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Um trabalho de investigação sobre o papel da economia chinesa na crise mundial.
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A Economia da China A Economia da China no contexto da crise financeira e económica
mundial
Introdução à Economia
Docente: Clementina Santos
Cláudia Sequeira e Fabiana Oliveira
Licenciatura em Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia Faculdade de Letras da Universidade do Porto
1
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Crescimento económico nos últimos anos ................................................................................... 4
China, segunda maior economia do mundo ................................................................................. 7
Políticas comerciais e cambiais da China ...................................................................................... 8
A China e a Crise Económica Mundial ........................................................................................... 9
Conclusão .................................................................................................................................... 12
Bibliografia .................................................................................................................................. 13
Licenciatura em Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia Faculdade de Letras da Universidade do Porto
2
Sem meias palavras, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aproveitou o encerramento do fórum da APEC, no Havai, para endurecer o tom e deixar bem claro que está cansado das políticas comerciais e cambiais da China, que estão a prejudicar as empresas americanas e a contribuir para o desemprego no país. Os EUA e outros países ocidentais acusam a China de manter a sua moeda, o yuan, artificialmente desvalorizada, para promover as exportações. "Já basta. Vamos continuar a ser firmes e exigir que a China opere pelas mesmas regras que todos os outros países. Não queremos que continuem a ter vantagem e aproveitar-se dos EUA", disse Obama numa conferência de imprensa em Honolulu. (...) Num clima de pré-guerra cambial, Obama pressionou a China para que reconheça que agora é uma economia "adulta" e comece a agir com mais responsabilidade em relação às questões cambiais e comerciais que afectam directamente as empresas norte-americanas. A China tem de "entender que seu papel é diferente agora do que era há 20 ou 30 anos, quando, se eles estivessem a violar algumas regras, não teria um impacto significativo", disse Obama, sublinhando: "Agora eles cresceram. Vão precisar de ajudar a gerir o processo de forma responsável".
“Obama endurece críticas à China e exige fim da desvalorização cambial”
(Diário Económico, 15/11/11)
Licenciatura em Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia Faculdade de Letras da Universidade do Porto
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Introdução
A China possui, atualmente, uma das economias que mais cresceu nos últimos anos
e mais cresce no mundo.
Partindo de um artigo (do qual apresentamos acima um excerto), publicado online
no site do jornal português Diário Económico, procuramos apresentar neste
trabalho os vários ângulos de leitura do tema, fundamentando-nos na literatura e
abordando as políticas comerciais e cambiais da China, o seu crescimento
enquanto potência económica e a relevância desse crescimento para a economia
mundial.
Desenvolvido no âmbito de Introdução à Economia, lecionada pela docente
Clementina Santos, este trabalho será um bom contributo para um
aprofundamento dos nossos conhecimentos acerca da economia global, da tão
falada “crise mundial” e do papel desempenhado pela China neste mesmo contexto.
Temos também, como motivação, a certeza de que este trabalho nos vai auxiliar no
desenvolvimento de competências no âmbito da realização de trabalhos
académicos, de uma forma estruturada, rigorosa e o mais correta possível.
Licenciatura em Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia Faculdade de Letras da Universidade do Porto
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Crescimento económico nos últimos anos
“A China tem de entender que o seu papel é diferente agora do que era há 20 ou 30
anos, (...) Agora eles cresceram.”
Os economistas frequentemente caracterizam a ascenção da China como mais um
caso de economia emergente em fase de crescimento, tendo como antecedentes o
Japão e os tigres asiáticos (Coreia do Sul, Singapura, Tawain e Hong Kong). No
entanto, segundo Oded Shenkar, professor da Instituição Fisher College Business
nos EUA, “o caso chinês tem muito mais a ver com a ascenção dos Estados Unidos,
um século atrás, do que com o progresso dos seus antecessores e seguidores nos
dias de hoje”.
Segundo este especialista do sistema de gestão chinês, o que se presencia neste
caso é um crescimento sustentado e radical de uma potência mundial, detentora de
uma incomparável base de recursos, aspirações grandiosas e recursos tecnológicos
e financeiros de uma comunidade expatriada e preparada para todos os tipos de
empreendimentos.
A partir da década de 1980, o mundo tem experimentado uma aceleração do
processo de integração económica, refletida principalmente no desenvolvimento
dos fluxos comerciais e de investimentos. As taxas de crescimento do PIB mundial
têm sido inferiores às taxas de crescimento dos fluxos do comércio de bens e
serviços, assim como os de capitais.
