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. oi' ,A PJlT /597 O 10604 - DIREITO PROCESSU.n..L PENAL i INVESTIGAr;5.C PEImI, Supremo Tribunal Federal Pet 0005970 - 15/03/2016 14:57 0001527 -39.2016.1.00.0000 1 1 1111111111111111111111111111111111 .\ ( o J \; . '. :COM 02 APENsosl i (APENSOS OCULTOS) l' \_-- ' J' -- ------ .-_.----..-.... --- ........ . l\ 1, , " .. _/ Impresso por: 82713065100 - FELIPE RECONDO FREIRE Em: 08/08/2016 - 16:23:14

82713065100 - FELIPE RECONDO FREIRE 08/08/2016 - 16:23:14 · 2019. 12. 13. · envolvidos em investiga~ao criminal relativa a chamada "Opera~ao Lava Jato". 2. Reconhecimemo da validade

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    ~. oi'

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    PJlT /597 O 10604 - DIREITO PROCESSU.n..L PENAL i INVESTIGAr;5.C PEImI,

    Supremo Tribunal Federal

    Pet 0005970 - 15/03/2016 14:57 0001527 -39.2016.1.00.0000

    1 1 1111111111111111111111111111111111

    PETICĂO

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    :COM 02 APENsosl i (APENSOS OCULTOS) l' \_-- ' J'

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    MINISTERlO PUBLICO FEDERAL Procuradoria-Geral da Republica

    N° 46868/2016 - GTLJlPGR Relator: Ministro Teori Zavascki

    !PROCEDIMENT6~6cuiTd El EM SEGREDO DE JUSTICA

    Suprema Tribunal Federal Pet 0005970 - 15/03/2016 14:57

    0001527 -39.2016.1.00.0000

    1111111111111 111111 II 11111 I 111111111111111111

    PROCESSO PENAL. PROCEDIMENTO SIGILOSo. REQUE-RIMENTO INCIDENTAL. ACORDOS DE COLABORA

  • PGR Petit;ăo de cisâo processuaLMeirelles e outros

    dos (e respectivos anexos e termos de declara

  • PGR Pctic;âo de cisâo processuaLMeircDes c outros

    c) os depoimentos faram calhidos na presenc;:a do advogado

    do colaborador, Haroldo Cesar Nater (OAB/PR n. 17018), assim

    coma dos Procuradores da Republica Rodrigo Telles de Souza e

    Rafael Ribeiro Rayol (corn expressa deiegafQO do Procurador-Geral da

    Republica pela Portaria PGR n. 5, de 26 de janeiro de 2015), bem as-

    sim pelos Delegados de Policia Federal Michael de Assis Fagundes

    e Cynthia Fonseca do Nascimento;

    d) todos os depoimentos prestados pelos colaboradores faram

    integralmente gravados em meio audiovisual, divididos pelos res-

    pectivos termos;

    e) ap6s a impressao e an tes das assinaturas os termos de cola-

    borac;:ao eram impressos e conferi dos pelas partes participantes.

    Em breve sin tese, essas foram as principais cautelas observadas

    durante todo o processo de colheita de provas no âmbito da cola-

    borac;:ao premiada, ora submetida ao Supremo Tribunal Federal.

    II - Da distribui~ao por dependencia

    As declarac;:6es prestadas pelo colaborador dizem respeito, em

    sua integralidade, aos fatos apurados no conjunto investigat6rio

    denominado "Operac;:ao Lava Jato".

    Com efeito, os colaboradores consistem em pessoas que atua-

    ram em conjunto cam ALBERTO YOUSSEF, operador do rece-

    bimento e repasse de propinas relacionadas ao esquema de

    corrupc;:ao e lavagem de dinheiro referente a PETROBRAS. o

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  • PGR Peti~ăo de cisăo processuaLMeirelles e outros

    colaborador LEONARDO MEIRELLES coordenava a atuac;:ao

    dos demais colaboradores, seu irmao LEANDRO MEIRELLES, e

    seus socios ESDRA ARANTES FERREIRA e PEDRO AR-

    GESE JUNIOR. Todos operavam um conjunto de empresas e

    contas band.rias, tanto no Brasil como no exterior, para interme-

    diac;:ao, ocultar,:ao e passagem de valores destinados ao pagamento

    de vantagens indevidas relacionadas aos fatos tratados na "Opera-

    r,::io Lava Jato".

    Assim, ha conexao do conteudo do presente acordo de cola-

    borac;:ao premiada nao apenas corn o expediente no gua! homolo-

    gado o supracitado e correlato acordo corn ALBERTO YOUSSEF

    (Petic;:ao n. 5245) como tarnbem corn expedientes daguele decor-

    rentes, mais precisamente os Ingueritos n. 3883 (no gual consta

    coma investigado o Senador FERNANDO COLLOR DE

    MELLO), n. 3983 (no gual consta como investigado o Deputado

    Federal EDUARD O CUNHA) e n. 3989 (gue investiga a organi-

    zac;:ao criminosa correspondente ao nucleo politico do esquema

    ilicito desvendado pela denominada "Operar,:ao Lava Jato"), todos

    em tramitar,:ao perante essa E. Corte, sob a relatoria de Vossa Exce-

    lencia.

    Dessa forma, guardando os acordos conexao corn os feitos

    referidos, e tratando de fatos envolvendo agentes corn prerrogativa

    de foro e gue inclusive ji se encontram sob investigar,:ao perante o

    Supremo Tribunal Federal, cabe sua homologar,:ao nessa E. Corte,

    corn distribuic;:ao, por prevenr,:ao, a Vossa Excelencia.

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  • PGR Peti.;âo de cisâo processuaLMeirelles e outros

    III - Da sintese dos depoimentos colhidos

    Os termos de colabora

  • PGR Peti~ăo de cisâo processuaLMeirelles e outros

    tros termos de colabora

  • PGR Peti~o de cisâo processuaLMeirelJes e outros

    prerrogativa de fun

  • PGR Petkăo de cisăo processuaLMeirelles e outros

    Em seu Termo de Colabora~ao n. 6, correspondente ao

    Anexo 10 do acorda, o colaborador LEONARDO MEIRELLES

    relata a emissao de nota fiscal fictîcia por uma de suas empresas, a

    KFC HIDROSSEMEADURA, para justificar o recebimento de

    valores da empreiteira QUEIROZ GALVÂO, os quais se destina-

    vam ao pagamento de propina ao Deputado Federal ARTHUR

    LIRA, detentor de foro por prerrogativa de fun~ao perante o Su-

    premo Tribunal Federal. Hâ men~ao a pessoas sem prerrogativa de

    foro. O fato nao foi investigado no Inquerito n. 3994, instaurado

    para apurar o envolvimento do parlamentar e de seu pai, o Sena-

    dor BENEDITO DE LIRA, no recebimento de outras vantagens

    indevidas. As providencias mais adequadas no caso saa: a) a autua-

    ~ao,juntamente corn c6pia dos Termos de Colabora~ao n. 1 e n. 3,

    como peti

  • PGR Peti.~o de cisăo processuaLMeireUes e QUtros

    gac;:ao em referencia, com base na qual ja restou oferecida denun-

    eia, a qual foi inclusive recebida.

    Em seu Termo de Colaboras;ao n. 8, correspondente ao

    Anexo 13 do acordo, o colaborador LEONARDO MEIRELLES

    relata o reeebimento e repasse de valores, por meio de transferen-

    ela internacional, destinados ao pagamento de propina em favor

    do ex-Governador do Estado de Pernambueo EDUARDO

    CAMPOS, hoje faleeido, por intermedio de um asseSSOL Nao ha

    menc;:ao a pessoas detentoras de foro por prerrogativa de func;:ao

    perante o Supremo Tribunal Federal. A providencia mais adequada

    no caso e o simples envio de copia a 13'Vara Federal de Curitiba.

    Em seu Termo de Colaboras;ao n. 9, correspondente ao

    Anexo 15 do acordo, o colaborador LEONARDO MEIRELLES

    relata o posslvel pagamento de propina ao Senador FERNANDO

    BEZERRA COELHO por intermedio de ALBERTO YOUS-

    SEF., sem especificac;:ăo de maiores detalhes. O fato nao se relaci-

    ona as situac;:oes investigadas no Inquerito n. 4005, instaurado para

    apurar o envolvimento do parlamentar na obtenc;:ao de vantagens

    indevidas destinadas a campanha de EDUARDO CAMPOS ao

    Governo do Estado de Pernambuco em 2010.A providencia mais

    adequada no caso e a autuac;:ăo, juntamente com copia do Termo

    de Colaborac;:ao n. 1, como petic;:ao, com posterior vista a Procura-

    doria-Geral da Republica para adoc;:ao das providencias cablveis

    em relac;:ăo ao detentor de foro por prerrogativa de func;: - .

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  • PGR Peti.;ao de cisăo processuaLMeirelles e outros

    Em seu Termo de Colabora~iio n. 10, correspondente ao

    Anexo 5 do acordo, o colaborador LEONARDO MEIRELLES

    relata recebimentos e repasses de valores possivehnente relaciona-

    dos a corrup

  • PGR Peti.;ao de cisăo pIOcessuaLMeirelles e outros

    relata o recebimento e repasse de valores, por meio de transferen-

    cias internacionais, destinados ao pagamento de propina por parte

    da empreiteira ANDRADE GUTIERREZ. Nao ha menr;:ao a

    pessoas detentoras de foro por prerrogativa de funr;:ao perante o

    Supremo Tribunal Federal. A providencia mais adequada no caso e o simples envio de copia a 13' Vara Federal de Curitiba.

    Em seu Termo de Colabora~ao n. 13, correspondente ao

    Anexo 8 do acordo, o colaborador LEONARDO MEIRELLES

    relata o recebimento e repasse de valores, por meio de transferen-

    cias internacionais, destina dos ao pagamento de propina por parte

    da empreiteira UTC corn base no trârnite de precatarios do Es-

    tado do Maranhao. Nao ha menr;:ao a pessoas detentoras de foro

    por prerrogativa de funr;:ao perante o Supremo Tribunal Federal.

    Os fatos foram objeto de declinio de competencia, no inîcio da

    Operar;:ao Lava Jato, em favor da Justir;:a Estadual do Maranhao, na

    qual inclusive atualmente tramita ar;:ao penal. No entanto, agora se

    verifica que a situar;:ao passou por possivel evasao de divisas, o que

    atrairia a competencia federal. Por isso, a providencia mais ade-

    quada no caso e o simples envio de capia a 13' Vara Federal de Curitiba.

