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TRT-MG – LEI Nº 8.112/90 TODOS OS CARGOS CONCURSO: TRT MG 2015 CARGO: Todos os cargos PROFESSOR: Davi Sales Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Rateio é crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta, realizando sua matrícula individualmente no site concurseiro24horas.com.br - CPF: 1 / 45

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  • TRT-MG LEI N 8.112/90 TODOS OS CARGOS

    CONCURSO: TRT MG 2015

    CARGO: Todos os cargos

    PROFESSOR: Davi Sales

    Este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n. 9.610/1998,

    que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias.

    Rateio crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta, realizando sua matrcula individualmente no site concurseiro24horas.com.br

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    AULA 01

    SUMRIO

    1. APRESENTAO ............................................................................................. 3

    1.1. DO PROFESSOR ........................................................................................... 3

    1.2. DO CURSO .................................................................................................. 4

    2. LEI N 8.112/90 ............................................................................................... 6

    2.1. DAS DISPOSIES PRELIMINARES .................................................................. 6

    2.1.1. MBITO DE APLICAO DA LEI N 8.112/90 .................................................. 6

    2.1.2. SERVIDOR - CONCEITO ............................................................................. 17

    2.1.3. CARGO PBLICO ....................................................................................... 25

    2.1.4. PRESTAO DE SERVIOS GRATUITOS ....................................................... 31

    3. RESUMO DA AULA .......................................................................................... 33

    4. CONSIDERAES FINAIS ................................................................................ 35

    5. LISTA DAS QUESTES APRESENTADAS ............................................................. 36

    5.1. GABARITO DAS QUESTES APRESENTADAS ................................................... 45

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................................... 45

    Nesta aula veremos um tpico inicial da Lei n 8.112/90 - Ttulo I - Das Disposies

    Preliminares.

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    1. APRESENTAO

    1.1. DO PROFESSOR

    Ol, prezados alunos!

    Sou o professor Davi Sales do C24H, bacharel em Cincias Militares pela

    Academia Militar das Agulhas Negras (2003), Capito da reserva no remunerada

    do Exrcito Brasileiro, Especialista (ps-graduado) em Direito em Administrao

    Pblica (2012) e em Direito Administrativo (2014). Alm disso, sou servidor do

    Tribunal Regional do Trabalho da 18 Regio (Gois) desde 2010. Aprovado etre

    os 10 primeiros colocados para o cargo de Especialista em Regulao de Servios

    da ANTAQ, concurso realizado em 2014 e curso de formao realizado em

    maro/abril de 2015 ainda est pendente do resultado final (18/05/2015

    previso Cespe/UnB).

    Leciono a disciplina de legislao especfica para concursos pblicos h mais

    de 2 anos para diversas turmas em mbito nacional. Turmas sobre o tema da Lei

    n 8.112/90 j foram mais de dez, tendo se iniciado tal trabalho em 2014. J

    ministrei mais de 80 cursos ao longo da minha carreira de professor, ento, fiquem

    tranquilos, pois os conduzirei aprovao em seu concurso pretendido.

    Como concurseiro, j fui aprovado em vrios concursos pblicos. Destaco

    para vocs as minhas aprovaes e nomeaes em diversos concursos pblicos

    para Tcnico Judicirio da rea Administrativa de TRTs entre 2008 e 2013 (BA,

    SP, GO, MG, Campinas), aprovao para o concurso de Analista Legislativo do

    Senado Federal em 2012 e a recente aprovao para o concurso de Especialista

    em Regulao de Servios da Agncia Nacional de Transportes Aquavirios

    ANTAQ 2014.

    Dessa forma, tenho experincia como servidor pblico, como professor e

    como concurseiro. Trata-se de uma grande vantagem para vocs, pois sempre

    poderei lhes passar a melhor viso, incrementando as aulas e tira-dvidas com

    possveis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em dias de provas,

    como se preparar para elas etc. Nosso contato pode ser ampliado imensamente.

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    1.2. DO CURSO

    Neste curso abordarei o seguinte contedo:

    Lei n 8.112/90 - Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio (com

    alteraes atuais): Ttulo I - Das Disposies Preliminares; Ttulo II Do

    Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e Substituio; Ttulo III Dos

    Direitos e Vantagens; Ttulo IV Do Regime Disciplinar; Ttulo V Do Processo

    Administrativo Disciplinar.

    Este curso ser desenvolvido em 5 aulas, incluindo esta inaugural, que

    nossa aula 01, e ter as aulas publicadas nas seguintes datas:

    AULA DATA ASSUNTO

    01 13/05/15 Lei n 8.112/90 (Parte I)

    02 14/05/15 Lei n 8.112/90 (Parte II)

    03 15/05/15 Lei n 8.112/90 (Parte III)

    04 06/06/15 Lei n 8.112/90 (Parte IV)

    05 10/06/15 Lei n 8.112/90 (Parte V)

    As aulas incluiro teoria, jurisprudncia, questes comentadas de concursos

    anteriores (vrias bancas) e indicao de leituras complementares, quando for o

    caso.

    Poxa, professor, por que questes de vrias bancas? Pessoal, j analisei

    muitas questes (mais de mil) sobre a Lei n 8.112/90 e conclu, com

    tranquilidade, que as bancas geralmente seguem a mesma linha de raciocnio na

    cobrana sobre o nosso tema. No faz sentido limitarmos o nosso estudo somente

    a uma Banca Examinadora, OK? Com um estudo detalhado, ponto a ponto,

    venceremos todas as questes de sua prova, independentemente da banca

    realizadora.

    Ento, sem perda de tempo, direcionarei vocs pela trilha da aprovao. A

    meta no se tornar o grande mestre no tema, mas sim no errar questes na

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    prova e conseguir a aprovao no concurso pretendido, preferencialmente dentro

    das vagas do edital. Meu trabalho aqui est totalmente voltado para essa meta!

    Estamos com as regras acertadas, ento hora de comearmos a batalhar.

    Organizem-se o mais rpido possvel e sigam em frente, pois a estrada

    longa!!! Saiam na frente de todos os concorrentes com nosso curso!

    V com muita fora de vontade para essa luta! Sempre que pensar em

    desistir ou reduzir seu ritmo de estudos, lembre-se:

    Grande abrao e bons estudos!

    F NA MISSO!!!

    Prof. Davi Sales - [email protected]

    [email protected]

    Facebook: https://www.facebook.com/davi.sales.1023

    "Sem objetivos bem definidos,

    jamais chegaremos a algum lugar!"

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    2. LEI N 8.112/90

    Vamos ao incio de nosso curso, pessoal. Nesta aula veremos o Ttulo I

    Das Disposies Preliminares.

    Apesar de tal contedo ser de tamanho reduzido, entendo ser ele essencial

    para o entendimento do assunto e das demais aulas que veremos sobre a Lei n

    8.112/90. Sem a compreenso dos tpicos de hoje, os estudos ficaro

    comprometidos em demasia e teremos que parar muitas vezes as aulas para

    explicarmos pontos fundamentais que hoje sero visto.

    Dessa forma, vamos abordar esse tpico com o aprofundamento necessrio

    para gabaritarmos as questes de sua prova. Utilizarei vrias questes de

    concursos anteriores de vrias bancas, como forma de elucidao total dos

    tpicos, OK? Vamos nessa! Turbinas acionadas!!!

    2.1. DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    2.1.1. MBITO DE APLICAO DA LEI N 8.112/90

    Art. 1 Esta Lei institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da

    Unio, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas federais.

    Em carter preliminar, como forma de estudo de nossa disciplina paraesta aula, recomendo, antes de qualquer coisa, a leitura dos arts. 1ao 4 da Lei n 8.112/90, bem como o estudo e compreenso dosartigos 37 a 41 de nossa CF/88 (Captulo VII - Da AdministraoPblica).

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    Importante frisar o mbito de aplicao da Lei n 8.112/90 (art. 1):

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias, inclusive as em regime especial,

    e das fundaes pblicas federais.

