São Pr«ulo nrafe««or
Quintino Mingoja. Como nas
*essóes anteriores, foi sorteada
uma obra cientifica ofertada
pelo prof. CH. Liberalli.
Bl (N0MNT0 a JUSTIC* Mio COiNf CM JIMS ^[j|
Ml MIIMS 0imS»K«IMHMIKMrui0S0S U
I mmioifs iNsaciaviis, H
II P«CA UMPMI I SI MPLSSMCNTI S H
ll^PETROLOVO
!
JL
3
Ql R P*!5v» * mm mm 00rm mtmBmr MtaMWcc •
Hi -aui at * mmm uirt jK[M
MUNIQUE — (Por Karl Mal-
linger — da Aiemanna) —
Quando de uma campanha de
exames medícos em série com
radiogratias, verificou no Con-
selho de Lauien na Alemanha
Ocidental que. de 35.698 habi-
tantes. nada mencs .de 54 têm
o coração ao lado direito. Só
quatro dos examinando» sabiam
dessa anomalia. Os demais vi-
veram normalmente sem terem
a mimma consciência de repre-
sentarem o fenômeno ao me-
dico. No entanto, êstes casos
não são tão raros como se su-
põe. Para várias destas pessoas
que não têm o coração no seu
lugar surgiram complicações
por a anomalia ser descoberta
demasiado tarefe Na crônica
inesgotável da .medicina não
faltam, porém, os casos era que
a anomalia salvou sua vida -
Cita-se o exemplo do maqfti-
nista Wilhelm Johanmn, de
Brenden, assaltado há dlglffls
anos por um ladrão que tentou
assassiná-lo com ama punha-lada certeira. Jchaning teria
perdido irremediavelmente a
vida se a natureza não lhe. ti-
vesse dado um coração ao lado
direito. K ainda curioso o oaso
de uma menina examinada no
Hospital do Conselho de Neus-
tadt. Todos os órgãos internos
estavam na posição oposta a
sua situação normal O cora-
ção. o estômago e o baço esta-
vam á direita, o figado e a bi-
lis á esquerda Relata-se ainda
o ca «o de Antônio Ramirez, de
0 anos de idade numa aldeia
da província espanhola de To-
ledos que também acusa a tro-
ca de posição de quase todos
os óreãos Internos Até meimo
o seu apendice estA ao Indo es-
querdo. No entanto, o pequeno
nunca estêve seriamente en-
fêrmo
Via de regra a vida das pes-
soas com anomalias decorre
normalmente. São raros os ca-
sos em que os. médicos tiveram
d* recorrer á dietas ou outras
medidas terapêuticas A fre-
quênchi dos casos explica-se
meramente pela circunstánca
d? hote em dia. os exame* mé-
dicos serem muito mais fre-
quentes e mais completos Os
exames radiopráficos em série
nas escolas, nas universidades
no exéroKo. permitem desço-
brir prática mente todos os ca-
sos de anomalias da população,
mais jovem Em muitos ho«pi-
tais a radioerafia -faz
par«e do
»*»mf de rotina.
"KéUnti
Gwtfa-âafai
d* MATÉRIA PtÁSTICA
Sr. Farmacêutico:
Moderniza sua embalagem usando sòmante
ROLHAS PLÁSTICAS.
JT
¦
\
¦
Y
TAMANHOS t PltÇOSt
N.1
Para vtfras U faaWliaf
MHiüra: CrS SN.N
W-* 7
tlpi vidri
Mme CrS éM,N?
m
CONTA-GOTAS
OS 1ÜIJI
Fedidos oo Fabricante:
PLÁSTICOS EXCELSIOR
CAIXA POSTAl ' í GPULDINA M C
II
1
a
D
MAIO DE 1960
A Gamta"P
. DÀÊutMACIA^ Página 13
Ah-
A
iff
8Qu.
refrescante
sensa^io
Je bem-estar,
na espuma
protetora
de Koiynos!
gente DiNaMiCa Pr*f*r* Kolyno»
MniK«t ««Ira da fr.scorl
Para curiosidade
dos leitores
O nosso amig- J.se de An-
drade. proprietário de Far-
mácia rm Aracaju e presi-
dente da Câmara de Vcrca-
dores da me^ma cidade, aca-
ba de nos rnviir uma foto-
grafia do ob.1rto encontrado
em Indiareta. município
sergipano
Pçr mera curiosidade, es-
tampo m s a frtografia do
referido achado que traria
apenas em seu bôjo a inseri-
ção* '
ArniiiR Switch".
Sôbre o assunto, o major
Lichard Weir. cficial de V-
gacfto da Air Force MisMle
TeRt Centrr. sediada no Re-
clfe. desmentiu pudesse tra-
tar-se de um e<táglo de
qualquer foguete teleguiado
o engenho de 2.50 metres de
altura e 600 qullrs de péso
encontrado nua costas de
Sergipe fclf não pode voar
— disse. As asa» laterais
kAo mínimas. seu pê*-o mui-
to grand* e o formato pru-'•o acmdlnàmico** Admite-
*e a hínótese de tratar-se
de um enaenhe naval" um
limpador de rotas, invenção
ainda em estagio de provas
em caráter secreto pela Ma-
rinha norte-americana, ou
de um torpedo dirigido, ar
ma de grande poder d es-
truidtr. atualmente ^inda
em provas, também. — Na
foto vê-se o estranho acha-
do. à espera de Identificação
Coluna das Faculdades
Ministro da Educação visita a Faculdade de Piracicaba
i, i —r.i. II i
No dia 30 de abril, o Ministro da Educação, Prof. Clóvjs Sal-
gado, esteve em visita às cidades paulistas de Americana (onde
recebeu o titulo de "cidadão
americanense") e Piracicaba. Nesta
última visitou as obras de instalação d<> Centro Acadêmico Luiz
de Queiroz, da Escola Superior de Agricultura, e, em seguida, a
Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, a convite
do seu diretor, Prof. Carlos Henrique Liberalli.
Nessa ocasião, eslava sendo realizada na Faculdade a reunião
de encerramento da "Semana
de Radlo-ativldade", levada a efe-
to por iniciativa do seu Departamento de Fisiologia.
O Ministro e sua comitiva, Ha qual fasia parte o Pruf. Julia-
nelii, e professores da Escola SHperior de Agricultura "Lula
de
Queiroz , inclusive seu diretor, Prof. José Benedito de Camargo,
foram recebidos à poria da Faculdade pelo Prof. C.H. Libera Hi.
professóres e alunos. Visitou tôdas as dependências da Faculda-
de, detendo-se especialmente no aparelhamento que fôri uMIizado
para a "Semana
de Rádlo-atividade" (contador de Geiger e atia-
lisador de Impulsos), gentilmente cedidos pela cadeira de Fis ca
da Escola Superior de Agricultura e pela firma Plilllips do Brasil.
Demorou-se na nova Clínica Odontològica Modelo, rocem inan-
gurada e que é o mais moderno do Brasil, com sistema
de ar condicionado e dividida em 21 "boxes" independentes co*i-
tendo cada um um consultório dentário completo. O novo Labo-
ralório de Patologia, que dispõe do mais completo aparelha meu-
to cientifleo e técnico (microscópios de pesquisa para ultravioleta
e contraste d* fase, electroforcse, micro tomos de guias e congela-
çâo. microfotografia a cores) foi também objeto de elogiosos co-
mentários de S. Exia. Entre os professores «'o est.tb*le""r«:ito
(onde só funciona o curso odontológieo). o Prof. Clóvis Salgado
encontrou dois ex-alunos seus, da Faculdade de MMfolna de Be'o
Horizonte, os Prof. Plínio Alves de Moraes (MicroMo!ogsa> e Ben-
Hur Carvalha** de Paiva (Flsiotogia).
1 JORNADA UNIVFRSITARIA FARMACÊUTICA PAULISTA
O Centro Acadêmico XXI de Abril, da Faculdade de Farmá-
cia e Odontologia da Universidade de São Paulo, vai promover,
de 3 a 9 de setembro próximo, a realização da I Jornada Farina-
cêuticn Universitária Paulista, esperando congregar todos os es-
tudantes da Farmácia das 3 escolas do Estado (tôdas oficiais»
O tema principal das conferências científicas serào os AntbióU-
c.s. o das discussões profissionais será a organização da profis-
são larmacéutica através do Conselho Federal de Farmácia e dos
Sindicatos, e um dos propósitos práticos é a reorganização das
atividades da "Associação
dos Ex-Alunos de Farmácia de São
Paulo".
T
#T> ri»
Seringas bico de viüro f
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Luer-Lok
Agulhas —
Hipodérmicas *
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A JORNADA FARMACÊUTICA DE ARARAQUARA ,
De 12 a 17 de setembro, o Centro Acadêmico Sampaio Vidal,
da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara. levara
a efeito mais uma das suas vitoriosas Jornadas Farmacêuticas.
A deste ano recebeu o nome de "Prof. Carlos Henrique Liberalli
em homenagem ao atual Presidente da Sociedade de Farmacía e
Química de São Paulo, a qual, juntamente com a União Farma-
cêutica e a Federação das Associações de Farmacêuticos do Brasfl,
patrocinam o certame. Foram convidados como cunferenclstas va-
rias personalidades de relêvo no cenário farmacêutico nacional,
que certamente levarão a Araraquara expressivo número de cole-
gas. <% í»óvel Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Arara-
quaraí também será convidada a participar do certame. O Profes-
sor Carlos Henrique Liberalli. patrono da Jornada, fará a con-
íerência inaugural, sôbre "História
da Farmácia Brasileira".
NOVO REITOR DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
Pelo Conselho Universitário de São Paulo foi eleito, em lista
tríplice, e escolhido pelo Governador Carvalho Pinto, o novo Rei-
tor da Universidade de São Paulo. É êle o Prof. Antônio de T**r-
ros Ulhôa Cintra, catedrático de Clínica Médica da Faculdade de
Medicina. O novo Reitor tomou posse v.o dia lti de maio p. passado.
II SEMANA FARMACO-ODONTOLÓGICA DE ALFENAS
Conforme estava p-ogramada, realizou-se na cidade de Alfe-
nas. Sul de Minas, no período compreendido entre 1 e 7 de maio,
a II Semana Farmaco-Odontológica, organ'rada e levada a efeito
p?lo Diretório Acadêmico Leão de Faria, da Escola de Farmacia
e Odontologia local.
O acontecimento constituiu-se num grande êxito, havendo
compareci 'o.
e reaKzado conferências, sôbre assunt"* diien'es w
duas profissões. professores de São Paulo. Minas Gerais e Estado
do Rio, além de vários catedráticos do próprio estabelecimento.
Fm dias e horas diversas, fizeram-se ouvir os Drs. _R.
Soares
Rocha, Jocé Áureo Bustamante, Jorge F. Barbosa e João Ba>isía
DomlngiMM (SP.). Jor*e Via^a Martfns. 1 !u'lolfo Goulart e Alui-
zio Pimenta (M.G.), Eugênio Zerlotti Filho (Campinas), Lázaro
Walter Srnne (Poços de Caldas», Armando Borges e Arllndo Pe-
reira (Alfen.a«), Sales Cunha. Orlando Chevltaresi, Macedo Fer-
nandes e Abel de Oliveira (Niterói).
A Diretoria da Escola, tendo á frente o D'retor, Dr. Paulo
Passos da Silveira, secundado pelos Professores Lamartine Duar-
te. Ary Thomaz Gomes. Afránlo de Mesquita. Alexandrino de Sou-
za, Francisco Vilela, Hélio de Souza e Roque lamburini, excedeu-
se em gentilezas para com os visitantes, os quais, do agradavel
I convívio, trouxeram excelentes recordações;
Deve-se destacar ainda • trabalho inteligente dos acadêmicos
í Fábio Fa-ia de Oliveira. Venerando Braz da Silveira, Alberto As-
, , *inçi«v Jt Bosoo de Rezende,] Ulysses Giusti, Antônio C. Heuri-
q*e. 1>tógenes Alexandrino e Miguel Anechinl^ em favor do ori-
Ihantlsmo da Semana, a que nâo faMou -ta»»fbém a colaboraçao
dat» môças estudantes, Ana Maria, Neiva Rocha, Maria Matilde e
Opliella Agostini, prodigalizando carinhosa assistência às esposas
dos semanistas.
Uma citacão honrosa deve, por último, ser consignada à Es-
cola de Farmácia e Odontologia de Alfenaa que, m seu quase
meio centenário de exiatência. vem prestando otimos serviços ao
ensino superior do pais, honrando o nome do antigo Diretor; Dr.
Pedro Siqueira, cuja memória os alfenenses reverenciam com a
maior de voei o, nio somente por haver sido um grande professor,
mas pelos e*4raordihárlos benefícios prestados à cidade quando,
por muito tempo, ekerceu superiormente o. cargo de seu Prefeito.
FACULDADE DE FARMACIA E ODONTOLOGIA <
DO ESTADO DO RIO "
Com o Decreto do Govérno da União, aproveitando no Serviço
Público Federal os vinte e seis professóres da Faculdade de Far-
macia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro, integrada como
estabelecimento de ensino superior federalizado na Diretoria do
Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura, os referidos
docentes deverão ser brevemente nomeados pelo Presidente da
República, havendo já o Tribunal de Contas registrado a verba
destinada i atender a execução da respectiva Lei.
