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METROLOGIA PRESENCIAL CURSO SENAI-SC/DN FLORIANÓPOLIS 2008

7 - METROLOGIA

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Metrologia

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  • METROLOGIA PRESENCIAL CURSO SENAI-SC/DN

    FLORIANPOLIS 2008

  • Metrologia

    SISTEMA FIESC Jos Fernando Xavier Faraco Presidente em exerccio Ninfo Valtero Knig Vice Presidente para Assuntos do Senai SENAI/SC Otvio Ferrari Filho Diretor Regional Paulo Rech Diretor de Educao e Tecnologia. Joel Medeiros de Souza Diretor de Desenvolvimento Organizacional

    SENAI-CTEL-JARAGU DO SUL/SC

    ORGANIZADO 2008

    PROFESSOR ALCIDES GAVENDA

  • Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    Metrologia

    Florianpolis 2008

  • 2008 SENA/SCI Departamento Regional Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida sem prvia autorizao escrita do SENAI/SC Trabalho elaborado por tcnicos do: SENAI-DR Grupo de Educao e Tecnologia - Coordenao Centro de Educao e Tecnologia de Blumenau Centro de Educao e Tecnologia de Brusque Centro de Educao e Tecnologia de Jaragu do Sul Centro de Educao e Tecnologia de Joinville

    Ficha Catalogrfica -

    _______________________________________________________________

    SENAI. SC. Metrologia. Florianpolis, 2008.

    1. Metrologia

    CDU: 621.3 -

    _______________________________________________________________

    SENAI Departamento Regional de Santa Catarina Rodovia Admar Gonzaga, 2765, 2 Andar Itacorubi 88030-001 Florianpolis SC - Brasil Tel: (048) 334-0122 Fax: (048) 334-5222 http://www.ctai.rct-sc.br/senai-sc E-mail: senai-sc @senai.ind.br

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    SENAI DR/SC

    SUMRIO

    1. METROLOGIA .................................................................................

    1.1 -Mtodo, instrumento e operador ...................................................

    1.2 - Laboratrio de metrologia ...........................................................

    1.3 - Sistema mtrico decimal ..............................................................

    1.4 - Sistema ingls ..............................................................................

    1.5 - Converso de unidades ...............................................................

    2. INSTRUMENTO DE MEDIO .......................................................

    2.1 - Esquadro de preciso ..................................................................

    2.2 - Calibrador de roscas ....................................................................

    2.3 - Rgua graduada ..........................................................................

    2.4 - Paqumetro (tipos, aplicaes e conservao) ............................

    2.5 - Paqumetro sistema mtrico e ingls............................................

    2.6 - Micrmetro (tipos, aplicaes e conservao) .............................

    2.7 - Micrmetro (medio externa) .....................................................

    2.8 - Micrmetro (medio interna) ......................................................

    2.9 - Gonimetro ..................................................................................

    2.10 -Relgio comparador ...................................................................

    3. MEDIO DE SUPERFCIES .........................................................

    3.1 - Planeza ........................................................................................

    3.2 - Palalelismo ...................................................................................

    3.3 - Nivelamento .................................................................................

    4. MEDIO DE ROSCAS ..................................................................

    5. GRADE DE RESPOSTAS ................................................................

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................

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    1 - METROLOGIA Objetivo Conhecer as caractersticas do processo de medio, os sistemas mtrico e ingls e como converter as unidades. A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, as dimenses lineares e angulares das peas mecnicas. Nenhum processo de usinagem permite que se obtenha rigorosamente uma dimenso prefixada. Por essa razo necessrio conhecer a grandeza do erro tolervel, antes de se escolherem os meios de fabricao e controle convenientes. Finalidade Do Controle O controle no tem por fim somente reter ou rejeitar os produtos fabricados fora das normas: destina-se antes a orientar a fabricao, evitando erros. Representa por conseguinte, um fator importante na reduo das despesas gerais e no acrscimo da produtividade. Um controle eficaz deve ser total, isto , deve ser exercido em todos os estgios de transformao da matria, integrando-se nas operaes depois de cada fase de usinagem. Todas as operaes de controle dimensional so realizadas por meio de aparelhos e instrumentos; devem-se portanto, controlar no somente as peas fabricadas, mas tambm os aparelhos e instrumentos verificadores. Isto se aplica tambm s ferramentas, aos acessrios e s mquinas-ferramentas utilizadas na fabricao. 1.1 - MTODO, INSTRUMENTO E OPERADOR Um dos mais significativos ndices de progresso, em todos os ramos da atividade humana, a perfeio dos processos metrolgicos que neles se empregam. Principalmente no domnio da tcnica, a metrologia de importncia fundamental. O sucessivo aumento de produo e a melhoria de qualidade requerem um ininterrupto desenvolvimento e aperfeioamento na tcnica de medio: quanto maiores so as exigncias, com referncia qualidade e ao rendimento, maiores so as necessidades de instrumentos, ferramentas de medio e elementos capazes. Na tomada de quaisquer medidas, devem ser considerados trs elementos fundamentais: o mtodo, o instrumento e o operador. Mtodo

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    a) Medio direta Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparao direta com instrumentos, aparelhos e mquinas de medir. Esse mtodo empregado quando o nmero de peas a ser produzida for relativamente pequena. b) Medio indireta por comparao Medir por comparao determinar a grandeza de uma pea com relao a outra, de padro ou dimenso aproximada; da a expresso: medio indireta. Os aparelhos utilizados so CALIBRADORES e COMPARADORES-AMPLIFICADORES, os quais, para facilitarem a leitura, amplificam as diferenas constatadas por meio de processos mecnicos ou fsicos (amplificao mecnica, tica, pneumtica, etc.). Instrumentos De Medio A exatido relativa das medidas depende, evidentemente, da qualidade dos instrumentos de medio empregados. Assim a tomada de um comprimento com um paqumetro defeituoso dar resultado duvidoso, sujeito a contestaes. Portanto para a tomada de uma medida, indispensvel que o instrumento esteja aferido e que a sua aproximao permita avaliar a grandeza em questo, com a preciso exigida. Operador O operador , dos trs, o elemento mais importante. ele a parte inteligente na apreciao das medidas. De sua habilidade depende em grande parte, a preciso conseguida. Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa para adaptar s circunstncias o mtodo mais aconselhvel e possuir conhecimentos suficientes para interpretar os resultados encontrados. 1.2 - LABORATRIO DE METROLOGIA Nos casos de medio de peas muito precisas, torna-se necessrio uma climatizao do local; este local deve satisfazer s seguintes exigncias: 1 - temperatura constante; 2 - grau higromtrico correto; 3 - ausncia de vibraes e oscilaes; 4 - espao suficiente; 5 - boa iluminao e limpeza. 1 Atualmente est fixado em 20C a temperatura de aferio dos instrumentos destinados a verificar as dimenses ou formas. 2 - Em conseqncia, o laboratrio dever ser mantido dentro dessa temperatura, sendo tolervel a variao de mais ou menos 1C; para isso faz-se necessria a instalao de

