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O TIC -.ysoAL 1 &^^^á^i^l i 9 TICO PREÇOS: v No Rio $500 Nos Estados.... S600 A^N0 XXIX OTico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores RIO OE JANEIRO, 18 DE MAIO DE 1932 1DENE, A FILHA DAS ÁGUAS N. 1.389 9 W9W - V*3s #\^^-y_é *S~ 3 1 * *"BBBbT»jÍ/i i^^' ^H^P AÉ^S^' *MmM'bBBBBBBBBw^^^^^X^^BBBBsf ^9^ttL ' J I' A^r^Mw*****. ^-s. ^\SBsV IBBBBslI ST**__AM M K' convivência com as piedosas monjas do convento modificou os hábitos de Irene. (Vide romance no texto)

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O TIC-.ysoAL

1 &^^^á^i^li

9TICO

PREÇOS: v

No Rio $500Nos Estados.... S600

A^N0 XXIX

OTico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores

RIO OE JANEIRO, 18 DE MAIO DE 1932

1DENE, A FILHA DAS ÁGUASN. 1.389

9 9W - V*3s #\^^-y_é *S~ 3 1 a¦ * *" BBBbT»jÍ/i i^^' ^H^P AÉ^S^ ' *MmM 'bBBBBBBBBw^^^ ^^X^^BBBBsf ^9^ttL ' J ' A^r^Mw*****. ^-s. ^\ SBsV IBBBBsl I ST** __AM M K'

convivência com as piedosas monjas do convento modificou os hábitos de Irene. (Vide romance no texto)

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^&&A0M^S$& <_. * y.,- >***r->í%. ^-«Já

4___f^_^,_^^_!_í^ i^7^7iÇ_!^<_) !

SENHORASO apparecimento de Arte de Bordar constituiu, em todo o Brasil, verdadeiro^-' suecesso. magnífica victoria As dezenas de milhares de números de Arte deBordar esgotam-se ás primeiras horas de venda, numa demonstração evidentede que sua acceitação é completa. A índole artística das senhoras brasileirastinha — cremol-o — necessidade de uma publicação como Arte de Bondar, ondeas suggestões mais encantadoras se encontram, ora num bordado, num "crochet",nurr trabalho de agulha ou de pintura, para um encadeamento de primores dovestuário e do lar. Dahi o suecesso que foi o apparecimento de Arte de Bordar.Suecesso legitimo porque nol-o garantiu a acceitação do elegante publico Fe-nnnino ao qual Arte de Bordar, como penhor de um vivo reconhecimento, offe-recerá. nos números que se seguirem, as mais surprehendentes novidades em

tudo que disser respeito a riscos para bor-dar e artes applicadas.ARTE DE BORDARé uma revista mensal de riscos para bordare artes applicadas. Contém 20 paginas degrande formato e dois grandes supplementosque vêm soltos dentro da revista com os maisencantadores e suggestivos riscos para bor-dados em tamanho de execução. A capa darevista, em quatro e cinco cores, traz sempre"• ¦ rido motivo de almofada ou toalha e, notexto, o risco correspondente com todas asexplicações para executar o trabalho.ARTE DE BORDARcontém riscos paia: Sombrinhas, Almofadas,Stores, Kimonos, Monogrammas, Pyjjmas,Guarnições e Toalh.iS para altar, Guarniçõespara "lingerie", Roupas brancas, Roupas paracreanças, Guarnições para cama e mesa —Trabalhos: Em "Crochets", Rafia, Lã Pent-ca, Panno couro, Feltro, Estanho, Pinturas,Flores, etc.OCALQUER livraria, banca de jornaes e

todos os vendedores de jornaes do Bra-sil têm á venda a Arte de Bordar.

A revista, contendo os dois supplementos-*¦ soltos, custa apenas 2$U00 em todo oBrasil.

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PEDIDOS DE ASSIGNATURAS

Sr. Gerente de Arte de Dordar, CaixaPontal 880 — Travessa do Ouvidor 34— Rio.

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IL . 2$Q0Q para receber I numero

ÍIOlíHllP \12S090 " "durante 6m«esNome .................JjÜU.l*, ••*••• • • » • • • • • • • •

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O TICO -TICO

Itedactor-CIiefe: Carlos Manhãe» — |.Irer.or-fíerente A. de Sonza e Silvai «Assignatura — Brastl: 1 anuo _5$000; 6 mezes. l-íuuu;—Kstrange iro: 1 anno. euiJUOi 8 mer.es. 85JO00.

As assignaturas começam sempre no dia 1 do me* em aue torem tomadas e serílo aeceltas annual ou sem«»a-tralmente. TODA A CORKESPONDKNCIA. como ioda a remessa de dinheiro, (que pf>«ie ser telta por vale pos*tal ou carta com valor declarado), deve ser dirigida » Kua Sachet. 84 — Ulo. Telephone a. 8-6247.Buccursal. em São Paulo dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Kua Senador FeIJô. 27. 8° andar, salas 85 • 87.-

CiCOQfí\Fá%^r

O trabalho é riquezaMeus netinhos'.

Não é a primeira vez que VovôO'2 a vocês que o trabalho metho-dlco, útil, intelligente, desempenha-oo com dedicação, produz, para•aquelle que o executa, resuliadoscompensadores. Esses resultados,meus netinhos, são de molde a des-pertar em todos os meninos o amorao trabalho. E todos vocês, queestão na primorosa idade da escola°u da officina precisam saber apri-morar a inclinação que sintam pelotrabalho. Trabalhar, meus neti--mos,'não é apenas lidar numa of-ficina, numa loja, no campo ounuma usina.,

O menino que estuda, que temanior aos livros e dá conta satisfa-ctoria de seus deveres escolares, es-ta realizando um magnífico trabalhoe ha de forçosamente alcançar desseseu esforço resultados conpensado-res- Fora da escola, no trabalhooas officinas, dos escriptorios, das

lojas, dos mercados ou do campo,o menino, no lidar diário, está pre-parando um futuro maravilhosopara si mesmo.

Do mesmo modo, meus netinhos,a menina, quer estude, quer auxi-lie a mamãe nos misteres de casa,está trabalhando e adquirindo qua-lidades de uma digna dona de casa.

No trabalho, meus netinhos, queé uma riqueza, estimulamos a3energias do organismo e do espiri-to. Vovô pode mesmo affirmar avocês que o trabalho é uma necessi-dade para o ser humano. Mas pa-ra que os resultados de qualquer tra-balho sejam compensadores, é pre-ciso que nós o executemos, quer se-

ja nos estudos, quer em tarefas de

qualquer outra ordem, com metho-do, com dedicação, com capricho,emfim. Vocês que aprendam, des-de agora, a ser disciplinados, me-thodicos, persistentes e caprichososnos trabalhos que executarem.

Os resultados que obterão da de-

dicação que emprestarem ao lidarexecutado serão magníficos. Lem-brem-se, meus netinhos, do exem-pio digno que certos animaes, comoas abelhas e as formigas, dão aocerto no capricho das tarefas queexecutam. A mão do homem seriacapaz, sem outros recursos que ospróprios, de realizar um primor deperfeição igual ao da colmeia, comseus encantadores favos de mel? Eo formigueiro? Teria o homem apaciência e o capricho da formigapara construir obra igual?

Exemplos como o Vovô acaba dedar aos netinhos são dignos de me-ditação e de imitação. Prestem osmeninos a maior das dedicações ástarefas de que estejam incumbidose nunca se esqueçam de que o tra-balho ininterrupto, sabia e methodi-camente executado, assegura vaio-res, riquezas inestimáveis ao seuexecutor..

VOVÔ

x-B.

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O TICO-TICO 18 — Maio 1932

"O TICO-TICO" MUNDANO it^df &E?pelos vestidos coi:i-pridos da L a n y ?pelos dentes daMaria Elisa? oelo

olhar de Glorinha A.? pelo rosto do Luiz? pelos cabe)-los do Dirceu? pelo tamanho do Benjamin? pelas cal-ças do David? pela elegância do Miché? pela delicadezado Carlinhos? pelo andar do Cezar? e quanto dão paradescobrir quem é o — Gavião Nocturno.*

NA GAIOLA...

« •» Percorrendo o merendo do Rio de Janeiro vino viveiro os seguintes passarinhos: Carmeüa, uma ara-ponga; Glorinha A., uma pataíiva; Zilda, uma sabiá;Abrilina, uma graúna; Dirceu, um rouxinol; Luiz, umpapagaio; David, um avinhado; Carlinhos, um canáriobelga; Benjamim, um azulão; Cezar, um coüeiro dcbrejo; Agostinlio, um gatur-smo; Elias, um beija-flor;Jader, um pintasilgo; Escnnda, um papa-capim, e eu,o — Gavião Nocturno.NO C I N E ].! A ., . .

* * A Metro Goidwyn-Mayer convidou os seguintesalumnos do Externato N. Senhora da Salette para fazero film campeão de 1932: Helia, a Norma Shearer; W;i-son, o Richard Arícn; Edgard, o Maurice Chevalie;;Nancy, a Marlene Dietrich; Lo«.irdinha, a Anita Pagc,Ivo, o John Gilbert; Zézé, o conquistador Ken Manardy;Maria Eugenia, a Dolores Cosíeílo; Odilcn, o afamaloTem Tiller; Herbert, o valente Tom Mix; Maria da Glo-ria, a Biliie Do/e; JYlaria de Lourdes, a Joan Crawford;Leda, a Greta Garbo; Heitor, o Gary Cooper; Jorge, oRamon Novarro; Jorge Vai, o Charles Farrell; Nilza. a

NASCIMENTOS'» © Nasceu a

menina Maria Paula,filhinha do Sr. Car-los Ventura de Mo-raes e de sua esposa D. Carmelia B. Moraes.

* Recebeu o nome de Aivaro o lindo meninoque, desde o dia 4 deste mez, é a alegria maior doillustre casal Dr. Otto Pinto da Cruz-D. Eulina C, Cruz.

