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COMUNICAÇÃO , FOTOGRAFIA E MULTIMEDIA GRUPO : TEAM G ALUNA : DAIANE SANTOS SILVA VIANA Na cadência das sombras A sombra pode ser uma forma de pensar a desmaterialização do objeto e seus desdobramentos. É nesta parte, onde há menor intensidade luminosa, que o visível, o iluminado (aquilo que normalmente nos interessa numa fotografia, ou o que o observador, na maioria das vezes, procura) é tocado pelo invisível. Nesta narrativa as tríades fabricam outro território de imagens possíveis para um mesmo espaço. As sombras são o que nos permitem ir ao entorno da imagem, seu antes e depois, que leva o observador a pensar não somente nos eventos registrados. Como se as fotos abrissem portas para a reflexão, surge uma nova perspectiva do mundo que parece tão visto . O formato em trípticos sugere uma cadência, que juntas revelam um percurso que vai de um extremo a outro da Ribeira. O resultado: é como se a sombra dos pequenos seres e objetos tivessem enfim encontrado seu espaço para acontecer, de estar confortável, encaixada, em sintonia. A riqueza das imagens está na sua ambigüidade de mostrar e esconder, encaminhar ou desvirtuar. O que se pretende aqui é apreciar a sombra, e aí sim, depois dela, sua matéria. O uso da técnica em preto e branco juntamente com a manipulação em Photoshop possibilita que estas sejam ainda mais percebidas. Notoriamente, a Ribeira é um espaço conhecido pela riqueza de seu colorido que emoldura sugestivas paisagens, as quais caracterizam e a valorizam. Embora o que aqui se evidenciam sejam sombras, menos cor, mas ainda sim, brilho.

A Cadencia das Sombras

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Trabalho para a disciplina Comunicação, Fotografiae multimedia - FAUP - 2011/12.

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Page 1: A Cadencia das Sombras

COMUNICAÇÃO , FOTOGRAFIA E MULTIMEDIA GRUPO : TEAM G ALUNA : DAIANE SANTOS SILVA VIANA

Na cadência das sombras A sombra pode ser uma forma de pensar a desmaterialização do objeto e seus desdobramentos. É nesta parte, onde há menor intensidade luminosa, que o visível, o iluminado (aquilo que normalmente nos interessa numa fotografia, ou o que o observador, na maioria das vezes, procura) é tocado pelo invisível. Nesta narrativa as tríades fabricam outro território de imagens possíveis para um mesmo espaço. As sombras são o que nos permitem ir ao entorno da imagem, seu antes e depois, que leva o observador a pensar não somente nos eventos registrados. Como se as fotos abrissem portas para a reflexão, surge uma nova perspectiva do mundo que parece tão visto. O formato em trípticos sugere uma cadência, que juntas revelam um percurso que vai de um extremo a outro da Ribeira. O resultado: é como se a sombra dos pequenos seres e objetos tivessem enfim encontrado seu espaço para acontecer, de estar confortável, encaixada, em sintonia. A riqueza das imagens está na sua ambigüidade de mostrar e esconder, encaminhar ou desvirtuar. O que se pretende aqui é apreciar a sombra, e aí sim, depois dela, sua matéria. O uso da técnica em preto e branco juntamente com a manipulação em Photoshop possibilita que estas sejam ainda mais percebidas. Notoriamente, a Ribeira é um espaço conhecido pela riqueza de seu colorido que emoldura sugestivas paisagens, as quais caracterizam e a valorizam. Embora o que aqui se evidenciam sejam sombras, menos cor, mas ainda sim, brilho.

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