A Ihta de professores que se encontra no Ministério consta
dos seguintes nomes, para o Curso de Farmácia: Américo Alves
Costa, Juruena de Matos. Fernando Tavares, Paulo Occhicni. Ger-
íon Rodrigues, Milton Madruga. Emílio D niz da Silva, Abel de
Oliveira. Luiz Afonso de Faria. Euclides de Carvalho, Álvaro No-
renhar da' Corta e Jo»-é Messias do Carmo.
Continuará respondendo pela direção da Faculdade, até que
o Govérno nomeie o Diretor efetivo, o Professor Abel de Oliveira,
que não continuará então no cargo, uma vez que já conta trinta e
cinco anos de macist^rio, devendo logo aposentar-se.
Na última reunião da Congregação da Faculdade de Farmá-
cia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo
Prof. Abel de Oliveira, o Prof José Messias do Carmo propôs, e
[oi aceito por ata. de um voto de imenso pesar pelo passamento
do dr. Carlos da Costa Liberalli, acrescentando o Diretor que co-
rounicana essa manifestação do sentimento da Casa à ilustre
Família do Extinto. '
BAHIA: HOMENAGEM PÓSTUMA A PROFESSOR
DE FARMACIA
A Escola de Musica da Bahia homenageou a memória do Pro-
les^r Pedro Achilles Uiuntim, antigo Professor Catedrático da
Faculdade de Farmácia do aludido Estado.
A homenagem constou de um concêrto de composições do
Prof. Pedro A. Giuntiui. Vale salientar que o professor Giuntini
eia entusiasta mucicista e niusicólogo de escol e autor de um
HINO FARMACÊUTICO ".
•radicionalmtnto
preferidas pelo
classe médico
A Venda
nos FARMÁCIAS, DROGARIAS e
CASAS CIRÚRGICAS
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B
Página 14
* |4Jf l|
AGahta^
oà Faémacia. MAIO DE 1960
\
Terra
Carioca
durval tõrrfs
Simbolizando mística princesa
Num trono feito de harvionia e graça,
Ela domina sob um céu sem jaça
O reino abençoado da Beleza!
E a Guanabara — esplêndida turqueza
Orgulho original de minha raça,
Coroada de sol, solene abraça
O sagrado esplendor da Natureza!
Ao Pão de Açúcar, dominando a altura,
Suba... e no gôzo feliz desta ventura
Lá de seu tôpo deslumbrado avisto:
Gávea, Leblon, Copacabana, tudo...
Enquanto o Corcovado, velho e mudo,
Sustenta a imagem divina de Cristo!
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Alimentos Aumentos Enersetico- Plásticos subs-
t&ncias Inorgânicas na Alimentação Vitaminas
na Alimentação Bebidas Alcoólicas na Alimenta-
çâo Bebidas Estimulantes Preservação do* Ali-
mentos Variações do Valor Nutritivo dos Aümen-
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Rio de Janeiro
NOTA PRÁTICA
0 moco sernçal em ginecologia
Na avaliação do equilíbrio
endócrino feminino, o exame
das modificações porque passao rauco cervlcal, quanto ao as-
pecto fisioo-químico « micros-
cóplo, oferece informações diag-
nósticas preciosas.
Numa seqüência diária de
pesquisa há a registrar, que do
décimo-aegundo dia do ciclo
meustrutla o muco cervlcal, tor-
na-se cada vea mais abundan-
te e menos viscoso, atingindo
um máximo de secreçao e ílu-
dez, entre o décimo-quarto e o
décimo-sexto dia; sendo que
cérca de dois dias depois, vol-
ta a ficar denso, e do décimo-
oitavo dia em diante, o colo
está quase seco, para logo an-
tes do fluxo menstrual, voltar
o muco a ser transparente o
viscoso, embora escasso e, ás
vêzes, com estrias sangüíneas.
O musco cervlcal, apresenta
um pH alcalino enquanto é
fluído, e nos outros estádios li-
geiramente ácido; mlcroscòpi-
camente, tem o aspecto de pe-
quena rõlha de côr ambar, po-
dendo aer recolhido no fim das
regras, rico em células vaginais,
alguns leucócltos. Quando o
muco se torna abundante ésses
elementos escasseiam tanto
quato mais viscoso se torna; e
na época de vinda das regras
há invasão de numerosos leu.-
cócitos e ums ou outra hemacia.
De acôrdo com o método de
Papanioolaou, o exame do muco
dissecado em lâmina apresenta,
nos primeiros dias raramente a
clássica cristalização em fõlha
de feto, que só aparece por vol-
ta do oitavo ou nono dia, atin-
gindo a maior nitidez por vol-
ta do décimo-quinto dia, dimi-
nuindo progressivamente em ni-
tldez. a partli do déclmo-sétl-
mo dia, para desaparecer total-
mente no vigésimo-segundo.
Há uma utilidade semiótica
do exame do muco vaginal. re-
iativa a atividade hormonal.
Assim, um muco claro e abun-
dante, cristalizando em fõlha
de feto, aponta uma elevada se-
creção de estrógenos e muito
baixa de progesterona; um mu-
co opaco, escasso, não se crus-
talizando em fõlha de feto, in-
dica baixa estrogénica e eleva-
çâo 8ecretória de progesterona
que inhibe a ação dos estróge-
noa sóbre o epitélio glandulardo éanal cervlcal.
Na gestação, nos primeirosQuatro meses, há um colo séco
de cõr violácia e cerrado, e ao
nfVel do orifício externo pode
ser colhida com dificuldade uma
pequena rolha de muco esbran-
qulçado, muito denso, com pH6.tornando-se depois abundante,
mas permanecendo sempre den-
so ate o fim da gestação. Se
aparecer uma cristalização em
fõlha de feto. aerá anômala na
gravidez, nos primeiros quatromeses principalmente, levando a
pensar em ameaço de abõrto ou
gravidez patológica Na meno-
pausa o muco é escasso não
cristalizando em fõlha de feto.
Nas mulheres de avançada ida-
de é totalmente ausente. i
s
\
L >^7 \
S \NI)()Z
UMA GARANTIA
para o médico
para o farmacêutico
para o
público
mmm- • - -. .^'3*'?¦ '* .^>*1
^ . . >•. • •••">• v. •" if.. 'J ' •' V •: X
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v e V %: • v h.. ^ .. «>.. * t
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maco0
MAIO DE 1960
AGaicta^
DÃ fÃÉMACIA-Página 15
A PISCICULTURA NO COMBATE
A ESOIHSTOSSOMOS
Estão em íase final os estu-
dos realizados por uma equipe
de técnicos do Departamento
da Produção Animal de São
Paulo, visando a encontrar um
meio para combater os focos de
esquistossomose através de
ação saneadora do* peixes Nês-
se sentido 6 dlretor-geral da-
quêle órgão deu Informações
.sôbre os resultados prelimina-
res já obtidos, com a utiliza-
çâo de dua* espécies de nelxe.
o Barbas cotichonl e a Tilapia
melannpleura capazes cie com-
bater o hospedeiro intermediá-
rio do verme causador da do»
ença.
Os pstudos do DP -A.. tive-
ram início há cérca de dois
anos. quando os primeiros focos
de esquistossomose foram ve-
rificados no Vale do Paraíba.
A esquistossomose intestinal é
uma da* mais graves doenças
humanas, pelas lesões que acar-
reta e Drinotoalmente nela dl-
f1cu1H«dP de sru trat^me^o.
r,r»ns<dai*ada end*rn<r» do Nor-
fT- sMo id^ffcada prn
ouase to^o o terrti/Srio n*rtio-
p««l S-gundo »nou*ritos oroc«-
d «dos na nopu^eão escolar de
11 Estados foi estimado em
ouase 2.615.000 o número de
indivíduos parasitados, número
/icse que foi considerado muito
«quem da realidade. No Estado
de Sfo Paulo, o número de fo-
cos localizados é multo pequ*>-
no. mais ainda assim se enj-
rula a exisioncla de rêrca de
92 mil esou<.sto«omótlcos
Tão logo foi assinalada a
presença de focos de esquistos-
somose no Vale do Paraíba, o
DP.A., organizou uma equipe,
para a descoberta de espécie de
peixe capaz de Ingerir o molus-
co portador do verme Causador
da doença, onde a? processa
uma fase do ciclo daquele na-
raslta A doença é causada pe-
lo Schlstosoma mansoni. que
tem um ciclo de vida que se
processa, obrigatòrlamente no
Interior de um molusco da fa-
milia Planorbidae. muito di-
fundida no Brasil Eliminan-
do-se das águas do Brasil, ésse
molusco Planorbidae romper-
se-á o ciclo evolutivo do ver-
me. e com isso impedlr-se-á o
aparecimento de novos casos
de moléstia
A tentativa de utilização de
drogas químicas não apresen-
tou os resultados esoerados
Com o aparecimento de r.ovos
focos, o D PA., procurou estu-
dar a possibilidade de eliml-
nar aquéle molusco através de
especies de peixe de hábitos
malacófagos ou herbívoros
conforme sugestão expedida re-
petidamente em relatórios e ar-
tlgos Através de estudos e
observações levada* a efeito
durante os dois últimos anos
ot técnicos concluíram - em-
bora o projeto ainda esteia em
andamento - que as duas es-
pécies tá citadas (o Barbus
eotvhnnl de origem asiática e
a Tilapia melonepleura afri-
cana) podem ser emprp<radas
como eficientes Memento* na
luta contra os P'*norblden*: a
primeira como fator de comba-
te acs ovos e moluscos 1"vens,
até três milímetros, e a sp?un-
da como destruidora das plan-
tas aquáticas onde. preferente-
mente, se processam as postu-
ras dêsses moluscos
As experiências de labsrató-
rio foram estendidas ao cam-
po. na Sub-estação de Piscicul-
tura de Plndamonhansaba. aue
jh teve oportunidade de de-
monstrar a médicos da Secre-
tarla da Saúde Pública, a com-
prova acáo molacófp^a d»nue-
la primeira esDécle de peixes
(Seleções Agrícolas)
tnxAnnit o CABBUJ
GOODFIX
feriu me Lava noa
lüento de olM ou gordura
apresento
ESPARADRAPO
TIPO AMERICANO
ÉComp/efamenfe Diferente!
, Nunca se viu
-- ^
J* Esparadrapo como este :
r
Massa adesiva branca I
Fino como uma película I
Macio como umo plumo!
Rasga e desenrola fácil I
E PEGA DE FATOI
Compare com qualquer outro esparadrapo
* verá que não existe igual ao
ESPARADRAPO
(jüftwüU
TIPO
AMERICANO
iias
(lores _
qualquer XnJm
Wis
Citrato de etoheptazina + ácido acetilsalicílico
comprovadamente eficaz
comprovadamente seguro
{#15) atividade semelhante à da codeína
sem os seus inconvenientes
Indústrias Farmacêuticos
^xmtcuha
$Jl.
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No. Estados Unidos t W»«»l» lobotalorios - PMIodolpWa
No BrosHi Ind. Pormocêuticos Fontoura Wyoth S. A. - Sfio Paulo
Padroeira homenageada
S. PAULO, maio (GF> — Do-
mingo, 15 de maio, dia triste e
chuvoso. Ainda assim Santo
André, lá pelas "1
horas, se nos
mostrava, no entreparar da
chuva, com aquéle seu amável
e acolhedor aspecto dommguei-
ro Na bela catedral do Carmo,
com o seu artístico altar-mor
autenticamente Utúrgicc com-
prlmla-se uma multidão de fieis
na qual' era fácil advinhar a
presença de gente da Farmacia
Nas primeiras fileiras, soleres e
graves, os componentes da co-
missão promotora das festivi-
dades religiosas em homenagem
á admirável Santinha Gema
Oalgani. filha de um farma-
céutico Italiano, e cujo culto
por isso mesma vai-se espa-
lhando entre os farmacêuticos
de todo o mundo.
Breve, levada pelos farmacéu-
ticos, a imagem de Santa Ge-
ma, entre lírios e cânticos, pas-
selos pela praça da catedral
acompanhada pela multidão de
seus devotos, enquanto, do alto
da tõrre. os sinos espalhavam
nos ares de Santo André a
potética e doce voz de seus sons
festivos a gloriflear a humilde
Serva do 8enhor 8e era tocan-
te o espetáculo na sua singeleza
e no bucolismo da tarde, não
era menos sugestiva a solida-
rledade dos farmacêuticos que,
sem preocupações de credo re-
ligioso. se empenhavam em em-
prestar seu concurso àquela ma-
nifestação. Alguém, vlrando-se
a contemplar a procissão que se
desenrolava pausada e recolhi-
da, em pensamentos de fé e poe-
sia, murmurava a seu vizinho:
'•eis aqui. como vamos bonitos,
nessa lindeza! ..
