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PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLNDIA
PLANO DE GESTO
INTEGRADA DE
RESDUOS SLIDOS do Municpio de Uberlndia
Uberlndia
2013
NDICE
1. INTRODUO ................................................................................................................. 1
1.1. Objetivos ......................................................................................................................... 2
1.1.1. Objetivo Geral ............................................................................................................................. 2
1.1.2. Objetivos Especficos .................................................................................................................. 2
2. DIAGNSTICO ................................................................................................................. 3
CAPTULO I - ASPECTOS GERAIS ................................................................................... 3
I.1. ASPECTOS SCIOS ECONMICOS ........................................................................... 3
I.1.2. Das Aes da incluso social de Uberlndia ............................................................................... 5
I.1.3. Regio do Municpio de Uberlndia ............................................................................................. 7
I.1.4. Potencial econmico do Municpio de Uberlndia ..................................................................... 17
I.2. SITUAO DO SANEAMENTO BSICO .................................................................. 21
I.2.1. A prestao dos servios do Departamento Municipal de gua e Esgotos DMAE ................. 21
I.2.2. A capacidade produtiva instaladas do DMAE ............................................................................ 22
I.2.3. O sistema de coleta de esgotos do DMAE .................................................................................. 23
I.3. SITUAO GERAL DOS MUNICPIOS DA REGIO............................................... 24
I.3.1. Lista de siglas de tipos de unidades ............................................................................................ 25
I.4. LEGISLAO LOCAL EM VIGOR ............................................................................. 29
I.5. ESTRUTURA OPERACIONAL, FISCALIZATRIA E GERENCIAL ...................... 32
I.5.1. Sistema de Coleta e Manejo de Resduos Slidos de Uberlndia .............................................. 32
I.5.2. Estrutura funcional da SMSU de Uberlndia ............................................................................. 34
I.5.3. Estrutura operacional da SMSU de Uberlndia .......................................................................... 35
I.5.4. Servios de coleta dos resduos slidos domiciliares e comerciais ............................................. 36
I.5.5. Servios para coleta seletiva ........................................................................................................ 39
I.5.6. Servios de varrio das vias pblicas do Municpio .................................................................. 43
I.5.7. Servio de reposio e limpeza de lixeiras plsticas de 50 litros ................................................ 47
I.5.8. Servios de limpeza nas feiras livres ........................................................................................... 47
I.5.9. Servios de limpeza de bueiros e bocas de lobo .......................................................................... 50
I.5.10. Servios de limpeza e manuteno das praas ........................................................................... 50
I.5.11. Servios de limpeza e manuteno dos cemitrios .................................................................... 51
I.5.12. Demais servios de limpeza urbana ........................................................................................... 51
I.5.13. Servios de roagem em terrenos vagos .................................................................................... 52
I.5.14. Servio de coleta de animais mortos ......................................................................................... 54
I.5.15. Servios de coleta de resduos verdes ....................................................................................... 54
I.5.16. Servios de lavagem de viadutos e logradouros pblicos.......................................................... 54
I.5.17. Servio de pintura de meio-fio................................................................................................... 54
I.5.18. Servios da Seo de Fiscalizao de limpeza urbana .............................................................. 54
I.5.19. Servios no Aterro Sanitrio ..................................................................................................... 55
I.5.19.1. Gerao de energia eltrica no Aterro Sanitrio antigo .......................................................... 58
I.6. INICIATIVAS E CAPACIDADE DE EDUCAO AMBIENTAL ............................. 59
I.6.1. Programa Escola gua Cidad do DMAE ................................................................................... 59
I.6.2. Educao Ambiental no Aterro Sanitrio de Uberlndia ............................................................. 61
I.6.3. Educao ambiental nas Escolas .................................................................................................. 63
I.6.4. Programa - Mudana de hbito nas escolas .................................................................................. 65
I.6.5. Programa do Ncleo de Educao Ambiental Secretaria Municipal do Meio Ambiente .......... 65
CAPTULO II SITUAO DOS RESDUOS SLIDOS .................................................. 67
II.1 DADOS GERAIS E CARACTERIZAO .................................................................... 67
II.1.1. Normatizao ............................................................................................................................... 67
II.1.2. Classificao dos resduos quanto a natureza e origem ............................................................... 61
II.1.3. Classes dos resduos slidos ........................................................................................................ 72
II.1.3.1. Resduo Pblico ........................................................................................................................ 74
II.1.3.2. Resduo Domiciliar Especial .................................................................................................... 74
II.1.3.3. Entulho de obras ....................................................................................................................... 74
II.1.3.4. Pilhas e Baterias ........................................................................................................................ 75
II.1.3.5. Lmpadas Fluorescentes ........................................................................................................... 76
II.1.3.6. Pneus ......................................................................................................................................... 77
II.1.3.7. Resduos de fontes especiais ..................................................................................................... 77
II.1.4. Caractersticas dos resduos slidos no Brasil ............................................................................. 82
II.1.4.1. Resduos Slidos Urbanos RSU no Brasil ............................................................................. 82
II.1.4.2. Gerao DE RSU no Brasil ...................................................................................................... 84
II.1.4.3. Coleta de RSU nos estados do sudeste do Brasil ...................................................................... 84
II.1.4.4. Empregos diretos gerados pelo setor de limpeza urbana Brasil ............................................ 86
II.1.4.5. Empregos diretos gerados pelos servios de limpeza urbana no Brasil ................................... 86
II.1.4.6. Coleta de resduos de construo e demolio (RCD) no Brasil ............................................. 87
II.1.4.7. Coleta de resduos de servios de sade (RSS) executada pelos Municpios brasileiros.......... 87
II.1.4.8. Coleta Seletiva no Brasil .......................................................................................................... 88
II.1.4.9. Reciclagem de alumnio, papel, plstico e vidro no Brasil ...................................................... 89
II.1.4.10. Coleta Seletiva na Regio Sudeste do Brasil ......................................................................... 90
II.2. GERAO ..................................................................................................................... 91
II.2.1. Resduos Slidos Domiciliares RSU ....................................................................................... 91
II.2.1.1. Composio Gravimtrica dos resduos domiliares de Uberlndia ......................................... 91
II.2.2. Resduos Slidos Domiciliares leo vegetal ........................................................................... 94
II.2.3. Resduos Slidos Gerados na Coleta Seletiva ............................................................................ 94
II.2.4. Resduos da Limpeza Pblica ..................................................................................................... 97
II.2.4.1. Resduos Slidos da coleta de Animais mortos ....................................................................... 97
II.2.4.2. Resduos Slidos da limpeza de pontos crticos ...................................................................... 97
II.2.5. Resduos Slidos Gerados na Construo Civil ......................................................................... 97
II.2.6. Resduos Slidos coletados nos Ecopontos .............................................................................. 106
II.2.7. Resduos Slidos da Construo Civil dos Grandes Geradores ............................................... 108
II.2.8. Resduos Slidos da Construo Civil no Aterro Sanitrio ...................................................... 109
II.2.9. Resduos Slidos da Massa Verde Urbana ............................................................................... 110
II.2.10. Resduos Slidos Gerados nos Parques Municipais ............................................................... 111
II.2.11. Resduos Slidos dos Servios da Sade ................................................................................ 113
II.2.12. Resduos Slidos sujeitos Logstica Reversa ....................................................................... 114
II.2.12.1. Pneus inservveis .................................................................................................................. 115
II.2.12.2. Lmpadas ............................................................................................................................. 116
II.2.12.3. Pilhas e baterias .................................................................................................................... 116
II.2.12.4. Eletroeletrnicos ................................................................................................................... 116
II.2.13. Resduos Slidos Gerado no Saneamento Bsico ................................................................... 117
II.2.14. Resduos Slidos Cemiteriais .................................................................................................. 118
II.2.15. Resduos Slidos Industriais ................................................................................................... 118