    Em seu Termo de Colabora~ao n. 14, correspondente ao

    Anexo 9 do acordo, o colaborador LEONARDO MEIRELLES

    relata o recebimento e repasse de valores, por meio de transferen-

    cias internacionais, destinados ao pagamento de propina de por

    empresa multinacional, a PIRELLI, em esquema de corrupr;:ao re-

    lacionado ao ICMS de Sao Paulo. Nao ha menc;:ao a pessoas de-

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  • PGR Peti~ăo de cisăo processuaLMeirelles e OUtros

    tentoras de foro por prerrogativa de fun

  • PGR Peti~ao de cisao processuaLMeîrelles e outros

    Em seu Termo de Colaborali=3o D. 17, correspondente ao

    Anexo 14 do acordo, o colaborador LEONARDO MEIRELLES

    relata o recebimento e repasse de valores, por meio de transferen-

    cias internacionais, destinados ao pagamento de propina em favor

    de funcionario da PETROBRAS. Năo ha men

  • PGR Peti~âo de cisăo processuaLMeirelles e outros

    Em seu Termo de Colabora~ao n. 20, correspondente ao

    Anexo 19 do acorda, o colaborador LEONARDO MElRELLES

    relata o recebimento e repasse de diversos valores, a pedido de AL-

    BERTO YOUSSEF, possivelmente destinados i lavagem de di-

    nheiro e ao pagamento de propina. Nao ha. menyao a pessoas

    detentoras de foro por prerrogativa de funyao perante o Supremo

    Tribunal Federal.A providencia mais adequada no caso e o simples envio de c6pia i 13'Vara Federal de Curitiba .

    Em seu Termo de Colabora~ao n. 21, correspondente ao

    Anexo 21 do acordo, o colaborador LEONARDO MElRELLES

    relata o recebimento e repasse de valores, com base na emissao de

    nota fiscal ficticia, destina dos ao pagamento de propina por parte

    da empreiteira QUEIROZ GALVAo. Nao ha menyao a pessoas

    detentoras de foro por prerrogativa de funyao perante o Supremo

    Tribunal Federal. A providencia mais adequada no caso e o simples envio de c6pia i 13'Vara Federal de Curitiba.

    Em seu unico Termo de Colabora~ao, correspondente ao

    anexo respectivo, o colaborador LEANDRO MElRELLES relata

    que auxiliava LEONARDO MElRELLES na efetivayao de ope-

    rayoes bandrias internacionais, tendo conhecimento dos repasses

    de propina ao Deputado Federal EDUARDO CUNHA e ao Se-

    nador FERNANDO COLLOR DE MELLO por meio de contas

    mantidas em Hong Kong. As providencias mais adequadas no caso

    saa: a) a juntada de c6pias aos Inqueritos n. 3883 e n. 3983; b) o

    envio de c6pia para a 13'Vara Federal de Curitiba.

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  • PGR Peti~ao de cîsăo processuaLMeirelles e outros

    Em seu unico Termo de Colaboras:lio, correspondente ao

    anexo respectivo, o colaborador ESDRA ARANTES FER-

    REIRA relata o repasse de vantagens indevidas ao Senador FER-

    NANDO COLLOR DE MELLO por meio de cartao pre-pago

    internacional e depositos de valores em espccie. As provideneias

    mais adequadas no caso sao: a) a juntada de copia ao Inquerito n.

    3883; b) o envio de copia para a 13'Vara Federal de Curitiba.

    Em seu unico Termo de Colaboras:lio, correspondente ao

    anexo respectivo, o colaborador PEDRO ARGESE JUNIOR re-

    lata a tentativa de celebrao;:ao de contratos entre a LABOGEN e o

    Ministerio da Sau de, mencionando, alem da participao;:ao de diver-

    sas pessoas sem prerrogativa de foro, possivel interferencia politica

    do entao Deputado Federal e hoje Ministro de Estado HENRI-

    QUE ALVES. As providencias mais adequadas no caso sao: a) a

    juntada de copias aos Inqueritos n. 3883 e n. 3983; b) o envio de

    copia para a 13' Vara Federal de Curitiba. As providencias mais

    adequadas ao caso sao: a) a autuao;:ao, juntamente corn copia dos

    Termos de Colaborao;:ao n. 1 e n. 2, coma petio;:ao, corn posterior

    vista a Procuradoria-Geral da Republica para adoo;:ao das provi-dencias cabiveis em rela~ao aos detentores de foro por prerrogativa

    de funo;:ao; b) o envio de copia para a 13'Vara Federal de Curitiba,

    para ado~ao das providencias cabiveis em rela~ao aos nao detento-

    res de foro por prerrogativa de fun~ao.

    IV - Dos requerimentos

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    Diante de tudo que foi exposto, o Procurador-Geral da Re-

    publica requer:

    i) a autua~ao do presente requerimento como expediente

    apartado, registrado como "oculto" e "em segredo de Justi~a", corn

    distribui~ao por dependencia a Peti~ao n. 5245;

    ii) a cisao processual e os seguintes encaminhamentos, con-

    forme acima entabulado, da seguinte forma:

    1) Em relac;ao ao Termo de Colabora~ao n. 01 de LEO-

    NARDO MEIRELLES: a) o envio de c6pia ao Inquerito n. 3989;

    b) a anexac;ao de c6pia a todos os outros termos de colaborac;ăo; e

    c) o envio de c6pia para a 13a Vara Federal de Curitiba;

    2) Em relac;ao ao Termo de Colaborac;ao n. 02 de LEO-

    NARDO MEIRELLES: a) a autuac;ao, juntamente corn c6pia do

    Termo de Colaborac;ao n. 1 e do Termo de Colaborac;ao de PE-

    DRO Al~GESE JUNIOR, como peti~ăo, corn posterior vista a Procuradoria-Geral da Republica; b) o envio de c6pia para a Ba

    Vara Federal de Curitiba;

    3) Em relac;ao ao Termo de Colaborac;ăo n. 03 de LEO-

    NARDO MEIRELLES: a) o envio de c6pia ao Inquerito n. 3989;

    b) a anexac;ao de c6pia a outros termos de colabora~ăo abaixo es-

    pecificados; e c) o envio de c6pia para a 13a Vara Federal de Curi-

    tiba;

    4) Em rela~ăo ao Termo de Colaborac;ăo n. 04 de LEO-

    NARDO MEIRELLES: envio de c6pia, juntamente corn c6pia

    do Tcrmo de Co"bo~,'o o. 1, 'o 10qo""0 o. 3883; ~

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    5) Em rela~ao ao Termo de Colabora~ao n. 05 de LEO-

    NARDO MElRELLES: envio de c6pia, juntamente corn c6pia

    dos Termos de Colabora~ao n. 1 e n. 3, ao Inquerito n. 3883;

    6) Em rela~ao ao Termo de Colabora~ao n. 06 de LEO-

    NARDO MElRELLES: a) a autua~ao,juntamente corn c6pia dos

    Termos de Colabora~ao n. 1 e n. 3, como peti~ao, corn posterior

    vista a Procuradoria-Geral da Republica; b) o envio de c6pia para a 13' Vara Federal de Curitiba;

    7) Em rela~ao ao Termo de Colabora~ao n. 07 de LEO-:-

    NARDO MElRELLES: o envio de c6pia,juntamente corn c6pia

    dos Termos de Colaborac;:ao n. 1 e n. 3, ao Inquerito n. 3983, corn

    base no qual ji restou oferecida denuncia, a qual foi inclusive rece-

    bida;

    8) Em relac;:ao ao Termo de Colabora~ao n. 08 de LEO-

    NARDO MElRELLES: envio de c6pia a 13'Vara Federal de Cu-ritiba;

    9) Em relac;:ao ao Termo de Colaborac;:ao n. 09 de LEO-

    NARDO MElRELLES: autuac;:ao, juntamente corn c6pia do

    Termo de Colaborac;:ao n. 1, como peti~ao, corn posterior vista a Procuradoria-Geral da Republica;

    10) Em rela~ao ao Termo de Colaborac;:ao n. 10 de LEO-

    NARDO MElRELLES: a) a autuac;:ao, juntamente corn c6pia do

    Termo de Colaborac;:ao n. 1, coma petic;:ao, corn posterior vista a Procuradoria-Geral da Republica; b) o envio de c6pia para a 13'

    Vara Federal de Curitiba;

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  • PGR Peti~âo de cisăo processuaLMeirelles e outros

    11) Em relac,:ao aos Termos de Colaborac;:ao n. 11 a 21 de

    LEONARDO MEIRELLES: envio de c6pias a 13' Vara Federal de Curitiba.

    12) Em relac,:ao ao Termo de Colaborac,:ao de LEANDRO

    MEIRELLES: a) a juntada de c6pias aos Inqueritos n. 3883 e n.

    3983; b) o envio de c6pia para a 13"Vara Federal de Curitiba;

    13) Em relac,:ao ao Termo de Colaborac;:ao de ESDRA

    ARANTES FERRElRA: a) a juntada de c6pia ao lnquerito n .

    3883; b) o envio de c6pia para a 13"Vara Federal de Curitiba;

    14) Em relac;:ao ao Termo de Colaborac;:ao de PEDRO AR-

    GESE JUNIOR: a) a autuac,:ao,juntamente corn c6pia dos Termos

    de Colaborac;:ao n. 1 e n. 2, como petic;:ao, corn posterior vista a Procuradoria-Geral da Republica, providencia ji abrangida pela

    medida requerida no item ii.2.a desta petic;:ao; b) o envio de c6pia

    para a 13"Vara Federal de Curitiba;

    15) Em relavao aos documentos apresentados pelos colabora-

    dores, anexados aos acordos, juntados aos autos do pedido de ho-

    mologac;:ao: a) a autorizac,:ao de sua utilizac,:ao pela Procuradoria-

    geral da Republica para instruc,:ao de investigac;:6es em curso no

    Supremo Tribunal Federal; b) o envio de c6pia a 13" Vara Federal de Curitiba.

