8 DE JULHO DE 2015 – QUARTA-FEIRA – ANO 24 – Nº 4.689

Projeto que autoriza Estado a usar depósitos judiciais volta a Plenário

Está pronto para voltar a Ple-nário, em 1º turno, o Projeto de Lei (PL) 2.173/15, do go-vernador Fernando Pimentel e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que au-toriza o Estado a utilizar par-

cela dos depósitos judiciais para o custeio da previdência social, do pagamento de pre-catórios e da assistência ju-diciária e para a amortização da dívida com a União. A pro-posição passou, em reunião

no fim da noite de ontem, pela Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Orçamen-tária (FFO), que analisou 64 emendas e dois substitutivos apresentados durante as dis-cussões em Plenário.

O relator na FFO, de-putado Tiago Ulisses (PV), apresentou um novo subs-titutivo ao projeto, de nº 5, incorporando as emendas 27 e 62, apresentadas, respec-tivamente, pelos deputados Bonifácio Mourão (PSDB) e Iran Barbosa (PMDB). O novo texto também inclui o conteúdo do substitutivo nº 2, da Comissão de Adminis-tração Pública, e a emenda nº 1, da própria FFO, que fo-ram apresentados na análise de 1º turno. Ele opinou pela rejeição dos substitutivos nºs 3 e 4, ambos de Bonifácio Mou-rão, e de 62 emendas, de auto-ria de diversos parlamentares.

O parecer foi distribuído em avulso, em reunião da FFO à tarde, sendo votado à noite.

Se for aprovado em Ple-nário o novo texto, ficarão prejudicados o substitutivo n° 1, da Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ), o subs-titutivo nº 2, da Comissão de Administração Pública, e a emenda nº 1, da FFO.

Emendas rejeitadas alteram objetivosDe acordo com o parecer do relator Tiago Ulisses, os subs-titutivos nºs 3 e 4 e a maioria das emendas ao PL 2.173/15 pretendem alterar os objeti-vos centrais do projeto, moti-vo pelo qual foram rejeitados pelo relator. São sugeridas mu-danças como redução dos per-centuais de transferência de valores dos depósitos judiciais ao Poder Executivo e do fundo de reserva a ser instituído.

Algumas emendas tam-bém pretendem alterar a

finalidade de uso dos re-cursos a serem transferi-dos ou limitar as transfe-rências aos depósitos em ações que tenham o Esta-do como parte.

De acordo com o texto do PL 2.173/15, os depósi-tos judiciais em dinheiro, tributários e não tributários, realizados em processos vin-culados ao TJMG, poderão ser transferidos para conta específica do Estado. O texto permite a transferência de

75% do valor total deposi-tado no período de um ano, contado a partir da publica-ção da lei, e de 70% no perío-do subsequente.

Conforme a justificativa que acompanha o projeto, caso ele não seja aprovado, corre-se o risco de contingen-ciamento de pagamentos a servidores e de repasses para os demais Poderes.

Nas reuniões de Ple-nário e da FFO realizadas ontem, os deputados de

oposição se revezaram em críticas ao PL 2.173/15, sob alegação de que é inconsti-tucional e fere leis federais e o Código de Processo Civil, que impediriam o Estado de legislar sobre depósitos ju-diciais. Os deputados gover-nistas têm dito que o Supre-mo Tribunal Federal não se posicionou definitivamente sobre o assunto e que o pro-jeto é uma maneira criativa de o governo utilizar recur-sos que estão parados.

Bacia do Rio Doce sofre com ocupação desordenada e devastação ambiental. Página 7

Ricardo Barbosa

PL 2.173/15 recebeu ontem novo substitutivo da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária

2 • quarta-feira – Assembleia Informa 8 de julho de 2015CULTURA

COMISSÕES

ALMG lança coleção de livros históricosA ALMG apresentou na noite de ontem, no Salão Nobre, o Pro-grama Editorial de Obras de Valor Histórico e Cultural de Inte-resse de Minas Gerais e do Brasil. Para inaugurar a iniciativa, foi lançada uma nova edição do livro História da Revolução Liberal de 1842, do cônego José Antônio Marinho, publicado originalmente em 1844.

O presidente Adalclever Lopes (PMDB) chamou a atenção para o valor da obra escolhida para o lançamento. Ele passou ao deputado federal Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) as hon-ras de discorrer sobre o livro, uma vez que ele narra eventos que envolvem a família Andrada. O parlamentar destacou que a Revolução Liberal contrapôs republicanos brasileiros e de-fensores do domínio português.

O programa editorial é coordenado pelo deputado esta-dual Lafayette de Andrada (PSDB). Segundo ele, o objetivo é valorizar as riquezas da cultura e da história de Minas Gerais.

Também estiveram presentes diversos deputados e o se-cretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo.