Um dos fatores mais relevantes neste maior intercâmbio entre os países tem sido a
participação ativa da China neste processo. A integração da China na economia
mundial tem ocorrido de forma intensa, afetando a estrutura e a própria evolução
do sistema global de comércio no início do séc XXI. A estratégia de crescimento
“para fora”, adotada pelo país, transformou-o no quarto maior exportador do
mundo atingindo os 438 biliões de dólares americanos em 2003, atrás da
Alemanha, EUA e Japão. Ao mesmo tempo, tornou-se o terceiro maior importador
do mundo, adquirindo dos seus parceiros comerciais o montante de 413 biliões de
dólares, no mesmo ano. Assim, a participação da China no comércio mundial
triplicou desde o início dos anos de 1990.
Os economistas, há já algum tempo, estabeleceram os benefícios advindos da
abertura comercial. Um regime liberal aumenta a produtividade, a renda e o bem-
estar pela melhor atribuição de recursos, decorrente de uma distribuição mais
eficiente dos fatores de produção.
Assim, a adoção, por parte da China, de uma estratégia de desenvolvimento
baseada numa maior integração a nível mundial, fez com que, nos últimos 20 anos,
o seu PIB, crescesse a uma taxa média de 10% ao ano, sendo superior ao
desempenho dos países desenvolvidos.
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5
9,473%
9,040%
9,487%
9,220%
10,328%
2009 2010 2011 2012 2013
Estimativa
Gráfico 1 - Taxa de Crescimento Real da China nos últimos anos
Relativamente aos fatores responsáveis pelo sucesso desta economia, fala-se de
uma coincidência de vários fatores geográficos, históricos, políticos e económicos
que, dificilmente poderia ser replicada noutros países.
Apesar deste crecimento dos últimos anos, estima-se que o ritmo vá abrandar
(como se pode verificar no gráfico abaixo) e que a inflação continue a ser uma
fonte de preocupação para o país no futuro.
Segundo o jornal Negócios, Weijun Yin, vice-presidente e especialista em produtos
da Ásia-Pacífico, acredita, no entanto, que “o goveno chinês tem espaço e
ferramentas para suportar o crescimento económico, se necessário, na sequência
Gráfico 2- Evolução e estimativas para o PIB Chinês entre 2009 e 2013 Fonte: Fundo Monetário Internacional
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de um período de restrições para normalizar o crescimento no crédito bancário, no
investimento em obrigações e mesmo no consumo.”.
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China, segunda maior economia do mundo
“Obama pressionou a China para que reconheça que agora é uma economia adulta”
Em 2010, A China ultrapassou o Japão como a segunda maior economia do mundo,
atrás dos EUA, ao crescer 1,337 triliões de dólares, contra 1,288 triliões do Japão. A
ultrapassagem ao Japão (que ocupava esta posição desde 1968) é, segundo Eswar
Prasad, antigo diretor do departamento chinês no FMI "um marco revelador do
papel cada vez mais dominador na economia global".
A China esteve na liderança da saída da recessão mundial, com a economia a ser 90
vezes maior do que em 1978, quando Deng Xiaoping1 começou a reforma para o
mercado livre.
1 Deng Xiaoping, foi o secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC), sendo, de facto, o líder
político da República Popular da China entre 1978 e 1992. É o criador do chamado socialismo de mercado, regime vigente na China moderna.
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8
Políticas comerciais e cambiais da China - Crítica por parte dos Estados Unidos -
“Os EUA e outros países ocidentais acusam a China de manter a sua moeda, o
yuan, artificialmente desvalorizada, para promover as exportações.”
A peregrinação do Secretário do Tesouro norte-americano, John Snow, à China (em
Setembro de 2003) empenhado em pedir uma valorização do yuan, a moeda
nacional, somente para receber um “não”, atraiu as atenções gerais para o papel
desempenhado pela moeda na desequilibrada balança comercial entre os dois
países. A maioria dos economistas está convicto de que o yuan está cotado abaixo
do seu valor real, embora quase todos discordem acerca de qual seria a margem de
uma eventual mudança e sobre o nível de risco que uma repentina valorização
representaria para a China e para a economia global.
Desde que o dólar americano passou a caír em relação eo euro (principalmente) e
ao iene japonês, a pressão passou a concentrar-se sobre a China, no sentido de a
levar a valorizar a sua moeda a fim de tornar os produtos de exportação mais caros
nos mercados a nível mundial. Ao longo do último ano de 2011 e até agora, as
variações verificadas na moeda indicam que, em mais do que metade das
verificações, o yuan correspondeu a um valor superior a 6,36 dólares.