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    reguladores automticos. A umidade relativa do ar no dever ultrapassar 55%; aconselhvel instalar um higrostato (aparelho regulador de umidade); na falta deste, usa-se o CLORETO DE CLCIO INDUSTRIAL, cuja propriedade qumica retira cerca de 15% da umidade relativa do ar. 3 - Para se protegerem as mquinas e aparelhos contra a vibrao do prdio, forra-se a mesa com tapete de borracha, com espessura de 15 a 20 mm, e sobre esse se coloca uma chapa de ao, de 6 mm. 4 - No laboratrio, o espao deve ser suficiente para acomodar em armrios todos os instrumentos e, ainda, proporcionar bem-estar a todos que nele trabalham. 5 - A iluminao deve ser uniforme, constante e disposta de maneira que evite ofuscamento. Nenhum dispositivo de preciso deve estar exposto ao p, para que no haja desgastes e para que as partes ticas no fiquem prejudicadas por constantes limpezas. O local de trabalho dever ser o mais limpo e organizado possvel, evitando-se que as peas fiquem umas sobre as outras. Unidades Dimensionais As unidades de medidas dimensionais representam valores de referncia, que permitem: - expressar as dimenses de objetos (realizao de leituras de desenho mecnicos); - confeccionar e, em seguida, controlar as dimenses desses objetos (utilizao de aparelhos e instrumentos de medidas). 1.3 - SISTEMA MTRICO DECIMAL O padro do metro em vigor no Brasil recomendado pelo INMETRO, baseado na velocidade da luz, de acordo com deciso da 17 Conferncia Geral dos Pesos e Medidas de 1983. O INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial em sua resoluo 3/84, assim definiu o metro: Metro o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vcuo, durante um intervalo de tempo de 1 / 299.792.458 do segundo. MLTIPLOS E SUBMLTIPLOS DO METRO Termetro - Tm - 1012 - 1 000 000 000 000 m Gigmetro - Gm - 109 - 1 000 000 000 m Megmetro - Mm - 106 - 1 000 000 m

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    Quilmetro - Km - 103 - 1 000 m Hectmetro - hm - 102 - 100 m Decmetro - dam - 101 - 10 m Metro (unidade) m - 1m Decmetro - dm - 10-1 - 0,1 m Centmetro - cm - 10-2 - 0,01 m Milmetro - mm - 10-3 - 0,001 m Micrmetro - um - 10-6 - 0,000 001 m Nanmetro - nm - 10-9 - 0, 000 000 001 m Picmetro - pm - 10-12 - 0, 000 000 000 001 m Femtmetro - fm - 10-15 - 0, 000 000 000 000 001 m Attmetro - am - 1018 - 0, 000 000 000 000 000 001 m Dentro do universo da mecnica, a unidade bsica o milmetro (mm) e seus submltiplos: milmetro = 1 mm dcimo = 0,1 mm centsimo = 0,01 mm milsimo = 0,001 mm 1.4 - SISTEMA INGLS Os pases de lngua inglesa utilizam um sistema de medidas baseado na jarda imperial (yard) e seus derivados no decimais, em particular, a polegada inglesa (inch). Em razo da influncia inglesa na fabricao mecnica, emprega-se freqentemente, para as medidas industriais, temperatura de 20C, a polegada, que eqivale a 25,4 mm. 1.5 - CONVERSO DE UNIDADES O sistema ingls ainda muito utilizado na Inglaterra e nos Estados Unidos, e tambm no Brasil devido ao grande nmero de empresas procedentes desses pases. Porm, esse sistema est, aos poucos, sendo substitudo pelo sistema mtrico. Mas ainda permanece a necessidade de se converter o sistema ingls e vice-versa. Leitura de medida em polegada A polegada divide-se em fraes ordinrias de denominadores iguais a: 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128 ... Temos, ento, as seguintes divises da polegada:

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    Os numeradores das fraes devem ser nmeros mpares: Converses Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos utilizados, deve-se convert-la (ou seja, mudar a unidade de medida). Para converter polegada fracionria em milmetro , deve-se multiplicar o valor em polegada fracionria por 25,4. Exemplos: a) 2 = 2 x 25,4 = 50,8 mm

    1) Converter polegada fracionria em milmetros a) 5/32 = e) 3/4" = b) 5/16 = f ) 27/64 = c) 1/128 = g) 33/128 = d) 5 = h) 2 1/8 = A converso de milmetro em polegada fracionria feita dividindo-se o valor em milmetro por 25,4 e multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito como numerador de uma frao cujo denominador 128. Caso o numerador no d um nmero inteiro, deve-se arredonda-lo para o nmero inteiro mais prximo. Exemplos:

    1/2" = (meia polegada) 1/4" = ( um quarto de polegada) 1/8 = ( um oitavo de polegada) 1/16 = ( um dezesseis avos de polegada) 1/32 = ( um trinta e dois avos de polegada) 1/64 = ( um sessenta e quatro avos de polegada) 1/128= ( um cento e vinte e oito avos de polegada)

    1 3 5 15 2 4 8 16 , , ,

    3 3x 25,4 76,2 8 8 8

    = = = 9,525 mm b)

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    a) 12,7 mm

    b) 19,8 mm

    Regra prtica - Para converter milmetro em polegada ordinria, basta multiplicar o valor em milmetro por 5,04, mantendo-se 128 como denominador. Arredondar se necessrio. Exemplo:

    arredondando 64/128 simplificando

    Observao: O valor 5,04 foi encontrado pela relao 128/25,4 = 5,03937 que arredondada igual a 5,04 2) Converter em polegada fracionria.

    a)

    12,7 x 5,04 128

    64,008 128 =

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    a) 1,5875 mm = ........................................................................................... b) 19,05 mm = ........................................................................................... c) 25,00 mm = ........................................................................................... d) 31,750 mm = ........................................................................................... e) 127,00 mm = ........................................................................................... f ) 9,9219 mm = ........................................................................................... g) 4,3656 mm = ........................................................................................... h) 10,319 mm = ........................................................................................... i ) 14,684 mm = ........................................................................................... j ) 18,256 mm = ........................................................................................... k) 88,900 mm = ........................................................................................... l ) 133,35 mm = ........................................................................................... Para converter polegada fracionria em polegada milesimal , divide-se o numerador da frao pelo seu denominador. Exemplos: a) 5/8 = 5/8 = .625 b) 5/16 = 5/16 = .3125 3) Converter polegada fracionria em polegada milesimal: a) 3/16 = c) 1 1/8 = b) 17/32 = d) 2 9/16 = Para converter polegada milesimal em milmetro , basta multiplicar o valor por 25,4. Exemplo: Converter .375 x 25,4 = 9,525 mm 4) Converter polegada milesimal em milmetro: a) .6875 = ......................................... b) .3906 = ......................................... c) 1.250 = ......................................... d) 2.7344 = .........................................

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    Para se converter milmetro em polegada milesimal , basta dividir o valor em milmetro por 25,4. Exemplos: a) 5,08 mm b) 18 mm

    5) Converter milmetro em polegada milesimal: a) 12,7 mm = ................................................... b) 1.588 mm = ................................................... c) 17 mm = ................................................... d) 20,240 mm = ................................................... e) 57,15 mm = ................................................... f) 139,70 mm = ................................................... 2 INSTRUMENTOS DE MEDIO Objetivo Conhecer o funcionamento, caractersticas e condies de uso dos instrumentos e interpretar as leituras corretamente. 2.1 - ESQUADRO DE PRECISO um instrumento em forma de ngulo reto, construdo de ao, ou granito. Usa-se para verificao de superfcies em ngulo de 90.