ANNIVERSARIOS

» « Passou a 7 do corrente mez a data nataliciada graciosa Edith, filhinha do Dr. Joaquim de Almeida.

** Pedrinho Vieira, nosso estudioso amiguinho,vê passar hoje a data de seu annivei-sario natalicio.

* Festejou sabbado ultimo a passagem de suadata natalicia a galante Therezinha, filha do Sr. Ar-naldo da Cunha Motta.

& No dia 13 deste mez fez annos a menina Re-giny Tovar, muito amiguinha d'0 Tico-Tico, residente naestação de Campo Grande.

# Passou a 6 deste mez a data natalicia da me-nina Edméa, filha do Sr. Alberto da Silva Machado.

-» •» Fez annos no dia 3 do corrente a galante Al-ciria Lessa, filha dilecta do Dr. Urbano Lessa,

EM LEILÃO.,...

® í-1 Estão em leilão os seguintes alumnos da Es-cola Superior de Commercio: Quanto dão pelos óculosdo Ricardo? pelo signal do Almir? pela gordura dede Carlos Eugênio? pelas perneiras de Mario T.? pelainnocencia de Luiz? pelos cabellos de Zoraide? pelaaltura de Othon? pela simplicidade de Isolete? peloqueixo de Wilson S.? pela altura de Sebastiana? pelos jeanette Mac D'onaid; Dalva a janet Gayncr:' Hélio! omúsculos de Raul? pela intelligencia de Antônio M.7 josé Mojica,pela força de Atacherches?

& ® Estão em leilão os seguintes meninos e me-ninas da Rua Barão de S. Borja: Quanto dão pela graçado Jayme? pelo afobamento do Geraldo? pelo cumpri-mento do Arthur? pela meiguice da Gizelia? pelas bo-tinas do Filhinho? pela elegância da Yeda? pela belleza

SECúÃO DA DOCEIRA..,,* f-1 Querendo offerecer um prato de doces á que-rida professora D. Betina, escolhi as alumnas do 4o anno

do Grupo Escolar Quintino Bocayuva: Gertrudes, umda Ivany? pelo comportamento da Mariandina? pela bon- pudim; Yvonne, urna goiaba crystalizada; Thereza, umdade do Amber? pela fala da Aida? pelas risadas daCléa? pela coragem do Ivo? pelos olhos da Nancy? pela"pose" do Edgar? pela graça da Lourdinha? pela ele-gancia do José? pela sabedoria da Antonieta? pela bel-leza da Maria? e pelas idéas do Danilo?

* * Estão em leilão as seguintes meninas, moci-nhas e rapazes da Praça Verdun: Quanto dão pelo en-cantamento de Georgina? pelos cabellos loiros de ítala?pelo sorriso de Catharina? pela graça de Lydia? pelaelegância de Ara-cy? pela graça deJudith? pelas mãosde Ercilia? pelomoreninho deCreusa? pelas gu-lodices de Jennv ?pela meiguice deAízira? pela inno-cencia de Deacoeli ?¦a? •» Estão emleilão as seguintesmagéenses: Quantodão pelo andar ele-gante da Cance-lia? pela sympa-thia da Abrelina ?pela gordura daGlorinha? pela côrmorena da On3i-na? pelo sorriso daZelda? pelo nariz

fe:*«,-;T^'-

suspiro; Alzira, um creme de leite; Palmyra, uma bre-vidade; Ruth, um chocolate; Nilcéa, uma bala d-3 ovo;Sylvia, um sonho; Edith, um doce de pecego, e eu, a —Princeza Oriental.

* * Numa confeitaria do Engenho Novo foramvistos os seguintes doces: Arthur, uma cocada-puxâ; Edi,uma tamara; Carmen, um manjar; Antoninho, un bon-bon; Geraldo, um quindim; Nenem, um casadinho: He-lena, um pudim; Nelson, um bolo; Nônô, um suspiro;

Maura, urnabomba de cre-me; Elza, umabala de ovo;Di o n y s i o, umdoce de leite;João, una tortade frutas; El>sa,uma ameixa ;Edith, um doesde mamão;Djalma, um dn-ce de laranja:Jorge, um pãode ló; Marinho,uma bala de es-talo; Cecy, umabrevidade; Nely,uma goiabacrystalizada; Lu-cy, uma mãe-benta. — E. V,

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IS — Maio — 1932 7 - O TICO-TICO

^Qll*

LANTERNA MAGICiLá vae o barco passando e o barqueiro, olhando a

vela que o vento beija, enfunando, reza baixo uma can-tiga, toada cheia de magna, bem igual á voz do mar.. _

Barco que passa, singrandoO dorso crespo do mar.Leva, orgulhoso, o barqueiroQue vae na proa a cantar.

* » *

Rio, gementc, tristonho, que vem de longe, bem lon-ge, beijando margens floridas, reflectindo imagens lin-das de trepadeiras em flor ! Rio, onde as asas ligei-ras de rolas e patativas mais de uma vez se molharamnum vôo roçante e alegre ! Rio a passar lembra sempreuma saudade a chorar !

Agua corrente, cantante,Rio que passa, a chorar,Buscando, ansioso, uma sina,Buscando as águas do mar.

*. *

Nuvem tão branca, correndo pelo espaço azul do céo,parece um sonho de moça, uma esperança de infante,uma bolha de sabão que o vento em breve desfaz. Nuvembranca, véo de noiva que desce pelas montanhas !

Nuvem que passa no céo,Tão branca, sempre a correr,E' imagem de um sonho lindoDe um mais lindo adormecer.

O vento brando, em ternuras, vem trazendo umacantiga, que se escuta em contrição. Cantiga amor emeiguice, canto de mãe carinhosa a adormecer o filhinho,no embalo doce de um berço.

Berço de rendas — um thronoQue guarda, entre seda e arminho,O thesouro mais que amado,A ventura de um filhinho.

CARLOS M A N H Ã E S

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O TICO-TICO 8 — 18 — Maio — 1932

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.•Mi

dava o gato. Os passarinhos só pousavam naquella va-ra, Um senhor.então. mais esperto, propoz que se dzcs-se um exame naquella varinha tão, preferida e desço-briu. com suroresa. aue ella estava cheia de grãos de...

.. alpistc, colladoscçm gomma arábica Fói um escan-dalo ! Um sussurro de revolta envolveu toda áquellagente e Goiabada "entrou numa sova d'aqueílas que agente recorda durante toda a vida

**+*>"*>l*,**t*>>********sfSs*s*s*s**t*sP**t**s*s*»*>^^ ^^^^^?«^a'->l*lWW*^^-W->^^^W-^-^WWN^^V^-*>a^^^^^W>¥^

Olha a madrinha da tropa,¦João;O Lote não vae seguindo,Deitou-se o burro perdidoNo chão!

Sentido no alevantarlCuidado!E' arisca a besta baia,Anda, vê que ella não caía,Pasmado!

iToca a Fidalgaa da beiraDa serra;Se escorregar, vae-se emboraPelo barranco afora,Na terra.

Manoel Wanderley

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*8 — Maio — 1ÍJ32 — 9 — 0 TICO-TICOf

rira atirado já.

I.onorY^ICEr.DE AVEIWURAÔ*

RESUMO DO QUE JÁ FOIPUBLICADO

acção passa-se durante a guerraentre a França e a Inglaterra, noanno de 1758. A fragata inglezaVne-Shark" dá combate a nnnivio corsário francez e mette o aP*a"e> aprisionando apenis um gru-P í> um menino de 12 annos.ntao, o commandante inglez dc-ciara ao grumete que lhe salvará a]"ta, mediante certas condições. Omcn.no fingt responder, ènganct-ojoge para terra, mas é apniio-nado pelos indios.

A vista disso, Pedro entrara den°vo e começara a examinar a ia-la ei" que se achava,,

Era um aposento' baixo de tectoe bastante longo, onde as esteiras_0S feridos se estendiam muito 'juntas umas ás outras.

. ,ni unia rede, ali perto, um ma-r'»h.iro ferido gemia d. instante

instante e parecia muito mal.grumete sentiu uma piedade

immensa por aquelle infeliz. Ap-

proximou-se delle, perguntando sedesejava alguma coisa; mas o ma-

rinheiro, furioso com as dores queestava sentindo, gritou-lhe que o

deixasse em paz.Uma -única lanterna illuminava

aquella scena horrivel, tornando-aainda mais impressionadora. Portodos os lados gemidos e suspiros,

corpos estirados.Entretanto, o tempo ia passam

do. Já devia ser muito tarde,

quasi de madrugada, talvez. Pedro

estendeu-se no chão, sobre um mon-

te de palha, e adormeceu.Acordou com o rilido da porta

que se abria. . , .Viu, então, um grupo, de homem

tendo á frente o medico de bordo«pie, immediatamente, começou aexaminar os'feridos.

Não foi longo esse trabalho. O

medico ia de um a outro rápida-mente, quasi sem olhar para elle.Dava ordens com'voz severa, reta-zia as ataduras ou cortava com umbisturi nos logares feridos.

Junto a tres marinheiros, um do?

quaes era o da rede, deu uma ordem

que Pedro não comprehendeu, e re-tirou-se.

Os seus ajudantes foram. buscai'enormes saccos e então Pedro per-cebeu o que se passava, Trez dos fe«ridos tinham morrido e iam ati*

ral-os ao mar dentro de saccos,. comunia.bola de chumbo nos pés.

(.).; enfermeiros fizeram tudo is-so em poucos instantes e retiraram-se, deixando o porão no escuro.

. ¦ • '•' • • ¦ • / • • • j

Q corajoso grumete reflectiu um' instante'; depois, ergueu-se com rc-

solução1 súbita.Tacteàiido no escuro, encontrou

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O TICO-TICO — 10 — 18 Maio — 1932

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.descobriu o rosto de Pedro, muito pallido, com os olhos cerrados.

vários objectos pelo chão. Primei-ro um vidro cheio de uni liquido

que, pelo cheiro, reconheceu serrhwn.

Depois, uma pistola carregada,uma faca...

Poz tudo isso nas algibeiras echegou, afinal, junto de um dos ma-rinheiros mortos..

