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Planejamento de Sistemas de Comunicações Celulares e de Radioacesso
7 - Sistemas WCDMA e Evoluções
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 2
Conceito 3G
UMTS e WCDMA
Canais Lógicos
HSDPA & HSUPA
Tendência
Agenda
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CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 3
Por que 3G ? Necessidade de padronização mundial
Evolução tecnológica que viabilize definitivamente o conceito de terminal único para serviços diversos de telecomunicações (voz, dados, multimídia, streaming, …)
Demanda crescente, de alguns nichos de consumidores, por aplicações banda larga móveis
Aumento de capacidade das redes 2G
Necessidade de Nova Geração
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 4
O IMT-2000 não define tecnologia, mas uma série de requisitos e serviços que devem ser oferecidos pelos novos sistemas, para que estes se qualifiquem como “sistema da família IMT-2000”
As especificações necessárias para atendimento ao IMT-2000 estão descritas na Recomendação ITU-R M.816-1 “Framework for services supported on International Mobile Telecommunications-2000 (IMT-2000) “
Requisitos: Capacidade de reprodução de áudio, vídeo, dados e multimídia, considerando
comutação por circuitos ou pacotes Uso de banda sob demanda, indo desde baixas taxas para serviços de paging
até as altas taxas demandadas por distribuição de conteúdo de vídeo Suporte a tráfego assimétrico entre uplink e downlink Assegurar que os serviços oferecidos ao usuário móvel, que possuam similar
fixo, sejam oferecidos com qualidade compatível a dos serviços fixos
IMT-2000
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IMT-2000
Requisitos (cont.): Disponibilizar toda a gama de serviços em qualquer lugar, salvo restrições
econômicas e de prazos de implementação Assegurar que, quando em roaming, os usuários tenham acesso a
serviços de voz e a uma seleção de serviços de dados, bem como indicação de disponibilidade de serviços na área
Prover serviços compatíveis com o tipo de terminal, sua localização e disponibilidade da operadora de telecomunicações
Permitir roaming em nível mundial Taxas de transmissão:
Mínimo de 2 Mbps para usuários fixos, incluindo ambientes indoor Mínimo de 384 kbps para usuários em baixa mobilidade (pedestres) Mínimo de 144 kbps para usuários a velocidades de até 120 km/h
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IMT-2000
3GPP Desde dezembro de 1998, atua um importante órgão para a
evolução das especificações de 3G e desenvolvimento das redes GSM existentes: o 3GPP (3rd Generation Partnership Project)
Parceiros: ARIB, CCSA, ETSI, ATIS, TTA, and TTC Escopo principal: produzir especificações técnicas e relatórios
técnicos, aplicáveis globalmente, para sistemas 3G que evoluam a partir do core de redes GSM
Posteriormente, o escopo aumentou, incluindo a geração de especificações técnicas e relatórios técnicos para a evolução das redes GSM/GPRS/EDGE
www.3gpp.org
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Sistemas da família IMT-2000
O passo seguinte é o desenvolvimento de especificações aderentes ao IMT-2000
Após organismos internacionais de padronização e empresas do setor terem submetido diversas propostas de sistemas, ao final de 1999, o ITU-R acolheu 10 sistemas como compatíveis com os requisitos IMT-2000
Pela semelhança entre sistemas e, fundamentalmente, por questões de mercado, houve fusão entre sistemas, originando os apresentados a seguir
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Nomenclatura oficial Nomes usuais
IMT-2000 CDMA Direct Spread UTRA FDD WCDMA UMTS
IMT-2000 CDMA Multi-Carrier CDMA2000 1X and 3X CDMA2000 1xEV-DO CDMA2000 1xEV-DV
IMT-2000 CDMA TDD (Time-Code) UTRA TDD high chip rate UTRA TDD low chip rate (TD-SCDMA) UMTS
IMT-2000 TDMA Single-Carrier UWC-136
IMT-2000 FDMA/TDMA (Frequency-Time) DECT
Sistemas da família IMT-2000
Sistemas “vencedores”
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Sistemas 3G “vencedores”
Tecnologia Agosto/2008 Abr/2009
WCDMA 974.901 1.434.216
CDMA 2000 517.209 249.753
Quantidade de aparelhos celulares por tecnologia 3G no Brasil
Fonte: teleco.com
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O Sistema UMTS
UMTS – Universal Mobile Telecommunication System É um sistema CDMA (Code Division Multiple Access) WCDMA – CDMA de faixa larga É a evolução “natural” da linha GSM/GPRS/EDGE: o core de rede pode ser
mantido na evolução para 3G, com muito poucas alterações Algumas características técnicas:
Técnica de múltiplo acesso DS-CDMA
