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A análise forense de cão (Canis lupus familiaris) seqüências de DNA mitocondrial: um estudo inter-laboratório do grupo de trabalho GEP-ISFG. van Asch B , C Albarran , Alonso A , Angulo R , Alves C , Betancor E , Catanesi CI , Corach D , Crespillo M , Doutremepuich C , Estonba A , Fernandes AT , Fernandez E , Garcia AM , MA Garcia , Gilardi P , Gonçalves R , Hernández A , G Lima , Nascimento E , de Pancorbo MM , Parra D , Pinheiro Mde F , Prat E , Puente J , Ramírez JL , Rendo F , Rey I , Di Rocco F , Rodríguez A , Sala A , Salla J , Sanchez JJ , Solá D , Silva S , Pestano Brito JJ , Amorim A . Fonte Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), Rua Dr. Roberto Frias, s / n, 4200-465 Porto, [email protected] Abstrato Um exercício de colaboração voluntária com o objetivo de análise mitocondrial de amostras biológicas canina foi realizado em 2006-2008 pela Não-Humano Genética Forense da Comissão do Grupo de Trabalho Espanhol e Português (GEP) da Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG). Os laboratórios participantes foram convidados a seqüência de duas amostras de cão (uma mancha de sangue e uma amostra de cabelo) para a região D-loop mitocondrial compreendido entre as posições 15372 e 16083 utilizando primers sugeridos e condições de PCR e comparar seus resultados com uma sequência de referência. Vinte e um laboratórios participantes relataram um total de 67,5% de resultados concordantes, 15% de resultados não concordantes, e 17,5% não houve resultados. A análise de uma amostra de cabelo tiveram maior dificuldade para os participantes do que a análise de manchas de sangue, com uma percentagem elevada (29%) em falta para se obter um resultado. O alto nível de participação mostrou o interesse da comunidade na análise de amostras forenses cão, mas os resultados revelam que as questões metodológicas cruciais precisam ser abordadas e mais treinamento é necessário para responder eficientemente às demandas de tratamento de casos forenses. O cão (Canis lupus familiaris 1 ), no Brasil também chamado de cachorro, é um mamífero canídeo e talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. Teorias postulam que surgiu do lobo cinzento no continente asiático há mais de 100 000 anos. Ao longo

A análise forense de cão

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Page 1: A análise forense de cão

A análise forense de cão (Canis lupus familiaris) seqüências de DNA mitocondrial: um estudo inter-laboratório do grupo de trabalho GEP-ISFG.van Asch B , C Albarran , Alonso A , Angulo R , Alves C , Betancor E , Catanesi CI , Corach D , Crespillo M , Doutremepuich C , Estonba A , Fernandes AT , Fernandez E , Garcia AM , MA Garcia , Gilardi P , Gonçalves R , Hernández A , G Lima , Nascimento E , de Pancorbo MM , Parra D , Pinheiro Mde F , Prat E , Puente J , Ramírez JL , Rendo F , Rey I , Di Rocco F , Rodríguez A , Sala A , Salla J , Sanchez JJ, Solá D , Silva S , Pestano Brito JJ , Amorim A .

Fonte

Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), Rua Dr. Roberto Frias, s / n, 4200-465 Porto, [email protected]

AbstratoUm exercício de colaboração voluntária com o objetivo de análise mitocondrial de amostras biológicas canina foi realizado em 2006-2008 pela Não-Humano Genética Forense da Comissão do Grupo de Trabalho Espanhol e Português (GEP) da Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG). Os laboratórios participantes foram convidados a seqüência de duas amostras de cão (uma mancha de sangue e uma amostra de cabelo) para a região D-loop mitocondrial compreendido entre as posições 15372 e 16083 utilizando primers sugeridos e condições de PCR e comparar seus resultados com uma sequência de referência. Vinte e um laboratórios participantes relataram um total de 67,5% de resultados concordantes, 15% de resultados não concordantes, e 17,5% não houve resultados. A análise de uma amostra de cabelo tiveram maior dificuldade para os participantes do que a análise de manchas de sangue, com uma percentagem elevada (29%) em falta para se obter um resultado. O alto nível de participação mostrou o interesse da comunidade na análise de amostras forenses cão, mas os resultados revelam que as questões metodológicas cruciais precisam ser abordadas e mais treinamento é necessário para responder eficientemente às demandas de tratamento de casos forenses.

O cão (Canis lupus familiaris1 ), no Brasil também chamado de cachorro, é um

mamífero canídeo e talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. Teorias

postulam que surgiu do lobo cinzento no continente asiático há mais de 100 000 anos. Ao

longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos

cães por suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi

uma grande diversidade de raças caninas, as quais variam em pelagem e tamanho dentro de

suas próprias raças, atualmente classificadas em diferentes grupos ou categorias. As

designações vira-lata (no Brasil) ou rafeiro (em Portugal) são dadas aos cães sem raça definida

ou mestiços descendentes.