Desatou a corda que prendia osacco, tirou o marinheiro e mettcu-se, elle próprio, dentro do sacco,que amarrou conforme poude, pelofado de dentro.

Estendendo-se bem, ficou hirto,immovel, á espera. Isso tudo foifeito em cinco minutos.

Passaram-se muitas horas... De-pois, Pedro, que não podia vêr coisaalguma, ouviu passos, sentiu-se car-regar brutalmente para o tombadi-lho; o coração de menino batia for-temente. Se o seu plano desse bomresultado, elle seria atirado ao mar;com a faca cortaria o sacco e pode-ria nadar para terra.,

Vozes do commando ouviram-sefortemente c logo depois o ruidoda queda de um corpo ao mar.

O primeiro marinheiro fora ati-rado já.-

Mas logo ecoou no tombadi lhoum grito de espanto: Pedro pres<tou attenção ás exclamações que

todos soltavam e sentiu o sanguegelar-se-lhe de horror. Comprehen-deu a causa dos gritos. O navioestava cercado de tubarões, que setinham atirado logo ao corpo domarinheiro morto.

E já Pedro sentia-se agarrado,balançando no espaço, para ser ati-rado ao mar.

Foi tal a sua emoção, que o gru-mete desmaiou.

Pouco depois, em terra, um vul-to de indio ergueu-se dentre ashervas e murmurou:

¦— O meu irmão Olho de Léguaestá vendo?

— Estou, Raposa Negra, mascala-te e segue-me com os outrosguerreiros.

Esses indios eram os que esta-vam de emboscada á beira do mar,vigiando o navio.-

Ao romper do dia, um fizera si-gnal e todos se retiraram para ointerior, de onde ficaram, de lon-ge, observando uma canoa que seapproximava de terra contendo cin-co marinheiros.

Esses marinheiros remavam comprudência e o que ia ao leme exa-minava a terra com um óculo dealcance. Nada vendo de suspeitoou perigoso, fez um signal aos ou-tros e, em pouco, o bote veiu en-costar na praia.

Os marinheiros saltaram paraterra, carregando enxadas e pás.

Dois outros levantaram do fun-do do bote um fardo longo e bran-co, um sacco que parecia conterum corpo humano.

Os ontros começaram a cavar nochão, abrindo um largo buracodentro do qual estenderam a fardoe cobriramMi'o com terra.

Depois voltaram ao bote e tira-ram delle outro fardo, um poucomaior do que o primeiro.

(Continua^

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IS Maio — 1932 11 — O TICO-TICO

A VIDA AGITADA DO RATINHO CURIOSO(Desenhos de Walt Disney e U. B. Iwerks exclusividade para o TICO-TICO, em todo o Brasil).

Ratinho Curioso e o libertado E pouco depois, o mesmo cria- ...Curioso espantou-se ao verestavam á mesa quando o criado do chegava com uma grande ces- tantas cartas e ainda mais alar-trouxe cartas para o dono da casa. ta cheia de cartas. Ratinho... mado ficou quando viu que...

S__ ^&S?o JtS

—£-X_j_pg_--*<.«, ^x i^->—.-» ...¦. |...toda aquella corres-pondencia era para elleEram cartas pedindo..

...a photographia de Ratinho Curioso, o ...photographo para lhevencedor do Brutamontes. Ratinho tirar a photographia.Curioso resolveu mandar chamar um... Quando o photographo...

Yfffi i

__ __rP_3_fev-6_s> 1 jiê^^yy __K§lj-> S-i9 1 {^pil^H ...chegou o libertado ...enorme espingarda. O liberta-estava caçando na cha- do viu um pássaro pousado nu-cara, armado de uma... ma arvore e, fazendo...

...pontaria, atirou. Mas o pássaro era o ap-parelho de magnesio do retratista que tira*va a photographia de Ratinho Curioso.

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uandb o photogra- dQ-se de Ratinho Curioso, pediu-lhe que esperasse um pouco. Iria contaf apPno apromptava-se pa- cartas para ver quantos retratos seriam precisos. E, pouco depois, o libertadara bater a chapa, o li- apparecia trazendo uma taboleta com o numero de cartas recebidas,bertado, approximan- . (Continua)

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O TICO-TICO — 12 — 18 — Maio 1932

A ^,~,J I R O NA(Gaeçomet

de EUSTORGIO WANDERLEY

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Typo dc velhota com toilette forada moda, "mitaines" o "lorgnon";muito pintada e extremamente ri-

dicttla.I

Não haverá por esta salaNenhum senhor celibatarioQue queira vir casar commigoE dar um fim ao meu fadario?...,

Eu não sou feia, nem sou velha,Tenho até graça natural;Sei muitas "prendas" delicadas,Serei de esposa um ideal.

(Assustando o "lorgnon" para umcavalheiro na sala).

O senhor ahi.. .De mim tenha dó,Não me deixe, assim.Viver tão só...

Peça. agora mesmo, . .A minha mão,Afim de me darUm alegrão!...

II

Prometo ser gentil esposa, , :Et deixarei de andar na moda;Não pintarei mais minha caraE andarei só na grande roda.

Quem quizer ser o meu maridoVerá que linda mulherzinhaPra casa leva convencidoDe que é pra a sala e pra a cozinha.

(Assestando o "lorgnon") dO senhor ahi...De mim tenha dó, etc..

Sabem os nossos leitores que ofigado de um recém-nascido é, pro-priamente, quatro ou cinco vezesmaior que o de uma pessoa de cin-coenta annos? Tal coisa que parecea principio, absurda, não é senão aprova de que a Natureza,na sua sa-bedoria, sabe preparar o organismo para as suas necessidades.

Effectivamente, durante os pri-mciros mezes de existência a crean-ça, como todos nós sabemos-, deve

0 figado das creançasser alimentada exclusivamente comleite. Mas, como este contém poucoferro, que é elemento indispensável

'Bao sangue, a Natureza faz com queo organismo materno, durante agestação, accumule no figado dacreança todo o ferro de que esta ne-cessita no periodo da lactação. Da-hi, o extraordinário tamanho do fi-gado.

Mais tarde, naturalmente, quandoa creança começa a ingerir alimen-tos que contêm ferro, o figado vaediminuindo, até chegar ao seu ta-manho natural,

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18 — Maio — 1932 — 13 — O TICO-TICO

PROEZAS DE UM MONO

^<_c.^.. .. , ..,_---.-,¦..-.- --.-. -. „-.^--^-.->..--Bi».-... _.___^_ :—, —.,,,,,, - ¦ ,., v-_-.-—*______u__*^

Uma vez um mono achou no matto uma espin-

garda descarregada.A arma era velha, enferrujada. O mono servia-se

delia como cajado. Os outros bichos temiam-no e o

macaco, percebendo o respeito que infundia, não lar-

gava a arma.Tres onças, um lobo e um raposa pediram uma

entrevista ao mono e este accedeu.

Assim, o macaco recebeu a commtssão e, encar-

rapitado num cupim (monticulo de terra em fôrma

de cone), dispoz-se a ouvir os cinco carniceiros.Está aberta a sessão! disse o mono.Peço a palavra! falou a onça. Em nome das

minhas companheiras pedirei a S. M. El-Rei Leão

que prohiba o uso e abuso dos macacos treparem ásarvores. .

O macaco compreliendeu o que as onças queriame disse;

Pois bem, eu vou apresentar um heptalogoa S. RI. e será a força do Direito e em caso con-trario, disse, aqui está (batendo na espingarda) o di-reito da Força! Eis o heptalogo.

i-° — Liberdade completa aos herbívoros e fru-givoros.

2." — Gonsideral-cs de Ia classe..

3-° — Não turtat.4-° — Abolir o uso da carne crua e do chur*

rasco.

5-" — Respeitar a vida alheia..-

6.° — O macaco jamais será comida de onça.

7.0 — Paz e Concórdia.A commissão rebellou-se e o mono, pegando na

arma, disse:.— Então o direito da Força!Os bichos fugiram a bom correr.

A. ROCHA

YY_Y___J__Y____Y_Y

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O TICO-TICO — 14 18 — Maio J932

gBBÉtLúcio abriu a janella c debruçau-

do-se no parapeito pôz-se a contem-plar a noite.

Era unia noite morna de Novem-bro. No azul do firmamento, Dia-na fazia a sua infinita trajectoria,seguida por um lindo cortejo deminúsculas estrellinhas. Uma ara-gem fresca bafejou-lhe o rosto, tra-zendo aos seus ouvidos as notas me-lancolicas, muito sentimentaes, deum violino ao longe...-

Lúcio, ouvindo a voz triste doviolino, que explodia dentro da noi-te como um pranto humano, pôz-sea chorar baixinho.. . E, pela mcn-te, passaram-lhe os dias felizes quevivera outrora. Nunca fora o qneera agora: um pobre desgraçado,que vivia miseravelmente, lutandocom difficuldades sem conta paraganhar o pão de cada dia! Quandotinha oito primaveras fora rico.. .O pae era um forte commercianíc,a mãe um anjo que lhe fazia todasas vontades.

Ah! como tinha saudade do pa-•lacete amarello, de onde via as on-das do mar, trazendo a seus ouvi-'dos mil vozes confusas. Ah! os lin-cios tapetes vindos do Oriente, comas suas figuras exóticas... Mas,do que Lúcio mais tinha saudadeera daquelle vaso onde havia umdragão em frente a um castello; e,emmoldurando tudo isso, a mattaverdejante. Quando eíle era peque-

DESTINOS(Para Neuza Ribeiro da Silva,

agradecendo e retribuindo)

K^^^^^^^^^Sl^^^^S'-áS

no, a mãe carregava-o nos braçose, mostrando o vaso, dizia:

— Estás vendo, filhinho de nu-nlralma? Esse bicho horrível, guar-dando uma menina linda, prisionei-ra no castello! Mas um dia ha devir um cavalleiro libertal-a!. .,.

Lúcio ria perdidamente, ao pensar que cara faria o cavalleiroquando visse aquelle monstro.. .

i i-

Oh, como tudo era lindo! Quedifferença da vida de outrora, paraa vida de hoje!