    Quando o legislador denomina a quem a lei aplicvel, devemos entend-

    los como:

    a) servidores da administrao direta, ou seja, servidores dos trs Poderes

    (Executivo, Legislativo e Judicirio), dos Tribunais de Contas e do Ministrio

    Pblico da Unio (CF, art. 128: O Ministrio Pblico abrange: I - o Ministrio

    Pblico da Unio, que compreende: a) o Ministrio Pblico Federal; b) o Ministrio

    Pblico do Trabalho; c) o Ministrio Pblico Militar; d) o Ministrio Pblico do

    Distrito Federal e Territrios; II - os Ministrios Pblicos dos Estados.);

    b) servidores das pessoas jurdicas de direito pblico da Administrao

    Indireta federal, ou seja, autarquias e fundaes pblicas (de direito pblico).

    Nas demais pessoas jurdicas (PJ) da Administrao Indireta (PJ de direito

    privado), teremos o regime de pessoal privado (celetista - regido pela CLT

    Consolidao das Leis do Trabalho). Ento, nas empresas pblicas e nas

    sociedades de economia mista teremos o regime celetista, no o estatutrio;

    c) servidores das autarquias em regime especial. Quais so essas autarquias,

    professor? Pessoal, trata-se daquelas que possuem maior grau de autonomia que

    as autarquias em geral. Podem j ter sido criadas sob esse regime especial (como

    as agncias reguladoras, por exemplo), ou podem ter celebrado um acordo com o

    poder pblico com a finalidade de ampliar a autonomia que j possuam.

    As autarquias em regime especial podem ser, conforme leciona Joo

    Trindade, em sua obra Servidor Pblico, 2012: agncias reguladoras,

    universidades, agncias executivas (as que celebram contrato de

    gesto com o poder pblico) ou ainda os conselhos profissionais e de

    classe, como o Conselho Federal de Medicina, por exemplo.

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    Segundo Alexandre Mazza, em sua obra Manual de Direito

    Administrativo, 2014, temos o exposto a seguir.

    autarquias especiais: caracterizam-se pela existncia de

    determinadas peculiaridades normativas que as diferenciam das

    autarquias comuns, como uma mais acentuada autonomia. Essa

    categoria de autarquias pode ser dividida em duas subespcies: b1)

    autarquias especiais stricto sensu: como o Banco Central, a Sudam e

    a Sudene; b2) agncias reguladoras: autarquias especiais dotadas de

    uma qualificada autonomia garantida pela presena de dirigentes com

    mandatos fixos e estabilidade no exerccio das funes. Exemplos:

    Anatel, Anvisa e Antaq.

    autarquias corporativas: tambm chamadas de corporaes

    profissionais ou autarquias profissionais, so entidades com atuao

    de interesse pblico encarregadas de exercer controle e fiscalizao

    sobre determinadas categorias profissionais. Exemplo: Conselhos de

    Classe, como Crea, CRO e CRM. J a Ordem dos Advogados do Brasil

    perdeu o status de autarquia no Supremo Tribunal Federal.

    QUESTO 01 (FCC 2006 MPE-PE ANALISTA JURDICO ADAPTADA)

    O regime jurdico aplicado aos servidores pblicos do Ministrio Pblico da Unio

    o estatutrio.

    COMENTRIOS

    Perfeita a afirmao desta questo. Como vimos acima, os serviores pblicos da

    Administrao Direta, Autrquica e Fundacional so regidos pelo estatuto dos

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    servidores pblicos civis da Unio, ou seja, servidores dos trs Poderes (Executivo,

    Legislativo e Judicirio), dos Tribunais de Contas e do Ministrio Pblico da Unio.

    QUESTO 02 (CESPE 2010 MS ANALISTA)

    As empresas pblicas e as sociedades de economia mista so entidades integrantes da administrao indireta, portanto, aos seus funcionrios aplica-se o

    regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das

    fundaes pblicas federais.

    COMENTRIOS

    A Lei n 8.112/90 no se aplica s pessoas jurdicas de direito privado. No caso

    das empresas pblicas e das sociedades de economia mista, entidades da

    administrao pblica indireta de personalidade jurdica privada, teremos o regime

    de pessoal privado, celetista. Da o erro desta questo.

    QUESTO 03 (CESPE 2013 TER MS TCNICO JUDICIRIO REA ADMINISTRATIVA)

    A Lei n 8.112/90 aplica-se

    a) aos servidores temporrios.

    b) aos servidores pblicos efetivos do Distrito Federal.

    c) aos servidores pblicos militares.

    d) aos servidores pblicos das empresas pblicas.

    e) aos servidores pblicos das autarquias.

    COMENTRIOS

    Conforme os comentrios ao art. 1 da Lei n 8.112/90 vistos acima, chegamos

    concluso de que a resposta para esta questo a assertiva e.

    Os contratos temporrios so utilizados, com prazo certo, de acordo com

    necessidade de excepcional interesse pblico (CF, art. 37, IX), condicionado

    previso legal. O diploma legal para o mbito federal a Lei n 8.745/93.

    O Distrito Federal, desde 2011,possui seu prprio estatuto de servidores: Lei

    Complementar n 840/2011.

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    A Lei n 8.112/90 no rege os militares, mas somente os servidores pblicos civis

    da Unio. Os militares so regidos pelo Estatuto dos Militares, Lei n 6.880/1980.

    O termo servidores pblicos militares no o mais correto a se empregar, apesar

    de aceito por parte da doutrina. O mais acertado o que consta em nossa CF/88,

    em seu art. 142, 3: Os membros das Foras Armadas so denominados

    militares....

    As empresas pblicas, que compem as empresas estatais, so pessoas jurdicas

    que compem a Administrao Pblica Indireta, todavia gozam de personalidade

    jurdica de direito privado. No que tange ao regime de pessoal, os seus agentes

    so denominados servidores de entes governamentais de direito privado e seguem

    o regime contratual de emprego, portanto, o regime celetista.

    Vejamos agora pontos importantes de nossa jurisprudncia afetos ao que

    aprendemos at agora.

    STF

    ADI 2.135-MC publicado em 07/03/2008 O Plenrio do STF deferiu medida cautelar na ADI 2.135-MC,

    para suspender a eficcia do caput do art. 39 da CF, na redao

    dada pela EC 19/1998, com efeitos ex nunc, subsistindo a legislao editada nos termos da emenda declarada suspensa.

    Somente h em vigor o regime jurdico nico institudo por fora do art. 39,

    caput, CF/88, o regime jurdico exclusivamente estatutrio.

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    No h que se falar em regime celetista na administrao direta,

    autrquica (incluindo-se as autarquias em regime especial) ou

    fundacional (fundaes pblicas de direito pblico).

    A Constituio Federal, no caput do art. 39, trouxe a exigncia de que cada

    ente federado adotasse um regime jurdico nico para todos os agentes da sua

    administrao direta, autrquica e fundacional (ressalvada a contratao

    temporria em virtude de excepcional interesse pblico, que segue regime prprio,

    previsto parte no inciso lX do art. 37 da Constituio). Assim, originalmente, a

    Carta Maior veio instituir a exigncia de que a Unio, o Distrito Federal, cada

    estado e municpio adotassem, em lei prpria, um mesmo conjunto de regras e

    principias para os agentes de sua administrao direta, autrquica e fundacional.

    Em 2/8/2007, no Julgamento da ADI n 2.135 MC/DF, liminarmente

    determinou a suspenso da vigncia do caput do art. 39 da Constituio na

    redao dada pela EC na 19/1998, restabelecendo sua redao original, com a

    obrigatoriedade de adoo do regime jurdico nico. Enfim, o Tribunal ressuscitou

    o regime Jurdico nico, ao menos provisoriamente, j que o pronunciamento

    liminar. Sua deciso, que tem eficcia ex nunc, proativa, impede, por exemplo,

    que no mbito da administrao direta, autrquica e fundacional federal

    continuem a ser admitidos agentes sob o vnculo celetista, com base na Lei n

    9.962/2000.

    Com isso, podemos definir com preciso nosso objeto de estudo:

    atualmente, at que o STF decida definitivamente a questo, a Lei n 8.112/1990,

    de natureza estatutria, representa o regime jurdico nico aplicvel ao pessoal

    da administrao direta, autrquica e fundacional federal (mais uma vez

    ressalvado o regime de contratao temporria). Em outros termos, corresponde

    ao Estatuto dos servidores pblicos federais.

