EXPOSICIÓN

P O E T A S D E L C U E R P O

a danza de la Edad de Plata

D E L 6 D E O C T U B R E D E 2017

A L 1 D E A B R I L D E 2018

E n L A R E S I D E N C I A D E E S T U D I A N T E S

AC/E ACCION CULTURAL ES P A N • L A

CRÉDITOS D E L A EXPOSICIÓN

Proyecto Documentación

Residencia de Estudiantes Alfredo Valverde

O r g a n i z a n Javier Villalón

Acción Cultural Española ( A C / E ) Gráfica

Residencia de Estudiantes Montse l a g o / imanol Bértolo

Audiovisuales C o l a b o r a n

Audiovisuales

Asociación de Amigos de la Residencia Fernando de Giles

de Estudiantes Marta López

Fundación Arte , Ciencia y Diálogo Montaje y gráfica Fundación Francisco Giner de los R Í O S D I M E Museos [Institución Libre de enseñanza]

D I M E Museos

Ministerio de Educación, Cultura y S e g u r o s Deporte X L (correduría Aon) Ministerio de Economía, Industr ia y Helvet ia Seguros Competitividad Seguros Mapfre Gobierno de Aragón

T r a n s p o r t e C o m i s a r i a S i T Idoia Murga Castro

R e g i s t r o Diseño, coordinación técnica y R O A estudio dirección de montaje

E r i k de Giles Restauración

Centre de Documentació y

Coordinación técnica ( A C / E ) Museu T e x t i l , Terrassa

Susana u r r a c a isabel Fernández

Teresa Marqués Tenllado

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Uno de los ámbitos más ricos del pa t r imonio c u l t u r a l de España es s in duda el de l a d a n z a , u n espacio de proyección de su d ivers idad

y u n elemento de identificación d i rec ta con su imag inar i o . No obstante, su n a t u r a l e z a efímera h a di f icultado su conservación y, con el paso del t iempo, muchas de sus mejores contribuciones h a n quedado relegadas a los márgenes de los relatos cu l tura les , a l a espera de investigaciones r igurosas que pud ie ran rescatar las obras o lv idadas o perdidas . Desde Acc ión C u l t u r a l Española ( A C / E ) l levamos años impulsando l a creación en esta m a t e r i a a través de dist intos programas y promoviendo su internacionalización, razón por l a que nos pareció de g r a n interés dedicar u n a exposición a l a d a n z a del p r i m e r tercio del siglo x x en u n proyecto conjunto con l a R e s i d e n c i a de E s t u d i a n t e s .

A u n q u e vamos conociendo las destacadas aportaciones de los ba i lar ines y coreógrafos del siglo pasado, a los que poco a poco se les v a n dedicando a lgunas exposiciones y publicaciones especial izadas — f u n d a m e n t a l m e n t e sobre flamenco—, son aún muchos los aspectos relacionados con otras vert ientes de l a d a n z a en España sobre los que aún h a y mucho que descubrir. E n t r e ellos, por e jemplo, cabe v a l o r a r l a ex i s tenc ia de u n a d a n z a clásica, que compartía espacio con l a superv ivenc ia de o t ra g r a n j o y a de nuestro pat r imonio c u l t u r a l , l a escuela bolera. Así mismo , cabe recordar l a eclosión de las corrientes más modernas , que también l legaron a las carte leras españolas gracias a las aportaciones de a r t i s t a s de dentro y fuera de nuestro país. A su vez , el respeto por el g r a n pat r imonio intangib le a través de l a conservación de las canciones y los bailes populares , y su conv ivenc ia con lo más puntero de nues t ra modern idad y v a n g u a r d i a conv i r t i e ron l a conocida como E d a d de P l a t a de l a c u l t u r a española en uno de los periodos en los que l a d a n z a concentraría más colaboraciones in terd i s c ip l inar ias . P o r todo ello l a per t inenc ia de organizar esta exposición en el contexto de l a Res idenc ia de E s t u d i a n t e s , uno de los pr inc ipales exponentes del

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alcance de ese in tercambio entre las ar tes , l a c ienc ia y el pensamiento , lugar

de encuentro de las corrientes inte lectuales de l a v a n g u a r d i a y centro de

referencia en l a c u l t u r a del periodo.