Tudo que acontecera, fora casti-go do céo; Deus fizera-o soffrerpara que cumprisse a penitencia dasmaldades praticadas quando erarico...

Lembrava-se ainda do mendigoque vivia á porta do collegio, csni"-

laudo, e de quem elle e alguns companheiros escarneciam sempre.

O mendigo soffria tudo com umsorriso nos lábios, e quando alguémqueria castigal-os, dizia a phrase deJesus:

— Deixae! Elles não sabem ocjue fazem!

Mas o céo castigava-o.O pae, em especulações illicitas,

arruinara-se. ..A familia, de unia hora para ou-

tra, ficou na mais completa mise-ria. Não podendo supportar a po-breza e a vergonha o pae matou-se.E a querida mãezinha, mezes de-pois ia fazer companhia ao esposo...

Lúcio então ficou só, completa-mente só...

Sabendo pouco, pois fora sempredistraindo com os estudos, não lhefoi possível arranjar um bom em-prego. A muito custo conseguiucollocar-se numa fabrica. .. Opera-rio! Lúcio era talvez agora mais po-bre que o mendigo da porta do col-legio.. ,•

As lagrimas saltaram com maiaforça dos olhos, e Lúcio, cobrindoo rosto com as mãos, deixou correrlivremente as lagrimas do seu uvfortunio. . ,.

As ultimas notas do sentimentalviolino morreram dentro da noite..,

José Maria dc Asevcdo

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18 — Maio — 1832 — 15 — O TICO-TICO

Z É MACACO F A N T A I A D

TODO 0 MUNDO VAE . f.B \\ MOU DAR UM 5U3WVOU-ME FANTASIAP

DE TIÇRE MEPO DBM/Mf

ftVjA'*\NAQUELLE BURfà , l'j

Quando cjegou o Carnavpl,Zé Macaco quiz se fantaziarde tigre

Mandou fazer a fantazia pela Faustina, ,.. de assustar a todo o mun-no domingo de Carnaval sahiu á rua. PH»> do. Assim, pois, na praça, en-pensava... cor.írcu ura burro.

VÇUEBURRO ^'<M\ |f /£ j| ~1 rO^ \A^TV-#

E para ass ;stal-o começou O burro, que andava de mau humor porque ...no "tigre". E Zé Maça-*J?er nomes para elle. não fazia suecesso, deu um formidável coiec... co, sem poder reagir, apanhou...

umi"a va!er- ^ ainda levou ...que o dekou em miscro estado. Zé ...ficou indignado e nuncapontapé... Macaco...-. mais se fantaziou.

.

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.oHho¦HÍ1O

Explicação — Collem as duas peças em papel,, cartão de regular grossura, recortando-ascuidadosamente. Enfiem depois a peça menor pela abertura A B da peça maior, de modo quea mesma passe por frente das alêtas que se vêem nas janellas. Imprimam, em seguida, um mo-vimento de vae-e-vem a essa peça e verão o que aconteceu ao velhote que andava a guiar umacarrocinha.

13

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O BOND ELECTRICO- (Pagina de armar n. 9 - FIM)

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* .. „ _ ^^ ..'

^^ARMAÇÃO DAS RODAS PARA COLLAK \

DOBRAR DE BAIXO DA PLATAFORMA \

Collar esla parí-e po» ^| ™^^^^B^ ^^^^^ Wy

/baixe das piarafor- \ ^P^ ^^B |P^ ^^B Wy

'-.tnas ^-^^^~>, B^^h^^^MMmS Wma^^a^^a^^aml W^^.

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Modelo daarmação das rooaí.

PAUS PARA OESCArlÇAR. OS PE?."¦¦¦*.»,»¦»;.»!,. ..,..., ..'TOjw;ni)M..)Jlnw|.

Mim».'..i...u. jj a. .r. ¦¦¦¦,¦¦¦;,..'.mw.wwj.hw...'.1^

^<><l>>ttmV!Htí»>í>IHm»!l>»M<H»l»»>>. ')>.'. JU) .'.'.'.'.MU. >.<»»»¦.'.¦'.:'.'¦ .)„.> '¦>}> «IW-ffWW*!

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O TICO-TICO 18 18 Maio -93;.

ONDE ESTA Ot> .__,___..__

P

GATO?Vocês nâo se recordam da

historia do gato de botas, aquel-

le animal intelligente que fez a

fortuna e felicidade de seu amo,

o marquez de Carabas? Pois a

gravura ao lado é uma scena dalinda historia. Como vocês, sa-

bem, o marquez de Carabas an-

dava sempre acompanhado do

seu gato. -Jas um dia, caminhan-

do pelo campo, viu-se o marquez,

de um momento para outro, iso-

lado, porque o gato de botas ha-via desapparecido. Mas o mar-

quez estava enganado. O gatode botas achava-se junto do amoe vocês, para encontral-o, nada

A mais têm que fazer do que do-brar o desenho ao lado, primei-ramente pela linha BB e encos-

tar a dobra na linha AA, e de-

pois dobrar ainda pela linha CCe encostar sobre a linha DD.Isso feito, encontrarão o gato de.

botas famoso.,

RUIDOVocês sabem o que significa o ruido que qualquer

casca de caramujo ?O ruido, o chiado, que se escuta não é, como muit

Na realidade o búzio tem a propriedade de captar e reCom a caixa de um violino dá-se o mesmo que s

violino e fizermos depois vibrar as cordas, por mais estiouvido serão fracos, inexpressivos.

E' que e'.les não puderam ser ampliados, reforçaA caixa do violino tem, pois, a faculdade de refoO que se observa com o búzio é um pãenomenTV -¦""Dirão vocês, porém, que, no maior silencio, ouv

parecendo "que

nelle ainda resòam as aguam do m_r onEnganam-se. Todos vocês devem saber que não hMesmo^ quando aos ouv''"os dos ouvintes não che

ceptrycg toroqvido humano que, ampliando-se, reforçanot búzio _do..nô_so ouvido.

DO BÚZIOpessoa escata chegando ao ouvido um búzio, uma car-

a gente pensa, o do mar onde o búzio se originou. Não.forçar os sons que lhe chegam ao interior,e observa com o búzio. Se nós tirarmos a caixa de umcadas que ellas estejam, os sons que nos chegarem ao

dos, na caixa de resonancia.rçar os sons produzidos pelas vibrações das cordas,o perfeitamente igual.m ain.a o murmúrio do búzio, que o seu som é interno,de elle nasceu.a silencio absoluto.

¦ «¦<_>.,.- .„gam ruídos, á caixa do búzio irão ter vibrações imper-dífcsp, podem ser facilmente ouvidas, se se approximar

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18 — Maio — 1932 — 19 O TICO-TICQ

í a-a^^-Rte*»

O Touif âio

o coronel » À.--TP1-

Nicodomir IV, era o soberanoautocrata de um pequeno Estadobalkanico. Elle se esforçava por se-guir o progresso mundial; seus sol-dados eram bem armados e mano-bravam á "européa"; mas os usose costumes de sua corte ficaramáquelles de um monarcha do Ori-ente.

Assim Nicodomir tinha um bu-fão chamado Jemléfritt. Era comoexigia sua profissão: um alegrepersonagem, que nunca deixa deter com que alegrar o seu augustosenhor. Jemléfritt, é preciso quese diga, em nada se parecia com oscelebres bufões, muito conhecido:-.nos dramas românticos: gordo, alei-jado e imbecil não, Jemléfritt eraum bello rapaz, forte em todos osexercicios physicos, lettrado, muitcespiritual.

Jemléfritt, porém, tinha um mi-migo mortal: o conde Vaolypys-Hétetoy, governador do palácioreal. Esse cortezão não podia ver obobo. Elle, o conde, cujo misterconsistia em fazer matar os ho-liléns, não imaginava o mérito dequem os fazia rir! Tambem não lhefaltaria occasião de ser desagrada-vel a Jemléfritt, de fazer-lhe umaaffronta, de pregar-lhe uma peça,deante a qual os officiaes da guar-"ição haveriam de rir a não podermais.

Um dia o bufão passeava, pertodo parque de artilheria, e o coronelVaolypys — Hétetoy, espada aolado e revolver á cinta, apostrophou•furiosamente Jemléfritt r

—¦ E' prohibido circular pela zo-'•-a militar!

Jemléfritt, longe de zangar-se,exclamou ironicamente;

— Eu sabia, e bem, que a maisbella, a mais, nobre, a mais cavai-'fresca das virtudes para um solda-t-° era a bravura! Como é bello.coronel, para um homem sem ar-,nas como o coronel, atacar um ho-mem armado até os dentes como eu,?leste memento! Não acha que ha

em sua condueta alguma coisa degrande, de magnânimo, de admira-vel?

Coronel, insultando-me o senhoravulta a sua attitude de heróe daantigüidade!

Interpellado assim, Vaolypys-Hétetoy respondeu, cheio de raiva:

Não teria, talvez, tanto espi-rito, se nos encontrássemos em cam-po fechado!

Acceito sua provocação. Ama-nhã pela manhã terei a honra deencontrar-me com o coronel, aquimesmo... Somente não esquecer que,na minha qualidade de offendido,tenho de escolher as armas!

Seja como lhe fôr melhor!O bufão foi ao encontro do rei c

lhe contou a aventura. Nicodomir,o menos que fez foi ameaçar demetter o coronel numa fortaleza.Indulgente, Jemléfritt se oppoz asso.

Dá-me simplesmente um de-creto em branco — disse — e eume encarrego do coronel.

Alas, desgraçado, elle vae tematar!

Não, não ha receio.Emfim, que queres fazer de

minha assignatura?! TJma coisa que não compro-metterá nem a vossa honra nem osdinheiros do Estado! Somente que-ro vos dar a surpresa. .. Se é ver-dacle _ continuou — que o ridi-culo mata, amanhã o coronel seráum homem irremediavelmentemorto.