Largura de faixa do canal 5 MHz
Taxa de transmissão Variável até 2 Mbps
Taxa de chips 3,84 Mcps
Duração de quadro 10 ms
Serviços Múltiplos serviços, com diferentes classes de QoS (conversacional,
streaming, interativa e background) multiplexadas numa mesma conexão
Fator de espalhamento Variável, pelo uso de multicódigos
Detecção Coerente tanto no enlace direto como no reverso, utilizando símbolos piloto ou piloto comum
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WCDMA - Características gerais
Por se tratar de um sistema de banda larga (cerca de 5 MHz de banda), suporta maiores taxas de transmissão
WCDMA suporta operação assíncrona da ERB (diferente do IS-95 que depende de sincronização através da recepção e processamento de sinais GPS). O fato de não requerer a recepção de GPS permite ao WCDMA ter ERBs indoor mais facilmente, por exemplo
WCDMA suporta altas variações de taxas de transmissão (o que permite a alocação de largura de banda sob demanda). Frames de 10 ms são alocados para cada usuário, nos quais as taxas de transmissão são mantidas constantes, podendo ser ajustadas a cada novo frame
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Qualidade de Serviço (QoS)
Classe Conversacional: baixo retardo (400 ms máximo) e tráfego simétrico Aplicações: voz, vídeo telefonia e video games
Classe Streaming Streaming: técnica de transferência de dados de modo a garantir o
processamento (reprodução) de forma contínua Aplicações: streaming multimídia
Classe Interativa Internet e jogos em rede
Classe Background Recebimento de dados (por exemplo e-mail) em background
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QoS - Classe Conversacional
Dedicada às aplicações mais sensíveis ao atraso, que operam em tempo real
As conversações em tempo real são caracterizadas pelo fato de o atraso fim-a-fim ser baixo e o tráfego ser simétrico (ou quase)
Principais aplicações: Serviço de voz comutados a circuitos Grande número de novas aplicações que está surgindo, como voz sobre
IP e vídeo-telefonia
Única classe que requer características estritamente impostas pela percepção humana
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QoS - Classe Streaming
Multimedia streaming: técnica para transferência de dados, de modo que sejam processados como um fluxo contínuo e fixo
Com streaming, o browser pode começar a mostrar os dados antes mesmo de todo o arquivo ser transmitido
Aplicações streaming são muito assimétricas e, por isso, mais tolerantes a atrasos que os serviços conversacionais simétricos
Exemplos de aplicações: serviços de vídeo sob demanda e broadcast de vídeo na Internet (web broadcast)
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QoS - Classe Interativa
Aplica-se àquelas situações em que o usuário final está on line requisitando dados de um equipamento remoto
Uma característica deste tráfego é que sempre há uma entidade esperando por uma resposta durante um certo tempo - um dos parâmetros mais importantes é o atraso fim-a-fim
Exemplos: Web browsing Consulta à base de dados Acesso a servidor
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QoS - Classe Background
Aplicada àqueles serviços para os quais o atraso na transmissão não é crítico: Entrega de e-mails SMS (Short Message Service)
Download de base de dados
Este tipo de tráfego é largamente caracterizado pelo fato de que o destino não está esperando os dados dentro de um certo tempo, como ocorre na classe interativa
É a classe com menos sensibilidade ao atraso
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UMTS - Arquitetura do Sistema
O UMTS (Universal Mobile Telecommunication System) é composto por um conjunto de elementos lógicos de rede, agrupados funcionalmente da seguinte forma: UTRAN
UMTS Terrestrial Radio Access Network. Trata de todas as funcionalidades da parte rádio
CN
Core Network. Responsável pela comutação e roteamento de chamadas e pela conexão a redes externas
UE User Equipment. Terminal de interface do sistema com o usuário
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UMTS - Arquitetura do Sistema
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UMTS - Arquitetura do Sistema
Composição do UE Mobile Equipment: Terminal rádio, empregado para comunicação através da
interface Iu
UMTS Subscriber Identity Module (USIM): Smartcard que armazena a identidade do assinante, executa algoritmos de autenticação e armazena chaves de autenticação e encriptação. Equivalente ao SIMcard do GSM
Composição do UTRAN Node B (ERB): Converte os fluxos de dados entre as interfaces Iub e Uu.