Clarissa Barçante

Comissões se solidarizam com prefeitoO deputado Paulo Lamac (PT) representou as Comis-sões de Direitos Humanos e de Participação Popular em visita às cidades de Ouro Verde de Minas e Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), na segunda-feira (6). Aten-dendo a requerimento dos presidentes das duas co-missões, deputado Cristia-no Silveira (PT) e deputada Marília Campos (PT), res-pectivamente, do deputado Doutor Jean Freire (PT) e do próprio Paulo Lamac, a visi-ta teve o objetivo de prestar solidariedade ao prefeito de Ouro Verde de Minas, Geraldo José Luiz Lima, o Gezinho, vítima de tentati-va de homicídio em maio.

Lamac foi à Delegacia Regional de Polícia Civil de Teófilo Otoni, a fim de obter informações sobre o inqué-rito relativo ao atentado.

Acompanhado do vereador de Teófilo Otoni, Daniel Su-cupira, e dos deputados fe-derais Ademir Camilo (Pros--MG) e Leonardo Monteiro (PT-MG), ele se reuniu com o responsável pela condu-ção das investigações, dele-gado Washington Souza Fi-lho, e com a promotora de Justiça Ana Cláudia Lopes.

Após a reunião, os parla-mentares seguiram para Ou-ro Verde de Minas a fim de vi-sitar o prefeito, que retomou nesta semana as suas fun-ções. Para o deputado Paulo Lamac, o gesto de solidarie-dade demonstra a preocu-pação da ALMG não apenas com a segurança pública, mas também com o Estado Demo-crático de Direito. “O objetivo de nossa visita foi, além de prestar solidariedade ao pre-feito e à sua família, tomar conhecimento do andamento

das investigações, já que até o momento ninguém foi pre-so e os culpados precisam ser punidos”, destacou.

O prefeito de Ouro Ver-de de Minas foi atingido por três tiros enquanto acom-panhava a terraplenagem de uma área na zona rural da cidade. Dois homens em

uma moto preta teriam pas-sado pelo local onde estava Gezinho e atiraram na sua direção. As balas acertaram a cabeça, o ombro direito e as mãos do prefeito, que foi socorrido no Hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni. As motivações para o crime ainda são desconhecidas.

PL trata de acessibilidade em prédiosA Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com De-ficiência emitiu parecer de 1º turno favorável ao Pro-jeto de Lei (PL) 465/15, do deputado Fred Costa (PEN), que dá nova redação à Lei

11.666, de 1994, a qual es-tabelece normas para fa-cilitar o acesso de pessoas com deficiência aos edifí-cios de uso público. A pro-posição está pronta para ir a Plenário.

O relator, deputado Bonifácio Mourão (PSDB), opinou pela aprovação do projeto na forma do subs-titutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça. O texto acatado prevê que as

edificações de uso público mantenham, para a utili-zação gratuita das pessoas com mobilidade reduzida, cadeira de rodas ou outro veículo que lhes possibilite a locomoção.

Deputado buscou informações sobre investigação de atentado

Gabinete Paulo Lamac / Divulgação

8 de julho de 2015 quarta-feira – Assembleia Informa • 3COMISSÕES

Justiça terapêutica é apontada como alternativa para usuários de drogas

A possibilidade de trazer para Minas Gerais a chamada jus-tiça terapêutica, nos mesmos moldes em que é desenvol-vida no Fórum de Santana, em São Paulo, foi tema de audiência pública realizada ontem pela Comissão de Pre-venção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas.

Baseada na experiência das cortes americanas de dro-gas, que surgiram em Miami no fim da década de 1980, a justiça terapêutica propõe a suspensão do processo judi-cial sob algumas condições, como, por exemplo, que o acusado passe por um tra-tamento em vez de cumprir pena. A ele é oferecida, além da estrutura da justiça, uma equipe multidisciplinar, que engaja os casos seleciona-dos num programa rigoroso de tratamento. Os objetivos da estratégia são a redução do consumo de drogas e dos custos do aprisionamento e da reincidência no crime.

Um dos autores do reque-rimento de audiência, o presi-dente da comissão, deputado Antônio Jorge (PPS), disse que a iniciativa é simples e pode-ria ser aprimorada pelo Tribu-nal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que possui equipes especializadas no assunto. “Eles optam pelo tratamento,

e a abstinência não é obriga-tória. Acho que seria a possi-bilidade de oferecer auxílio para aqueles que cometem pequenos delitos”, afirmou.

O coordenador de Com-bate ao Tráfico de Entorpe-centes do Ministério Público, promotor Jorge Tobias de Sou-za, manifestou apoio à ideia, mas fez ressalvas. “A iniciativa tem resultados positivos, mas também gera problemas com prisioneiros irrecuperáveis. O ideal é aproveitarmos o que tem de bom e aperfeiçoarmos o que for preciso”, declarou.

