Upload
lurdes-augusto
View
8.575
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Citation preview
As personagens que participam neste conto
são a Aia, a Rainha, o Principezinho, o tio e o
escravo ( o filho da Aia).
A personagem principal é a Aia, porque a
história gira à volta dela é ela que protagoniza
as grandes decisões e as grandes peripécias
da narrativa .
Personagens Características físicas Características psicológicas
Aia Negra, (porque a escravatura
esta associada a esse tom de
pele e também porque o filho
também é negro) bela e robusta.
- Determinada, corajosa, leal,
humilde, tranquila.
Rainha ---------------------------------- - Insegura, indefesa, pouco
preparada para lidar com situações
complicadas, desorientada.
Principezinho Loiro de olhos azuis pequeninos. - Adorável, calmo, inocente
Escravo Negro, cabelo crespo. -Inocente, feliz, humilde, calmo,
adorável.
Tio ------------------------------- - Cobarde, ambicioso, bravio.
Depravado, mau.
A rainha era feliz e tranquila, mas a partida do marido e a sua morte
trouxe-lhe uma enorme angústia e um grande desespero. Ela
sentiu-se desorientada, pois agora estava sozinha a governar o
reino. Tinha a Aia para a ajudar com o seu filho pequeno, mas sentia-
se indefesa, pois não conseguia organizar as tropas e não se
conseguia defender sozinha.
Quando soube que o irmão do rei queria ficar com reino, sentiu-se
preocupada e temeu que pudesse fazer alguma coisa ao seu
principezinho. Quando soube que a Aia sacrificara o seu filho para
salvar o seu filho ficou aliviada, mas ao mesmo tempo triste, porque
esta perdera o seu escravozinho.
A Aia ao longo deste conto desempenhou um papel muito
importante, porque ela conseguiu demonstrar a sua força e
serenidade , mas acima de tudo ela mostrou ser leal à rainha.
A empregada era muito determinada nas suas decisões, pois
fazer a troca do seu filho para salvar o principezinho foi um ato de
muita coragem.
É uma
relação de
hierarquia e
de amizade,
pois apesar
de serem de
estatutos
socias
diferentes,
dão-se bem
e apoiam-se
uma à outra.
Aia
Escravozinho
A rainha tinha
uma grande
ternura pelo
escravozinho,
pois este nasceu
no mesmo dia
que o seu
príncipe e ela
acarinhava-o
também.
Tio
A Rainha
temia o tio,
porque este
queria matar o
seu filho e ela
sentia-se
insegura, pois
não tinha o
marido para os
proteger.
A rainha tinha uma
relação e um
carinho muito
grande e muita
ternura pelo seu
filho. Quando
soube que o
queriam matar
entrou em
desespero.
Principezinho
Principezinho
A aia tinha um
grande um respeito
e uma enorme
lealdade pelo
principezinho, pois
um dia ele iria ser
o seu rei, mas
também o adorava
como um filho.
Escravo
A aia amava o
escravozinho e foi uma
grande dor para ela
sacrificar o seu filho.
Amava-o tanto que se
matou para ir ter com ele,
para continuar a cuidar
dele.
A rainha e a escrava por um lado eram muito diferentes,
mas por outro eram muito parecidas, pois ambas eram
mães e tinham um grande afeto e cuidado pelos seus
filhos. No entanto eram diferentes, pois a rainha
pertencia a uma classe alta, era mais rica, mas não
estava preparada para lidar com situações difíceis. A aia
era pobre, era uma escrava, mas tinha a força e a
determinação para agir no momento certo. Tem a
coragem de alguém que está habituado a lidar com as
situações difíceis da vida, o que não acontecia com a
rainha. Apesar das diferenças estas mulheres são fieis
uma à outra.
O escravozinho e o principezinho são como irmãos na sua
inocência, não têm consciência das suas diferenças.
São ambos bebés acarinhados, nascido no mesmo dia e
amamentados pela mesma mulher, a aia.
No entanto, estas crianças são muito diferentes, pois o principezinho
um dia iria ser o rei e o escravozinho iria ser sempre um servo dele.
À primeira vista o futuro rei tinha muito a temer, devido aos seus
inimigos e o escravo nada tinha a temer do mundo. Ainda assim, é o
escravo que é sacrificado para que o príncipe seja salvo.