II.2.16. Resduos Slidos Agrossilvopastoris Inorgnicos .................................................................. 119
II.2.17. Resduos Slidos Agrossilvopastoris Orgnicos ..................................................................... 122
II.3. COLETA E TRANSPORTE ......................................................................................... 123
II.3.1. Descrio e Caractersticas dos Equipamentos ......................................................................... 124
II.3.1.1. Caminho Modelo Ford Cargo 1722e Eletrnico .................................................................. 124
II.3.1.2. Coletor Compactador Modelo CF 1000 Facchini 15.000 ...................................................... 124
II.3.2. Procedimentos de coleta ............................................................................................................ 125
II.3.3. Transporte de coletas diversas ................................................................................................... 126
II.3.4. Estrutura operacional de veculos mquinas e equipamentos do DMAE ................................. 128
II.3.5. Estrutura operacional de veculos de coleta e transporte de resduos slidos
dos servios de sade ........................................................................................................................... 129
II.3.6. Ponto de coleta - Ecopontos de Uberlndia .............................................................................. 129
II.4. DESTINAO E DISPOSIO FINAL .................................................................... 133
II.4.1. Aterros Sanitrios ..................................................................................................................... 133
II.4.2. Empresa prestadora de servios de sade de Uberlndia - Sterlix Ambiental Tratamento de
Resduos Ltda ...................................................................................................................................... 138
II.5. CUSTOS ........................................................................................................................ 138
II.5.1. Recursos aplicados na coleta de RSU e demais servios de limpeza urbana Brasil .............. 138
II.5.2. Recursos aplicados na coleta de RSU e demais servios de limpeza urbana - regio Sudeste
do Brasil .............................................................................................................................................. 139
II.5.3. Custos da limpeza pblica em Uberlndia ............................................................................... 140
II.5.4. Custos da Coleta Seletiva ......................................................................................................... 144
II.5.5. Receitas das Associaes da coleta seletiva ............................................................................. 144
II.5.6. Aspectos econmicos da prestao dos servios SMSU .......................................................... 145
II.6. COMPETNCIAS E RESPONSABILIDADES .......................................................... 147
II.7. CARNCIAS E DEFICINCIAS ................................................................................ 148
II.7.1. Propostas de incluso social aos catadores .............................................................................. 153
II.8. INICIATIVAS RELEVANTES ................................................................................... 153
II.9. LEGISLAO E NORMAS BRASILEIRAS APLICVEIS .................................... 155
II.9.1. Leis da Unio Federativa ......................................................................................................... 155
II.9.2. Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, referentes a resduos ......... 157
II.9.3. Leis do Estado de Minas .......................................................................................................... 159
II.10. Meios de comunicao da elaborao do PGIRS ........................................................ 160
II.10.1. Comunicao via mdia impressa ............................................................................................ 161
II.10.2. Comunicao via internet ........................................................................................................ 161
II.10.3. Comunicao via Jornal .......................................................................................................... 161
II.10.4. Comunicao via Televisiva ................................................................................................... 162
CAPTULO III - ASPECTOS GERAIS ............................................................................... 162
III.1 PERSPECTIVAS PARA GESTO ASSOCIADA COM MUNICPIOS E REGIO 162
III.2 DEFINIO DAS RESPONSABILIDADES PBLICAS E PRIVADAS.................. 163
CAPTULO IV - DIRETRIZES, ESTRATGIAS, PROGRAMAS, AES E METAS
PARA O MANEJO DIFERENCIADO DOS RESDUOS ................................................... 166
IV.1 Diretrizes especficas ................................................................................................................... 166
IV.1.1. Modelo de gesto ..................................................................................................................... 166
IV.1.2. Segmentos Operacionais ......................................................................................................... 166
IV.1.3. O modelo de gesto dos resduos no municpio dever contemplar........................................ 168
IV.1.4. Atendimento s diretrizes previamente estabelecidas pelos gestores pblicos, tais como...... 168
IV.1.5. A gesto integrada de resduos slidos ter como princpios bsicos .................................... 168
IV.1.6. As prioridades da gesto integrada de resduos slidos ......................................................... 169
IV.1.7. Tendo como norteadora a Lei Federal n 12.305/2010 as diretrizes para o plano
de gesto dos resduos slidos so ...................................................................................................... 169
IV.2 Estratgias de implementao e redes de reas de manejo local ou regional ............................. 170
IV.3 Metas Quantitativas, Aes e Prazos .......................................................................................... 171
IV.3.1 Resduos Slidos Urbanos - Coleta Convencional e Destinao Final .................................... 172
IV.3.2 Resduos Slidos Urbanos Coleta Seletiva ........................................................................... 177
IV. 3.3 Resduos da Limpeza Urbana ................................................................................................. 179
IV.3.3.1 Varrio Manual ................................................................................................................... 179
IV.3.3.2 Limpeza de Boca de Lobo .................................................................................................... 181
IV.3.3.3 Limpeza e Lavagem de Feiras Livres ................................................................................... 181
IV.3.4 Resduos da Construo Civil e Demolio RCD ................................................................ 182
IV.3.5 Resduos Volumosos ................................................................................................................ 184
IV.3.6 Resduos de Servios de Sade RSS ..................................................................................... 185
IV.3.7 Resduos Tecnolgicos (Lmpadas, Pilhas, Baterias, Eletroeletrnicos) Logstica Reversa .187
IV.3.8 Resduos Especiais (Pneumticos, Embalagens de Agrotxico e de leos Lubrificantes) ...... 189
IV.3.9 rea de Passivos Ambientais .................................................................................................... 191
IV.3.10 Resduos Slidos Urbanos Compostagem ........................................................................... 192
IV.3.11 Resduos Industriais ................................................................................................................ 194
IV.4 Programas e Aes Agentes Envolvidos e Parcerias ................................................................ 195
CAPTULO V - DIRETRIZES, ESTRATGIAS, PROGRAMAS, AES E METAS
PARA OUTROS ASPECTOS DO PLANO ........................................................................ 198
V.1 Definio de reas para disposio final ...................................................................................... 198
V.1.1 Resduos Slidos Domiciliares .................................................................................................. 198
V.1.2 Resduos da Construo Civil .................................................................................................... 200
V.1.3 Materiais Reciclveis ................................................................................................................. 201
V.1.4 Resduos do Servio de Sade ................................................................................................... 201
V.1.6 Resduos Cemiteriais ................................................................................................................. 201
V.1.5 Resduos Especiais ..................................................................................................................... 201
V.2 Regramento dos planos de gerenciamento obrigatrios ............................................................... 201
V.3 Aes relativas aos resduos com logstica reversa ..................................................................... 204
V.4 Indicadores de desempenho para os servios pblicos ................................................................ 205
V.5 Aes Especficas da Administrao pblica Ambiental ............................................................. 205
V.6 Iniciativas para a educao ambiental e comunicao .................................................................. 207
V.7 Definio de nova estrutura gerencial ........................................................................................... 211
V.8 Sistema de clculo dos custos operacionais e investimentos ........................................................ 211
V.9 Forma de cobrana dos custos dos servios pblicos ................................................................... 212
V.10 Iniciativas para controle social .................................................................................................... 212
V.11 Sistemtica de organizao das informaes locais ou regionais ............................................... 212
V.12 Ajustes na legislao geral e especfica ...................................................................................... 212
V.13 Programas especiais para as questes e resduos mais relevantes .............................................. 212
V.13.1 Melhoria da gesto administrativa e operacional ..................................................................... 212
V.13.2 Programa de reciclagem de leo de cozinha (PGIROC) .......................................................... 213
V.13.3 Plano de Gerenciamento Integrado de Resduos de Servios de Sade PGIRSS ................. 213
V.13.4 Programa de Compostagem de Resduos Orgnicos PGIRO ............................................... 214
V.13.5 Programa de Ecopontos ........................................................................................................... 215
V.13.6 Programa de Coleta Seletiva ................................................................................................... 215
V.13.7 Eficincia e racionalizao da prestao dos servios ............................................................ 216