Representando a Coor-denação de Saúde Mental da

Secretaria Municipal de Saú-de de Belo Horizonte, Arnor José Trindade Filho sugeriu como possível alternativa a justiça restaurativa, que prevê reparação às vítimas, as quais, inclusive, participam do pro-cesso de remissão do apena-do. “Parece uma forma mais interessante de lidar com pe-quenos delitos”, afirmou.

O coordenador regional da Federação Amor Exigente, João Francisco de Souza Du-arte, frisou que os participan-tes desse projeto devem ser selecionados com cuidado.

A gerente do Centro de Referência em Saúde Mental

(Cersam) da Região Leste de Belo Horizonte, Maria Tere-za Nogueira, explicou que o mais importante é que o de-pendente se responsabilize pelos próprios atos.

Também autor do re-querimento de audiência, o deputado Léo Portela (PR) deu destaque ao fato de que o Governo do Estado ainda não regularizou os repasses atrasados às comunidades te-rapêuticas que realizam inter-nações por meio do programa Aliança pela Vida. “O governo está sabotando um trabalho sério que já beneficiou milha-res de pessoas”, criticou.

Projeto sobre a Copasa vai à FFOO Projeto de Lei (PL) 2.020/15, do governador Fernando Pimentel, que al-tera a Lei 6.084, de 1973, a qual dispõe sobre a Com-panhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), re-cebeu ontem parecer de 1º turno favorável da Comis-são de Administração Pú-blica. O relator, deputado João Magalhães (PMDB), opinou pela aprovação da matéria na forma original.

Também ontem, o pro-jeto foi a análise da Comis-são de Fiscalização Finan-ceira e Orçamentária (FFO). O relator nessa comissão, deputado Tiago Ulisses (PV), manteve o texto original, mas distribuiu em avulso seu relatório. Com isso, a votação do parecer na FFO ficou para hoje.

Segundo justificativa do governador, a intenção é dotar a Copasa de novos

instrumentos de gover-nança corporativa. Essas ferramentas, diz Pimen-tel, permitirão à empresa desenvolver as atividades previstas em seu objeto social por intermédio de subsidiárias integrais, espe-cialmente constituídas para tais fins. Também poderá realizar suas atividades por intermédio de empresas de que participe ou de suas subsidiárias, mediante de-

liberação do Conselho de Administração.Crédito não tributário – Em função do pedido de urgên-cia solicitado pelo governa-dor para o PL 1.915/15, que trata da constituição de cré-dito estadual não tributá-rio, a matéria teve sua aná-lise adiada para hoje, em reunião conjunta das Co-missões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Guilherme Dardanhan

Comissão de Combate ao Crack discutiu prós e contras da utilização da justiça terapêutica

4 • quarta-feira – Assembleia Informa 8 de julho de 2015COMISSÕES

Em audiência, moradores do bairro Lagoinha cobram ações de segurança

Moradores do bairro La-goinha, em Belo Horizon-te, reivindicam uma ação articulada entre governos e polícias, com o envolvi-mento da população, para combater a criminalidade. Representantes da comuni-dade local participaram on-tem de audiência da Comis-são de Segurança Pública,

requerida pelos deputados Sargento Rodrigues (PDT) e João Leite (PSDB).

Sargento Rodrigues dis-se que a falta de segurança é um problema que incomo-da estudantes, moradores e comerciantes da Lagoinha, especialmente em relação ao crescimento do número de furtos e roubos de veículos.

A presidente do Movi-mento Lagoinha Viva, Maria Teresa Vergueiro Silva, co-brou maior articulação entre a Prefeitura de Belo Hori-zonte e o Governo do Estado e acrescentou que antigas demandas da comunidade não foram atendidas, como a iluminação e o policiamento na passarela da estação de metrô da Lagoinha.

O deputado Cabo Júlio (PMDB) lembrou que o pro-blema de segurança vai além da competência da Polícia Militar e que outros atores precisam participar dessa dis-cussão, como Prefeitura, Mi-nistério Público e secretarias de Estado.

A reitora do Uni-BH, Vânia Carvalho, afirmou que a uni-versidade disponibilizou uma estrutura em frente à entrada do prédio da instituição para abrigar policiais militares. Em resposta, o comandante da 20ª Companhia da PM, major Ronaldo Moreira dos Santos, informou que pretende colo-

car policiais nesse posto em frente ao centro universitário.

O presidente do Diretó-rio Central dos Estudantes do Uni-BH Lagoinha, Fernando Augusto Ferreira, e o pastor da Igreja Batista da Lagoinha, Gleyson Hernane Marques, reclamaram da falta de defi-nição sobre qual batalhão ou companhia da PM é respon-sável pelo bairro. O coman-dante do 16º Batalhão da PM, tenente-coronel Cláudio Vitor Rochas, afirmou que a divisão de competências está sendo resolvida.

