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7. REQUISITOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS PARA PRODUTOS
BRASILEIROS EXPORTADOS PARA A UNIÃO EUROPEIA
7.1.PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL
FARELO DE SOJA
23040090 BAGAÇOS E OUTROS RESÍDUOS SÓLIDOS, DA EXTRAÇÃO
DO ÓLEO DE SOJA
Não há necessidade de certificação fitossanitária, de responsabilidade do
MAPA para exportar farelo de soja para a União Europeia.
Informações sobre a certificação sanitária para exportação de farelo de soja
para a UE devem ser obtidas junto ao VIGIAGRO.
Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de
inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06.
CAFÉ
09011110 CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO, EM GRÃO
A União Europeia exige que as exportações de café verde sejam
acompanhadas de Certificado Fitossanitário (CF), o qual será emitido pelo
MAPA em observância à Instrução Normativa n. 29, de 25/07/2013.
Os exportadores devem, obrigatoriamente se cadastrar no MAPA, na
forma definida pelo IN 66, de 11/09/2003 e providenciar os Certificado
Fitossanitário de Origem - CFO, emitido por especialistas habilitados. Acesse o
link: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/exportacao/alimentos.
Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de
inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. Acesse o Sistema de
Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos
Agropecuários – SIGVIG.
SOJA
12019000 SOJA, MESMO TRITURADA, EXCETO PARA SEMEADURA
A União Europeia exige que as exportações de soja sejam
acompanhadas de Certificado Fitossanitário (CF), o qual será emitido pelo
MAPA em observância à Instrução Normativa n. 29, de 25/07/2013.
O MAPA emite duas declarações quanto a Organismos Geneticamente
Modificados – OGM:
Declaração sobre os eventos aprovados pela CTNBio no Brasil; Declaração de “Livre de OGM”, com base em laudo de Laboratório
credenciado junto ao MAPA dada para aquela determinada partida,
quando solicitado.
Os exportadores devem, obrigatoriamente se cadastrar no MAPA, na
forma definida pelo IN 66, de 11/09/2003 e providenciar os Certificado
Fitossanitário de Origem - CFO, emitido por especialistas habilitados. Acesse o
link: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/exportacao/alimentos.
Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de
inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. Acesse o Sistema de
Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos
Agropecuários – SIGVIG.
SUCO DE LARANJA
20091100 SUCO (SUMO) DE LARANJA, NÃO FERMENTADOS, SEM
ADIÇÃO DE ÁLCOOL, COM OU SEM ADIÇÃO DE AÇÚCAR OU DE
OUTROS EDULCORANTES, CONGELADO
20091200 SUCO (SUMO) DE LARANJA, NÃO FERMENTADOS, SEM
ADIÇÃO DE ÁLCOOL, COM OU SEM ADIÇÃO DE AÇÚCAR OU DE
OUTROS EDULCORANTES, NÃO CONGELADO, COM VALOR BRIX NÃO
SUPERIOR A 20
20091900 OUTROS SUCOS DE LARANJAS, NÃO FERMENTADOS, SEM
ADIÇÃO DE ÁLCOOL, COM OU SEM ADIÇÃO DE AÇÚCAR OU DE
OUTROS EDULCORANTES
As empresas fabricantes de suco de laranja, para consumo direto ou uso
industrial, não necessitam de certificação sanitária e/ou fitossanitária, de
responsabilidade do MAPA para exportar seus produtos para a União Europeia.
Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de
inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. Acesse o Sistema de
Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos
Agropecuários – SIGVIG.
FUMO
24012030 TABACO NÃO MANUFATURADO, TOTAL OU PARCIALMENTE
DESTALADO, EM FOLHAS SECAS EM SECADOR DE AR QUENTE (FLUE
CURED), DO TIPO VIRGÍNIA
24012040 TABACO NÃO MANUFATURADO, TOTAL OU PARCIALMENTE
DESTALADO, EM FOLHAS SECAS (LIGHT AIR CURED), DO TIPO BURLEY
A União Europeia exige que as exportações de tabaco não
manufaturado sejam acompanhadas de Certificado Fitossanitário (CF), o qual
será emitido pelo MAPA em observância à Instrução Normativa n. 29, de
25/07/2013.
Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de
inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. Acesse o Sistema de
Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos
Agropecuários – SIGVIG.
MELANCIAS, MELÕES E MAMÕES
08071100 MELANCIAS FRESCAS
08071900 MELÕES FRESCOS
08072000 MAMÕES (PAPAIAS) FRESCOS
A União Europeia exige que as exportações de curcubitáceas sejam
acompanhadas de Certificado Fitossanitário (CF), o qual será emitido pelo
MAPA em observância à Instrução Normativa n. 29, de 25/07/2013.
Os exportadores devem, obrigatoriamente se cadastrar no MAPA, na
forma definida pelo IN 66, de 11/09/2003 e providenciar os Certificado
Fitossanitário de Origem - CFO, emitido por especialistas habilitados. Acesse o
link: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/exportacao/alimentos.
Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de
inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. Maiores informações
podem ser obtidas por meio do Sistema de Informações Gerenciais do Trânsito
Internacional de Produtos e Insumos Agropecuários – SIGVIG.
AÇÚCAR DE CANA
17011400 OUTROS AÇÚCARES DE CANA
17019900 OUTROS AÇÚCARES DE CANA, BETERRABA, SACAROSE
QUÍMICAMENTE PURA, SOL.
As empresas fabricantes de açúcar de cana não necessitam de certificação
sanitária e/ou fitossanitária, de responsabilidade do MAPA para exportar seus
produtos para a União Europeia.
Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de
inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. Acesse o Sistema de
Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos
Agropecuários – SIGVIG.
7.2.PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
As exigências sanitárias para importação de produtos de origem animal
estabelecidas na legislação comunitária estão harmonizadas em todos os
Estados Membros da União Europeia. Desse modo, o requisito para
importação desses produtos é o mesmo, independentemente do Estado
Membro de destino. Há particularidades quanto às exportações destinadas à
Finlândia e Suécia no que diz respeito a garantias especiais relativas às
salmonelas.
De modo geral, quanto aos aspectos de saúde pública e segurança dos
alimentos, além do cumprimento à legislação brasileira, é exigida observância
ao que estabelece o Regulamento (CE) n.o 178/2002 (determina os princípios
e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a
Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de
segurança dos gêneros alimentícios), Regulamento (CE) n.o 852/2004 (relativo
à higiene dos gêneros alimentícios) e Regulamento (CE) n.o 853/2004
(estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos gêneros alimentícios
de origem animal).