_ Seja — respondeu o rei. —

Eis aqui o que me pedes. Faze o

que melhor te aprouver.:

^*y^T**-i ,,W„,MJL*I>

Qual não foi a surpresa do rei. aover chegarem sobre o terreno es-colhido para o duello duas carretas,tendo cada uma um canhão

Jemléfritt. friamente, dispoz a3'boceas de fogo uma e m frente áoutra, mandou-as carregar e, ineli-nando-se deante de seu adversário,declarou-lhe:

Quando quizer, coronel, es*tou ás suas ordens!. ..

Como?... Que significa?..-.,Brinca commigo, zomba de mimi

Nunca no mundo, coronel*respondeu o bufão, não se combi-nou que eu teria o direito da esco-'ha das armas?

—- Alas...Então, escolhi o canhão. Se*

rá que o estrondo do canhão o ame-dronta? Verdadeiramente, não acre-dito!... Vamos, a postos, vou co-meçar...

Espere!... Eh! Eh!... Nãoatire!.. .

Que ha ainda?>— Recuso bater-me nestas condi-

ções!Neste caso tem que me pedir

desculpas!Nunca na vida!Bom! Vou atirar: Um!.,,

dois.. . tr...¦— Eu.. . eu.. . eu. .. tenho...

tive...Vendo que Jemléfritt preparava-

se mesmo para disparar o canhão,o coronel, que não queria ter a ca-beca espatifada por uma bala ce-deu ás exigências do bobo e estesentiu grande prazer dando-lhe oseu perdão.

O rei riu muito, com a aventura;mas os officiaes, reunidos em tri-bunal de honra, desqualificaramVaolypys-Hétetoy, porque elle re-cusara as armas de seu adversário.

E se um dia, quando fôr, alguémdesafiar o nosso leitorzinho de ho-je para um duello, escolha esta ar-ma: o canhão, e verá a cara do va-kntão!

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O TICO-TICO

AS»PROEZ.ASDO

GATOFELIX

— ¦. i -». ' ¦ A — .. >

— 20 18 — Maio — 1932

(Desenho de Pat Sullivan — Exclusividade do "O TICO-TICO" para o Brasil)

^r w^a» rriJA'i <sfPM A^ÂAtt

Gato Felix começou então a observar que todos os ani- ...longo tempo. — ...— disse Gatomães estavam dormindo Era, com certeza doença, uma Que bom! Agora Felix cantando,tal febre da primavera que faz os animaes dormirem... poderei passear!... Mas levou um...

*— -^ ¦ C^ \:Ú)'>- •¦'¦{ l',V 1_ _s-; '...' ..." ... . ..-¦ :-V...tombo e machucou o focinho. De- _ Tenho fome! — .. .aquelle rato que E sahiu á correr atraz do rato que.pois da queda, Gato Felix começou a disse a bocejar. — está a dormir! E' despertando, fugiu com medo de sersentir uma moileza no corpo. Vou apanhar.. um bom almoço! devorado.

—¦** -¦. *

,

¦>>m&- :'v" *^«^__^

t/1 i *>¦ _ - • - ¦ *, ¦ y ''^ifiifli i— -p c§3|

Instantes depois, tanto o rato como Ga- E, encostados um ao outro, en-to Felix foram atacados da moléstia do traram a resomnar. Quando Ga'-somno. to Felix...

.. despertou, abriu a bocea. espregui-cando-se. e viu o rato alli perto. —Prepare-se...

-#""_éf •'#'"""""^' ^'^«*&-'• ~'- — - ^1 Iwfâwr- *' _, * »«¦ " C-Ol |iͧÉs33y..'' ^rs... »¦_.. i>...para ser almoçado! - disse Gato ...Gato Felix para a luta. E. de come- ...do nosso Gato Felixfelix para o rato, que, empertigando* co. o rato deu logo um "directo" no "•se, desafiou. „. focinho...

A(Coníinúa).

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18 -v. Maio — 1932 -21 O TICO-TICO

NOSSOS QUERIDOS AMIGUINHOS

¦ ^^^^hH^^bHt ^9SB wèW. 'i«ara

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PWijiy *'*v ^v "liwSPI ijRa^s^' /^J8B BB BBSt .

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I.I_b19_BB *J^iiHKm ss a ImB ¦ ¦¦ ^ , *;-- ¦¦

Jenny e Wolmy, -filhos do sr. ma-jor João Ludgcro Cony — S. Leo-

poldo — R. G. do Sul

O nosso a mi guinhoM iecio Caff c de

' Siqueira

Aldo e E d i n a Alves,residentes em

Nictheroy

tempo corre depressa;I»igeira a vida nos foge;Quando pensamos que" hontemChega o amanhã, passa o hoje.

Hontem a vida era calma;Hoje é rápida, veloz;Amanhã como será?...xQue é que ha de ser de nós?...

^Tos transportes a mudançaFoi radical e ainda o é.

ara vencer as distancias*A-ndava-se hontem a pé;

Hoje ninguém mais procuraAndar com os pés sobre o chão;-^'"guem mais corre, já voapelos ares no avião.

Amanhã como ha de ser?...

H O T E: TS/L,HOJE,

(MONÓLOGO)

D,"ma invenção já se falae viajarmos tão velozes

Con*o si fossemos bala.:

Hontem havia meninosQue muita coisa ignoravam;Difficilmente aprendendoCoisas que lhes ensinavam.

Hoje todos são espertos,E a vida vae num crescendo...!Alguns nem aprendem maisPorque nasceram sabendo.

Amanhã. .. é muito fácilFazer logo a previsão:Os meninos vão nascerBando, aos meus velhos, lição.

Hontem ganhava-se poucoE esse pouco nos chegava;Vivia-se fartamenteE algum "cobre" se guardava.

Hoje, que se ganha o triplo,Tem-se uma vida apertada;;E o dinheiro recebidoNão-chega, mesmo, pra nada..

Amanhã... se vae assim,Os sapatos já sem solasO chapéo e a roupa em trapos,Temos de... pedir esmolas.;

Hontem almas caridosasSoccorriam quem pedia;Quem tinha mais, isso mesmo,Com os mais pobres, repartia.

Hoje ninguém dá mais nada;E' pouco pra cada um;Mal se ganha pra comerE pão ficar em jejum

Amanhã... Eis o problemaA resolver de uma vez:Acabaremos morrendoCcmo o cavallo do inglez.

MAURÍCIO MAIA

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COSTURA jsr43? E BORPflPO

"manteau -reglan" de lã "beige"",

golla de "astrakan" havana;

casaco de flanella vermelha,"marthre" cinza-" beige .

Logo abaixo:

Casaco de flanella marinho é

pospontos vermelhos;

Casaco de flanella rosa, pos-

pontos azues.

Um grupo que vae a uma festa:

Da esquerda para a direita —'

vestido de crepe da China rosa sec-

co, bainhas pospontadas de . azul

pastel; roupa para menino — vel*

ludo preto, camiseta rosa; vestido

. Approximamo-nos das tardes fres-

cas; carecendo de agasalhos para o po-

vo meuclo e para gente grande —¦

que, sem contestação — sente muito

mais frio.

Por conseguinte, vamos princi-

piar pelo grupo onde figuram capo-

tes — aliás elegantes.;

No plano superior: "manteau" de

flanella verde, golla e guarnição do

chapéu de "astrakan" cinza;"maníeau"

para mocinha ¦— drãp

vermelho telha, golla de "renard" lou-

fo quente;capa de flanella azul rey; '"¦'< I 1 X jm'" m*v vm l I1 ¦¦ i —.. ¦ j. ¦¦'¦... ¦¦--—.— ¦ i t; ii-, .'.-..., -"¦¦¦' »¦ ¦i-i —._¦¦! ¦

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IS — Maio — 1932 — 23 — 0 TICO-TICO• " ' ¦¦ - s .-...._.

2H \\lde crepe branco, pontos turco branco marfim; vestido

de "Georgette" chá, fileiras de renda nas mangas; ves-

tido — estylo — de crepe da China branco, babados

como enfeite, botões de galalithe; a mocinha está ves-

tida do crepe da China verde água.

Fig. 20 — avental de "reps" azul ou vermelho en-

f ei tado de cordão branco; fig. 21 — avental de opala

estampada; fig. 22 — vestido de "voile" rosa bordado

a "pois" côr de morango; fig. 23 — vestido de cambraiarosa, golla e beira das mangas festonnadas de azul vi-

Vo; fig. 24 — vestidinho de crepe da China branco

bordado — "íestouné" e "pois" — de marinho; fig.'^S —¦ avental de zephyr quadriculado; fig. 26 — ayen-

tal de "tníle de soie" branca listrada de vermelho. — S*

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O TICO-TICO

O fazendeiro che-gou até a carregara vitellinha, segu-rando-a pelas ore-lhas e pela cauda.Mas o animal es-tava renitente emnão caminhar parao mercado.

— 24 — 18 — Maio — 1932

0^m^l^py o fazendeiro e aMamei?'--' .—,:,^SwÊmw^.,11 _#..•_-.II:.-.____Fincava as patas no chão e obn- > ,CI,,,l,ia

gaya o fazendeiro a fazer força (Conclusão)inaudita O pobre homem, exas- 1

• até a espancar, com fortes .. .queria caminhar, o fazendeiro resol-varadas, a teimosa vitellinha, veu carregal-o ás costas . Mas, mesmo as-sem resultado algum. Vendo sim, a vitellinha esperneava,que o animal não... |T ~p

""' ¦"'¦— ¦.¦¦¦-...,. i ,. i, .,4...lembrando-se da mãezinha, uma va

quinha malhada, que ficara na fazenda.O fazendeiro teve então uma idéa. Foibuscar a campainha...

.. .que a mãe da vitellinha tinha na col-leira e,' agitando-a, conseguiu entrar nomercado para vender a teimosa da viteí-linha.

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18 — Maio 1932 25 O TICO-TICO

AVENTURASDE

RECO RECOBOLÃO

EAZEITONA

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Exclusividade para 0 TICO-TICO,por Lui2 Sá.