O deputado João Leite defendeu uma atuação con-junta das Polícias Militar e Civil e questionou represen-tantes das duas instituições sobre isto. O tenente-coronel Cláudio Vitor Rochas e a de-legada da Regional Leste, Gis-laine Xavier, destacaram que o trabalho das polícias tem sido feito de forma integra-da, mas que o sucesso dele depende do envolvimento de toda a sociedade.

Volta dos jogos preliminares é defendidaDeputados e autoridades do esporte defenderam ontem a volta de partidas amadoras antes dos jogos oficiais dos Campeonatos Mineiro e Bra-sileiro de futebol. O assunto foi discutido em audiência da Comissão de Esporte, Lazer e Juventude, requerida pelo deputado Fábio Avelar Olivei-ra (PtdoB). “É um incentivo para as equipes amadoras e para as escolinhas de base”, disse o parlamentar.

Outros deputados defen-deram o retorno dos jogos preliminares. Anselmo José Domingos (PTC) afirmou que eles vão contribuir para for-talecer o esporte mineiro. Ge-raldo Pimenta (PCdoB) desta-cou a importância do futebol e do esporte em geral. “Atrairá mais público”, declarou Felipe Attiê (PP). Na opinião de An-tônio Lerin (PSB), a volta das

preliminares vai valorizar os jovens das categorias de base.

O deputado Alencar da Sil-veira Jr. (PDT), que também pre-side o América Futebol Clube, lembrou que é preciso criar uma lei sobre o assunto, segundo re-comendação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O superintendente de Programas Esportivos da Se-cretaria de Estado de Espor-tes, Aurélio Costa, o secretá-rio-geral da Federação Minei-ra de Futebol, Adriano Aro, e o presidente da Associação Mineira de Cronistas Esporti-vos, Luiz Carlos Gomes, tam-bém elogiaram a ideia.

Severiano Braga, gerente de Operações da Minas Are-na, que administra o Minei-rão, aprova o retorno dos jogos preliminares, mas fez algumas ponderações. “É pre-ciso avaliar o volume de jogos

para não prejudicar os grama-dos, que não têm a mesma resistência de antigamente”, lembrou. Também chamou a atenção para questões envol-vendo o uso de vestiários, o horário de abertura de está-dios e a compra de ingressos.

Helber Carneiro, gerente de Operação da BWA, res-ponsável pelo estádio Inde-pendência, acrescentou que a volta dos jogos prelimi-nares demandaria uma re-visão dos contratos com o Governo do Estado.

Guilherme Bergamini

Parlamentares manifestaram apoio às reivindicações dos moradores

Pollyanna Maliniak

Deputados e autoridades esportivas concordaram sobre a medida

8 de julho de 2015 quarta-feira – Assembleia Informa • 5COMISSÕES

Fechamento de hospital amplia problemasda área de saúde pública em Santa Luzia

O fechamento do Hospital São João de Deus, em março deste ano, agravou a situação da saúde pública em Santa Luzia, que sofre também com a falta de maternidades e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O assunto foi discutido em audiência reali-

zada ontem, no município, pe-la Comissão de Saúde.

O Hospital São João de Deus atendia, em média, 6 mil pessoas por mês e era o único da cidade. Os atendi-mentos foram transferidos para uma unidade de pronto atendimento (UPA) e para

centros de saúde, que esta-riam sobrecarregados. O mo-tivo do fechamento foi o fim do contrato com a prefeitura.

O Ministério Público en-trou com ação para acabar com a gestão plena da saúde em Santa Luzia. Isso significa que a área passaria a ser geri-da em conjunto pelo municí-pio e o Estado.

“Há quase dois anos não temos maternidade nem Samu. Faltam medicamentos simplesmente porque a pre-feitura não fez os pedidos. É um descaso completo”, disse o vereador David Martins Rodri-gues. A vereadora Suzane Al-mada também responsabilizou a prefeitura pelos problemas.

A deputada Cristina Cor-rêa (PT) demonstrou preocu-pação com a situação dos cen-tros de saúde do município.

O vice-presidente do Conselho Municipal de Saú-de, Davi Silva, lembrou que o problema tem outras origens.

De acordo com ele, a gestão municipal anterior deixou uma série de obras inacaba-das ou sucateadas. O vereador Lacy Dias, por sua vez, desta-cou que a principal causa dos problemas são os cortes de verbas do governo federal.

O deputado Arlen San-tiago (PTB) também respon-sabilizou o governo federal pelos problemas do setor. “A defasagem da tabela do Sis-tema Único de Saúde (SUS) é de 1.300%. É por isso que es-tamos assistindo ao endivida-mento dos hospitais”, afirmou.

O deputado Iran Barbo-sa (PMDB) ressaltou que as dificuldades financeiras dos municípios e do Estado têm grande impacto na gestão da saúde, já que o atraso no re-passe de verbas leva ao endi-vidamento dos hospitais.

Os parlamentares criti-caram, ainda, a ausência de representantes da prefeitura na reunião.