V.13.8 Outros programas e planos do PGIRS ..................................................................................... 217
V.14 Aes para mitigao das emisses dos gases de efeito estufa ................................................... 217
V.15 Agendas de Implementao ........................................................................................................ 218
V.16 Monitoramento e verificao de resultados ................................................................................ 219
ANEXO
A) Indicadores de Resduos Slidos Urbanos em Uberlndia .............................................. 220
NDICE TABELAS
Tabela I.1 - Populao em situao de extrema pobreza em Uberlndia Censo IBGE 2010. 4
Tabela I.2 - Projeo da Populao de Uberlndia ................................................................... 8
Tabela I.3 - Domiclios de Uberlndia ...................................................................................... 9
Tabela I.4 - Densidade urbana e rural do Municpio de Uberlndia ......................................... 9
Tabela I.5 - Crescimento Populacional em 10 anos em Uberlndia ....................................... 10
Tabela I.6 - Crescimento Populacional em quatro anos em Uberlndia ................................. 10
Tabela I.7 - Proporo do Municpio de Uberlndia na populao do Brasil ......................... 10
Tabela I.8 - Ranking populacional dos Municpios Mineiros ................................................. 11
Tabela I.9 - Os dez maiores Municpios em populao no Tringulo Mineiro
e Alto Paranaba ...................................................................................................................... 11
Tabela I.10 - Populao discriminada por Distritos em Uberlndia ....................................... 11
Tabela I.11 - Distncias Rodovirias em Km dos principais centros urbanos ........................ 15
Tabela I.12 - Movimento de passageiros no Aeroporto de Uberlndia 2005 a 2010 ............. 16
Tabela I.13 - Movimento de carga na Ferroviria de Uberlndia 2009 ............................... 16
Tabela I.14 - Movimento de passageiros na Rodoviria de Uberlndia 2005 a 2010 ............ 16
Tabela I.15 - Passageiros registrados por Terminais rodovirio urbano 2010 ..................... 17
Tabela I.16 - Estabelecimentos por Setor de 2004 a 2010 Uberlndia ................................ 18
Tabela I.17 - Crescimento da Safra agrcola de Uberlndia de 2008 a 2010 .......................... 19
Tabela I.18 - Rebanho bovino no Municpio de Uberlndia 2006 a 2010 .............................. 19
Tabela I.19 - Plantel carne de aves 2010 ................................................................................ 20
Tabela I.20 - Produo de ovos 2010 ...................................................................................... 20
Tabela I.21 - Produo de mel 2010 ....................................................................................... 20
Tabela I.22 - Produo de carne sunos 2010 ......................................................................... 20
Tabela I.23 - Evoluo da quantidade de usurios atendidos pelo servios do DMAE ......... 21
Tabela I.24 - Estaes de Tratamento de Esgotos (ETEs) do DMAE .................................... 23
Tabela I.25 - Volume de esgoto tratado nas ETEs do DMAE em 2010 ................................. 24
Tabela I.26 - Nvel de atendimento do DMAE no Municpio de Uberlndia em 2010 .......... 24
Tabela I.27 - Informaes gerais ............................................................................................. 26
Tabela I.28 - Informaes gerais complementar ..................................................................... 26
Tabela I.29 - Informaes sobre quantidades de resduos slidos domiciliares coletados ..... 27
Tabela I.30 - Informaes sobre coleta seletiva de resduos slidos ...................................... 27
Tabela I.31 - Informaes sobre catadores ............................................................................. 27
Tabela I.32 - Informaes sobre as unidades de processamento ............................................ 28
Tabela I.33 - Informaes sobre caractersticas das unidades de proc. por disposio no solo28
Tabela I.34 - Indicadores sobre coleta de resduos slidos domiciliares e pblicos ............... 29
Tabela I.35 - Quadro de pessoal - atividades limpeza urbana e manejo de Resduos slidos 35
Tabela I.36 - Frequncia das coletas nos setores de Uberlndia 2012 ................................ 39
Tabela I.37 - Efetivo da equipe da prefeitura na atividade de varrio .................................. 44
Tabela I.38 - Nmero de reclamaes na falta de varrio ..................................................... 46
Tabela I.39 - Equipamentos e efetivo Limpebras na atividade da varrio manual 2012 ... 47
Tabela I.40 - Programao das Feiras Livres de Uberlndia .................................................. 48
Tabela I.41 - Equipamentos e efetivo na atividade de capina mecanizada 2012 ................. 50
Tabela I.42 - Equipamentos e efetivo na atividade de capina manual 2012 ........................ 52
Tabela I.43 - Equipamentos e efetivo na atividade de capina qumica 2012 ....................... 53
Tabela I.44 - Equipamentos e efetivo na atividade de capina mecanizada 2012 ................. 53
Tabela I.45 - Visitas no Aterro Sanitrio no segundo semestre 2012 ..................................... 62
Tabela I.46 - Educao Ambiental Escolas Prefeitura Municipal de Uberlndia 2012 .... 63
Tabela I.47 - Programao dos trabalhos do NEA para o 1 semestre de 2013 ...................... 66
Tabela II.1 - Caracterizao dos resduos slidos no critrio da origem ................................ 73
Tabela II.2 - Composio mdia do entulho de obra no Brasil ............................................... 75
Tabela II.3 - Causas geradas da toxicao das substncias qumicas das pilhas .................... 76
Tabela II.4 - Classificao dos resduos de servios de sade ................................................ 78
Tabela II.5 - ndice per capita de Coleta de RSU ................................................................... 82
Tabela II.6 - ndice Evolutivo da Coleta de RSU (%) ............................................................ 82
Tabela II.7 - Participao dos Materiais no Total de RSU Coletado no Brasil ...................... 83
Tabela II.8 - Quantidade de RSU Gerado ............................................................................... 84
Tabela II.9 - Coleta de RSU nos Estados do Sudeste ............................................................. 85
Tabela II.10 - Coleta de RSU nas Capitais e Cidades da regio do sudeste, com
Populao Superior a 500 mil Habitantes .............................................................................. 85
Tabela II.11 - Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana ............................ 86
Tabela II.12 - Municpios com Iniciativas de Coleta Seletiva na Regio Sudeste ................. 90
Tabela II.13 - Composio Gravimtrica do Bairro Planalto (sem coleta seletiva) ............... 91
Tabela II.14 - Composio Gravimtrica do Bairro Santa Mnica (com coleta seletiva) ...... 92
Tabela II.15 - Lista de composio dos matrias da amostra de composio gravimtrica ... 93
Tabela II.15A - Composio gravimtrica de alguns bairros de Uberlndia em 2011 ........... 93
Tabela II.16 - Quantidade material reciclado coletado por Bairro de Uberlndia em 2011 ... 95
Tabela II.17- Materiais reciclveis comercializados em 2011 ............................................... 96
Tabela II.18 - Quantidade de Alvars emitidos no perodo 2009-2012, em quantidade de
documentos e metragem total (m) ......................................................................................... 98
Tabela II.19 - Quantidade de Habite-se emitidos no perodo 2009-2012, em quantidade de
documentos e metragem total (m) ........................................................................................ 100
Tabela II.20 - Resduos da construo civil (em toneladas), considerando o parmetro de
150kg de resduos por m de rea construda e utilizando a metragem dos alvars emitidos
entre 2009-2012 .................................................................................................................... 103
Tabela II.21 - Valores dos resduos de construo, calculados na Tabela acima, condensados
em Construo, Reformas e Demolies .............................................................................. 105
Tabela II.22 - Resduos da construo civil (em toneladas), considerando o parmetro de
150kg de resduos por m de rea construda e utilizando a metragem dos Habite-se emitidos
entre 2009-2012 .................................................................................................................... 105
Tabela II.23 - Entrada de entulho nos Ecopontos 2012 ..................................................... 105
Tabela II.24 - Avaliao dos Ecopontos de 2011 para 2012 (Recepo) ............................. 108
Tabela II.25 - Empresas transportadores de resduos de grandes geradores ......................... 108
Tabela II.26 - Volume resduos verdes gerado nos servios de limpeza pblica 2012 ..... 110
Tabela II.27 - Parques municipais, localizao e gerao de resduos slidos ..................... 111
Tabela II.28 - Estimativa anual quantidade de resduos gerados nos parques municipais ... 113
Tabela II.29 - Inventrio de Resduos Slidos de Servios de Sade de Uberlndia ........... 114
Tabela II.30 - Relatrio de Recolhimento de Pneus Inservveis .......................................... 116
Tabela II.31 - Volume de resduos do processo gerados em 2012 pelo DMAE ................... 117
Tabela II.32 - Volume resduos gerados pelas indstrias em Uberlndia no ano de 2012 ... 119
Tabela II.33 - Destinao final das embalagens de agrotxicos 2010/INPEV .................. 120
Tabela II.34 - Destinao final embalagens de agrotxicos em Uberlndia ADICER ...... 120
Tabela II.35 - Safra do Tringulo Mineiro e Alto Paranaba 2009 .................................... 123
Tabela II.36 - Equipamento operacional de coleta convencional de Resduos ..................... 127
Tabela II.37 - Equipamento operacional de coleta de Resduos da Construo
Civil/Volumosos ................................................................................................................... 127
Tabela II.38 - Estrutura operacional do DMAE ................................................................... 128
Tabela II.39 - Descrio dos Ecopontos data de inaugurao ........................................... 130
Tabela II.40 - Descrio dos Ecopontos Endereos ........................................................... 131
Tabela II.41 - Disposio de Resduos Slidos das Empresas no Aterro Sanitrio (t) ......... 135
Tabela II.42 - Disposio de Resduos Slidos Urbanos Domiciliares no Aterro Sanitrio..136
Tabela II.43 - Recursos Aplicados na Coleta de RSU .......................................................... 138
Tabela II.44 - Recursos Aplicados nos Demais Servios de Limpeza Urbana ..................... 139
Tabela II.45 - Recursos Aplicados na Coleta de RSU e Demais Servios de Limpeza Urbana
na Regio Sudeste ................................................................................................................. 139
Tabela II.46 - Despesas com Limpeza Urbana no ano de 2011 ............................................ 140
Tabela II.47 - Comparativo do oramento municipal em relao as despesas com manejo de
Resduos Slidos Urbanos .................................................................................................... 140
Tabela II.48 - Preo Total dos servios da Limpebras (ano base 2012) ............................... 141