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    QUESTO 04 (ESAF 2012 PGFN PROCURADOR)

    No que se refere ao chamado Regime Jurdico nico, atinente aos servidores pblicos federais, correto afirmar que

    a) tal regime nunca pde ser aplicado a estatais, sendo caracterstico apenas da

    Administrao direta.

    b) tal regime, a partir de uma emenda Constituio Federal de 1988, passou a ser obrigatrio tambm para as autarquias.

    c) consoante deciso exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a obrigatoriedade

    de adio de tal regime no mais subsiste, tendo-se extinguido com a chamada Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, realizada por meio de emenda

    constitucional.

    d) tal regime sempre foi aplicvel tambm s autarquias.

    e) tal regime, que deixou de ser obrigatrio a partir de determinada emenda

    constitucional, passou a novamente ser impositivo, a partir de deciso liminar do

    Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc.

    COMENTRIOS

    a) INCORRETA. O regime jurdico nico constava na CF/88 desde a edio de seu

    texto original at a EC 19/1998 (junnho de 1998).

    b) INCORRETA. O regime jurdico nico j constava na CF/88 desde a sua

    redao original. A EC 19/98 retirou a obrigatoriedade desse regime.

    c) INCORRETA. Em 2/8/2007, o STF, no Julgamento da ADI n 2.135 MC/DF,

    liminarmente determinou a suspenso da vigncia do caput do art. 39 da

    Constituio na redao dada pela EC na 19/1998, restabelecendo sua redao

    original, com a obrigatoriedade de adoo do regime jurdico nico.

    d) INCORRETA. Nem sempre o regime jurdico nico foi aplicado s autarquias.

    De 1998 (EC 19/98) at 07/03/2008 (data da publicao da ADI 2.135-MC) foi

    possvel que as autarquias optassem pelo regime jurdico estatutrio ou pelo

    regime jurdico celetista.

    e) CORRETA. Conforme todos os trechos que j vimos acerca da ADI 2.135-MC.

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    STJ

    REsp 507536/DF publicado em 06/12/2010 DIREITO ADMINISTRATIVO. CONSELHOS DE FISCALIZAO

    PROFISSIONAL. NATUREZA JURDICA. AUTARQUIAS CORPORATIVAS. REGIME DE CONTRATAO DE SEUS EMPREGADOS. INCIDNCIA DA

    LEI N. 8.112/90.

    1. A atividade de fiscalizao do exerccio profissional estatal, nos termos dos arts. 5, XIII, 21, XXIV, e 22, XIV, da Constituio

    Federal, motivo pelo qual as entidades que exercem esse controle

    tm funo tipicamente pblica e, por isso, possuem natureza jurdica de autarquia, sujeitando-se ao regime jurdico de

    direito pblico.

    2. At a promulgao da Constituio Federal de 1988, era possvel, nos termos do Decreto-Lei 968/69, a contratao de

    servidores, pelos conselhos de fiscalizao profissional, tanto pelo regime estatutrio quanto pelo celetista, situao

    alterada pelo art. 39, caput, em sua redao original.

    3. O 1 do art. 253 da Lei n. 8.112/90 regulamentou o disposto na Constituio, fazendo com que os funcionrios

    celetistas das autarquias federais passassem a servidores estatutrios, afastando a possibilidade de contratao em

    regime privado.

    5. Posteriormente, no julgamento da medida liminar na ADI n.

    2.135/DF, foi suspensa a vigncia do caput do art. 39 da Constituio Federal, com a redao atribuda pela EC n. 19/98. Dessa forma, aps

    todas as mudanas sofridas, subsiste, para a administrao pblica direta, autrquica e fundacional, a obrigatoriedade de

    adoo do regime jurdico nico, ressalvadas as situaes consolidadas na vigncia da legislao editada nos termos da emenda

    declarada suspensa.

    6. As autarquias corporativas devem adotar o regime jurdico nico, ressalvadas as situaes consolidadas na vigncia da legislao

    editada nos termos da Emenda Constitucional n. 19/97.

    7. Esse entendimento no se aplica a OAB, pois no julgamento

    da ADI n. 3.026/DF, ao examinar a constitucionalidade do art. 79, 1, da Lei n. 8.906/96, o Excelso Pretrio afastou a natureza

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    autarquica dessa entidade, para afirmar que seus contratos de trabalho so regidos pela CLT.

    Dessa forma, extramos que o STJ considera que o regime nos

    conselhos profissionais deve ser exclusivamente estatutrio, com

    exceo da OAB, por no ser considerado pelo STF uma autarquia, mas sim

    uma entidade sui generis. No a OAB uma entidade da Administrao Indireta

    da Unio, mas sim um servio pblico independente, categoria mpar no elenco

    das personalidades jurdicas existentes no direito brasileiro.

    STF

    RE 482.411 AgR/CE 26/11/2010

    EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PBLICO. OFENSA DIRETA CONSTITUIO. INAPLICABILIDADE DA SMULA 280 DO STF.

    VANTAGEM INCORPORADA. INEXISTNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURDICO, RESPEITADA A

    IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. AUSNCIA DE IMPUGNAO ESPECFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISO

    AGRAVADA. SMULA 283 DO STF. PRECEDENTES.

    II - Estabilidade financeira: inexistncia de direito adquirido de servidores ativos e inativos permanncia do regime legal de

    reajuste de vantagem. Precedentes. III O servidor pblico no tem direito adquirido a regime jurdico de reajuste de

    vantagem funcional incorporada. Precedentes. IV Incumbe ao recorrente o deve de impugnar, de forma especfica, cada um dos

    fundamentos da deciso atacada, sob pena de no conhecimento do

    recurso. Incidncia da Smula 283 do STF. Precedentes. V Agravo regimental improvido.

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    O servidor pblico no tem direito adquirido com relao a regime

    jurdico jurisprudncia firme do STF.

    Ocupantes de cargos pblicos submetem-se a regime estatutrio, um

    regime legal, que decorre diretamente da lei, por isso qualquer alterao na lei

    altera o regime jurdico do ocupante de cargo pblico, em outras palavras, no

    existe direito adquirido manuteno do regime jurdico do servidor pblico.

    O servidor pblico no possui direito adquirido a regime jurdico, podendo

    as parcelas que integram a sua remunerao serem modificadas por lei, desde

    que no resulte em reduo do seu valor nominal total. Com isso, parcelas que

    integram a remunerao podem deixar de intreg-la, sem que o servidor pblico

    alegue direito adquirido. Cabe ressaltar, novamente, que o servidor pblico no

    ter a sua remunerao reduzida.

    Assim, por exemplo, quando a Lei n 9.527/97 extinguiu a licena-prmio

    por assiduidade, os servidores que ainda possuam perodos de licena no

    gozados continuaram a t-los; mas no puderam invocar direito adquirido s

    regras de aquisio da licena para continuarem conquistando outros novos

    perodos (Joo Trindade, 2012).

    QUESTO 05 (CESPE 2010 MS ANALISTA TCNICO-ADMINISTRATIVO ADAPTADA)

    Julgue o item seguinte, acerca do processo administrativo, da prescrio, da decadncia e do regime jurdico do servidor pblico.

    Observadas as garantias constitucionais, a elaborao de novos planos de carreira

    e a inovao no regime jurdico dos agentes administrativos esto sujeitas valorao de convenincia e oportunidade da administrao pblica, no

    possuindo o servidor a ela estatutariamente vinculado qualquer sorte de direito

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    adquirido a enquadramento diverso daquele determinado legalmente, segundo os

    critrios discricionariamente normatizados.

    COMENTRIOS

    Conforme jurisprudncia vista acima, o servidor pblico no tem direito adquirido

    com relao a regime jurdico. Questo correta. H ainda outros julgados no

    mesmo sentido. Vejamos a seguir.

    STF - "A Administrao Pblica, observados os limites ditados pela Constituio

    Federal, atua de modo discricionrio ao instituir o regime jurdico de seus agentes

    e ao elaborar novos Planos de Carreira, no podendo o servidor a ela

    estatutariamente vinculado invocar direito adquirido para reivindicar

    enquadramento diverso daquele determinado pelo Poder Pblico, com fundamento

    em norma de carter legal." (RE 116.683, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento

    em 11-6-91, 1 Turma, DJ de 13-3-92). No mesmo sentido: AI 641.911-AgR, Rel.

