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CAMADA DE REDE 1 Prof. Paulo Henrique Sabo CAMADA DE REDE Redes de Computadores

A Camada de Rede

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CAMADA DE REDE

1Prof. Paulo Henrique Sabo

CAMADA DE REDERedes de Computadores

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Está relacionada à transferência de pacotesda origem para o destino, onde o fluxo deinformação leva em conta as peculiaridades

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informação leva em conta as peculiaridadesda subrede de comunicação, tais como aexistência de roteadores, como os roteadoresse interconectam, etc.

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Para que a camada de transporte venha se tornarindependente da topologia e tecnologia da subredede comunicação, a camada de rede deve prover:�Entrega de pacotes: recolher um pacote do host emissor eentregá-lo ao host receptor;

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entregá-lo ao host receptor;�Roteamento: escolha da rota de comunicação por onde ospacotes oriundos da camada de transporte irão trafegar;�Controle de congestionamento: evitar que roteadoresfiquem congestionados de pacotes devido a surtos de tráfego ouroteamento mal conduzido;�Interconexão de redes (Internetworking): possibilitar que hostsem sub-redes heterogêneas possam se comunicar.

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Entrega de Pacotes: Pacote é a unidade de informaçãoque trafega entre os roteadores de uma subrede decomunicação.

Quando um host necessitar transferir um pacote a outronão diretamente conectado, este o entrega a um roteador em

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não diretamente conectado, este o entrega a um roteador emsua subrede de comunicação.

Este roteador decide o próximo roteador do caminho,enviando o pacote a este roteador.

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A camada de rede deve fornecer serviço orientado àconexão ou serviço sem conexão?

����Organização Interna da Camada de Rede:Há basicamente duas diferentes filosofias para a

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Há basicamente duas diferentes filosofias para aorganização da sub-rede, uma utilizando conexões e aoutra trabalhando sem conexão. No contexto daoperação interna da sub-rede, uma conexão costuma serchamada de circuito virtual. Os pacotes independentes daorganização sem conexão são chamados de datagramas.

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����Comparação entre Sub-redes de Circuito Virtual e deDatagrama:

Dentro da sub-rede, existem várias negociações entre circuitosvirtuais e datagramas, como, por exemplo, o espaço de memória do roteadore a largura de banda.

Os circuitos virtuais permitem que os pacotes contenham números

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Os circuitos virtuais permitem que os pacotes contenham númerosde circuito em vez de endereços de destino completos. Se os pacotestenderem a ser muito pequenos, um endereço de destino completo em cadapacote poderá representar um volume significativo de overhead e, portanto,haverá desperdício de largura debanda.

O preço pago pelo uso de circuitos virtuais internamente é o espaçode tabela dentro dos roteadores. Dependendo do custo relativo de circuitosde comunicação em comparação com a memória de roteador, um ou outropode ser mais barato.

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����Comparação entre Sub-redes de Circuito Virtual e deDatagrama:QUESTÃO SUB-REDE DE DATAGRAMA SUB-REDE DE CIRCUITO VIRTUAL

Configuração de circuito Desnecessária Obrigatória

Endereçamento Cada pacote contém os endereços de origem e de destino completos

Cada pacote contém um pequeno número de circuito virtual

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Informações sobre estado

A sub-rede não armazena informações sobre estado

Cada circuito virtual requer espaço em tabelas da sub-rede

Roteamento Cada pacote é roteado independentemente

A rota é escolhida quando o circuito virtual é estabelecido; todos os pacotes seguem essa rota

Efeito de falhas no roteador

Nenhum, com exceção dos pacotes perdidos durante falhas

Todos os circuitos virtuais que tiverem atravessado o roteador que apresentou falha serão encerrados

Controle de congestionamento

Difícil Fácil se forem alocados buffers suficientes com antecedência para cada circuito virtual

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����Comparação entre Sub-redes de Circuito Virtual e deDatagrama:

Outra negociação é a que se dá entre o tempo de estabelecimentode conexão e o tempo de análise de endereço. O uso de circuitos virtuaisrequer uma fase de configuração, o que leva tempo e consome recursos.Entretanto, é fácil descobrir o que fazer com um pacote de dados em umarede de circuitos virtuais: o roteador só usa o número de circuito para

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rede de circuitos virtuais: o roteador só usa o número de circuito paracriar um índice em uma tabela e descobrir onde fica o pacote.