A União Europeia adota sistemas de controle com base em toda a
cadeia produtiva, motivo pelo qual a certificação sanitária é bastante
abrangente e detalhada. A aprovação de áreas livres de doenças é feita de
forma paralela ao reconhecimento das áreas livres pela OIE, com a publicação
de relações de territórios aprovados em legislações específicas.
Entre as exigências sanitárias de grande relevância encontra-se o
controle de resíduos e contaminantes. O Brasil possui um Plano Nacional de
Controle de Resíduos e Contaminantes que é apresentado anualmente à
Comissão Europeia, como garantia às exportações brasileiras. Maiores
informações podem ser acessadas no website do MAPA na área específica do
Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em produtos de
origem animal.
Quanto ao bem estar animal, tema cuja legislação nacional encontra-se
disponível na área específica do website do MAPA, a UE exige ainda
observância ao que encontra-se estabelecido no Regulamento (CE) n. o
1099/2009 do Conselho.
Maiores informações sobre as exigências para exportação podem ser
acessadas no link “DIPOA Empresário” no website do MAPA. Consulte ainda
informações sobre a documentação necessária e os procedimentos exigidos
para a autorização da exportação de animais vivos e produtos de origem
animal.
Relatórios de auditoria do Food and Veterinary Office – FVO, responsável na
União Europeia pelas verificações relativas aos sistemas de controle
implementados e as garantias fornecidas para certificação pelo MAPA, podem
ser acessados no website do FVO.
2.1. CARNE INDUSTRIALIZADA
16023100 PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS E CONSERVAS, DE PERUAS
E DE PERUS
16023210 PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE GALOS E GALINHAS,
COM CONTEÚDO DE CARNE OU DE MIUDEZAS SUPERIOR OU IGUAL A
57 %, EM PESO, NÃO COZIDAS
16023220 PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE GALOS E GALINHAS,
COM CONTEÚDO DE CARNE OU DE MIUDEZAS SUPERIOR OU IGUAL A
57 %, EM PESO, COZIDAS
16023230 PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE GALOS E GALINHAS,
COM CONTEÚDO DE CARNE OU DE MIUDEZAS SUPERIOR OU IGUAL A
25 % E INFERIOR A 57 %, EM PESO
16023290 OUTRAS PREPARAÇÕES E CONSERVAS DE GALOS E
GALINHAS
16025000 PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS E CONSERVAS, DA ESPÉCIE
BOVINA
I. – Habilitação dos estabelecimentos exportadoresa. Os estabelecimentos produtores de carne industrializada devem
estar habilitados pela Comissão Europeia (DG-SAÚDE E
SEGURANÇA DOS ALIMENTOS). A solicitação para habilitação
de estabelecimentos deve ser apresentada ao Serviço de
Inspeção Federal - SIF instalado no estabelecimento, sendo
seguido o procedimento conforme estabelecido pela Instrução
Normativa No. 27 de 27/08/2008 da Secretaria de Defesa
Agropecuária, observando ainda o que estabelece o Memorando
Nº 67/2015/GAB/DIPOA. Para maiores informações, consultar a
área específica sobre o tema no website do MAPA.b. O estabelecimento deverá estar previamente incluído na lista
geral de exportadores ao manifestar interesse para inclusão na
lista específica de exportadores para a União Europeia.
c. Uma vez habilitado o estabelecimento constará das listas de
estabelecimentos habilitados no SIGSIF do MAPA e no sistema
TRACES da DG-SANTÉ.d. As informações gerais sobre os requisitos para exportação de
produtos cárneos e outras informações relevantes podem ser
consultadas no website da DG-SANTÉ.II. – Requisitos Sanitários para exportação à UE de Produtos Cárneos
a. Os produtos cárneos exportados pelo Brasil para a UE são
classificados nas seguintes categorias:i. Preparações de Carne (Meat Preparations)ii. Produtos à Base de Carne (Meat Products)
- Preparações de Carne
As exportações de preparados de carne para a União Europeia são
autorizadas somente se a carne fresca (in natura) utilizada for também
aprovada para exportação à UE. Logo, o país ou a área devem estar listados
para exportação de carne fresca de uma espécie particular.
- Preparações de Carne de Bovinos, suínos, ovinos – segundo consta
do Anexo da Decisão do Conselho 79/542/EC, em conformidade com a Diretiva
do Conselho 72/462/EEC, o Brasil está aprovado a exportar para a União
Europeia carne fresca de bovinos, ovinos e solípedes. As exportações de carne
suína do Brasil para a União Europeia não são ainda aprovadas.
I. A certificação sanitária exigida para as preparações de carne bovina
envolve:a. Atestado de Saúde Pública:
i. Os preparados de carne foram produzidos em
conformidade com o disposto no Regulamento (CE) n.o
178/2002 (determina os princípios e normas gerais da
legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a
Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em
matéria de segurança dos géneros alimentícios),
Regulamento (CE) n. o 852/2004 (relativo à higiene dos
gêneros alimentícios), Regulamento (CE) n.o 853/2004
(estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos
gêneros alimentícios de origem animal) e Regulamento
(CE) n.o 999/2001 (estabelece regras para a prevenção, o
controlo e a erradicação de determinadas encefalopatias
espongiformes transmissíveis).ii. Provêm de estabelecimentos que aplicam um programa
baseado nos princípios HACCP em conformidade com o
Regulamento (CE) n.o 852/2004, mais especificamente o
que diz o seu Artigo 5º, que trata da análise dos perigos e
controle dos pontos críticos.iii. foram produzidos a partir de matérias-primas que
observam os requisitos das secções I a IV do anexo III do
Regulamento (CE) n.o 853/2004, que envolve requisitos
específicos para os estabelecimentos de abate,
manipulação e estocagem e para o processo de abate e
demais etapas de produção.iv. foram produzidos em conformidade com a secção V do
anexo III do Regulamento (CE) n.o 853/2004, (requisitos
específicos para carne picada, preparados de carne e
carne mecanicamente separada) e congelados a uma
temperatura interna não superior a – 18 °Cv. foram marcados com uma marca de identificação em
conformidade com a secção I do anexo II do Regulamento
(CE) n.o 853/2004vi. o(s) rótulo(s) aposto(s) nas embalagens dos preparados de
carne ostenta(m) uma marca comprovando que os
preparados de carne provêm na sua totalidade de carne
fresca de animais abatidos em matadouros aprovados para
a exportação para a Comunidade Europeia;vii. satisfazem os critérios pertinentes estabelecidos no
Regulamento (CE) n.o 2073/2005 relativo a critérios
microbiológicos aplicáveis aos géneros alimentícios;viii. estão satisfeitas as garantias que abrangem os animais
vivos e produtos deles derivados previstas nos planos de
controlo de resíduos apresentados em conformidade com a
Directiva 96/23/CE, nomeadamente o artigo 29º;ix. o país ou a região está classificado, em conformidade com
o n.o 2 do artigo 5º do Regulamento (CE) n.o 999/2001,
como apresentando um risco negligenciável de EEB;
x. os animais de que provêm os produtos de origem bovina,
ovina e caprina nasceram, foram permanentemente
criados e foram abatidos no país com um risco
negligenciável de EEB e foram submetidos a inspeções
ante mortem e post mortemxi. os animais nasceram após a data de entrada em vigor da
proibição de alimentar ruminantes com farinhas de carne e
de ossos e com torresmos derivados de ruminantes.b. Atestado de Sanidade Animal
Cumprem as condições de sanidade animal definidas na Decisão
79/542/CEE. Só pode ser utilizada no fabrico dos preparados de carne a
carne do país terceiro exportador em causa.