    .200

    5,08 25,4

    18 25,4 = =. 7086 arredondando .709

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    Os esquadros so classificados quanto forma e ao tamanho. Forma Esquadro simples ou plano de uma s pea.

    Esquadro de base com lmina lisa, utilizado tambm para traar.

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    Esquadro com lmina biselada, utilizado para se obter melhor visualizao, em virtude da pequena superfcie de contato.

    Tamanho Os tamanhos so dados pelo comprimento da lmina e da base l1 e l 2. Exemplo: esquadro de 150 x 100 mm ( ver figura anterior).

    Tabela - Dimenses em mm ( de acordo com as normas da ABNT) l1 1 50 75 100 150 200 250 300 500 750 1000 1500 l2 1 40 50 70 100 130 165 200 330 500 660 1000

    Conservao Manter os esquadros livres de batidas. Conserv-los sem rebarbas, limpos. Lubrific-los e guard-los em lugar onde no haja atrito com outras ferramentas ( o

    esquadro de granito no deve ser lubrificado). 2.2 - CALIBRADOR DE ROSCA Um processo usual e rpido de verificar roscas consiste no uso dos calibradores de rosca. So peas de ao, temperadas e retificadas, obedecendo a dimenses e condies de execuo para cada tipo de rosca. O calibrador de rosca da figura a seguir um tipo usual de calibrador de anel, composto por dois anis, sendo que um lado passa e o outro no passa, para a verificao da rosca externa. O outro calibrador da figura o modelo comum do tampo de rosca, servindo a verificao de rosca interna.

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    A extremidade de rosca mais longa do calibrador tampo verifica o limite mnimo: ela deve penetrar suavemente, sem ser forada, na rosca interna da pea que est sendo verificada. Diz-se lado passa. A extremidade de rosca mais curta, no-passa, verifica o limite mximo.

    Calibrador regulvel de rosca O calibrador de boca de roletes geralmente de boca progressiva, o que torna a operao muito rpida, no s porque desnecessrio virar o calibrador, como porque o calibrador no se aparafusa pea. O calibrador em forma de ferradura pode ter quatro roletes cilndricos ou quatro segmentos de cilindro. Os roletes cilndricos podem ter roscas em sulcos circulares, cujo perfil e passo so iguais aos do parafuso que se vai verificar. As vantagens sobre o calibrador de anis so: verificao mais rpida; desgaste menor, pois os roletes giram; regulagem exata; uso de um s calibrador para vrios dimetros. So ajustados s dimenses mxima e mnima do dimetro mdio dos flancos.

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    Conservao Evitar choques e quedas. Limpar e passar um pouco de leo fino, aps o uso. Guardar em estojo e em local apropriado.

    2.3 - RGUA GRADUADA Introduo: A rgua graduada o mais simples entre os instrumentos de medida linear. A rgua apresenta-se, normalmente, em forma de lmina de ao-carbono ou de ao inoxidvel. Nessa lmina esto gravadas as medidas em centmetro (cm) e milmetro (mm), conforme o sistema mtrico, ou em polegada e suas fraes, conforme o sistema ingls. Rgua Graduada

    Utiliza-se a rgua graduada nas medies com erro admissvel superior menor graduao. Normalmente, essa graduao equivale a 0,5 mm ou 1/32 . As rguas graduadas apresentam-se nas dimenses de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas so as de 150 mm (6) e 300 mm (12).

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    Tipos E Usos: Rgua de encosto interno Destinada a medies que apresentem faces internas de referncia.

    Rgua sem encosto Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referncia.

    Rgua com encosto Destinada medio de comprimento a partir de uma face externa, a qual utilizada como encosto.

    Rgua de profundidade Utilizada nas medies de canais ou rebaixos internos.

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    Rgua de dois encostos Dotada de duas escalas: uma com referncia interna e outra com referncia externa.

    Caractersticas De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas. As rguas de manuseio constante devem ser de ao inoxidvel ou de metais tratados termicamente. necessrio que os traos da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, eqidistantes e finos. A retitude e o erro mximo admissvel das divises obedecem a normas internacionais. Leitura No Sistema Mtrico Cada centmetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a 1 mm. Assim, a leitura pode ser feita em milmetro. A ilustrao a seguir mostra, de forma ampliada, como se faz isso.

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    1) Leitura de milmetro em rgua graduada

    Leia os espaos marcados e escreva o valor frente das letras, abaixo da rgua.

    a) .......... b) .......... c) .......... d) .......... e) .......... f) .......... g) .......... h) .......... i) ..........

    j) .......... l) .......... m) .......... n) ..........

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    o) .......... p) .......... q) .......... Leitura No Sistema Ingls De Polegada Fracionria Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As escalas de preciso chegam a apresentar 32 divises por polegada, enquanto as demais s apresentam fraes de 1/16. A ilustrao a seguir mostra essa diviso, representando a polegada em tamanho ampliado.

    Observe que, na ilustrao anterior, esto indicadas somente fraes de numerador mpar. Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a frao simplificada. Exemplo:

    1 16

    1 16

    1 16

    1 16

    2 16

    1 8 + = (para simplificar basta dividir por 2)

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    e assim por diante ... A leitura na escala consiste em observar qual trao coincide com a extremidade do objeto. Na leitura deve-se observar sempre a altura do trao, porque ele facilita a identificao das partes em que a polegada foi dividida.

    Assim o objeto na ilustrao da pgina anterior tem 1 1/8 ( uma polegada e um oitavo de polegada) de comprimento. 2) Faa a leitura de fraes de polegada em rgua graduada.

    1 16

    1 16

    1 16

    1 16

    1 16

    1 16

    6 16

    3 8 + + + + + =

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    Conservao Evitar que a rgua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de

    trabalho. Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduao. No flexionar a rgua: isto pode empen-la ou quebr-la. No utiliz-la para bater em outros objetos. Limp-la aps o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de leo fino, antes

    de guardar a rgua graduada. 2.4 PAQUMETRO - TIPOS, APLICAES E CONSERVAO Paqumetro O paqumetro um instrumento usado para medir as dimenses lineares internas, externas e de profundidade de uma pea. Consiste em uma rgua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza o cursor.

    1. orelha fixa 8. encosto fixo 2. orelha mvel 9. encosto mvel 3. nnio ou vernier (polegada) 10. bico mvel 4. parafuso de trava 11. nnio ou vernier (milmetro) 5. cursor 12. impulsor 6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milmetros 7. bico fixo 14. haste de profundidade O cursor ajusta-se rgua e permite sua livre movimentao, com um mnimo de folga. Ele dotado de uma escala auxiliar, chamada nnio ou vernier . Essa escala permite a leitura de fraes da menor diviso da escala fixa. O paqumetro usado quando a quantidade de peas que se quer medir pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resoluo de: 0,05 mm; 0,02 mm; 1/128 ; .001

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    As superfcies do paqumetro so planas e polidas, e o instrumento geralmente feito de ao inoxidvel. Suas graduaes so calibradas a 20C. Tipos e usos Paqumetro universal utilizado em medies internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado.

    Paqumetro universal com relgio O relgio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medio

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    Paqumetro Com Bico Mvel (basculante) Empregado para medir peas cnicas ou peas com rebaixos de dimetros diferentes.