Em uma rede de datagrama, um procedimento mais complicado sefaz necessário para determinar onde fica o pacote.

Os circuitos virtuais têm algumas vantagens em evitar ocongestionamento dentro da sub-rede, pois os recursos podem serantecipadamente reservados, quando a conexão é estabelecida. Quando ospacotes começarem a chegar, a largura de banda e a capacidade deroteador necessárias já estarão lá. Com uma sub-rede de datagrama, é maisdifícil evitar o congestionamento.

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����Algoritmos de Roteamento: A principal função da camadade rede é rotear pacotes da máquina de origem para a máquina de

destino. Na maioria das sub-redes, os pacotes necessitarão de vários

hops para cumprir o trajeto. O algoritmo de roteamento é a parte do

software da camada de rede responsável pela decisão sobre a linha de

saída a ser usada na transmissão do pacote de entrada.

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saída a ser usada na transmissão do pacote de entrada.

Se a sub-rede utilizar datagramas internamente, essa decisãodeverá ser tomada mais uma vez para cada pacote de dados recebido,pois a melhor rota pode ter sido alterada desde a última vez.

Se a sub-rede utilizar circuitos virtuais internamente, asdecisões de roteamento serão tomadas somente quando um novocircuito virtual estiver sendo estabelecido. Daí em diante, os pacotes dedados seguirão a rota previamente estabelecida.

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����Algoritmos de Roteamento: Os algoritmos de roteamentopodem ser agrupados em duas classes principais: adaptativos enão-adaptativos.�NÃO-ADAPTATIVOS: a escolha da rota a ser utilizada para ir de 'Ia J' (para todos os Is e Js) é previamente calculados off-line, sendotransferida para os roteadores quando a rede é inicializada. Por

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transferida para os roteadores quando a rede é inicializada. Porvezes, esse procedimento é chamado de roteamento estático.�ADAPTATIVOS: mudam suas decisões de roteamento pararefletir mudanças na topologia normalmente, no tráfego também. Osalgoritmos adaptativos diferem em termos do local de onde obtêmsuas informações (por exemplo, localmente, de roteadoresadjacentes ou de todos os roteadores), quando alteram suas rotas,e da unidade métrica utilizada para a otimização.

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����Roteamento pelo Caminho mais Curto: cria-se umaidéia de grafo da sub-rede, sendo cada nó do grafo representandoum roteador e cada arco indicando uma linha de comunicação.

�Uma forma de medir o comprimento do caminho é emnúmero de nós.�Uma outra unidade métrica é a distância geográfica em

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�Uma outra unidade métrica é a distância geográfica emquilômetros.

O caminho mais curto é o caminho mais rápido, e nãonecessariamente o caminho com menos arcos ou quilômetros.Os “pesos” dos arcos podem ter várias funções que definem os

fatores métricos do caminho, por exemplo: distância, largura de

banda, tráfego médio, custo da comunicação, comprimento médio

da fila, retardo detectado, etc.

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����Flooding (inundação): gera diversos números depacotes duplicados, na verdade um número infinito, a menosque algumas medidas sejam tomadas para amortecer oprocesso:�A) Ter um contador de hops contido no cabeçalho de cada

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�A) Ter um contador de hops contido no cabeçalho de cadapacote; o contador é decrementado em cada hop, com opacote sendo descartado quando o contador atinge o zero.�B) Controlar quais pacotes foram inundados, para evitarenviá-los uma segunda vez. Uma forma de conseguir isso éfazer o roteador de origem inserir um número de seqüênciaem cada pacote recebido de seus hosts.