    Min. Crmen Lcia, julgamento em 8-9-09, 1 Turma, DJE de 2-10-09.

    QUESTO 06 (ESAF 2002 PROCURADOR FORTALEZA)

    A garantia do direito adquirido impede a alterao do regime jurdico dos

    servidores pblicos por meio de lei.

    COMENTRIOS

    A questo est errada, pois pode haver alterao do regime jurdico, desde que

    seja por meio de lei, tendo em vista o fato de no haver direito adquirido a regime

    jurdico.

    A Lei n 8.112/90 uma lei federal, aplicvel somente no mbito

    federal. Logo, no se trata de uma lei nacional, pois se assim fosse criaria regras

    para os Estados e para os Municpios.

    Gravem isso: a Lei n 8.112/90 uma lei federal!

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    QUESTO 07 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    suas disposies aplicam-se, tambm, aos servidores pblicos civis dos Estados,

    do Distrito Federal e dos Municpios, bem como s respectivas autarquias e

    fundaes.

    COMENTRIOS

    Como dissemos, a Lei n 8.112/90 uma lei federal, que se aplica somente

    ao mbito federal. Os demais entes polticos so livres para definir seus estatutos

    de servidores. Por isso esta questo est incorreta.

    H uma regra bastante interessante a saber: os entes da federao podem

    adotar a Lei n 8.112/90 facultativamente. Isso aconteceu com o Distrito Federal,

    que recepcionou o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, de

    dezembro de 1991 at o ano de 2011 (Lei n 197/1991), quando finalmente o DF

    editou a sua prpria lei de servidores (LC n 840/2011).

    2.1.2. SERVIDOR - CONCEITO

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em

    cargo pblico.

    O art. 2 traz a definio de servidor pblico, para os fins da Lei. Nos seus

    termos, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    Os agentes pblicos, genericamente falando, so as pessoas fsicas que

    exercem funo pblica, geralmente em nome de certa entidade poltica ou

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    administrativa (a ressalva se justifica pelos agentes pblicos delegados, que

    exercem funes pblicas em nome prprio).

    Servidor pblico, para os efeitos da Lei n 8.112/90 (servidor em sentido

    estrito), o titular de cargo pblico, seja ele de provimento efetivo ou em

    comisso. o antigo conceito de funcionrio pblico, que no deve mais ser

    utilizado, pois no foi recepcionado pela Constituio de 1988. (Joo Trindade,

    2012.)

    QUESTO 08 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    Servidor a pessoa legalmente investida em funo pblica.

    COMENTRIOS

    Como vimos acima, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico,

    no em funo pblica. Da o erro da questo.

    QUESTO 09 (ESAF 2010 SUSEP ANALISTA TCNICO)

    Para fins do Regime Jurdico nico estabelecido pela Lei n. 8.112, de 1990, considera-se servidor pblico:

    a) apenas a pessoa legalmente investida em cargo pblico efetivo.

    b) apenas a pessoa legalmente investida em cargo pblico sujeito a estgio

    probatrio.

    c) apenas a pessoa legalmente investida em cargo pblico efetivo ou em comisso.

    d) todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remunerao, por

    eleio, nomeao, designao, contratao ou qualquer outra forma de investidura ou vnculo, mandato, cargo, emprego ou funo.

    e) quem, embora transitoriamente ou sem remunerao, exerce cargo, emprego

    ou funo pblica.

    COMENTRIOS

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    Temos que ter em mente o pedido da questo: Para fins do Regime Jurdico

    nico estabelecido pela Lei n. 8.112, de 1990. Ento, foquem apenas no RJU, no

    em outras normas, OK?

    Fica claro que a questo busca avaliar os conhecimentos do candidato frente

    ao conceito insculpido no art. 2, qual seja: Para os efeitos desta Lei, servidor

    a pessoa legalmente investida em cargo pblico. Dessa forma, podemos chegar

    resposta da questo, que a assertiva c, pois as assertivas a e b

    desconsideram aquele servidor investido em cargo em comisso e as assertivas

    d e e no trazem conceitos da Lei n 8.112/90.

    QUESTO 10 (CESPE 2013 TER MS ANALISTA JUDICIRIO)

    No que se refere aos agentes e servidores pblicos, assinale a opo correta.

    Compreendem a categoria de servidores pblicos, em sentido amplo, os servidores estatutrios, os empregados pblicos e os servidores temporrios.

    COMENTRIOS

    Trouxe para vocs esta questo muito importante, que justifica o gabarito

    certo para esta questo! Colaciono a seguir os ensinamentos de Fernanda Marinela

    e Taty de Brito Ramalho, 2013.

    Os servidores pblicos constituem o grupo de servidores estatais que atuam nas

    pessoas jurdicas da Administrao Pblica de direito pblico, portanto, nas

    pessoas da Administrao Direta (entes polticos: Unio, Estados, Municpios e

    Distrito Federal) e nas pessoas da Administrao Indireta (as autarquias e

    fiindaes pblicas de direito pblico). Para esses servidores, a relao de trabalho

    de natureza profissional e de carter no eventual, sob vnculo de dependncia

    com as pessoas jurdicas de direito pblico, integradas em cargos ou empregos

    pblicos.

    Segundo a doutrina maioritria, o texto constitucional, no ttulo "Dos Servidores

    Pblicos", est se referindo aos servidores integrantes de cargo ou emprego nas

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    pessoas jurdicas de direito pblico. Para os servidores pblicos titulares de cargo

    pblico, aplica-se o regime previsto em lei ou na prpria Constituio, dito regime

    legal ou estatutrio. Incluem-se nessa espcie todos os servidores pblicos

    submetidos ao regime do estatuto, independentemente de serem eles do Poder

    Executivo, Legislativo ou Judicirio. A competncia para definir esse regime legal

    de cada ente da Federao, devendo cada qual estabelecer as regras sobre os

    seus prprios servidores.

    No mbito federal, possvel identicar dois tipos de servidores estatutrios. Os

    denominados servidores estatutrios de regime geral, que se submetem ao

    estatuto funcional bsico e constituem a grande maioria dos servidores; e os

    servidores estatutrios de regime especial, que gozam de um estatuto previsto

    em lei especfica, como ocorre com os professores, os fiscais e os policiais.

    O regime jurdico geral dos servidores do mbito federal est previsto na Lei n.

    8.112/90, tendo sido denominado "Estatuto dos Servidores Pblicos Civis da

    Unio", objeto de estudo deste trabalho. Esses servidores eram antigamente

    denominados fiincionrios pblicos, expresso no mais utilizada pela legislao

    de Direito Administrativo moderna. Nessa categoria encontram-se ainda os

    servidores pblicos titulares de emprego pblico que so regidos pela

    Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, cujo regime denominado celetista,

    tendo como vnculo jurdico um contrato de trabalho (regime contratual).

    O regime desses servidores est previsto, como para qualquer outro trabalhador,

    na Consolidao das Leis do Trabalho. Todavia, por tratar-se de servidor de pessoa

    jurdica de direito pblico, esses devero seguir algumas regras especficas,

    prprias do regime pblico, o que no desfigura o regime trabalhista.

    Para o mbito federal, alm da previso na Consolidao das Leis do Trabalho, a

    Lei n. 9.962/2000 tambm regulamenta esse grupo. importante considerar que

    essa escolha de regime (estatutrio ou celetista) s era permitida s pessoas

    jurdicas de direito pblico, sendo vedada para as pessoas jurdicas de direito

    privado a adoo do regime estatutrio, devendo seus servidores,

    necessariamente, submeter-se ao regime da Consolidao das Leis do Trabalho,

    portanto, servidores estatais titulares de empregos. Todavia, hoje, essa

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    possibilidade de regime mltiplo, de escolha de regime celetista ou estatutrio na

    mesma pessoa jurdica, tambm j no possvel, ao menos por enquanto, em

    razo da liminar deferida na ADI 2.135 quando o Supremo Tribunal Federal

    determinou o retorno do texto original do art. 39 da Constituio de 1988, que

    expressamente determina o regime jurdico nico para os servidores.