Comissão vai aos Fóruns RegionaisAs comissões da ALMG aprova-ram ontem diversas audiências públicas e visitas. Na Comissão de Participação Popular, foram aprovadas visitas às reuniões da segunda fase dos Fóruns Regionais de Governo, con-forme calendário organiza-do pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. O requerimento é da deputada Marília Campos (PT) e dos de-putados Doutor Jean Freire (PT) e Fábio Cherem (PSD).

Na semana passada, du-rante reunião da Mesa da Assembleia com os Colégios de Líderes e de Presidentes de Comissão, havia sido de-cidido que o Parlamento mi-neiro participaria dos fóruns, uma iniciativa do Governo do Estado para a construção de propostas para o desenvolvi-mento regional de Minas.

De autoria das deputa-das Marília Campos e Rosân-

gela Reis (Pros), também fo-ram aprovadas duas atividades conjuntas das Comissões de Participação Popular e Extraor-dinária das Mulheres: uma vi-sita ao Centro de Referência à Gestante Privada de Liber-dade e uma audiência sobre ações destinadas à mulher no orçamento da União.

A Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Coo-perativismo aprovou, entre outros itens, debate público conjunto com as Comissões de Minas e Energia e de Po-lítica Agropecuária e Agroin-dustrial para discutir a implan-tação de gasoduto em Ubera-ba. A autoria é dos deputados Antônio Carlos Arantes (PSDB), Fabiano Tolentino (PPS), Emi-dinho Madeira (PTdoB) e No-zinho (PDT).

Na Comissão Extraordi-nária de Proteção dos Ani-mais foi aprovado requeri-

mento do deputado Noraldi-no Júnior (PSC) e da deputada Ione Pinheiro (DEM). Eles pretendem discutir o comér-cio de animais no Mercado Central, em Belo Horizonte.Ipem – Os deputados Ivair Nogueira (PMDB) e Elismar Prado (PT) foram eleitos, res-

pectivamente, presidente e vice da Comissão Especial de Indicação do Diretor-Geral do Instituto de Metrologia e Qualidade de Minas Gerais (Ipem). O indicado é o econo-mista Fernando Sette Pinhei-ro. O relator da comissão será Ivair Nogueira.

Participação Popular aprovou visita às reuniões dos Fóruns Regionais

Sarah Torres

Comissão foi a Santa Luzia discutir situação da saúde no município

Raíla Melo

6 • quarta-feira – Assembleia Informa 8 de julho de 2015PLENÁRIO

Assembleia cria Comissão do IdosoA Mesa da Assembleia comu-nicou ontem, na Reunião Or-dinária de Plenário, a criação da Comissão Extraordinária do Idoso, com a finalidade de re-alizar estudos e debates sobre as necessidades e os direitos dessa parcela da população. Ela vai funcionar durante o primeiro biênio da atual legis-latura. A nova comissão será

presidida pelo deputado Isau-ro Calais (PMN), tendo Glaycon Franco (PTN) como vice.

Em sua decisão, a Mesa argumenta que mais de 12% da população de Minas Ge-rais é de idosos, sendo im-portante ampliar os debates sobre seus direitos, espe-cialmente no que se refere à atenção e aos cuidados espe-

cíficos. Além disso, considera necessário o aprimoramento da legislação e das políticas públicas relativas aos idosos.

Além de presidente e vice, a Comissão do Idoso terá como membros efetivos a deputada Geisa Teixeira (PT) e os depu-tados Antônio Carlos Arantes (PSDB) e Cristiano Silveira (PT). Os suplentes são a deputada

Cristina Corrêa (PT) e os de-putados Fred Costa (PEN), Tito Torres (PSDB), Agostinho Pa-trus Filho (PV) e Bosco (PTdoB).

Também na Reunião Or-dinária, foi comunicado o regime de urgência para o Projeto de Lei 1.915/15, do governador, que dispõe so-bre a constituição de crédito estadual não tributário.

ORADORES

Questão hídrica 1O deputado João Alberto (PMDB) destacou as ações da Comissão Extraordinária das Águas para reduzir a es-cassez hídrica no Estado. Ele lembrou a visita feita à sede da Unesco em Paris (Fran-ça), juntamente com outros membros da comissão, para conhecer o Programa Hi-drológico Internacional. De

acordo com o parlamentar, as Nações Unidas reconhecem a importância do Complexo Cidade das Águas Unesco-Hi-droex, em Minas Gerais. “Um centro de excelência para educar, capacitar e alcançar conhecimento hídrico. Minas tem papel estratégico no con-texto hídrico internacional”, afirmou. João Alberto tam-bém abordou o agronegócio

em Minas, alegando ser ne-cessária uma modernização que contribua para o racio-namento de água. Em aparte, Arnaldo Silva (PR) reafirmou a importância do Hidroex, que está sendo construído no município de Frutal (Tri-ângulo Mineiro). Também em aparte, Paulo Lamac (PT) e Felipe Attiê (PP) concordaram com os pronunciamentos.