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����Roteamento com Vetor de Distância: algoritmodinâmico que opera fazendo com que cada roteadormantenha uma tabela (ou seja, um vetor) que fornece amelhor distância conhecida a cada destino e determina quallinha deve ser utilizada para se chegar lá. Essas tabelas são

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linha deve ser utilizada para se chegar lá. Essas tabelas sãoatualizadas através da troca de informações com os vizinhos.

Trata-se do algoritmo de roteamento ARPANET originalque também foi utilizado na Internet com o nome RIP e emversões anteriores do IPX da DECnet e Novell. Os roteadoresAppleTalk e Cisco utiliz protocolos com vetor de distânciamais aperfeiçoados.

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����Roteamento por Estado de Enlace:substituiu o vetor de distância na ARPANET, devido a algunsproblemas:

A) Como a unidade métrica de retardo era o comprimentode fila, não se levava em conta a largura de banda da linhaquando se escolhiam rotas. Como no início todas as linhas tinham

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quando se escolhiam rotas. Como no início todas as linhas tinham56 Kbps, a largura de banda das linhas não era importante, mas,depois que algumas linha foram atualizadas para 230 Kbps eoutras para 1,544 Mbps, não considerar a largura de banda setornou um problema maior.

B) O algoritmo geralmente levava muito tempo paraconvergir, mesmo quando se recorria a truques como o dohorizonte dividido.

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����Roteamento por Estado de Enlace: pode serestabelecida como cinco partes. Cada roteador deve fazer o seguinte:

1. Descobrir seus vizinhos e aprender seus endereços de rede.

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1. Descobrir seus vizinhos e aprender seus endereços de rede.

2. Medir o retardo ou o custo para cada um de seus vizinhos.

3. Criar um pacote que diga tudo o que acaba de ser aprendido.

4. Enviar esse pacote a todos os outros roteadores.

5. Calcular o caminho mais curto para cada um dos outros

roteadores.

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����Roteamento Hierárquico: À medida que as redesaumentam de tamanho, as tabelas de roteamento do roteador crescemproporcionalmente.

Os roteadores são divididos em “regiões”, com cada roteadorconhecendo todos os detalhes sobre como rotear pacotes para

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conhecendo todos os detalhes sobre como rotear pacotes paradestinos dentro de sua própria região, mas sem conhecer coisa algumasobre a estrutura interna de outras regiões.

No caso de redes muito grandes, uma hierarquia de dois níveistalvez seja insuficiente; provavelmente será necessário agrupar asregiões em clusters, os clusters em zonas, as zonas em grupos etc.,até faltarem nomes para os agregados.

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����Roteamento por Difusão: O envio de um pacote a

todos os destinos simultaneamente é chamado de difusão

(broadcasting) e pode ser feito por várias formas.

A) Flooding - Um problema encontrado usando difusão comflooding, é a geração de muitos pacotes consumindo assim largurade banda em excesso.

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de banda em excesso.B) Multidestino – Cada pacote conterá uma lista de destinos ou ummapa de bits indicando os destinos desejados. Quando um pacotechega a um roteador, este verifica todos os destinos para determinaro conjunto de linhas de saída que será necessária. O roteador gerauma nova cópia do pacote para cada linha de saída a ser utilizada einclui em cada pacote somente os destinos que vão usar a linha.

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����Algoritmos de Controle de Congestionamento:Exemplos de Fatores de Congestionamento:�Se os fluxos de pacotes começarem a chegarrepentinamente em três ou quatro linhas de entrada e todasprecisarem da mesma linha de saída, haverá uma fila.�Se a memória for insuficiente para conter todos eles, os

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�Se a memória for insuficiente para conter todos eles, ospacotes se perderão.�Se as CPUs dos roteadores forem lentas na execução detarefas administrativas (enfileiramento de buffers, atualizaçãode tabelas etc.), poderão surgir filas, mesmo que hajacapacidade de linha suficiente.�Linhas de baixa largura de banda.

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����Algoritmos de Controle de Congestionamento:Princípios Gerais do Controle de Congestionamento:

�Ferramentas LOOP ABERTO: decidir quando aceitar mais tráfego,decidir quando quais pacotes devem ser descartados e quando issodeve ser feito e programar decisões em vários pontos da rede. Tudoisso tem em comum o fato de que as decisões serão tomadas semlevar em conta o estado atual da rede.