Depois, perante um auditório
tocado de entusiasmo, do pul-
pito Padre Sílvio, o simpático
Passionista. velho amigo dos bo-
ticarios. teve. no calor de seu
verbo e com a profundidade do
saber filosofico com -
que sabe
apoiar seu apostulado. eloquen-
te. panegérico. em que vai en-
castoando os sábios conselhos
de sua piedade e zêlo aposto-
lico
Segue-se. na sugestiva pompa
do rituado da igreja primitiva,
a Santa Missa
Mas ainda náo era finda a
festa O casal Allce-Marlgo
Martins, da comissão dos feste-
jos, quis e o conseguiu, dar-lhe
um remate feliz. E sua resi-
dência acolheu tôda a congerte
de boticários que ioi a Saiau
André, além de outros convida-
dos de honra Serviu-lhes re-
confortante lanche. Os Martins,
auxiliados pelos Zeituni pres-
tativos. multiplicaram-se em
atenções e sua fidalgula es-
pontánea e simples, criou o am-
biente em que todos se sentiam
grandes e queridos. Logo. como
soe acontecer onde d o t s ou
mala boticários se reúnem, a
vela oratória desti-emelou-.se
Problemas da Farmácia voeja-
ram pelas salas
Padre Sílvio, integrado na fa-
randela. toma a batuta, e, êle
mesmo, começa por soltar "As
Pombas ',
de tarella. Fala o do-
no da casa que, sendo preslden-
te da União, fala de cátedra e
de casa Fala Valente Simões as
suas sempre belas e Justas fa-
Ias Manoel Leite César, presi-
dente da Católica, por ela disse
presente e obrigado. Costa Va-
lente, um cirurgião dentista, na-
turalizado farmacêutico por
tendência e irresistível queda
(ca1 ado com a ilustre farma-
céutica M Abreu) contou das
"suas" afora outros que rosna-
ram algo Registrou-se ainda o
férvido improviso do deputado
Zampol. de Santo André, gran-
de e sincero amigo da Farmá-
cia que cultua e que, a certa al-
tura da vida. praticou, em ho-
menagem ao dr Perroni. esti-
mado facultativo a quem muito
deve a população de Santo An-
drè e um dos mais entusiastas
devotos de Santa Gema
Enfim festa amável e ca-
tiva em que. parece, a Invisível
presença da gloriosa Padroeira,
Infundia uma alegria sã. Proble-
mas e agruras da vida esgar-
çaram-se e perderam-se, duran-
te aquelas horas A felicidade
estampava-se nos olhares e na
despreocupação de todos Ao
despedirem-se iam consigo afir-
mando: "Ainda bem que no ano
que vem tem mais"
Por que a gente de farmácia
dêsse Brasil afora náo tenta
também, todas os anos, como a
de Santo André, criar seus oásis
de fé e felicidade, celebrando a
festa de sua Padroeira, Santa
Gema?
mfill
Tra*amen*o psic o somático
das a^ecçoes dolcosas
Comprimidos
ATI
0
D
Página 16
A Gazeta^'
n\ Faimacia.
?
MAIO DE 1960
GRÃOS DE SAÚDE do Dr. Frantk
O SINAL VERDE DO SEU INTESTINO
— Regulam a função intestinal —
LABS PRIMA S A. — Cx. P. 1344 - Rio
[ VOCflBULftRIO
MHD1C0
SOCIEDADE PAULISTA DE HISTÓRIA
DA MEDICINA
Conferência do Dr. Mário Ferreira Migliano
Realizou-se no passado dia
19 nos salões da Academia de
Medicina de S*o Paulo a anun-
ciada conferência d" ftular
dr .Viário Ferreira Mi«r'iano
subordinada títn'0* '•Fnti»ln
biográfico sôbre Augusto If
Castro rer«iue'ra
A Sociedade Paulista de Me-
dicina acorreu grande número
de titulares e de convidados
especia's não só pela fiyura
brilhante do conferenchta ifar-
macêuMco que dia a dia mais
se impõe pelo valor e dedica-
ção à causa farmacênfca l co-
mo também nelo asíunto esco-
lh«do pois Aucusto Ccraueira
foi um dos mais dedicados mé-
d'cos ap«'!stns e autor da rea-
ção de Cemueira.
(Continuação)
LIPOMA — Tumor de células gordurosas.
LIPOMATOSE — Deposição anormal de
gordura nos tecidos.
LIPOMERIA — Monstro com ausência de
um membro.
LIPOMIXOMA — Lipoma e mixoma
associados.
LIPÔNFALO — Hérnia umbilical de te-
cido gorduroso
LIPORRODiNA — Llpoeromo vermelho.
LIPOSTOMIA — Atrofia da bôea.
LIPOTtMIA — Desfalecimento momen-
tâneo. É uma sincope atenuada.
LIPOVACINA — Vacina em que os ger-
mes estão suspensos em óleo
LIPOXANTINA — Lipocromo amarelo.
LIPÜRIA — Presença de gordura na urina.
'fS
J®jL
¦ ¦
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Í.NCONTRAV O VH ROR REMÉDIO
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Os riscos do casamento
entre
primos
LIPSOTR1QUIA — Queda
dos pêlos.
LIQUEFACIENTE — Que
produz liquefação.
LIQUENiASE — Formação
de líquens.
L1QUEN — Dermatose de na-
tureza variada. É denominação
imprópria. Também criptóga-
ma que resulta da simbiose en-
tre cogumelo e alga.
LIQUENINA — Polissacaridio
amüáceo do musgo da Islândia
(Cetraria islandica» e de outros
vegetais Por hidrólise produz
glicose.
LIQUENÒIDE — Semelhan-
te ao Uquen
LÍQUIDO DE BONAIN —
Ver "Bcnain"
É verdade que nus Cboos de
casamento entre primos-irmãos
é provável que haja alguma es-
pécie de anormalidade nos fi-
lhos? Sem dúvida alguma
Pode ser que haja casos teli-
tps em que primos-irmáos e ou-
tios consanguineos se casam e
feêm filhos normais e sadios
¦ntretanto as anormalidades
«icontradas em crianças oriun-
das desses casamentos são em
número duas vêzes maior do
que as verificadas em filhos de
pessoas que nôo são parentes
A razão disso e que tante o
marido quanto a mulher podem
ter oculta algUma tendência he-
reditária presente nos seus as-
cendentes 8e essas pessoas se
u< coui couuiiiios, essa ten-
déncia pode continuar oculta
através das futuras gerações.
Entretanto, quando a tendência
existe em ambos os pais. em-
bora esteja em estado latente,
o filho procedente dessa união
poderá nascer com a tendência
indesejável, seja ela qual fôr
Há uma doença chamada
idiotia familial amaurõtica.
também conhecida come doença
de Tay-Sachs Metade pelo me-
nos das crianças atacadas da
mesma têm pais que são paren-
tes consangüineos Acredita-se |
que se não houvesse casamento :
| de primos-irmftos a incidência *
; de surdos-mudOB congênitos jcairia de 25"
Estados de descalcificação e debilidade geral
BIOCÁLCIO
Uwt LL*~
rostate tri-caicicc .. os> gv/'tamma UV 60f Dl
RI.KKM P
^ruUVULAUo
tuslaU cn-caicici i.2t f
LartaU dt iàlcic .. OJt 9
Vitamina 02 Htn Oi
r flt ms
0 EXÍMIO DE COMOO NA CUMCA
O extratc de coracáo depois
da*> expfi iência.^ labora
de H L Kunz Grandjean
Haimmerli dentre outro* efe-
tuadas em -oração
de cobaio e
rã passou a ser emnrecado na
c 1 nica ^ssim Roth Pnpp
Oreif Ptauasic Saraeocler "te.
SAIONIIt
VAU QUANTO KM
O Mhonftf da< famílias
formaius. üvai e tieiangular
confirmaram melhoras nas afec-
gôes corouánas nas extro-sis-
toles devido ã hipersensibilida-
de ügitálica insuficiência car-
díaca -esstente «o* slicosídios e
nos transtôrnos vasculares De-
rif nicos As propriedade vaso-
dilators e fõnior
muscular do-nedicomentr
si»- responsáveis
pelos bons resultados do seu
emorêgo |
AA Vilela L Abitboi e Oeza
Leozek reviram o tema e obser-
va<am o comportamento do me-
dicair.ento em 47 observações e
os resultados firmaram tal me- f
dicimento opoterápico de real
valor nr tratamentr das cardio-
rt.tia ¦ artêrioscleróticas Rev
Biasil Mea l.XVII.2-7 1960-
Deputado
Newton Betlo
S PAULO, abril (O F )
— Ainda desta vez e mais
uma vez. proporcionou o
eminente demitido foderal e
«rande patrono da classe
Ulysses Guimarães aos
meios profissionais de S
Paulo a feli7 oportunidade
<1e aproximarem-s*1 de um
vtêntico e honrado homem
núblieo. T>ata-so do ilusfe
deputado federal pelo Ma-
rnnháo dr. Newton Bello.
candidato nas nrrtximas
eleições, à «rovernanea do
Mnranhã0 Sun FxceWncia.
"ue veio a S Paulo c°m o
objetivo de conseguir uinto
\ ind ú s t r i a farmacêutica
medicamentos para rs fia-
relados das enchentes de
seu Estado e que teve emo
seus public's refations o
deputado Ulysses Guima-
ràes e o dr OUvelros Zei-
tune. íoi recepcionado nos
Laboratórios Fontoura
Wyeth. na via Anchieta. pe-'o deputado fodprol dr Ola-
vc Fontorra e pelrs dejnais
diretores da grande ind^is-
tria e cutros representantes
do Sindtcato da Indústria
Farmacêutica de S. Paulo
Durante o almoço que lhe
foi oferecido naquele labo-
ratório teve O deputado
Newton Bello oportunidade
de retratar, com realismo, a
situação da» populações nor-
destinas e. principalmente
as de seu Estado, ante as
inundações, apelando para o
espirite de solidariedade da
ndústria de 8. Paulo
Secundou-o o deputado
Ulysses Guimarães com seu
apelo, acrescentando qut o
deputado Newton Bellb e
em seu Estado e apesar de
«er ainda mõço uma tradi-
não de honrosa operosidaoe
política e de interêsse pulc
bem comum
E. efetivamente podemos
estemnntoar pelas conver-
saeões Informais que o cor-
respondente de A OAZETA
DA FARMACIA manteve
com o deputado maranhen-
se. setus relevantes e excep-
cionais predicados de ho-
mem público inteiramente
devotado sor interêsses de
seu Estado.
LIQUIDO DE CARREL —
Ver Car rei.
Í.IOTTTnn DESÇO'?*NT^ DE
GRENVEILE — Soluto de hi-
poclorito de magnêsio.
LIQUIDO DESCORANTE DE
MANSEY — Líquido descorante
de Grenvelle.
r.lOUTDO DECORANT DE
WILSON — Solução de hipo-
clorito de alumínio.
LIQUIDO ETERNO — Me-
! reúrio vivo.
LÍQUIDO SIFIOLÔGICO r-
Sõro fisiológico testa denonu-
1 nação é imprópria, pois a ex-
pressão "sõro"
deve ser reser-
vada para os soros antit^xicos
> e antimicrobianos» Soluto fi-
I siológico Soluto de clorêto de
sódio a 9 por mil
LISARGINA - Prata colei-
dal. com 52cr de prata
LISATINA — Leucomaina da
casefna.
LISANTININA — Mistura de
lislna e arginina.
LISFRANC < AMPUTAÇAO
DE> — Desarticulado do bra-
ço na espádua
LISFRANC <ARTICULAÇAO
DE» — Articulacão tarso-me-
tatarsiana
LISE — Desaparecimento
gradual dos sintomas de uma
doença Dissociação ou destrui-
ção de umq substância
LISINA — Um rios annnoa-
cidos Ácido dtam-inocapróico
E obtida por hidróliso pas pro-
temas Ou substância que dis-
solve as células
LISOL — Sabão potássico
de cre^ol
LISOZIMA — Substância
bac*eriolitica que se encontra
em numerosas seleções ani*
mais
LISSINA — Vírus da hídro-
íorvn ou raiva
LISSOFOBIA — Temor mor-
bide da raiva
LISTFR .MftTODO DE» -
antissepsia esnecialmente por
mea d»- ácido fênico
LISTFR ISMO - A antise-
psia em Cirurgia conforme
preconizou Listei pelo usr em
lares escala di. ácido fên>eo f
de outros antissêticos
LITAGORO - Que produz
expulsão de cálculos
Dr. MARIO RANGEL
LíTICO — Relativo a pedra
ou cálculo
LITO-APAXIA — Esmaga-
mento de um cálculo na bexiga.
LITODIÀLISE — Dissolução
de cálculos
LITOFONE — Instrumento
que pelo som indica a existen-
cia de cálculos
LITÒLISE — Dissolução de
cálculos
LITOLOGIA — Estudo dos
CÁ l*i
LITOMETRIA — Ossificação
do útero
LITOPÊDIO — Feto morto
calciflcado ou petrificado
LITOSCÔPIO — Instrumen-
to para examinar cálculos na
bexiga
LITOTOMIA — Abertura da
bexiga para retirada de cál-
culos
LITÒTOMO — Instrumento
para incisão da bexiga na ope-
racáo da retirada de cálculos.
LITOTRESE — Perfuração
de cálculos vesicais.
LITOTR1CIA — Esmaga-
mento de cálculos no interior
da bexiga
LITOTRIPSIA — Lttotrícia.
LITOTR1PTICO —
Que d.s-
LITOTRITOR — Instrumen-
to para esmagar cálculos na
bexiga
LITTLE DOENÇA DE> —
Rigider muscular congênita
LITTRE .OLANDULAS DE>
— Glândulas uretrals do ho-
mera
LITURESE — Eliminação pe-
la urina de areias provenientes
de cálculos.
LIVTDEZ — Côr azulada da
pele côr cadavérlca.
LtVIDO — Mancha azulada
da pele. devida á êstase san-
guinea
LIVORES MORTIS — Man-
chas lividas que aparecem no
ca^áv*r
LIX1VIA — Mistura de soda
com carbonato de sódio. So-
lucáo alealina de cinzas veae-
tais
LIXIVIAÇAO — Processo de
fazer passar um líquido várias
vêzes sôbre uma substância
culos princípios solúveis se quer
extmir
LOBADO — Dividido em
lob^s
IOBAR — Relativo ao l">bo.