    Paqumetro de Profundidade Serve para medir a profundidade de furos no vazados, rasgos, rebaixos, etc. Esse tipo de paqumetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho .

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    Veja a seguir duas situaes de uso do paqumetro de profundidade.

    Paqumetro duplo Serve para medir dentes de engrenagens.

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    Paqumetro digital Utilizado para leitura rpida, livre de erro de paralaxe e, ideal para controle estatstico.

    Traador de altura Esse instrumento baseia-se no mesmo princpio de funcionamento do paqumetro, apresentando a escala fixa com cursor na vertical. empregado na traagem de peas, para facilitar o processo de fabricao e, com auxlio de acessrios, no controle dimensional.

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    Princpio Do Nnio A escala do cursor chamada de nnio ou vernier, em homenagem ao portugus Pedro Nunes e ao francs Pierre Vernier, considerados seus inventores.

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    O nnio possui uma diviso a mais que a unidade usada na escala fixa.

    No sistema mtrico, existem paqumetros em que o nnio possui dez divises equivalentes a nove milmetros (9 mm). H, portanto, uma diferena de 0,1 mm entre o primeiro trao da escala fixa e o primeiro trao da escala mvel.

    Essa diferena de 0,2 mm entre o segundo trao de cada escala; de 0,3 mm entre o terceiro trao e assim por diante.

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    Clculo De Resoluo As diferenas entre a escala fixa e a escala mvel de um paqumetro podem ser calculadas pela sua resoluo. A resoluo a menor medida que o instrumento oferece. Ela calculada utilizando a seguinte frmula: Resoluo = UEF NDN UEF = Unidade da Escala Fixa NDN = Nmero de Divises do Nnio Exemplo: Nnio com 10 divises

    Nnio com 20 divises

    Nnio com 50 divises

    Erros De Leitura.

    1mm 10 divises Resoluo = = 0,1 mm

    Resoluo = 1mm

    20 divises = 0,05 mm

    1mm 50 divises Resoluo = = 0,02 mm

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    Alm da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura no paqumetro, como, por exemplo, a paralaxe e a presso de medio . Paralaxe Dependendo do ngulo de viso do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois devido a esse ngulo, aparentemente h coincidncia entre um trao da escala fixa com outro da mvel. O cursor onde gravado o nnio, por razes tcnicas de construo, normalmente tem uma espessura mnima (a), e posicionado sobre a escala principal. Assim, os traos do nnio (TN) so mais elevados que os traos da escala fixa (TM). Colocando o instrumento em posio no perpendicular vista e estando sobrepostos os traos TN e TM, cada um dos olhos projeta o trao TN em posio oposta, o que ocasiona um erro de leitura. Para no cometer o erro de paralaxe, aconselhvel que se faa a leitura situando o paqumetro em uma posio perpendicular aos olhos.

    Presso de medio

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    SENAI DR/SC 32

    J o erro de presso de medio origina-se no jogo do cursor controlado por uma mola. Pode ocorrer uma inclinao do cursor em relao rgua, o que altera a medida.

    Para se deslocar com facilidade sobre a rgua, o cursor deve estar bem regulado: nem muito preso, nem muito solto. O operador deve portanto a mola, adaptando o instrumento sua mo. Caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagem da mola devem ser ajustados, girando-os at encostar no fundo e, em seguida, retornando 1/8(um oitavo) de volta aproximadamente. Aps esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave, porm sem folga.

    Tcnica de utilizao do paqumetro Para ser usado corretamente, o paqumetro precisa ter: seus encostos limpos; a pea a ser medida deve estar posicionada corretamente entre os encostos. importante abrir o paqumetro com uma distncia maior que a dimenso do objeto a ser medido. O centro do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da pea.

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    SENAI DR/SC 33

    Convm que o paqumetro seja fechado suavemente at que o encosto mvel toque a outra extremidade.

    Feita a leitura da medida, o paqumetro deve ser aberto e a pea retirada, sem que os encostos a toquem. O paqumetro utilizado para determinar as medidas: externas; internas; de profundidade; de ressaltos.

    2.5 - PAQUMETRO: SISTEMA MTRICO E INGLS.

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    Leitura No Sistema Mtrico Na escala fixa ou principal do paqumetro, a leitura feita antes do zero do nnio corresponde a leitura em milmetro. Em seguida voc deve contar os traos do nnio at o ponto em que um deles coincidir com um trao da escala fixa. Depois voc soma o nmero que leu na escala fixa ao nmero que leu no nnio. Para voc entender o processo de leitura no paqumetro, so apresentados a seguir, dois exemplos de leitura. Escala em milmetro e nnio com 10 divises.

    Leitura Leitura 1,0 mm escala fixa

    103,0 mm escala fixa

    0,3 mm nnio (trao coincidente: 3)

    0,5 mm nnio (trao coincidente: 5)

    1,3 mm total (leitura final) 103,5 mm total (leitura final) Escala em milmetro e nnio com 20 divises. Resoluo: 1 mm/20 = 0,05 mm

    Resoluo: = = 0,1 mm

    1 mm 10 div.

    UEF NDN

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    Leitura 73,00 mm escala fixa

    0,65 mm nnio

    73,65 mm total

    Escala em milmetro e nnio com 50 divises. Resoluo = 1 mm/50 = 0,02 mm

    Leitura 68,00 mm escala fixa

    0,32 mm nnio

    68,32 mm total

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    1) No esquea de calcular a resoluo do paqumetro. Faa a leitura e escreva as medidas.

    a) Leitura .......................................... b) Leitura ..........................................

    c) Leitura .......................................... d) Leitura ..........................................

    e) Leitura .......................................... f) Leitura ..........................................

    g) Leitura .......................................... h) Leitura ..........................................

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    SENAI DR/SC 37

    i ) Leitura .......................................... j) Leitura ..........................................

    k) Leitura .......................................... l) Leitura ..........................................

    m) Leitura .......................................... n) Leitura ..........................................

    o) Leitura .......................................... p) Leitura ..........................................

    q) Leitura ......................................... r) Leitura .............................................

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    SENAI DR/SC 38

    r) Leitura ..........................................

    s) Leitura .......................................... t ) Leitura ..........................................

    u) Leitura .......................................... v) Leitura ..........................................

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    Leitura de polegada fracionria No sistema ingls, a escala fixa do paqumetro graduada em polegada e fraes de polegada. Esses valores fracionrios da polegada so complementados com o uso do nnio. Para utilizar o nnio, precisamos saber calcular sua resoluo:

    Assim, cada diviso do nnio vale 1/128

    A partir da, vale a explicao dada no item anterior: adicionar leitura da escala fixa a do nnio. Exemplo: 1) Na figura a seguir, podemos ler 3/4 ( trs quartos de polegada) na escala fixa 3/128 ( trs cento e vinte e oito avos de polegada) no nnio. A medida total equivale soma dessas duas leituras.