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fe_,7 ^ i ' -*^ x^"» ¦¦¦ ¦u^j..r. HL_________________Í____» BK___________________J

Azeitona chegou todo afobado, junto ao guarda de serviçp no-jardim e dis-se: "Acuda seu guarda! üm homem"pulou dentro do lago e está morrendo afoga-do" O guarda, muito espantado, tratou de tomar as providencias.

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X ¦ - BE -'¦¦.- X ¦.' r.X y** ^.5 ¦¦"*--•''''" t _ X' '¦ _Jç;' ___________________¦ _________ ""* »_____. * *¦ * - X' ¦'«."''r *,^ _. *"'* *y :£' ' Va' í

Seguido por Azeitona que ta lhe indicando o caminho, o guarda corria a bomcorrer. Grossos pingos de suor. cahiam-lhe da testa, oois não estava acostumadoa fazer tanta força Um "vira-latas" seguia-os.

No meio do caminho, o guarda, per-dendo o equilíbrio foi de testa ao chão.*Mas. fiel cumpridor, dos seus deveres, te-vantou-se immediatamente e continuou acorrida.

Chegados á beira do lago. Azeitonamostnourlhe uma cabeça boiando no meio«ws águas. O policial sem pestenejar ati-fou-«e com roupa e tudo no lago.

Quando approximou-se do pseudo

afogado, verificou, que tinha sido umapeça de Azeitona que na margem' ria-se avaler. O guarda ficou indignado e jurouvingar-se do preto!.

Depois Azeitona tratou de dar o fora.

Mas o "vira-latas" percebendo a maldad*

de Azeitona, ferrou-lhe os dentes no cal-canhar Com esta o preto não esperava.Provérbio: "Não faças a outro aquillo quênão queres que te façam"

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O TICO-TICO 18 Maio — 1932

fConsMorio da CreançaIMPETIGO

Freqüentemente encon tramoscreanças com feridas ou "pcrebas"

nas pernas, nos braços, muitas ve-zes no rosto e na cabeça. Estas fe-ridas na maioria das vezes são o

que se chama impetigo. E' umadoença contagiosa que se caracteri-za por pequenas vesiculas e que-mais tarde se tomam pústulas. Sãoás vezes, arredondadas, cobertaspor uma crosta amarcllada ou par-dacenta. Estas pústulas são muitocontagiantes, de modo que mordi-das ou picadas de insectos ou pc-quenos arranhões, etc, podem comfacilidade infectar-se, fazendo oimpetigo alastrar-se. Posto que,não seja doença grave, muito abor-rece ás creanças e mais ainda ásmamães. Em casos raros o impeti-go se torna mais grave, ameaçandoa vida da creança. — Como medi-da de prophylaxia devemos cortarrente as unhas, afim de evitar quea creança possa arranhar-se, aomesmo tempo que isolamos as pri-meiras feridas que appareçam, cc-brindo-as com gaze presa com espa-radrapo. As creanças devem usarmangas e calças compridas para nãotocarem nas feridas.

Muitas vezes, em creanças rebe!-des, somos obrigados a fazel-as usarluvas ou saquinhos nas mãos e mes-mo em certos casos amarrar os bra-

ços para evitar que o petiz coce asferidas, fazendo assim o impetigoalastrar-se pelo corpo.

Tratamento

Convém tirar completamente as"cascas" ou "crostas" de modo qitea ferida possa ser bem limpa. Paraisso se conseguir, deixa-se a crean-ça permanecer 10 a 15 minutosnum banho morno ou então comum algodão molhado em óleo deoliva ou de amêndoas doces chega-se ao mesmo resultado.

Sabida a crosta c o pus, a feri.Ia

fica vermelha, sangrando ás vezes.Nesta oceasião collocam-se sobre amesma, durante dois minutos peda-ços de algodão embebidos em solu-ção de sulfato de cobre a um porcento ou nitrato de prata na mesmadiluição. Depois passa-se um pou^co de pasta de Alibour e cobre-secom gaze protegida de esparadrapo.

CORRESPONDÊNCIA

MME SOUZA GOMES (Rio)i— Continue com o tratamento es-pecifico. Dê 2 colheres, das de se-bremesa, de caldo de laranja, todosos dias.

MME CASTRO LEITE (Rio)

¦— Dê após o peito quarenta gram-mas de leite de vacca, mais vintegrammas de água de arroz, maisuma colher, das de sobremesa, deassucar.;

AVISO — As consultas sobre regi-mes aliraentares e doenças das cre-ancas podem ser dirigidas ou para o con-sultorio ou para a residência do

DR. OCTAVIO DA VEIGADoenças das Creanças — Regimes

AlimentaresDirector do Instituto Pasteur do Riode Janeiro. Medico da Creche da Ca-:idos Expostos. Do consultório dc Hygie-ne Infantil (D. N. S- P-). Consulto-rio: Assembléa, 87, 2\ 33 e 6a de 4 ás 6horas. — Telephone 2-2604 — Residen-cia: Rua Alfredo Chaves, 46 (Botafogo)

— Telephone 6-0327

O BEIJA-FLORNum primoroso jardim,Um beija-flor pequeninoVinha beijar as florinhasCom seu encanto divino.-

E beijava longamenteAs meigas e lindas floresE depois ia beijarO ninho de seus amores.;

E lá no ninho formoso,Todo forrado de arminho,Tinha nelle a sua vida,Tinha nelle o seu filhinho!

E, assim, todas as manhãs,Cravos, camelias e rosasRecebiam seus beijinhosE eram felizes, ditosas.

Entre as flores do jardimVivia uma, humildemente,Que o beija-flor não beijavaNem ao menos levemente.

A flor que eslava -escondidaLá num canto do jardim,Parecia que dizia:— Elle não gosta de mim!

Numa manhã luminosa,Quando o beija-flor voltouPara o seu ninho querido,O filhinho não achou!

Passados dias, depois. ..Muito triste, o beija-florEstava lá no jardimPensando no seu amor..

E começando a esvnaçarPelo jardim re floridoEoi beijar a meiga flor,Num queixume dolorido.

Deu um beijo, deu mais outro..Deu beijos em quantidadeNa flor que nunca b<-ü;»i\..Na linda flor da saudade!

Horacio de Sattca Coui

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18 — Maio — 1932 O TICO-TICO

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.647

Solução exacta: O GANSO FOI LA-ÇADO PELO SEGUNDO GAROTO.

Sohicionistas: Emiliano Rigat, Olga*-ian Matão, Genny Cony, Heiena Bue-no dos Reis, Manoel Braz, José Carlosa bilva, Maria Apparecida Carneiro da»uva, Waldyr Ferreira, Marise Pinheiro,walter Kitz, Hanadyr Freitas, Humberto^"arte, Luiz Gonzaqa da Silva. Hélio^rito, José Kistemann, Geraldo Mariz deMoraes, Hélio Gaspar, Paschoal Calvano,^onla Anerbach, Theophilo de Souza,^uuens R. Nunes, Esther Soares de Car-^aiho, Milton Scarles, Nadyr S. Pires,r-iozart d'Azevedo, Keula Santos, Nes-!°r Brum Teixeira, Geraldo Maria deri A,"' Leoncio Silveira Filho, Myrian„

Aln»eida Coelho, Luiz Gonzaga Ber-narces, Jcão Alfredo Lhullier, Elmarv-urvello Cavalcanti. Afra Piccolo, Ar-Anfo Corrêa, Oswaldo Rodrigues, Be:r.-pnü.°

Barcellos, José A. Vasconcellos,Laul°

Gomide Leite, Álvaro Silva, Raulorena, -Themistocles Fernandes doP?UJ0> Hélio Riías de Andrade, Carlosguardo Barreto, Fidelcino Coelho, Gas-ao Gosmes, Neisa Gomes, Lilia de Bar-r°S'u,

'*' dos Santos' Bernardino C.tr £' Vera Maria Guimarães de Cas-do0'ai 3na de Lourdes Bulcão, Adalgisa«ei

AImeida# Ribeiro, Helena Lopes, Mi-F

r°r '^ Lizueira, Jomar Querido-tftVi ' Baia°' Etelvina Wanick de Al-meida, Mario de Souza Costa, José"e Araújo Pinheiro, José ChristofanoJoaqulm Barbosa de Aguiar, OsinsP«| Araújo, Geraldo Silva, Ruth Car-vaiho de Lara, Yvonne M. Gracyk,Fernando Oliveira Maia, José DeolindoLima Deolinda da Silva, Doli de Cam-

Pos, Rubenc Dias Leal, Rubens Carneiro

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Jopper Ruffier dos Santos, Heho Deldu-que, Floriano Ferreira de Oliveira, Ma-ria Amalia Figueira, José Gomes da Silva,Fernando Pinto, Geraldo Gama, OdetteMonteiro Barbosa, Antonio Carlos Fur-quin Junqueira, Lizette, do Outeiro, Bel-miro Dias de Siqueira, Ângelo Neves,Henrique Guilherme Lienhasdt, RobertoRibeiro, Francisco Barbosa Bittencourt,Elza Cavairanti Luiz Gonzaga Barker,Álvaro Alves de Faria, Rodopho Singer,Renato Peieira, Maria Eugênio Pompeu,José Pascarelli Júnior, Alderico Reis,Zilich Guimarães, Jacubera Bandeira Cou-tinho. Lessa Carvalhaes, Cid Santiagjde Siqueira, Antonio Teixeira, ÁlvaroEustorgio Ary Petrarca, José FernandesSampaio Aranha. Nelson Fonseca, ZiidaPinto, Lúcia Leal Costa, José CarlosOliva, Neyde de Guffi. José Andrade Ro-cha, Alexandrina Fonseca. Maria Stellado Amaral Faria, Mathilde de Maga-lhães Ribeiro, Celina Gloria Alonso, Car-ios Pereira, Maria Julia Ferreira, JoséLuiz Barreto Ranzini, Idalina G. Ma-ceira, Dulce Fernandes. Evandro Her-culano. Alayde d'Alessandro, EuclydesJoaquim de Abreu- Aldo Garotti, EdsonBarros, Ademar Marino. Paulo de LassoMoraes, Georgette Silberstein. MiguelRodrigues Alonso. Aluysio de MoraesSuckow, Valentina de Moraes Breves,Annita Romano, Rrina Torres, Cecíliada Silva, Gil Prestes Bernardes, JairRamos, Benedicto Polecarpo, BraccininBraccini, George Lopes da Silva- Helenade Serpa Albuquerque, Uze Mana doCarmo Ferraz. Etulain Américo Carto-lan, Eny Lopes, Marina Alves, EryxJosé Cunha Guimarães. Clovis PereiraRamos, Guilherme Penido Amaral, Abra-hão Melchior Gonçalves, José AntonioNogueira Ferreira. Valdir Ribeiro, Fábiodo Vai, Osvir Carneiro Santos, MariaFrenge, Guilherme Carlos Zuhlke, Neu-

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O TICO-TICO — 28 18 Mai< — 1932

ÜSTHffiBO Remefllo Reyngate para o trn-

tamento radical da Astlima, Dys-pnóas. Im'liirn7,ii, Dcfluxos, Uron-cfiltes, Catarrhacs, Tosses rebel.des, (Cansaço, Chiados do Peito,Suffocnçf>es, é um MEDICAM E.VTO de valor, composto exclusiva-mente de vegetaes.