LO^ECTOMIA — Ev«"fto de
um In»v>
(Continua no próximo número)
QUINA PKTfòl.RO
ORIENTAL
A VIDA DO CABELO!
AROVIT
"Boche"
vitamina A sintética
Antixeroftálmico — Anti-infeccioso — Par-
ticipo na elaboração 00 púrpura retiniana —
Regulorizo certos funções entlócrinas
INDICAÇÕES IMPORTANTES
acne — dtsceratoses — o^ríarbacde» do crescimento das
unhas e do* cabelos
perturbações auditivas do ouente interno - zumbido
hemeralopta — xeroftalmia — distúrbios da adaptação vt-
suai á escuridão
hepatooatias — enterite
onena — receptividade aumentada das vias respiratórias as
infecções
sindrome pré-menstrual — distúrbios chmatericos
ou rs«te
APRESEN1AÇ AO
drágeas a 50 000 U.I — vid:os ae J0 e d« 900
gótas a 150 000 U I cm3 - frasco de 7.5 cml
ampõla.x de 1 cm3 a 300 OOM U.I — cxs de 3 e de 25
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QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.
Rua Morais e Silva. 30 — RIO
IODALGIN
V \\fa * v. 1 1
COMPROVADA FFICIENCIA
TERAPÊUTICA
I
AB) B
MED
1
Hi
MAIO DE 1960
A Gazeta ;£
DA ÍÃÉM4CIA. Pagino 17
l.
Tofranil
Timoléptico
Geigy *
*
dragéias
'
ompolas
No tratamento
das depressões
O maior progresso
da psieofarmacologia
nos últimos 10 anos
Geigy do Brasil S. A.
Deporto manto Farmacêutico
Rio de Janeiro
< X ' Vi
Êste novo psicofármaeo
é
imprescindível nas boas
farmácias e drogarias.
Enviem-nos hoje mesmo
o seu pedido.
LI¦vf |
ti »r»
í: deve pronunciar-**
"gaigui"
iei
Página 18
AGàmta^
ÜÀ FAPMACfA.
Lobelina na supressão
do hábito de fumar
i-s estatMkas médicas de quase todos os pai-
ses têm revelado alarmante aumento da9 neopla-
sias bronco-pulmonares, no decorrer dos últimos
decênios As investigações levadas a efeito por vá-
rios organismos científicos, na Europa e nos Esta-
dos Unidos são unânimes em responsabilizar o uso
imoderado do fumo, do cigarro principalmente, co-
mo principal fator dessa «-levada incidência do
câncer pulmonar na época atual. Por essa razão a
utilização da lobelina para facilitar o abandono do
habito de fumar constitui tema de palpitante atua-
lidada.
De na tungos ».nos • á coiuie
ce i existência da uverane a
cruzaCc entre a iobeliua «? a tu-
cotina Isto eqüivale a J.zer que
u administração ara. ou Da-
renteru; de lobeüna aj labagis-
ta privado de fumo evita *
ocorrência da sintomatologia de
brusca supressãi da nicotina.
Já erc 1936 Dorsey ^escrevia
cápsula contendo 8 mg de sul-
fato de lobelina tomada» du-
rante . dia tantas véztv quan-
to õssf necessánc pa-a elimi*
liar os sintomas da wpressào
do cigarro ou do charuto Uma
«.emana no decorrer aa quai
se d jmnuía progressivamente a
&ose de lobelina, era na maio-
,jt dot casos suficiente paia
fazer desaparecer a 4 npenosa
vontade de fumar
Nestea últimos ano? o em-
prego da lobelina nessa inte-
ressanre indicação constituiu o
«bjeto de vários trabalhos pu-
ohcados nos distado- Unidos
f Rapp e Olen, Bartlett e Wht•
iehéad.. Rapp, Dusza t Blan-
cftet/e na Escandinavi«wEjrtip, \
Hasmw-sen, Rosenbcrq.
Muito recentemente Jost c
Jochum fizeram uma musáoge-
t a do assunto. A tolerância
cruzaua entre lobelina e nicoti-
na, que permite cuprimir asin-
tomatologia decorrente da prí-
vaçao üc fumo, no método em-
pregack por Dorsey, è aprovei-
tada por Jost *. Joctyum para
desencadear no paciente eai
tivtamento, fenòmenbfe de ln-
tolerancia ao fumo finalmente.,
ao ;u:rarem o primeito cigarro
ap(« administração 1a lobeli-
i a, os pacientes ;.enten^tontei-
ras, cefaléias, péso ntfcabeça
.irritaçac da garganta, foqos os
Mntomíü enfim que 'normal-
mente ocorrem após ? entuado
abuso ao fumo Além disso o
Cigai-ro parece tei perdido seu
sabor e o fumai st torna fran*.
camente desagradável, cnegan-
o- a provocar oáuseas e até
rresmo vômitos
Auiuuubtranao 10 mg de lo-
belina por via i.m. diánamente,
durante 10 dias, Ejrup conse-
guiu em 500 pacientes que fu-
mavam 40 a 50 cigarros diá-
riamente, os seguintes resulta-
dos.
Aestinéncia total e definitiva
— 657c dos casos.
Abstinência quase total —
28r- dos casos.
Diminuição de 50r; de con-
sumo — 5% dos casos.
Insucesso — 1 caso.
Foram êsses resultados alta-
mente favoráveis que induziram
Jost e Jochum a realizarem na
Clinica Neurop«iquiátrica da
^ BCuiuuuf Utí iVicutw.iád Uil Uni-
versidade de Innesbruck apro-
fundado estudo sôbre o assunto
Para melhor observaçao o
tratamento pela lobelina ioi
instituído somente em pacien-
tes hospitalizados que durante
longos anos vinham fumando
mais de 20 cigarros por dia.
Todos com uma única exceção,
manifestaram vontade de se li-
vrar do vicio de fumar e to-
dos Já haviam feito várias ten-
tativas nesse sentido sem ne-
nhum resultado
O tratamento fei feito por
via oral ou por. via parenteral.
No primeiro caso. 1 ampola de
10 mg de lobelina é diluida em
um copo dágua, que se irá to-
mar aos goles no decorrer do
dia, de preferência nos momen-
tos em que se sentir vontade
de fumar. Êste tratamento se
e«tende sôbre cerca de duas se-
manas, e pode ser repetido ca «o
apareça novamente acentuado
de«eio de fumar
Por via parenteral. os AA, ad-
ministram de manhã e de tar-
de 20 mg de cloriarato de lo-
belina aos pacientes que fumam
20 a 30 ciganos por dia. Os
que fumam mffis de 30 cigarros
recebem 3 injeções diárias de
20mg 'de cadp vez Dentro' de
12 a 24 horas surgem os sintô-
mas dê intolerância se o paci-
ente voltar a fumar Nos pe-
quenos fumantes de 10 ou me-
nos cigarros diários bastam ge-
ralmente 5 a 10 injeções para
que se consiga abstinência to-
tal. Nos fumantes inveterrados,
o tratamento deve continuar
durante ,10'a 14 dia«, findos os
quais set> preferível susoender
o tratamento, ainda que não
se tenha obtido total desietên-
cia do fumo.
Òs indivíduos que resolva dai-
xar pouco a pouco o hábito de
fumar, pode proceder de duas
formas (Rapp, Dusza e Blan-
chet): diminuir o número de
cigarros fumrdos nas 24 horas
ou cortar a quantidade fuma-
da de cada cigarro No pacien-
te pouco disposto a deixar o
vício a administração de lobe-
Una ainda que não produza
inicialmente a diminuição de
número de cigarros fumador-,
produzirá seguramente acentua-
da reducfto da quantidade fu-
mada em cada um. por deter-
minar muito rápidament* um
estado de saturação em virtude
da acumulação d? efeitos da lo-
belina e da nicotina. Conse-
guir-se-á dessa maneira evitar
seja fumada a porção proximal
do cigarro justamente a mais
perigosa sob todos os pontos de
vista.
ccnceDo-
MAIO DE 1960
O mais recente progresso
no terapêutico pelos corticosteróides
ULTRACORTENOL
Trimflilocatolo da prednisolona
para injofòo local
ULTRACORTEN
Pradnfaona Çiba
para uto oral
Particularmente ativos e mais bem tolerados que
a worhwna a a hidrocortisona em casos de
• Reumatismo articula'
• outros afocções co/ogêmcos
a Asmo brônquico
• Dermatites ..
x
C I B A
A Matéria Médica Hcmecpática
(Continuação) Prof. Gilberto Charette
"ama,
e
7n*upe*aue/ e uuukfifuiv*/
LABORATÓRIO QUIMlOTERAPICO RIO
Bnderéço Telegràfico: OESB1 — Caixa Postal 1682
CONIUM
Conium (cicuta) age prin-cipa!mente nos centros ner-
vosos onde produzNum primeiro grau. o grau
mais ligeiro marcha difícil t
trêmula com súbita perda de
fôrças durante a marcha, ri-
Sidesr dclofosa nas pernas nos
velhes
Num grnu mais elevado, apa-
recem progressivamente aüa> ;
loe musculares, tremores, dor-
dormências. par estas que evo-
luem de baáco para c.ma nos
m°rr>hros mfe-iore*
Enfim, no craú mais alto- a
paralisia ascendente progres&i- !
va, precedida de convulsões
como fei a morte de Sócrates,
condenado a morrer pela in-
gestão de cicuta»
Conium • o grande remedio
nemeopático da poliomieliteanterior aguda «paralisia In-
fahtil)
Sua ação eletiva sôbre a me-
dula iombo-sacra explica sua
eficácia quando há distúrbf.s
esftneiterianon com retenção de
urina e de fezes.
Conium produz ainda para-üsia dos 3° 4° e 6° paresoranianos. donoe seu emprego
nas paratis as dos músculos do
olho e na ptose da pálpebra su-
perior
Pr-duz também vertigem
quando se vira a cabeça e ao
virar na cama Igualmente ao
agitar mesme ligeiramente a
cabeça ou ao revirar os olho.-;
o paciente precisa conservai a
cabeça inteiramente imóvel 4
marcha é semelhante à de um
ebrio O sinal de Romberg é
po^tivo.
Joinum emprega-se também
na debilidade sexual: quando o
paciente tem ereçóes curtas,
quando a ereçáo não persiste
durante o coito, quando apre-
senta emissões involuntárias ao •
ver uma mulher ou pensaineia
XXX
Por sua ação no laringe e
nos nervos larlngeus. Conlus
produz oonstdcção do farinye
e do esõfago, uma sensação de
corpo estranho que obriga a
estar engulíndo constante-
mente.
Conium age ainda sôbre os"tecidos
glandulares". especial-
mente sôbre as glândulas ma-
márias, que se tornam doloro-
sas e volumosas a cada período
mensmial. Os selos ficam de
uma dureza de pau. Do m;smo
modo. o ficam .os testículos.
Não são raros os tumores dos
seios quando ocorre um trau*
matismo na origem.
A próstata mostra-se hiper-
trofiada. há escoamento inter-
mitente de urina gôta a gôta.
Conium tem também sinto-
mas gástricos: vômitos de ma-
térlas escuras, como grãos de
café queimados, cçm dor tnt?n-
su. Por essa razão, Conium tem
sido empregado no câncer.
Há "hípereloridria',
que me-
lhora com a ingestão de ali-
mentos. O paciente queixa-se
de queimaduras, que localiza
simpre ao nivel do esterno.
Ol'TRA8 AFECÇOES
Conium emprega-se aínaa na••
oftalmia eserofulosa", oftalmia
que tem esta característica fo-
tofJbia intensa, sem proporção
com os sinais objetiv s da in-
flamaçâo.
Empregc-se também na "hi-
pocondria" causada pelo celi-
bato. nos dois sexos.
CARACTERÍSTICAS
Três características de Co-
nium:
I* — O doents transpira
quando fecha os olhos.
.2* — Desejo intenso de co-
mer sal.
3.* — Aversão pelo leite.
(No próximo número estuda-
remos Digitalis. o importantís-
slmo remédio do coraçfto).
ditU^UHftute
bknu* m ItmI p*m LAlOtATOOOS MU 1 A. • MOd* MNIItO
u
I
JAGamta^P
MAIO DE 1960 wFaíwia. P ó
g i n
?
*y\
A
1
A alta qualidade
dos Produtos
Nestlé é garantida por processos
especiais de fabricação e
rigorosos métodos de controle...
a sua saída é assegurada por
uma
propaganda sistemática.
Os médicos prescrevem
e a aona-
de-casa compra. Aí estão as
razões da intensa saída dos
Produtos Nestlé. Mas, V. pode
tirar ainda maior proveito
da
enorme aceitação dos Produtos
Nestlé em todos os lares !
Basta que
V. se utilize do farto
material de promoção
de
vendas que
a Nestlé
freqüentemente lhe olerece;
que V. coloque os Produtos
Nestlé mais à vista do consumidor
e que
mantenha sempre os seus
estoques bem supridos. V. vera
que os seus resultados em vendas
serão muito mais compensadores!
V. ganha muito mais
vêndondo móis
Produto% Nestlé l
• • •
/^x\
VcV y>]
U NNITISIESTLÉ
IM HA SAÍDA...
MAS V. SEMNi
NK VBIIIB MAIS!