    1/16 8

    1 16

    1 16

    1 8

    1 128

    Resoluo: R= = x = 8

    Duas divises correspondero a 2/128 ou 1/64 e assim por diante

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    2)

    Escala Fixa 1 3/16 nnio 5/128 Portanto 1 3/16 + 5/128 1 24/128 + 5/128 Total 1 29/128 3)

    Escala Fixa 1/16 nnio 6/128 Portanto 1/16 + 6/128 8/128 + 6/128 = 14/128 = 7/64 Observao : As fraes sempre devem ser simplificadas. Voc deve ter percebido que medir em polegada fracionria exige operaes mentais. Para facilitar a leitura desse tipo de medida, recomendamos os seguintes procedimentos: 1 passo - Verifique se o zero (0) do nnio coincide com um dos traos da escala fixa. Se coincidir, faa a leitura somente na escala fixa.

    3 16

    5 128

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    2 passo - Quando o zero (0) do nnio no coincidir, verifique qual os traos do nnio est nessa situao e faa a leitura do nnio.

    3 passo - Verifique na escala fixa quantas divises existem antes do zero (0) do nnio.

    e com base na leitura do nnio, escolhemos uma frao da escala fixa de mesmo denominador. 5 passo Multiplique o nmero de divises da escala fixa (3 passo) pelo numerador da frao escolhida (4 passo). Some com a frao do nnio (2 passo) e faa a leitura final. 2) Leia cada uma das medidas em polegada fracionria e escreva a medida na linha abaixo de cada desenho.

    a) Leitura .............................................. b) Leitura ..............................................

    4 passo - Sabendo que cada diviso da escala fixa equivale a

    1 16

    2 32

    4 64

    8 128 = = =

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    SENAI DR/SC 42

    c) Leitura .............................................. d) Leitura ..............................................

    e) Leitura .............................................. f) Leitura ..............................................

    g) Leitura .............................................. h) Leitura ..............................................

    i) Leitura .............................................. j) Leitura ..............................................

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    SENAI DR/SC 43

    k) Leitura .............................................. l) Leitura ..............................................

    m) Leitura ............................................. n) Leitura ..............................................

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    SENAI DR/SC 44

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    SENAI DR/SC 45

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    SENAI DR/SC 46

    2.6 - MICRMETRO - TIPOS, APLICAES E CONSERVAO Princpio de funcionamento O princpio de funcionamento do micrmetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca. Assim, h uma porca fixa e um parafuso mvel que, se der uma volta completa, provocar um descolamento igual ao seu passo.

    Desse modo, dividindo-se a cabea do parafuso, pode-se avaliar fraes menores que uma volta e, com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.

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    Nomenclatura A figura seguinte mostra os componentes de um micrmetro.

    Vamos ver os principais componentes de um micrmetro: O arco constitudo de ao especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar as

    tenes internas; O isolante trmico , fixado ao arco, evita sua dilatao porque isola a transmisso de

    calor das mos para o instrumento; O fuso micromtrico construdo de ao especial temperado e retificado para garantir

    exatido do passo da rosca; As faces de medio tocam a pea a ser medida e, para isso, apresentam-se

    rigorosamente planos e paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos so de metal duro, de alta resistncia ao desgaste;

    A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micromtrico, quando isso necessrio;

    O tambor onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micromtrico. Portanto, a cada volta, seu deslocamento igual ao passo do fuso micromtrico;

    A catraca ou frico assegura uma presso de medio constante; A trava permite imobilizar o fuso numa medida pr-determinada. Caractersticas Os micrmetros caracterizam-se pela: capacidade; resoluo; aplicao. A capacidade de medio dos micrmetros normalmente de 25 mm (ou 1), variando o tamanho do arco de 25 em 25 mm (ou de 1 em 1). Podem chegar a 2000 mm (ou 80). A resoluo nos micrmetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001 ou .0001.

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    No micrmetro de 0 a 25 mm ou de 0 a 1, quando as faces dos contatos esto juntas, a borda do tambor coincide com o trao zero (0) da bainha. A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero (0) da escala do tambor.

    Para diferentes aplicaes, temos os seguintes tipo s de micrmetros: De profundidade Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extenso, que so fornecidas juntamente com o micrmetro.

    Com arco profundo Serve para medies de espessuras de bordas ou de partes salientes das peas.

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    Com disco nas hastes O disco aumenta a rea de contato possibilitando a medio de papel, cartolina, couro, borracha, pano, etc. Tambm empregado para medir dentes de engrenagens.

    Para medio de roscas Especialmente construdo para medir roscas triangulares, este micrmetro possui as hastes furadas para que se possa encaixar as pontas intercambiveis, conforme o passo para o tipo da rosca a medir.

    Com contato em forma de V especialmente construdo para medio de ferramentas de corte que possuem nmero mpar de cortes (fresas de topo, macho, alargadores, etc.). Os ngulos em V dos micrmetros para medio de ferramentas de 3 cortes de 60o; 5 cortes, 108o e 7 cortes, 128o3417.

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    SENAI DR/SC 50

    Para medir parede de tubos Este micrmetro dotado de arco especial e possui o contato a 90o com a haste mvel, o que permite a introduo do contato fixo no furo do tubo.

    Contador mecnico

    para uso comum, porm, sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador mecnico. Facilita a leitura independentemente da posio de observao (erro de paralaxe). Digital eletrnico Ideal para leitura rpida, livre de erros de paralaxe, prprio para uso em controle estatstico de processos, juntamente com microprocessadores.

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    2.7 - MICRMETRO - MEDIO EXTERNA Micrmetro com resoluo de 0,01 mm Vejamos como se faz o clculo de leitura em um micrmetro. A cada volta do tambor, o fuso micromtrico avana uma distncia chamada passo . A resoluo de uma medida tomada em um micrmetro corresponde ao menor deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo nmero de divises do tambor.

    Se o passo da rosca de 0,5 mm e o tambor tem 50 divises, a resoluo ser: Assim, girando o tambor, cada diviso provocar um deslocamento de 0,01 mm no fuso.

    Leitura no micrmetro com resoluo de 0,01 mm. 1 passo - leitura dos milmetros inteiros na escala da bainha. 2 passo - Leitura dos meios milmetros, tambm na escala da bainha. 3 passo - Leitura dos centsimos de milmetro na escala do tambor.

    passo de rosca do fuso micromtrico nmero de divises do tambor

    Resoluo =

    = 0,01 mm 0,5 mm

    50

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    SENAI DR/SC 52

    Exemplos: a)

    17,00 mm (escala dos milmetros da bainha)

    + 0,50 mm (escala dos meios milmetros da bainha)

    0,32 mm (escala centesimal do tambor)

    17,82 mm Leitura total

    b)

    23,00 mm (escala dos milmetros da bainha)

    + 0,00 mm (escala dos meios milmetros da bainha)

    0,09 mm (escala centesimal do tambor)

    23,09 mm Leitura total Micrmetro com resoluo de 0,001 mm

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    Quando no micrmetro houver nnio, ele indica o valor a ser acrescentado leitura obtida na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nnio, igual a leitura do tambor, dividida pelo nmero de medies do nnio. Se o nnio tiver dez divises marcadas na bainha, sua resoluo ser: 1 passo - Leitura dos milmetros inteiros na escala da bainha. 2 passo - Leitura dos meios milmetros na mesma escala. 3 passo - Leitura dos centsimos na escala do tambor. 4 passo - Leitura dos milsimos, com o auxlio do nnio da bainha, verificando qual

    dos traos do nnio coincide com o trao do tambor. A leitura final ser a soma dessas quatro leituras parciais. Exemplos:

    1) Faa a leitura e escreva abaixo de cada figura

    R= 0,01 10 0,001 mm

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    SENAI DR/SC 54

    a)

    Leitura: ................................................................................ b)

    Leitura: ................................................................................ c)

    Leitura: ................................................................................ d)

    Leitura: ................................................................................ e)

    Leitura: ................................................................................