    Brasilia (DF), 10 de a o de 2016

    Rodrigo Janot Mo . o de Barros

    Procurador-Ger a Republica

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  • • TERMOS DE COLABORA

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    MINISTERIO PUBLICO FEDEltAL

    Procur.dodo-Geral da Republica

    TERMODECOLABORA~ÂO ESDRA ARANTES FERREIRA

    Aos nove dias do mes de marr,:o de 2016, na sede da Procuradoria-Geral da Republica - Setor de Autarquias Federais - SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C, Brasilia (DF), CEP 70050-900, presentes os Procuradores da Republica Rodrigo Telles de Souza e Rafael Ribeiro Rayol, integrantes do Grupo de Trabalho institui do pelo Procurador-Geral da Republica atraves da Portaria PGRlMPU n° 3, de 19/01/2015, bem coma o Delegado da Policia Federal Luiz Gustavo de Souza Carvalho, foi realizada, observando-se todas as cautelas de sigilo e prescrir,:5es da Lei 12.850/2013, na presenr,:a do advogado Haroldo Cesar Nater (OAB/PR n. 17018), a oitiva do colaborador ESDRA ARANTES FERRElRA, ja qualificado, o qual declarau: QUE renuncia, na presenr,:a de seu defensor, ao direito ao silencio, reafirmando o compromisso legal de dizer a verdade, nos termos do §14° do art. 4° da Lei n° 12.850/2013; QUE o declarante eseu defensor autorizam expressamente e estao cientes do registro audiovisual do presente ato de colaborar,:ao em midia digital, alem do registro escrito (duas vias do termo assinadas em papel), nos termos do §13 do art. 4° da Lei n° 12.850/2013, os quais serao, ao final do ato, devidamente lacrados e custodiados pela Ministerio Publico, que ficara responsavel pela guarda, custodia e preservar,:ao do sigilo das informar,:5es, a serem ulteriormente apresentados ao Supremo Tribunal Federal; indagado acerca dos fatos constantes do anexo de Esdra Arantes Ferreira, afirmou: QUE o declarante conheceu LEONARDO MEIRELLES em 2002; QUE o declarante trabalhava em uma empresa de combustiveis; QUE na epoca LEONARDO MEIRELLES estava fazendo aJgum tipa de negocio corn essa empresa; QUE o declarante limitou-se a dar posse de alguns postos de combustiveis a LEONARDO MEIRELLES; QUE a partir de entao o declarante passou a manter relar,:ao de amizade corn LEONARDO

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  • MEIRELLES; QUE em 2008 o declarante, juntamente corn LEONARDO MEIRELLES, comprou a LABOGEN SIA e a INDUSTRIA E COMERCIO LABOGEN SIA; QUE a ideia de comprar as empresas foi de LEONARDO MEIRELLES; QUE LEONARDO MEIRELLES convidou o declarante para ser sacio nas empresas; QUE o declarante aceitou o convite e entrou para a sociedade apenas corn trabalho, ficando corn apenas 10% (dez por cento) do capital social, sendo 90 (noventa por cento) de propriedade de LEONARDO MEIRELLES; QUE as empresas foram compradas pelo passivo; QUE as empresas tinham muitas dividas, entao o proprietario simplesmente as repassou ao declarante e a LEONARDO MEIRELLES; QUE a empresa tinha passivos trabalhistas e dividas perante fornecedores internacionais, mas o declarante nao sabe precisar qual o montante total do debito; QUE a inten~ao do declarante e de LEONARDO MElRELLES era retomar as atividades das empresas, que estavam paradas; QUE o declarante cuidava da parte operacional das empresas; QUE as empresas tinham um parque fabri!, o qual demandava manuten~ao; QUE o declarante trabalhava na fabrica, auxilianelo na reativa~ao das empresas; QUE o declarante conheceu WALDOMIRO DE OLIVEIRA, em uma conversa em um bar corn LEONARDO MEIRELLES, por voita de 2010; QUE o declarante nao sabe a atividade de WALDOMIRO DE OLIVEIRA; QUE o declarante lembra apenas que, na ocasiao, WALDOMIRO DE OLIVElRA disse que iria apresentar ALBERTO YOUSSEF ao declarante e a LEONARDO MEIRELLES; QUE o declarante conheceu ALBERTO YOUSSEF, por meio de LEONARDO MEIRELLES, cerca de um ano depois, por voita de 2011; QUE o declarante nao tinha contato com ALBERTO YOUSSEF; QUE a parte financeira das empresas era tratada por LEONARDO MEIRELLES, o gual tinha contatos diretos corn ALBERTO YOUSSEF; QUE o declarante nao movimentava valores em contas bancarias das empresas nem tinha conhecimento dessa movimenta

  • cadastro das empresas LABOGEN em corretoras de câmbio, mas no dia a dia das opera

  • QUE o declarante fez os depasitos em uma agencia do !tau Unibanco na Rua Renato Paes de Barros, esquina corn Rua Joăo Cachoeira, em Săo Paulo; QUE, ao efetuar logo os primei ros depasitos, a caixa do banco fez o seguinte comentario: "Nossa! Esse nome năo e conhecido, senhor?"; QUE o decJarante pegou os comprovantes de depasito e viu que o favorecido era FERNANDO AFFONSO COLLOR DE MELLO; QUE o decJarante entregou os comprovantes no escritario de ALBERTO YOUSSEF ao funcionario RAFAEL ANGULO LOPEZ; QUE na ocasiăo o declarante perguntou: "Rafael, esse e o Collor mesmo?; QUE RAFAEL ANGULO LOPEZ pegou os comprovantes e respondeu que sim; QUE os comprovantes ficaram em cima da mesa de RAFAEL ANGULO LOPEZ; QUE, nas idas ao escritario de ALBERTO YOUSSEF, o declarante viu a presen\a de diversos politicos, coma PEDRO CORREA, ALINE CORREA, MĂRI O NEGROMONTE, ANDRE VARGAS e LUIZ ARGOLO; QUE o declarante năo sabia o que os polîticos iam fazer no escritario de ALBERTO YOUSSEF; QUE, depois da Opera\ăo Lava Jato, a fabrica das empresas LABOGEN foi fechada, estando as empresas inativas. Nada mais havendo a ser consignado, determinou-se que fosse encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes praprios.

    MEMBROS DO MINISTERIO PUBLICO:

    Rodrigo Telles de Souza

    Rafael Ribeiro Rayol

    DELEGADO DE POLICIA FEDERAL: Luiz Gustavu o. _. .~ ••

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  • PET 5970

    CERTIDĂO

    Certifico que, em cumprimento il decisao proferida em 18 de maio de 2016, a fls. 124-126, desentranhei o termo de colabora

  • MINISTERJO PlJBLICO FEDERAL

    Procllradoria-Geral da Republica

    TERMODECOLABORAVÂO PEDRO ARGESE JUNIOR

    Aos nove dias do mes de mar~o de 2016, na sede da Procuradoria-Geral da Republica - Setor de Autarguias Federais - SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C, Brasilia (DF), CEP 70050-900, presentes os Procuradores da Republica Rodrigo Telles de Souza e Rafael Ribeiro Rayol, integrantes do Grupo de Trabalho instituido pela Procurador-Geral da Republica atraves da Portaria PGRlMPU n° 3, de 19/0112015, bem coma o Delegado da Policia Federal Luiz Gustavo de Souza Carvalho, foi realizada, observando-se todas as cautelas de sigilo e prescri~5es da Lei 12.850/2013, na presen~a do advogado Haroldo Cesar Nater (OABIPR n. 17018), a oitiva do colaborador PEDRO ARGESE JUNIOR, ja gualificado, o gual declarau: QUE renuncia, na presen~a de seu defensor, ao direito ao silencio, reafirmando o compromisso legal de dizer a verdade, nos termos do §14° do art. 4° da Lei n° 12.850/2013; QUE o declarante eseu defensor autorizam expressamente e estao cientes do registro audiovisual do presente ato de colabora~ao em midia digital, alem do registro escrito (duas vias do termo assinadas em papel), nos termos do §13 do art. 4° da Lei n° 12.850/2013, os guais serao, ao final do ato, devidamente lacrados e custodiados pela Ministerio Publico, gue ficara responsavel pela guarda, cust6dia e preserva~ao do sigilo das informa~5es, a serem ulteriormente apresentados ao Supremo Tribunal Federal; indagado acerca dos fatos constantes do anexo de Pedro Argese Junior, afirmou: QUE o declarante conheceu LEONARDO MEIRELLES no final de 2009, atraves de um amigo comum; QUE na epoca o declarante tinha a emp s PIROQUÎMICA; QUE LEONARDO MEIRELLES havia adguiri o LABOGEN; QUE, entao LEONARDO MEIRELLES propâs ao deci ra e uma sociedade para gue as empresas atuassem em conjunto e tives as respectivas atividades alavancadas; QUE o declarante ja atu ava no r o de

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  • industria farmoquimica; QUE LEONARDO MEIRELLES e o declarante comec;:aram a buscar um investidor, mas havia muita dificuldade; QUE o declarante e LEONARDO MEIRELLES, no inicio, fizeram uma pequena importac;:ao pela LABOGEN; QUE no passado a LABOGEN foi uma empresa muita importante, especialmente na produc;:ao de medicamentos retrovirais; QUE LEONARDO MEIRELLES estava muito empolgado corn a possibilidade de retomar as atividades da LABOGEN; QUE o declarante veio a conhecer ALBERTO YOUSSEF por voIta de 2012; QUE LEONARDO MEIRELLES levou ALBERTO YOUSSEF ao escrit6rio do declarante na PIROQUIMICA, a fim de que o declarante explicasse a ALBERTO YOUSSEF algumas particularidades do rama da industria farmoqufmica; QUE depois disso nao teve mais contato corn ALBERTO YOUSSEF; QUE, em 2013, LEONARDO MEIRELLES disse para o declarante que havia conseguido um investidor para a LABOGEN; QUE o investimenta seria feito para que a LABOGEN celebrasse contratos corn o Ministerio da Saude, por meio de PDP - Parceria de Desenvo!vimenta Produtivo, para fornecimento de insumos farmaceuticos; QUE o declarante participou de uma reuniao corn LEONARDO MEIRELLES, ALBERTO YOUSSEF, PEDRO PAULO LEONI RAMOS, JOĂO MAURO BOSCHEIRO e JOSE GERALDO NONINO, na sede da GPI PARTICIPA

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    especificamente do entao Deputado Federal HENRIQUE ALVES do PMBD; QUE o declarante e LEONARDO MElRELLES acabaram colocando o laboratario EMS no lugar do GEOLAB no projeto de PDP da LABOGEN; QUE, depois disso, ALBERTO YOUSSEF disse para o declarante e LEONARDO MEIRELLES que ambos deveriam ir a Brasilia; QUE o declarante e LEONARDO MEIRELLES participaram de uma reuniao no apartamento funcional do entao Deputado Federal ANDRE VARGAS do PT; QUE dessa reuniao participaram, alem do declarante e de LEONARDO MElRELLES, PEDRO PAULO LEONI RAMOS, ALBERTO YOUSSEF, ANDRE VARGAS, CÂNDIDO VACCAREZZA e ALEXANDRE PADILHA, entao Ministro da Saude; QUE a reuniao tinha por objetivo expor ao Ministro da Saude o projeto de PDP da LABOGEN apresentado ao Ministerio da Saude; QUE o ALEXANDRE PADILHA disse que iria encaminhar o declarante e LEONARDO MEIRELLES il pessoa competente da Secretaria de Ciencia e Tecnologia; QUE, pelo que o depoente entendeu, o intuito da reuniao era acelerar as coisas no Ministerio da Saude; QUE ALEXANDRE PADILHA iria recomendar um acompanhamento especial por parte de CARLOS GADELHA da Secretaria de Ciencia e Tecnologia; QUE o declarante achou estranho a reuniao realizar-se em um apartamento funcional, e nao em um ambiente oficial; QUE houve um trabalho de bastidores do qual o declarante nao tem conhecimento; QUE o declarante apenas encontrou certa vez, em um voo, o entao Deputado Federal ANDRE VARGAS, ocasiao em que forneceu-lhe explica«;6es tecnicas sobre a PDP da LABOGEN; QUE realmente os trâmites do negacio foram agilizados; QUE a parceria da LABOGEN com o laboratario EMS tambem envolvia uma parceria com um laboratario publico, tendo sido escolhido no caso o laboratario da Marinha do Brasil; QUE o Ministerio da Saude homologou a parceria entre LABOGEN, EMS e Marinha do Brasil; QUE, a partir de determinado momento, o declarante passou a ser afastado os aspectos financeiros do negacio; QUE, por isso, o declarante nao sabe se houve algum acordo para pagamento de vantagens indevidas a politicos interessados na negocia«;ao ou a funcionârios do Ministerio da Saude; QUE, no entanto, como o trâmite do negacio no Ministerio da Saude foi agilizado em razao de ingerencia politica funcionârios publicos, o declarante considera provâvel que tenha sid algum acorda desse tipa; QUE, corn a Opera«;ao Lava lato, a P LABOGEN restou frustrada; QUE o declarante esteve apenas uma ou tres vezes no escritario de ALBERTO YOUSSEF para tratar de a tecnicos da PDP da LABOGEN; QUE o declarante ficou sabe i:lo dos negacios existentes entre LEONARDO MElRELLES e ALBERTO