Com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos, o cão é um animal social que, na

maioria das vezes, aceita o seu dono como o "chefe da matilha" e possui várias características

que o tornam de grande utilidade para o homem. Possui excelente olfatoe audição, é bom

caçador e corredor vigoroso, relativamente dócil e leal, inteligente e com boa capacidade de

aprendizagem. Deste modo, o cão pode ser adestrado para executar um grande número de

tarefas úteis, como um cão de caça, de guarda ou pastor de rebanhos, por exemplo. Assim

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como o ser humano, também é vítima de doenças como o resfriado, a depressão e o mal de

Alzheimer, bem como das características do envelhecimento, como problemas

de visão e audição, artrite e mudanças de humor.

A afeição e a companhia deste animal são alguns dos motivos da famosa frase: "O cão é o

melhor amigo do homem", já que não há registro de amizade tão forte e duradoura entre

espécies distintas quanto a de humano e cão. Esta relação figura em filmes, livros e revistas,

que citam, inclusive, diferentes relatos reais de diferentes épocas e em várias nações. Entre os

cães mais famosos que viveram e marcaram sociedades estão Balto,Laika e Hachiko. Na

mitologia, o Cérbero é dito um dos mais assustadores seres. No cinema, Lassie é um dos mais

difundidos nomes e, na animação, Pluto, Snoopy eScooby-Doo há décadas fazem parte da

infância de várias gerações.

Comentário ao Estudo genético sobre o Castro Laboreiro

Nos passados dias 18 a 20 de Março foi apresentado no Instituto de Patologia e

Imunologia da Universidade do Porto (IPATIMUP), um estudo genético acerca de

quatro raças caninas portuguesas. Um desses estudos é do nosso cão, o cão de

Castro Laboreiro.

O estudo apresentado tem como objectivo caracterizar as raças caninas portuguesas

ao nível das suas linhagens maternas.

De modo geral, e exceptuando o caso muito interessante do Cão de Castro Laboreiro,

as raças estudadas apresentam uma diversidade apreciável de linhagens maternas e

algumas linhagens ainda não descritas.

Em relação ao nosso cão, apesar de ainda não serem conhecidos pormenores do

estudo: número de amostras, cães das amostras, etc, o estudo é prometedor e de

grande interesse para a raça. Os investigadores (cientistas), mostraram-se surpresos

com os resultados obtidos (duas linhagens observadas), visto que em estudos que

incluem cães de todo o mundo, demonstrou-se que raramente os haplótipos

(linhagens) são exclusivos de uma raça canina e muitas raças partilham linhagens

maternas ancestrais.

No dizer deles, o Cão de Castro Laboreiro é um caso interessantíssimo em que se

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encontra uma forte correlação entre raça e haplótipo. Apenas duas linhagens foram

observadas, o que contrasta com todas as raças até agora estudadas.

Uma delas, não descrita anteriormente (não era conhecida), foi encontrada em 95% da

população amostrada.

A outra linhagem (5% da amostra, um valor insignificante e que precisa de ser melhor

explicado), comum ao Serra da Estrela, foi observada anteriormente num indivíduo da

raça norte-africana Sloughi e em dois Retrievers.

E dizem mais : “Dado o grande isolamento a que a região de Castro Laboreiro esteve

submetida, é possível que a fundação da raça se tenha baseado num número muito

reduzido de fêmeas.“; “O cão de Castro Laboreiro, constitui um exemplo extremo e

muito raro de uniformidade de linhagem materna. Podemos afirmar que praticamente

todos os cães amostrados descendem da mesma fêmea.”

É claro que não excluem a possibilidade de perda de linhagens em momentos de

redução drástica do número de indivíduos da população, como aconteceu nos últimos

30 anos.

Pelas informações que possuo, este trabalho encontra-se ainda no inicio, prometendo para breve mais informações. Pessoalmente parece-me que estes resultados são

fabulosos. Penso até, que desde a feitura do estalão em 1935, este é o maior

contributo para a valorização da raça e para provar que é um tesouro desprezado.

Tenho conhecimento que outros estudos de grande envergadura e rigor estão a ser

também efectuados pelo Clube da raça do Cão de Castro Laboreiro e que os

resultados serão apresentados em breve, o que com toda a certeza vão engrandecer e

valorizar este emblema de Castro Laboreiro no mundo.

O Futuro da raça passa pelo seu conhecimento genético. Segue então, em resumo, os

aspectos fundamentais retirados desse estudo genético, gentilmente cedido pelo

nosso amigo e colaborador Eng.º Pedro Santa Rita, desde já lhe consignando o nosso

sincero agradecimento e reconhecimento pelo trabalho e dedicação prestados ao cão

de Castro Laboreiro.