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COMPANHIA INDUSTRIAL i COMERCIAL
BRASILEIRA DE PRODUTOS ALIMENTARE5
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Pagino 20
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fÔKMULA: Csdo comprimido do 0*0 f cmrtém:
fosfêto do Codoio* 0J010 gt Ácido AcotiUalUMco
0,250 yi Fonocottoo 0,150 f; Exeipiooto 0090 «.
INDICAÇÕES: Aoolgisko. fdstivo o omtitirmico.
Cotêisifio, movrolfiét, gripo, roumotismo o fito,
ciétics, rogrot doloroso* o ostodos dolorosos
om foroL
POSOLOGIA: I • t comprimido» t o 4 ritos
oo di*. Nos c«mi tf* frcndc oscitofio oo doros
muito intonsss, t comprimidos 3 o 4 vixos oo
di*. Nos domois esto» 1 comprimido do 4 om 4
O* comprimidos do Vogomlm sio tomodos ia-
toiros oo dosfoHos om om pooco do égu», chi,
JSflBAüàAJÉA A#f
VtGANIN ê oprosomUdo om twfros do 10 o
S9 comprimidos o oowotopos do cohfooo do t
H^^l#
GANIN
WARNER INTERNATIONAL CORPORATION
CAIXA POSTAI, 649 RIO DE JANEIRO
Conceito de produtos oficiais
Importante e oportuno parecer
do
presidente da ABIF, Sec. de S. Paulo
Acaba de ser divulgado o longo e bem fundamentado*
parecer que, a propósito de uma consulta, íoi emitido peloDr, Júlio Sauerbronn de Toledo. Presidente da Associação
Brasileira de Indústria Farmacêutica (Seção de São Paulo)
e também Presidente do Sindicato da Indústria de Produtos
Químicos Para Fins Industriais do Estado de São Paulo.
O parecer foi dado em face de uma consulta, de vários
associados do Sindicato da Indústria de Produtos Farma-
cêuticos, no Estado de São Paulo, nos seguintes termos:
qual a interpretação exata do conceito de "pro-
dutos oficina is inscritos em fannacopéia ou re-
pertório farmacêutico legalmente admitido, de
uso em medicina humana ou veterinária, sob
qualquer forma farmacêutica".
Começa o parecer por dívi-
dir a consulta, a fim de se fi-
xar a noção do que é produtooficial e o que é forma farma-
cèutica. Tomando como pontode referência, aliás indispensá-vel. o texto da alínea n do De-creto 45.422. o Autor faz ver
que "as
expressões são as mes-
mas, embora, ao invés de pro-dutos oficinais, se diga produ-tos oficiais para bem evidenciar
o cunho oficial que se empresta
a tais produto*".
í. ao conjunto, um trabalho
muito bem pensado, contendo
uma contribuição utilissima aos
que desejarem conhecer a ma*
PRODUTOS DE VALOR
Oâ
FLORA MEDICINAL
/DiurriAN"•om
bate as eólica» e as oon*«stAe» do fbrade » -AJruk»
leoáUoo» » n tcteiiria
O nt Ai Al A
Cxpectoranu indicado o a»
oronquite» e om» tosse» oo»
mal» r*t>eider oue selam
CHA NINEfRO
contra "eumatismc
£>«ooo • artrttismo imiestla»
¦ pele e om vt imite diu--#tteo
oa» doenças Jos rins
LfTNGACTOtA
Poderoac tOmec amargo ativa
• ârgic dlgastivr Tomba tende
as diarréias • o eatarro mtes-
tlnal estimulando o apetite
Peçam frias OO) astáiogo eleuUfico
VENDEM dí OI rODAS 48 FARMAC1AB I OROÜAR1AI
I MONTEIRO OA SILVA A CIA.
i» • roa • of srrucBRo - m
telefone O-«736 • Rio oa jaNURO
— -
téria. O parecer é um estudo
muito oportuno, principalmente
porque, evitando o excesso de
pura exibição livresca, examina
o assunto com lógica, clareza
e grande conhecimento de cau-
sa. á luz de todos os seus as-
pectos.
Depois de uma série de con-
sideraçôes muito judiciosas, to-
mando por base a própria le-
gislação especifica, o presidenteda Associação Brasileira de In-
dústria Farmacêutica faz a se-
guinte observação: "De tudo
isto se infere que, para os ser-
viços oficiais de Saúde Pública,
seguindo aliás a boa doutrina
dos tratadistas, a definição de
produto oficial é dada a pro-duto que tenha conservação
boa e relativamente longa, pos-sua fórmula e preparação fi-
xas, inscritas obriga tòriamente
numa fannacopéia ou num for-
mulário farmacêutico legal-
mente admitido" Completando
o seu pensamento, cita o art 85
do Decreto 20.397, cuja redação
é a seguinte: "Poderão ser li-
cenciados como especialidades
farmacêuticas, sem nome de
fantasia, as fórmulas julgadasvantajosas sob o ponto-de-vistaclínico-terapêutico e de indus-
trialização justificável
Convém reproduzir, porexemplo, a conclusão de que"o
produto oficinal (produto
oficial, preparação oficinal, me-
dicamente oficinal. o nome pou-co importa) para ser tributado
pelo inciso 5, alínea n. do Re-
gulamento do tmpôsto de Con-
sumo, deve obrigatoriamente
per apresentado numa forma
farmacêutica. Chega-se a essa
conclusão pelo simples senso
comum. Não ê necessário aven-
tar laboriosas hipóteses Basta
confrontar os textos legais".
Não nos sendo possível publl-
car todo o Parecer, que uma
peça inteiriça e substanciosa,
damos apenas uma idéia geral,
cabendo-nos dizer que s leitu-
ra désse trabalho deve aer re*
cotnendada, pois multa gente
ainda não está esclarecida nss-
te assunto.
REGINA• '
% * ' v*' : i * - t fc i . * i {
O Talco Maravilhoso!
"GAZETA
DO
PASSADO"
Em seu segundo número a
GAZETA DA FARMACIA pu-
blicava:
Editorial sóbre o sucesso
do lançamento do jornal
que. subordinado ao titulo
"A confirmação da nossa
trajetória", terminava di-
zendo: "dentro
dêsse pro-
grama, A GAZETA DA FAR-
MACIA", agirá corretamen-
te, contentando-se com o
apoio da sua coletividade.
E vencidas as questões, re-
sol vidos os problemas em
harmonia com as aspirações
gerais, ela continuará a ser
uma sentinela, cujo maior
júbilo consistirá no exato
conhecimento dos seus de-
veres.
O Brasil é dos brasileiros
e da humanidade: (campa-
nha da valerização dos pro-
dutos fabricados no Brasil.
Os mortos continuam a
inspirar os vivos: Homena-
gem póstuma a Joaquim
Caetano da Silva Araújo.
O varejo das drogarias.
Do comércio e da regula-
mentação dos plantões mp-
dicinais no Brasil — impor-
tanie artigo do Prof. Jayme
P. Gomes da Cru/.
Resenha Farmacêutica.
Retrospecto das ativida-
des do Sindicato dos Pro-
prietários de Farmácia e La-
boratórios.
Pomodo de
hidrocortisono
nos eezemos
Médicos ingléses que empre-
garam pomada de hidrccortizo-
na no tratamento de eezemas
ficaram entusiasmados e dccla-
raram que essa pomada "é
uma
arma pctente, comparável à ra-
dioterapia quando aplicada
convenientemente
A pomada empregada tinha
por veiculo a lanolina, vaseli-
na e óleo mineral. Continha hi-
drocortizcra a 1 por cento e a
2 por cento.
Em muit' s casos a cura se
obtinha em 2 a 3 dias.
/£.
/ Jr.
i.
i
O
JS81I1
J) •§
Jp Jpf-li >•" "
•' ' •••'-' 'MM-
>>•
RANGEL RECEBE
LAUREA
O dr. Antenor Rangel FVhn.
presidente da Academia Naçm-
nal de Farmácia, vem de ser
distinguido, mais uma vez, petaAssociação Farmacêutica Ar-
gentina. Com efeito, na assem-
bléia ordinária de 20 de abnt
p.p. por proposta do professor
Santiago A. Colsi e do dr Ale-
jandro Gonzalez Porsiolas. foi-
lhe oferecido o titulo de mrm-
bro Honorário da referida As-
sociaçáo
E' de se salientar o trecho do
oficio que comunicava a boa
nova:"Premiando
seus esforços em
prtíl do progresso cientifico e
moral da profissão farmacfvti-
ca e sua brilhante atuação no
campo internacionar
Representações
poro Brasília
Aceitamos representações pa-
ra Brasília, de laboratórios far-
macéuticos de todo o pais Zona
pouco trabalhada e com boas
possibilidades
Escrever para: "Brasfarma
Drogaria" — Bastos Kunze Ltd.
— Av Central. 900 — Brasília.
A dinitrila iirrinlcq restabelece o teor
das ribonucleinas e nucleoproteinas das
células nervosas.
A vitamina Bu potencializa • exalta a
atividade da dinitrila sucdnica e exerce
acâo neuroprotetora. neuiometabólica.
dinqmutfêniui • eufaiixante.
SUCCYL B,
ESTADOS DEPRESSIVOS E ANSIOSOS
ESGOTAMENTO NERVOSO
NEÜRASTENIA - FADIGA INTELECTUAL
Caixa oon 4 ampolas de 5 cm*.
Cada ampoia contém 0^5 g de
dinitrila suodnJca e OjOOOl g de
ritamiaa Ba em solução aquosa.
f USO PREFERtVELMENTE INTRAVENOSO
UNMTÍMS SS.VA AIMU-MKSEL Si.
III IE JAIEIII
SUC to M
> , .
"
!? ^ ?
ESI
MAIO DE 1960 Pagino 21
LANÇADO HO BSAStL O MAIS PODEROSO.
ANTIBIÓTICO DO MUNDO I
Já se encontra ao alcance
dos médicos brasileiros o mais
novo e potante antibiótico des-
coberto até ho'e, o demetilclor-
tetrac, ou Medermiclna", tam-
bém conhecido como DMCT.
O novo antibiótico foi testa-
do por mais de 1.000 cientistas
nos Estados Un'dos, e mais de
150 no exterior, antes de sít 11-
berado para a profissão médica
A ledermiclna demonstrou »er
de duas a quatro vézes mais
poderosa contra cs micróbios
causadores de enfermidade do
que os antigas antibióticos à
basa de tetraciclina. Além dis-
ro seus efeitos s&o prolongados,
sendo notados até 72 h-ras
a nós o término do tratamento.
Medicacao
. genatrica
Hormônio»
V1t a m i n a t
Minerais
Fatores
lipotropicôl
Durante o Slmpós-o Inter-
nacional sóbre Antibióticos, re-
centemente realizado em Wash-
ington foram apresentados vá-
rios estudos sóbre o novo agen-
te terapêutico, destacando-se o
dr. Maxwell Finland, da Univer-
sidade de Harvard. Revelou o
dr. Finland, que até o momen-
to cérca e 15 mil pessoas já re-
ceberam aplicações de DMCT.
Considerou-se de especial im-
portáncta o fato de que oiten-
ta e um per cento de 739 ca-
sos que resistiram aos antigos
antibióticos responderam sa-
tisfatórlamente ao tratamen-
to com a ledermicina. Em mui-
tos caso, mais do que nm anti-
blótico havia fracasado, antes
de ser administrado o DMCT
De um ponto de vista geral,
o novo antibiótico foi emprega-
do contra 187 doentes em esta-
dos de saúde diferentes Dos
2.384 pacientes que foram ob-
servados atento mente apó« o
tratamento. 2 065 ou selam, oi-
tenta e sete por c°nto. fica-
ram totalm^te crartos ou ti-
vrram notável melhoria em
seu estado
A estabilidade do DMCT é
perfetta. A difusibiltdade d és te
antibiótico é muito grande,
atingindo rapidamente todos os
setores do erganismo Sua to-
xicida baixlsima. A eliminação
é muito lmta garantindo acáo
prolongada com metade da do-
sagem comum a outras tetraci-
clinas
Apesar de que vários ilpcs de
programas de dosagem tenham
sido adotados durante os inú-
meros estudos realizados, os
pacientes receberam, em sua
maioria, uma cápsula de 150
miligramas de DMCT cada 6
horas, ou 600 miligramas por
dia. A dosagem usual para
adultos com antibióticos do ti-
po tetraciclina é uma cáosnlt»
de 250 miligramas cada 6 ho-
ras, ou 1 grama por dia
Constitui portarto a lidermi-
cina um anreciável proaxesso
d« teraoéut'"* ?* "m novo con-
COMPLEXO VITAMINICO B
RHODIjI
Vitaminas Bi, B2|
B6.B i2, nicotinami-
da e pantotenato
«le cálcio, em pro-
porções cientifica-
mente balancea-
das, indispensá-
veis à regulariza-
çâo e à manuten-
çâo <lo equilíbrio
metabólico celular
e das grandes fun-
Çôes do organismo.