Tabela II.49 - Preo por equipamento de limpeza e manejo de resduos slidos (ano base
2012) ..................................................................................................................................... 142
Tabela II.50 - Custo Operacional da Capina em 2011 .......................................................... 143
Tabela II.51 - Custos da varrio das vias pblicas do Municpio 2011 ........................... 143
Tabela II.52 - Despesa mdia com os galpes dos recicladores em 2012 ............................ 144
Tabela II.53 - Renda gerada e quantidade de materiais coletados jan. a jun./2011 ........... 144
Tabela II.54 - Taxas de limpeza urbana e de coleta de lixo 2011 ...................................... 145
Tabela II.55 - taxa de coleta de lixo ...................................................................................... 145
Tabela II.56 - Competncias e Responsabilidades pelo Manejo dos Resduos Slidos do
Municpio .............................................................................................................................. 147
Tabela III.57 - Responsabilidades Pblicas e Privadas dos resduos gerados ...................... 164
Tabela IV.58 - Despesas com limpeza urbana e manejo de resduos slidos (R$) 2011.... 167
Tabela V.59 - Levantamento de Dados da Limpebras 2010 .............................................. 199
Tabela V.60 - Avaliao do Aterro Sanitrio nos perodos de 1998/2008 e 2000/2010 ...... 199
NDICE DE FIGURAS
Figura I.1 - Distribuio territorial do Municpio com distribuio dos distritos ..................... 8
Figura I.2 - Localizao de Uberlndia no Estado de Minas Gerais ......................................... 8
Figura I.3 - Municpios de entorno de Uberlndia ................................................................. 25
Figura I.4 - Organograma da Secretaria Municipal de Servios Urbanos (SMSU) ................ 33
Figura I.5 - Mapa de Uberlndia Setores da coleta convencional ....................................... 37
Figura I.6 - Mapa dos bairros atendidos pela Coleta Seletiva ................................................ 42
Figura I.7 - Mapa de programao do servio de varrio no Municpio ............................... 44
Figura I.8 - confinamento do Lodo ETE no aterro sanitrio ................................................... 55
Figura I.9 - Vista da planta da Energs no Aterro Sanitrio antigo ........................................ 59
Figura I.10 - Vista das instalaes da Energs no Aterro Sanitrio antigo ............................. 59
Figura I.11 - Total pessoas atendidas pelo Programa Escola gua Cidad DMAE 2011.... 61
Figura I.12 - Auditrio do CEA - Aterro Sanitrio ................................................................. 61
Figura II.1 - Composio Gravimtrica dos RSU no Brasil ....................................................83
Figura II.2 - Quantidade de Empregos Diretos Gerados pelo Setor de Limpeza Urbana no
Brasil e por Regio .................................................................................................................. 87
Figura II.3 - Total de RCD Coletados por Regio e Brasil ..................................................... 87
Figura II.4 - Quantidade de RSS Coletadas pelos Municpios Distribudos
por Regio e Brasil .................................................................................................................. 88
Figura II.5 - Existncia de Iniciativas de Coleta Seletiva por Faixas de Populao ............... 89
Figura II.6 - Quantidades / Percentuais de Municpios por Regio e Brasil em que existem
Iniciativas de Coleta Seletiva .................................................................................................. 89
Figura II.7 - Reciclagem de papel, vidro, alumnio e PET de 2007 a 2009 ............................ 90
Figura II.8 - Grfico Percentual de Resduos Domiciliares destinados ao Aterro Sanitrio
em 2011 ................................................................................................................................... 94
Figura II.9 - Mapa de locao dos pontos crticos de resduos domiciliares em Uberlndia .. 97
Figura II.10 - Mapa de localizao dos Ecoponto de Uberlndia 2012 ............................. 110
Figuras II.11 - Totem de identificao do local / Banheiro e dispensa ................................. 131
Figuras II.12 - Bombonas para os materiais reciclveis / Cocho para cavalos ..................... 132
Figuras II.13 - Caambas para descarte de Entulho / Baias .................................................. 132
Figuras II.14 - Vista area dos Aterros Sanitrios de Uberlndia ......................................... 132
Figura II.15 - Grfico do ndices de evoluo acumulativa no aterro sanitrio ................... 134
Figura II.16 - Grfico do ndices de evoluo acumulativa RSD no aterro sanitrio I ........ 136
Figura II.17 - Comunicaes das Audincias ....................................................................... 137
Figura II.18 - Reportagem do Correio de Uberlndia - Plano para resduos slidos
Debatido ................................................................................................................................ 160
Figura II.19 - Reportagem do dia 18/04/13, MGTV 1 Edio - TV Integrao .................. 161
Figura III.20 - Mapa rodovirio dos municpio de entorno de Uberlndia ........................... 163
Figura IV.21 - Mapa de Uberlndia localizao do Aterro Sanitrio ................................... 172
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Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
INTRODUO
A Poltica Nacional de Resduos Slidos, Lei Federal n 12.305 de 2010, foi um marco
regulatrio para a reviravolta da manuteno urbana, condicionou-se uma nova metodologia
sanitria para os municpios brasileiros. Conduzindo as administraes pblicas para a
reestruturao de suas afastadas secretaria de servios urbanos para o centro das atenes da
poltica. Outrora aqueles servios que priorizavam a eliminao dos resduos oriundos das
atividades humanas, que eram motivados a desempenhar cada vez mais rpida o banimento do
incmodo, sem critrios e avaliaes, com o simples ato de limpar. Agora, tornou-se um
instrumento da poltica municipal do meio ambiente no atendimento prioritrio da sociedade
no desenvolvimento da qualidade e sade humana. Passando do ato de limpar para a funo
de organizar, elevando a prestao de servios de limpeza para a qualidade tcnica ambiental.
Hoje a sociedade cobra do poder pblico aes sustentveis nos servios prestados, e junto a
mobilizaes sociais ocorre a intensificao das participaes nas decises, desencadeando
uma ascenso no processo produtivo das gestes pblicas. Porm, na dinmica urbana nem
sempre o modelo ideal se consolida, e perduram falhas e desafios, retomando novos ciclos de
trabalho. Logo, a sociedade civil organizada, o setor privado e todas as entidades em geral,
desde ento, devero prover grandes esforos para o cumprimento das ousadas metas
estabelecidas no Plano de Gesto de Resduos Slidos do Municpio, de modo que Uberlndia
alcance a privilegiada posio de cidade sustentvel. Ampliar a coleta seletiva, implantar a
logstica reversa e a compostagem dos resduos midos, objetivos estabelecidos pela Lei
Federal, sero processos desafiadores para o Municpio impondo um salto de qualidade na
capacidade gerencial pblica, provando a capacidade em todas as dimenses, e forando a
criatividade tcnica para cada peculiaridade na superao das novas condies e
responsabilidades.
A recente elaborao do PGIRS do Municpio traz, como tudo que feito pela primeira vez,
dvidas e descrditos, segurana e esperanas, no planejamento scio-econmico-ambiental
para a atual e futura populao, com tal vislumbrado para vinte anos, e programado para a
reviso em cada quatro anos. Nos assegura desde j um amadurecimento dos futuros projetos
pr-formalizados nos objetivos descritos. Que consequentemente promover um contnuo
aperfeioamento em cada momento reavaliado, garantindo assim as melhores decises
acertadas.
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1. OBJETIVOS
1.1. Objetivo Geral
A partir do Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
promover os Planos de Gerenciamento para minimizar os impactos dos resduos slidos de
forma estratgica e universal com todos os meios de gerao. Na construo de aes
planejadas que busquem prioritariamente a no gerao, o repensar, a reduo, a reutilizao,
a reciclagem, o tratamento apropriado e, por fim, na falta da tecnologia a disposio
ambientalmente adequada dos rejeitos.
1.2. Objetivos Especficos
Atender a Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Poltica Nacional de
Resduos Slidos;
Informar sobre o desenvolvimento social, econmico, demogrfico e as caractersticas
territoriais do Municpio de Uberlndia;
Apresentar os diagnsticos dos servios pblicos de limpeza urbana e manejo dos
resduos slidos do Municpio;
Levantar dados da situao dos resduos slidos gerados: quanto origem, volume,
caractersticas, formas de destinao e disposio final adotada;
Apresentar o plano de metas (curto, mdio e longo prazos) para as diferentes aes dos
servios pblicos de limpeza urbana, manejo dos resduos slidos e disposio final
dos resduos;
Propor diretrizes, estratgias, programas, aes e metas no prazo de vinte anos,
arquitetado em uma gesto integrada com todos os agentes econmicos e sociais do
municpio, estado e a unio.
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2. DIAGNSTICO
CAPTULO I - ASPECTOS GERAIS
I.1. ASPECTOS SCIOS ECONMICOS
No incio do sculo XX, a cidade de Uberlndia j possua uma diversificao nos ramos
industriais, tais como: fbrica de cerveja, sapataria, fbrica de cigarros, ferreiro, marceneiro,
selaria, etc. Alm dessas indstrias no muito complexas, cuja produo se caracterizava pela
fabricao de materiais para construo civil, ferramentas agrcolas, aparatos para montaria, e
outros utenslios domsticos; existia a indstria agropastoril, que apesar de rudimentar, foi
regulamentada pelo Cdigo de Posturas. A indstria pastoril movimentava em torno da
criao do gado bovino para consumo interno e criao de sunos para o consumo e
exportao para outros Municpios e estados.
Segundo a reportagem de Fernando Boente do Correio de Uberlndia do dia 9 de Maio de
2013, intitulada de Uberlndia cai para 4 posio em ranking estadual do PIB, pontuou:
o ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Uberlndia como elevado no
Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com o valor de 0,830, o sexto
maior de todo estado de Minas Gerais (853 Municpios), o 41 de toda a Regio Sudeste do
Brasil (1.666 Municpios) e o 123 de todo o Brasil (entre 5.507 Municpios). No ano de 2007
o ndice da educao foi de 0,848, enquanto o do Brasil 0,849. O ndice da sade de 0,910
(brasileiro 0,787) e o de renda de 0,725 (Brasil 0,723). A cidade possui todos os
indicadores elevados e acima da mdia nacional segundo o PNUD. A renda per capita de
22.926,50 reais. Seu ndice de Gini (parmetro internacional para medir a desigualdade de
distribuio de renda) de 0,3944 sendo que 1,00 o pior nmero e 0,00 o melhor.
O Produto interno bruto - PIB de Uberlndia o 26 maior do Brasil, destacando-se na rea de
prestao de servios. O Municpio tem conseguido conservar, desde 2006, a taxa de
crescimento do PIB local entre 12% e 14%. Com o crescimento de 13,6% do Produto Interno
Bruto (PIB) uberlandense nominal entre 2009 e 2010, a renda per capta anual chegou ao
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mnimo de R$ 30.464,00 segundo aponta a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica (IBGE). Houve um aumento de mais de 33% em relao ao ltimo levantamento,
de 2008, que apontava um PIB per capta de R$ 22.925,00.