    Quanto aos denominados servidores temporrios so aqueles contratados nos

    termos do art. 37, IX, da CF. Os contratos temporrios so utilizados, com prazo

    certo, de acordo com necessidade de excepcional interesse pblico, condicionado

    previso legal. H alguns anos o Supremo Tribunal Federal reconhecia tratar-se

    de relao trabalhista, hoje o seu entendimento j no mais esse. Atualmente o

    Tribunal reconhece que os contratos temporrios firmados pelo Poder Pblico, com

    base em lei prpria, tm natureza de regime jurdico-administrativo,

    considerando-os tambm servidores pblicos, porm com regras prprias.

    QUESTO 11 (FCC 2013 TRT 5 REGIO TCNICO JUDICIRIO - REA ADMINISTRATIVA)

    Considerando o tipo de vnculo que une o particular ao Estado, pode-se afirmar

    corretamente que so servidores pblicos os

    a) ocupantes de cargos pblicos criados por lei e admitidos sob o regime estatutrio, no integrando essa categoria os empregados pblicos, porque

    admitidos sob o regime da legislao trabalhista.

    b) ocupantes de emprego pblico que tm vnculo contratual sob a regncia da CLT e os ocupantes de cargos pblicos criados por lei e admitidos sob o regime

    estatutrio.

    c) que ingressam no servio pblico mediante concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, no integrando referida categoria os que ocupam cargos de livre

    provimento e exonerao.

    d) que ingressam no servio pblico mediante concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, no integrando referida categoria os contratados

    temporariamente com supedneo no artigo 37, IX, da Constituio Federal.

    e) investidos em cargos pblicos efetivos criados por lei e admitidos sob o regime estatutrio, no integrando essa categoria os empregados pblicos, porque

    admitidos sob o regime da legislao trabalhista e os investidos em cargo em

    comisso.

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    Consoante explicao da questo anterior, pudemos perceber claramente que o

    gabarito desta questo a assertiva b.

    QUESTO 12 (FCC 2004 TRE-PE ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA)

    Considere:

    I. Servidores pblicos estatutrios so os que se vinculam Administrao Pblica direta e indireta mediante um liame de natureza contratual.

    II. Agentes de colaborao so pessoas fsicas que prestam servios

    Administrao Pblica por vontade prpria, por requisio ou com sua concordncia, exercendo, portanto, funo pblica.

    III. Servidores governamentais so as pessoas que, sob um regime de

    dependncia, ligam-se estatutariamente s sociedades de economia mista, empresas pblicas e fundaes, perante uma relao de trabalho de natureza

    eventual ou temporria.

    IV. Agentes temporrios so agentes pblicos que se ligam Administrao Pblica, por tempo determinado, para o atendimento de necessidades de

    excepcional interesse pblico, consoante definida em lei; podendo existir na Administrao Pblica direta ou na indireta, desempenhando funo.

    Est correto APENAS o que se afirma em

    a) I, II e III.

    b) I, III e IV.

    c) I e III.

    d) II e IV.

    e) II, III e IV.

    COMENTRIOS

    Esto corretas as assertivas II e IV, sendo o nosso gabarito a assertiva d.

    O item I est incorreto, pois o vnculo dos servidores pblicos estaturios no o

    contratual. Eles so submetidos ao regramento dos concursos pblicos. Alm

    disso, no mbito da Unio, os servidores que integram a Administrao Pblica

    Direta, autrquica (inclusive as autarquias em regime especial) e fundacional

    (fundaes pblicas de direito pblico) so regidos por estatuto, por lei, pela Lei

    n 8.112/90, no possuindo vnculo de natureza contratual, mas sim estatutrio

    (lei).

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    O item II est correto, pois os agentes em colaborao, que so os particulares

    em colaborao com o poder pblico, tm um vnculo apenas transitrio com o

    poder pblico.

    Vejamos o que diz Alexandre Mazza, em sua obra Manual de Direito

    Administrativo, 2014.

    PARTICULARES EM COLABORAO COM A ADMINISTRAO (AGENTES

    HONORFICOS)

    Os particulares em colaborao com a Administrao constituem uma classe

    de agentes pblicos, em regra, sem vinculao permanente e remunerada

    com o Estado.

    De acordo com Hely Lopes Meirelles, so chamados tambm de agentes

    honorficos, exercendo funo pblica sem serem servidores pblicos. Essa

    categoria de agentes pblicos composta, segundo Celso Antnio Bandeira de

    Mello, por:

    a) requisitados de servio: como mesrios e convocados para o servio militar

    (conscritos);

    b) gestores de negcios pblicos: so particulares que assumem

    espontanea-mente uma tarefa pblica, em situaes emergenciais, quando o

    Estado no est presente para proteger o interesse pblico. Exemplo: socorrista

    de parturiente;

    c) contratados por locao civil de servios: o caso, por exemplo, de jurista

    famoso contratado para emitir um parecer;

    d) concessionrios e permissionrios: exercem funo pblica por delegao

    estatal;

    e) delegados de funo ou ofcio pblico: o caso dos titulares de cartrios.

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    Importante destacar que os particulares em colaborao com a Administrao,

    mesmo atuando temporariamente e sem remunerao, podem praticar ato de

    improbidade administrativa (art. 2 da Lei n. 8.429/92).

    O item III est incorreto porque os servidores estatutrios ligam-se

    Administrao Direta, autrquica e fundacional, no s empresas pblicas e

    sociedades de economia mista, que, por serem pessoas de Direito Privado, s

    admitem regime de pessoal celetista.

    O item IV est correto, pois os agentes temporrios ou servidores temporrios so

    contratados com base no art. 37, IX, de nossa CF/88, por tempo determinado,

    para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, como

    por exemplo os recenseadores do IBGE. Na esfera federal, como j vimos na aula

    de hoje, a contratao temporria est regulada pela Lei n 8.745/93.

    QUESTO 13 (FCC 2010 TJ-PI ASSESSOR JURDICO)

    Os empregados de empresas concessionrias de servios pblicos so considerados

    a) agentes administrativos.

    b) servidores pblicos.

    c) agentes temporrios.

    d) particulares em colaborao com o Poder Pblico.

    e) agentes credenciados.

    COMENTRIOS

    Conforme vimos na citao doutrinria da questo anterior, os concessionrios e

    os permissionrios, que exercem funo pblica por delegao estatal, so

    particulares em colaborao com o Poder Pblico. Por isso o gabarito desta questo

    a assertiva d.

    - CPF:

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    2.1.3. CARGO PBLICO

    Art. 3 Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades

    previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um

    servidor.

    Pargrafo nico. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so

    criados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres

    pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso.

    O art. 3 define cargo pblico, em seu caput, como o conjunto de atribuies

    e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser

    cometidas a um servidor. Seu pargrafo nico, em complemento, dispe que os

    cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com

    denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento

    em carter efetivo ou em comisso.

    Cargo pblico um conjunto de atribuies e responsabilidades

    cometidas a certo servidor, nos termos definidos em lei.

    A definio quase evidente: todo agente pblico justifica seu vnculo com

    a administrao pelo exerccio de certa funo pblica, com as responsabilidades

    que lhe so inerentes.

    Cargo pblico e to s a expresso consagrada para designar esse conjunto

    de atribuies e responsabilidades, quando exigem uma investidura especfica.

    Isso porque h certas funes pblicas que no exigem a titularizao de certo

    cargo. Em outros termos, poder haver funes no vinculadas a qualquer cargo

    pblico especfico. o que ocorre com as funes de confiana, que podem ser

    - CPF:

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    exercidas por qualquer titular de cargo efetivo. Tal concluso deflui do art. 15 do

    Estatuto, o qual dispe que "o exerccio o efetivo desempenho das atribuies

    do cargo pblico ou da funo de confiana".

    Todo cargo, obrigatoriamente est relacionado a uma funo pblica.

    possvel haver servidores com funo pblica e sem cargo, mas no o inverso.

    Funo pblica pode ser autnoma, provisria, para atender necessidades

    temporrias ou transitrias (contratao por prazo determinado).

    Funo de confiana obrigatoriamente deve ser exercida por servidores de

    cargo efetivo (assim como cargos em comisso, as FC destinam-se

    exclusivamente a atribuies de direo, chefia e assessoramento.