Trabalho realizado :
Beatriz Mestre nº2
Cláudia Maia nº4
Vânia Ferreira nº 19
Tempo e Espaço
Trabalho Realizado por: - Eliane Pereira nº6 -Joana Nascimento nº9
- Lara Farinha nº11 9ºB
Marcas Temporais (presentes na primeira página)
• “Era uma vez (…)“
• “A lua cheia (…)”
• “(…) noite de Verão.”
• “(…) antes de adormecer (…)”
• “(…) um dia (…)”
• “(…) na sua longa infância(…)”
Marcas do Tempo Histórico e Espaço Cultural
Tempo histórico : o Idade Média
Marcas de Espaço Cultural : o Existência de reis, príncipes, aias, vassalos, escravos, pajens;
o Batalhas entres reinos ;
o Lanças, cavaleiros, horda, capitães;
o Sucessão ao trono (bastardo e herdeiro);
o Berços (descrição);
o Iluminação – Tochas/lanternas;
o Lealdade da escrava.
A evolução das personagens ao longo do tempo
A Aia : o tranquila – feliz – protetora / carinhosa – segura – preocupada / serena – corajosa –fria/ imóvel – determinada/ corajosa
A Rainha :
o feliz/ tranquila – triste/ angústia –amedrontada/ desorientada –desesperada / descontrolada –aliviada- triste /agradecida
Tio : o escondido (cobarde)– ofensivo -derrotado
Espaço Físico
• Macro-espaço: Reino (palácio, cidades, searas);
“(…) senhor de um reino abundante em cidades e searas(…)”
• Micro-espaço: Palácio (quarto; sala do tesouro)
“Nascida naquela casa real (…)”
“(…) o berço de um era magnifico de marfim entre brocados, e o berço de outro, pobre e de verga.” ( referência indireta ao quarto)
“ (…) no seu catre entre os dois berços (…)”
“ (…) Câmara dou tesouros(…)”
A ação é marcada pela existência de duas condições sociais
Existem duas classes :
A classe alta:
-a realeza (representada pelo rei, a rainha e o príncipe)
A classe baixa:
-o povo (é representado pela aia e pelo filho)
Relação
-A aia era feliz , gostava de servir os seus reis .(“seria no céu como fora na terra, e feliz na sua servidão”)
-Tanto a rainha como a aia sentiam amizade uma pela outra. (A rainha sentia-se agradecida pelo facto de a aia cuidar do seu filho e a aia sentia-se agradecida pelo carinho e respeito que recebia da rainha).
- Mas o sentimento mais dominante é a confiança e a lealdade, percebemos que esta escrava fará tudo pelos seus senhores.
O Narrador quanto à presença é:
-Não participante – uso da 3ª pessoa
“Era uma vez um rei(…)que partira a batalhar(…)”
Quanto à ciência é:
- Heterodiegético – o narrador não é nenhuma das
personagens
“ Era uma vez um rei(…)que partira a batalhar(…)
Quanto à focalização é variado:
- Interna – parece conhecer bem a perspectiva de algumas
personagens – Aia e Rainha “ (…) também ela tremia pelo seu principezinho! “ “Pobre principezinho da sua alma! “ “ A mãe caiu sobre o berço , com suspiro como cai um corpo morto! “
- Externa
- Omnisciente
O narrador é parcial :
- O narrador exprime a sua opinião, o que é visível nos
pontos de exclamação, reticências e pontos de
interrogação que vão surgindo , pois manifestam as suas
emoções .
Exemplos : “ Mais , ai dor sem nome ! “
Momentos de descrição : -“ Era uma vez um rei , moço (…) berço dentro das suas
faixas . “
Momentos de narração : -“ Ora uma noite , noite (…) vergéis .“
Caracterização Direta :
-“Era uma vez um rei , moço e valente , senhor de um reino (…)” . - “(…) era seu tio, irmão bastardo de rei , homem depravado e bravio ; consumido de cobiças grosseiras(…)”.
Indireta :
-“ Então , rapidamente , sem (…) um brocado”.
Lealdade
Dedicação
Coragem
Determinação
Joana Mendes nº10
Sandro Lopes nº16
Tiago Oliveira nº17
9ºB