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    SENAI DR/SC 55

    f)

    Leitura: ................................................................................ g)

    Leitura: ................................................................................ h)

    Leitura: ................................................................................ i)

    Leitura: ................................................................................ j)

    Leitura: ................................................................................

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    2.8 - MICRMETRO - MEDIO INTERNA Tipos de micrmetro interno Para medio de partes internas empregam-se dois tipos de micrmetros: micrmetro interno de trs contatos, micrmetro interno de dois contatos (tubular e tipo paqumetro). Micrmetro interno de trs contatos Este tipo de micrmetro usado exclusivamente para realizar medidas em superfcies cilndricas internas, permitindo leitura rpida e direta. Sua caracterstica principal a de ser auto-centrante, devido forma e disposio de suas pontas de contato, que formam, entre si, um ngulo de 120o.

    Micrmetro interno de trs contatos com pontas inte rcambiveis Esse micrmetro apropriado para medir furos roscados, canais e furos sem sada, pois suas pontas de contato podem ser trocadas de acordo com a pea a ser medida.

    Para obter a resoluo, basta dividir o passo do fuso micromtrico pelo nmero de divisores do tambor.

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    Sua leitura feita no sentido contrrio a do micrmetro externo.

    A leitura em micrmetros internos de trs contatos realizada da seguinte maneira: o tambor encobre a diviso da bainha correspondente a 36,5 mm; a esse valor deve-se somar aquele fornecido pelo tambor: 0,240 mm; o valor total da medida ser, portanto: 36,740 mm. Precauo : devem-se respeitar, rigorosamente, os limites mnimo e mximo da capacidade de medio, para evitar danos irreparveis ao instrumento. Micrmetros internos de dois contatos Os micrmetros internos de dois contatos so o tubular e o tipo paqumetro. Micrmetro interno tubular O micrmetro interno tubular empregado para medies internas acima de 30 mm. Devido ao uso em grande escala do micrmetro interno de trs contatos pela sua versatilidade, o micrmetro tubular atende quase que somente a casos especiais, principalmente as grandes dimenses.

    passo de rosca do fuso micromtrico nmero de divises do tambor Resoluo = = = 0,005 mm

    0,5 100

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    O micrmetro tubular utiliza hastes de extenso com dimenses de 25 a 2.000 mm. As hastes podem ser acopladas umas s outras. Nesse caso, h uma variao de 25 mm em relao a cada haste acoplada. As figuras a seguir ilustram o posicionamento para a medio.

    Micrmetro tipo paqumetro Esse micrmetro serve para medidas acima de 5 mm e, a partir da, varia de 25 em 25 mm.

    A leitura em micrmetro tubular e micrmetro tipo paqumetro igual a leitura em micrmetro externo. Observao: A calibrao dos micrmetros internos tipo paqumetro e tubular feita por meio de anis de referncia, dispositivos com blocos-padro ou com micrmetro externo. Os micrmetros internos de trs contatos so calibrados com anis de referncia. Exerccio 1

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    Faa a leitura e escreva a medida abaixo de cada figura

    a) Leitura: .................................... b) Leitura: ....................................

    c) Leitura: .................................... d) Leitura: ....................................

    e) Leitura: .................................... f) Leitura: .................................... 2.9 - GONIMETRO

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    SENAI DR/SC 60

    Introduo O gonimetro um instrumento de medio ou de verificao de medidas angulares.

    O gonimetro simples, tambm conhecido como transferidor de grau, utilizado em mediadas angulares que no necessitam extremo rigor. Sua menor diviso de 1o (um grau). H diversos modelos de gonimetro. A seguir, mostramos um tipo bastante usado, em que podemos observar as medidas de um ngulo agudo e de um ngulo obtuso. Na figura que segue, temos um gonimetro de preciso. O disco graduado apresenta quadro graduaes de 0 a 90. O articulador gira com o disco do vernier e, em sua extremidade, h um ressalto adaptvel rgua.

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    SENAI DR/SC 61

    Clculo da resoluo Na leitura do nnio, utilizamos o valor de 5 (cinco minutos) para cada trao do nnio. Dessa forma, se o 2 trao no nnio que coincide com um trao da escala fixa, adicionamos 10 aos graus lidos na escala fixa; se o 3 trao, adicionamos 15; se o 4, 20, etc. A resoluo do nnio dada pela frmula geral, a mesma utilizada em outros instrumentos de medida com nnio, ou seja: divide-se a menor diviso do disco graduado pelo nmero de divises do nnio.

    Resoluo = menor diviso do disco graduado

    nmero de divises do nnio ou seja:

    Leitura do gonimetro Os graus inteiros so lidos na graduao do disco, com o trao zero do nnio. Na escala fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horrio quanto no sentido anti-horrio. A leitura dos minutos , por sua vez, realizada a partir do zero nnio, seguindo a mesma direo da leitura dos graus.

    Assim, nas figuras acima, as medidas so, respectivamente: A1 = 64

    o B1=30 leitura completa 64o30

    A2 = 42o B2=20 leitura completa 42

    o20 A3 = 9

    o B3=15 leitura completa 9o15

    Conservaes:

    = 5 60 12 =

    1 12 Resoluo =

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    Evitar quedas e contato com ferramentas de oficina; Guardar o instrumento em local apropriado, sem exp-lo ao p ou umidade. 1) Leia e escreva as medidas abaixo dos desenhos.

    a) Leitura: .................................... b) Leitura: ....................................

    c) Leitura: .................................... d) Leitura: ....................................

    e) Leitura: .................................... f) Leitura: ....................................

    g) Leitura: .................................... h) Leitura: ....................................

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    i) Leitura: .................................... j) Leitura: .................................... 2.10 - RELGIO COMPARADOR Introduo Medir a grandeza de uma pea por comparao determinar a diferena da grandeza existente entre ela e um padro de dimenso pr determinado. Da originou-se o termo medio indireta .

    Dimenso da pea = Dimenso do padro +/- diferena

    Tambm se pode tomar como padro uma pea original, de dimenses conhecidas, que utilizada como referncia. O relgio comparador O relgio comparador um instrumento de medio por comparao, dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. O comparador centesimal um instrumento comum de medio por comparao. As diferenas percebidas nele pela ponta de contato so amplificadas mecanicamente e iro movimentar o ponteiro rotativo diante da escala. Quando a ponta de contato sofre uma presso e o ponteiro gira em sentido horrio, a diferena positiva. Isso significa que a pea apresenta maior dimenso que a estabelecida. Se o ponteiro girar em sentido anti-horrio, a diferena ser negativa, ou seja, a pea apresenta menor dimenso que a estabelecida. Existem vrios modelos de relgios comparadores. Os mais utilizados possuem resoluo de 0,01 mm. O curso do relgio tambm varia de acordo com o modelo, porm, os mais comuns so de 1 mm, 10 mm, .250 ou 1.

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    Em alguns modelos, a escala dos relgios se apresenta perpendicularmente em relao a ponta de contato (vertical). E, caso apresentem um curso que implique mais de uma volta, os relgios comparadores possuem, alm do ponteiro normal, outro menor, denominado contador de voltas do ponteiro principal.

