9
A criança internada na Unidade Intermediária Os cuidados de enfermagem na unidade intermediária devem ser de observação constante. As crianças internadas nessa unidade precisam de cuidados específicos, tais como: • Monitorização; Oximetria digital; Suporte Ventilatório e Suporte Nutricional; Entre outros.

A criança internada na Unidade Intermediária

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A criança internada na Unidade Intermediária. Os cuidados de enfermagem na unidade intermediária devem ser de observação constante. As crianças internadas nessa unidade precisam de cuidados específicos, tais como: Monitorização; Oximetria digital; - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade Intermediária

Os cuidados de enfermagem na unidade

intermediária devem ser de observação constante.

As crianças internadas nessa unidade

precisam de cuidados específicos, tais como: • Monitorização;• Oximetria digital;• Suporte Ventilatório e Suporte Nutricional;• Entre outros.

Page 2: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade Intermediária

Bronquiolite

Síndrome infecciosa que se apresenta por uma inflamação dos

bronquíolos que acomete crianças menores de 2 anos, ocorrendo

principalmente dos 4 aos 6 meses de vida.

No trato respiratório superior manifesta-se por coriza, rinorréia

e obstrução nasal, que progride com manifestações do trato

respiratório inferior como: tosse, dificuldade expiratória, retração

costal, estertores grossos difusos ou roncos e sibilos.

(MELO; PENONI; ZAHREDINNE, 2006)

Page 3: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade Intermediária:

Bronquiolite

(MELO; PENONI; ZAHREDINNE, 2006)

A principal causa da bronquiolite é a infecção por um vírus,

denominado vírus sincicial respiratório.

O vírus sincicial respiratório pode causar infecção em

qualquer idade, mas o seu maior impacto ocorre em crianças menores

de um ano, podendo causar bronquiolite e também pneumonia.

A formação epessa de muco, podendo causar obstrução,

hiperinsuflação, colapso alveolar, hipercapnia (aumento da PaCO2),

hipoxemia e acidose respiratória.

Page 4: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade Intermediária:

Bronquiolite

(KAWAMOTO & Col., 2001)

Os sinais e sintomas iniciais são a febre intermitente, secreção

nasal fluída, tosse, faringite, espirros, roncos, sibilos e estertores.

Com evolução da doença ocorre o aumento da tosse e dos

espirros, taquipnéia, retrações intercostais, cianose, “falta de ar”. Nos

casos mais graves a fequencia respiratória pode chegar a 70 movimentos

respiratórios por minuto ou mais, acompanhados de episódios de apnéia,

apatia, trocas gasosas inadequadas.

O tratamento é feito com o uso de broncolatadores, corticóides,

fisioterapia respiratória e aumento da hidratação para fluidificar as

secreções.

Page 5: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade Intermediária:

Bronquiolite

(MELO; PENONI; ZAHREDINNE, 2006)

Em alguns casos, a criança pode até ser tratada sem internação, desde que o seu quadro clínico esteja estável, com a utilização somente de medidas de sustentação. São elas:

• repouso, •hidratação oral, •aleitamento materno, •banhos mornos • antitérmicos em caso de febre.

A internação está indicada quando:

• há esforço respiratório intenso (dificuldade em respirar)• alteração de consciência, • cianose (extremidades arroxeadas)• baixa-idade (1- 4 meses) •Ou alguma doença grave associada.

Page 6: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade Intermediária:

Pneumonia

(KAWAMOTO & Col., 2001)

É uma patologia causada por vírus, bactéria, micoplasma ou aspiração

de substâncias (leite, corpos estranhos etc), que provocam inflamação

aguda do parênquima pulmonar, dificultando as trocas gasosas.

A pneumonia se classifica de acordo com a sua localização, em lobar

(atinge uma grande parte de um ou mais lobos), intersticial (localizada nas

paredes dos alvéolos, nos tecidos interlobobulares ou nos tecidos

peribrônquicos) e broncopneumonia (inicia-se nos bronquíolos terminais e

estende-se aos lobos adjacentes).

Page 7: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade Intermediária:

Pneumonia

Os sinais e sintomas variam de acordo com a etiologia:

-Pneumonia viral: febre baixa, com tosse leve que envoluem para febre alta, tosse intensa ( com ou sem secreção), roncos e estertores, prostação.

-Pneumonia bacteriana: febre alta, tosse (com ou sem secreção), taquipnéia, roncos, estertores, dor torácica, sinais de angústia respiratória (batimento de asa de nariz, cianose ou palidez, agitação, letargia)

O tratamento recomendado para a pneumonia bacteriana é o uso de antibióticos e da pneumonia viral é o de suporte ( melhora do estado geral e combater os sintomas); para ambos os casos utiliza-se terapia com oxigênio.

(KAWAMOTO & Col., 2001)

Page 8: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade IntermediáriaCondutas de enfermagem

a) Gerais:

- Orientar a família sobre a evolução da paologia, bem como preveni-la sobre os sinais de complicações;

- Orientar a família quanto ao perigo do uso de medicamentos sem prescrição médica, principlamente antibióticos que não sejam necessários;

- Monitorar sinais de desconforto respiratório;

- Colher amostra de secreção de vias áreas para pesquisa de agente etiológico, se prescrito;.

(KAWAMOTO & Col., 2001)

Page 9: A criança internada na Unidade Intermediária

A criança internada na Unidade IntermediáriaCondutas de enfermagem

a) Gerais:

- Fazer aspiração de vias áreas superiores sempre que necessário;

- Administrar oxigênio úmido, conforme prescrição;

- Administrar medicamentos prescritos;

- Efetuar mudança frequente de decúbito,mantendo cabeceira elevada;

- Estimular a alimentação sem forçar;

- Manter hidratação via oral em intervalos regulares;

- Executar procedimentos de enfermagem específicos em casos de complicações.

(KAWAMOTO & Col., 2001)