Terapêutica das
Hipovitaminoses B
Franco tle 20 drágrtt»
CL more* òt ccnffiunçu
RHOD1A
Caixa Postal «095 — Sio Paulo, SP
R.100-160
404 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIAFormulário de A GAZETA t)A FARMÁCIA 401
Licor de leite
1-e'te fresco
Casca de limão
Ácido citrico
Noz-moscada
Canela
Cravo-da-india
500 cm3
5 a
2 g
g
g
1 g
Ferva durante meia hora,
coe e tunte:
Açúcar cristalizado 350 g
Dissolva, deixe resfriar e
Junte:
Álcool a 95° 320 cm3
Água de flor de la-
rnnieira 60 cm3
Apua qjs para 1000 cm3
Filtre.
iC. Taddei/
Pippermint
E*-séncia de horte-
là-pimen»a 15 «ctas
F*sénc'a de anis 5 cotas
Esséneia de eoentro 4 gor»s
Tintura de absinto 3 cm3
VaniUna 0.15 a '
Mentol crlst O.05 r
Akool M 85" 'TO cr-.S
Xarope simples 450 cm3
A<nja d» n«v de'pranteira 50 cm3
Agua de hortell-
pimenta 100 cmJ
MlaUire clarifique com leite
e filtre aoóa 4 dias de retwuso.
Cór verde.
(C. Taaueu
Elixir de
glicerofosfatos
O""erufosfato de
cálcio 2.60 g
OHcerofosfato de
hódio 2.00 g
Qlicerofosfato de
ferre 0.50 g
Olicerofosfato de
magnóslo 1 «
Elixir de noz de cola 100 cin3
Elixir de pepsina 50 cm3
Tome 1 colher-dc-sopa às
refeições.
Laxativo salino
Buckeye
Sulfato de potássio séco 10 g
Cloreto de sódio séco 90 g
Bicarbonato de sódio séco 180 g
Sulfato de sódio séco 220 g
Sulfato de magnésio séco 125 *
Fosfato de sódio séco 250 g
Árido tartàrico séco 125 g
Misture os ingredientes eom
exceção do bicarbonato de *0-
dio. e seque-os a 40°c. Resine,
junte o bicarbonato e misture
perfeitamente bem.
(The Phorm. Rectpe Book)
Colírios de
sulfadiazino
(AQUOSO)
A crua destilada es ter i-
li/adn 10 rm3
Sulfodiayinn sódica 0.50 g
FJSA solução, observando as
melhores coodicóes d<* as-ep^ia.
Instll» em cada ó'ho 2 ou 3
rotas, 2 véw« ao dia.
(ORAXO)
PulfMtasin* sódica 0.50 g
Vase^na pur« 5 g
Lr>nr'lni» anidra 6 g
E«teri11^ • mistura de va*
seüna e lanolina a 130 araus.
durante 30 minutos. Dissolva a
sulfadlt>z*na sódlc«i era qj de
áaua destilada e esterilfrad;» e
incoroore a solução à mistura
vaselina-lanolina, obedecendo ás
melhores condições de assepsia.
Use como as demais poma-
das oftálmlca* 2 vézes ao dia.
(Sarsa Farmacêuticol
Xarope de laranja
Ácido citrico em pó 3 g
Xarope simples 970 cmS
Dissolva por agitaçãoe Junte:
Alcoolatura de laranja 20 cn»3
Misture.
(C. Taddei P
Poçõo de brometo
de estrôncio
Brometo de estrôncio 6 g
Tintura de beladona XX gotas
Xarope simples 30 cm3
Agua destilada 100 cm3
Tomar 1 cclher-de-sopa, 3
vézes ao dia.
No tratamento da retenção
de urina de natureza nervosa.
Use banhos gerais ou parciais,
e em particular banhos quen-
tes, constantemente.
(N O.)
Fórmulas na Cistit?
Benzoato de sódio 0.30 a 0.40 g
Borato de sódio 0.30 a 0.40 g
Para 1 cápsula. T. 4 a 6 por
dia.
II
Salol 0.30 g
Bicarbonato de sódio 0.50 g
Carbonato de maanésio 0.2S a
Para 1 capsuia. T. 4 a 8 poi
dia.
Fórmulas nas
digestões difíceis
Bicarbonato de sódio 6 g
Magnésia hidratada 4 g
Greda preparada 4 g
Divida em 12 papéis Tome
1 após as refeições, em um
pouco de água.
f A. Robtn)
Poções contra
agitação,
com insônia
Uretana 3 g
Antipirina 2 g
Brometo de potássio 0.80 g
Extrato de meimendro 0,10 g
Xarope de dedaleira 30 cm3
Agua de tilia 80 cm3
Tomar 1 colher-de-sopa de 3
em 3 horas.
II
Brometo de potássio 1 g
Cloral hidratado 2 g
Agua de louo- cereja 5 cm3
Agua de tilia 100 cm3
Xarope de codeina 20 cm3
Tome em 3 vézes, em leite
quente, á noite. »
(Her&en)
Pó secativo
Talco 60 g
Subnitrato de blsmuto 10 g
ôxido de zinco 10 g
Borato de sódio 2 g
(Brocq)
Fórmula láctica
Ácido láctico 10 a 15 cm3
Agua fervida 900 cm3
Xarope de limão 100 cm3
Alcoolatura de limão q.s.
Tomar meio copo de cada
vez. Na diarréia dos adultos
(Hayenf
<Pode a juntar à fórmula 3 a
5 cm3 de elixir paregórico).
Fórmulas
antidiarréicas
Salol 15 g
Sallcilato de bismuto 15 a
Divida em 30 cápsulas. Tome
6 a 8 por dia. Na diarréia fé-
tida infecciosa
n
Fosfato de cálcio 30 a
Greda preparada 30 g
Salicilato de bismuto 15 g
Misture. Tome 3 colheres-de-
café por dia, na diarréia cró-
nica.
in
Salicilato de bismuto 10 g
Magnésia hidratada 10 g
Carbonato de cálcio 10 g
Fosfato de cálcio 10 g
Misture Tome 1 • 4 colhe-
res-de-café por dia.
1
)EI
o g i n a 22
O VALOR NUTRITIVO DA CARNE
DE GALINHA
A coiupoMçào du canie de galinha varia, segundo a
idade da ave alem 1as vaiiações naturais de analiita para
analista No entanto segundo fts análises de vários pesquisadores,
poderemos incluii a carne de galinha na categoria das carnes
magras O quadro anexo apresenta a carne de galinha em com-
paracão com a de coelho boi semi-gordo e porco magro
A equivalência dessas carnes e patenteada pelas análises cita-
das no quadro apresentado.
Quanto à diue«tibilidade. a carne de galinha, un confronto
com as diversas fontes cie propinas d" origem tinimal na alimen-
tação do homem se coloca em posição de inferioridade, embora
seta empregada largamente na dieta dos doentes e convalescentes
Veiamos a porcentagem de princípios nutritivos digestivos da
carne de galinha, em confronto com a de outros animais:
Coelho
Porco
Carneiro
Boi
Galinha
> • • • • • • <
83 00'„
75.00
68 .OU
55 00
50 00
A presença dos diferentes vitaminas na carne de galinha
vem sendo estudada por vários pesquisadoxes. Assim na carne
do peito foi revelada a presença de 40 a 90 microgramas de Ribo-
flavina < vitamina B2>: nos músculo? da perna 70 a 740 micro-
gramas de Riboflavina «vitamina B2>: nos músculos em geral.
51 a 120 miligramas de Tiamina • vitamina Bl> e 4 miligramas
de ÁO'dc Asc^rMrr 'vitamino C»
O fígado ae aaünha reveiou-se excelente fonte de vitaminas:
em cada 100 gramas de fígado foi revelada a presença de 40 300
unidades internacionais de Vitamina A 28 a 41.3 miligramas ae
Vitamina C P 9^0 1 t *><,1 '(p <VÍtft-
mina tí2>
Elementos Coelho
Áiua 67.36'é
Proteína 25,50
Gordura 4 01
Ext não azotados 0,50
Sais 2,13
Boi senn-gordo Porco mi:gro Galinha
72.20' 7100'; 69.40- 0
21.00 20.50 2190
5.50 7 50 5.00
0 30 4,40 127
1.00 1.10 1.10
(••Seleções Agrícolas")
iMeracilinaHT~r%r_ Compnmiios
AGamta^>
lufÃÉMACIA. MAIO DE 1960
Nos processos
infecciosos • olérgicos do rino^on**9*
c o l d i c i Tt
Ação
"Anti-infecciosa
Nas rino-faringites
^Descongestionante
Nos resfriodos e no rinile
voto motor*
'Anti-histamínica
Nos rinites alérgicos e
outros manifestações
LABORTERAPICA BRISTOL S. À.^
INDÚSTRIA QUÍMICA E FAIUÉACtUTICA
RUA CARLOS GOMF.S, 924
STf) AMARO - S. PAULO
402 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA
Fórmula
contra constipação
de ventre
Fosfato de sódio 5 gSulfato de sóciio 4 gBicarbonato de sódio 3 g
Para 1 papelDissolva em uma garrafa de
água mineral e tome um copo,
de manhã, em jejunv. de 2 em
2 dias
iSoupuult)
Fórmulas para
vaporizaçào em
quartos de doentes
Ácido fénico
Ácido salicilico
Álcool
250 g
50 g
1000 cm3
{Renou>
II
Ácido fénico
Ácido stilicilico
Ácido benzóico
Álcool retificado
280 g
56 g
112 g
468 cm 3
(Hvtmeli
III
Essência de tomilho 10 cm3
Álcool 250 cm3
Água 750 cm3
Para deixar evaperar duran-
te o dia.
Fórmulos contra
caspas
i
Tintura de taborandi 20 fm3
Oleatc de amorna 5 g
Brilhantimi 30 g
Naftof Rf(a 0 10 g
8i bümpdo 0 20 g
P- scrcini 0.50 g
Cloreto de amônio 0.50 e
Cloral hidratado 050 c
Hidrolat^ de alíaaema 1°0 fn3
(Formulário da Bclc.a)
Elixir dentifrício
Essência de horte-
lã-pirnenta XXX gotas
Essência de anis XXX gotas
Salol 0,50 g
Sacarina 0.20 g
Glicerina 30 cm3
Tintura de coch^nilha 2 cm3
Álcool q„s para 90 cm3
Loçào tônica
VinaRre a romã tico 1 litro
Essência <ie verbena 5 cm3
Tintura de âmbar 15 cm3
Essência de sándalo 5 c:n3
Essência de nardo 5 cm3
Essência de almiscar 1 cm3
Essência de murta 30 cm3
Para fricções do corpo. Foi-
taleee e branqueia pele.
Irritação da pele
provocada
pelo sol ou por
medicamentos
cáusticos
óxido de zinco
Amido de arroz
Lanolina
Vaseiina neutra
25 g
25 g
2s g
25 g
Para gorduras
dc s
lábios provocadas
pelo frio
Cènfora 3 g
Ácido fênice 1 «
Misture bein e junte
Vaseluia 30 g
Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 403
Contra irritação do
pele, produzida
por navalhas de
barbear
i
Goma alcatira em pó 100 g
Gkcenna 40 cm3
Água de rosa 1G0 cm3
Ácido salicílico 0,20 g
Menlol crist 010 g
Em um gral misture a rema
c a glicerina: «Junte a á<r:a de
resa agitando; e finalmente o
ácido *M'.?jiHco c o ta*nt >1. pr;>-
viaincnte dissolvido* em peque-
na nn«"*So dr àle-r>l.
Aohque sôbre a pele rrc?m-
borljeada. por melo de um pa-no ou com a r^-na da ináo,
11
Vas-Hna liquida GJ cm3
E -«meias — r*d libitum q.s.
Aolique com í.ma esuon.ía fl-
na. ooõs b*.rbcpr-'e. pais? >ndo
cm seguida uma falha, pararetirar o rxemro, Pin ilmente.
Oi'ssc talco, com esponta c'e
fclna. Com esta aplietcáo diá-
ria conregue-«e íaaer a barba
sem erosó** nem irritações p>r-
qre a pele *e torna mnca e
o« em melhores condi»
ções p*rn wrem cortado.-' Formulnrin da Belcia do
Dr R. K*hl)
Loção de violetas
Essência dc lusa 1 cm3
Essência de jasmim 1 cm3
Essência de beriamota 2 cm3
Tintura de almLscar 1 cm3
Tintura de jaborandi 10 cm3
Ionona pura «violeta
sintética 0.30 cm3
Tintura de âmbar
cinrento 1 cm3
Álronl a 70" q.s para 1000 cm3
Corar de verde-claro
(C. T adiei»
Licor de canela
FssÂncia dc canela 12 xotas
EssAnc<a de anis G gctas
Essência de cravo-
da-india 2 gotrsÁlcool h 95" 320 cm3
Ilarope simples 350 cm3
À^ua de flcr de la-
ran.tcira 30 cm3
Áíiio 300 ern3
Misture, classifique com lei-
t^- c filtre deoois d-» dol<= di?s.'C
Sabonete em pó
Corte r.ibáo branco, d" s':j»e-
ri >r qiwlidade, em ic ;ucn:nrs
pães, que sâo expostos ao m,
Fóbv? |A!h"s de pr»ool branco,
pari secar. Uma ve* sêco. p 1-
vrri7o em pr»l e pifsr rm tn-
mis. Parn p«rftimá-lo limt<» a
es«ência dese.indi ao eral «n-
tos de pis^-lo. bom como o co-
rant> que qu ser Tem reatáo
levpm"nt« a*cnHnn, é solúvel na
aruu iria e no álcool quenteMuito hi->ruscópi£o, deverá >cr
coiiservado em fracos bem fe-
chrdes rm lu«ar *vco K co-
mrmente emircado . para a
barba, pedendo-se Juntar talco
ou amido na proporei • dc um
tArço dè«tes. o que melhoia
consideravelmente o oroduto<C Tndd-ff
Água-de-colônia
(econômica)
r%s>ncia de allí>v:ema cmS
F.sj«#ncla de limão 7 cm3
Er'-rp»*in de cra\-o-da-
índia 2 cin3
Fsaínc^ de gerânio 3 cm3
Tlntur i de castireo 2 cn.3
Tintura dv benjoim 15 cm3
ÁPU-i de flor de laran-
jfira 75 c:n3
A-rtia dc rosa 7ã cm3
A!cx)l a 90" q_s. para 1000 cm3
Misture o Álcool com u >i'*»:a,
junt" :<s e.-vrnri's o as tintu-
ras dt xe em repon.so 24 ho-
ra«s e filtre por papel Core
com cnramélo, se qutaee/C. Tuddn)
iMeracilinaHT~r%r_ Compnmiios
?I
MAIO DE 1960
MORRE UM AMIGO:
CARLOS DA COSIA UBERAlll
(Conclusão da pág. 24)
,i.i<-trial Clínico - Pharmarêutl -
!., •
tra moldes cooperativos.