L a ocasión no puede ser más opor tuna p a r a d i r ig i r l a m i r a d a a l a escena dancística del p r i m e r tercio del siglo x x , cuando estamos celebrando el centenario de las pr imeras giras que los B a l l e t s Russes de Diaglñlev rea l i zaron por España — c o n s e c u t i v a m e n t e en 1916, 1917 y 1 9 1 8 — , así como el estreno del p r i m e r ba l l e t diseñado por Pablo Picasso — P a r a d e ,

estrenado en París en 1 9 1 7 — , que const i tuyen en buena med ida u n revuls ivo p a r a l a dinamización del p a n o r a m a escénico español. G r a c i a s a esta n u e v a colaboración con l a Res idenc ia , l a exposición que presentamos con juntamente busca recuperar, poner en va l o r y d i v u l g a r las aportaciones más destacadas de l a d a n z a de nuestro pasado inmediato .

Fernando Benzo Presidente

ACCIÓN C U L T U R A L ESPAÑOLA, A C / E

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Cuando Federico García l o r c a se sentaba a l p iano del salón de actos de l a r e s i d e n c i a de e s t u d i a n t e s p a r a ofrecer u n r e c i t a l de canciones

populares españolas armonizadas por él, era encarnac ión l ó p e z , la

Argentinita, quien las b a i l a b a y c a n t a b a . Cuando las estudiantes de l a r e s i d e n c i a de Señoritas organizaban representaciones escénicas abiertas a l público, l a d a n z a m o d e r n a protagonizaba en numerosas ocasiones sus programas , con coreografías montadas por las profesoras estadounidenses que l legaban a través del I n s t i t u t o I n t e r n a c i o n a l . Cuando las obras de teatro de l a b a r r a c a se representaban por los pueblos de l a geografía española, los textos l i terar ios del Siglo de Oro se i n t e r c a l a b a n con piezas ba i ladas . Y cuando se construyó el Auditórium de l a Res idenc ia , en su escenario no podían fa l tar , j u n t o a proyectos de obras v a n g u a r d i s t a s , sesiones de d a n z a española como l a que ofrecieron P i l a r l ó p e z y r a f a e l O r t e g a en 1935. V a l g a n estos ejemplos p a r a m o s t r a r c ómo , a lo largo de su h i s t o r i a , l a d a n z a h a formado p a r t e de l a a c t i v i d a d de l a Res idenc ia .

Además , l a r e s i d e n c i a a t ra j o el interés y concentró l a labor de creadores de ámbitos afines, que encontraron en el la u n espacio p a r a co laborar y exper imentar . Así, durante esos años, poetas, músicos, dramaturgos , pintores y escultores v incu lados a l a r e s i d e n c i a generaron sinergias alrededor de l a d a n z a , par t i c ipando j u n t o a ba i lar ines y coreógrafos en proyectos colectivos que, en m u c h a s ocasiones, lograron u n a internacionalización h a s t a entonces n u n c a v i s t a en l a c u l t u r a española. L a fundación de l a Compañía de B a i l e s españoles de encarnac ión l ó p e z , la Argentinita, es uno de los ejemplos más i l u s t r a t i v o s , pues en el la co laboraron as iduamente Federico García l o r c a , i gnac io Sánchez Mejías, M a n u e l F o n t a n a l s , Sant iago Ontañón, e r n e s t o y r o d o l f o Hal f f t e r , F r a n c i s c o S a n t a c r u z , A l b e r t o Sánchez, r a f a e l A l b e r t i o María Teresa León.

e l objetivo de esta exposición es recuperar esas contribuciones y mostrar las

en el marco de l a aún poco conocida h i s t o r i a de l a d a n z a del p r i m e r tercio

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del siglo x x en España, de l a que, además, se ofrece u n a l e c t u r a asociada

a otras artes y a otros ámbitos cu l tura les , en u n a suerte de trenzado entre

las aportaciones dancísticas, las l i t e r a r i a s , las plásticas y las musicales que

ayude a l v i s i t a n t e a s i t u a r en u n p a n o r a m a más ampl io y completo ese ar te

efímero y en consecuencia, i rrepet ib le .