    QUESTO 14 (FCC 2003 CVM ANALISTA DE PLANEJAMENTO E

    EXECUO FINANCEIRA)

    A terminologia funcional contm em si um ordenamento jurdico prprio,

    fundamental ao Estado e Administrao Pblica.

    Assim, "cargo pblico" o conjunto de atribuies e responsabilidades

    criado por lei em nmero determinado, com nome certo e remunerao

    especificada por meio de smbolos numricos e/ou alfabticos. O ato

    administrativo que atribui a uma pessoa o exerccio inicial de um cargo a

    nomeao.

    COMENTRIOS

    Nesta questo, que est correta, a FCC decidiu empregar a literatura de

    Odete Medauar, Direito Administrativo Moderno, 18 Edio: Cargo pblico

    conjunto de atribuies e responsabilidades, criado por lei em nmero

    determinado, com nome certo e remunerao especificada por meio de smbolos

    numricos e/ou alfabticos. Todo cargo implica o exerccio de uma funo pblica.

    O ato administrativo que atribui, a uma pessoa, o exerccio inicial de um cargo

    a nomeao.

    - CPF:

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    Tambm encontramos tal trecho replicado pelo TST no AGRAVO DE

    INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - AIRR 11693020115020301:

    (...) Assim, ... para o desempenho da funo pblica pode ser atribudo pessoa

    um cargo pblico... , sendo certo que ... cargo pblico o conjunto de atribuies

    e responsabilidades, criado por lei em nmero determinado, com nome certo e

    remunerao especificada por meio de smbolos numricos e/ou alfabticos. Todo

    cargo implica o exerccio de funo pblica....

    QUESTO 15 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na

    estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    COMENTRIOS

    Questo correta e de acordo com o art. 3, da Lei n 8.112/90. exatamente

    o que vimos agora h pouco.

    QUESTO 16 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros e estrangeiros.

    COMENTRIOS

    O pargrafo nico do art. 3, que vimos h pouco, nos revela que os cargos

    pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei. Logo, percebemos

    - CPF:

    27 / 45

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    que no nenhuma meno a cargos pblicos destinados a todos os estrangeiros.

    Com isso, incorreta est esta questo.

    Os estrangeiros at podem assumir cargos pblicos, mas, nos termos da lei,

    h restries, consoante o inciso I, do art. 37, de nossa CF/88: os cargos,

    empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os

    requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

    QUESTO 17 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na

    estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.

    COMENTRIOS

    Questo correta e de acordo com o art. 3, da Lei n 8.112/90. exatamente

    o que j vimos.

    QUESTO 18 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    Os cargos pblicos so criados por lei, com denominao prpria e vencimento

    pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso,

    como regra, mas possvel que ato infralegal, como um decreto, crie cargos

    pblicos.

    COMENTRIOS

    O pargrafo nico, do art. 3, da Lei n 8.112/90, dispe que os cargos

    pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com denominao

    - CPF:

    28 / 45

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    prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter

    efetivo ou em comisso. Dessa forma, no h a possibilidade de criao de cargos

    pblicos por decreto, por isso a questoest errada.

    O Presidente da Repblica poder extinguir cargos pblicos vagos mediante

    decreto. Mas preste ateno: extinguir cargos pblicos que se encontrarem

    vagos, somente estes e somente extino. a regra disposta no art. 84, VI, b,

    da CF/88.

    QUESTO 19 (ESAF 2012 CGU ANALISTA DE FINANAS E CONTROLE ADAPTADA)

    Quanto ao regime jurdico dos servidores pblicos da Unio, julgue o item abaixo

    O cargo pblico o conjunto das atribuies e responsabilidades previstas na

    estrutura organizacional que devem ser acometidas a um servidor e podem ser

    criados por lei ou por decreto do Presidente da Repblica.

    COMENTRIOS

    A questo peca ao dizer que cargos pblicos podem ser criados por decreto,

    quando na verdade somente podem ser criados por lei, consoante art. 3, da Lei

    n 8.112/90, bem como 1, II, a, do art. 61, de nossa CF/88, que diz:

    Art. 61

    1 So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta

    e autrquica ou aumento de sua remunerao.

    QUESTO 20 (FCC 2009 TRT 7 REGIO ANALISTA JUDICIRIO REA ADMINISTRATIVA)

    Em relao aos Cargos Pblicos, estabelece a Lei n 8.112/90, que

    so criados por lei, para provimento em carter efetivo ou em comisso.

    COMENTRIOS

    Questo correta, nos termos do pargrafo nico, do art. 3, da Lei n 8.112/90.

    - CPF:

    29 / 45

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    QUESTO 21 (FCC 2006 TRT 24 REGIO AUXILIAR DE SERVIOS GERAIS)

    Ateno: Para responder esta questo considere a Lei n 8.112, de 11/12/1990.

    Cargo pblico

    a) o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    b) o local fsico em que o funcionrio pblico nele investido exerce as suas funes.

    c) a repartio pblica na qual est lotado o servidor investido no exerccio de

    suas funes.

    d) o emprego acessvel a todos os brasileiros, criado por ato administrativo de chefe de autarquia e fundaes pblicas.

    e) a funo desempenhada por um servidor, em carter efetivo, com vencimentos

    pagos pelos cofres pblicos.

    COMENTRIOS

    O art. 3 define cargo pblico, em seu caput, como o conjunto de atribuies e

    responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas

    a um servidor. Portanto, correta a assertiva a.

    QUESTO 22 (FCC 2006 TRT 24 REGIO AUXILLIAR DE SERVIOS GERAIS)

    Ateno: Para responder esta questo considere a Lei n 8.112, de 11/12/1990.

    Cargos pblicos so

    a) remunerados por empresa privada.

    b) criados por ato administrativo.

    c) acessveis a todos os brasileiros.

    d) providos apenas em carter efetivo.

    e) providos apenas em comisso.

    COMENTRIOS

    O pargrafo nico, do art. 3, da Lei n 8.112/90 nos diz que os cargos pblicos,

    acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com denominao prpria

    e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou

    em comisso. Portanto, o gabarito desta questo a assertiva c.

    - CPF:

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    2.1.4. PRESTAO DE SERVIOS GRATUITOS

    Art. 4 proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos

    em lei.

    O art. 4 probe a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos

    em lei (o Estatuto prev um desses casos). Como antes restamos, os agentes

    administrativos exercem suas funes mediante remunerao. A Lei, nesse ponto,

    est apenas evidenciando tal caracterstica de seu regime jurdico, no que tange

    aos servidores federais.

    Assim, os servidores da Unio, suas autarquias e fundaes pblicas

    obrigatoriamente sero remunerados pelo desempenho de suas atribuies. No

    poder a administrao coagi-los a renunciar sua remunerao, total ou

    parcialmente, nem podero eles assim proceder por vontade prpria. Sero

    obrigatoriamente remunerados, salvo nas hipteses em que dispositivo de lei

    prever a prestao de servio gratuito.

    QUESTO 23 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    permitida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    COMENTRIOS

    Consoante a regra entabulada acima, vimos que o regime jurdico nico dos

    servidores pblicos civis da Unio veda a prestao de servios gratuitos, salvo as

    permisses dos casos previstos em lei, por isso a questo est errada.

    Lembre-se de que o trabalho escravo foi abolido, da vem a vedao da

    prestao gratuita de servios, que cabe uma exceo os casos previstos em lei.

    - CPF:

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    QUESTO 24 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    permitida, em regra, a prestao de servios gratuitos por parte do servidor

    pblico.

    COMENTRIOS

    Como j vimos, vedada a prestao gratuita de servios, salvo os casos

    previstos em lei. Com isso, errada est esta questo.

    QUESTO 25 (FCC 2002 TRT 20 REGIO ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA)

    elemento compatvel com o regime jurdico dos servidores pblicos civis da

    Unio, traado pela Lei no 8.112/90,

    a) a prestao de servios gratuitos, desde que prevista em lei.

    b) a criao de cargos pblicos por ato administrativo.

    c) o pagamento dos vencimentos decorrentes de cargo pblico com verbas da

    iniciativa privada.

    d) a criao de cargos pblicos sem denominao prpria.

    e) a impossibilidade de provimento em comisso em se tratando de cargos

    pblicos.