KÕI diretor-presidente do
n„vo laboratório, na rua Bela de
s,o Joáo. O farmacêutico da
brm montada organização far-
ni;iro industrial era José Capei-
,rti Também funcionava, no
ni(«mo prédio uma usina oara
oh encáo de carbonato de mag-
dpsIo a partir da dolomita de
Minas Gerais.
A iniciativa náo pôde frutifi-
car devidamente, pois embara-
çfS financeiros levaram à ces-
sacán das atividades industriais
O dr. Carlos Llberaltt demons-
trando a sua profunda honetti-
dade e «orreçáo. respeitou os
compromissos assumi dos náo
debando que nenhum daqueles
que o acompanharam sofresse
qualquer prejuiso. embora ti-
vrssr éle tido avu'tadas perdas,
«cendo mesmo, obrigado a desfa-
./rr.«e de extensas propriedades
industria's para faser face à
emerfêncla. saldando todas as
dividas. Vendendo a antiga
Farmácia L*beralll, atual Far-
mácia do Campo, adquiriu a
Farmácia Sáo Paulo, à rua Ba-
ráo de Mesquita.
No Governo do pres'den'e
Gaspar Dutra foi nomeado
membro da Comissão Nacional
de Entorpecentes como repre-
srntante do Ministério da Jus-
tiça, cargo que ocupou com fui-
gnr até a morte.
Casado com D. Dajrse Robert-
son Liberalll. foi sempre um
marido amantissimo e um pai
enérgico e amigo dos seus fi-
lhos.
Ao enterro e na missa de 7..
dia. o número de amigos cole-
gas e admiradores foi extraor-
dinário destacando-se. dentre
muitos outros cujos nomes nos
escaparam: Paulo Seabra. An-
tenor Rangel "Filho,
Abel 1e
Oliveira, Ja.vme Crus. Bartbo-
lomeu Gomes. Nuno Alares
Pereira. Mário Albuquerque
Leite Anfôn<o Nunes Lago (A
Gaseta da Farmácia), dr. Ro-
Remédio ou
aparelhos para
emagrecer
Os aparelhos "para
fazer ema-
grecer" continuam sendo uma
mina de ouro para os espertos,
vendem-se aos milhares por al-
tos preços.
Qual o seu valor?
Eis a opinião do Ministério
da Saúde dos Estados Unidos:"Náo
existe nenhum aparelho
eficaz para o chamado emagre-
cimento local ou para dissolver
a gerdura. Os depósitos gordu-
votos no corpo nfto se desfazem
ix>r vibrações".
Outra mina de ouro para cer-
tos charlatáes sáo os "remédios
para emagrecer". Diz o profes-
Kor Walter C. Alvarez. da Cli-
nica Mayo: "Náo
existe ne-
nhum medicamento, vitamina,
mineral ou proteina que faça
(iiminulr o péso do corpo*'
E 06 remédios que diminuem
o apetite?
Esses remédios tém por base
ou a enfetamina ou a fenilpro-
panoiamina. Quando tomados
• m quantidades suficientes, di-
minuem o apetite. Mas essa
quantidade suficiente" produz
excitaçfto do sistema nervoso, o
paciente tem insónia e outras
perturbações.
Como emagrecer entáo?
Procurando o médico e se-
puindo o regime que éle der.
Convençam-se os gordos: náo
lia outro tratamento a náo ser
! al-menttção equilibrada.
berval Cordeiro de Farias, prof.Oswaldo A. Costa, prof. Evaldo
de Oliveira, dr. França Carrei-
ro. dr. Pauta de Lacerda de
Araújo Feio. prof. Euclydes de
Carvalho, dr. Arthur Studart,
dr. Aquil:no Cava. farmacêutico
Delfim de Araú'o dr. Mário
Giffoni. dr. Theodoro Duvivier
Goulart, prof. Vlrgfiio Lucas,
dr. Antônio Martins Costa e
vários representantes de enti-
dades de Farmácia, Química* e
Medicina.
Na sessão da Federaçáo das
Associações de Farmacêuticos
do Brasil, o prof. Evaldo de
OPvelra, pediu um voto de
profundo pesar.
Na reunião conjunta da Aca-
demia Nacional de Farmácia e
da Associação Brasileira de
Farmacêuticos, na noite de 27
de maio. o prof. C. H. Liberalll,
eomovido proferiu palavras
emocionantes sobre seu ex're-
mado pai.'
Com a morte de Carlos da
Costa Liberalll perde a Farmá-
cia brasileira mais um de seus
baluartes.
IH Comprimido* JHI
FÍGADO
-
VESÍCULA
Como é do conhecimento geral, elevada perccntagem dos
habitantes das zonas de clima tropical e subtropical sofre p?r-
turbaçôes oriundas do mau funcionamento do aparelho hepato-
büiar. São muito freqüentes, em nosso clima, os distúrbios ua
vcsícula, principalmente a litiase e a insuficiência blliares. Os
sofrimentos produzidos por êstes distúrbios abrangem a escala
da ligeira indlgestão até acs ataques de dores convulsivas. En-
.ióo agudo, principalmente após a ingestão de refeições sjrdu-
rosas, dor de cabeça unilateral insistente etc., é como se rna-
nifesta, inicialmente, o organismo, quando quer avisar que aifio
de anormal ocorre com o sistema hepato-biliar. Desprezando
êstes avisos ou só aplicando medicação sintomática, sujeita-se
ao grave perigo de provocar danos irreparáveis a todo o ste-
tema hepático. intimamente ligado oa biliar, pois é no fígado
que a bílis se produz e, se não fôr dê.sse órgão a mesma perfei-
tamente eliminada, poderá enrsar tòda espécie de transtornos,
pois o liquido retido na veicula, "estagnado",
freqüentemente
torma depósitos cristalinos, com aparência de areia, cujos tirão-
zinhos podem servir de núcleos de cristalização, para íovmar
passíveis "pedras",
que são os temíveis cálculos biliarrs.
A fim de se evitar que tal aconteça, é necessário seguir o
velho ditado: Antes prevenir que remediar, guando, num mn-
toi de automóvel, o óleo fica contaminado por detritos (seme-
lnantes, pelas danos que causam, aos depositas cristalinos oa
bilis), manda-se proceder a lavagem do depósito de óleo e a
troca do mesmo. Por incrível que pareça, é possível usar ue
idêntico procerso na vesícula, onde se deposita a bilis. po.s
existe um tratamento eficaz que produz o efeito requerido.
Uma combinação de certa.s substâncias vegetais naturais obriga
á vesícula despejar bruscamente o seu conteúdo, constant? de
bilis, areia e eventuais cálculos menores, no trato digestivo, de
onde pasteriormente são expelidos por meio de um purgativo
purificante. A renovação do "óleo",
isto é, da bilis, efetua-se
naturalmente pela funçáo do próprio organismo. Procedendo-se
a êste tratamento periòdicamente. uma vez per ano — ou me-
lhor, üe seis em seis meses — evita-se a formação de cálculos
e garante-se o bom funcionamento do aparelho hepato-biliar,
«?sta mola-mestra da nossa digestão. O conhecido medicamento
"Steinonit", táo usado pelos que sofrem distúrbios biliares. pro-
duz exatamente esta "troca
de óleo".
icr
>
PESQUISA
|TECNIÇ£|
contrIKI
COMEMORADO 0 CINQÜENTENÁRIO
DA MORTE DE ROBERT KOCH
(Conclusão da r/'- 24)
dica dêsse início da segunda
metade do século XIX. focando,
especialmente, o panorama das
idéias e doutrinas médicas, e,
de modo especial, a evolução
dos conceitos de -ccrt^gio ani-
mado", a partir de Fracastoro,
Harvey e Kircher, a Lange,
Hauptmann. Penciz e RiviniUs,
entre outras
Situou, entre os próceres da
microscopia e da botânica, nes-
se século, as figuras de Fre-
derich Muller e de Ferdinad
Cohn, e, entre os precursores
das novas conquistas cinetíflcas,
Enrico Acerbi, Agostino Bassi e
J. Henle, tendo analisado a
contribuição de cada qual ao
desenvolvimento dessas idéias.
Recordou, de modo particular,
a obra do genial sábio francês,
Lcuis Pasteur, qual dos mais
fulgurantes elos des^a extensa
cadeia de pioneiros do mun^o
novo da microbiolosra, através
de seus fundamentais estudes
sôbre a chamada geração espon-
tànea, as fermentações e as en-
fermidades infecciosas.
Acompanhou, o orad:r, a se-
guir, minuc!osamente, a carrei-
ra de Robert Koch de sua ini-
ciação médica á fixação cm
Wollstein, na qualidade le
médico municipal. Principiaria
Koch. nesta cidade, rs seus
memoráveis estudos sôbre a
carbunculose e sôbre o desen-
volvimento do "anthrax bacil-
lus", básicas conquistas da bac-
teriologia, que comunicaria, em
1876. em conferência pronuncia-
da ra Universidade de BreslaU,
que significaria a revelação de
um verdadeiro gênio da invés-
tieação cientifica.
Seguir-se-íam, a êsses traba-
lhos. a sua nqtável contribuição
à técnica microfotográfica e seu
memorável estudo sôbre as In-
fecções cirúrgicas. v
N$mea<to»#JV 1830, — mercê
dessn^wfamte Obra 4% pesqi-
sa médica, — Conselheiro. Int-
perlal e membra da Repartição
Sanitária de Berlim, Koch ini-
c'a a fase á'Tea de seus traba-
lhos científicos, que culmina-
riam cm o descobrimento. em
1882, do bacilo da tuberculose,
e, em 1883, do vibrião colérico.
Estendeu-se. a propósito, o ora-
dor, sôbre a história da tuber-
culose. rum ciclo que denomi-
nou de Hipócrates a K"ch. e
bem as*im sôbre a história da
cólera, — duas das mais terrí-
vais enfermidades que tém fia-
gelado a humanidade.
P r rs s e g uirlara. Incessante-
mente, os trabahos de Koch,
em viagens de pesquisa cientí-
fica, que se estenderiam á Afri-
ca, à Índia, á Indonésia e à Itá-
lia, estudando as febres do sono,
recorrente, costeira, o impalu-
dismo e a peste bubônica, se-
tôres tedos a que trouxe as lu-
zes do seu excepcional empenho.
Anunciaria R"brrt Koch, em
1890, ao X Congresso Véd'co
Internacional, em Berlim, a ob-
tenção da tubercullna e suas es-
peranças de que nela estivesse
a cura da tuberculose, o que,
infelizmente, náo viria a con-
firmar-se, restando, o produto,
táo sômente, qual recurso dlag-
nôstico da erfermldade.
Seria nr meado, em 1885, pro-
fessor de Higiene e Bacteriolo-
gia da Universidade de Berlim,
e fundaria, em 1891, o Instituto
de Moléstias Infecciosas, que,
após sua morte, receberia o seu
nome. Advir-lhe-ia. em 19G5, a
consagração mundial, com a
rntoren do Prêmio Nobel de
Medicina.
Faleceu, R >bert Koch, aos 66
anos de idade, em 27 de maio
de 1910, há cinqüenta anos.
portanto, — inscrevendo-se-lhe
o nome, na afirmativa do ora-
dor. qual no consenso unânime
das ciências, entre as maiores
figuras da História da Mediei-
na e um dos grandes benemé-
ritos da humanidade.
HOMENAGEM A MEMÓRIA
DO FARMACÊUTICO DR.
CARLOS LIBERALLI
Ao início de sua conferência,
o prof. Ivolino de Vasconcellos
solicitou ao Auditório, de pé, a
reverência de um minuto de si-
lêncio à memória do ilustre far-
macêutico dr. Caries Liberalll,
recentemente falec4do, nesta
capital e cujo elrgio realizou,
em palavras repassadas de emo-
cão endereçando essa bonr-nn.
gem á pessoa de seu eminente
filho, o prof. Carlos Henrique
Liberalll, oreserte á solenidade.
ENCERRAMENTO DA
SOLENIDADE
Finda a conferênçia, que foi
vivamente aplaudida, falou o
prof. Wilhelm Keller, diretor do
Instituto Cultural Brasil—Ale-
manha, que agradeceu ao prof.
Ivol'no de Vasconcellos a sua
magistral conferência, que assi-
nalou qual perfeito e justíssimo
preito á memória do genial sá-
bio, cujo cinqüentenário da
mrrte era. naquele ato, come-
morado.