Depósitos judiciais 1O deputado Bonifácio Mou-rão (PSDB) criticou o Projeto de Lei (PL) 2.173/15, do go-vernador Fernando Pimen-tel e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que autoriza o Estado a utilizar parcela dos depó-sitos judiciais para custeio da previdência social, pa-gamento de precatórios e

da assistência judiciária, bem como da amortização da dívida com a União. O parlamentar disse que o projeto é contrário às de-terminações da Lei Federal 11.429, de 2006. “O fim é nobre, ninguém é contra pagar os aposentados. Mas não podemos atropelar a lei federal dessa forma. Vamos buscar recursos de outras

fontes”, afirmou. Em apartes, João Leite (PSDB) e Gustavo Valadares (PSDB) também disseram que a proposta é ilegal. Em outro aparte, Fá-bio Cherem (PSD) destacou o fato de o TJMG ser coautor de um projeto com o gover-nador. Bonifácio Mourão afir-mou que não há previsão, na Constituição, desse tipo de autoria conjunta.

Questão hídrica 2O deputado Carlos Pimenta (PDT) chamou atenção para os problemas relacionados às ba-cias hidrográficas e para a es-cassez de água em diferentes regiões do Estado. De acordo com ele, o Norte de Minas é uma das áreas que mais sofre com a falta de água em todo o País. O deputado criticou

a falta de investimentos em saneamento das bacias hidro-gráficas. “O Rio São Francisco sofre com o assoreamento, a destruição das matas ciliares e com o esgoto in natura, des-pejado por diversas cidades. O governo federal está mais pre-ocupado com a transposição do que com a preservação do São Francisco”, destacou o par-

lamentar. Carlos Pimenta ainda criticou obras federais que não tiveram continuidade, como a da barragem do Rio Jequitaí. Em aparte, a deputada Rosân-gela Reis (Pros) parabenizou o deputado pelo discurso e falou sobre a visita do governador Fernando Pimentel, hoje, à ci-dade de Ipatinga (Região Me-tropolitana do Vale do Aço).

Depósitos judiciais 2O deputado João Leite (PSDB) criticou ações do governador Fernando Pimentel. O par-lamentar classificou como arrogante a justificativa en-viada por ele à ALMG, afir-mando que, se os deputados não aprovarem o Projeto de Lei (PL) 2.173/15, pode ser contingenciado o pagamento dos salários dos servidores e

os repasses a outros Pode-res. A proposição autoriza o Estado a utilizar parcela dos depósitos judiciais para cus-teio da previdência social, pagamento de precatórios e da assistência judiciária, bem como da amortização da dívida com a União. “Es-tão fazendo pressão sobre a Casa, são atrevidos. O PT não tem medo de nada”, dis-

se, sobre o governador. João Leite questionou a falta de recursos financeiros alegada por Pimentel, confrontando essas afirmações com alguns valores que foram pagos a secretários de Estado. Além disso, o deputado criticou a nomeação de secretários pa-ra conselhos estaduais, algo que o PT prometeu não fazer, segundo João Leite.

8 de julho de 2015 quarta-feira – Assembleia Informa • 7SEMINÁRIO ÁGUAS DE MINAS

ORDEM DO DIA

Reunião Extraordinária (9 horas)Apenas o PL 2.173/15

Reunião Ordinária (14 horas)Mesma pauta da Reunião Extraordinária das 18 horas, exceto o PL 1.915/15

Reunião Extraordinária (18 horas)

PL 2.173/15Do governador e do TJMG. Dispõe sobre a utilização de parcela dos depósitos judiciais de processos vinculados ao Tribunal de Justiça para o custeio da previdência social, do pagamento de precatórios e da assistência judiciária e para a amortização da dívida com a União. Votação em 1º turno (urgência)

PL 1.915/15 Do governador. Dispõe sobre a constituição de crédito estadual não tributário. Discussão em 1º turno

PL 1.266/15Do governador. Autoriza o Poder Executivo a alienar imóvel à Codemig. Discussão em 2º turno

PL 156/15Do deputado Fred Costa. Dispõe sobre a obrigatoriedade de supermer-cados, açougues e outros estabelecimentos manterem relação atuali-zada de fornecedores de carne. Discussão em 1º turno

PL 2.020/15 Do governador. Altera as regras de participação da Copasa em outras sociedades. Discussão em 1º turno

Ocupação desordenada agrava falta deágua na Bacia Hidrográfica do Rio Doce

Um dos principais problemas da Bacia Hidrográfica do Rio Doce é a ocupação desorde-nada, com a consequente de-vastação ambiental, segundo participantes do terceiro en-contro regional do seminário legislativo Águas de Minas III – Os Desafios da Crise Hídrica e a Construção da Sustentabili-dade. O evento, uma iniciativa da Assembleia Legislativa em parceria com outros órgãos públicos e entidades, foi reali-zado ontem, em Governador Valadares (Vale do Rio Doce). O seminário ainda vai percor-rer seis cidades antes da etapa final, na ALMG, de 29 de se-tembro a 2 de outubro.