Todos os segmentos que contribuem com o Produto Interno Bruto (PIB) tiveram crescimento
entre 2009 e 2010 em Uberlndia. No entanto, o setor de servios continua sendo o que mais
contribuiu para o resultado total do indicador, conforme os dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica (IBGE). Nessa situao, que segue o histrico, cooperou com R$ 9,2
dos R$ 18,3 bilhes circulados. Em segundo lugar, apareceu o segmento de indstria, que foi
responsvel por R$ 4,4 bilhes. Em terceiro ficou a agropecuria, com R$ 415 milhes. O
restante dos valores foi relativo aos tributos sobre os produtos e aos gastos da administrao,
sade e educao pblicas.
Apesar da fora econmica do Municpio, a incidncia da pobreza medida pelo IBGE foi de
0,41%, e conforme dados do Censo IBGE 2010, a populao total do Municpio era de
604.013 residentes, e dos quais 6.883 encontrava-se em situao de extrema pobreza, ou seja,
com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto significa que 1,1% da populao
municipal viviam em alto nvel de carncia. Do total dos extremamente pobres, 1.662 (24,1%)
viviam no meio rural e 5.221 (75,9%) no meio urbano.
Tabela I.1 - Populao em situao de extrema pobreza em Uberlndia Censo IBGE 2010
Populao em situao de extrema pobreza
em Uberlndia Censo IBGE 2010
Faixa etria Quantidade
0 a 3 645
4 a 5 388
6 a 14 1.693
15 a 17 232
18 a 39 2.008
40 a 59 973
65 ou mais 944
Total 6.883
Fonte: IBGE 2010
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No Municpio Uberlndia, o total de famlias inscritas no Cadastro nico em janeiro de 2013
era de 36.506 dentre as quais:
5.732 famlias com renda per capita de at R$70,00;
14.237 famlias com renda per capita de at R$ 140,00;
27.427 famlias com renda per capita at meio salrio mnimo.
O Programa Bolsa Famlia (PBF) um programa de transferncia condicionada de renda que
beneficia famlias pobres e extremamente pobres, inscritas no Cadastro nico. O PBF
beneficiou, no ms de abril de 2013, 9.945 famlias, representando uma cobertura de 53,4 %
da estimativa de famlias pobres no Municpio. As famlias recebem benefcios com valor
mdio de R$ 126,91; e o valor total transferido pelo governo federal em benefcios s famlias
atendidas alcanou R$ 1.262.100,00.
I.1.2. Das aes da incluso social de Uberlndia
Em 2010 o Municpio de Uberlndia no uso de suas atribuies enquanto poder pblico
municipal iniciou aes para desenvolvimento do Projeto de Trabalho Tcnico Social PTTS,
firmado com a Caixa Econmica Federal e a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano,
para a implantao da coleta seletiva. Com recursos necessrios e adequados na construo de
dois galpes, como infraestrutura, sistema de comunicao, sistema de estrutura urbana,
sistema de transporte coletivo integrado, sistema econmico e de emprego. A efetivao e o
acompanhamento do trabalho de triagem dos resduos slidos reciclveis foram executados
pela Secretaria de Meio Ambiente, mobilizando instituies sociais como organizaes
comunitrias, organizaes governamentais e Organizao No Governamental - ONGs que
atuassem no apoio da implantao.
O programa estruturou dois grupos de trabalho composta de 20 (vinte) catadores homens para
desempenhar funo no interior do galpo e outro grupo de 50 (cinquenta) homens e
mulheres, para subsidiar o trabalho de recolhimento dos materiais nos bairros prximos aos
galpes de triagem. No estudo para implantao do projeto social caracterizou o perfil dos
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catadores, familiares beneficiados, a faixa etria (predominante de jovens e adultos), baixa
renda, baixa escolaridade (analfabetismo de alguns), e modo de vida.
A justificativa da execuo do trabalho considerou a garantia da sustentabilidade na promoo
de um mtodo de gerenciamento correto dos resduos, como um meio de renda e incluso
social para os agentes envolvidos. A efetivao do projeto contou com despesas da prefeitura
nos recursos humanos e materiais no valor geral de R$13.102,15.
Durante a efetivao do projeto vrias aes foram desenvolvidas para promover a incluso
social dos catadores, como a mobilizao e organizao de servios sociais, plantes dentro
dos galpes para atendimento, visitas nos domiclios dos catadores para conhecimento da
realidade de cada um. Palestras socioeducativas para socializao do conhecimento e
viabilizao das tomadas de decises quanto ao trabalho e suas necessidades pessoais, e
palestras com abordagens nas reas da sade e empreendedorismo como fomento para a
organizao.
importante ressaltar que as atividades desenvolvidas neste projeto foram realizadas com
aplicao de questionrio para avaliao do nvel de satisfao dos catadores em relao ao
trabalho desenvolvido, bem como o incentivo aos mesmos a formular propostas para melhoria
de suas condies de vida no mbito interno e externo aos galpes de triagem. Todos
catadores participaram da avaliao, e alguns apresentaram temas de sugesto:
Promover outros encontros para tratar do tema sade em diferentes perspectivas; como
sade do homem, osteoporose, dores de cabea, sade alimentar, sade mental, sade
da mulher com nfase a preveno do cncer de mama;
Violncia domstica;
Higiene pessoal;
Gesto administrativa e financeira;
Princpios ticos, moral, bom relacionamento, trabalho em equipe, organizao
pessoal;
Postura fsica no trabalho, Preveno de acidentes, Utilizao de EPIs;
Atividades fsicas e esportivas como ginstica;
Cuidados com o meio ambiente e a Reciclagem.
Outros meios de incluso social dos catadores proposto no perodo foram encaminhamentos
para aquisio da casa prpria, atravs da Secretaria Municipal de Habitao. Uma lista de
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catadores enviada para Secretaria Municipal de Educao para a criao de sala de
alfabetizao. E tambm, a busca de parcerias na promoo da incluso atravs da realizao
de curso de capacitao por meio do SENAC com temtica ambiente de trabalho,
promovendo o encaminhamento para o Centro de Referncia de Assistncia Social CRAS,
Ncleo de Apoio Integral Criana e ao Adolescente - NAICA, Federao das Indstrias do
Estado de Minas Gerais - FIEMG, Centro de Ateno Psicossocial lcool e Drogas - CAPs-
AD, Servio Social da Indstria - SESI, Servio Nacional de Aprendizagem Comercial -
SENAC, Unidades bsicas de atendimento sade da famlia UBS/PSF, vagas em escolas de
educao infantil.
Nas avaliaes do projeto, um do aspecto crtico apresentado no desenvolvimento da incluso
social a grande rotatividade dos indivduos nos galpes de triagem. Atualmente de acordo
com levantamento scio econmico realizado em trs associaes e uma cooperativa no
segundo semestre de 2012 observou-se a mdia de catadores presentes variavam entre 5
(cinco) a 9 (nove) por associao, sendo predominantemente mulheres na faixa etria de 30
anos at 60 anos ou mais, de grau de escolaridade predominantemente de ensino fundamental
incompleto com percentual considervel de no alfabetizados. Nas condies habitacionais
predominantemente imvel prprio, seguido de alugado e posteriormente cedido. Quanto a
renda mensal varivel por indivduo, de R$ 622,00 a R$800,00. (dados referentes a segundo
semestre de 2012). O estudo scio econmico realizado no ano de 2010 apresentou dados
semelhantes ao estudo de 2012, confirmando os mesmos aspectos de vulnerabilidade quanto a
renda, escolaridade e condio de habitao.
I.1.3. Regio do Municpio de Uberlndia
Uberlndia encontra-se localizada na Mesorregio do Tringulo Mineiro/Alto Paranaba,
Estado de Minas Gerais, Regio Sudeste do Brasil.
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Figura I.1 - Distribuio territorial do Municpio com distribuio dos distritos
Mapa de diviso geogrfica dos distritos
Distncias dos distritos em
relao Sede.
Distrito
Distncia
Aproximada
(Km)
Cruzeiro dos
Peixotos 24
Martinsia 32
Miraporanga 50
Tapuirama 38
Fonte: DPI/SEPLAN - 2011
Figura I.2 - Localizao de Uberlndia no Estado de Minas Gerais
Fonte: DPI/SEPLAN - 2011
A rea Urbana do Municpio de Uberlndia de 219 Km2, com a rea Rural de 3.896,82 Km
2,
totalizando 4.115,82 Km2 de Territrio.
Tabela I.2 - Projeo da Populao de Uberlndia
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Populao de Uberlndia
Ano Urbana Rural Total Ind. Crescimento
2010 587.266 16.747 604.013 1,028%
2011 594.938 16.966 611.904 1,284%
2012 602.359 17.177 619.536 1,27%
Fonte: IBGE/Sec. Planejamento e Desenvolvimento Urbano.
Tabela I.3 - Domiclios de Uberlndia
Domiclios de Uberlndia - 2010
Nmero de Domiclios em Uberlndia: 219.125
Domiclios Recenseados Por Espcies
TOTAL 219.125
Particular 218.857
Particular - ocupado 196.204
Particular - ocupado com entrevista realizada 191.581
Particular - ocupado sem entrevista realizada 4.623
Particular - No ocupado 22.653
Particular - No ocupado fechado -
Particular - uso ocasional 6.386
Particular - vago 16.267
Coletivo 268
Coletivo - com morador 148
Coletivo 120
Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2010.