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  • YOUSSEF, especialmente no que diz respeito a remessa de valores ao exterior; QUE o declarante ficou sabendo que LEONARDO MEIRELLES usava a PIROQUIMICA para efetuar essas remessas de divisas; QUE LEONARDO MElRELLES disse para o declarante que as remessas de divisas se baseavam em opera

  • ADVOGADO:

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  • MINISTEIUO PUIlLICO FEDERAL

    Procuradoria-Geral da Republica

    TERMO DE COLABORA~ĂO N° 01 LEONARDO MElRELLES

    • Aos sete dias do mes de mar

  • 3Sv

    nao prestavam os servi

  • Mar

  • FERNANDO RAMOS FARIA, JOSE OTAVIO GERMANO e ANDRE VARGAS; QUE tambem presenciou diversos executivos de empreiteiras, coma UTC, OAS, CAMARGO CORREA, QUEIROZ GALVÂO, ANDRADE GUTIERREZ; ENGEVIX; QUE da UTC se recorda de WALMIR PINHEIRO e RICARDO PESSOA; QUE da OAS MATHEUS COUTINHO e JOSE RICARDO BREGHJROLI; QUE da CAMARGO CORREA se recorda de EDUARDO LEITE; QUE da QUEIROZ GALVÂO ia um emissario de ILDEFONO COLARES; QUE da ANDRADE GUTIERREZ ia um emissario de nome FLĂ VIO, de apelido JUNDIAf; QUE da ENGEVIX se recorda de GERSON ALMADA; QUE, em relac,:ao il ODEBRECHT, sabe que os contatos eram feitos pela transportador de valores de ALBERTO YOUSSEF, de nome RAFAEL ANGULO LOPEZ, o qual comparecia il sede da empreiteira; QUE o declarante tambem viu corn certa frequencia no escrit6rio de ALBERTO YOUSSEF o entao Diretor de Abastecimento da PETROBRAS, PAULO ROBERTO COSTA; QUE, nos contatos que mantinha corn ALBERTO YOUSSEF, no escrit6rio desse ultimo, o declarante tomou conhecimento da destinac,:ao de valores a diversos politicos e executivos de empreiteiras; QUE ALBERTO YOUSSEF mantinha "contas-correntes" corn politicos e empreiteiras; QUE, a partir de 2012, ALBERTO YOUSSEF passou a falar para o declarante que nao estava conseguindo honrar os compromissos assumidos corn seus "correntistas"; QUE ALBERTO YOUSSEF, taI coma um banco, misturava os valores recebidos por diversos de seus correntistas e aplicava inclusive em investimentos pessoais deIe; QUE, em razao da ausencia de maior organizac,:ao e planejamento, ALBERTO YOUSSEF nao estava conseguindo honrar os compromissos deIe; QUE essa situac,:ao perdurou ate a prisao de ALBERTO YOUSSEF na Operac,:ao Lava Jato, em marc,:o de 2014; QUE o declarante acredita que ALBERTO YOUSSEF, quando foi preso, tinha mais debitos do que creditos perante seus "correntistas"; QUE o declarante acredita que tenha movimentado, no total, no interesse de ALBERTO YOUSSEF, cerca de R$ 500.000.000,00 (quinhentos miIh6es de reais). Nada mais havendo a ser consignado, determinou-se que fosse encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes pr6prios.

    MEMBROS DO MINISTERIO PUBLICO:

    Rodrigo Telles de Souza

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  • DELEGADO DE PO~ .. ~ •

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    Le"tdO':1'j'e1Je; 1-

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    Ido Cesar Nater - OAB/PR n, 17018

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  • MINISTERIO PLJlJLlCO FEDERAL

    Procuradoria-Gcral da Republica

    TERMO DE COLABORA

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    Ministerio da Saude; QUE foi feita uma reumao corn o declarante, ALBERTO YOUSSEF e PEDRO PAULO LEONI RAMOS, dono da GPI PARTICIPAC::OES E INVESTIMENTOS SIA, para tratar do assunto; QUE a reuniăo ocorreu no escritorio da GPI; QUE seria criado um fundo de investimentos, que faria um aporte de R$ 140.000.000,00 (cento e quarenta milh5es de reais) para tomar a empresa operacional, por meio da constrw;:ăo de uma fabrica, pagamento de passivos, etc; QUE, assim estruturada, a LABOGEN obteria os contratos de fomecimento de insumos farmaceuticos de uso continuo para o Ministerio da Saude; QUE a soma dos contratos era de R$ 568.000.000,00 (quinhentos e sessenta e oito milh5es de reais) anuais; QUE, corn base nesses contratos futuros, o fundo de investimentos captaria recursos no mercado financeiros da ordem de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhăo de reais), em 60 (sessenta) dias, por meio da emissăo de titulos, coma debentures; QUE, a partir dai, a LABOGEN seria dividida; QUE haveria uma aumento de capital seguido de subscric;:ăo de ac;:5es, de modo que o declarante ficasse corn 20% (vin te por cento) da empresa, alem de participac;:ăo no conselho de administrac;:ăo; QUE os restantes 80% (oitenta por cento) da empresa seriam divididos da seguinte forma: a) 65% (sessenta por cento) da empresa ficariam corn a GPI PARTICIPAC::OES E INVESTIMENTOS SIA - empresa de PEDRO PAULO LEONI RAMOS -, corn a LINEAR PARTICIPAC::OES - empresa de JOSE GERALDO NONINO, socio de PEDRO PAULO LEONI RAMOS - e corn a QUALITY HOLDING - empresa de ALBERTO YOUSSEF, ficando cada empresa corn 21,66% (vinte e um virgula sessenta e seis por cento); b) 15% (quinze por cento) da empresa ficariam corn o grupa politica interessado no negocio; QUE a reduc;:ăo da participac;:ăo acionaria do declarante na LABOGEN serviria para pagar a divida do declarante para corn ALBERTO YOUSSEF; QUE o decJarante receberia, ain da, R$ 9.000.000,00 (nove milh5es de reais); QUE, em razăo da negociac;:ăo, a partir de janeiro de 2013, a LABOGEN năo realizou mais nenhuma operac;:ăo de câmbio baseada em importac;:5es ficticias, coma forma de sanear a empresa; QUE, para viabilizar os contratos corn o Ministerio da SalÎde, o decJarante participou de muitas reuni5es corn politicos, em Brasilia e em outros lugares; QUE o grupo politica interessado no negocio da LABOGEN era composto por ANDRE VARGAS, VANDER LOUBET, CÂNDIDO VACCAREZZA e ALEXANDRE PADILHA; QUE o declarante participou de reuni5es na GPI P~RTICIPAC::OES E INVESTIMENTOS SIA, em Săo Paulo, corn \ ~ ANDRE VARGAS, VANDER LOUBET e PEDRO PAUL O LEONI \f\ RAMOS, para dar andamento as negociac;:5es; QUE o declarante participou

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  • de uma reumao no apartamento funcional de ANDRE VARGAS, em Brasilia, corn a presen~a desse Ultimo, de VANDER LOUBET, de CÂNDIDO VACCAREZZA, de ALEXANDRE PADILHA, de ALBERTO YOUSSEF e de PEDRO PAULO LEONI RAMOS, para selar o negocia; QUE, em uma das reunioes corn PEDRO PAULO LEONI RAMOS, ele chegou a comentar corn o declarante que DELCIDIO DO AMARAL estava sabendo do negocia da LABOGEN, mas o declarante nao sabe exatamente qual seria o envolvimento de DELCIDIO DO AMARAL no caso; QUE o grupa politico fez pressoes e ingerencias para viabilizar a contrata~ao da LABOGEN pela Ministerio da Saude; QUE sem essas pressoes e ingerencias politicas provavelmente as coisas năo teriam andado no Ministerio da Saude; QUE o declarante teve divers as reunioes corn funcionarios do Ministerio da Saude; QUE ness as reunioes foram tratados aspectos tecnicos do negocia; QUE, no entanto, a realiza~ăo dessas reunioes foi facilitada pelas pressoes e ingerencias politicas; QUE o declarante dispoe de um dossie corn mensagens eletr6nicas e atas de reunioes, documentos dos quais constam os nomes dos funcionarios do Ministerio da Saude participantes; QUE năo houve pagamento de propina a funcionarios do Ministerio da Saude; QUE năo haveria irregularidades nos contratos da LABOGEN corn o Ministerio da Saude; QUE os ganhos corn o negocio seriam advindos da capta~ăo de recursos no mercado financeiro, corn base nos contratos futuros; QUE ALBERTO YOUSSEF ficaria encarregado da montagem da estrutura empresarial necessaria ao repasse de valores ao grup o politico; QUE o declarante chegou a contratar uma pessoa para ser o diretor institucional da LABOGEN; QUE essa pessoa era MARCOS MOURA, o qual havia sido indicado pela grupo politico; QUE a partir de entăo o declarante nao mais teria contatos corn o grup o politico, cabendo essa fun~ao a MARCOS MOURA; QUE MARCOS MOURA era ligado a ALEXANDRE PADILHA; QUE MARCOS MOURA foi contratado por uma remunera~ao formalmente registrada de R$ 4.000,00 (quatro mii reais) mensais, mas ele recebia na verdade R$ 34.000,00 (trinta e quatro mi.! reais) por mes, sendo os R$ 30.000,00 (trinta mii reais) năo registrados pagos em especie por JOAO MAURO BOSCHIERO na sede da GPI PARTICIPA

  • um funcionario do Ministerio da Saude, de nome EDUARDO JORGE, informando que a farmaceutica que deveria ser parceira da LABOGEN era a EMS, e nao a GEOLAB; QUE nao houve interferencia do grup o politica ligado il LABOGEN para a substituir;ao da GEOLAB pela EMS; QUE o declarante entrou em contato corn o diretor institucional da EMS, de prenome FERNANDO; QUE FERNANDO comentou corn o declarante que o ingresso da EMS no neg6cio teria decorrido de interferencia de HENRIQUE ALVES; QUE foi assinado apenas um dos contratos da LABOGEN corn o Ministerio da Saude, em 09/12/2013, no valor de R$ 31.000.000,00 (trinta e um milh5es de reais); QUE o contrato tinha tambem a participar;ao da Marinha do Brasil, em razao da transferencia de tecnologia envolvida no fornecimento dos insumos farmaceuticos; QUE, em razao da Operar;ao Lava Jato, os demais contratos nao foram assinados; QUE a LABOGEN nao recebeu nenhum valor corn base nesse contrato; QUE, igualmente, nada foi captado no mercado financeiro; QUE o declarante acabou nao recebendo nenhum valor decorrente da negociar;ao; QUE o declarante ficou corn um prejuîzo de cerca de R$ 10.000.000,00 (dez milh5es de reais), em razao da frustrar;ao do neg6cio. Nada mais havendo a ser consignado, determin ou-se que fosse encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes pr6prios.