c. Atestado de Bem Estar Animal
Os preparados de carne ( 1 ) descritos na parte I do presente
certificado provêm de carne de animais que foram tratados no
matadouro antes e no momento do abate ou da ocisão em conformidade
com as disposições aplicáveis da legislação da União e que foram
cumpridos requisitos pelo menos equivalentes aos estabelecidos nos
capítulos II e III do Regulamento (CE) n. o 1099/2009 do Conselho (5).
- Preparações de carne de Aves domésticas – segundo consta na
Regulamento 798/2008/EC, em conformidade com a Diretiva do Conselho
91/495/EEC estão aprovadas as exportações de carne in natura de aves
dos seguintes estados: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
I. A certificação sanitária exigida para as preparações de carne de aves
domésticas envolve:a. Atestado de Saúde Pública:
i. Os preparados de carne foram produzidos em conformidade
com o disposto no Regulamento (CE) n.o 178/2002 (determina
os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a
Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e
estabelece procedimentos em matéria de segurança dos
géneros alimentícios), Regulamento (CE) n. o 852/2004
(relativo à higiene dos gêneros alimentícios), Regulamento
(CE) n.o 853/2004 (estabelece regras específicas de higiene
aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal) e
Regulamento (CE) n.o 999/2001 (estabelece regras para a
prevenção, o controlo e a erradicação de determinadas
encefalopatias espongiformes transmissíveis).ii. Provêm de estabelecimentos que aplicam um programa
baseado nos princípios HACCP em conformidade com o
Regulamento (CE) n.o 852/2004, mais especificamente o que
diz o seu Artigo 5º, que trata da análise dos perigos e controle
dos pontos críticos.iii. foram produzidos a partir de matérias-primas que observam os
requisitos das seções I a IV do anexo III do Regulamento (CE)
n.o 853/2004, que envolve requisitos específicos para os
estabelecimentos de abate, manipulação e estocagem e para
o processo de abate e demais etapas de produção.iv. foram produzidos em conformidade com a secção V do anexo
III do Regulamento (CE) n.o 853/2004, (requisitos específicos
para carne picada, preparados de carne e carne
mecanicamente separada) e congelados a uma temperatura
interna não superior a – 18 °Cv. foram marcados com uma marca de identificação em
conformidade com a secção I do anexo II do Regulamento
(CE) n.o 853/2004vi. o(s) rótulo(s) aposto(s) nas embalagens dos preparados de
carne ostenta(m) uma marca comprovando que os preparados
de carne provêm na sua totalidade de carne fresca de animais
abatidos em matadouros aprovados para a exportação para a
Comunidade Europeia; vii. satisfazem os critérios pertinentes estabelecidos no
Regulamento (CE) n.o 2073/2005 relativo a critérios
microbiológicos aplicáveis aos géneros alimentíciosviii. estão satisfeitas as garantias que abrangem os animais vivos
e produtos deles derivados previstas nos planos de controlo
de resíduos apresentados em conformidade com a Directiva
96/23/CE, nomeadamente o artigo 29ºb. Atestado de Sanidade Animal
Cumprem as condições de sanidade animal definidas na Decisão
2006/696/CE. Só pode ser utilizada no fabrico dos preparados de carne
a carne do país terceiro exportador em causa.
c. Atestado de Bem Estar AnimalOs preparados de carne ( 1 ) descritos na parte I do presente
certificado provêm de carne de animais que foram tratados no
matadouro antes e no momento do abate ou da ocisão em conformidade
com as disposições aplicáveis da legislação da União e que foram
cumpridos requisitos pelo menos equivalentes aos estabelecidos nos
capítulos II e III do Regulamento (CE) n. o 1099/2009 do Conselho (5)
- Produtos à Base de Carne
A definição de um “produto à base de carne” encontra-se no Anexo I do
Regulamento (EC) No 853/2004. É estabelecido que os “produtos à base de
carne” são aqueles resultantes do processamento da carne ou de um
processamento adicional de produtos processados, de modo que à superfície
do corte o produto não possui mais as características da carne in natura.