(1) Inclui os domiclios particulares permanentes e os domiclios
improvisados, com entrevista realizada.
(2) Domiclios fechados que tiveram o nmero de moradores
estimado.
Tabela I.4 - Densidade urbana e rural do
Municpio de Uberlndia
Densidade Demogrfica
rea Superfcie Habitantes/Km
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Km 2000 2010
Urbana 217 2232,8 2706,2
Rural 3.898 3,1 4,3
Totais 4.115 121,7 146,7
Fonte: IBGE 2000/2010
No perodo de 2000 a 2010 o ndice de crescimento populacional no Municpio de Uberlndia
foi de 20,5%, e no perodo de 1996 a 2000, o ndice de crescimento populacional no
Municpio foi de 14,17%, segundo dados divulgados pelo IBGE.
Tabela I.5 - Crescimento Populacional em 10 anos em Uberlndia
Crescimento Populacional em 10 anos
Ano 2000 2010 (%)
Urbana 488.982 587.266 20,10%
Rural 12.232 16.747 36,90%
Totais 501.214 604.013 20,50%
Fonte: IBGE 2000/2010
Tabela I.6 Crescimento Populacional em quatro anos em Uberlndia
Crescimento Populacional em 4 anos
Ano 1996 2000 %
TOTAL 438.986 501.214 14,17
Fonte: IBGE - 1996/2000
Tabela I.7 - Proporo do Municpio de Uberlndia na populao do Brasil
Proporo populacional do Municpio de Uberlndia 2010
Regies Populao % de Uberlndia
Brasil 190.732.694 0,32%
Regio Sudeste 80.353.724 0,75%
Minas Gerais 19.595.309 3,08%
Tringulo/Alto Paranaba 2.141.165 28,21%
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Microrregio de Uberlndia 829.315 72,83%
Fonte: IBGE, 2010
Tabela I.8 - Ranking populacional dos Municpios Mineiros
Posio do Municpio de Uberlndia
Municpios Mineiros 1996 2000 2010
Belo Horizonte 4 4 6
Uberlndia 33 31 30
Contagem 28 29 31
Juiz de Fora 38 37 36
Fonte: IBGE, Contagem 1996 e Censos de 2000 e 2010.
Fonte: IBGE, 2010
Segundo os resultados do Censo 2010, Uberlndia est frente, em populao, de 09 capitais
brasileiras: Cuiab, Aracaju, Florianpolis, Porto Velho, Macap, Vitria, Rio Branco Boa
Vista e Palmas.
Tabela I.9 - Os dez maiores Municpios em populao
no Tringulo Mineiro e Alto Paranaba
Municpio 2000 2010 Crescimento (%)
Uberlndia 501.214 604.013 20,5%
Uberaba 252.051 295.988 17,4%
Patos de Minas 123.881 138.710 12,0%
Araguari 101.974 109.801 7,7%
Ituiutaba 89.091 97.171 9,1%
Arax 78.997 93.672 18,6%
Patrocnio 73.130 82.471 12,8%
Frutal 46.566 53.468 14,8%
Monte Carmelo 43.899 45.772 4,3%
Iturama 28.814 34.456 19,6%
Fonte: IBGE, Censos de 2000 e 2010.
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Tabela I.10 - Populao discriminada por Distritos em Uberlndia
Populao Rural Populao Urbana
Distritos P
opu
la
o T
ota
l
N
de
Do
mic
lio
s
POPULAO
Distritos
Po
pu
la
o T
ota
l
N
de
Do
mic
lio
s POPULAO
SEXO SEXO
Mas
c.
Fem
.
Mas
c.
Fem
.
Cruzeiro dos
Peixotos 494
353
269
225 Cruzeiro dos
Peixotos 482
203
245
237
Martinsia
375
197
208
167
Martinsia
461
170
240
221
Miraporanga*
6.7
08
3.2
12
3.6
33
3.0
75
Miraporanga
240
110
122
118
Tapuirama
1.9
11
802
1.1
01
810
Tapuirama
1.9
81
703
1.0
56
925
Distrito de
Uberlndia** 7.2
59
3.5
12
4.0
92
3.1
67
Uberlndia
584.1
02
209.8
63
283.9
48
300.1
54
Total
16.7
47
8.0
76
9.3
03
7.4
44
Total
587.2
66
211.0
49
285.6
11
301.6
55
Fonte: IBGE, 2010 / Adaptado pela DPI / NPBED 2011.
* Contm a populao dos loteamentos "Morada Nova" (excetuando o loteamento "Morada Nova 8") mais o
loteamento "Uirapuru", com uma populao de 2.459 moradores e 936 domiclios.
** Contm a populao do loteamento "Morada Nova 8", com 438 moradores em 145 domiclios.
Uberlndia est situado no domnio dos Planaltos e Chapadas da Bacia Sedimentar do Paran,
estando inserido na subunidade do Planalto Meridional da Bacia do Paran
(Radam/Brasil/83), caracterizando-se por ser uma unidade de relevo tabular, levemente
ondulado, com altitude inferior a 1.000 m. Em todas as suas pores, verifica-se que a
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vegetao predominante do Municpio de Uberlndia o Cerrado e suas variveis como
veredas, campos limpos, campos sujos ou cerradinhos, cerrades, matas de vrzea, matas de
galeria ou ciliares e matas mesofticas.
Em sua poro sul, a altitude varia de 700 a 900 m e apresenta relevo tpico de chapada
(relevo suavemente ondulado sobre formaes sedimentares, apresentando vales espaados e
raros). Nesse conjunto a vegetao caracterstica o cerrado e suas variveis. Os solos so
cidos e pouco frteis.
Ao oeste do Municpio, a altitude varia de 700 a 850 m, os solos so rasos com baixa
fertilidade e a vegetao predominante a Mata Sub-Caduciflia. Nas proximidades da rea
urbana, o relevo apresenta-se mais ondulado, com altitude que varia de 800 a 900 m. Os rios e
crregos correm sobre o basalto, apresentando vrias cachoeiras e corredeiras, onde os solos
so frteis. As declividades apresentam-se suaves, geralmente inferiores a 30%.
Na poro norte, prxima do Vale do Rio Araguari, a paisagem apresenta um relevo
fortemente ondulado, com altitude de 800 a 1.000 m e manchas de solos muito frteis.
O Municpio de Uberlndia drenado pelas bacias hidrogrficas dos Rios Araguari e Tijuco,
o segundo maior afluente do Rio Paranaba, tendo sua bacia a sul e sudoeste do Municpio de
Uberlndia e tem como principais afluentes os Ribeires Babilnia, Douradinho e Estiva, e o
Rio Cabaal, na zona rural.
A bacia do Rio Araguari abrange a poro leste do Municpio. Seu principal afluente, na rea
do Municpio, o Rio Uberabinha, que passa dentro da cidade de Uberlndia. O potencial
hidreltrico do Rio Araguari j est sendo explorado atravs das usinas hidroeltricas de Nova
Ponte, de Miranda e Amador Aguiar I e II.
O Rio Araguari tambm se constitui numa alternativa de abastecimento de gua da cidade.
Em maro de 1991, foi assinado um convnio entre a Prefeitura de Uberlndia e a CEMIG,
permitindo que haja a captao de at 6m/seg. de gua da Usina de Miranda para tratamento
e disponibilizao para consumo.
O Rio Uberabinha, integrante da bacia do Rio Araguari, de grande importncia para a
cidade, constituindo-se em conjunto com seus afluentes, no manancial utilizado para o
abastecimento de gua para a populao. Nasce ao norte do Municpio de Uberaba e atravessa
todo o Municpio de Uberlndia, e desgua no Rio Araguari, a noroeste do Municpio,
atingindo uma extenso total de 150 km.
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Seus principais afluentes esto na zona rural, que so os Ribeires Beija-Flor, Rio das Pedras
e o Ribeiro Bom Jardim, outro importante manancial para o abastecimento do Municpio. Na
zona urbana o Rio Uberabinha tem afluentes menores, como os crregos Cajub, Tabocas,
So Pedro (totalmente canalizados), Vinhedo, Lagoinha, Liso, do Salto, Guaribas, Bons
Olhos, do leo, Cavalo, entre outros.
Clima da regio do Municpio de Uberlndia est sob a influncia de circulao dos sistemas
atmosfricos tropicais. O clima controlado pelas massas de ar continental (Equatorial e
Tropical) e Atlntica (Polar e Tropical). Os deslocamentos dessas massas de ar so
responsveis pela marcante alternncia de estaes midas e secas, e respondem pelas
condies climticas mais amenas e maior umidade relativa do ar.
Segundo a classificao de Koppen, adotada universalmente e adaptada ao Brasil, o clima de
Uberlndia tem a classificao "Cwa", ou seja:
C - Mesotrmico (meio quente e mido);
w - Chuvas de vero;
a - Veres quentes e invernos brandos.
No normal a ocorrncia de geadas em toda a regio do Tringulo, no entanto, pode haver
ocorrncias espordicas, especialmente nas reas de vrzeas durante a estao de inverno.
Temperatura mdia da regio encontra-se numa faixa de temperatura moderada, que,
associada altitude, contribui para que a mdia trmica anual se situasse em torno de 24,1C
em 2012. As temperaturas mxima e mnima registradas nas ltimas trs dcadas foram
37,4C em 1997 e 1,0C em 1981, respectivamente.