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levar em conta o estado atual da rede.�Ferramentas LOOP FECHADO: são baseadas no conceito de umloop de feedback, tendo como funcionalidades:

1. Monitorar o sistema para detectar quando e onde ocorrecongestionamento.2. Enviar essas informações para lugares onde algumaprovidência possa ser tomada.3. Ajustar a operação do sistema para corrigir o problema.

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����Políticas de Prevenção de Congestionamento:Na camada de rede, a escolha entre circuitos virtuais e

datagramas afeta o congestionamento, pois muitos algoritmos decontrole só funcionam com sub-redes de circuito virtual.

Algoritmos de roteamento podem ajudar a evitar o

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Algoritmos de roteamento podem ajudar a evitar ocongestionamento espalhando o tráfego por todas as linhas, ao passoque uma política ruim pode enviar muito tráfego pelas linhas jácongestionadas.

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����Moldagem de Tráfego:A moldagem de tráfego está relacionada à regulagem da taxa média

(e do volume) da transmissão de dados. Quando um circuito virtual éconfigurado, o usuário e a sub-rede (i.e., o cliente e a concessionária decomunicações) concordam com um determinado padrão de tráfego paraesse circuito.

Desde que o cliente cumpra sua parte no negócio e somente envie

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Desde que o cliente cumpra sua parte no negócio e somente enviepacotes que estejam de acordo com o contrato, a concessionária decomunicações promete entregá-los pontualmente. A moldagem de tráfegoreduz o congestionamento e ajuda a concessionária a cumprir suapromessa.

Esses acordos não são muito importantes para transferências dearquivos, mas são de grande importância para os dados em tempo real,como conexões de áudio e vídeo, que também não toleramcongestionamento.

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����Especificações de Fluxo:A moldagem de tráfego é mais efetiva quando o

transmissor, receptor e a sub-rede concordam em relação a ela.Para que o acordo seja feito, é necessário especificar o padrão detráfego de um modo preciso. Um acordo como esse é chamadode especificação de fluxo (flow specification).

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de especificação de fluxo (flow specification).Ele consiste em uma estrutura de dados que descreve

tanto o padrão do tráfego injetado como a qualidade de serviçodesejada pelas aplicações.

Uma especificação de fluxo pode se aplicar aos pacotesenviados através de um circuito virtual ou a uma seqüência dedatagramas enviadas entre uma origem e um destino (ou váriosdestinos).

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����Controle de Congestionamento em Sub-redesde Circuito Virtual:

Uma técnica que é amplamente utilizada para impedir que umcongestionamento que já tenha começado piore é o controle deadmissão (admission control). A idéia é simples: uma vez que o

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admissão (admission control). A idéia é simples: uma vez que ocongestionamento tenha dado alguma indicação de sua existência,nenhum outro circuito virtual será estabelecido até que o problematenha passado. Portanto, todas as tentativas de estabelecer novasconexões de camada de transporte falharão.

Uma estratégia alternativa é permitir novos circuitos virtuais,mas rotear com cuidado todos os novos circuitos virtuais em áreasproblemáticas.

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����Pacote Regulador:utilizado em circuito virtual\datagrama

Tenta impedir/controlar o congestionamento onde o roteadordetecta a linha congestionada e alerta para os demais roteadoresdiminuirem a taxa de transmissão em “X %”

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����Escoamento de Carga:Quando os roteadores estão sendo inundados por pacotes que

não podem manipular, eles simplesmente os jogam fora.Um roteador que está se afogando com pacotes pode simplesmenteselecionar aleatoriamente aqueles que deverão ser descartados, masnormalmente é possível algo melhor que isso. O pacote a serdescartado pode depender das aplicações em execução.

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����Controle de Jitter: Jitter é uma variação estatística doretardo na entrega de dados em uma rede, ou seja, pode serdefinida como a medida de variação do atraso entre os pacotessucessivos de dados.