A Decisão da Comissão no. 2007/777/EC estabelece que o Brasil possui
regionalizados os seguintes territórios para exportação de produtos à base de
carne para a UE:
BR Todo o país
BR-1 Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e
Mato Grosso do Sul
BR-2 Parte do Estado de Mato Grosso do Sul (com excepção dos municípios
de Sonora, Aquidauana, Bodoqueno, Bonito, Caracol, Coxim, Jardim,
Ladario, Miranda, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Rio Negro, Rio Verde
de Mato Grosso e Corumbá);
Estado de Paraná;
Estado de São Paulo;
Parte do Estado de Minas Gerais (com excepção das delegações
regionais de Oliveira, Passos, São Gonçalo de Sapucaí, Setelagoas e
Bambuí);
Estado de Espírito Santo,
Estado do Rio Grande do Sul;
Estado de Santa Catarina;
Estado de Goiás;
Parte do Estado de Mato Grosso, incluindo:
a unidade regional de Cuiabá (com excepção dos municípios de Santo
António do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Poconé e Barão
de Melgaço); a unidade regional de Cáceres (com excepção do
município de Cáceres); a unidade regional de Lucas do Rio Verde; a
unidade regional de Rondonópolis (com excepção do município de
Itiquiora); a unidade regional de Barra do Garça e a unidade regional de
Barra do Burgres
BR-3 Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo
BR-4 Distrito Federal, Estados de Acre, Rondônia, Pará, Tocantins,
Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas e Sergipe
Cada um desses territórios possui habilitações específicas quanto aos
processamentos requeridos para produtos à base de carne:
País deorigem
ouparte
de paísde
origem
1. Bovinosdomésticos
2. Biungulados de caça de
criação(excetosuínos)
Ovinos/caprino
sdomésti
cos
1. Suínos
domésticos
2. Biungulado
s decaça decriação(suínos
)
Solípedesdoméstico
s
1. Avesde
capoeira.2. Caça
decriação
de penas(exceptoratites)
Ratites de
criação
Coelhosdoméstic
os eleporídeo
s decriação
Biungulados de caçaselvagens(exceptosuínos)
Leporídeos
selvagens
(coelhose lebres)
Aves decaça
selvagens
BR XXX XXX XXX A D D A XXX A D
BR-1 XXX XXX XXX A XXX A A XXX A A
BR-2 C C C A D D A C A D
BR-3 XXX XXX XXX A A XXX A XXX A D
BR-4 B XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
Os tratamentos térmicos especificados na tabela acima, encontram-se
descritos abaixo:
Tratamento não específico:
A=Não é especificada qualquer temperatura mínima nem outro tratamento para
efeitos de sanidade animal para os produtos à base de carne e estômagos,
bexigas e intestinos tratados. Contudo, a carne desses produtos à base de
carne e os estômagos, bexigas e intestinos tratados devem ter sido
submetidos a um tratamento tal que a sua superfície de corte mostre que já
não tem as características de carne fresca, devendo a carne fresca utilizada
satisfazer igualmente as normas de sanidade animal aplicáveis às
exportações de carne fresca para a Comunidade.
Tratamentos específicos enumerados por ordem decrescente de rigor:
B= Tratamento num recipiente hermeticamente fechado com um valor Fo igual
ou superior a 3.
C = Uma temperatura mínima de 80 ºC, que deve ser atingida em toda a carne
e/ou estômagos, bexigas e intestinos durante a transformação dos
produtos à base de carne e dos estômagos, bexigas e intestinos tratados.
D = Uma temperatura mínima de 70 °C, que deve ser atingida em toda a carne
e/ou estômagos, bexigas e intestinos durante a transformação dos
produtos à base de carne e dos estômagos, bexigas e intestinos tratados,
ou, para o presunto, um tratamento que consista na fermentação e
maturação natural por um período não inferior a nove meses que resulte
nas seguintes características:
— Aw não superior a 0,93,
— pH não superior a 6,0.
D1 =Cozedura completa da carne, previamente desossada e desengordurada,
mediante tratamento térmico que permita manter uma temperatura interna
igual ou superior a 70 °C durante pelo menos 30 minutos.
E =No caso dos produtos do tipo «biltong» um tratamento para atingir:
— Aw não superior a 0,93,
— pH não superior a 6,0.
F=Um tratamento pelo calor que assegure uma temperatura no centro de, pelo
menos, 65 °C por um período necessário para atingir um valor de
pasteurização (pv) igual ou superior a 40.
I. A certificação sanitária exigida para os produtos à base de carne bovina
envolve:a. Atestado de Sanidade Animal
i. O produto à base de carne e os estômagos, bexigas e
intestinos tratados foram preparados a partir de carne fresca
de bovinos domésticos (Bos taurus) e a carne fresca utilizada
na produção dos produtos à base de carne satisfaz todos os
requisitos acordados ao abrigo da Diretiva 2002/99/CE, é
derivada de animais provenientes de uma exploração não
sujeita a restrições relativamente às doenças específicas
mencionadas no(s) certificado(s) sanitário(s) apropriado(s)
constante(s) do anexo II, parte 2, do Regulamento (UE) n.º
206/2010 e em redor da qual, num raio de 10 km, não
ocorreram surtos dessas doenças nos últimos 30 dias e foi
submetida ao tratamento específico estabelecido para o país
terceiro de origem, ou parte deste, para a carne das espécies
em causa, no anexo II, partes 2 ou 3, conforme o caso, da
Decisão 2007/777/CE;ii. O produto à base de carne, os estômagos, bexigas e
intestinos tratados são constituídos por carne e/ou produtos à
base de carne derivados de uma única espécie, e foram
submetidos a um tratamento satisfazendo as condições
pertinentes estabelecidas no anexo II da Decisão
2007/777/CE;iii. Depois do tratamento, foram tomadas todas as precauções
para evitar a contaminação.