O coordenador do núcleo regional do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Wyllian Giovane de Melo, ex-plicou que a Bacia do Rio Doce era um território composto por Mata Atlântica, destruída ao longo dos anos. “Atual-mente, há apenas cerca de 5% de mata na região”, declarou.

A prefeita de Governador Valadares, Elisa Costa, tam-bém chamou atenção para a degradação ambiental. “O Vale do Rio Doce, ao longo de sua história, foi muito devas-tado, o que agrava a situação, trazendo o assoreamento dos rios. Nesse sentido, a educa-ção ambiental se faz muito importante”, ressaltou.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Adauto Pereira da Silva, foi outro a di-

zer que a crise hídrica é conse-quência da ação do homem. Esgoto – O deputado Lean-dro Genaro (PSB) salientou que o esgoto lançado nos rios sem tratamento é uma questão grave que precisa ser solucionada, em Gover-nador Valadares e na região. “Cerca de 90% do esgoto é lançado sem tratamento, e isso está associado a muitas doenças”, afirmou.

O parlamentar leu mensa-gem do presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB), em que afirma que a gestão dos recursos hídricos exige o reconhecimento de

prioridades. “A ALMG se pre-ocupa nas últimas décadas com o assunto. Seminários, ciclos de debates e fóruns técnicos foram realizados, com destaque para o semi-nário Águas de Minas I, em 1993, e o seminário Águas de Minas II, em 2002”, ressaltou o presidente, na mensagem.Saneamento – Os represen-tantes dos comitês de bacias hidrográficas destacaram a importância dos planos mu-nicipais de saneamento. “Um grande esforço tem sido feito para a realização desses pla-nos. Tenho receio de que mui-tos deles sejam engavetados

no próximo ano”, disse o con-selheiro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piranga, José Geraldo Rivelli, em re-ferência ao fato de 2016 ser ano eleitoral.

A presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Suaçuí, Luciane Martins, tam-bém demonstrou preocupa-ção com a possibilidade de os planos municipais serem deixados de lado. Na Bacia do Rio Suaçuí, a elaboração desse planejamento envolve 36 municípios.

À tarde, os participantes do seminário se reuniram em grupos de trabalho.

Governador Valadares recebeu terceiro encontro regional do seminário Águas de Minas

Willian Dias

8 • quarta-feira – Assembleia Informa 8 de julho de 2015

TV ASSEMBLEIA

ACONTECE HOJE

MESA DA ASSEMBLEIA

Deputado Adalclever LopesPresidente Deputado Hely Tarqüínio1º-vice-presidenteDeputado Lafayette de Andrada2º-vice-presidente

Deputado Braulio Braz3º-vice-presidenteDeputado Ulysses Gomes1º-secretárioDeputado Alencar da Silveira Jr.2º-secretárioDeputado Doutor Wilson Batista3º-secretário

SECRETARIACristiano Felix dos SantosDiretor-geralCarlos NavarroSecretário-geral da Mesa

ASSEMBLEIA INFORMAEditado pela Diretoria de

Comunicação Institucional da ALMGDiretor: Rodrigo LucenaGerente-geral de Imprensa e Divulgação: Cristiane Pereira Edição: Ricardo Bandeira (editor-geral)

Revisão: Marise MartoranoDiagramação: Mylène MarquesEnd.: R. Martim de Carvalho, 94 – 7º andar – CEP: 30190-090 – BH Tel.: (31) 2108-7715 Impresso pela Gerência-Geral de Suporte Logístico (ramal 7763)www.almg.gov.br

0h Plenário (continuação) 1h Panorama – O atendimento psiquiátrico ontem e hoje 1h30 Assembleia Notícia 2h Estado de Direito – Programa da Associação Mineira do

Ministério Público 2h30 Comissões de Meio Ambiente e de Política Agropecuária

(13/5) – Bolsa Verde 4h40 Palestra – Práticas cidadãs nas redes sociais, com Wagner Meira 6h TV Escola – É você que faz política – Teleaula 3 (O que é

democracia, parte 2) 6h30 Horário da Câmara Municipal de Belo Horizonte/Interior:

Zás/Parlamento Brasil 7h30 Brasil Eleitor 8h Mundo Político 8h30 Panorama (inédito) – Raio X do futebol feminino 9h Assembleia Notícia – Reunião Extraordinária de Plenário (ao vivo) 12h Memória e Poder – Jornalista Mauro Santayana