Diversidade das linhagens mitocondriais de quatro raças

caninas Portuguesas

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O cão (Canis familiaris) é hoje considerado o mais antigo animal doméstico, tendo-se

estimado que a sua domesticação data de há mais de 10,000 anos. A sua origem,

evolução e diversidade têm sido objecto de uma grande variedade de trabalhos. Nos

últimos anos, os estudos efectuados a partir de material hereditário (DNA) parecem

apontar para múltiplas origens do cão doméstico. De facto, todos os cães são

descendentes do lobo, mas a sua domesticação pode ter ocorrido várias vezes na

história e em diversas regiões do mundo. A hibridação entre cães e lobos parece ter

ocorrido com alguma frequência. No entanto, actualmente, apenas exemplos

esporádicos são conhecidos, parecendo tratar-se de um fenómeno extremamente

raro.

A criação das raças caninas já foi referida como “uma das maiores experiências

biológicas do Homem” e a sua enorme diversidade morfológica e comportamental é

única entre as espécies domésticas. Actualmente, existem mais de 400 raças com

diferentes características morfológicas e comportamentais que reflectem não só a

intensidade da selecção artificial como também a variabilidade genética das

populações fundadoras, ou seja, das populações que lhe deram origem. Assim, a

resolução das relações genéticas entre as raças de cães é difícil, dada a multiplicidade

de origens e o substancial fluxo genético entre elas.

O DNA mitocondrial (mtDNA) é muito utilizado para estudos evolutivos. Entre outras

características, a sua herança estritamente materna torna-o um marcador indispensável nas investigações de parentesco entre espécies e entre populações da

mesma espécie. A sua utilidade é inestimável para esclarecer a origem e diversidade

de populações humanas e de outros animais. A investigação do mtDNA permite

estabelecer haplótipos (linhagens) e haplogrupos (grupos de linhagens aparentadas)

que diferenciam e agrupam indivíduos e populações segundo os seus ancestrais

maternos. Em estudos que incluem cães de todo o mundo, demonstrou-se que

raramente os haplótipos são exclusivos de uma raça canina e muitas raças partilham

linhagens maternas ancestrais.

O mtDNA pode ser obtido a partir de amostras de sangue, saliva e mesmo a partir de

pêlos isolados, dado que o seu número de cópias nas células é entre 1,000 a 10,000

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vezes maior do que o do DNA que se encontra no núcleo. Em termos de identificação

forense, o mtDNA pode ser apenas actualmente utilizado em casos de exclusão mas

constitui uma pista importante e, em muitos casos, a única do ponto de vista genético,

quando se trata de amostras antigas, degradadas ou apenas vestigiais.

Nos passados dias 18 a 20 de Março foi apresentado no Instituto de Patologia e

Imunologia da Universidade do Porto (IPATIMUP), um estudo genético acerca de quatro raças caninas portuguesas.

O estudo apresentado tem como objectivo caracterizar as raças caninas portuguesas

ao nível das suas linhagens maternas e é o primeiro trabalho que amostra

exaustivamente o Cão de Castro Laboreiro, o Cão da Serra da Estrela, o Cão da Serra

de Aires e o Cão de Fila de S. Miguel. Os seus solares situam-se respectivamente no

Norte, Centro, Sul e Açores e, relativamente a outras raças mais populares, o número

de registos anuais é baixo. As preocupações dos criadores têm vindo a aumentar na

proporção inversa do interesse geral pelas raças autóctones.

De modo geral, e exceptuando o caso muito interessante do Cão de Castro Laboreiro,

as raças estudadas apresentam uma diversidade apreciável de linhagens maternas e

algumas linhagens ainda não descritas.

O Cão da Serra da Estrela apresenta o maior número de fêmeas ancestrais (8), de

origens muito diversas. De facto, é a única raça cujas linhagens maternas incluem

linhagens dos quatro grupos principais. Uma dessas linhagens inclui-se num grupo

apenas anteriormente observado em cães escandinavos e é extremamente raro fora

dessa região, o que sugere uma introdução recente. Três das linhagens observadas

são partilhadas com o Serra de Aires e duas com o Castro Laboreiro.

O Cão de Fila de S. Miguel apresenta o segundo nível de diversidade mais elevado:

encontrámos cinco linhagens distribuídas por três dos principais haplogrupos. Uma

dessas linhagens é derivada de uma linhagem comum na Europa mas, até agora, é

exclusivo de Portugal e desta raça, parecendo tratar-se de uma variante regional.