    Alguns relgios trazem limitadores de tolerncia. Esses limitadores so mveis, podendo ser ajustados nos valores mximo e mnimo permitidos para a pea que ser medida. Existem ainda os acessrios especiais que se adaptam aos relgios comparadores. Sua finalidade possibilitar controle em srie de peas, medies especiais de superfcies verticais, de profundidade, de espessuras de chapas, etc. As prximas figuras mostram esses dispositivos destinados medio de profundidade e de espessuras de chapas.

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    Os relgios comparadores tambm podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens de seu emprego a constatao, rpida e em qualquer ponto, da dimenso do dimetro ou de defeitos, como conicidade, ovalizao, etc. Consiste basicamente num mecanismo que transforma o deslocamento radial de uma ponta de contato em movimento axial transmitido a um relgio comparador, no qual pode-se obter a leitura da dimenso. O instrumento deve ser previamente calibrada em relao a uma medida padro de referncia. Esse dispositivo conhecido como medidor interno com relgio comparador ou sbito. Relgio comparador eletrnico

    Este relgio possibilita uma leitura rpida, indicando instantaneamente a medida no display em milmetros, com converso para polegada, zeragem em qualquer ponto e com sada para miniprocessadores estatsticos. A aplicao semelhante de um relgio comparador comum, alm das vantagens apresentadas acima. Condies de uso Antes de medir uma pea, devemos nos certificar de que o relgio se encontra em boas condies de uso. A verificao de possveis erros feita da seguinte maneira: com o auxlio de um suporte de relgio, tomam-se as diversas medidas nos blocos-padro. Em seguida deve-se observar se as medidas obtidas no relgio correspondem s dos blocos. So encontrados tambm calibradores especficos para relgios comparadores.

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    SENAI DR/SC 66

    Observa o: Antes de tocar na pea, o ponteiro do relgio comparador fica em uma posio anterior a zero. Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pr-carga para o ajuste do zero. Colocar o relgio sempre numa posio perpendicular em relao pea, para no incorrer em erros de medida. Aplicaes dos relgios comparadores

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    SENAI DR/SC 67

    Relgio com ponta de contato de alavanca (apalpador ) um dos relgios mais versteis que se usa na mecnica. Seu corpo monobloco possue trs guias que facilitam a fixao em diversas posies. Existem dois tipos de relgios apalpadores. Um deles possue reverso automtica do movimento da ponta de medio; outro tem alavanca inversora, a qual seleciona a direo do movimento de medio ascendente ou descendente.

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    SENAI DR/SC 68

    O mostrador giratrio com resoluo de 0,01 mm; 0,002 mm; .001 ou .0001.

    Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicaes, tanto na produo quanto na inspeo final. Exemplos: - Excentricidade de peas. - Alinhamento e centragem de peas nas mquinas. - Paralelismos entre faces. - Medies internas. - Medies de detalhes de difcil acesso. - Conservao Evitar choques, arranhes e sujeira. Guard-lo em estojo apropriado. Mont-lo rigidamente em seu suporte. Descer suavemente a ponta de contato sobre a pea. Verificar se o relgio anti-magntico antes de coloc-lo em contato com a mesa

    magntica.

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    SENAI DR/SC 69

    1) Faa a leitura e escreva abaixo da figura. Observaes A ponta inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial ou de medio. Deve ser registrado se a variao negativa ou positiva.

    Leitura: ......................................... Leitura: .........................................

    Leitura: ......................................... Leitura: .........................................

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    SENAI DR/SC 70

    3 MEDIO DE SUPERFCIE Objetivo Conhecer a forma de indicao e de controle e os instrumentos adequados para a medio. 3.1 - PLANEZA

    Smbolo: a condio pela qual toda superfcie deve estar limitada pela zona de tolerncia t, compreendida entre dois planos paralelos, distantes de t. Tolerncia dimensional e planeza quando, no desenho do produto, no se especifica a

    tolerncia de planeza, admite-se que ela possa variar, desde que no ultrapasse a tolerncia dimensional. Especificao do desenho Interpretao

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    SENAI DR/SC 71

    Observa-se, pela ltima figura, que a tolerncia de planeza independente da tolerncia dimensional especificada pelos limites de medida. Conclui-se que a zona de tolerncia de forma (planeza) poder variar de qualquer maneira, dentro dos limites dimensionais. Mesmo assim, satisfar as especificaes da tolerncia. A tolerncia de planeza tem uma importante aplicao na construo de mquinas-ferramenta, principalmente guias de assento de carros, cabeote, etc. Geralmente, os erros de planicidade ocorrem devido aos fatores: Variao de dureza da pea ao longo do plano de usinagem; Desgaste prematuro do fio de corte; Deficincia de fixao da pea, provocando movimentos indesejveis durante a

    usinagem; M escolha dos pontos de locao e fixao da pea, ocasionando deformao; Folga nas guias da mquina; Tenses internas decorrentes da usinagem, deformando a superfcie. As tolerncias admissveis de planeza mais aceitas so: Torneamento: 0,01 a 0,03 mm Fresamento: 0,02 a 0,05 mm Retfica: 0,005 a 0,01 mm 3.2 - PARALELISMO Smbolo: / / Paralelismo a condio de uma linha ou superfcie ser equidistante em todos os seus pontos de um eixo ou plano de referncia. Especificao do desenho

    Interpretao O eixo superior deve estar compree-ndido em uma zona cilndrica de 0,03 mm de dimetro, paralelo ao eixo inferior A, se o valor da tolerncia for precedido pelo smbolo .

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    A superfcie superior deve estar compreendida entre dois planos distantes 0,1 mm e paralelos ao eixo do furo de referncia B. O eixo do furo deve estar compreendido entre dois planos distantes 0,2 mm e paralelos ao plano de referncia C.

    O paralelismo sempre relacionado a um comprimento de referncia. Na figura abaixo, est esquematizada a forma correta para se medir o paralelismo das faces. Supe-se, para rigor da medio, que a superfcie tomada como referncia seja suficientemente plana.

    3.3 - NIVELAMENTO O nivelamento conseguido atravs de instrumentos especiais com caractersticas especficas para este tipo de trabalho, os chamados de nveis . So geralmente fabricados em ferro fundido especial, as bolhas so fabricadas nos mesmos de tal forma que deslocamentos por quedas ou choques so praticamente excludos. As bolhas so feitas em vidro especial retificados em forma de barril e enchidos com ter sulfrico , destilado e quimicamente puro. O centro da bolha se acha no ponto mais alto do arco retificado; o comprimento da bolha varia de acordo com a temperatura, sendo que em temperaturas mais elevadas o comprimento fica reduzido e vice-versa. Sensibilidade do nvel : o grau de preciso que o mesmo oferece ao trabalho, fornecido em mm por metro linear. Este grau de sensibilidade varia de acordo com a fabricao do mesmo, que constitudo de acordo com os fins a que se destina. Sensibilidade de 0,2 0,8 mm por metro e por diviso so empregados para fins diversos na indstria mecnica.