Também participa do gerenciamento de recursos rádio
RNC (Radio Network Controller): Possui, gerencia e controla os recursos rádio de todos os Node B a ele conectados (domínio). O RNC é o ponto de acesso a todos os serviços providos pelo UTRAN à CN
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UMTS - Arquitetura do Sistema
Composição do CN HLR (Home Location Register): banco de dados localizado no “home system”
do usuário, que armazena as informações do perfil de serviços do usuário. O perfil de serviços consiste de, por exemplo, informações e serviços cujo acesso é autorizado ao usuário, áreas de roaming proibidas e serviços complementares. Um registro é criado quanto um novo usuário contrata uma assinatura do sistema. Para fins de roteamento, o HLR armazena a localização da terminal em nível de MSC/VLR e/ou SGSN, ou seja, em nível de sistema servidor
MSC / VLR (Mobile Services Switching Center / Visitor Location Register): as funções do MSC são usadas para transações de comutação de circuitos. O VLR é o banco de dados que serve ao terminal em sua localização corrente para comutação de circuitos (CS). As funções do VLR são armazenar uma cópia do perfil de serviços do usuário visitante, bem como informações mais precisas de localização do usuário dentro do sistema. A parte da rede que é acessada via MSC/VLR é frequentemente referenciada como domínio de CS (Circuit Switching Domain)
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UMTS - Arquitetura do Sistema
Composição do CN (cont.)
GMSC (Gateway MSC): ponto em que a UMTS PLMN é conectada a redes externas de comutação de circuitos. Todas as comunicações entrantes ou saintes, baseadas em comutação de circuitos, passam através do GMSC
SGSN (Serving GPRS Support Node): funcionalmente, é similar ao MSC/VLR, mas é usado para serviços de comutação de pacotes. A parte da rede que é acessada via SGSN é frequentemente referenciada como domínio de PS (Packet Switching Domain)
GGSN (Gateway GPRS Support Node): funcionalmente, é similar ao GMSC, mas é voltado para comutação de pacotes
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Fator de espalhamento – Conceito Taxa de transmissão de usuário: 64 kbps
Codificação de canal: eleva taxa para 240 kbps Como exemplo:
1 símbolo = 2 bits (bit I e bit Q) Taxa de símbolo = 120 ksimb/s (kbauds) (= 240k/2)
Taxa de chip = 3,84 Mchips/s (padrão WCDMA) Fator de espalhamento = taxa de chip / taxa de símbolo = 32
Fator de Espalhamento
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Conceitos – Ganho de Processamento
Definido por (em dB)
Descreve a melhoria na relação sinal-ruído (SNR). É a representação, em decibel, do fator de espalhamento
Por exemplo, no caso apresentado:
dados de taxachip de taxa=PG
dB 1532log10ksimb/s 120Mchips/s 84,3log10 ≈=⎟
⎠⎞⎜
⎝⎛=PG
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Múltiplas Taxas de Transmissão: Códigos Walsh de Comprimento Variável no Espalhamento
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Alocação de banda no WCDMA
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Conceitos – Tipos de Códigos
Há dois tipos distintos de códigos: código de embaralhamento (scrambling code) e código de canalização (channelization code)
São combinados por multiplicação, gerando o código combinado (combined code)
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CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 27
Conceitos – Códigos de Canalização Channelization Codes
Código Walsh Usado tanto no uplink quanto no downlink, para separar
canais distintos Propriedades de ortogonalidade interferência reduzida Recurso limitado Repete-se a cada símbolo Diferentes comprimentos diferentes fatores de
espalhamento diferentes taxas de símbolo Mais de um código de canal simultâneo entre terminal e base
= transmissão multicanal Não possui boas propriedades de auto-correlação
necessário scrambling code
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 28
Conceitos – Códigos de Embaralhamento Scrambling Codes
Uplink Cada móvel possui seus próprios códigos de embaralhamento, curto e
longo O código curto repete-se a cada símbolo; o longo, repete-se a cada
quadro (frame) Há 224 códigos em cada grupo
Downlink Cada estação rádio-base ou setor possui seu próprio código de
embaralhamento O código repete-se a cada quadro Há 218 códigos, mas apenas os 24576 (= 3 x 8192) primeiros são
usados
Possuem boas propriedades de auto-correlação
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Canais de Comunicação (sinalização)
Canais físicos e de transporte
Canais físicos carregam canais de transporte
Canais de transporte carregam dados para camadas mais altas
Canais distintos para uplink e downlink
Alguns canais são comuns para vários usuários; outros são dedicados
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Canais de Comunicação Canais de Transporte
Canais Dedicados de Transporte Canais Comuns de Transporte