    MEMBROS DO MINISTERIO PUBLICO:

    Rodrigo Telles de Souza

    Rafael Ribeiro Rayol

    DELEGADO DE POLfCIA FEDERAL"-: _--_

    Michael de Assis Fagund

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    CERTIDÂO

    Certifico que, em cumprimento li decisao proferida em 18 de mai o de 2016, a fis. 124-126, desentranhei o termo de colabora

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    MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Procuradoria-Geral da Republica

    TERMO DE COLABORA

  • d61ares) nos dois cart5es e que deveriam ser providenciados US$ 20.000,00 (vinte miI d6Iares); QUE ALBERTO YOUSSEF disse que a empresa DUNAX iria transferir os correspondentes valores em reais, para a empresa do declarante LABOGEN; QUE, por volta de 28/06/2013, a DUNAX transferiu cerca de R$ 72.000,00 (setenta e dois mii reais) para a LABOGEN; QUE a DUNAX era uma empresa de fachada usada por PEDRO PAULO LEONI RAMOS; QUE, recebida a transferencia, o dec!arante providenciou dois cart5es pre-pagos internacionais e a quantia solicitada em d6lares; QUE os cart5es pre-pagos internacionais foram obtidos perante a corretora PIONEER; QUE os cart5es foram carregados pela LABOGEN, mas emitidos em nome dos s6cios da empresa, o dec!arante e de ESDRA ARANTES FERREIRA; QUE, por volta do dia 01107/2013, o dec!arante se dirigiu corn ALBERTO YOUSSEF ate o escrit6rio da GPI PARTICIPAC;:OES E INVESTIMENTOS SIA, empresa de PEDRO PAULO LEONI RAMOS; QUE, no local, ALBERTO YOUSSEF entregou os cart5es pre-pagos internacionais e os d6lares a PEDRO PAULO LEONI RAMOS; QUE, na saida, ALBERTO YOUSSEF disse para o dec!arante que os cart5es e os d61ares seriam destina dos il esposa de PEDRO PAUL O LEONI RAMOS e il esposa de FERNANDO COLLOR DE MELLO, as quais iriam viajar para o exterior naquela data ou em data pr6xima; QUE o dec!arante obteve os extratos das despesas corn os cart5es e verificou gastos no exterior em lojas de artigos femininos, coma Victoria's Secret e Louis Vuitton; QUE PEDRO PAULO LEONI RAMOS tinha uma "conta-corrente" corn ALBERTO YOUSSEF; QUE PEDRO PAULO LEONI RAMOS era operador de propinas de FERNANDO COLLOR DE MELLO; QUE o dec!arante chegou a efetuar dep6sitos em dinheiro nas contas pessoais de FERNANDO COLLOR DE MELLO, no Itau Unibanco; QUE o dec!arante fez um dep6sito de R$ 30.000,00 (trinta mii reais) e outro de R$ 40.000,00 (quarenta mii reais), no final de 2013; QUE ESDRA ARANTES FERRElRA tambem chegou a fazer um dep6sito em dinheiro em conta pessoal de FERNANDO COLLOR DE MELLO, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mii reais), na mesma semana; QUE, mais ou menos na mesma epoca, o declarante recebeu um telefonema de FERNANDO COLLOR DE MELLO, o qual cobrou ao declarante a realiza

  • todos assinado e Iaera do em envelopes proprios.

    MEMBROS DO MINISTERIO PUBLICO:

    lLL wLAJ;) Rodrigo Telles de Souza

    • DELEGADO DE POLiCIA FEDT"T>-.....-:---.... Michaei de Assis Fagundes

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    TERMO DE COLABORA

  • ...

    DISTRIBUIDORA e uma rede de postos em Sao Paulo; QUE essa rede de postos era vinculada il ASTER PETROLEO, de propriedade de CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA SANTIAGO, conhecido coma CARLINHOS; QUE essa re de de postos era na verdade uma sociedade entre uma empresa de CARLOS SANTIAGO e o BANCO BTG PACTUAL; QUE o declarante providenciou a documenta~ao e as sin ou o contrato ficticio; QUE em seguida foi feita uma transferencia de US$ 3.500.000,00 (tres milh6es e quinhentos miI d6lares) para a conta da empresa RFY IMPORT EXPORT LTD. no HSBC em Hong Kong; QUE a transferencia originou-se da offshore OCEAN-FISH OVERSEAS INe.; QUE o declarante nao sabe a quem efetivamente pertence essa offshore; QUE ALBERTO YOUSSEF disse ao declarante que a transferencia em questao seria de responsabilidade do BANCO BTG PACTUAL; QUE, recebida a transferencia internacional, o declarante disponibilizou os correspondentes valores em reais no Brasil a ALBERTO YOUSSEF; QUE os valores em especie, no Brasil, eram obtidos pela declarante perante comerciantes chineses da Rua 25 de Mar~o, em Sao Paul o, conforme ja esclarecido no Termo de Colabora~ao n. 03; QUE o declarante recebeu 1% (um por cento) de comissao pela realiza~ao dessa opera~ao; QUE em uma reuniao na GPI PARTICIPA

  • ., ,

    DELEGADO DE POLI

    Michael de Assis Fa1'.,!"H"

  • PET 5970

    CERTlDÂO

    Certifico que, em cumprimento 11 decisăo proferida em 18 de maio de 2016, a fis. 124-126, desentranhei o termo de colaborac;ăo de Leandro Meirelles (fis. 26-28), para formac;ăo do apenso 1 (oculto), bem coma os termos de colaborac;ăo de Leonardo Meirelles de numeros 3 (fis. 44-46), 6 ifls. 23-55), 11 e 12 (fis. 68-73), 15 (fis. 80-82), 17, 18, 19,20 e 21 (fis. 86-100), para formac;ăo do apenso 2 (oculto).

    Certifico, outrossim, que juntei copia da decisăo proferida em 18 de maia de 2016 nos autos da Pet 5969.

    Certifico, por fim, que levantei o regime de sigilo destes autos.

    Brasflia, 25 de mai o de 2016.

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    D {(UM0l lf\p .

    ems tins errelra Matricula n° 2190

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    TERMO DE COLABORA

  • documenta~ao, encontrou corn ALBERTO YOUSSEF e ambos foram ao escritorio de JULIO CAMARGO em Sao Paulo; QUE um funcionario de JULI O CAMARGO elaborou os contratos ficticios; QUE o decIarante assinou os contratos; QUE alguns dias depois ocorreu uma transferencia de US$ 2.349.999,00 (dois milh5es, trezentos e quarenta e nove mii, novecentos e noventa e nove dolares) para a empresa RFY IMPORT EXPOR LTD.; QUE a transferencia originou-se da offshore VIGELA ASSOCIATED, pertencente a JULIO CAMARGO; QUE ALBERTO YOUSSEF disse para o decIarante que os valores se referiam a um acerto de JULIO CAMARGO corn EDUARDO CUNHA; QUE, a utiIizando recurs os dessa transferencia, ALBERTO YOUSSEF fez alguns repasses de valores no proprio exterior; QUE a maior parte dos valores, no entanto, foi utilizada pela decIarante para fazer pagamentos de fornecedores estrangeiros de comerciantes chineses da Rua 25 de Mar~o, em Sao Paulo; QUE, feitos os pagamentos, o decIarante recebeu os correspondentes valores em reais no Brasil; QUE o decIarante, em seguida, repassou os valores em especie a ALBERTO YOUSSEF, no montante de R$ 2.000.000,00 (dois milh5es de reais); QUE os valores foram entregues no escritorio de ALBERTO YOUSSEF em Sao Paulo; Que, no dia, estava presente JAYME ALVES DE OLIVEIRA FILHO, conhecido coma JAYME CARE CA, um dos transportadores de dinheiro de ALBERTO YOUSSEF; QUE JAYME ALVES DE OLIVEIRA. FILHO levou os valores para o Rio de Janeiro; QUE JAYME ALVES DE OLIVEIRA FILHO disse que "estava atrasado, porque o deputado estava esperando"; QUE o decIarante recebeu a costumeira comissao de 1% (um por cento) em rela~ao a cada opera~ao de intermedia~ao de valores. Nada mais havendo a ser consignado, determinou-se que fosse encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes proprios.

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  • DELEGADO DE PO~,~,n

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    MINISTEIUO PUBLICO FEDERAL

    Procuradoria-Geral da Republica

    TERMO DE COLABORAC;:ÂO N° 08 LEONARDO MElRELLES

    Aos sete dias do mes de mar

  • recorda; QUE o declarante deveria disponibilizar os correspondentes valores em reais, no Brasil, a ALBERTO YOUSSEF; QUE ALBERTO YOUSSEF disse que o declarante deveria entregar os valores em reais diretamente a um assessor de EDUARDO CAMPOS, entao Govemador do Estado de Pemambuco; QUE o declarante obteve os valores em reais perante comerciantes chineses da Rua 2S de Marc;o, em Sao Paul o, em favor de quem o declarante fazia pagamentos no exterior, corn jâ explicado no Termo de ColaboraC;ao n. 03; QUE o declarante encarregou um funcionârio seu, de nome WANDERLEI, de entregar os valores; QUE o assessor de EDUARDO CAMPOS estava hospedado no Hotel Emiliano, na regiao dos Jardins, em Sao Paulo; QUE a entrega foi fracionada em tres dias; QUE na ultima entrega o funcionario do declarante notou que todos os valores em reais foram acondicionados em uma unica maIa do assessor de EDUARDO CAMPOS; QUE o declarante nao se lembra do nome do assessor de EDUARD O CAMPOS; QUE os dados dessa pessoa e do hotel em que ele estava hospedado foram repassados por ALBERTO YOUSSEF; QUE, de acorda corn ALBERTO YOUSSEF, os valores em questao se relacionavam a propina de um esquema referente ao ICMS do Estado de Pernambuco; QUE a propina seria paga por uma empresa beneficiada por uma diferenc;a de debito de ICMS; QUE o declarante se compromete a procurar maiores informac;5es sobre os fatos corn seu ex-funcionario WANDERLEI. Nada mais havendo a ser consignado, determinou-se que fosse encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes pr6prios.