O regime pluviomtrico tropical, isto , chuvas de vero iniciando-se em outubro/novembro
(estao mida) e tornando-se mais raras a partir de maro/abril (estao seca). A estao seca
coincide com os meses de inverno, quando as massas de ar alcanam o Municpio desprovidas
de umidade. As precipitaes mximas e mnimas histricas ocorridas foram 2.207,10 e
1.012,60 mm, respectivamente. Fontes: IBGE e PMU.
Malha Rodoviria Federal e Transporte Ferrovirio do Municpio servido por cinco rodovias
federais de grande importncia para as regies Sudeste, Centro-oeste e Norte. Esta condio
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permite que a cidade sirva como um ponto de passagem e contato com diversos centros
comerciais e consumidores do pas, como So Paulo, Belo Horizonte, Goinia e Braslia,
dentre outros. So elas:
BR-050: Braslia/Uberlndia/So Paulo
BR-365: Montes Claros/Uberlndia/So Simo (GO)
BR-452: Rio Verde (GO)/Uberlndia/Arax
BR-455: Uberlndia/Campo Florido/Planura
BR-497: Uberlndia/Iturama/Paranaba
Alm da malha rodoviria, o Municpio conta tambm com uma estrada de ferro,
administrada pela Ferrovia Centro Atlntica, que corta o Tringulo Mineiro interligando os
estados de So Paulo e Gois na direo norte-sul.
Tabela I.11 - Distncias Rodovirias em Km
dos principais centros urbanos
Distncias Rodovirias em Km
dos principais centros urbanos
Distncias de Uberlndia a: Km
Belo Horizonte 556
So Paulo 590
Braslia 435
Goinia 360
Rio de Janeiro 979
Fonte: Ministrio dos Transportes - DNIT
O Aeroporto Ten. Cel. Aviador Csar Bombonato de Uberlndia administrado pela
INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia. E tem as empresas
Operadoras (Companhias Areas e Txis Areos):
TAM Linhas Areas,
GOL Linhas Areas,
TRIP Linhas Areas,
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PASSAREDO Transportes Areos.
Tabela I.12 - Movimento de passageiros no Aeroporto de Uberlndia 2005 a 2010
Movimento de Passageiros
Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Total 536.182 490.105 498.632 508.898 570.898 765.791
Fonte: INFRAERO/BDI 2011
A Ferrovia Centro Atlntica S/A tem sede em Uberlndia, e movimenta algumas cargas, e a
produo do agronegcio o seu principal transporte.
Tabela I.13 - Movimento de carga na Ferroviria de Uberlndia - 2009
Mercadorias Expedidas (toneladas) 2009
Soja/Farelo/Milho Rocha Fasfltica
Total 1.151.920 123.816
Fonte: Ferrovia Centro Atlntica//BDI 2011
Obs.: No h transporte de passageiros partindo da Estao Ferroviria de Uberlndia.
O Terminal Rodovirio Presidente Castelo Branco e a central de transporte virio de pessoas
que se interligam estrategicamente as principais cidades, com o objetivo da total integrao
com os territrios brasileiros. Atualmente administrado pela SETTRAN - Secretaria
Municipal de Trnsito e Transportes; e a concessionria TRICON Tringulo Concesses
S/A.
Tabela I.14 - Movimento de passageiros na Rodoviria de Uberlndia 2005 a 2010
Movimento de passageiros
Ano Embarque Desembarque
2005 Passageiros nibus Passageiros nibus
2006 902.972 68.046 847.845 63.037
2007 890.150 67.200 827.645 60.143
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2008 872.936 65.054 809.524 59.687
2009 866.846 66.857 822.049 60.950
2010 854.122 64.835 815.479 61.289
Fonte: SETTRAN Estatsticas/ BDI 2011
O transporte rodovirio Urbano de Uberlndia est com as concessionrias:
Transporte Urbano SO MIGUEL de Rezende Ltda
TURILESSA Ltda
Viao Cidade SORRISO Ltda
COMTEC Companhia de Administrao de Terminais e Centros Comerciais
Tabela I.15 - Passageiros registrados por Terminais rodovirio urbano - 2010
Passageiros Registrados - 2010
Terminal Central 4.877.959
Terminal Umuarama 584.158
Terminal Santa Luzia 515.523
Terminal Planalto 361.161
Terminal Industrial 101.900
Total 6.440.701
Fonte: SETTRAN Estatsticas/ BDI 2011
I.1.4. Potencial econmico do Municpio de Uberlndia
Uberlndia concentra uma grande variedade de atividades econmicas em quantidades
significativas do setor primrio, secundrio e tercirio. Relacionados com a produo,
distribuio, negcios e servios.
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Tabela I.16 - Estabelecimentos por Setor de 2004 a 2010 - Uberlndia
Estabelecimentos por Setor em Uberlndia
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Cresc.
2004 a
2008
Cresc.
2008
a 2010
Indst
ria
Extrativista
Mineral 69 41 39 53 32 40 39 -23,19 21,88
Indstria
Transformao 1.895 1.951 2.179 2.225 2.251 2.358 2.464 17,41 9,46
Serv. Ind. Util.
Pub. 31 38 25 30 31 32 32 -3,23 3,25
Total 1.995 2.030 2.243 2.308 2.314 2.430 2.535 15,69 9,55
Const
ru
o c
ivil
Construo
Civil 1.187 1.155 1.182 1.256 1.903 2.141 2.549 5,81 33,95
Total 1.187 1.155 1.182 1.256 1.903 2.141 2.549 5,81 33,95
Com
rci
o Comrcio 12.319 12.594 13.134 13.203 11.449 13.319 12.069 7,18 5,42
Total 12.319 12.594 13.134 13.203 11.449 13.319 12.069 7,18 5,42
Ser
vi
os
Servios 10.407 10.648 10.706 11.038 13.420 12.110 15.051 6,06 12,15
Adm. Pblica 49 42 47 42 48 41 51 -14,29 6,25
Total 10.456 10.690 10.753 11.080 13.468 12.151 15.102 5,97 12,13
Agro
pec
ur
ia
Agropecuria 1.157 1.236 1.374 1.397 1.441 1.566 1.597 20,74 10,83
Total 1.157 1.236 1.374 1.397 1.441 1.566 1.597 20,74 10,83
Tota
l
Ger
al
27.114 27.705 28.686 29.244 30.575 31.607 33.852 7,86 10,72
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Fonte: Ministrio do Trabalho e Emprego - Setores IBGE/ *Fonte: Ministrio do Trabalho e Emprego - RAIS
Relao Anual das Informaes Sociais
Elaborado por: Arquitetura Estratgica / Gesto da Informao - SMDET DMC adaptado por DPI - Ncleo de
Pesquisa, Estatstica e Banco de Dados 2008/Julho.
Obs.: 2004 a 2007: Fonte da Relao Anual das Informaes Sociais / Diferena de Metodologia em relao
Construo Civil.
Os Potenciais do agronegcio no Municpio de Uberlndia.
Tabela I.17 - Crescimento da Safra agrcola de Uberlndia de 2008 a 2010
Crescimento da Safra agrcola de Uberlndia 2008 a 2010
Produto rea (ha) Produo (ton.) Crescimento %
2008/09 2009/10 2008/09 2009/10 rea Produo
Algodo 612 75 16.521 225 -815 -733
Arroz 20 15 44 33 -330 65
Feijo 500 330 1.380 792 -51 -74
Milho 16.000 15.800 129.600 134.300 3.6 10.1
Soja 46.000 47.000 140.760 143.820 2,02 2
Sorgo 1.100 1.520 2.730 3.666 211 330
Banana 400 320 8.250 6.900 -25 -19
Caf 595 595 1.142,4 1.140 - -
Laranja 1.650 2.602 10.500 18.270 63 74
Olericultura 429 400 19.600,5 14.085 -7 -39
Total 70.021 67.657 315.658,9 323.233
Fonte: EMATER/MG / BDI 2011
Pecuria
Tabela I.18 - Rebanho bovino no Municpio de Uberlndia 2006 a 2010
Rebanho bovino no Municpio de Uberlndia 2006 a 2010
2006 2007 2008 2009 2010
Rebanho 215.235 209.755 221.473 229.879 210.506
Fonte: EMATER/IMA / BDI 2011
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Avicultura de Corte
Tabela I.19 - Plantel carne de aves 2010
Plantel carne de aves 2010
Reproduo (matriz/ avs/ bisavs/ incubativos) - 2010
Capacidade alojamento 17.064.790 aves
Corte comercial 3.746.226 aves
Peru comercial 1.103.744 aves
Fonte: IMA / BDI 2011
Avicultura de Postura
Tabela I.20 - Produo de ovos 2010
Produo de ovos 2010
Plantel 60.000 poedeiras
Produo 104.000 caixas de ovos/ano
Fonte: IMA / BDI 2011
Apicultura
Tabela I.21 - Produo de mel 2010
Produo de mel 2010
Colmeias 850
Produo 12,5 toneladas de mel/ano
Fonte: EMATER/Apirio Santa Rita / BDI 2011
Suinocultura
Tabela I.22 - Produo de carne sunos 2010
Produo de carne sunos 2010
Matrizes para produo de carne 12.912
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Produo 28.400 toneladas carne/ano
Fonte: EMATER-MG / BDI 2011
I.2. SITUAO DO SANEAMENTO BSICO
I.2.1. A prestao dos servios do Departamento Municipal de gua e Esgotos DMAE
Alguns aspectos relevantes da regulao da prestao dos servios de abastecimento de gua e
esgotamento sanitrio so normatizados pelo Decreto n 2.624/84 e suas alteraes. No
entanto, as normas deste regulamento no abrangem todos os aspectos previstos na Lei
Municipal n 7.056/97 e no art. 23 da Lei federal n 11.445/07.