b. Atestado de Saúde Públicai. Os produtos à base de carne, estômagos, bexigas e intestinos
tratados foram produzidos em conformidade com o disposto
nos Regulamento (CE) n.o 178/2002 (determina os princípios
e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade
Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece
procedimentos em matéria de segurança dos gêneros
alimentícios), Regulamento (CE) n.o 852/2004 (relativo à
higiene dos gêneros alimentícios), Regulamento (CE) n.o
853/2004 (estabelece regras específicas de higiene aplicáveis
aos gêneros alimentícios de origem animal) e Regulamento
(CE) n.o 999/2001 (estabelece regras para a prevenção, o
controle e a erradicação de determinadas encefalopatias
espongiformes transmissíveis).ii. Provêm de estabelecimentos que aplicam um programa
baseado nos princípios HACCP em conformidade com o
Regulamento (CE) n.o 852/2004, mais especificamente o que
diz o seu Artigo 5º, que trata da análise dos perigos e controle
dos pontos críticos.iii. foram produzidos a partir de matérias-primas que observam os
requisitos das seções I a IV do anexo III do Regulamento (CE)
n.o 853/2004, que envolve requisitos específicos para os
estabelecimentos de abate, manipulação e estocagem e para
o processo de abate e demais etapas de produção.iv. Foram marcados com uma marca de identificação em
conformidade com o anexo II, secção I, do Regulamento (CE)
n.º 853/2004v. O(s) rótulo(s) aposto(s) nas embalagens dos produtos à base
de carne acima descritos ostenta(m) uma marca comprovando
que os produtos à base de carne provêm na sua totalidade de
carne fresca de animais abatidos em matadouros aprovados
para a exportação para a União Européia ou de animais
abatidos num matadouro especialmente dedicado ao
fornecimento de carne para o tratamento requerido, conforme
disposto no anexo II, partes 2 e 3, da Decisão 2007/777/CEvi. satisfazem os critérios pertinentes estabelecidos no
Regulamento (CE) no 2073/2005 relativo a critérios
microbiológicos aplicáveis aos géneros alimentíciosvii. estão satisfeitas as garantias que abrangem os animais vivos
e produtos deles derivados previstas nos planos de controlo
de resíduos apresentados em conformidade com a Directiva
96/23/CE, nomeadamente o artigo 29ºviii. O meio de transporte e as condições de carregamento dos
produtos à base de carne da presente remessa respeitam os
requisitos de higiene estabelecidos em matéria de exportação
para a União Europeiaix. Quanto à BSE, considerando a classificação do Brasil junto à
OIE como “Risco Negligenciável”:
o país ou a região está classificado, em conformidade
com o artigo 5.º, n.º 2, do Regulamento (CE) 999/2001,
como apresentando um risco negligenciável de EEB os animais das espécies bovina, ovina e caprina, de
que provêm os produtos de origem animal, nasceram,
foram permanentemente criados e foram abatidos no
país com um risco negligenciável de EEB e foram
submetidos a inspeções ante mortem e post mortem quando do registro de casos autóctones de EEB no
país ou na região:o os animais nasceram após a data de entrada em
vigor da proibição de alimentar ruminantes com
farinhas de carne e de ossos e com torresmos
derivados de ruminantes
Eventuais inconformidades identificadas por verificação laboratorial
resultarão no acionamento do Sistema de Alerta Rápido da UE - RASFF
– Procedimentos para exportação
Para proceder à exportação, o estabelecimento deverá encontrar-se
habilitado, bem como todas as garantias para certificação terem sido
fornecidas. Consulta às listas de estabelecimentos habilitados pode ser feita
por meio dos seguintes links:
I. MAPA – SIGSIFII. DG-SANTE - TRACES
O Serviço de Inspeção Federal realizará a Certificação Sanitária
Internacional dos produtos a serem exportados, sendo ainda atendidos os
requisitos de inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06.
CARNE BOVINA
02013000 CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, FRESCAS OU
REFRIGERADAS
02022090 OUTRAS PEÇAS NÃO DESOSSADAS DE BOVINO,
CONGELADAS
02023000 CARNES DESOSSADAS DE BOVINO, CONGELADAS
I. Habilitação dos Estabelecimentos Exportadores
a. Os estabelecimentos produtores de carne bovina devem estar
habilitados pela Comissão Europeia (DG-SAÚDE E SEGURANÇA
DOS ALIMENTOS - DG SANTÉ). A solicitação para habilitação de
estabelecimentos deve ser apresentada ao Serviço de Inspeção
Federal - SIF instalado no estabelecimento, sendo seguido o
procedimento conforme estabelecido pela Instrução Normativa
No. 27 de 27/08/2008 da Secretaria de Defesa Agropecuária,
observando ainda o que estabelece o Memorando Nº
67/2015/GAB/DIPOA. Para maiores informações, consultar a área
específica sobre o tema no website do MAPA..
b. O estabelecimento deverá estar previamente incluído na lista
geral de exportadores ao manifestar interesse para inclusão na
lista específica de exportadores para a União Europeia.
c. Uma vez habilitado o estabelecimento constará das listas de
estabelecimentos habilitados no SIGSIF do MAPA e no sistema
TRACES da DG-SANTÉ.
d. As informações gerais sobre os requisitos para exportação de
carne bovina e outras informações relevantes podem ser
consultadas no website da DG-SANTÉ.
II. – Territórios aprovados para exportação
O Regulamento 206/2010, na Parte I do seu Anexo II, estabelece os
países e territórios de países aprovados para a exportação de carne bovina in
natura para a UE, dentre os quais encontram-se aprovados no Brasil:
CÓDIGO DO
TERRITÓRIO
DESCRIÇÃO DO
TERRITÓRIO
GARANTIA
SUPLEMENTAR
CONDIÇÕES
ESPECÍFICAS
BR-1 Estado de Minas Gerais,
Estado do Espírito Santo,
Estado de Goiás, Estado
de Mato Grosso, Estado
de Rio Grande do Sul,
Estado de Mato Grosso do
Sul (exceto o território
garantias relativas
à maturação, à
medição do pH e à
desossa de carne
fresca, com
exceção das
miudezas,
Sem prejuízo dos
requisitos
específicos de
certificação
previstos por
acordos da União
incluído em BR-4).) certificada segundo
os modelos de
certificados
veterinários BOV
(ponto II.2.6) garantias
suplementares
exigidas para o
Brasil.
Relativamente aos
programas de
vacinação, dado
que o estado de
Santa Catarina no
Brasil não pratica a
vacinação contra a
febre aftosa, a
referência a um
programa de
vacinação não é
aplicável à carne
proveniente de
animais com
origem e abatidos
nesse estado.
com países
terceiros.BR-2 Estado de Santa Catarina
BR-3 Estados do Paraná e de
São Paulo
BR-4 Parte do Estado de Mato
Grosso do Sul: a zona de
15 km a partir das
fronteiras externas nos
municípios de Porto
Murtinho, Caracol, Bela
Vista, Antônio João, Ponta
Porã, Aral Moreira,
Coronel Sapucaia,
Paranhos, Sete Quedas,
Japorã, e Mundo Novo e a
zona nos municípios de
Corumbá e Ladário (a
antiga zona designada de
alta vigilância)
Certificação Sanitária
I. A certificação sanitária exigida para carne bovina envolve:
a. Atestado de Saúde Pública
i. A carne de bovinos domésticos foi produzida em
conformidade com os requisitos aplicáveis do Regulamento
(CE) n.o 178/2002 (determina os princípios e normas
gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia
para a Segurança dos Alimentos e estabelece
procedimentos em matéria de segurança dos gêneros
alimentícios), Regulamento (CE) n. o 852/2004 (relativo à
higiene dos gêneros alimentícios), Regulamento (CE) n.o
853/2004 (estabelece regras específicas de higiene
aplicáveis aos gêneros alimentícios de origem animal) e
Regulamento (CE) n.o 999/2001 (estabelece regras para a
prevenção, o controle e a erradicação de determinadas
encefalopatias espongiformes transmissíveis).