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    Rodrigo Telles de Souza

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    Michael de Assis F

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    MINISTERIO PUULICO FEDERAL

    Procuradoria-Geral da Republica

    TERMO DE COLABORAC:;ÂO N° 09 LEONARDO MEIRELLES

    Aos sete dias do mes de marc;o de 2016, na sede da Procuradoria-Geral da Republica - Setor de Autarguias Federais - SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C, Brasilia (DF), CEP 70050-900, presentes os Procuradores da Republica Rodrigo Telles de Souza e Rafael Ribeiro Rayol, integrantes do Grupo de Trabalho instituido pela Procurador-Geral da Republica atraves da Portaria PGRlMPU n° 3, de 19/0112015, bem coma o Delegado da Policia Federal Michael de Assis Fagundes, foi realiza da, observando-se todas as cautelas de sigilo e prescric;5es da Lei 12.850/2013, na presenc;a do advogado Haroldo Cesar Nater (OAB/PR n. 17018), a oitiva do colaborador LEONARDO MEIRELLES, ja gualificado, o gual declarou: QUE renuncia, na presenc;a de seu defensor, ao direito ao silencio, reafirmando o compromisso legal de dizer a verdade, nos termos do §14° do art. 4° da Lei n° 12.850/2013; QUE o declarante eseu defensor autorizam expressamente e estao cientes do registro audiovisual do presente ato de colaborac;ao em midia digital, alE~m do registro escrito (duas vias do termo assinadas em papel), nos termos do §13 do art. 40 da Lei n° 12.850/2013, os gllais serao, ao final do ato, devidamente lacrados e custodiados pelo Ministerio Publico, gue ficara responsavel pela guarda, cust6dia e preservac;ao do sigilo das informac;5es, a serem ulteriormente apresentados ao Supremo Tribunal Federal; indagado acerca dos fatos constantes do anexo 15 (PROPINA NA TRANSPOSIC:;ÂO DO RIO SÂO FRANCISCO)~ afirmou: QUE o declarante sabe gue ALBERTO YOUSSEF intermedio propina referente il obra de transposic;ao do Rio Sao Francisco; QUE, por volta de 2011, o declarante ollviu ALBERTO YOUSSEF dizer gue parte desses valores seria destinada a FERNANDO BEZERRA COELHO; QUE o declarante nao sabe exatamente coma ALBERTO YOUSSEF operacionalizou o repasse desses valores a titlllo de propina, sendo possfvel gue os recursos tenham passado pelas empresas do declarante; QUE, no

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    entanto, o declarante no momento nao sabe maiores detalhes a esse repeito; QUE a empresa do declarante KFC HIDROSSEMEADURA prestou servi

  • ,

    MINISTEIUO PlJBLlCO FEOEltAL

    Procuradoria-Gcral da Republica

    TERMO DE COLABORA

  • cn~ditos para a DUNAX; QUE todas as PCHs foram representadas nesse contrato por JOĂO MAURO BOSCHIERO, sacio de PEDRO PAULO LEONI RAMOS na GPI; QUE contrato foi celebrado entre as PCHs e a empresa DUNAX, corn a anuencia da CENTRAIS ELETRICAS MATROGOSSENSES, no valor de R$ 72.000.000,00 (setenta e dois milh5es de reais); QUE os cn~ditos foram cedidos em favor da empresa DUNAX, a qual efetuou depasitos de dois cheques, um na conta da LABOGEN, no valor de R$ 5.963.000,00 (cinco milh5es, novecentos e sessenta e tres mii reais) e outro na conta da PIROQUIMICA, no valor de R$ 2.982.000,00 (dois milh5es, novecentos e oitenta e dois mii reais); QUE os cheques foram emitidos pela CENTRAIS ELETRICAS MATOGROSSENSES em favor da DUNAX, cujo proprietario nao pretendia movimentar valores tao elevados nas contas da empresa; QUE, por isso, a DUNAX endossou os cheques em favor da LABOGEN e da PIROQUIMICA; QUE o declarante chegou a ser chamado pela Banco Bradesco para explicar o volume de recursos movimentados na conta da LABOGEN; QUE, em razao disso, o declarante fez uma reuniao corn ALBERTO YOUSSEF, PEDRO PAULO LEONI RAMOS e JOSE GERALDO NONINO, um dos saci os de PEDRO PAULO LEONI RAMOS; QUE nessa reuniao se decidiu fazer um contrato ficticio de mutuo entre a LABOGEN e a DUNAX, o qual foi apresentado ao Banco Bradesco para justificar a transferencia de valores; QUE, compensados os cheques, o decJarante realizau os respectivos fechamentos de contratos de câmbio para envio dos valores ao exterior, para Sllas empresas que tinham contas em Hong Kong; QUE a LABOGEN e a PIROQUIMICA nao tem nenhllma rela

  • relacionavam aos fundos de pensao em que PEDRO PAULO LEONI RAMOS tem neg6cios; QUE PEDRO PAULO LEONI RAMOS trabalha corn fundos de pensao que compram titulos para fins de investimento; QUE esses titulos saa avaliados pelas instituic;ăes financeiras e empresas avaliadoras; QUE geralmente essas avaliac;ăes saa fraudadas, certificando uma qualidade maior do que a efetivamente existente; QUE a compra dos titulos pelos fundos de pensao geralmente passa pela influencia dos diretores dos fund os de pensao e dos politicos que os apoiam; QUE para a compra dos titulos pelos fundos de pensao geralmente Ei necessario o pagamento de propina aos diretores e politicos respectivos; QUE os pagamentos de dividas ficticias tem por func;ao efetuar o repasse de propina de forma oculta e disfarc;ada; QUE, no entanto, no caso concreto, o decIarante nao tem maiores informac;ăes sobre o repasse de vantagens indevidas relativas a fundos de pensao. Nada mais havendo a ser consignado, determinou-se que fosse encerrado o presente termo que, lida e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes pr6prios.

    MEMBROS DO MINISTERIO PUBLICO:

    ~ 1AL/llb Rodrigo TeJles de Souza

    ~ ~ ~~~ir:o=R=a=y=o:I:~~~~==========~~\------------

    DELEGADO DE POLI EDERAL:

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  • PEr 5970

    CERTIDAO

    Certifico que, em cumprimento ii decisâo proferida em 18 de mai o de 2016, a fis. 124-126, desentranhei o termo de colabora«âo de Leandro Meirelles (fis. 26-28), para forma«âo do apenso 1 (ocul to), bem coma os termos de colabora«âo de Leonardo Meirelles de numeros 3 (fis. 44-46), 6 (fis. 53-55), 11 e 12 (fis. 68-73), 15 (fis. 80-82), 17, 18, 19, 20 e 21 (fis. 86-100), para forma«âo do apenso 2 (oculto).

    Certifico, outrossim, que juntei copia da decisâo proferida em 18 de maio de 2016 nos autos da Pet 5969.

    destes autos. Certifico, por fim, que levantei o regime de sigilo

    Brasflia,25 de maia de 2016.

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    Den?s1;(4i?~erreira Matricula n° 2190

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    MINISTERIO PLIBLlCO FEDERAL

    Procuradoria-Gcral da Repu blica

    TERMO DE COLABORA(,;:ÂO N° 13 LEONARDO MEIRELLES

    Aos oito dias do mes de marc;o de 2016, na sede da Procuradoria-Geral da Republica - Setor de Autarquias Federais - SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C, Brasflia (DF), CEP 70050-900, presentes os Procuradores da Republica Rodrigo TeJles de Souza e Rafael Ribeiro Rayol, integrantes do Grupo de Trabalho instituido pelo Procurador-Geral da Republica atraves da Portari a PGRJMPU n° 3, de 19/0112015, bem coma a Delegada da Pollcia Federal Cynthia Fonseca do Nascimento, foi realizada, observando-se todas as cautelas de sigilo e prescrir,:6es da Lei 12.850/2013, na presenc;a do advogado Haroldo Cesar Nater (OAB/PR n. 17018), a oitiva do colaborador LEONARDO MElRELLES, jâ qualificado, o qual declarou: QUE renuncia, na presenc;a de seu defensor, ao direito ao silencio, reafirmando o compromisso legal de dizer a verdade, nos termos do §14° do art. 4° da Lei n° 12.850/2013; QUE o declarante eseu defensor autorizam expressamente e estao cientes do registro audiovisual do presente ato de colaborac;ao em midia digital, alem do registro escrito (duas vias do termo assinadas em papel), nos termos do §13 do art. 4° da Lei n° 12.850/2013, os quais serao, ao final do ato, devidamente lacrados e '\ ~. custodiados pela Ministerio Publico, que ficarâ responsâvel pela guarda, Y cust6dia e preservar,:ao do sigilo das informac;6es, a serem ulteriormente apresentados ao Supremo Tribunal Federal; indagado acerca dos fatos constantes do anexo 08 (PROPINA REFERENTE A PRECATOruO NO MARANHÂO), afirmou: QUE, em marr,:o de 2014, o declarante participou, na sede da GFD INVESTIMENTOS LTDA, onde se localizava o escrit6rio de ALBERTO YOUSSEF, da monta gem da maIa contendo R$ 1.800.000,00 (um milhao e oitocentos mil reais) destinados ao pagamento de propina relativa a um precat6rio do Estado do Maranhao, de interesse da UTC. QUE JAYME ALVES DE OLIVElRA FILHO, o JAYME CARECA,

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    tambem participou da montagem da maIa; QUE o valor correspondente foi recebido por ALBERTO YOUSSEF por meio da empresa ELBA SERVICE no exterior; QUE ALBERTO YOUSSEF transferiu os valores da ELBA SERVICE para uma das empresas de LEONARDO MEIRELLES no exterior, a DGX IMPORT EXPORT LTD; QUE foi celebrado um contrato ficticio entre a ELBA SERVICE e a DGX IMPORT EXPORT LTD.; QUE o contrato foi elaborado pelo decJarante corn o auxilio de JOAO PRoc6PIO; QUE LEONARDO MEIRELLES disponibilizou a correspondente quantia em reais no Brasil a ALBERTO YOUSSEF, descontada a comissao do declarante; QUE o declarante obteve os valores em especie corn os comerciantes chineses da Rua 25 de Mar

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    documentos referentes as empresas que mantinham conta em Hong Kong; QUE, providenciada a documentat;ao, depois de certa tempo, ALBERTO YOUSSEF e o declarante foram a um escritario de advocacia, na Rua Joao Cachoeira, em Sao Paulo, onde o declarante assinou contratos fictfcios entre a VIGELA ea RFY IMPORT EXPORT LTD., uma das offshores do declarante; QUE esse escritario foi o mesmo no qual o declarante assinou contratos fictfcios para receber os valores de propina destinados a EDUARDO CUNHA, fato trata do no Termo de Colaborat;ao n. 07; QUE, dias depois, ocorreram varias transferencias fracionadas dos valores para a conta da RFY no Banco Standard Chartered; QUE na sequencia o declarante providenciou os correspondentes valores em reais perante comerciantes chineses da Rua 25 de Mart;o, em Sao Paulo, conforme sistematica ja esclarecida no Termo de Colaborat;ao n. 03; QUE o declarante repassou os valores em reais a ALBERTO YOUSSEF, descontada a comissao do declarante; QUE as quantias eram repassadas por transportadores de dinheiro de ALBERTO YOUSSEF, coma RAFAEL ANGULO LOPEZ, a um escritario de advocacia pertencente a uma advogada cujo nome o declarante desconhece; QUE ALBERTO YOUSSEF comentou sobre essa advogada corn o declarante, pois ela pressionava muito pelo repasse de valores; QUE ALBERTO YOUSSEF comentou tambem corn o declarante que os valores consistiam no pagamento anual de propina, relativa a um acerto da empresa PIRELLI referente ao ICMS de Sao Paulo. Nada mais havendo a ser consignado, determinou-se que fosse encerrado o presente termo que, Iido e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes praprios .