L a perspect iva m u l t i d i s c i p l i n a r con l a que se l a concebido l a exposición es l a que guía l a a c t i v i d a d que l a Res idenc ia desarro l la en l a a c t u a l i d a d , s iempre con l a v o l u n t a d de m o s t r a r las relaciones, parale l i smos y conexiones entre las d is t intas especialidades artísticas y cu l tura les . Coreógrafos como Sol León (del Neder - lands D a n s T h e a t e r ) o pr imeros ba i lar ines como T a m a r a R o j o (del E n g l i s h N a t i o n a l B a l l e t ) y José Carlos Martínez (de l a Ópera de París y a c tua lmente , director de l a Compañía N a c i o n a l de D a n z a ) , por c i ta r algunos nombres , h a n hablado en los últimos años de d a n z a en l a Res idenc ia , relacionándola con l a filosofía, l a l i t e r a t u r a , l a música o el cine. Y l a d a n z a h a estado también presente entre las act iv idades protagonizadas en l a Res idenc ia por sus jóvenes becarios, como l a coreógrafa y b a i l a r i n a E l e n a Córdoba o l a invest igadora y teórica de este a r t e I b i s A l b i z u .

L a labor rea l i zada l a s t a el momento en torno a l a l i s t o r i a de l a d a n z a con el fin de a c t u a l i z a r l a y de m o s t r a r su vinculación con el resto de las artes — a l a que se s u m a a h o r a Poetas del cuerpo. La danza de la Edad de la Plata—, es u n a de las áreas de t raba jo que l a R e s i d e n c i a está desarrol lando p a r a c u m p l i r uno de sus pr inc ipales objetivos: recuperar los años de esplendor c u l t u r a l f ruto del proyecto de modernización que alentó l a Institución L i b r e de Enseñanza y que se extendió por medio de las i n i c i a t i v a s de l a J u n t a p a r a Ampliación de E s t u d i o s e Invest igaciones Científicas. U n impulso in te l e c tua l y creativo que h a sido estudiado y d ivulgado en sus numerosas vert ientes a través de los proyectos exposi t ivos , publicaciones y act iv idades que l a Res idenc ia h a venido l levando a cabo desde su refundación en 1986 y que, desde hace unos años, se h a n mater ia l i zado en u n proyecto p l u r i a n u a l

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conjunto de l a Res idenc ia de E s t u d i a n t e s y l a Fundación F r a n c i s c o G i n e r

de los Ríos (Institución L i b r e de Enseñanza) p a r a l a puesta a l día del legado

de l a E d a d de P l a t a , del que esta exposición f o r m a p a r t e . D e los archivos

de l a Res idenc ia proceden mater ia les inéditos expuestos en esta m u e s t r a y

reproducidos en el catálogo, que también se n u t r e n de las investigaciones,

los estudios y las publicaciones impulsadas por l a Res idenc ia durante los

últimos años.

E s t e proyecto no habría sido posible s in l a colaboración de las numerosas personas e inst i tuc iones cuyos nombres se re lac ionan en el apar tado de agradec imientos . E n su organización h a sido decis iva l a participación de Acc ión C u l t u r a l Española ( A C / E ) , respaldo f u n d a m e n t a l y constante apoyo de las propuestas de l a R e s i d e n c i a , y a cuyo equipo queremos dar las gracias u n a vez más por su g r a n profes ional idad y estrecha colaboración. Nuestro agradec imiento también a l a comisar ia de l a m u e s t r a , I d o i a M u r g a Castro , por su magnífico t raba jo , in tensa dedicación y contagioso entus iasmo, así como a los prestadores públicos y par t i cu lares por su generosidad cediendo sus piezas, muchas de ellas inéditas o poco conocidas.

G r a c i a s a este t raba jo colectivo, podemos ofrecer hoy esta propuesta , que

a r r o j a u n poco más de luz sobre l a h i s t o r i a de nues t ra d a n z a de l a E d a d de

P l a t a . Ojalá sus resultados a n i m e n a otros a cont inuar esta apasionante

t a r e a .

Alicia Gómez-Navarro Directora

R E S I D E N C I A D E E S T U D I A N T E S

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L l e n a r u n p lano muer to y gris con u n arabesco v i v o , clarísimo, estremecido, s in punto muer to ,

que se pueda recordar s in maraña: he aquí l a lengua de l a b a i l a r i n a .