A estrutura orgnica atual do DMAE definida e disciplinada pela Lei Delegada Municipal n
036, de 05 de junho de 2009 e condizente com a natureza, abrangncia, dimenso e
diversidade das atividades realizadas pela autarquia.
Tradicionalmente o indicador de atendimento do servio pblico de saneamento bsico
expresso em populao atendida. No entanto, como a quantidade de populao permanente,
includa a transitria de longa durao, difcil de ser medida e controlada pelo prestador do
servio, esse indicador normalmente calculado com base em projees populacionais do
IBGE e nos resultados dos censos decenais, em correlao com a quantidade de unidades de
consumo (economias) residenciais ativas cadastradas no sistema do prestador.
Conforme esse critrio e, considerando o cadastro comercial do DMAE e tomando como
referncia os resultados do Censo de 2010, pode-se assegurar que 100% dos domiclios
residenciais urbanos e os imveis de outras categorias de uso da sede e dos distritos so
atendidos regularmente ou tm disposio pelo servio pblico de abastecimento de gua. O
quadro seguinte mostra a evoluo da quantidade de usurios atendidos com o servio nos
ltimos anos.
Tabela I.23 - Evoluo da quantidade de usurios atendidos pelo servios do DMAE
Evoluo da quantidade de usurios atendidos
Descrio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
%
mdia
anual
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Ligao c/
hidrmetro 137.197 139.687 142.022 144.494 148.471 153.109 158.761 165.063 2,68
Economias
Totais 207.703 217.297 222.051 227.187 231.982 237.222 244.704 253.956 2,91
Economias
Residenciais 183.043 187.119 191.049 194.207 198.798 204.421 211.715 220.824 2,72
Economias
Comerciais 24.425 29.950 30.771 32.724 32.928 32.528 32.410 32.857 4,33
Economias
Industriais 235 228 231 252 256 273 279 275 2,27
Fonte: Plano Municipal Saneamento Bsico 2012
I.2.2. A capacidade produtiva instalada do DMAE
Em 2010 a capacidade instalada de produo de gua tratada apresentou os seguintes
resultados:
a) Captao de gua bruta:
Sistema Renato de Freitas/Sucupira: 1,8 m/s
Sistema Bom Jardim: 2,0 m/s;
b) Estaes de Tratamento (ETAs):
ETA Renato de Freitas/Sucupira: 1,35 m/s
ETA Bom Jardim: 1,7 m/s;
c) Poos
Em todos os Distritos, os sistemas so abastecidos por meio de poos tubulares profundos,
sendo 09 (nove) poos e capacidade total de produo: 99 m/h;
d) Reservao de gua tratada para distribuio
11 (onze) Centros de reservao Capacidade total instalada: 82.857 m.
Em maro de 2011 o cadastro tcnico do DMAE registrava os seguintes dados:
23
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Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
Extenso instalada de adutoras de gua bruta e tratada: 379.064 metros.
Extenso instalada de redes de distribuio de gua: 2.096.617 metros.
I.2.3. O sistema de coleta de esgotos do DMAE
Executada em manilhas cermicas e com tubos de PVC, com dimetro mnimo de 150 mm, as
tubulaes so instaladas no tero mdio do leito carrovel. So utilizados poos de visita
(PV) padronizados, espaados em 100 metros, no mximo, para inspeo e manuteno. No
projeto e construo da rede coletora so obedecidas as normas da ABNT. A extenso total da
rede coletora implantada at maro de 2011 de 1.549,2 km, alm de mais 114,4 km de
Coletores Troncos, Interceptores e Emissrios instalados.
Tabela I.24 - Estaes de Tratamento de Esgotos (ETEs) do DMAE
ESTAES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ETE
Capacidade
de
Atendimento
(Habitantes)
Capacidade
Instalada
(m/dia)
Vazo
Mdia
Instalada
(l/s)
Pontos de Lanamento
PERMETRO URBANO
ETE ACLIMAO 8.064 1.210 14,00 1852'32"S ; 4814'27"O
ETE IPANEMA 15.552 2.333 27,00 1851'39"S ; 4812'21"O
ETE UBERABINHA 760.320 190.080 2.200,00 1852'60"S ; 4819'50"O
DISTRITOS
CRUZEIRO PEIXOTOS 2.000 300 3,47 SUMIDOURO
MARIELZA 1.600 240 2,78 VALAS INFILTRAO
MARTINSIA 800 120 1,39 1845'19"S ; 4825'12"O
MIRAPORANGA 600 90 1,04 VALAS INFILTRAO
TAPUIRAMA 5.000 750 8,68 1907'52"S ; 4756'07"O
Fonte: Plano Municipal Saneamento Bsico 2012
Os volumes mensais de esgotos tratados nas ETEs do DMAE em 2010 foram:
Tabela I.25 - Volume de esgoto tratado nas ETEs do DMAE em 2010
24
Prefeitura Municipal de Uberlndia
Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
Volume de esgoto tratado em 2010
Janeiro 2.702.895 m3
Fevereiro 3.006.629 m3
Maro 3.058.988 m3
Abril 3.130.507 m3
Maio 3.026.870 m3
Junho 3.363.450 m3
Julho 3.270.955 m3
Agosto 3.404.032 m3
Setembro 3.556.225 m3
Outubro 3.283.617 m3
Novembro 3.210.930 m3
Dezembro 3.111.585 m3
Total 38.126.683 m3
Fonte: Plano Municipal Saneamento Bsico 2012
Em 2011 o volume total de esgoto tratado foi de aproximadamente 39.590.090 m, com mdia
mensal de 3.299.170 m.
Tabela I.26 - Nvel de atendimento do DMAE no Municpio de Uberlndia em 2010
Nvel de Atendimento nos domiclios de Uberlndia - 2010
Discriminao Quantidade Atendimento
Imveis abastecidos pela rede pblica de gua 158.729 100%
Imveis ligados na rede pblica de esgoto 156.110 98,4%
Fonte: DMAE/BDI 2011
I.3. SITUAO GERAL DOS MUNICPIOS DA REGIO
Nos contedos do Sistema nacional de informaes sobre saneamento SNIS do Cadastro
nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do ano de referncia 2010
obteve-se um diagnstico do manejo de resduos slidos urbanos dos municpios de entorno
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Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
de Uberlndia, com as cidades: Araguari, Indianpolis, Monte Alegre de Minas, Prata,
Tupaciguara, Uberaba e Verissimo.
Figura I.3 - Municpios de entorno de Uberlndia
Fonte: https://www.ufmg.br/ead/sistemas/fip/_images/imagem3-1.2.jpg
Legenda:
I.3.1. Lista de siglas de tipos de unidades
AIN - Aterro de Resduos da Construo Civil (inertes)
ATC - Aterro controlado
ATI - Aterro industrial
ATS - Aterro sanitrio
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Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
ATT - rea de transbordo e triagem de RCD e volumosos (ATT)
FOR - Queima em forno de qualquer tipo
LIX - Lixo
OUT - Outra
UGP - Unidade de manejo de galhadas e podas
UMC - Unidade de tratamento por micro-ondas ou autoclave
UNC - Unidade de compostagem (ptio ou usina)
UNT - Unidade de triagem (galpo ou usina)
URE - rea de reciclagem de RCD (reciclagem entulho)
UTI - Unidade de tratamento por incinerao
UTR - Unidade de transbordo
VRS - Vala especifica de RSS
* Os municpios que no esto listados no apresentaram informaes ao SNIS de 2010.
Tabela I.27 - Informaes gerais
Fonte: Pgina III.4 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
Tabela I.28 - Informaes gerais complementar
Fonte: Pgina III.26 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
Tabela I.29 - Informaes sobre quantidades de resduos slidos domiciliares coletados
27
Prefeitura Municipal de Uberlndia
Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
Fonte: Pgina III.162 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
Tabela I.30 - Informaes sobre coleta seletiva de resduos slidos
Fonte: Pgina III.272 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
Tabela I.31 - Informaes sobre catadores
Fonte: Pgina III.470 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
Tabela I.32 - Informaes sobre as unidades de processamento
28
Prefeitura Municipal de Uberlndia
Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
Fonte: Pgina III.492 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
Tabela I.33 - Informaes sobre caractersticas das unidades de
processamento por disposio no solo
Fonte: Pgina III.542 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
Tabela I.34 - Indicadores sobre coleta de resduos slidos domiciliares e pblicos
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Prefeitura Municipal de Uberlndia
Plano de Gesto Integrada de Resduos Slidos do Municpio de Uberlndia
Fonte: Pgina III.614 - SNIS do Cadastro nacional de unidades de processamento de resduos slidos urbanos do
ano de referncia 2010.
I.4. LEGISLAO LOCAL EM VIGOR
Neste tpico so identificados os instrumentos legais editados pelo Municpio