    MEMBROS DO MINISTERIO PUBLICO:

    Rodrigo Telles de Souza

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    DELEGADO DE POLfCIA FEDERAL:

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    r - OAB/PR n. 17018

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  • PET 5970

    CERTIDÂO

    Certifico que, em cumprimento a decisăo proferida em 18 de mai o de 2016, a fis. 124-126, desentranhei o termo de colabora

  • 1 i

    /

    MINISTERIO P(lllLICO FEDERAL

    Procuradoria-Geral da Republica

    TERMO DE COLABORA

  • ENGENHARIA, empresa de ALBERTO YOUSSEF e LUIZ ARGOLO, corn o CONSaRCIO MGT, responsavel por um parque eolico no Nordeste, no Rio Grande do Norte, pela que o declarante se recorda; QUE a MALGA comprou efetivamente cerca de 30% (trinta por cento) dos equipamentos e os disponibilizou ao CONSaRCIO MGT, enviando-os ao canteiro de obras; QUE os equipamentos foram efetivamente comprados perante a empresa RENCO, mas foi fetro um contrato de loca~ao; QUE o declarante nao sabe por que motivo foi feito um contrato de loca~ao, em vez de compra e venda; QUE houve emissao de notas fiscais e recebimento de alguns pagamentos pela MALGA do CONSaRCIO MGT; QUE a propina de LUIZ ARGOLO seria recebida futuramente, provavelmente mediante superfaturamento; QUE o declarante entrou coma socio no negocio, tendo empregado recursos da ordem de R$ 720.000,00 (setecentos e vinte mii reais) para aquisi~ao dos equipamentos; QUE o declarante receberia uma participa~ao de 30% (trinta por cento) dos resultados do negocio; QUE ALBERTO YOUSSEF pretendia usar a empresa MALGA para obter novos contratos de loca~ao de equipamentos perante empreiteiras; QUE esses contratos de loca~ao seriam ficticios e serviriam para repasse de propina; QUE esses contratos tambem gerariam uma receita futura, corn base na qual ALBERTO YOUSSEF pretendia emitir titulos para capta~ao de recursos no mercado financeiro, median te previa transforma~ao ou incorpora~ao da MALGA a uma sociedade anonima; QUE corn a Opera~ao Lava lata os planos restaram frustrados, e o proprio contrato da MALGA corn o CONSaRCIO MGT foi rescindido; QUE o declarante sabe que existe um inquerito na Policia Federal em Curitiba para investigar os fatos. Nada mais havendo a ser consignado, determinou-se que fosse encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado e lacrado em envelopes proprios.

    MEMBROS DO MINISTERIO PUBLICO:

    fJ~ 1JIvLU Rodrigo Telles de Souza

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  • I

    DELEGADO DE POLICIA PWfuT''"'AL:

    Cynthia Ponseca do Nascimento

    DECLaŢE: ii \ .

    / i U . I ___ I I ,,--- ~

    / 1 ;

    • , I

    L.eonardo Meirelles i / I i / ABOG

    Haroldo ~e ;ar-Nal~..Q~B{!/P~R~n!2:..11~70~1!J8L-

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  • 1",.

    PET 5970

    CERTlDĂO

    Certifico que, em cumprimento ii decisăo proferida em 18 de maia de 2016, a fis. 124-126, desentranhei o termo de colabora

  • Coordenadoria de Processamento Inicial Segăo de Recebimento e Distribuiqăo de Originarios

    Pet "0 5.970

    CERTIOĂO

    Certifico, para os devidos fins, que, nesta data, nas dependencias do

    gabinete do Ministro Relator, procedi il autuaqâo e distribuiqâo deste

    processo corn as cautelas de sigilo previstas no art. 230-C, §2°, do RISTF

    (oculto).

    Bras[lia, 15 de marqo de 2016.

    vah§ria~ Alves - Mat. 2792

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  • Tenno de recebimento e autual;Ao

    Estes autos foram recebidos e autuados nas datas e com as observa90es abaixo: Pet n° 5970 PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORI GEM. : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NUMERO DO PROCESSO NA ORIGEM : 5970 REQTE.(S): MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES): PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA

    QTD.FOLHAS: 101 QTD.VOLUME: 1 QTD.APENSOS: O

    ASSUNTO: Investigac;:ăo Penal

    DATA DE PROTOCOLO: 15/03/2016 - 00:00:00 DATA DE AUTUACĂO: 15/03/2016 -15:31:06

    CertidAo de distribuil;Ao

    Certifico, para os devidos fins, que estes autos foram distribuldos ao Senhor MIN. TEORI ZAVASCKI, corn a adol;Ao dos seguintes parAmetros: - Tipo:DISTRIBUICĂO COMUM - Caracteristica da distribui9ăo:PREVENCĂO DO RELATOR/SUCESSOR - Processo que Justifica a preven

  • Supremo 'Tril'un",r 'F"de~ar

    Petic;ăo 5970 RELATOR: MIN. TEORI ZAVASCKI REQTE.(S): MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROC.(AlS)(ES): PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA

    DESPACHO: O Ministerio Publico formulou pedido de cisăo dos termos de colaboragăo premiada firmados por Leandro Meirelles, Leornado Meirelles, Esdra Arantes Ferreira e Pedro Argese Junior, corn eventual juntada dos depoimentos em autos que tramitam perante esta Corte sem restrigăo de publicidade.

    Tendo em vista que os "Termos de Acordo de Colaborag80 Premiada", homologados na data de hoje nos autos da Pet 5.969, seguem sob regime de sigilo imposto pela Lei 12.850/2013, remetam-se os autos ao Ministerio Publico, para que se manifeste sobretudo sobre a possibilidade de levantamento do sigilo das aludidas colaborag6es premiadas veiculadas na Pet 5.969.

    Cumpra-se corn urgencia e prioridade. Intime-se. Brasflia, 29 de margo de 2016 .

    Ministro TbsCK' Relator

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  • S T F 102.002

    TERMO DE VISTA

    Fa~o vista destes autos ao Exmo. Sr. Procura r eraI da Republica. Brasilia, 30 de ile 016.

    FABIANO DE AZEVEDO IV,)..'!"?' Matrfcula 253/

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  • MlNISTERIO PlJBLICO FEDERAL

    PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA

    DCJ/SUBGDPIPGR - DlVISÂO DE CONTROLE JUDICIALIPGR

    TERMO DE DISTRIBUI

  • TERMO DE JUNTADA Junlo a esles autos o protocol ada de n° Q

  • Supremo Tribunal Federal 20/04/2016 17:25 0019448

    111111111111111111111\ 11111\1111111

    MINISTEIUO PUBLICO FEDERAL Procuradoria-Geral da Republica

    N° 81638/2016 - GTLJ/PGR Petifao 5970 Relator: Ministro Teori Zavascki

    o Procurador-Geral da Republica vem expor e ao final re-guerer o gue se segue.

    Cuida-se da Peti

  • PGR Petis:ao 5970

    que contraindicam o levantamento do sigilo na medida em que

    podem inviabilizar atos persecut6rios tidos em perspectiva.

    Com efeito, anota-se o seguinte em relac,:âo a cada um dos

    termos, tomando por base os termos de colaborac,:âo de LEO-

    NARDO MElRELLES, posto que os demais colaboradores nâo

    trazem fatos novos em contraste com aqueles por ele relatados:

    T Assunto Sigilo Motivo

    C

    01 Relayao com A1berto Nao Nao hâ fato criminoso relatado que

    Youssef demanda sigilo para a efetividade das

    investiga,oes. Faz referencia a agentes

    politicos com prerrogativa de foro,

    poreln sem descrcver concluta critni-

    nosa.

    02 Labogcn Nao Surgimento de novos nomes envolvi-

    dos no caso. Como Alexandre Padi-

    Iha, Marcos Moura (FT Curitiha),

    alem do Deputado Federal Vander

    Loubet e do Ministro (ou ex-minis-

    tro) Henrique A1ves (PGR).

    03 Rua 25 de Maryo Sim Identifica,âo de operadores ligados a

    operadoras de Câmbio.

    04 Cartao Pn,,-Pago Fer- Nao Fato crinlinoso envolvendo autorÎ-

    nando Collor da de com prerrogativa de Foro. Inte-

    resse da PGR

    05 Propina do contrato Năo ~to criminoso envolvendo autori-de embandeiramcnto da de eom prerrogativa de Foro. Inte-

    '---- .. . ..

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  • PGR Petil'âo 5970

    de postos da BR Dis- resse da PGR. Se houver desmembra-

    tribuidora mento, o sigilo das investigayoes pode

    contribuir para o sueesso de diligen-

    Clas.

    06 KFC Hidrossemea- Sim Fato eriminoso envolvendo autori-

    dura dade eom prerrogativa de Foro. Inte-

    resse da PGR. Se houver

    desmembramento em relayao ii em-

    presa Quciroz Galvâo, o sigilo das in-

    • vestigayoes pode contribuir para o succsso de diligcncias. lnvestigayoes sobre a Queiroz Galvao estao em si-

    gilo na 13"Vara Federal de Curitiba.

    07 Propina para Eduardo Nâo Fato criminoso envolvendo autori-

    Cunha dade corn prerrogativa de Foro. Inte-

    rcsse da PGR

    08 ICMS de Pernam- Nâo O sigilo das investigal'oes pode con-

    buco tribuir para o sucesso de diligeneias.

    Aparentemente, e o easo da apurayao

    • ocorrer na Justiya do respectivo Es-

    tado.