Federico García L o r c a , 1930

Independiente de l a p a l a b r a , efímera e indisociable del cuerpo, l a danza — y a lo decía L o r c a — se expresa a través de su propio lenguaje . L o s poetas

del 27 r e p a r a r o n en aque l la p a r a d o j a de quien persigue l a e tern idad a través de lo t rans i to r i o : «artes mágicas del vue lo» , las denominaría José Bergamín parafraseando a L o p e de Vega, artes «sin h u e l l a o trazo l i t e r a l que señalen su r u t a p a r a repetirse». Y , s in embargo, l a d a n z a s iempre se h a rebelado contra esa cua l idad inherente de lo efímero, t ra tando de t raduc i rse , de escribirse — p u e s a ello remi te l a « coreogra f ía»—, en de f in i t iva , de de jar hue l la . S u p e r v i v i e n t e en signos e imágenes, l a m e m o r i a de aquellos movimientos h a pasado t a n t a s veces desapercibida, escondida entre pliegues y r incones de l a l i t e r a t u r a , l a p i n t u r a o l a música, a l a espera de que u n a labor, que cas i podría cal i f icarse de arqueológica, v o l v i e r a a a c t i v a r aquel las huel las p a r a evocar l a presencia corporal de quienes algún día los b a i l a r o n .

Con el objetivo de v i s i b i l i z a r las aportaciones de coreógrafos e intérpretes de las pr imeras décadas del siglo x x en España, Acc ión C u l t u r a l Española y l a Res idenc ia de E s t u d i a n t e s dedican esta exposición a l a presencia de l a d a n z a en el complejo p a n o r a m a c u l t u r a l de l a E d a d de P l a t a , a l mismo n ive l que l a l i t e r a t u r a , l a música y las artes v i sua les . C o m i s a r i a d a por I d o i a M u r g a Cast ro , profesora de H i s t o r i a del A r t e de l a U n i v e r s i d a d Complutense de M a d r i d , l a m u e s t r a se configura a través de u n a selección de más de tres centenares de piezas . J u n t o con l a documentación a u d i o v i s u a l , gráfica y

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escr i ta , que s irve de apoyo p a r a l a reconstrucción de l a d a n z a de l a E d a d de P l a t a , se presenta u n a selección de obras artísticas que i l u s t r a cada sección de l a exposición. E s t e conjunto i n c l u y e óleos, d ibujos , escu l turas , carteles , diseños de decorados y tra jes de algunos de los a r t i s t a s más destacados de l a modern idad y l a v a n g u a r d i a . Así, entre otras piezas, el relato exposi t ivo engarza lienzos de Zu loaga , Bened i to y R o m e r o de Torres , con esculturas de B e n l l i u r e , Mateo Hernández y Moreno V i l l a , t ra jes diseñados por P i casso , B a c a r i s a s y Néstor, figurines de Miró, Beno is y F o n t a n a l s , carteles de Clavé, Fábregas y G r a u S a l a , y escenografías de Dalí, A l b e r t o Sánchez y José Cabal lero .

E n t r e las inst i tuc iones que h a n colaborado generosamente p a r a l a realización de esta exposición destacan el Museo N a c i o n a l Centro de A r t e R e i n a Sofía, el Museo N a c i o n a l del T e a t r o , el I n s t i t u t del T e a t r e y M u s e u de les A r t s Escéniques, el Museo Soro l la , l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de España, F i l m o t e c a Española, l a Fundación Federico García L o r c a , el Museo M a r i e m m a , el Museo Néstor y l a Fundación Migue l de M o l i n a . A s i m i s m o , u n a g r a n par te de las obras y los documentos expuestos f o r m a n p a r t e de los fondos de l a Res idenc ia de E s t u d i a n t e s , algunos de los cuales es l a p r i m e r a vez que se exh iben en público. C o m p l e t a n l a m u e s t r a obras inéditas o poco conocidas conservadas en diversas colecciones par t i cu lares .

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L A EXPOSICIÓN

La exposición Poetas del cuerpo. La danza de la Edad de Plata está e s t r u c t u r a d a en cuatro grandes ámbitos, que responden a criterios