As partes que pressionam em busca desta valorização, gostariam que a China
optasse por uma das seguintes decisões: deixar o yuan flutuar livremente,
permitindo assim a determinação da taxa de câmbio pelas forças do mercado, ou
estabelecer uma nova e mais alta banda cambial2. No passado, a China rejeitou
pressões semelhantes, considerando-as uma tentativa de intervenção nos seus
assuntos nacionais, e lembrando a todos os interessados como havia concordado
em não desvalorizar a sua moeda, apesar das grandes desvalorizações decretadas
por concorrentes como a Coreia do Sul, Tailândia e Indonésia durante a crise
financeira da Ásia. Embora mostrando alguns sinais relativos à eventualidade de
uma futura valorização, ainda que, modesta, de sua moeda, um défice emergente
no seu intercâmbio comercial geral daria à China mais motivos para se opor a
qualquer mudança nas cotações atuais. São também contrátrios à valorização da
moeda os muitos produtores norte-americanos que importam componentes ou
produtos acabados da China, e que seriam também afetados por semelhante
mudança.
2 Bandas cambiais é um sistema económico, onde se estabelece uma faixa ou banda em que o
câmbio flutua livremente.
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A China e a Crise Económica Mundial
A crise económica mundial, chamada de Grande Recessão, é um desdobramento
da crise financeira internacional precipitada pela falência do banco de
investimento dos EUA, Lehman Brothers, fundado em 1850.
Seguiram-se outras grandes instituições financeiras, em efeito dominó, num
processo conhecido como “crise dos subprimes”3.
A quebra do Lehman Brothers foi seguida, no espaço de poucos dias, pela falência
técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a American
International Group (AIG). O governo norte-americano, que se recusara a oferecer
garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controlo do Lehman
Brothers, alarmado com o efeito no sistema que a falência dessa tradicional e
poderosa instituição financeira - abandonada às "soluções de mercado" - provocou
os mercados financeiros mundiais, e o país resolveu, em vinte e quatro horas,
injetar oitenta e cinco bilhões de dólares de dinheiro público na AIG para salvar as
suas operações.
No entanto, em poucas semanas, a crise norte-americana já atravessava
o Atlântico: a Islândia estatizou o segundo maior banco do país, que passava por
sérias dificuldades e o PIB da Zona Euro sofreu uma queda de 1,5% no quarto
trimestre de 2008, em relação ao trimestre anterior: a maior contração da história
da economia da zona.
A economia chinesa foi abalada pela crise económica internacional de 2008, porém
numa dimensão muito menor do que a observada na economia americana. O
mecanismo de transmissão da crise sobre a economia chinesa ocorreu de forma
indireta, causada pela queda da demanda externa por produtos do país:
exportações caíram de US$ 354,4 biliões no 4º trimestre de 2008 para US$ 245,5
no 1º trimestre de 2009.
Com isso, muitas empresas localizadas nas Zonas Económicas Especiais (ZEE), que
orientam a sua produção para a exportação (intensiva em mão de obra), demitiram
um contingente significativo de empregados.
Mediante o cenário de crise, o governo chinês procurou redirecionar o seu foco de
atuação da contenção da inflação, em alta no primeiro semestre de 2008, para a
manutenção do crescimento económico (reduziu os juros, aumentou o crédito);
lançou um pacote de quatro triliões de RMB (US$ 586 bilhões), dos quais 54,3%
desse valor foram destinados aos investimentos em infraestruturas; e manteve a
política cambial de “anexar” a sua moeda ao dólar (taxa de câmbio Yuan/Dólar),
3 A “crise do subprime” foi uma crise financeira desencadeada a partir da quebra de instituições de crédito dos EUA, que concediam empréstimos hipotecários de alto risco arrastando vários bancos para uma situação de insolvência o que se repercutiu fortemente nas bolsas de valores de todo o mundo.
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que permaneceu praticamente estável no valor de 6,8 entre o 1º trimestre de 2008
e 2º trimestre de 2010.
Os estímulos fiscais, monetários e cambiais recolocaram a economia chinesa na
rota do crescimento, inclusive no auge da crise em 2009 essa economia contribuiu
de forma positiva para o PIB global, que foi negativo. Os dados de 2010 do PIB da
China mostraram um crescimento de 10,3%.