Para aplicações como a transmissão de áudio/vídeo, não

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Para aplicações como a transmissão de áudio/vídeo, nãoimporta muito se os pacotes levam 20ms ou 30ms para serementregues, contanto que o tempo de trânsito seja constante. Se algunspacotes levarem 20ms outros 30ms, o som ou a imagem terá umaqualidade irregular. Portanto o acordo talvez seja que 99% dos pacotessejam entregues com um retardo na faixa de 24,5 a 25,5ms.Obviamente, o valor médio escolhido deve ser viável. Em outraspalavras, deve ser calculado um volume médio de congestionamento.

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����Controle de Congestionamento por Multicast:Os grupos podem alterar seus membros dinamicamente.

Nessas condições, a estratégia de fazer com que os transmissoresreservem largura de banda com antecedência não funciona muito bem,pois exigiria que cada transmissor rastreasse todas as entradas esaídas de seus receptores, regenerasse a spanning tree a cada

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saídas de seus receptores, regenerasse a spanning tree a cadaalteração.

Uma solução interessante capaz de lidar com esse ambiente éo protocolo RSVP (Zhang etal., 1993). Esse protocolo permite quediversos transmissores transmitam para vários grupos de receptores,possibilita que receptores individuais mudem livremente de canal eotimiza o uso da largura de banda enquanto elimina ocongestionamento.

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����A Camada de Rede na Internet (Internetworking)Na camada de rede, a Internet pode ser vista como um

conjunto de sub-redes ou Sistemas Autônomos conectados entresi. Não existe uma estrutura real, mas diversos backbones

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si. Não existe uma estrutura real, mas diversos backbonesprincipais, construídos a partir de linhas de grande largura debanda roteadores rápidos. Conectadas aos backbones estão asredes regionais (nível médio), e conectadas a essas redesregionais estão as LANs de muitas universidades, empresas eprovedores de serviços Internet.

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����O Protocolo IP

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����O Protocolo IPVersão - Este campo controla a versão do protocolo a que pertence o pacote ;HL (Header Length) – Este campo indica o comprimento do cabeçalho;TOS (Type of Service – Tipo de Serviço) – Informa o tipo de serviço

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TOS (Type of Service – Tipo de Serviço) – Informa o tipo de serviço que o host deseja;Comprimento Total – Comprimento total do pacote ;Identificação – Permite ao host de destino determinar a que datagrama pertence um fragmento recém-chegado;DF (Don’t Fragment – Não Fragmente) – Este bit informa ao gateways para não fragmentar este pacote;

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����O Protocolo IPMF (More Fragments – Mais Fragmentos) – Ele indica que este pacote não é o último de uma seqüência de fragmentos;Offset – Informa a que posição no datagrama atual pertence o

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Offset – Informa a que posição no datagrama atual pertence o fragmento;TTL (Time to Live – Tempo de Vida) – Este campo foi criado para evitar que pacotes trafeguem indefinidamente na rede;Protocolo – Este campo indica a qual, dentre os diversos processos da camada de transporte, pertence o datagrama;

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����O Protocolo IPProtocolo – Este campo indica a qual, dentre os diversos processos da camada de transporte, pertence o datagrama;Checksum (Soma de Verificação) – Esta verificação diz respeito somente ao cabeçalho;

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somente ao cabeçalho;Endereço de Origem e Endereço de Destino – Indicam o numero de rede e de host da origem e do destino;Opções – Utilizado para informações de segurança, roteamento na origem, relatório de erros, depuração, fixação da hora e outros. Também utilizado para implementação compatível de versões subseqüentes.

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����Estrutura de um endereçamento IPUm endereço IP é uma seqüência de 32 bits.Cada endereço é escritoem quatro octetos separadas por pontos. Cada octeto varia entre 0 e255.Com o endereço IP é apresentada a máscara de rede. De mesmocomprimento que o endereço IP. A função da máscara de rede é

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comprimento que o endereço IP. A função da máscara de rede éidentificar a porção que identifica a rede e a porção que identifica ohost.A máscara pode ser escrita de duas formas, em quatro octetos, quevariam de 0 a 255, separados por pontos ou seguida por uma barra(“/”) e um numero decimal que varia entre 1 e 32. O número quesucede a barra indica quantos dos 32 bits da máscara são 1s. Estanotação sempre sucede o endereço (endereço/máscara).