13h Mundo Político 13h30 TV Escola – É você que faz política – Teleaula 3 (O que é

democracia, parte 2)13h45 Assembleia Notícia (ao vivo) 14h Plenário (ao vivo) – Reunião Ordinária, com pronunciamentos,

discussão e votação de proposições 18h Plenário (ao vivo) – Reunião Extraordinária 19h Assembleia Notícia (ao vivo) 19h30 Panorama – Raio X do futebol feminino 20h Comissão de Defesa do Consumidor (11/6) 21h Assembleia Debate – Venda de bebidas alcoólicas nos estádios 22h Assembleia Notícia 22h30 Mundo Político (inédito) – Entrevistas, comentários e notas

sobre a movimentação política no País 23h Plenário (reprise)

* programação sujeita a alterações

8 horas• Visitas Orientadas (ALMG) – alunos da Escola Sesi Comar, de Belo

Horizonte9 horas

• Reunião Extraordinária (Plenário)• Comissão de Direitos Humanos (Auditório) – discutir e votar proposi-

ções da comissão• Manifestação dos Fiscais Agropecuários (Espaço José Aparecido de

Oliveira) – cessão de espaço9h15

• Comissão da PEC 22/15 (Plenarinho III) – eleger presidente e vice9h30

• Comissão da PEC 26/15 (Plenarinho I) – eleger presidente e vice10 horas

• Comissão de Minas e Energia (Plenarinho III) – discutir e votar propo-sições que dispensam Plenário

• Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (Plenarinho IV) – discutir e votar pareceres sobre cinco proposições sujeitas ao Ple-nário, entre as quais o PL 2.173/15 (2º turno), do governador e do TJMG, que dispõe sobre a utilização de parcela dos depósitos judi-ciais de processos vinculados ao Tribunal de Justiça para o custeio da previdência social, do pagamento de precatórios e da assistência judiciária e para a amortização da dívida com a União

10h30• Comissão de Constituição e Justiça (Plenarinho II) – discutir e votar

pareceres sobre 50 proposições sujeitas ao Plenário, entre as quais o PLC 15/15 (1º turno), do deputado Sargento Rodrigues, que altera a Lei 5.301, de 1969, a qual contém o Estatuto dos Militares do Estado

• Comissão de Meio Ambiente (Plenarinho I) – discutir e votar proposi-ções que dispensam Plenário

11h10 • Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (Plenarinho IV)

– discutir e votar parecer sobre o PL 2.173/15 (2º turno), do gover-nador e do TJMG, que dispõe sobre a utilização de parcela dos de-pósitos judiciais de processos vinculados ao Tribunal de Justiça para o custeio da previdência social, do pagamento de precatórios e da assistência judiciária e para a amortização da dívida com a União

11h30• Comissão de Segurança Pública (Plenarinho III) – discutir e votar pa-

recer sobre o PL 1.334/15 (1º turno), do deputado Alencar da Silveira Jr., que proíbe a venda e o consumo, em dias de jogos, de bebida al-coólica nas dependências de estádios de futebol das administrações públicas direta e indireta do Estado

14 horas• Reunião Ordinária (Plenário)• Comissão de Educação (Plenarinho IV) – discutir e votar proposições

que dispensam Plenário• Comissão de Constituição e Justiça (Plenarinho II) – discutir e votar

parecer sobre o PL 1.039/15 (1º turno), do deputado Sávio Souza Cruz, que altera o art. 3° da Lei 20.805, de 2013, a qual dispõe sobre o quantitativo de clínicas credenciadas para exames em candidatos à carteira de habilitação

• Visitas Orientadas (ALMG) – alunos da Escola Municipal Florestan Fer-nandes, de Belo Horizonte

14h30• Comissão de Redação (Plenarinho II) – discutir e votar pareceres de

redação final• Comissão de Trabalho (Plenarinho I) – discutir e votar proposições que

dispensam Plenário14h45

• Comissão de Administração Pública (Auditório) – discutir e votar pa-receres sobre o PL 1.915/15 (1º turno), do governador, que dispõe sobre a constituição de crédito estadual não tributário; e sobre o PL 2.020/15 (1º turno), do governador, que altera as regras de participa-ção da Copasa em outras sociedades

15 horas• Comissão de Cultura (Plenarinho III) – discutir e votar proposições que

dispensam Plenário• Comissão de Política Agropecuária (Auditório) – discutir e votar pro-

posições da comissão• Comissão de Saúde (Plenarinho IV) – discutir e votar proposições que

dispensam Plenário• Comissão da PEC 23/15 (Plenarinho II) – eleger presidente e vice

16 horas• Comissão de Saúde (Belo Horizonte) – visita à Rede Globo Minas para

levar e colher informações sobre a saúde pública no Estado. Requeri-mento: deputados Arlen Santiago e Geraldo Pimenta

17h30• Comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e

Orçamentária (Plenarinho IV) – discutir e votar parecer sobre o PL 1.915/15 (1º turno), do governador, que dispõe sobre a constituição de crédito estadual não tributário;

18 horas• Reunião Extraordinária (Plenário)• Comissão de Administração Pública (Plenarinho IV) – mesma pauta da

reunião das 14h45