ii. A carne provêm de estabelecimentos que aplicam um
programa baseado nos princípios HACCP em
conformidade com o Regulamento (CE) n.o 852/2004, mais
especificamente o que diz o seu Artigo 5º, que trata da
análise dos perigos e controle dos pontos críticos.
iii. a carne foi obtida em conformidade com o anexo III,
secção I, do Regulamento (CE) nº 853/2004;
iv. a carne foi considerada própria para consumo humano na
sequência de inspeções ante mortem e post mortem
realizadas em conformidade com o anexo I, secção I,
capítulo II, e secção IV, capítulos I e IX, do Regulamento
(CE) nº 854/2004 (estabelece regras específicas de
organização dos controles oficiais de produtos de origem
animal destinados ao consumo humano);
v. as embalagens foram marcadas com uma marca de
identificação em conformidade com o anexo II, secção I, do
Regulamento (CE) n.º 853/2004;
vi. a carne satisfaz os critérios pertinentes estabelecidos no
Regulamento (CE) no 2073/2005 relativo a critérios
microbiológicos aplicáveis aos gêneros alimentícios;
vii. estão satisfeitas as garantias que abrangem os animais
vivos e produtos deles derivados previstas pelos planos de
controle de resíduos apresentados em conformidade com a
Directiva 96/23/CE, nomeadamente o artigo 29º;
viii. a carne foi armazenada e transportada em conformidade
com os requisitos pertinentes do anexo III, respectivamente
seções I e V, do Regulamento (CE) nº 853/2004;
ix. no que diz respeito à encefalopatia espongiforme bovina
(EEB), o Brasil está classificado como um país de risco
negligenciável para a EEB (conforme consta na Decisão
2007/453/CE), atendendo aos seguintes requisitos:
o país ou a região está classificado, em
conformidade com o artigo 5º., n.o 2, do
Regulamento (CE) n.o 999/2001, como
apresentando um risco negligenciável de EEB;
os animais de que provém a carne ou a carne
picada de bovinos nasceram, foram
permanentemente criados e abatidos num país com
um risco negligenciável de EEB,
na eventualidade da existência de casos autóctones
de EEB no país ou na região:
a. (1) os animais nasceram após a data de
entrada em vigor da proibição de alimentar
ruminantes com farinhas de carne e de ossos
e com torresmos derivados de ruminantes;
II. No caso de exportações especificamente com destino à Finlândia e
Suécia, deverá ser ainda certificado que:a. a carne satisfaz os requisitos do Regulamento (CE) n.o
1688/2005 que aplica o Regulamento (CE) n.o 853/2004 do
Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às
garantias especiais relativas às salmonelas, aplicáveis às
remessas de determinados ovos e carnes destinadas à Finlândia
e à Suéciab. Atestado de Sanidade Animal
i. A carne foi obtida em território que consta da Parte I do
Anexo II do Regulamento 206/2010, que na data de
emissão do certificado: esse território estava indene há 12 meses de peste
bovina e durante esse período não tinha sido efetuada
qualquer vacinação contra essa doença, e esse território dispõe de um programa de vacinação
sistemática contra a febre aftosa e a carne foi obtida de
efetivos nos quais a eficácia deste programa de
vacinação é controlada pela autoridade veterinária
competente através de uma vigilância serológica
regular que indica níveis de anticorpos adequados e
também demonstra a ausência de circulação do vírus
da febre aftosa;ii. A carne foi obtida de animais que:
tinham permanecido no território que consta da Parte I
do Anexo II do Regulamento 206/2010 desde o seu
nascimento ou, pelo menos, nos 3 meses anteriores ao
abate;iii. A carne foi obtida de animais provenientes de explorações:
nas quais nenhum animal presente tinha sido vacinado
contra a peste bovina, e que não estavam submetidas a restrições oficiais por
razões de sanidade animal e nas quais, bem como nas
explorações situadas nas suas proximidades, não se
tinha verificado, num raio de 25 km, qualquer caso/foco
de febre aftosa ou de peste bovina nos 60 dias
anteriores; nas quais os animais permaneceram durante pelo
menos 40 dias antes de serem diretamente expedidos
para o matadouro; nas quais não foram introduzidos, nos últimos 3 meses,
animais provenientes de áreas não aprovadas pela UE; nas quais os animais são identificados e registados no
sistema nacional de identificação e certificação de
origem de bovinos;
enumeradas, no sistema TRACES, como explorações
aprovadas no seguimento de uma inspeção favorável
das autoridades competentes e do respectivo relatório
oficial e nas quais são efetuadas inspeções
regularmente pelas autoridades competentes para
assegurar que os requisitos pertinentes previstos no
Regulamento (UE) nº 206/2010 são respeitados.iv. A carne foi obtida de animais:
que foram transportados das suas explorações, em
veículos limpos e desinfectados antes do
carregamento, para um matadouro aprovado sem
terem estado em contato com outros animais que não
respeitassem as condições referidas anteriormente; que foram submetidos, no matadouro, a uma inspeção
sanitária ante mortem nas 24 horas anteriores ao abate
e, nessa inspeção, não foram detectados indícios de
peste bovina e febre aftosa; que, no matadouro, foram mantidos antes do abate
completamente separados de animais cuja carne não
se destina à União Europeia.v. A carne:
foi obtida num estabelecimento em redor do qual, num
raio de 10 km, não se verificou qualquer caso/foco de
peste bovina e/ou febre aftosa durante os 30 dias
anteriores ou no qual, na eventualidade de um
caso/foco de doença, a preparação da carne para
importação para a União Europeia foi autorizada
apenas após o abate de todos os animais presentes, a
remoção de toda a carne e a limpeza e desinfecção
totais do estabelecimento sob o controlo de um
veterinário oficial; foi obtida apenas de carne desossada, com exceção
das miudezas, que foi obtida de carcaças das quais
foram removidos os principais gânglios linfáticos
acessíveis e que foram submetidas a maturação a uma
temperatura superior a +2 °C durante, pelo menos, 24
horas antes dos ossos serem removidos e nas quais o
pH da carne era inferior a 6,0 quando medido
eletronicamente no meio do músculo longissimus dorsi
após a maturação e antes da desossa, e; foi mantida estritamente separada de carne não
conforme com os requisitos referidos durante todas as
fases da sua produção, desossa e armazenagem, até
ter sido acondicionada em caixas ou embalagens para
subsequente armazenagem em áreas específicas para
esse efeito.c. Atestado de Bem Estar Animal
i. a carne fresca provém de animais que foram tratados no
matadouro antes e no momento do abate ou da occisão
em conformidade com as disposições aplicáveis da
legislação da União e que foram cumpridos requisitos pelo
menos equivalentes aos estabelecidos nos capítulos II e III
do Regulamento (CE) n. o 1099/2009 do Conselho.