Agradecendo, em seguida, á
presença do Adido Cultural da
Embaixada Alemã, prof. Wer-
ner Von Beyme, do represen-
tante do ministro da Saúde
prof. Mário Pinctti, no ato re-
presentado pelo dr. Agêncio
Tosta da S'lva, do deputado
dr. Jaeder Soares Albergaria,
dos professores e drs. Arlindo
•de Assis. Mário Ferreira Fran-
ça, Benjamin Gonsalves, Men-
donca Castro, Xavier Pedrosa,
Antônio Rezende de Castro
Monteiro, Frich Gruen. Mendes
Monteiro, Roberval Bezerra de
Menezes, Carlos H. Liberalll,
Renato Vieira da Silva, Pedro
de Castro, que integraram a
Mesa Diretora, e bem assim de-
mais representantes de associa-
ções cientificas e culturais e o
seleto e numeroso áuditório, de>-
.encerrada a Sessão.
É» *
"ECZf
MAS
DAR rHÒS emptngens ner-
. pes orurldoí ou fíomichôes
• escoriações da oeie feridas
espinhas tratam-se coro •
PASTA
4NTI • ECZEMATOSA
ao üt áiivs Araujc - o
i conhecido especialista de
moléstia» ds oele e sifilií
Deposito:
OKOGAKIA GIFFONI
Professor
Milton Roso
In memorial de Militino Ce-
sáno Rosa, acaba de vir a lu-
me um opúsculo, editado pelo
Instituto Medicamenta Foutou-
ra S. A-
Trata-se dos discursos profe-
ridos nas sessõea realizadas em
homenagem ao inesquecível
professor Militino. A primeira
parte do opúsculo refere-se ao
discurso do prof. Raymundo
Monlz de Aragão (sessão con-
junta da Federação, Associação
Brasileira de Farmacêuticos,
Academia Nacional de Farmá-
cia e Sindicato dos Farmacêu-
ticos do Rio de Janeiro). E,
por fim, oraçfio fúnebre que
Cândido Fontoura proferiu na
União Farmacêutica de Sáo
Paulo.
Os nossos agradecimentos pe-
lo exemplar enviado.
FRAGOL
OSSUDORANTE DO StüBI
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mil-lie. no M
mactutico. ¦
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;5^»^sr^;:;>>^ef>!»x^.o^::-:o>::;-:->afWí^
et» Bania Luzia. Tnmoa-se pro-
prfetário da Farmácia Cerquei-
ra Lima, ainda em São Cristó-
rio, à rua Bela de São Joio,
a qual teve o nome de Farmá-
cia Libera 1H. Mais tarde des-
féi-te da primeira e concen-
trou suas atividades nesta últi-
ma onde iniciaram suas bri-
lhantes trajetórias os seus fi-
lhos Carlos Henrique e Marce-
Io, que constituem atualmente
duas glórias da Farmiela pi-
(ria.
Carlos Corta Liberalli. com
um grupo de idealistas fundou
em 1916 a Assectoçio Braailel-
ra de Farmacêuticos, tendo sido
dlretor-terourelro da semada
diretoria. Foi sempre um asso-
ciado ativo e trabalhador.
.. No t* Congresso Brasileiro de
Farmicia — o do Centenário
da Independência — foi Secre-
tário da seção de Farmicia, i
qual coube o papel histórico de
promover o advento da Farm*-
coréia Brasileira, de Rodolfe
Albino.
Farmacêutico m'litante da
Farmicia, sendo solicitado
amiòdadamente para asslstên-
cia clínica resolveu atender aos
reclamos dos seus clientes es-
tudando medicina. Assim em
1924, doutoura-se com tese de
Pediatria: "Da
Septicemia dos
Rccém-Nascidos", na Faculda-
de de Medicina do Rio de Ja-
ne'ro.
Exerceu a medicina clinica
em Sio Crlstóvio e mais tarde
abriu consultório no centro da
cidade.
Era um módico arguto, pre-ciso em seus diagnóstico* e nio
perdoava a ignorância e os
chariaties.
Todavia nunca se afastou da
Farmicia. Foi industrial far-
macêutico. tendo iniciado no
laboratório da ofléina farma-
céuticg a preparação doa se-
gulntes medicamentos: "PU-
bron", Feoulose" e "
Fontanol".
Em 1925, com o concurso de
amigos, fundou a "Uniio
In-
(Conclui na pA«. U)
Quando o homem
é bom amigo, tam-
bem tem amiaos
bons.
Machiavel
COMEMORADO 0 «HOWHTEHAWO
DA MORTE DE ROBERT KOCH
Em tonto conjunta d* iMhtato Brotiloiro im História
do Medicina e do Instituto Cultural Brosil-Alemanha
—. Conferência do professo» Ivolino do Vasconeellos,
qu« dlKorreu tóbro • vido « oobro do ducofeidor do
bocilo do tuberculoso, Prêmio Nobel de Medicino, em
1905 Homenageada • memério do formocêutico
Dr. Carlos Liberolli
Foi comemorado, ao 27 de
maio corrente, o cinqüentenário
da morte do sibio Rcbert Koch,
um dos pioneiros da bacteriolo-
gia, descobridor do bacilo da
tuberculose e Prêmio Nrbel de
Medicina em 1905, em 8cssio
Conjunta do Instituto Brasllei-
ro de História da Medicina e
do Insftuto Cultural Brasil—
Alemanha, realizada, no Audifcó-
rio da Associaçio Brasileira de
lBRelãSõu-8e,
a solenidade sob
a presidência do prof. Wilhelm
Kcller, diret'T do Instituto
Cultural Brasil— Alemanha,
que, após declarar abería a Ses-
sio, em celebração do meio sé-
culo do passamento do glorioso
sibio germânico, deu a palavra
ao prof. Brich Gruen, que pro-
feriu discurso de saudação ao
orador cflcial da solenidade,
prof. Ivolino de Vasconcellos,
f«residente
do Instituto Brasi-
eiro de História da Medicina e
membro do Instituto Cultural
Brasil—Alemanha, enaltecendo
a sua obra em prol dos estudos
de História da Medicina e da
crescente aprcximaçfto cultural
germano-brasileira
A VIDA GLORIOSA E A
OBRA IMORTAL DE
ROBERT KOCH
Teve a palavra, a seguir, o
prof. Ivdllno de VHScortcelufe, —
que. após agradecer às palavras
do diretor do Instituto Cultural
Brasil—Alemanha e do profes-
sor Brich Oruen, — proferiu
conferência sôbre a vida e a
obra do sibio Robert Kcch, a
quem situou, de início, pela sua
memorável contribuição ao pro-
gresso das ciências médicas, en-
tre os grandes beneméritos da
humanidade.
PW
Evocou o orador o naacmen-
to de Robert Koch, aos 11 de
dezembro de 1848, em Klausthal,
no Harz, Alemanha e a sua pre-
coce vocaçfto para as ciências
_ biológicas e naturais, qué o le-
variam a cursar a Faculdade
de Medicina da Universidade de
Goettirgen, onde seria aluno
laureado e se diplomaria, cm
1866.
Recordou, enti?, o cenferrn-
cista, a paisagem cultural e me-
(Conclui na pág. 23)
PARABÉNS.
TIO CANDINH0!...
Maio assinala grata, «fe.
jnérid^y^ calendário far-
14 anlversa-
miMff Fontoura. De
pequena estatura o fala
mansa, ninguém disto S®e
naquele familiar a simples
tio Cindlnho que todo S.
Paulo conhece e eatima, ae
esconde um grande toattb
da estirpe dos velhos ban-
delrantea, audaa pioneiro.
E assim é efetivamente
ainda que o tentem hegar
as naturais divergênelaa e
_ restriçóes que os valorei
iBÉBe as^^^H
Maa, nio cabe ao apreaaade
repórter, tecer aqui o re-
trato psieológieo de Cindi-
do Fontoura, serio apenas
noticiar as solenidade* com
que aa celebrou o auspício.
so acontecimento. As 9 da
Hhá, na Matrts do Brás,
^Hidadea
da célula-
^Héa tela daa inicia 11-
I vaa s smprendlmentos Fon-
toura, celebrou-se mina vo-
Uva, durante a qual a gran-
Ide famflfa Fontoura — fi-
à porta do templo. Ia
• hahMvtl simplicidade qm
gesM<s ato da fé o
«a Cindido Fia- ,nem A GAZETA,.
DA FARMACIA
• H
Morre um amigo:
Carlos da Costa Liberalli
Em 21 u« uiaio Uc 1960 fale-
ceu o médico e farmacêutico
Carlos Cesta Liberall*. Fim de
uma vida nobre, humana e ge-
nerosa. Rçglstrar o faiecimen-
to de uma pessoa, em simples
palavras, tintas de saudade,
não traduz a personalidade de
quem se quer focalizar. Avulfa
a figura do amigo mais experi-
mentado pelos anos de luta e
na mesma chamado de "O
Ve-
lhe Liberalli" num chamamen-
to afetuoso. A sua presença ani-
madora aos Jovens nunca fal-
teu. E particularmente nós
sempre tivemos o calor do en-
tusiasmo dado por êle. Quan-
tas vêses riamos das chacotas e
gracejos que fazia com s:mpá-
tica irreverência a fatos e gen-
tes da medicina e da farmicia.
Seus ditos e apelidos a colegas
que nio nos eram multo sim-
pi ticos pulverizavam qualquer
um. Possuidor de uma palestra
viva, intensa, tratando com se-
veridade os transgressores da
moral e da ética era um encan-
to para nós, ouvi-lo nas mesas
das leitarias. na redação da "A
Gazeta da Farmicia" no con-
sultório e quando a nós aderia
o, então diretor do Instituto
Bromatológico, dr. Francisco
Albuquerque, a conversa avo-
lumava o .as horas corriam
Apesar de amigo, e por feto
mesmo sincero, nio deixava de
criticar qualquer trabalho que
escrevíamos. Quando nio gosta-
va irwtMva e quando gostava
se emocionava e aplaudia sem
restriçóes. Aliás, era dotado de
grande sensibilidade, natural-
mente herança Italiana, pois,
com facilidade, se enternecia, ou
assumia atitude ispera, com
Intransigência quando se tra-
tava de defender ponto-de-vis-
ta contrário ao seu, pautado em
madura reflexão. Gostava de,
nas reuniões proveoar dlscus-
sóes e, depois, deixar as duas
partes degladiar sem saber
como foram partes na liça. Nio
de xava de ser um Eça moderno.
Cultivava a boa literatura,
pro?a e vers» e sempre esta-
va a par, também das letras
méd'cas, nio deixando de ler
as publicaçóes especial! s a d a s
modernas.
Nasceu a 29 de agosto de 1885,
em Santa Antônio de Pidua,
na então Prcvincia do Rio de
Janeiro, filho do prof. pibüco
Cariou Liberalli Júnior e de d.
Maria Thereza da Costa Libe-
raltf também, por algum tempo,
professora primária.
Após terminar es estudos se-
cundirios no Mosteiro de São
Bento, diplomou-se em Farmi-
cia, em 1995, aoa 29 anos de
Idade, na Faculdade de Mediei-
na do Rio de Janeiro.
Exerceu durante muitts anos
a profissão, tende adquirido a
Farmicia Bonfim, em S. Cris-
tóvie. Vendeu-a depois e oom-
proa de Álvaro Varges a Par*
mácia Varges (i roa Escobarl,
mudando o nome para Farmi-
VII CONGRESSO BRASILEIRO
DE FARMACIA
Em sua passagem pela Ria de Janeiro, a Dr. Bamualde
Oliveira Amertm, Presidenta da Comissia Executiva 4a VII
Congressa Brasileiro da Farmicia, a se reaHaar na* próxima
ana (14 a St da Janeiro), em Beelfe, preatou-naa infor-
macões sôbre o referido certame de ciência farmacêutica,
tenda, na eportunidade, mostrada a programa provisória a
voe está assim elaberade:
Dia 14 — Reaniàe preparatória para entrega da cre-
denciais e constltuiçãa das tsmtosiaa.
Dia li — Passeia aaa pentes hlstirlsss a pMaissna da
Recife. Alméço de confraternização. Baile (à noite).
Dia M — Trabalho das esmlmles. Primeira plenária.
Trabalha das comissies. Conferência da Profemar Jordão
Emerenclane sabre a IV Centenária da Cidade de Recife.
Dia 17 — Reunião das tsmlssim. Parto Saciai
Dia 1S — Reunião das Comissies. Parte SoctoL
Dia lt — Reuniáa Plenária.
Dia St — Banquete em homenagem aa Dia da Farma-
cêutica. Solene encerramento.
Dia 21 (extra) — Passeio a Jaáa Pessoa e recepção feia
Associação Farmacêutica da Paraíba.
JEArt SARTORIO VIAJA — Covi destino a Paris,
Viena, Atenas e Portugal, viajou no passado dia 3,
acompanhado da Exma. espôsa, o sr. Jean Sartorio. O
ilustre industrial foi a negócios dos Laboratórios A.
Bailly, de quem é representante geral para o Brasil.
Orande número de amigos do casal viajante compare-
ceu ao Galeão para apresentar as despedidas. Na pr<-
meira foto, vemos o sr. Jean Sartorio e senhora quan-
do suWam as escadas do avião da Air France. A segun-
da fotografia nos mostra o industrial Sartorio cercado
dos srs. Dr. Américo Vilela, Farmacêutico Responsável;
Carlos Lage, Diretor Comercial; Hernani Rocha, Qeren-
te da Filial de S. Paulo; Natalino Barbosa, Diretor da
Comissária Ultramar; e Lambert, Chefe de Publicidade.
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