Metade dos cães de Fila estudados (num total de 22) apresenta uma linhagem

observada em várias regiões do mundo. O Cão de Fila de S. Miguel não partilha

linhagens com indivíduos pertencentes às outras raças portuguesas estudadas.

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O Cão da Serra de Aires apresenta o mesmo número de linhagens distintas que o Cão

de Fila de S. Miguel (5). Uma delas tem uma frequência bastante elevada (80%) mas

não é exclusiva da raça e já foi encontrada desde o Japão à Ilhas Britânicas. Foi

encontrada também uma possível variante regional, exclusiva de Portugal e da raça,

derivada de uma linhagem comum na Europa, à semelhança do que se verificou no

Cão de Fila de S. Miguel. As duas linhagens exclusivas ao Cão da Serra de Aires não

foram até agora observadas em estudos mundiais.

O Cão de Castro Laboreiro é um caso interessantíssimo em que se encontra uma forte

correlação entre raça e haplótipo. Apenas duas linhagens foram observadas nesta

raça: uma delas, não descrita anteriormente, foi encontrada em 95% da população, e

está presente igualmente em dois cães da Serra da Estrela. A outra, também comum

ao Serra da Estrela, foi observada anteriormente num indivíduo da raça norte-africanaSloughi e em dois Retrievers. Dado o grande isolamento a que a região de Castro Laboreiro esteve submetida, é possível que a fundação da raça se tenha baseado num

número muito reduzido de fêmeas e que o haplótipo de baixa frequência tenha sido

introduzido recentemente. No entanto, não podemos excluir a possibilidade de perda

de linhagens em momentos de redução drástica do número de indivíduos da

população.

De modo geral, existem duas razões importantes para a variabilidade das raças

caninas: a maioria tem uma origem recente, e os fundadores foram retirados de um

grupo de cães diversificado. A troca de genes também terá sido substancial. Durante

milénios, os cães acompanharam os movimentos dos humanos e só recentemente,

com o advento das modernas práticas de canicultura, é que as raças se tornaram

grupos genéticos isolados e se obteve um elevado grau de uniformidade morfológica.

Em segundo lugar, os criadores ocasionalmente cruzam os seus cães puros com

outros indivíduos para evitar efeitos deletérios associados com altos níveis de

consanguinidade ou para tentar eliminar defeitos genéticos específicos.

Relativamente às raças portuguesas estudadas neste trabalho, o padrão de

diversidade encontrado nas linhagens maternas é coerente com observações a nível

mundial no aspecto da partilha de linhagens com outras raças. Assim, o Cão da Serra

da Estrela, especialmente, e o Cão de Fila de S. Miguel parecem ser de formação

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bastante recente, com introdução de linhagens muito diversas. O Cão da Serra de

Aires apresenta um padrão semelhante, se bem que em menor grau, visto que metade

dos indivíduos têm a mesma fêmea ancestral.

O Cão de Castro Laboreiro, como já referimos, constitui um exemplo extremo e muito

raro de uniformidade de linhagem materna. Podemos afirmar que praticamente todos

os cães amostrados descendem da mesma fêmea.

Uma melhor resolução das origens destas raças será conseguida no futuro, quando se

realizarem estudos previstos que permitam analisar resultados a nível Ibérico e do

Norte de Africa.

Para a realização deste estudo os investigadores contaram com a colaboração dos

inúmeros criadores e proprietários de cães de raça que disponibilizaram amostras,

nomeadamente Pedro Delerue (CPCSA- Clube Português do Cão da Serra de Aires),

Pedro Santa-Rita (AAC-CCL- Associação dos Amigos e Criadores do Cão de Castro

Laboreiro e CaniSemen Lda) e Suzette Preiswerk da Mota Veiga (LICRASE- Liga dos

Amigos e Criadores do Cão da Serra da Estrela). Este estudo foi realizado no Instituto

de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP). A

amostragem do Cão de Fila de S. Miguel foi realizada em colaboração com o Centro

de Investigação em Recursos Naturais (CIRN, Universidade dos Açores). O presente

trabalho está incluído no projecto GENCERT, financiado pelo POCTI Medida 2.3 e

POSI Medida 1.3 (PO-QCA III). Este projecto inclui já dois estudos semelhantes em

ovelhas e cabras de raças autóctones. O IPATIMUP é apoiado pelo Programa

Operacional Ciência, Tecnologia e Inovação (POCTI), Quadro Comunitário de Apoio

III.

Pedro Santa Rita

Publicado no Jornal Porto dos Cavaleiros (em 2004), publicação do Núcleo de Estudos

e Pesquisa dos Montes Laboreiro – www.monteslaboreiro.com

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19948334

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3o

http://www.apccl.net/artigos/Cao_Castro_Laboreiro_AR_PSR.pdf

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