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����Estrutura de um endereçamento IP

Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4

192 168 1 32

1100 0000 1010 1000 0000 0001 0010 0000

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1100 0000 1010 1000 0000 0001 0010 0000

Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4

IP 1100 0000 1010 1000 0000 0001 0010 0000

Mascara 1111 1111 1111 1111 1111 1111 0000 0000

AND 1100 0000 1010 1000 0000 0001 0000 0000

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����Estrutura de um endereçamento IP

Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4

192 168 1 32

1100 0000 1010 1000 0000 0001 0010 0000

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1100 0000 1010 1000 0000 0001 0010 0000

Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4

IP 1100 0000 1010 1000 0000 0001 0010 0000

Mascara 0000 0000 0000 0000 0000 0000 1111 1111

AND 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0010 0000

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����Endereços Reservados

•O endereço de rede possui a parte de host preenchida por zeros. Ele é reservado para identificação da rede e não deve ser atribuída a

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é reservado para identificação da rede e não deve ser atribuída a nenhum dispositivo. Acima, quando nos referenciávamos às rede sempre deixamos a porção do host como zero: 192.168.1.0/24•O endereço de Broadcast possui a porção de host é 255 (todos os bits 1s). Este endereço é utilizado para enviar um pacote para todos os hosts conectados na rede.

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����Hierarquia do endereçamento IP

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����Endereçamento Classfull

Para acomodar redes de diferentes tamanhos e ajudar na classificação

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Para acomodar redes de diferentes tamanhos e ajudar na classificaçãodessas redes, os endereços IP são divididos em grupos chamadosclasses. Isto é conhecido por endereçamento classfull. Essas classesdefinem redes pequenas, médias e grandes.

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����Endereçamento Classfull

•Classe A – Redes maiores, começa sempre com 0, em decimal 0 e 127 16.646.144 hosts, a máscara é 255.0.0.0 ;

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127 16.646.144 hosts, a máscara é 255.0.0.0 ;•Classe B – Redes de porte médio; começa sempre com 10, em decimal 128 a 191, 65.024 hosts, a máscara é 255.255.0.0 ;•Classe C – Redes pequenas; começa sempre com 110, em decimal 192 e 223 , 254 hosts, a máscara é 255.255.255.0;

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����Endereçamento Classfull

O endereço classe D foi criado para permitir multicasting em umendereço IP. Um endereço de multicast é um endereço de redeexclusivo que direciona os pacotes com esse endereço de destino paragrupos predefinidos de endereços IP. Assim, uma única estação pode

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grupos predefinidos de endereços IP. Assim, uma única estação podetransmitir simultaneamente um único fluxo de dados para váriosdestinatários.Os primeiros quatro bits devem ser 1110. Assim, o intervalo de octetosvão de 11100000 a 11101111, ou de 224 a 239 em decimal.Um endereço IP que comece com um valor no intervalo de 224 a 239no primeiro octeto é um endereço classe D. máscara de rede240.0.0.0.

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����Endereçamento Classfull

Também foi definido um endereço classe E. Entretanto, a IETF(Internet Engineering Task Force) reserva esses endereços para

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(Internet Engineering Task Force) reserva esses endereços parautilizações futuras. Dessa forma, nenhum endereço classe E foiliberado para uso na Internet. Os primeiros quatro bits de um endereçoclasse E são sempre definidos como 1s. Assim, o intervalo de valoresno primeiro octeto dos endereços de Classe E vai de 11110000 a11111111, ou de 240 a 255 em decimal.