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jp___fr~ AVISO — Preço de um vi-eiro 12$; pêlo Correio registrado,15JÜ000. Envia-se para quaíquerparte do Brasil, mediante a re-messa da importância em cartacom o VALOl! DECLARADO aoAgente Geral J. DE CARVALHO— Caixa Postal n. 1724 — Rio

de Janeiro,

za Marques, Lucilia da Costa Máximo,Kurt C. Maischberger, Ondina MoreiraPequeno, Octavio Castro Guimarães,Antônio Fiuze, José Alves Perpetuo.Lourenço Almeida Albuquerque, WanissaAraújo, José Maria B. Ribeiro, RaulBarradas, Margarida Emilia Arantes,José Maria Costa Fernandes, AdhemarBaptista de Moraes Quadros, Maria ZildaMendes, Elisa O. Medicis. Magno Ca-bral da Silveira, Zizul de Moura Soares,José Vieira Netto. Manoel Bastos Lima,José Alves Perpetuo, Julinha GodoyVianna, Walter Rodrigues' dos Santos,Cenira dos Anjos, Nelson Fonseca, AidaB. Cad Cordeiro, Dinorah Banomo, JoséMaria Pinheiro, Vinicio d'Angelo Casta-nheira. Djalma Lessa, Francisco Leite,Eduardo Francisco de Mello Franco,Jcanne d'Are Monteiro de Moraes. RuthAssaz, João Vergaça. Vera Gonçalves,Victorio Turcatt, Waldyr Pacheco Lo-pes, Amaury Rodrigues Cardoso. Afra-nio do Amaral Garboggini, Yvonne deAbreu, Thiers Pedro Lourenço Pires,Darcy Amora Pinto. Carlos CarvalhoCoelho, Henrique Schreiner. Lucilia Bar-bosa da Silva, Oscar Pompeu, AntônioMammana, Maria Magdalena AmaralRosa, Paulo Kittlcr, Cecilia Pinheiro,Yedda de Abreu e Lima, José CarlosCordes, José Abrantes Sobrinho, Olderi-ge de Conte, Geraldo de Lima Gayati,Amynthos Q. Baião, Querino SessoNeto. Alice Sanches, Edith Lobo Men-des, Maria José C. Martini. Neréa Ruf-fier dos Santos, Maria Helena Marha-do Guimarães, Luiza C. Meira, Altairde Souza, Eros Cardoso, Guiomar Qwt-roz. Paulo Sandoval, Maria do CarmoPinho, Osmy G. Tavares. Orlando P.Marques, Luiz Prado, Jacques Para-nhos, Laurian Zaidan. Niger Fassi,Miguel Vaz, Emilio Affonso, Máximo

Gorke. José da Cruz Vidal, Odely dosSantos, Ondina dos Santos, Octavio tiosSantos, Rogério Acom, Florentina daSilveira, Alzira Mendes de Souza, Ha-zael de Mello Senra, Renato Machado,Orosimbò Fulgencio, Maria Julia Aqu:n;Leite, Solange Nazareth da Rocha, Or-lando Viegas Bordeira. Zilda Lopes daCosta, Luiz Nunes, Léa Eldra da BòaMorte, Luiz Octavio Silva, Carlos Nczde Magaihães, Estanislau da Rocha eSilva, Walter Viegas, Laerte MartinsTavares, Maria Rumalhete Lellis, Afon-so' Baptista Paiva, Jorge Kalil BridiiJosé Luiz Araújo Coeiho Netto, JoãoAlberto de Barros Britto, Adeodato Jo-sé Branco, Francisco Adyoday, Fernan-do Octavio Gonçalves, Maria Stella doAmaral Faria, Renato Marques da Cunha,Ernesto Luiz Otero, Virgínia f.rrudaMas, Vicente de Paulo Erik, AyrtonFaria Pires, Olinda Odovici, Hclio Ro-arigues Pinto. Fernando Bastos de Oli-veira, Neida Nascimento, José de AhreuMacedo. Maria Mesquita, Adevaldo Car-doso Botto de Barros, Neuza de Guima-marães Corrêa, Luiz Henrique de Bar-ros Waack, Edméa Alves da Cunha. Ce-cy Wollmann da Cunha, José MaurícioCardoso Botto de Barros, Ilnete Dalvi-na Ayres. Manoel Campos Filho, Os-waldo Paulo da Cunha, Maria NadirCunha de Azevedo, Leopoldo Stromgoli.Antônio Pimentel Wonk, Rosaly Beau-valt Campello França.

Foi premiado, com um rico livro decontos infantis, o concurrente:

OROSIMBÒ FULGENCIO

de 10 annos de idade e residente á Ave-nida Paraná n. 119, em Bello Horizonte.Estado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.648

Rspostas certas:

1* — Rio.2* — A pimenta.,3a— Canadá.4" — No — nó.5* — O carro.

Solucionistas: Maria Zilda Mendes,Odette Correia, Joel Pinheiro, Carmende Figueiredo, Cecy Waack, TherezaRami, José Maurício Cardoso Botto deBarros, Leda Macrado, Guilherme Car-los Zuhlke. Neuza de Guimarães Corrêa,Clovir Pereira Ramos, Maria Helena M.Taveira, José Vasconcellos, Gastão Gor-rese, Odette de Mendonça, Jacyra deMello. José de Menezes Costa, OlgaFurtado de Brito, Maria Nerose Meu-des d'Aguiar, Cadinhos Veiga, Marga-

rida de Oliveira Santos, Frederico deHollanda Gamarra, Carolina Vieira, San-tinha Gomes, Oswaldo Cunha, Aluysiodc Moraes Suckow, Driua Tavares, Va-lcntina dc Moraes Breves, Waldemirode Oliveira, Braccinin Braccini, Renatode Salles Abreu, Maria Thereza Casta-nheiro, Musa d'Angelo Caçtanreiro, Se-bastião d'Angelo Castanheiro, NewtonBaião Azevedo, Janne d'Arc Moneiro deMoraes, Pau.o Kittter, Maria Luiza CMartini, Neréa Ruffier dos Santos, Ma-ximo Gork, José da Cruz Vidal, AlziraMendes de Souza, Gilda Soares, NeidaNascimento, Yolanda Marques da Cunha,Ayrton Faria Pires, Olinda Lodovici.Zilda Lopes da Costa, Ondina MoreiraPequeno, Julinha Godoes Vianna, JoséAlves Perpetuo, Margarida Emilia Aran-tes, José Macedo, Fernando OctavioGonçalves, Jutarib Lima, Waldyr Fer-reira,. Neisa Gomes, Jacyra de Mello,Dulce Maria Guimarães de Castro, OlgaLian, Edgard Almeida Junior, Ivan Du-arte. Luiz Souza da Silva, Theophilo dcSouza, Esther Soares de Carvalho, Ke-pier Santos. Myriam de Almeida Coelho,José Barbosa de Aguiar Bernardino C.Coelho, Dirce Bastos, José Gomes deOliveira Filho, Marianno Lacerda Cou-tmho Mevares. Rubem Dias Leal, Caro-lina Firme, Carlos César Taveira. NiloAlexandre das Neves, Alayr Sá dos San-tos, Jano Nogueira, Carlos AurélioAbrahão, Alipio Euzebio Fróes. OdiliaF. Fagundes, Alcyr V. Bastos, HélioCésar Feneira, Annibal S a v i n i m oUtsch de Leão, Joffo Ruffier dos San-tos, Hélio Delanque, Odette MonteiroBarbosa, Ângelo Neves, Elza Cavalcanti,Álvaro Alves de Farias, Renato Pereira.Maria Stella do Amaral Faria, Mathddede Magalhães Ribeiro, Maria YolitaGonçalves da Silva, Alayde d'Alessando,Camillo Pisillo, Mario Ferraz de Castro,

Foi premiado, com um exemplar deprimoroso livro de historias infantis,a solucionista:

Neuza de Guimarães Corrêade 12 annos de idade e moradora á ruaAlves de Brito n. 23, Tijuca, nesta Ca-pitai.

Doenças das Creanças — RegimesAlimentares

DR. OCTAVIO DA VEIGADirector do Instituto Pasteur do Riode Janeiro. Medico da Creche da Casados Expostos. Do consultório de Hv-giene Infantil (D. N. S- P.). Cônsul-torio Rua Rodrigo Silva, 14 — 5o an-dar 2', 4» e 6" de 4 ás 6 horas. Tel.2-2604 — Residência: Rua Alfr-edoChaves, 46 (Botafogo) — Tel. 6-0327.

VWtfVHV^V^A^V^^^AAMA/MAAAAMAA^AMAA^i^^A^VA^^^VW^^V^^^^AAMWWVMMWS

UM OPTIMO PREPARADO PARA COM-BATER A S

Julgo o "ELIXIR DE NOGUEIRA", do Pharni. Chim.João da Silva Silveira, um optimo preparado para a sy-phills e, outre os similares, um dos mais activos, motivopelo qual sempro o aconselho aos meus clientes.

