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Flávio Paulino de Andrade e Silva Leonardo da Costa Godinho Fernanda Isabella de Mattos Freire Arruda Godinho
22/03/2016
A Experiência da MRV na Implantação da NBR 15575
RESULTADOS ADEQUAÇÃO DE PROCESSOS
NORMA DE DESEMPENHO
GRUPO MINAS GERAIS
MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S/A
RESULTADOS ADEQUAÇÃO DE PROCESSOS
NORMA DE DESEMPENHO
GRUPO MINAS GERAIS
REALIZAÇÃO
Flávio Paulino de Andrade e Silva Leonardo da Costa Godinho Fernanda Isabella de Mattos Freire Arruda Godinho
22/03/2016
A Experiência da MRV na Implantação da NBR 15575
• Empresa de capital aberto: Fundada em 1979 e IPO em 2007;
• Incorpora, comercializa e constrói - Imóveis residenciais;
• Foco no faixa 02 e 03 do Minha Casa Minha Vida;
• Abrangência nacional: 141 cidades em 19 estados e DF;
• Constrói 40.000 aptos por ano;
• 200.000 unidades no prazo de manutenção;
• 24.000 funcionários, 300 engenheiros;
• 1 a cada 250 brasileiros moram em um apartamento MRV;
• Sistemas construtivos principais:
• Alvenaria estrutural
• Parede de concreto.
A MRV
Norma de Desempenho
• Vigência – projetos protocolados a partir de 19/07/13.
• Avalia desempenho final dos sistemas da edificação.
• Níveis diferenciados de exigência.
• Foco no usuário final.
• Inovadora - quebra o paradigma das normas prescritivas.
• Estabelece critérios de comprovação de atendimento dos requisitos.
• Tira o mercado da zona de conforto.
• Não tem receita de bolo (diferentes formas de atender a norma).
• Fomenta desenvolvimento de pesquisa (projetistas, construtoras e fornecedores).
• Exige uma visão muito mais multidisciplinar dos projetistas e profissionais.
• Melhoria do produto e do processo produtivo.
• Elimina os curiosos – indústria – controle de qualidade.
• Reunião de todas as normas (233).
• Conceito de Vida Útil.
• Definição de responsabilidades: Projetista / Incorporador / Construtor / Fornecedor / Usuário.
• Responsabilidade do Projetista:
“Cabe ao projetista o papel de especificar os materiais, produtos e processos que atendam ao desempenho mínimo nesta parte da ABNT NBR 15575 com base nas normas prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes dos produtos a serem empregados em projeto.”
“Os projetistas devem estabelecer a vida útil de projeto (VUP) de cada sistema que compõe esta parte...”
• Principais mudanças para projetistas:
– Mudança do escopo do projeto.
– Caracterização da condições do entorno e de exposição.
– Caracterização das condições de uso.
– Especificação por desempenho.
– Especificação da vida útil de projeto.
– Avaliação e mitigação dos riscos aos usuários.
– Visão multidisciplinar.
– Responsabilidade.
– Conhecimento amplo de todas as normas.
Mudança para os Projetistas
Adaptação à Norma
Decisão de internalizar o estudo - Pesquisa e Desenvolvimento.
• Dificuldades encontradas:
• Atender a norma sem inviabilizar o produto.
• Aspecto multidisciplinar.
• Disciplinas novas.
• Exigência por desempenho.
• Desconhecimento e despreparo da maioria dos projetistas.
• A maioria dos fornecedores desconhecia seus próprios produtos.
• Não existia empresas de consultoria global.
Adaptação à Norma
1ª Etapa - Estudo da norma
2ª Etapa - Diagnóstico inicial
3ª Etapa - Estudo das soluções e adequação do produto
4ª Etapa – Adequação do processo
Adaptação à Norma
Primeira Etapa - Estudo da norma
• Formação de um grupo de trabalho interno multidisciplinar – dividir responsabilidade.
• Contratação de consultorias. Várias por tema.
• Workshops com fornecedores e projetistas.
• Discussões no comitê técnico da ABRAINC.
• Participação de seminários e palestras (acontece até hoje).
Adaptação à Norma
Segunda Etapa – Diagnóstico inicial
• Caracterização dos sistemas construtivos e materiais utilizados.
• Mais de 100 ensaios próprios e 50 ensaios de fornecedores.
• Compartilhamento dos resultados com ABRAINC.
Versão 01: 01/03/2015
CADERNO DE CARARACTERIZAÇÃO DE DESEMPENHO
Alvenaria estrutural e laje pré-moldada
Terceira Etapa – Estudo das Soluções e adequações do produto
• Novos materiais e detalhes construtivos.
• Mais de 200 ensaios próprios e 50 de fornecedores.
• Protótipos em obra para validar diferentes soluções
e diferentes sistemas.