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Camadas (Layers) da UTRAN
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Canais de transporte
Canal dedicados de transporte DCH: transporta toda a informação de um dado usuário e proveniente
das camadas superiores à camada física (dados de usuário e
informações de controle de camadas superiores são tratados da
mesma forma) – conteúdo não visível pela camada física e conta com
fast power control
Canais comuns de transporte Não suportam soft handoff mas podem ter fast power control
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CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 33
Canais de transporte comuns
Broadcast Channel Transporta parâmetros essenciais à comunicação (códigos de acesso
aleatórios, slots de acesso, etc). Terminal não pode transmitir sem tê-lo decodificado antes – funciona com alto nível de potência
Forward Access Channel Transporta informações de controle para terminais reconhecidos na
célula (por exemplo ACK para mensagem recebida por canal de acesso aleatório). Não usa fast power control
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 34
Canais de transporte comuns
Paging Channel
Transporta informações relevantes de paging (quando a rede quer
iniciar conexão com o terminal)
Random Access Channel
Transporta informações de controle oriundas do terminal, tal como
requisição de estabelecimento de conexão (é um canal de acesso
aleatório, requerendo baixa taxa de transmissão para assegurar bom
desempenho)
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CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 35
Canais de transporte comuns
Uplink Common Packet Channel
Transporte de pacotes com alto desempenho (fast power control,
mecanismo de deteção de colisão na camada física e procedimentos
especiais de funcionamento). Similar ao RACH mas tem alto
desempenho, fazendo par com o FACH
Downlink Shared Channel
Similar ao FACH mas transporta dados dedicados e pode ser
compartilhado. Tem alto desempenho
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A Camada Física do UTRA FDD
Canais de transporte e canais físicos Dados de camadas superiores Canais de Transporte
Canais Físicos
Cada canal de transporte é associado a um TFI (Transport Format Indicator) na ocasião em que dados são esperados pelas camadas superiores
A combinação dos TFI dos canais de transporte formam o TFCI. O TFCI é transmitido no canal de controle físico para indicar quais canais de transporte estão ativos para o frame corrente
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Canais físicos de downlink
DPCH – Downlink Dedicated Physical Channel Carrega DCH
CPICH – Common Pilot Channel Carrega a sequência pré-definida de símbolos Há canais primários e secundários, para propósitos distintos Usado como referência de canal, para todos os outros canais
P-CCPCH – Primary Common Control Physical Channel Carrega BCH
S-CCPCH – Secondary Common Control Physical Channel Carrega FACH e PCH
PDSCH – Physical Downlink Shared Channel
Canais de Comunicação Canais de Físicos
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Canais físicos de downlink (para uso interno, L1)
AICH – Acquisition Indicator Channel Carrega Acquisition Indicator como resposta a PRACH e PCPCH
CSICH – CPCH Status Indicator Channel Carrega informação de status de CPCH
PICH – Page Indicator Channel Carrega Page Indicator, que indica se PCH para determinado grupo de paging está disponível
CPICH – Common Pilot Channel Carrega a sequência pré-definida de símbolos Há canais primários e secundários, para propósitos distintos Usado como referência de canal, para todos os outros canais
SCH – Synchronization Channel Usado para busca de célula (cell search)
Canais de Comunicação Canais de Físicos
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Canais físicos de uplink
DPDCH – Dedicated Physical Data Channel Carrega DCH
DPCCH – Dedicated Physical Control Channel Carrega informação de controle gerada em L1
PRACH – Physical Random Access Channel Carrega RACH
PCPCH – Physical Common Packet Channel Carrega CPCH
Canais de Comunicação Canais de Físicos
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Mapeamento
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Mercado - Composição UMTS e 2G
UMTS é implementado inicialmente em hot spots Serviços serão agregados conforme requisitos do modelo de negócios EDGE é um importante complemento, para prover serviços “3G-like”
fora da região coberta por UMTS
Arte: Siemens
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 42
Mercado – Crescimento UMTS
O crescimento do UMTS tem sido mais rápido que foi o do GSM
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Aplicações 3G
Mudança de paradigma:
de “Voz e Dados” para “Comunicação Multimídia sobre IP”
Infraestrutura harmônica em uma topologia “all-IP”
Arte: Siemens
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Aplicações 3G
Fonte: Siemens
e VOZ!!