A preocupação atual do governo chinês deixou de ser o restabelecimento
económico. A questão a ser resolvida é a dos efeitos gerados pela forte e rápida
recuperação económica, sobretudo no que diz respeito aos impactos inflacionários
(alimentos, matérias-primas e imóveis). Nesse contexto, o governo tem utilizado,
de forma pragmática e gradual, instrumentos de política económica, tais como 14
elevações contínuas das taxas de juros básica desde outubro de 2010 e da taxa de
compulsório dos bancos (19,5%). Os dados recentes sugerem um “pouso suave” da
economia chinesa. O PIB caiu de 10,3% no 4º trimestre /2010 para 9,6% no 2º
trimestre de 2011.
No entanto, ainda com estas dificuldades, a China vê-se, ao longo desta crise, como
um possível resgate dos diversos países mais afectados.
Em 2008, o governo chinês deu os primeiros sinais de querer ter uma participação
maior na solução da crise mundial, tendo uma postura mais ativa na reformulação
do sistema financeiro mundial. Nesta altura, o primeiro-ministro chinês, Wen
Jiabao, durante um fórum que reuniu líderes da Ásia e Europa em Pequim, afirmou
que países emergentes deviam desempenhar um papel maior na supervisão de
organizações financeiras internacionais como o FMI e o Banco Mundial.
Relembra-se que este interesse em resgatar o mundo da crise nunca foi cego dado que,
por exemplo, junto com o Japão, a China é um dos principais credores da dívida externa
dos EUA, possuindo títulos do tesouro americano estimados em cerca de meio trilião de
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dólares, “tesouro” estes que não recuperaria caso os EUA “naufragassem na maré da
recessão.”. Uma outra preocupação é a dos consumidores na Europa e EUA pararem de
gastar e consumir face uma recessão global.
A China investe, portanto, as suas reservas à procura de liquidez, segurança e um
satisfatório retorno.
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Conclusão
Depois da Primeira Guerra Mundial, as nações europeias foram afetadas por
dívidas, e a Alemanha por compensações de guerra. O único país, nessa altura,
capaz de fornecer crédito era os Estados Unidos. Para os EUA, fornecer o dinheiro
de que a Europa precisava desesperadamente, foi o passaporte para a
“maquinação” do poder.
Na crise actual é a China que tem essa oportunidade de se tornar uma “parte
interessada responsável”.
A crise europeia logo se transformará numa crise global, possivelmente uma
segunda recessão global. E uma segunda recessão seria um cenário insustentável,
dado que os governos não têm mais nenhuma ferramenta monetária ou fiscal.
A China perderia muito num cenário assim. Os seus consumidores na Europa e nos
EUA parariam de gastar e o meio trilião de dólares que detêm em títulos do
tesouro e norte-americano ficar irrecuperável.
No entanto, a sua maior participação no FMI teria de ser algum modo compensada,
e o país consegue ver essa compensação no facto de se tornar um grande credor
num mundo afundado em dívidas.
Assim, o fantástico crescimento económico do país nos últimos anos tornou-se
uma indispensável arma de guerra contra a crise económica mundial.
Licenciatura em Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia Faculdade de Letras da Universidade do Porto
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Bibliografia
Gipouloux, F. (2007), A China do Séc.XXI – Uma nova superpotência, Lisboa:
Instituto Piaget.
Nordhaus, S. (1999), Economia, Amadora: McGraw – Hill de Portugal.
Robert, F. (2003), Princípios de Economia, Lisboa: McGraw – Hill de Portugal.
Shenkar, O. (2005), O Século da China, São Paulo: Bookman.
Godinho, R. (2012,01,16),Arrume a sua carteira e reduza a exposição à China.
Negócios, nº. 2170.
Silva, B. (2011,11,15), Obama endurece críticas à China e exige fim da
desvalorização cambial, Obtido em: http://economico.sapo.pt/noticias/obama-
endurece-criticas-a-china-e-exige-fim-da-desvalorizacao-cambial_131307.html
China é a segunda maior economia do mundo, (2010,08,16), obtido em:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1642274
China supera Japão como segunda maior economia do mundo, (2011,02,14), obtido
em: http://noticias.r7.com/economia/noticias/china-supera-japao-como-
segunda-maior-economia-do-mundo-20110214.html
China to the rescue?, (2011,10,29), obtido em:
http://www.economist.com/blogs/freeexchange/2011/10/euro-zone-crisis-4
Chritszt, M. & Whisler, E., obtido em:
http://www.frbatlanta./pubs/econsouth/05q2portugues_o_crescimento_economi
co_da_china.cfm
Zakaria, F. (2011,09,16), A China pode ajudar a Europa a sair da crise, obtido em:
http://revistaepoca.globo.com/Mundo/noticia/2011/09/china-pode-ajudar-
europa-sair-da-crise.html