• Análise técnica e de viabilidade financeira de
cada opção.
• Cadernos técnicos de caracterização de cada
sistema construtivo e suas variações com as
respectivas comprovações de desempenho.
• Semelhante SINAT.
Adaptação à Norma
Quarta Etapa – Estudo e adequações do processo. – em andamento
• Prospecção de terrenos e estudo de viabilidade.
• Incorporação.
• Check list de desempenho.
• Projetos executivos.
• Suprimentos
• Assistência técnica / Sistema da qualidade
• Adequação no escopo e processo de projeto.
• ATENÇÃO: Melhoria contínua!
Adaptação à Norma
Adaptação à norma - Prospecção de Terrenos
• Estudo de Viabilidade: Aumento do Custo.
• Check List de Compra:
• Estudo dos Solo.
• Estudos Ambientais.
• Identificação dos Riscos:
– Pedreiras, Contaminação do Solo, Fábricas, Rodovias, etc.
Adaptação à norma - Incorporação
• Desempenho Acústico: Laudo de Ruídos.
• Manual da Pró-acústica (Classe I, II, III).
Adaptação à norma - Incorporação
Desempenho Térmico:
• Região Bioclimática.
• Padronização Tipologias.
• Simulações de Desempenho.
• Cores de Fachadas e Telhas.
Adaptação à norma - Incorporação
Projeto de Arquitetura:
• Mudança do contrato.
• Riscos inerentes ao uso ao qual a edificação foi projetada são pensados/tratados.
• Uso das Normas Brasileiras e Internacionais citadas na Norma de Desempenho.
• Conforto antropodinâmico.
• Adequação do manual de projeto.
Imagem: NBR 9050/2015
Adaptação à norma – Check list de desempenho
• Check List de Desempenho para Produção
• Especificação Executiva customizada para atender as condições específicas de cada obra.
Adaptação à norma - Projetos Executivos
• Mudança do contrato.
• Adequação dos manuais de projeto.
• Memoriais Descritivos de Projetos:
• Especificações dos sistemas e materiais por desempenho.
• Descrever condições de uso e operações de cada ambiente.
• População considerada – dimensionamento reservatórios, cálculo de elevadores, rotas de fuga, etc.
• Citar normas e versões utilizadas.
Adaptação à norma - Suprimentos
• Fornecedores.
• Caracterização dos materiais.
• Definição da vida útil do
produto. Fornecedor
• Ficha de especificação
de materiais.
Adaptação à norma - Assitência Técnica / Qualidade
• Manual do proprietário:
• Matriz com vida útil.
• Garantia.
• Condições de uso.
• Manutenções preventivas.
• Sistema de qualidade:
• Ajustes de PES.
• Treinamento.
• FVS.
• Arquivo técnico completo e duradouro (vida útil de projeto).
Adequação de Escopo e Processo de Projeto
Processo anterior a norma.
• Projetos são terceirizados.
• Manuais de projetos.
• Terceirizados fidelizados – participação nos manuais.
• Coordenação de projetos centralizada e ativa.
• Especificação por cor e tamanho.
Estudo de viabilidade
Compra do terreno
Diretrizes de concessionárias e
licenciamentos
Análise pré-projeto arquitetônico
Projeto legal
1
1
Memorial descritivo
Projetos Complementares
Análise e Compatibilização de Projetos
Projeto Executivo
OBRA
Multidisciplinar Engenharia Simultânea
Foco acabamento Marcas
Padronização Compatibilização Dimensionamento
Macro Fluxo de Projeto – Antes da NBR 15575/2013
B
Macro Fluxo de Projeto – Após a NBR 15575/2013
Estudo de viabilidade
Compra do terreno
Diretrizes de concessionárias e licenciamentos
Análise pré-projeto arquitetônico
Projeto legal
1
1
Memorial descritivo
Projetos Complementares
Análise e Compatibilização de Projetos
Projeto Executivo
OBRA
Caracterização do Entorno A
Análise de Risco
(usuário/empreendimento) B
Memorial Descritivo de Projeto E
Especificação por DESEMPENHO C
Vida Útil de Projeto (VUP) D
Ficha de Especificação de Material G
Manual do Proprietário F
A
B
B
C
C D
E
F
F
G
F
G
C
D E
O mercado se adapta
• Manuais da CBIC.
• Manuais de outras organizaçoes:
– ASBEA
– Pró-acústica
– ABRASIP
• Consultorias globais.
• Programas de capacitação.
• Fornecedores: caracterização completa dos produtos.
• Catálogo de desempenho do Ministério das Cidades.
• Novos laboratórios acreditados.
• Selo de desempenho acústico das janelas.
• Mapeamento acústico urbano feito pela prefeitura de Fortaleza.
• Surgimento de novos produtos.
• Melhoria de produtos existentes.