cronológicos. E l relato se i n i c i a en l a b i sagra de los siglos x i x y x x , p a r a s i tuar a l v i s i t a n t e en el p a n o r a m a c u l t u r a l en el que se i m b r i c a b a n l a d a n z a clásica y académica del t e a t r o r e a l y el l i c e o , así como otro t ipo de vert ientes escénicas, desde las variedades h a s t a el flamenco de los cafés cantantes . L a l legada en 1916 de los b a l l e t s Russes de D i a g h i l e v en l a p r i m e r a de sus giras por España constituiría u n punto de inflexión en l a h i s t o r i a de l a d a n z a , s i rv iendo de modelo colaborat ivo entre ba i lar ines , l i teratos , músicos y p intores . L a circulación de otras compañías e x t r a n j e r a s y las nuevas propuestas ofrecidas por creadores e intelectuales españoles supusieron el revu ls ivo necesario p a r a el inic io de u n a d a n z a n u e v a a mediados de los años ve inte . A u n q u e en 1925 el c ierre del Tea t ro R e a l afectó negat ivamente a l a evolución de l a d a n z a clásica, que hubo de sobrev iv i r en otros escenarios y academias , el estreno en París de l a versión p a r a ba l le t de E l amor bru jo de F a l l a por A n t o n i a Mercé, l a a r g e n t i n a , a v a n z a b a las ampl ias perspect ivas que su f u t u r a compañía abriría h a c i a el final de l a década. A l i g u a l que sus b a l l e t s E s p a g n o l s , los estrenos de V i cente E s c u d e r o , T e r e s i n a B o r o n a t o J o a n Magrinyá lograron grandes éxitos con l a colaboración de poetas, compositores y a r t i s tas v i sua les .

L a m u e s t r a , además, dirige el foco h a c i a l a presencia de l a d a n z a en el contexto del ins t i tuc ion ismo y l a Res idenc ia de E s t u d i a n t e s . L a d a n z a m o d e r n a se incluyó en los programas académicos de sus grupos femenino y mascu l ino , mient ras que l a d a n z a española estuvo presente en act iv idades y proyectos desarrol lados por los círculos de residentes. L a a m i s t a d

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entre Federico García l o r c a y encarnac ión l ó p e z , la Argentinita, l a representación de l a versión de E l amor brujo de l a c o m p a ñ í a de ba i l es españoles o el proyecto f rustrado del estreno de Clavileño, concebido por M a r u j a Mal lo y r o d o l f o Ha l f f t e r , son algunos ejemplos de l a m e m o r i a de aquel las danzas que h a b i t a r o n los espacios de l a R e s i d e n c i a . P o r último, l a sección dedicada a los legados de l a e d a d de P l a t a t ras l a guerra c i v i l hace las veces de cartografía i n a c a b a d a de los caminos que siguieron aquellos protagonistas en el ex i l io y durante el p r i m e r f ranquismo .

Secciones

1 . U n a d a n z a n u e v a

2. L o s años de esplendor

3. L a d a n z a en l a Res idenc ia de E s t u d i a n t e s : de Terpsícore a T e l e t h u s a

4. U n legado t ras l a G u e r r a C i v i l

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E L CATÁLOGO

El catálogo de l a exposición Poetas del cuerpo. La danza de la Edad de P l a t a t iene como objetivo a r r o j a r luz sobre este aspecto aún poco

conocido de n u e s t r a h i s t o r i a c u l t u r a l más reciente y, a su vez , más b r i l l a n t e desde el punto de v i s t a artístico. P a r a ello se presentan los resultados de investigaciones científicas pormenor izadas que buscan ofrecer nuevos datos y lec turas acerca de las obras y sus protagonistas , además de v i s i b i l i z a r aspectos h a s t a el momento menos conocidos e in fravalorados . Así, en el catálogo se reúnen más de u n a docena de estudios de especialistas que at ienden a las diversas disc ipl inas que se desarro l laron con fuerza en aquellos años: d a n z a clásica o académica, d a n z a m o d e r n a y d a n z a española en sus d is t intas formas. A su vez se reproducen obras y mater ia les documentales presentes en l a exposición — m u c h o s de ellos inéditos o poco conocidos—, con el fin de completar u n a monografía que suponga u n a s igni f i cat iva aportación a este ámbito c u l t u r a l , en cuyo conocimiento, s in duda , h a y que cont inuar profundizando.

T r a s u n a cronología, se presenta u n texto de l a comisar ia , I d o i a M u r g a Castro , en el que se a n a l i z a el relato que sustenta l a exposición, a través de los dist intos hilos que se t r e n z a n en l a t r a m a de este complejo p a n o r a m a in terd i s c ip l inar alrededor de l a d a n z a de l a E d a d de P l a t a . A continuación, J u a n M a n u e l B o n e t nos sumerge en el trasfondo l i t erar io y artístico que en laza a los intelectuales y creadores del p r i m e r tercio del siglo x x , quienes se v i e r o n a l tamente atraídos por las posibil idades que ba i lar ines y coreógrafos les b r i n d a r o n sobre el escenario. Poster iormente , diversos especialistas en h i s t o r i a de l a d a n z a , musicología, h i s t o r i a del a r t e , cine y crítica se centran en aspectos más concretos de l a producción dancística

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de este periodo. C o m p l e t a n estos estudios u n a antología de textos históricos y u n

apar tado de semblanzas de los coreógrafos y ba i lar ines más destacados de l a E d a d de

P l a t a .