    09 Propina na Transposi- Nao Fato eriminoso envolvendo autori-

    yâo do Rio Silo Fran- dade corn prerragativa de Fora. Inte-

    cisca resse da PGR

    10 Repasse e Transferen- Nao Fato criminoso envolvcndo autori-

    eia de Creditos Futu- dade eom prcrragativa de Fora. Inte-

    ros de ICMS de resse da PGR

    PCHs em Mato

    Grosso ~- -r --

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  • PGR Peti,âo 5970

    11 Propina il diretoria do Sim Sigilo das investiga,ocs pode contri-

    Fundo de Pensio buir para o sucesso de diligencias.

    Postalis Fato vinculado il NOTICIA DE

    FATO n° 1.30.001.003333/2014-

    08, cuja atribui,,30 foi decJinada

    em favor do 3° NCC da Procura-

    doria da Republica do Distrito Fede-

    ral, por dependencia ao PI C

    1.00.000.00064612015-26 .

    • 12 QUEST,Offshores Sim O sigilo das investigar;:oes pode con-vinculadas il cmpresa tribuir para o sucesso de diligencias. Andrade Gutierrez Vinculado tambem il dcla

  • PGR Petis:ao 5970

    cht no Exterior tribuir para O sucesso de diligencias.

    19 Propina da OAS no Sim O sigilo das investiga~oes pode con-

    Exterior tribuir para o sucesso de diligencias.

    20 Recebimel1to de va- Sim O sigilo das investiga\,oes pode COI1-

    lores a pedido de AI- trihuir para o sueesso de diIigeneias.

    berto Youssef

    21 Nota fise al Fieticia da Sim O sigilo das il1vestiga\,oes pode con-

    AMC tribuir para o sucesso de diligencias.

    Investiga\,oes sobre a Queiroz Galvao

    estao em sigilo l1a 13' Vara Federal de

    Curitiba. , __ -

    ~ -

    Nesse passo, a analise conduzida indica gue parcela considera-

    vel das colaborayoes deve permanecer sob sigilo pela simples razao

    de gue a revelayao de seus termos podem inviabilizar procedimen-

    tos cautelares em andamento ou em perspectiva, casos dos assuntos

    trata dos nos seguintes termos:

    !:'l~; I~' ~ ~~~~';~m 1P'~ '-"'K; ,.

    ~* ,._-

    i •. '" W;, t: ~, Il! fi' -"'fii' If .~ '~#

  • PGR Petivao 5970

    desmembramento em rela~ao il em-

    presa Queiroz Galvao, o sigilo das in-

    vestiga~oes pode contribuir para o

    sucesso de diligcncias. Investigayoes

    sobre a Queiroz Galvao estăo em si-

    gilo na 13'Vara Federal de Curitiba.

    11 Propina il diretoria do Sim Sigilo das investiga~oes pode contri-

    Fundo de Pensao buir para o sucesso de diligcncias.

    Postalis Fato vinculado il NOTICIA DE

    • FATO n° 1.30.001.00333312014-08, cuja atribuit;:ăo foi dec1inada em favor do 3° NCC da Procura-

    dori a da Republica do Distrito Fede-

    ral, por dependencia ao PIC

    1.00.000.00064612015-26.

    12 QUEST, Offshores Sim O sigilo das investiga~6es pode COll-

    vinculadas a cmpresa tribuir para o sucesso de diligencias. Andrade Gutierrez Vinculado tambem il dela~ao da An-

    drade Gutierrez, que esta sob sigilo.

    15 Acerto de caixa do Sim Joao Gra~a e investigado em proce-• Partido Progressista dimento sigiloso na 13"Vara Fede-ral de Curitiba.

    17 Propina Paga no ex- Sim O sigilo das investigac;oes pode con-

    terior a funcionarios tribuir para o sucesso de diligencias.

    da Petrobras/Repar Levantamento do sigilo pode trazer

    prejuizos a medidas cautelares em

    perspectiva.

    18 Propina da Odebre- Sim O sigilo das investigac;oes pode con-

    cht no Exterior tribuir para o sucesso de diligencias. -- ._-

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  • PGR Petis:ao 5970

    Levantamento do sigilo pode trazer

    prejuizos a medidas cautelares em

    perspectiva_

    19 Propina da OAS no Sim O sigilo das investigay6es pode con-

    Exterior tribuir para o sucesso de diligencias_

    Levantamcnto do sigilo pode trazer

    prejuizos a medidas cautelares em

    perspectiva_

    20 Recebimento de va- Sim O sigilo das investigay6es pode con-

    lores a pedido de AI- tribuir para o sucesso de diligcncias_

    berto Youssef Levantamento do sigilo pode trazer

    prejuizos a mcdidas cautelares em

    perspectiva_

    21 Nota fiscal Ficticia da Sim O sigilo das investigay6es pode con-

    AMC tribuir para o sucesso de diligencias_

    Investigay6es sobre a Queiroz Galvao

    estao em sigilo na 13' Vara Federal

    de Curitiba_ "-----

    Por essas razoes, o Procurador-Geral da Republica manifesta-

    se pelo levantamento do sigilo apenas em reia fa o aos seguin-

    tes termos de colaborafao, mantendo-se o sigilo em rela

  • PGR Petiseao 5970

    01 Relayao com Alberto Noo Nao ha fato criminoso relatado quc

    Youssef demanda sigilo para a efetividade das

    investigayoes. Faz referencia a agentes

    politicos corn prerrogativa de foro,

    porem sem descrever conduta crimi-

    nosa.

    02 Labogen Nio Surgimento de novos nomes envolvi-

    dos ilO caso. Como Alexandre Padi-

    Iha, Marcos Moura (FT Curitiba), • alem do Deputado Federal Vander Loubet e do Ministro (ou ex-minis-tro) Henrique Alves (PGR).

    04 Cartoo Pre-Pago Fer- Nao Fato criminoso envolvendo autori-

    Ilando Collor da de corn prerrogativa de Foro. Inte-

    resse da PGR

    05 Propina do contrato Noo Fato criminoso envolvendo autori-

    de embande.iramento da de com prerrogativa de Foro. Inte-

    de postos da BR Dis- resse da PGR. Se houver

    tribuidora desmembramento, o sigilo das investi-

    gayoes pode contribuir para o sucesso

    de diligencias. • 07 Propina para Eduardo Nâo Fato criminoso envolvendo autori-

    Cunha da de com prerrogativa de Foro. Inte-

    resse da PGR

    08 I CMS de Pernam- Nâo O sigilo das investigavoes pode con-

    buco tribuir para o sucesso de diligencias.

    Aparentemente, e o caso da apurayao ocorrer na Justiya do respectivo Es-

    tado. ~-_.

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  • PGR Petis:ao 5970

    09 Propina na Transposi- Nao Fato criminoso envolvendo autori-

    ~ao do Rio Sao Fran- dade com prerrogativa de Foro. Inte-

    C1SCO resse da PGR

    10 Repasse e Transferen- Nao Fato criminoso envolvendo autori-

    eia de Creditos Futu- dade com prerrogativa de Foro. Inte-

    ros de ICMS de resse da PGR

    PCHs em Mato

    Grosso

    13 Propina Referente a Nao Feito apurado pela justi,a do Estado

    Precatario no Mara- do Maranhâo. Nao ba fatos novos.

    nbâo

    14 Propina Anual Rcfc- Nao Feito apurado pela justi,a do Estado

    rente a ICMS de Sao de Sao Paulo. Nao ha fatos novos.

    Paulo

    16 Consarcio MGT e Nâo Fatos conhecidos envolvendo Luiz

    Luiz Argolo Argolo

    Por fim, e em rela,ao aos demais colaboradores, o Ministerio

    pilblico manifesta-se nos seguintes termos:

    a) Naguilo gue diz respeito ao Termo de Colabora,ao

    de ESDRA ARANTES FERREIRA a manifesta,ao do Mi-

    nisterio Pilblico e a de gue o sigilo deve ser levantado.

    b) No gue atende a LEANDRO MElRELLES, parte

    dos fatos narrados no seu Termo de Colabora,ao estao relaci-

    onados com agueles trazidos nos termos de colabora,ao dos

    "'"urivo, , IUndon','"' d: And"d, p qu, ~ ,n-Impre

    sso

    por:

    8271

    3065

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  • PGR

    ".

    Petis:âo 5970

    contram sob sigilo. Deve, pois, no entendimento do Ministe-

    rio Publico, permaneeer sob sigilo.

    e) A colaborar,:ao de PEDRO ARGESE JUNIOR a

    principio nao revela fatos que, por seus eonteudos, devam

    permaneeer sob sigilo. Manifestar,:ao no sentido de levanta-

    mento do sigilo .

    Brasilia (DF), 19 de abril de 2016.

    Rodrigo Jano onteiro de Barros Proeurador-Geral da Republica

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  • S T F 102.002

    TERMO DE CONCLUSĂO Fatl-Il It , _ d 20 6.

    FABIANO DE AZEVEDO M 'IRA Matricula 2535

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  • PETI

  • PET 5970 / DF

    prestados pela colaborador, especialmente quando a anilise global dos

    fatos narrados indicar a necessidade de manuten

  • TERMO DE VIST A

    Fa~o vista destes au~ ao Exmo. Sr~,..Rrocurador-Geral da Republica firasilia, _J_IU de e 2016.

    A SOUZA JUNIOR {2488

    S T F 102.002

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  • MINISTERIO PlJBLICO FEDERAL

    PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA

    DCJ/SUBGDP/PGR - DIVISĂO DE CONTROLE JUDICIAL/PGR

    TERMO DE DISTRIBUI

  • , .

    ,

    Suprema Tribunal Federal

    1710512016 16:13 0025068

    11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111

    MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Procuradoria-Geral da Republica

    N° 10610712016 - GTLJlPGR Peti~ao 5970 Relator: Ministro Teori Zavascki

    o Procurador-Geral da Republica vem expor e ao final re-querer o que se segue.

    Cui da-se da Petiyăo 5970 em que o Ministerio Publico for-

    mulou requerimento de cisăo dos termos de colaborayăo premiada

    firmados com LEANDRO MEIRELLES, LEONARDO MEI-

    RELLES, ESDRAS ARANTES FERRElRA e PEDRO AR-

    GESE JUNIOR.

    Houve requerimento do Ministerio Publico pelo levanta-

    mento do sigilo de parte dos termos de depoimentos de LEO-

    NARDO MEIRELLES, remanescendo duvida em relayao aos

    termos 5 (propina do contrato de embandeiramento) e 8 (ICMS

    de Pernambuco) desse colaborador.

    No caso do termo de colaborayao 5 (propina do contrato de

    embandeiramento) a necessidade de manutenyao do sigilo nao

    subsiste, ainda que parte da apurayao dos fatos seja cometida a pri-meira instância. I?

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    esso

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    PGR Pcti(io 5970

    o mesmo ocorre em relayăo ao termo de colaborayao 8 de LEONARDO MEIRELLES: a Procuradoria Geral da Republic