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    Sensibilidade de 0,08 0,1 mm por metro destina-se para servios de controle e de aferio. Sensibilidade de 0,03 a 0,05 mm por metro, utilizado para nivelamento de mquinas operatrizes de preciso. Sensibilidade de 0,02 mm por metro, utilizado para a mais alta preciso, portanto, somente pode ser usado em locais com temperatura controlada, deve estar protegido de raios solares, deve-se evitar um aquecimento irregular atravs das mos ou do corpo. TIPOS DE NVEIS a) Nvel Universal (comum): usado em casos mais comuns para verificao de

    horizontalidade e grau de perpendicularidade (ou prumo) de superfcies ou pontos alternados . Muito usado pelo pedreiro, carpinteiro, etc.

    b) Nvel de inclinao: possui sistema de nvel e prumo ajustvel, possibilitando a

    determinao do grau de inclinao de uma superfcie inclinada, conferindo com certa preciso o grau desejado .

    c) Nvel de preciso: para nivelamento que exige certa preciso em reas mecnicas.

    Fabricado em liga especial de ferro fundido para no sofrer distores trmicas.

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    d) Nvel de alta preciso: especialmente recomendado para nivelamento de maquinaria de preciso. Possui bolhas retificadas e graduadas, uma longitudinal e outra transversal; sendo cada diviso da bolha de 0,04 mm por metro.

    Sua base quase sempre retificada e rasqueteada, fabricado em liga de ferro fundido que no sofre distores trmicas. 4 MEDIO DE ROSCAS. Objetivo Conhecer a forma de medio, executar os clculos necessrios e interpretar a leitura de forma correta. Esse tipo de medio feita diretamente sobre os flancos de filete e o valor encontrado corresponde ao clculo terico dos flancos. Micrmetros para controle de roscas com contatos intercambiveis: Tm por finalidade medir o dimetro dos flancos com aproximao de 0,01 mm. Possui um parafuso micromtrico cuja extremidade furada recebe um contator com a ponta em forma de cone com o ngulo correspondente ao do perfil da rosca por medir. O cone apresenta a ponta truncada, para no tocar no fundo do filete. O lado oposto recebe um contator em forma de V, de acordo com o ngulo do perfil da rosca . A aferio desse tipo de micrmetro realizada pelo apoio direto dos contatos e ajustada pelo parafuso recartilhado no extremo esquerdo do micrmetro. Para peas com dimetros acima de 25 mm, a aferio obtida com o auxlio de padres de referncia , de acordo com o ngulo do perfil da rosca por examinar. Existem contatos intercambiveis para vrios tipos de roscas, de forma que um nico micrmetro, dentro de sua capacidade de medio, possa executar o controle . Esse tipo de medio feita diretamente sobre os flancos do filete e, o valor encontrado corresponde ao clculo terico dos flancos. Para a medio de roscas internas a partir de 25 mm, utilizam-se contatos adaptados a micrmetros especiais .

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    Frmulas: Rosca Whitworth Rosca Mtrica DM = d (0,64033.P) DM = d (0,6945.P) Onde: DM = do flanco ou mdio d = nominal P = passo Tolerncia das roscas: Acabamento fino: T = 0,1.P x 2/3 Acabamento mdio: T = 0,1 x P Acabamento grosso: T = 0,1 x P x .5/3 Obs.: a aplicao da tolerncia ser: - no caso de parafuso, o valor das medidas DM menos a tolerncia para a dimenso

    mnima da pea; - no caso de porcas ou furos roscados, o valor da medida DM mais a tolerncia para a

    dimenso mxima da pea. Exemplo: Calcular a medida DM para medio de um parafuso com rosca Whitworth, de com 10 filetes por polegada, acabamento fino. d = = 19,05 mm T = 0,1 x 2,54 x 2/3 P = 25,4 / 10 = 2,54 mm T = 0,1693 DM = 19,05 (0,64033.2,54) DM = 17,4235 Dm mx. = 17,42 Dm mn. = 17,25

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    5 - GRADE DE RESPOSTAS

    Pgina 11 exerccio 1

    a) 3,969 mm b) 7,937 mm c) 0,198 mm d) 127,000 mm

    e) 19,050 mm f) 10,716 mm g) 6,548 mm h) 53,975 mm

    Pgina 12 exerccio 2

    a) 1/16 b) 3/4 c) 63/64 d) 1 1/4

    e) 5 f) 25/64 g) 11/64 h) 13/32

    i) 37/64 j) 23/32 k) 3 1/2 l) 5 1/4

    Pgina 12 exerccio 3

    a) .1875 b) .5313 c) 1.125 d) 2.5625

    Pgina 13 exerccio 4

    a) 17,462 mm b) 9,921 mm c) 31,750 mm d) 69,453 mm

    Pgina 13 exerccio 5

    a) .500 b) .0625 c) .669 d) .797

    e) 2.250 f) 5.500

    Pgina 21 exerccio 1

    a) 10 mm b) 15 mm c) 10 mm d) 3 mm

    e) 14 mm f) 27 mm g) 4 mm h) 21 mm

    i) 10 mm j) 35 mm l) 33 mm m) 53 mm

    n) 29 mm o) 30 mm p) 34 mm q) 40 mm

    Pgina 23 exerccio 2

    a) 1 1/2 b) 3/4 c) 13/16 d) 11/16

    e) 1 5/8 f) 1 1/16 g) 1 1/4 h) 1 3/4

    i) 15/16 j) 3/4 k) 23/32

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    SENAI DR/SC 77

    Pgina 36/37/38 exerccio 1

    a) 4,00 mm b) 4,50 mm c) 32,70 mm d) 78,15 mm

    e) 59,30 mm f) 125,80 mm g) 23,35 mm h) 11,05 mm

    i) 2,55 mm j) 107,35 mm k) 94,10 mm l) 0,35 mm

    m) 11,00 mm n) 16,02 mm o) 15,34 mm p) 16,54 mm

    q) 31,94 mm r) 93,48 mm s) 70,76 mm t) 49,24 mm

    u) 41,20 mm v) 55,52 mm

    Pgina 41/42/43 exerccio 2

    a) 1/32 b) 1/8 c) 10 1/16 d) 1 11/64

    e) 59/128 f) 3/16 g) 1 19/64 h) 4 79/128

    i) 4 33/128 j) 57/64 k) 2 119/128 l) 5 27/128

    m) 39/64 n) 1 17/32

    Pgina 52/53 exerccio 1

    a) 3,00 mm b) 42,97 mm c) 3,930 mm d) 1,586 mm

    e) 53,09 mm f) 2,078 mm g) 0,349 mm h) 18,61 mm

    i) 7,324 mm j) 8,382 mm

    Pgina 57 exerccio 1

    a) 17,660 mm b) 28,745 mm c) 30,035 mm

    d) 6,414 mm e) 32,785 mm f) 22,315 mm

    Pgina 60/61 exerccio 1

    a) 50 b) 11o30 c) 35 d) 14o15

    e) 9o25 f) 19o10 g) 29o20 h) 5o20

    i) 14o5 j) 20

    Pgina 67 exerccio 1

    a) 5,03 mm b) 5,46 mm c) 5,98 mm d) 5,53 mm

  • Metrologia

    SENAI DR/SC 78

    6 - REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE Mecnica/Metrologia - Editora Globo

    Apostila SENAI Inspetor de Medio

    Apostila SENAI Metrologia Curso Tcnico Especial em Mecnica