    COMENTRIOS

    A prestao de servios gratuitos , em regra, vedada, porm, tal regramento

    pode ser excepcionado por lei, conforme art. 4, da Lei n 8.112/90. Dessa forma,

    o gabarito para nossa questo a assertiva a.

    QUESTO 26 (FCC 2004 TRT 22 REGIO ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA)

    A Lei n 8.112/90 veda a prestao de servios gratuitos, podendo essa regra ser

    excepcionada por lei.

    - CPF:

    32 / 45

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    COMENTRIOS

    Questo correta nos termos do art. 4, da Lei n 8.112/90.

    3. RESUMO DA AULA

    Pessoal, chegamos ao final do contedo. Vamos rever os principais pontos

    vistos na aula de hoje?

    mbito de aplicao da Lei n 8.112/90: servidores pblicos civis da Unio, das

    autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas federais.

    A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios instituiro, no mbito de

    sua competncia, regime jurdico nico e planos de carreira para os servidores da

    administrao pblica direta, das autarquias e das fundaes pblicas. No h que

    se falar em regime celetista na administrao direta, autrquica (incluindo-se as

    autarquias em regime especial) ou fundacional (fundaes pblicas de direito

    pblico).

    REGIMES DE PESSOAL

    PESSOA PRESONALIDADE

    JURDICA REGIME

    Unio Administrao Direta (todos os

    Poderes), MPU e TCU

    Direito Pblico Estatutrio

    Lei n 8.112/90

    Autarquias (inclusive as em regime especial) Direito Pblico

    Estatutrio

    Lei n 8.112/90

    Fundaes Pblicas de Direito Pblico Direito Pblico

    Estatutrio

    Lei n 8.112/90

    Fundaes Pblicas de

    Direito Privado Direito Privado Celetista CLT

    Empresas Pblicas Direito Privado Celetista CLT

    Sociedades de Economia

    Mista Direito Privado Celetista CLT

    - CPF:

    33 / 45

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    O STJ considera que o regime nos conselhos profissionais deve ser

    exclusivamente estatutrio, com exceo da OAB, por no ser considerado pelo

    STF uma autarquia, mas sim uma entidade sui generis.

    O STF determina que o servidor pblico no tem direito adquirido com relao

    a regime jurdico.

    A Lei n 8.112/90 uma lei federal, aplicvel somente no mbito federal. Logo,

    no se trata de uma lei nacional, pois se assim fosse criaria regras para os Estados

    e para os Municpios. Os demais entes polticos so livres para definir seus

    estatutos de servidores.

    Servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico. Compreendem a

    categoria de servidores pblicos, em sentido amplo, os servidores estatutrios, os

    empregados pblicos e os servidores temporrios.

    Agentes de colaborao so pessoas fsicas que prestam servios

    Administrao Pblica por vontade prpria, por requisio ou com sua

    concordncia, exercendo, portanto, funo pblica.

    Agentes temporrios so agentes pblicos que se ligam Administrao Pblica,

    por tempo determinado, para o atendimento de necessidades de excepcional

    interesse pblico, consoante definida em lei; podendo existir na Administrao

    Pblica direta ou na indireta, desempenhando funo.

    Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na

    estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Os cargos

    pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com denominao

    prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter

    efetivo ou em comisso.

    Os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que

    preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na

    forma da lei.

    proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    - CPF:

    34 / 45

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    4. CONSIDERAES FINAIS

    Pessoal, chegamos ao final desta nossa primeira aula, que inaugural.

    Espero que tenham gostado do contedo, pois esta aula foi preparada objetivando

    a sua aprovao na prova de seu concurso.

    Vimos a parte terica, jurisprudncia e vrias questes sobre o tema.

    Recomendo sempre a leitura da Lei n 8.112/90 c/c os artigos da CF/88

    informados no incio da aula: 37 a 41. No abordei a parte constitucional citada,

    devido ao fato de ela fazer parte de outro curso (especfico de direito

    constitucional).

    Em caso de dvidas, podem entrar em contato comigo via e-mail ou

    Facebook. Estou aqui para conversar com vocs sobre o tema da aula e para gui-

    los da forma mais acertada possvel. Meu xito a sua aprovao!

    Grande abrao e bons estudos!

    F NA MISSO!!!

    Prof. Davi Sales

    E-mail: [email protected]

    Facebook: https://www.facebook.com/davi.sales.1023

    - CPF:

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    5. LISTA DAS QUESTES APRESENTADAS

    QUESTO 01 (FCC 2006 MPE-PE ANALISTA JURDICO ADAPTADA)

    O regime jurdico aplicado aos servidores pblicos do Ministrio Pblico da Unio

    o estatutrio.

    QUESTO 02 (CESPE 2010 MS ANALISTA)

    As empresas pblicas e as sociedades de economia mista so entidades

    integrantes da administrao indireta, portanto, aos seus funcionrios aplica-

    se o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das

    fundaes pblicas federais.

    QUESTO 03 (CESPE 2013 TER MS TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    A Lei n 8.112/90 aplica-se

    a) aos servidores temporrios.

    b) aos servidores pblicos efetivos do Distrito Federal.

    c) aos servidores pblicos militares.

    d) aos servidores pblicos das empresas pblicas.

    e) aos servidores pblicos das autarquias.

    QUESTO 04 (ESAF 2012 PGFN PROCURADOR)

    No que se refere ao chamado Regime Jurdico nico, atinente aos servidores

    pblicos federais, correto afirmar que

    a) tal regime nunca pde ser aplicado a estatais, sendo caracterstico apenas da

    Administrao direta.

    - CPF:

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    b) tal regime, a partir de uma emenda Constituio Federal de 1988, passou a

    ser obrigatrio tambm para as autarquias.

    c) consoante deciso exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a obrigatoriedade

    de adio de tal regime no mais subsiste, tendo-se extinguido com a chamada

    Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, realizada por meio de emenda

    constitucional.

    d) tal regime sempre foi aplicvel tambm s autarquias.

    e) tal regime, que deixou de ser obrigatrio a partir de determinada emenda

    constitucional, passou a novamente ser impositivo, a partir de deciso liminar do

    Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc.

    QUESTO 05 (CESPE 2010 MS ANALISTA TCNICO-

    ADMINISTRATIVO ADAPTADA)

    Julgue o item seguinte, acerca do processo administrativo, da prescrio, da

    decadncia e do regime jurdico do servidor pblico.

    Observadas as garantias constitucionais, a elaborao de novos planos de carreira

    e a inovao no regime jurdico dos agentes administrativos esto sujeitas

    valorao de convenincia e oportunidade da administrao pblica, no

    possuindo o servidor a ela estatutariamente vinculado qualquer sorte de direito

    adquirido a enquadramento diverso daquele determinado legalmente, segundo os

    critrios discricionariamente normatizados.

    QUESTO 06 (ESAF 2002 PROCURADOR FORTALEZA)

    A garantia do direito adquirido impede a alterao do regime jurdico dos

    servidores pblicos por meio de lei.

    - CPF:

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    QUESTO 07 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    suas disposies aplicam-se, tambm, aos servidores pblicos civis dos Estados,

    do Distrito Federal e dos Municpios, bem como s respectivas autarquias e

    fundaes.

    QUESTO 08 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    Servidor a pessoa legalmente investida em funo pblica.

    QUESTO 09 (ESAF 2010 SUSEP ANALISTA TCNICO)

    Para fins do Regime Jurdico nico estabelecido pela Lei n. 8.112, de 1990,

    considera-se servidor pblico:

    a) apenas a pessoa legalmente investida em cargo pblico efetivo.

    b) apenas a pessoa legalmente investida em cargo pblico sujeito a estgio

    probatrio.

    c) apenas a pessoa legalmente investida em cargo pblico efetivo ou em comisso.

    d) todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remunerao, por

    eleio, nomeao, designao, contratao ou qualquer outra forma de

    investidura ou vnculo, mandato, cargo, emprego ou funo.

    e) quem, embora transitoriamente ou sem remunerao, exerce cargo, emprego

    ou funo pblica.