Índice del catalogo:

Cronología

Poetas del cuerpo. L a d a n z a de l a E d a d de P l a t a . IDÜIA M U R G A C A S T R O

Divagac iones sobre l a d a n z a y el ballet en l a modern idad española. J U A N M A N U E L B O N E T

L u g a r e s comunes de l a d a n z a española en l a E d a d de P l a t a . M I C H E L L E C L A Y T O N

D a n z a académica en l a E d a d de P l a t a . L a o t ra c a r a de l a moneda . A N A I S A B E L E L V I R A E S T E B A N

E l cuerpo de bai le del Tea t ro R e a l . A N A A L B E R D I

« ¡ N o sueltes a K a r s a v i n a , maestro F a l l a , de l a mano ! » . Fusión y t rans ferenc ia en E l sombrero de tres picos. B E A T R I Z MARTÍNEZ D E L F R E S N O

E l mercado escénico en l a E d a d de P l a t a . Cuplé, var iedades y c u l t u r a popular. I N M A C U L A D A MATÍA

L a sangre en l a l l a m a . Sinergias escénicas y arquitectónicas del flamenco, entre v a n g u a r d i a y suba l t e rn idad . A L I C I A N A V A R R O

L a A r g e n t i n a . Españolerías antes de E l amor brujo. P A T R I C I A M O L I N S

L o s músicos del Veintis iete y el ba l le t t ras l a obra de M a n u e l de F a l l a . MARÍA P A L A C I O S

Música, folclore e ins t i tuc ion ismo . L E T I C I A SÁNCHEZ D E ANDRÉS

L o s protagonistas de l a d a n z a española y el cine durante l a E d a d de P l a t a . C R I S T I N A M A R I N E R O

E l crítico necróforo y sus preguntas incómodas. R O G E R S A L A S

Selección de obra expues ta

Antología de textos históricos

Semblanzas . I D O I A M U R G A C A S T R O

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C O M I S A R I A

Idoia M u r g a Castro es D o c t o r a en H i s t o r i a del A r t e por l a U n i v e r s i d a d Complutense de M a d r i d , Mención Doc tor E u r o p e o y P r e m i o

E x t r a o r d i n a r i o de Doctorado . F o r m a d a en el Consejo Super ior de Invest igaciones Científicas, h a real izado estancias de investigación en inst i tuc iones internac ionales : Centre André C h a s t e l ( I N H A , C N R S - P a r i s I V Sorbonne) , T h e C o u r t a u l d I n s t i t u t e of A r t ( L o n d r e s ) , C o l u m b i a U n i v e r s i t y ( N u e v a Y o r k ) , l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l Autónoma de México y l a U n i v e r s i d a d de Buenos A i r e s . I g u a l m e n t e , está t i t u l a d a en D a n z a Clásica por l a R o y a l A c a d e m y of D a n c e y l a I m p e r i a l Soc iety of Teachers of D a n c i n g . Desde 2012 es profesora de h i s t o r i a del ar te en l a U n i v e r s i d a d Complutense de M a d r i d .

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INFORMACIÓN PRÁCTICA

Exposición

Del 6 de octubre de 2017 al 1 de abril de 2018 Residencia de Estudiantes - Pabellón Transatlántico C/ Pinar, 23. 28006 Madrid. Tel.: 91 563 64 11

H o r a r i o

De lunes a sábado de 11 a 20 h. Domingos y festivos de 11 a 15 h.

La exposición permanecerá cerrada los días 24, 25 y 31 de diciembre, y el 1 de enero.

Visitas guiadas para grupos en visitas@residencia.csic.es Más información en www.residencia.csic.es / www.edaddeplata.org

Cómo l l e g a r

Metro: Gregorio Marañón (líneas 7 y 10) y República Argentina (línea 6).

Autobuses: 9, 16, 19 y 51 (calle Serrano); 12 (calle María de Molina); 14, 27 y 45 (paseo de la Castellana).

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Residencia de Estudiantes A C / E A C C I Ú N C U L T U R A L E S P A Ñ O L A

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