2.2.4 – Procedimentos para exportação
Para proceder à exportação, o estabelecimento deverá encontrar-se
habilitado, bem como todas as garantias para certificação terem sido
fornecidas. Consulta às listas de estabelecimentos habilitados pode ser feita
por meio dos seguintes links:
a) MAPA – SIGSIFb) DG-SANTE - TRACES
O Serviço de Inspeção Federal realizará a Certificação Sanitária
Internacional dos produtos a serem exportados, sendo ainda atendidos os
requisitos de inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06.
2.3. CARNE DE AVES
02071200 CARNES DE GALOS/GALINHAS, NÃO CORTADAS EM
PEDAÇOS, CONGELADA
02071400 PEDAÇOS E MIUDEZAS, COMESTÍVEIS DE
GALOS/GALINHAS, CONGELADOS
02072500 CARNES DE PERUAS/PERUS, NÃO CORTADAS EM
PEDAÇOS, CONGELADAS
02072700 CARNES DE PERUAS/PERUS, EM PEDAÇOS E MIUDEZAS,
CONGELADAS
2.3.1 – Habilitação dos Estabelecimentos Exportadores
Os estabelecimentos produtores de carne de aves devem estar
habilitados pela Comissão Europeia (DG-SAÚDE E SEGURANÇA DOS
ALIMENTOS - DG SANTÉ). A solicitação para habilitação de estabelecimentos
deve ser apresentada ao Serviço de Inspeção Federal - SIF instalado no
estabelecimento, sendo seguido o procedimento conforme estabelecido pela
Instrução Normativa No. 27 de 27/08/2008 da Secretaria de Defesa
Agropecuária, observando ainda o que estabelece o Memorando Nº
67/2015/GAB/DIPOA. Para maiores informações, consultar a área específica
sobre o tema no website do MAPA.
O estabelecimento deverá estar previamente incluído na lista geral de
exportadores ao manifestar interesse para inclusão na lista específica de
exportadores para a União Europeia.
Uma vez habilitado o estabelecimento constará das listas de
estabelecimentos habilitados no SIGSIF do MAPA e no sistema TRACES da
DG-SANTÉ.
As informações gerais sobre os requisitos para exportação de carne
bovina e outras informações relevantes podem ser consultadas no website da
DG-SANTÉ.
2.3.2 – Territórios aprovados para exportação
O Regulamento (CE) N.o 798/2008 da Comissão, na Parte I do seu
Anexo I, estabelece os países e territórios de países aprovados para a
exportação de carne de aves para a UE, dentre os quais encontram-se
aprovados no Brasil:
País Código Descrição do
Território
Modelo de
Certificado
Garantias
Adicionais
Co
nd
içõ
es
Es
pe
cíf
ica
s
Vv
igilâ
nc
iaG
rip
e A
viá
ria
Co
ntr
ole
de
Sa
lmo
ne
las
BR –
Brasil
BR-0 Todo o país SPF
BR-1
Estados de:
Rio Grande do
Sul, Santa
Catarina, Paraná,
São Paulo e Mato
Grosso do Sul
RAT, BPR,
DOR, HER,
SRA
N
A
BR-2
Estados de:
Mato Grosso,
Paraná, Rio
Grande do Sul,
Santa Catarina e
São Paulo
BPP, DOC, HEP,
SRP
N S5, ST0
BR-3
Distrito Federal e
Estados de:
Goiás, Minas
Gerais, Mato
Grosso, Mato
Grosso do Sul,
Paraná, Rio
Grande do Sul,
Santa Catarina e
São Paulo
WGM VIII
EP, E, POU
N
S4
MODELOS DE CERTIFICADO:
SPF - Modelo de certificado veterinário para ovos isentos de organismos
patogénicos especificados
RAT - Modelo de certificado veterinário para carne de ratites de criação
para consumo humano
BPR - Modelo de certificado veterinário para ratites de reprodução ou de
rendimento
DOR - Modelo de certificado veterinário para pintos do dia de ratites
HER - Modelo de certificado veterinário para ovos para incubação de
ratites
SRA - Modelo de certificado veterinário para ratites para abate
BPP - Modelo de certificado veterinário para aves de capoeira de
reprodução ou de rendimento, à exceção de ratites
DOC - Modelo de certificado veterinário para pintos do dia, à exceção
dos de ratites
HEP - Modelo de certificado veterinário para ovos para incubação de
aves de capoeira, à exceção dos de ratites
SRP - Modelo de certificado veterinário para aves de capoeira para
abate e destinadas à reconstituição de efetivos cinegéticos, à excepção de
ratites
WGM - Modelo de certificado veterinário para carne de aves de caça
selvagens
EP - Modelo de certificado veterinário para ovoprodutos
E - Modelo de certificado veterinário para ovos
POU - Modelo de certificado veterinário para carne de aves de capoeira
GARANTIAS ADICIONAIS:
VIII - Garantias adicionais aplicáveis à carne de aves de caça selvagens
certificadas em conformidade com o modelo WGM
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:
N - Foram dadas garantias de que a legislação sobre o controle da
doença de Newcastle no país terceiro ou território é equivalente à aplicada na
União Europeia. No caso de um surto de doença de Newcastle, podem
continuar a ser autorizadas as importações do país terceiro ou território, sem
alteração do código dos mesmos. Contudo, as importações na União Europeia
provenientes de quaisquer áreas submetidas a restrições oficiais pelas
autoridades competentes do país terceiro ou território em causa devido a um
surto daquela doença serão automaticamente proibidas
VIGILÂNCIA GRIPE AVIÁRIA:
A - O país terceiro, território, zona ou compartimento aplica um
programa de vigilância da gripe aviária em conformidade com o Regulamento
(CE) n.o 798/2008.