    - CPF:

    38 / 45

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    QUESTO 10 (CESPE 2013 TER MS ANALISTA JUDICIRIO)

    No que se refere aos agentes e servidores pblicos, assinale a opo correta.

    Compreendem a categoria de servidores pblicos, em sentido amplo, os

    servidores estatutrios, os empregados pblicos e os servidores temporrios.

    QUESTO 11 (FCC 2013 TRT 5 REGIO TCNICO JUDICIRIO -

    REA ADMINISTRATIVA)

    Considerando o tipo de vnculo que une o particular ao Estado, pode-se afirmar

    corretamente que so servidores pblicos os

    a) ocupantes de cargos pblicos criados por lei e admitidos sob o regime

    estatutrio, no integrando essa categoria os empregados pblicos, porque

    admitidos sob o regime da legislao trabalhista.

    b) ocupantes de emprego pblico que tm vnculo contratual sob a regncia da

    CLT e os ocupantes de cargos pblicos criados por lei e admitidos sob o regime

    estatutrio.

    c) que ingressam no servio pblico mediante concurso pblico de provas ou de

    provas e ttulos, no integrando referida categoria os que ocupam cargos de livre

    provimento e exonerao.

    d) que ingressam no servio pblico mediante concurso pblico de provas ou de

    provas e ttulos, no integrando referida categoria os contratados

    temporariamente com supedneo no artigo 37, IX, da Constituio Federal.

    e) investidos em cargos pblicos efetivos criados por lei e admitidos sob o regime

    estatutrio, no integrando essa categoria os empregados pblicos, porque

    admitidos sob o regime da legislao trabalhista e os investidos em cargo em

    comisso.

    - CPF:

    39 / 45

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    QUESTO 12 (FCC 2004 TRE-PE ANALISTA JUDICIRIO REA

    JUDICIRIA)

    Considere:

    I. Servidores pblicos estatutrios so os que se vinculam Administrao Pblica

    direta e indireta mediante um liame de natureza contratual.

    II. Agentes de colaborao so pessoas fsicas que prestam servios

    Administrao Pblica por vontade prpria, por requisio ou com sua

    concordncia, exercendo, portanto, funo pblica.

    III. Servidores governamentais so as pessoas que, sob um regime de

    dependncia, ligam-se estatutariamente s sociedades de economia mista,

    empresas pblicas e fundaes, perante uma relao de trabalho de natureza

    eventual ou temporria.

    IV. Agentes temporrios so agentes pblicos que se ligam Administrao

    Pblica, por tempo determinado, para o atendimento de necessidades de

    excepcional interesse pblico, consoante definida em lei; podendo existir na

    Administrao Pblica direta ou na indireta, desempenhando funo.

    Est correto APENAS o que se afirma em

    a) I, II e III.

    b) I, III e IV.

    c) I e III.

    d) II e IV.

    e) II, III e IV.

    QUESTO 13 (FCC 2010 TJ-PI ASSESSOR JURDICO)

    Os empregados de empresas concessionrias de servios pblicos so

    considerados

    a) agentes administrativos.

    b) servidores pblicos.

    - CPF:

    40 / 45

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    c) agentes temporrios.

    d) particulares em colaborao com o Poder Pblico.

    e) agentes credenciados.

    QUESTO 14 (FCC 2003 CVM ANALISTA DE PLANEJAMENTO E

    EXECUO FINANCEIRA)

    A terminologia funcional contm em si um ordenamento jurdico prprio,

    fundamental ao Estado e Administrao Pblica.

    Assim, "cargo pblico" o conjunto de atribuies e responsabilidades

    criado por lei em nmero determinado, com nome certo e remunerao

    especificada por meio de smbolos numricos e/ou alfabticos. O ato

    administrativo que atribui a uma pessoa o exerccio inicial de um cargo a

    nomeao.

    QUESTO 15 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na

    estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    QUESTO 16 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros e estrangeiros.

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    QUESTO 17 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na

    estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.

    QUESTO 18 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    Os cargos pblicos so criados por lei, com denominao prpria e vencimento

    pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso,

    como regra, mas possvel que ato infralegal, como um decreto, crie cargos

    pblicos.

    QUESTO 19 (ESAF 2012 CGU ANALISTA DE FINANAS E CONTROLE

    ADAPTADA)

    Quanto ao regime jurdico dos servidores pblicos da Unio, julgue o item abaixo

    O cargo pblico o conjunto das atribuies e responsabilidades previstas na

    estrutura organizacional que devem ser acometidas a um servidor e podem ser

    criados por lei ou por decreto do Presidente da Repblica.

    QUESTO 20 (FCC 2009 TRT 7 REGIO ANALISTA JUDICIRIO

    REA ADMINISTRATIVA)

    Em relao aos Cargos Pblicos, estabelece a Lei n 8.112/90, que

    so criados por lei, para provimento em carter efetivo ou em comisso.

    - CPF:

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    QUESTO 21 (FCC 2006 TRT 24 REGIO AUXILIAR DE SERVIOS

    GERAIS)

    Ateno: Para responder esta questo considere a Lei n 8.112, de 11/12/1990.

    Cargo pblico

    a) o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura

    organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    b) o local fsico em que o funcionrio pblico nele investido exerce as suas funes.

    c) a repartio pblica na qual est lotado o servidor investido no exerccio de

    suas funes.

    d) o emprego acessvel a todos os brasileiros, criado por ato administrativo de

    chefe de autarquia e fundaes pblicas.

    e) a funo desempenhada por um servidor, em carter efetivo, com vencimentos

    pagos pelos cofres pblicos.

    QUESTO 22 (FCC 2006 TRT 24 REGIO AUXILLIAR DE SERVIOS

    GERAIS)

    Ateno: Para responder esta questo considere a Lei n 8.112, de 11/12/1990.

    Cargos pblicos so

    a) remunerados por empresa privada.

    b) criados por ato administrativo.

    c) acessveis a todos os brasileiros.

    d) providos apenas em carter efetivo.

    e) providos apenas em comisso.

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    QUESTO 23 (FCC 2012 TST TCNICO JUDICIRIO REA

    ADMINISTRATIVA)

    Em relao Lei no 8.112/90, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores

    Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes, correto afirmar que

    permitida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    QUESTO 24 (CESPE 2008 OAB-SP EXAME DE ORDEM 1)

    Com base na Lei n. 8.112/1990, que dispe sobre o regime jurdico dos

    servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas

    federais, assinale a opo correta.

    permitida, em regra, a prestao de servios gratuitos por parte do servidor

    pblico.

    QUESTO 25 (FCC 2002 TRT 20 REGIO ANALISTA JUDICIRIO

    REA JUDICIRIA)

    elemento compatvel com o regime jurdico dos servidores pblicos civis da

    Unio, traado pela Lei no 8.112/90,

    a) a prestao de servios gratuitos, desde que prevista em lei.

    b) a criao de cargos pblicos por ato administrativo.

    c) o pagamento dos vencimentos decorrentes de cargo pblico com verbas da

    iniciativa privada.

    d) a criao de cargos pblicos sem denominao prpria.

    e) a impossibilidade de provimento em comisso em se tratando de cargos

    pblicos.

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    QUESTO 26 (FCC 2004 TRT 22 REGIO ANALISTA JUDICIRIO

    REA JUDICIRIA)

    A Lei n 8.112/90 veda a prestao de servios gratuitos, podendo essa regra ser

    excepcionada por lei.

    5.1. GABARITO DAS QUESTES APRESENTADAS

    CER = Certa; ERR = Errada.

    GABARITO DAS QUESTES DA AULA

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    CER ERR E E CER ERR ERR ERR C CER

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    B D D CER CER ERR CER ERR ERR CER

    21 22 23 24 25 26

    A C ERR ERR A CER

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 27. ed.,

    2014;

    CAVALCANTE FILHO, Joo Trindade de. Servidor Pblico Lei n 8.112/1990, 4.

    ed., 2012.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 27. ed., 2014.

    MARINELA, Fernanda e RAMALHO, Taty de Brito. Lei n. 8.112/90 em questes

    comentadas, 2013.

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo, 4. ed., 2014.

    - CPF:

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