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High Speed Downlink Packet Access
Concorrente de EVDO / EVDV
Release 5 do 3GPP
Adaptado a bursts de dados em alta velocidade
Baixa latência
Novo canal de transporte: HS-DSCH
HSDPA
Fonte: teleco.com
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 46
Evolução natural e suave do WCDMA (3GPP release 99) Adicionada subcamada MAC (MAC-hs)
Características fundamentais:
Transmissão por canal compartilhado e multicódigo Modulação de ordem elevada (16-QAM) Short TTI (Transmission Time Interval) Fast link adaptation: enlace adaptativo de alto desempenho Fast Scheduling: despacho rápido Requisição e repetição automática híbrida (HARQ)
HSDPA
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Transmissão por canal compartilhado e multicódigo
Códigos dinamicamente compartilhados entre usuários
Uso mais eficiente dos recursos, se comparado aos canais dedicados do release 99 (WCDMA original)
Até 15 códigos compartilhados mapeados no HS-DSCH
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 48
Modulação alta ordem e TTI curto
Modulação 16-QAM
TTI curto WCDMA: intervalos de transmissão de 10, 20 e 40 ms HSDPA: chega a 2 ms no downlink
Canais compartilhados numa taxa de até 500x por segundo Interessante também para os recursos de enlace adaptativo e
despacho rápido
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Enlace adaptativo de alto desempenho e Despacho rápido
Enlace adaptativo Ajuste adaptativo de modulação de acordo com qualidade do canal Substitui o controle rápido de potência para as oscilações de curta escala
(rápidas) do canal de radiopropagação Otimiza o uso de potência, mantendo a qualidade do enlace
Despacho rápido A cada TTI, decisão: quais
usuários usarão os HS-DSCH, com qual modulação e qual número de códigos
Decisões definirão taxa de dados a ser alcançada
CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 50
Requisição e repetição automática híbrida e Classes de terminais
Requisição e repetição automática híbrida
Categorias de terminais HSDPA
Fonte: teleco.com
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WCDMA e HSDPA no mundo
*A GSA atualizou os números para tecnologia WCDMA em novembro e HSDPA em dezembro.
Fonte: teleco.com
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HSUPA
High Speed Uplink Packet Access
Release 6 do 3GPP
Novo canal: Enhanced Dedicated Channel – E-DCH
Mecanismos que possibilitam as altas taxas são similares aos do HSDPA Transmissão multicódigo Short TTI (Transmission Time Interval) Fast Scheduling: despacho rápido Requisição e repetição automática híbrida
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Evolução Introdução de 16-QAM no uplink (chegando a 12 Mbps de pico) e 64-QAM no
downlink (chegando a 21 Mbps de pico) MIMO 2x2 (28 Mbps no downlink) MIMO 2x2 + 64-QAM: 42 Mbps no downlink Latências ainda menores
Categorias de terminais HSUPA e Evolução dos sistemas
Fonte: teleco.com
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Comparativo WCDMA & algumas evoluções
Fonte: teleco.com
+
2.000/384 14.000/384 14,0/5,8
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CETUC-PUC/Rio ELE 2614 – Cap6 – Sistemas WCDMA e Evoluções 55
4G : LTE x WiMAX (?)
LTE: Long Term Evolution
Pico de downlink: 100 Mbps Tecnologia permite até 200 Mbps. Ericsson demonstrou 150 Mbps Latência inferior a 10 ms Largura de banda flexível: 5 a 20 MHz, em FDD e TDD
Fonte: teleco.com