CONTROLE DE SALMONELAS
S5 – Proibição de exportar para a União aves de capoeira de reprodução
ou de rendimento da espécie Gallus gallus (BPP), aves de capoeira para abate
e destinadas à reconstituição de efetivos (SRP) de Gallus gallus porque ainda
não foi apresentado e aprovado pela Comissão um programa de controle de
salmonelas, em conformidade com o Regulamento (CE) n.o 2160/2003.
ST0 – Proibição de exportar para a União perus de reprodução ou de
rendimento (BPP), respectivos pintos do dia (DOC), de perus para abate e
destinados à reconstituição de efetivos (SRP), e respectivos ovos para
incubação (HEP), porque não foi apresentado à Comissão nem aprovado por
esta instituição um programa de controlo de salmonelas correspondente, em
conformidade com o Regulamento (CE) n.o 2160/2003.
S4 - Proibição de exportar para a Comunidade ovos (E) da espécie
Gallus gallus além dos classificados na categoria B, em conformidade com o
Regulamento (CE) n.o 557/2007, por não ter sido apresentado à Comissão
nem aprovado por esta instituição um programa de controlo de salmonelas
correspondente, em conformidade com o Regulamento (CE) n.o 2160/2003
I. – Certificação Sanitáriaa. Atestado de Saúde Pública
i. A carne de aves foi produzida em conformidade com os
requisitos aplicáveis do Regulamento (CE) n.o 178/2002
(determina os princípios e normas gerais da legislação
alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança
dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria
de segurança dos gêneros alimentícios), Regulamento
(CE) n. o 852/2004 (relativo à higiene dos gêneros
alimentícios), Regulamento (CE) n.o 853/2004
(estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos
gêneros alimentícios de origem animal) e Regulamento
(CE) n. o 854/2004 (estabelece regras específicas de
organização dos controles oficiais de produtos de origem
animal destinados ao consumo humano);ii. A carne provêm de estabelecimentos que aplicam um
programa baseado nos princípios HACCP em
conformidade com o Regulamento (CE) n.o 852/2004,
mais especificamente o que diz o seu Artigo 5º, que trata
da análise dos perigos e controle dos pontos críticos.iii. a carne foi produzida em conformidade com as condições
estabelecidas nas secções II e V do anexo III do
Regulamento (CE) nº 853/2004;iv. a carne foi considerada própria para consumo humano
na sequência de inspeções ante mortem e post mortem
realizadas em conformidade com a secção IV, capítulo V,
do anexo I do Regulamento (CE) nº 854/2004;v. as embalagens foram marcadas com uma marca de
identificação em conformidade com o anexo II, secção I,
do Regulamento (CE) n.º 853/2004;vi. a carne satisfaz os critérios pertinentes estabelecidos no
Regulamento (CE) no 2073/2005 relativo a critérios
microbiológicos aplicáveis aos gêneros alimentícios;vii. estão satisfeitas as garantias que abrangem os animais
vivos e produtos deles derivados previstas pelos planos
de controlo de resíduos apresentados em conformidade
com a Directiva 96/23/CE, nomeadamente o artigo 29º
b. Atestado de Sanidade Animali. A carne de aves provém de um território aprovado conforme a
Parte I do Anexo I do Regulamento (CE) N.o 798/2008 da
Comissão, que na data da emissão do certificado se
encontrava indene de gripe aviária de alta patogenicidade, na
acepção do Regulamento (CE) nº 798/2008, e de doença de
Newcastle, na acepção do Regulamento (CE) nº 798/2008.ii. Foi obtida de aves:
Que não foram vacinadas contra a gripe aviária Mantidas no território (constará o código do território
conforme a Parte I do Anexo I do Regulamento (CE)
N.o 798/2008 da Comissão) desde a eclosão ou
importadas como pintos do dia ou aves de capoeira
para a bate a partir de (um) país(es) terceiro(s)
enumerado(s) relativamente a esse produto na parte 1
do anexo I do Regulamento (CE) n.o 798/2008 em
condições pelo menos equivalentes às estabelecidas
nesse diploma. Provenientes de estabelecimentos:
o Não sujeitos a restrições no domínio da sanidade
animal;o Em redor dos quais, num raio de 10 km,
incluindo, se for caso disso, o território de um
país vizinho, não se registrou qualquer surto de
gripe aviária de alta patogenicidade ou de
doença de Newcastle pelo menos nos últimos 30
dias; Que não foram abatidas no âmbito de qualquer
programa sanitário para o controle ou erradicação de
doenças aviárias; Que durante o transporte para o matadouro, não
estiveram em contato com aves de capoeira infectadas
com gripe aviária de alta patogenicidade ou com a
doença de Newcastle;iii. Provém de matadouros aprovados que, quando do abate, não
se encontravam submetidos a restrições devido a suspeita ou
confirmação de um surto de gripe aviária de alta
patogenicidade ou de doença de Newcastle e em redor dos
quais, num raio de 10 km, não se verificou qualquer surto de
gripe aviária de alta patogenicidade ou de doença de
Newcastle pelo menos nos últimos 30 diasiv. Nunca esteve em contacto, durante o abate, o corte, a
armazenagem ou o transporte, com aves de capoeira ou com
carne de um status sanitário inferior
c. Atestado de Bem-estar Animali. A carne fresca provém de animais que foram tratados no
matadouro antes e no momento do abate ou da ocisão em
conformidade com as disposições aplicáveis da legislação da
União Europeia e que foram cumpridos requisitos pelo menos
equivalentes aos estabelecidos nos capítulos II e III do
Regulamento (CE) n. o 1099/2009 do Conselho.
2.3.4 – Procedimentos para exportação
Para proceder à exportação, o estabelecimento deverá encontrar-se
habilitado, bem como todas as garantias para certificação terem sido
fornecidas. Consulta às listas de estabelecimentos habilitados pode ser feita
por meio dos seguintes links:
a) MAPA – SIGSIFb) DG-SANTE - TRACES
O Serviço de Inspeção Federal realizará a Certificação Sanitária
Internacional dos produtos a serem exportados, sendo ainda atendidos os
requisitos de inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06