Santos, 10 de Maio de 1922i Dr. Ki vul <lo de Azevedo

Medico Assistente do Serviço Syphiligraphlco da CruzVermelha Brasileira.

SYPniLIS? — SO' O "ELIXIR. DE NOGUEIRA"60 ANNOS DE VERDADEIROS PRODÍGIOS!

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18 Maio — 1932 — 29 — O TICO-TICO

CONCURSO N. 3-65 7

Para os leitores desta Capital e dos Estados próximos

j '. \ 1/ Br/ -^ . ^^_*__W\_W /^BT_^f?L/\_—^ _f^^^iB

i- _______M__ -,,_.-¦ .t -J l~J ^^f

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B _,_, -~— B/Si —^c2i_ _¦ / / ) ______ **¦ •—H_> Hzf ^*~ -*0_n-^ .HÍHh___I-________I___________________ ^^^*^t_3

Um concurso fácil é o que hojeofferecemos aos nossos leitores.¦^ecortem os pedaços do clichê aci-1,13 formem com elles a caricatura"e um desconsolado tony.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 15 de Junho vindott-ro, daremos como premio, por sor-te, entre as soluções certas, um ri-co livro de historias infantis.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separa-das das de outros quaesquer con-cursos e acompanhadas, não só dovale que tem o n. 3.657, como tam-bem da assignatura, idade e resi-«encia do concurrente.

¥*!-_.I>A_>_V O£OjW__._0-'

ftI» 3.657

CONCURSO

Pa.N. 3 • 6 5 S

ra os leitores desta Capital e dosEslados próximos .

Perguntasj1 — Qual é o animal cujo no-

f*e é formado pelo tempo de ver-00 e pela nota musical?' (3 syllabas).

Valentina de Moraes Breves2* — Qual a cidade do Estado

e Sergipe que é igreja pequenina?(3 syllabas).

Da mesma

? *— Qual o paiz que sem aprimeira Byjktba é alimento?

.(2 syllabas).José A. Macedo

4a — Qual a côr que no ar.men-tativo é passarinho?

(2 syllabas).Odette Freire

5» — Qual a flor cujo nome éformado pela parenta e pelo adver-bio de logar?

(3 syllabas).Maria Merope Mendes d'Aguiar

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separa-das das de outros quaesquer con-cursos e ainda acompanhadas do va-le n. 3.658 e da assignatura, idadee residência do concurrente.

Para este concurso, que será eu-cerrado no dia 11 de Junho, darc-

MODA £ BORDADOedição deste mez A venda

FIGURINOSOs últimos e os mais modor-

nos figurinos de vestidos de pus-seio, bailo e sport. Lindos ni<>dc.los dc cliapcos e pyjnmas parapraia. Diversos e bcllissimos mo.delos de roupas uara creanças.

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e BORDADO off. 1 .-•. i>M . 101.DB DB UM INTKKBSHANTISSI.MO VESTIDO, INTEIRAM KNT-l)_ GRAÇA. Basta o envio dosdados precisos, conforme expll-cações em MODA e BORDADO.

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thetica o elegância. Receitas dodeliciosos doces e do finos pra-tos econômicos.

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O TICO-TICO — 30 — 18 _ Maio — 19a

O PASSEIO PUBLICO DO RIO DE JANEIR

O Passeio Publico, aberto ao po-vo carioca era 1783, foi o primeirojardim do Rio de Janeiro. Mandou-o construir o vice-rei Luiz de Vas-concellos.

No local de sua construcção lia-via um pântano, que se estendiadesde a Ajuda até ao largo da La-

pa é qué foi aterrado com o en-tulho proveniente do arrazamcntodo morro das Mangueiras, que cobria uma grande parte da actualMaranguape. Estas obras levaramannos se executando, em virtudeda falta dé apparelhamento.

Durante o correr das obras, ovice-rei visitava-as amiudadas ve-zes, apreciando-as, de um mirante

que existia nos fundos do Hospíciode Jerusalém, onde se entretiuhaconversando com mestre Valentimda Fonseca e Silva e outros artistasencarregados da construcção.,

Os trabalhos duraram quatro an-nos..

Foi no Passeio Publico que serealizaram as primeiras festividadescariocas.

'Alguns annos' após sua inaugu-ração, o jardim ficou reduzido aruinas, eni vista do abandono a quefoi entregue pelos poderes governa-mentaes. Resol vendo-se o governoa restaural-o, foi baixado um a vi-so em 20 de Julho de 1810, man-dando entregar á administração do

ARTEBORDAR

Desta capital, das capitães dos Es-tados e de muitas cidades do inte*rior. constantemente somos cônsul-tados se ainda temos os ns. 1, 2, 3 e 4de "Arte de Bordar". Participamosa todos que, prevendo o facto de mui-tas pessoas ficarem com as suas col-lecções desfalcadas, restávamos emnosso escriptorio. rua Sachet n. 34,Rio. todos os números já publicados,para attender a pedidos. Custam omesmo preço de 2§ÜU0 o exemplar emtodo o Brasil.

jardim as importâncias de carcera-

gem, que os presos eram obrigadosa pagar.

Em 1835 o Passeio Publico sof-freu nova reforma. Em 1854 foiilluminado a gaz.

Seis annos depois, em 1860, vistoestar completamente abandonadopela população, foi fechado. Aber-to novamente, graças á campanhamovida pelo

"Diário do Rio de Ja-neiro" e pelo "Jornal do Commer-cio", foi melhorado pelo architeçtopaizagista Glaziou, que não chegoua concluir suas obras.

Hoje, do antigo Passeio Publi-co, restam apenas a fonte dos jaca-rés, as duas pyramides centenáriasenvoltas pela hera, o portão (jádeslocado de seu local primitivo,)com as armas do vice-rei Luiz deVasconcellos e algumas arvores se-ciliares,;

Jayme Augusto

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Acaba de apparecer

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18 — Maio — 31 — O TICO-TICO

^*f^ .

Gaiola d'0 TICO-TICOORESTES VIANNA (Sãoamo) — Não conhecemos o jor-na> de que fala o amiguinho. Ha,cm São Paulo, succursal desta em-

P^sa: RUa Senador Feijó 27, 8"aildar, salas 85 e 87., CARMEN MARTINS (B. Ho-nzonte) — Recebemos seus retra-tQs e collaboração. Vão ser publi-cados ainda este mez.

J3DETTE E OSMAR (Santos)'^ão ha, ainda, certeza da data.eçam ao seu papae que se dirijaa gerencia d'0 TICO-TICO.LUEU' DE MINAS (Juiz dcora) ¦— Brevemente iniciaremosa publicação de outro romance deaventuras. Entregámos sua carta á

gerencia.DESIDERIO MAGALHÃES

J». Maria) — As importânciasdas assignaturas são enviadas em

yle postal á gerencia d'0 TICO

-MAjRIA SQi (Rio- _ EntãQ amenina qner conhecer a idade doovô? Diz-nos elle que tem oiten-ta annos..,

"^NUMA VIEIRA (S. Barbara)'

yualquer entendimento a respei-to do assumpto da sua carta deveser effectuado com a gerencia d'01ICO-TICO.MERCEDES BASTOS (Reci-e) — Enviamos á amiguinha, pe-correio, os estatutos do collegio_Ue se referiu na sua cartinha.MENINA DA BAHIA (Ba-lla) Por que não assignou acai*ta sua? O livro é: Fabulario.

^EUGÊNIO MARTINS (Rio)Dirija-se á livraria Pimenta de•¦.e"o. Rua Sachet 34, nesta Ca-Pitai. °

col^? DE AULA <Natal> - Au«aboração será publicada se onilguinho quizer assignal-a. Nãoem°s, á venda, o Almanach dcí-28.

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GRÁTIS. — PEDIDOS a JÚLIO N. DE SOUZA _ CIA.AVENIDA PASSOS, 120 - Rio — Telephone: 4-4424.

A MINHA BONEQUINHADuas meninas, uma rica e outra

pobre conversavam num jardim pu-blico.

Tu nem podes imaginar co-mo a minha boneca é linda! Temcabellos louros e encacheados, olhosda côr do céo; é uma bonequinhaencantadora! E' uma belleza! disseClara, a menina rica.

Apesar de ser bem mais po-bre do que tu, tenho uma bonecamais bonita! respondeu Sylvia apobrezinha.

E onde a tens?Está em minha casaE como é?

i— E' morena, tem uma cabellei-ra escura, muito linda e olhos côrde onix. Anda e ri, o que a tua nãofaz!

Fala? perguntou Clara, ad*mirada.

Sim, diz papae c mamãe!Mas de quem é essa boneca?E' minha. Foi a titia que

rn'a deu ha dez mezes!E Sylvia, levantando-se muito

orgulhosa, continuou:E' a minha priminha querida.

que se chama Gikla!

VOANN

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\sm» .Chiquinho. por influencia das noticias do rapto do

pequeno Lindbergh, tambem quiz ser celebre Foi aoCães do' Porto e emquánto os companheiros estavamdistrahidos...

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHOEm busca de celebridade

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Este ".'hiate" era o Peres Jumot. propriedade deum tio de Chiquinho Os marujos reconheceram o so-brinho do patrão e levaram-no para casa. O tio o rcce-beu de.„

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.. .metteu-se num bote e sahiu mar afora sem remo esem leme, ao léo da sorte O mar encrespou-se, Benja-mim, quando percebeu, gritou, chorou e foi queixar-se aum tio de

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...Chiquinho. O bote corcoveava no dorso das ondas eChiquinho gritando agitava o lenço. Um "hiate", quepassava ao largo, veiu salval-o.

...braços abertos. — Que quer isto dizer ? — Simuleium rapto para ser celebre 1 — Ora. meu sobrinho tu jáés celebre, o mundo inteiro te conhece e ha muito tempo— disse-lhe o tio.