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A Comunicação Escrita
Antes de iniciarmos este módulo
precisamos ter em mente que colocar
palavras no papel não é escrever um texto!
Para que a escrita seja considerada um
texto, é necessário haver significação, isto
é, precisamos trabalhar as palavras,
combiná-las de tal forma que o produto
tenha significação, isto é, seja um texto.
A Comunicação Escrita
Falar é muito mais simples, pois não
há grande preocupação com as regras
gramaticais. Mas, quando escrevemos,
há esse cuidado maior com a
gramática normativa, preocupação
com a clareza e seleção do
vocabulário.
A Comunicação Escrita Para PIMENTA, escrever bem é:
Obedecer às regras gramaticais, evitando
erros de sintaxe, de pontuação, de
ortografia etc;
Procurar a clareza, evitando palavras e
frases obscuras ou de duplo sentido;
Agradar o leitor, empregando expressões
elegantes e fugindo de um estilo muito
seco.
A Comunicação Escrita
Para que a comunicação escrita seja eficaz, é necessário haver:
Clareza e objetividade para que a
mensagem implique uma resposta;
Precisão para que o outro compreenda
o que se está pensando;
Persuasão para obter a colaboração e
resposta esperada.
A Comunicação Escrita É preciso tomar cuidado com:
Interferência física: dificuldade visual, má
grafia das palavras, cansaço, falta de
iluminação etc.;
Interferência cultural: palavras ou frases
complicadas ou ambíguas, diferenças de
nível social;
Interferência psicológica: mensagem que
contenha agressividade, aspereza, antipatia
etc.
A Comunicação Escrita No ato comunicativo, as idéias do
remetente poderão ser conhecidas pelo
destinatário, quando:
O remetente transformar suas idéias em
mensagem, associando-as a signos;
O remetente enviar a mensagem,
constituída de signos ao destinatário;
O destinatário receber os signos, captando
os significantes e entendendo os
significados ou idéias a eles
associados.
A Comunicação Escrita
A partir do momento que o destinatário
entender o significado, estará apto a
produzir uma resposta, isto é, dar o
feedback.
“... a retroação (feedback) é sempre fundamental, pois torna a comunicação um processo de duas vias que se realimenta natural e espontaneamente”.
“... a retroação (feedback) é sempre fundamental, pois torna a comunicação um processo de duas vias que se realimenta natural e espontaneamente”.
Estrutura Interna da Comunicação Escrita
O texto é formado de parágrafos ou
raciocínios progressivos. Normalmente,
introduzimos no início do parágrafo a idéia
central, também chamada de tópico frasal.
Ele, uma vez identificado, ajuda-nos a
separar o que é relevante do que não o é.
Ao redor dessa idéia central, girarão as
idéias secundárias ou complementares.
Estrutura Interna da Comunicação Escrita
Um texto pode ser vazado em diversas formas, consoante a sua funcionalidade. Nunca é demais lembrar que uma redação comporta três partes:
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Estrutura Interna da Comunicação Escrita
Concisão: em oposição a textos
prolixos que subestimam a
compreensão (e a paciência) dos
leitores, tornando-se enfadonhos,
repetitivos e até irritantes. Ser
conciso é escrever pouco e transmitir
muito, com o cuidado de não
prejudicar a clareza, é não “encher
lingüiça”.
Estrutura Interna da Comunicação Escrita
Coerência: responsável pela
construção de sentido que garante a
interpretabilidade do texto, a
harmonia dos fatos ou idéias
transmitidos, evita ruídos ou
contradições que poderiam dificultar
a compreensão da comunicação ou
impossibilitar a proposição.
Estrutura Interna da Comunicação Escrita
Coesão: há coesão em um texto
quando se empregam de modo
adequado conjunções, pronomes
e vocábulos, quando não há
ambigüidades, regências
incorretas etc.
As Funções da Linguagem
Função emotiva ou expressiva: ocorre
quando o emissor é posto em
destaque, centrada na sua emoção e
opinião. É a linguagem presente nos
livros autobiográficos, de memória,
de poesias líricas, de bilhetes e cartas
de amor. Subjetiva, nela prevalecem a
1ª pessoa do singular, interjeições e
exclamações.
As Funções da Linguagem
Função referencial ou denotativa: ocorre
quando o referente é posto em destaque. O
emissor tem como objetivo fornecer
informações, é a linguagem dos noticiários
jornalísticos, dos artigos científicos, Já
que visa traduzir a realidade. Objetiva,
direta e denotativa, nela prevalece a 3ª
pessoa do singular.
As Funções da Linguagem
Função metalingüística: Esta função
se caracteriza quando o código
lingüístico é posto em destaque e
este mesmo código passa aos
receptores algum tipo de reflexão
sobre o mesmo. Exemplos práticos
desta função são os dicionários ou as
aulas de idiomas.
As Funções da Linguagem
Função fática: Neste caso o
destaque é para o canal. A
mensagem ao ser transmitida será
capaz de testar o canal.
As Funções da Linguagem
Função conativa ou apelativa: a
ênfase é no receptor da mensagem. O
objetivo principal é o de convencer ao
receptor. Encontramos neste tipo de
função o uso comum de verbos no
imperativo, bem como em 2ª e 3ª
pessoas, como nos casos dos textos
publicitários que ilustram muito bem
este tipo de função.
As Funções da Linguagem
Função poética: o destaque é para
a própria mensagem e sua
estrutura. Sua forma de ser
organizada. As poesias e todos os
demais textos literários ilustram
esta função.