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A CAMADA DE REDE

����Protocolos de Controle da Internet

ICMP (Internet Control Message Protocol) – Reportador de eventos

Tipo de mensagem Descrição

Destination unreachable Pacote não pode ser entregue

Time exceeded Campo time to live chegou a 0

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Parameter problem Campo de cabeçalho inválido

Source quench Pacote regulador

Redirect Ensinar geografia a um roteador

Echo request Perguntar a uma máquina se ela está ativa

Echo reply Sim, estou ativa

Timestamp request O mesmo que Echo request, mas com timestamp

Timestamp reply O mesmo que Echo reply, mas com o timestamp

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A CAMADA DE REDE

����Protocolos de Controle da Internet

ARP (Address Resolution Protocol) – armazena o par enderçoIP:Endereço MACRARP (Reverse Address Resolution Protocol) - Esse protocolo permiteque uma estação de trabalho recém-inicializada transmita seu

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que uma estação de trabalho recém-inicializada transmita seuendereço Ethernet e diga: “Meu endereço Ethernet de 48 bits é14.04.05.18.01.25. Alguém sabe o meu endereço IP?” O servidorRARP vê essa solicitação, procura o endereço Ethernet em seusarquivos de configuração e envia de volta o endereço IPcorrespondente.

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A CAMADA DE REDE

����Protocolos de Controle da Internet

BOOTP - O BOOTP também fornece informações adicionais para as

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BOOTP - O BOOTP também fornece informações adicionais para asestações de trabalho sem disco, tais como o endereço IP do servidorde arquivos que mantém a imagem da memória, o endereço IP doroteador-padrão e a máscara de sub-rede a ser usada. O BOOTP usamensagens UDP, que são enviadas pelos roteadores.

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A CAMADA DE REDE

����Multicast na Internet

Multicast – IP que representa um grupo de IP’s

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224.0.0.1 Todos os sistemas de uma LAN224.0.0.2 Todos os roteadores de uma LAN224.0.0.5 Todos os roteadores OSPF de uma LAN224.0.0.6 Todos os roteadores OSPF designados em uma LAN

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A CAMADA DE REDE

����IPv6O principal motivo para a implantação do IPv6 na Internet é anecessidade de mais endereços, porque os endereços livres IPv4estão se acabando.Qualidade de serviço. A convergência das redes de telecomunicaçõesfuturas para a camada de rede comum, o IPv6, prevê o aparecimento

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futuras para a camada de rede comum, o IPv6, prevê o aparecimentode novos serviços sobre IP (por exemplo. VoIP, vídeo em tempo real,etc). O IPv6 suporta intrinsecamente classes de serviço diferenciadas,em função das exigências e prioridades do serviço em causa.Mobilidade. A mobilidade está a tornar-se um factor muito importantena sociedade de hoje em dia. O IPv6 suporta a mobilidade dosutilizadores, onde estes poderão ser contactados em qualquer redeatravés do seu endereço IPv6 de origem.

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A CAMADA DE REDE

����Format do Datagrama IPv6

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����Format do Datagrama IPv6Tem menos informação que o cabeçalho do IPv4. Por exemplo, ochecksum será removido do cabeçalho, que nesta versão considera-seque o controle de erros das camadas inferiores é confiável.O campo Traffic Class é usado para assinalar a classe de serviço a que

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O campo Traffic Class é usado para assinalar a classe de serviço a queo pacote pertence, permitindo assim dar diferentes tratamentos apacotes provenientes de aplicações com exigências distintas. Estecampo serve de base para o funcionamento do mecanismo dequalidade de serviço (QoS) na rede.

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A CAMADA DE REDE

����Format do Datagrama IPv6O campo Flow Label é usado com novas aplicações que necessitemde bom desempenho. Permite associar datagramas que fazem parteda comunicação entre duas aplicações. Usados para enviardatagramas ao longo de um caminho pré-definido.O campo Payload Length representa, como o nome indica, o volumede dados em bytes que pacote transporta.

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de dados em bytes que pacote transporta.O campo Next Header aponta para o primeiro header de extensão.Usado para especificar o tipo de informação que está a seguir aocabeçalho corrente.O campo Hop Limit tem o número de hops transmitidos antes dedescartar o datagrama, ou seja, este campo indica o número máximode saltos (passagem por encaminhadores) que o datagrama pode dar,antes de ser descartado, semelhante ao TTL do IPv4.

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